carta programa
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COLETIVO “VAMOS PRECISAR DE TODO MUNDO”
CARTA PROGRAMA
1. APRESENTAÇÃO
“Vamos precisar de todo mundo,
um mais um é sempre mais que dois”
Beto Guedes
O Coletivo “Vamos Precisar de Tudo Mundo” surgiu de um amplo movimento de
estudantes da FDV que acreditam que o Centro Acadêmico Milton Murad deve ter
um papel contínuo na vida dos discentes da Faculdade de Direito de Vitória.
Historicamente, o CA tem tido um papel secundário e muitas vezes inexistente no
relacionamento entre alunos e no relacionamento desses com a Faculdade. Muitos
dos discentes não sabem nem mesma da existência o da finalidade dele. No
entanto, diferentes são as formas de enxergar o papel dessa importante entidade
estudantil, essencialmente plural e representativa.
O Centro Acadêmico (C.A.) deve ser um espaço aberto ao debate, devendo efetivar
a maior participação dos alunos na gestão dos problemas que surgem durante a
formação educacional. Aqui, o estudante não pode ser um mero espectador, mas
sujeito ativo nas discussões políticas.
O C.A. é responsável por fomentar a construção de uma sociedade formada por
estudantes engajados, a partir da criação de um canal de comunicação primordial
capaz de articular as pautas, concretizar os projetos e ensejar a opinião dos alunos
junto aos demais professores, à instituição e à sociedade civil. Assim, a atuação do
C.A. não deve se limitar apenas a esfera acadêmica, mas deve ser verdadeiro
instrumento de transformação social.
São grandes e complexos os problemas a serem enfrentados por um Centro
Acadêmico. Os imperativos de mudança constatados no universo educacional, sem
dúvida, se estendem ao tradicional modelo de uma faculdade de direito. A começar
pelo ensino, hoje as instituições vivem uma realidade muito diversa da que a cercou,
os centros de ensino se tornaram mais numerosos, competentes e eficientes,
exigindo da faculdade uma capacidade de transformação e inovação.
De igual modo, não se pode esquecer a necessidade de planejamento das
mudanças. Muitas dificuldades que costumamos enfrentar no ambiente acadêmico
poderiam ser contornadas por meio de um programa mais claro, amplo e
democrático.
É grande o desafio de dinamizar a tomada de decisão, mas com certeza esse
desafio é diretamente proporcional aos futuros ganhos em qualidade, organização e
democracia. Por isso, é fundamental a (re)construção de um Centro Acadêmico com
um plano denso e completo.
Só é possível realizar esse projeto quando mais pessoas tiverem acesso ao que
está acontecendo, se o modo de operacionalizar o que quer seja for compartilhado
democraticamente e se o que se planeja for posto constantemente em discussão.
Daí a importância do diálogo permanente com a comunidade acadêmica e o
aperfeiçoamento dos métodos de comunicação.
Planejar mudança é um trabalho conjunto, esforço mútuo e custoso. Caminho difícil,
cheio de altos e baixos, que às vezes não estamos acostumados a trilhar. Mas fazê-
la de fato acontecer, ter um resultado final, é um mérito de todos.
Neste mês de outubro, coincidentemente em que a Constituição de 1988 completa
25 anos, se descortina um novo horizonte, pois é neste momento de transição que
pode-se olhar o passado, aproveitar o que se fez de bom e aperfeiçoar o que não
alcançou os mesmos êxitos. É hora de aflorar os entusiasmos, alavancar as
esperanças e de se deixar guiar pelo melhor. É a hora de renovar, reerguer e tocar
para frente o que nós temos de mais relevante: o nosso futuro.
Para isso, Vamos Precisar de Todo Mundo!
Coletivo “Vamos Precisar de Todo Mundo”
05 de outubro de 2013
2. PROPOSTA DE GESTÃO E EIXOS DE TRABALHO
Com base nos princípios de participação ampla, de transparência e de autonomia, o
Coletivo “Vamos Precisar de Todo Mundo” se propõe a fazer uma gestão plural e
integrativa. Para isso, trabalha com o conceito de SINERGIA.
Sinergia é uma forma de concepção de trabalho na qual as forças produtivas
individuais são interdependentes e, apesar de fazerem trabalhados diferenciados,
atuam sob um mesmo objetivo.
Nesse sentido, ilustra-se: “Sinergia é um trabalho ou esforço para realizar uma
determinada tarefa muito complexa, e poder atingir seu êxito no final. Sinergia é o
momento em que o todo é maior que a soma das partes”1.
Nesse sentido, é algo complexo para qualquer realidade atingir todos os setores em
que é preciso atuar. Dessa forma, acredita-se que a gestão de um órgão que se
preste a representar os alunos da Faculdade de Direito de Vitória precisa garantir
uma atuação multidimensionada e envolvente.
Para tanto, escolheu-se como mais adequado o modelo de gestão em eixos de
trabalho, que apesar de terem funções diferentes funcionam com relacionamento e
diálogo contínuos e possuem a finalidade de permitir uma gestão coerente com os
princípios fundantes do Coletivo.
2.1 EIXO ORGANIZACIONAL
O Centro Acadêmico Milton Murad reza, em seu regimento, a existência de dois
órgãos de deliberação. A Assembleia Geral dos Estudantes de Direito e a Diretoria
Executiva.
A Assembleia Geral dos Estudantes de Direito pode ser convocada por abaixo-
assinado de 2% dos alunos do Curso de Direito ou pela Diretoria Executiva. Esse
1 Disponível em: O que é sinergia?. In.: http://www.significados.com.br/sinergia/. Acessado em: 8
out. 2013
órgão tem máxima autoridade no Centro Acadêmico e tem suas atribuições
instauradas pelo art. 8º do Estatuto.
Enquanto isso, a Diretoria Executiva é um órgão pragmático, eleito para mandatos
de 2 anos e composto por 7 membros efetivos. Esses membros tem direitos iguais,
diferenciando-se pelas funções. Suas competências estão elencadas no art. 12 do
Estatuto do CA e os artigos seguintes informam as funções de cada um dos
membros.
Isto posto, acreditamos que há uma necessidade de aumentar os órgão de
participação permanente. Por isso, propomos acrescentar ao modelo de organização
do Centro Acadêmico, além da Diretoria Executiva, o Conselho Estudantil e as
Comissões Temporárias.
2.1.1 Diretoria Executiva
É órgão permanente de deliberação das ações do CA e o representa juridicamente.
Tem suas ações submetidas as conformidades vinculadas pela Carta Programa do
Coletivo e com os mandamentos da Assembleia Geral. Possui como atribuições:
● Alterar o modelo de gestão do Centro Acadêmico convocando, na forma do
Estatuto, a Assembleia Geral.
● Decidir sobre ações que envolvam o interesse geral do Centro Acadêmico;
● Decidir sobre alocação de recursos financeiros;
● Nomear, conforme indicação do Conselho Estudantil formado pelos líderes de
turma os membros da Diretoria Executiva em caso de vaga em cargos.
● Resolver sobre lacunas na Carta Programa.
2.1.1 Conselho Estudantil
Uma das principais críticas que se pode fazer as gestões do Centro Acadêmico da
Faculdade de Direito de Vitória é a postura de isolamento da Diretoria Executiva
para com demais alunos da Instituição.
Por isso, propõe-se a formação de um Conselho Estudantil que atue diretamente
com a Diretoria Executiva. Ele será formado por todos os líderes de turma do Curso
de Direito e terá como atribuições:
● Apreciar sobre as ações da Diretoria Executiva;
● Julgamento das representações contra membros da Diretoria Executiva;
● Criação de comissões temporárias, resguardadas as orientações financeiras
do Tesoureiro;
● Indicação de lista tríplice para ocupar cargo vago na Diretoria Executiva;
● Convocar a Comissão Eleitoral, que coordena o processo de eleição da
Diretoria Executiva, a fim de dar mais lisura e transparência.
2.1.3 Comissões temporárias
Além dos Eixos de trabalho, que são Comissões permanentes para atuação do
Centro Acadêmico, as demandas do corpo discente podem exigir a formação de
comissões temporárias.
Serão formadas a partir da iniciativa da Diretoria Executiva ou do Conselho
Estudantil e terão um coordenador nomeado pela Diretoria Executiva.
Fica resguardada como medida de implementação da carta programa a pré
aprovação e formação imediata de uma Comissão Temporária para Alteração do
Estatuto do Centro Acadêmico, para adequá-lo a esta carta programa.
2.1.4 Fim da Reeleição
Acreditamos que as instituições permanecem, mas as pessoas passam. Há
necessidade de por fim a possibilidade de reeleição para o C.A. Se o estudante
ocupar uma vaga no Centro Acadêmico ele não poderá concorrer a reeleição. Assim
garantimos a democracia e a renovação na nossa entidade.
2.2 EIXO FINANCEIRO
O eixo financeiro visa cuidar e gerenciar as finanças do centro acadêmico. Para
tanto, tem como principal princípio a transparência e a probidade com o dinheiro do
Centro Acadêmico.
Afim de garantir a efetiva implementação dos princípios do Coletivo, propõe (i) a
prestação de contas periódica e online, (ii) o controle externo por meio do Conselho
Fiscal e, como o C.A. não possui renda própria, (iii) a implementação de meios de
aquisição de recursos financeiros.
2.2.1 Prestação de contas periódica e online
Com base no princípio da transparência, propõe-se como primeira proposta para a
gestão do dinheiro coletivo que todas as receitas, gastos e balancetes da conta do
Centro Acadêmico estejam disponíveis de forma online na internet a todos os alunos
sem restrição de acesso.
2.2.2 Controle externo por meio do Conselho Fiscal
Para garantir definitivamente o total acompanhamento das questões financeiras do
C.A, propomos de forma inovadora, a formação de um Conselho Fiscal formado por
quatro membros do Conselho Estudantil, dois membros do corpo docente e um
membro do corpo administrativo da Faculdade de Direito de Vitória. Esse órgão visa
fiscalizar o bom trato do dinheiro coletivo e teria poderes para representar contra
atos que agridam o patrimônio do Centro Acadêmico.
2.2.3 Implementação de meios de aquisição de recursos financeiros
A aquisição de recursos é um elemento fundamental para a resguardar a autonomia
do Centro Acadêmico. Por isso, além da aquisição de recursos por meio dos
eventos, entende-se ser possível encontrar fontes de recurso contínuas para o CA.
São propostas:
2.2.3.1 FDV Law School
Pratica muito utilizada por várias instituições no mundo, propõe-se a produção de
peças de roupa (casaco, camisas etc.) pelo C.A. o que pode ser uma forma viável
para se conseguir recursos.
Além disso, é possível que essa ideia se expanda para a produção de agendas,
cadernos, canecas e outros utensílios de interesse dos alunos.
2.2.3.2 Repasse de Recursos Institucionais
O Coletivo acredita que a partir de um gradual relacionamento e fortalecimento dos
laços entre Centro Acadêmico e Faculdade, pode-se pensar na restauração da
confiança entre os dois órgãos e implementar um repasse de uma fração da
arrecadação da Instituição ao Centro Acadêmico, caso seja da plena vontade de
todos os estudantes.
Fica nítido que é uma proposta para efetivação a longo prazo e que deve ocorrer
com a comprovação da efetividade dos instrumentos de fiscalização e
monitoramento do bom uso do dinheiro coletivo, representados primordialmente pelo
Conselho Fiscal e pela prestação de contas online.
2.3 EIXO DE EVENTOS
O eixo de eventos tem como principal objetivo o fortalecimento das relações entre os
alunos da Faculdade de Direito de Vitória, assim como alunos de outras instituições.
Esse eixo se divide em 2 sub eixos, o eixo de eventos acadêmicos e o eixo de
eventos de entretenimento.
2.3.1 Eventos Acadêmicos
Seminários, simpósios e congressos (etc) são elementos indispensáveis para uma
formação completa do discente da FDV. Dessa maneira, pensamos que o C.A. pode
e deve fomentar o máximo de eventos possíveis, além de participar e apoiar os
eventos organizados pela Instituição.
2.3.1.1 Semana Jurídica FDV-UFES
A Semana Jurídica FDV-UFES visa estreitar o relacionamento entre as duas
instituições assim como permitir um intercâmbio de ideias a fim de iniciar um diálogo
acadêmico.
A proposta surgiu do interesse comum dos centros acadêmicos dos duas
instituições.
2.3.1.2 Participação na aula inaugural
Entendemos que a Aula Inaugural é o primeiro contato dos calouros com a
Instituição. Assim, o C.A. deve participar da organização da aula inaugural, sempre
atento às demandas e às sugestões dos alunos, para que essa aula, além de
recepcionar os calouros, seja atrativa aos alunos dos demais períodos.
2.3.2 Eventos de entretenimento
É inadmissível que uma Faculdade como a FDV não tenha uma calourada realizada
pelos estudantes. Acreditamos que eventos como esse possibilitam uma maior
relação entre os alunos. Nossa ideia é criar um calendário de eventos realizado
pelos estudantes, pois o modelo como esses eventos são realizados hoje
transformam o alunos da FDV em um mero convidado do evento.
2.3.2.1 Calourada própria
Atualmente, a Faculdade de Direito de Vitória tem uma relação com uma empresa
privada para a produção de eventos, dentre os quais estão o Bebo Direito, que é
vendido como a calourada dos alunos da FDV.
No entanto, defendemos que o evento supra citado tem ganhado um tom muito
comercial que retira a proposta de confraternização dos próprios alunos da
Instituição. Cabe ressaltar que o evento é aberto e que os estudantes não podem
nem se quer opinar na sua organização. Por isso, propõe-se que o Centro
Acadêmico também promova sua própria calourada junto com os alunos.
2.3.2.2 Festa de encerramento do ano letivo
Sugerimos também a promoção de uma festa de encerramento do ano letivo,
organizada pelos alunos e com o objetivo de angariar recursos para as comissões
de formatura, destinando para elas a renda integral.
2.3.2.3 Intervalo Cultural
Propomos promover a integração dos alunos e professores em um momento de
cultura e descontração durante os intervalos de aula. Deverá ser um evento
dinâmico, promovendo a apresentação musical, recital de poesias, entre outros.
2.4 EIXO DE ESPORTES
O eixo desportivo é de grande relevância para o Centro Acadêmico, visto que é
aquele que tem permitido o mínimo de atuação do CA nos últimos anos,
principalmente na figura do Interclasse.
2.4.1 Mudanças no interclasse
Entende-se que o interclasse é um momento que tem consigo, mesmo que
minimamente, gerar um interação entre os alunos da Instituição. Por isso, propõe-se
fortalecê-lo e ampliado.
Para tanto, acredita-se que um dos instrumentos necessários para isso, seja a
redução ou mesmo gratuidade do evento. Com isso, propomos a inscrição dos times
masculinos pelo preço de cinquenta reais (metade do valor atual de cem reais) e
extinção da taxa de cinquenta reais cobrada atualmente para a inscrição dos times
femininos. Esta medida visa incentivar o evento, visto que tornou-se comum a
ausência de turmas na competição e para incentivar a participação feminina.
Por conseguinte, nutrimos a intenção de promover uma festa de confraternização no
fim do interclasse, para que o evento possa atrair aqueles que, apesarem de não
participarem diretamente dos jogos, o reconhecem como importante momento de
relacionamento entre os alunos.
Sugerimos também, de acordo com a demanda dos estudantes, ampliar os times
para outras modalidades de esportes, como handebol, vôlei, etc, tanto na
modalidade masculina quanto feminina.
2.4.3 Comissão Atlética
Apoiamos a formação de uma Atlética dos alunos da FDV para organizar e fomentar
excursões e competições esportivas internas e externas. Isto objetiva envolver o
maior número possível de alunos em torno desses eventos e, finalmente,
descentralizar as decisões desportivas.
Além do interclasse, a vida acadêmica permite a formação de times próprios para as
Instituições de Ensino Superior. Por isso, sustenta-se que é necessário que os
interessados em representar a instituição nos eventos desportivos tenham uma fonte
de diálogo continua com o Centro Acadêmico.
Dessa forma, acredita-se que a formação de uma Comissão Atlética formada pelos
representantes dos times das turmas das turmas de direito permita que esse
relacionamento aconteça. Nesse sentido, a Comissão teria como finalidade orientar
a atuação do eixo desportivo na promoção do interclasse e na promoção e criação
do time da Faculdade nas competições desportivas.
2.4.2 Trofeu “Sr. Airton de Sinuca”
O espaço da vida acadêmica não se limita o espaço físico da Faculdade. Outros
espaços tornam-se espaço comum entre os alunos de Direito e, dentre eles, está a
Sinuca.
Nesse sentido, pensamos que é possível ampliar o relacionamento e as atividades
nesse espaço por meio de uma competição de sinuca. O nome surge em
homenagem ao campeão de uma das competições que já ocorreu. Desta forma,
realizaremos uma competição, com premiação, aberta aos funcionários e estudantes
nas mesas de sinuca do “postinho”.
2.5 EIXO DE COMUNICAÇÃO
Esse eixo visa desenvolver e divulgar as ações realizadas pelo C.A. nos âmbitos
interno e externo.
2.5.1 Programa “Adote uma Instituição”
Em consonância com a função social do C.A., sugerimos a realização semestral de
ação em prol de uma entidade filantrópica escolhida pelos alunos.
2.5.2 Núcleo de relacionamento com os movimentos sociais
O que você faz, faz o mundo! Dessa maneira, julgamos indispensável que a FDV
construa um diálogo firme e contínuo com os movimentos sociais. Estamos em um
momento de reflexão no papel do indivíduo na sociedade, no qual o Brasil vai às
ruas lutar por uma sociedade mais justa.
Isto posto, o C.A. deve se alinhar a essa postura e olhar além dos muros da própria
Faculdade. Por isso, sugerimos a criação de um Núcleo que desenvolva essa
relação dos estudantes com os movimentos sociais organizados e traga essa
realidade para o debate.
2.5.3 Página online
Os métodos de comunicação com os alunos não devem ficar parados no tempo.
Sem abandonar os meios tradicionais entendemos que a internet é uma ferramenta
elementar para o bom diálogo entre o C.A e os alunos. Propomos uma página que
concentre as informações e divulgue as realizações dos estudantes. Ela permitirá,
além efetivar a transparência da gestão, a formação da memória das atividades
estudantis, aspecto esse que só é possível hoje por meio das “timelines” das últimas
eleições no Facebook.
3 PROPOSTAS GERAIS
3.1 APOIO À ESTANTE SUSTENTÁVEL
A Faculdade de Direito de Vitória, recentemente lançou a Estante Sustentável,
projeto que permite aos alunos, fazerem compartilharem virtualmente textos e
promoverem ofertas de livros.
O Coletivo apoia essa ideia e acredita é necessário fomentá-la. Assim como outras
propostas em parceria a Comissão de Sustentabilidade.
3.2 CRIAÇÃO DA CANECA SUSTENTÁVEL
Construir junto com a Comissão de Sustentabilidade e as Cantinas o Projeto Caneca
Sustentável, visa reduzir o consumo de copos descartáveis da instituição.
3.3 INSERÇÃO DO CORPO DISCENTE NA CONTRATAÇÃO DO
PROFESSORES DA INSTITUIÇÃO
Representa uma proposta de mudança no Projeto Político Pedagógico (PPP) da
Faculdade de Direito de Vitória quanto aos processos de admissão do docente.
O atual documento, no item 6.2 letra “C” reza que “a aula-teste é condição
obrigatória de contratação, devendo o professor ser avaliado por uma comissão de
três pessoas: o coordenador do curso de Direito, a pedagoga e outro profissional
indicado pela Direção Acadêmica. (...)”.
Contudo, observam-se três aspectos não considerados no dispositivo supra: a) os
principais influenciados pelas medidas tomadas na aula-teste é o corpo discente; b)
a inadequação do professor contratado ao tópico 6.1 do PPP, no qual defende vários
critérios que caracterizam o perfil adequado da equipe docente, pode gerar danos
irreparáveis aos graduandos; c) a necessária interação/transparência entre as
medidas tomadas pelo corpo administrativo da instituição e os alunos.
Assim sendo, depreende-se que esses três elementos corroboram para justificar a
mudança do PPP do Curso a fim de integrar representantes do corpo discente à
comissão.
Portanto, solicita-se a ampliação da comissão da aula-teste para 5 (seis) integrantes,
compostos pelo coordenador do Curso de Direito, pela pedagoga, por outro
profissional indicado pela Direção Acadêmica e por 2 (três) membros do corpo
discente na condição de alunos regulares, sendo esses de períodos diferentes e não
consecutivos.
3.4 MUDANÇA NA “BANCA DE REVISÃO DE NOTAS”
Pensamos que ao corrigir a prova o professor da disciplina já apresenta a sua
avaliação sobre a mesma e portanto não deve votar na banca de revisão de nota.
Afinal de contas em nenhum sistema do mundo o julgador de primeira instancia
também avalia o mérito em segunda. Dessa maneira propomos uma construção
junto com a FDV de um novo formato da banca de revisão de notas.
3.5 BOLSA PARA MONITORES
Criação da bolsa mensal para monitores. A bolsa será destinada ao monitor da
matéria, equivalente a 50% do salário mínimo vigente. Atualmente o monitor possui
uma série de responsabilidade, paga mensalidade integral e não recebe nenhum
incentivo considerável para desenvolver sua atividade.
3.6 AMPLIAÇÃO DA BOLSA DA INICIAÇÃO CIENTÍFICA
Bolsa mensal para alunos de “Iniciação Científica” equivalente a 1 (hum) salário
mínimo vigente. A bolsa será destinada a todos os alunos que estiverem inscritos no
projeto de Iniciação Científica, desde que o aluno não possua vínculo de estágio,
objetivando exclusividade ao projeto.
3.7 REESTRUTURAR A SALA DO CA
Porta fechada nunca mais. Acreditamos que a sede do C.A. que fica ao lado do
auditório deve estar sempre aberta para os estudantes. Sugerimos dar uma
repaginada na sala, e também criaremos o café do C.A. Café de graça para os
alunos nos intervalos, é só dar uma passada na sede. Dessa forma incentivaremos a
frequência dos estudantes na sala do C.A.
3.8 ALTERAR NOME DO CENTRO ACADÊMICO
Você sabe quem foi Milton Murad? Sugerimos que o nome do nosso C.A. seja
debatido pelos estudantes e proposta uma possível alteração de nome que os
alunos sugiram.
3.9 PARIDADE DE GÊNERO NO COMANDO DO C.A.
Nós do coletivo “Vamos precisar de todo mundo” acreditamos que o
ensino deve servir à emancipação das consciências, deve servir à
extinção de toda forma de preconceito e discriminação, e dessa forma
combater o machismo. Os currículos acadêmicos e métodos
pedagógicos devem incorporar o debate de gênero, ou seja, da
construção social do que é ser mulher e homem, como um tema
transversal, além de dar visibilidade à parcela de construção do
conhecimento produzido pelas mulheres ao longo da história.
A luta por mais participação política das mulheres é pungente. Nesse
sentido, defendemos o aumento da participação política das mulheres
nos espaços de decisão do nosso C.A. nossa proposta é alterar o
Estatuto para garantir 50% de mulheres na diretoria. Assim teremos
igualdade.
3.9.1 Encontro de Mulheres Estudantes
Defendemos também a criação do Encontro de Mulheres Estudantes da
FDV. Para aprofundar o debate da importância do combate ao
machismo no dia a dia da faculdade.
4. ORIENTAÇÃO PARA OS EGRESSOS
Propomos a criação de um núcleo para orientar os estudantes que estão
se formando e querem abrir um escritório. Fomentar uma proximidade
com a ASA.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Coletivo “Vamos Precisar de Todo Mundo” se enxerga não apenas como uma
chapa, mas como um movimento que pretende fazer convergir o interesses dos
alunos que acreditam no C.A. e acreditam na FDV.
Por isso, almejamos que o “Vamos Precisar de Todo Mundo” seja um grupo perene,
que consiga, a partir das diretrizes e deliberações conjuntas, concretizar seus
princípios de autonomia, participação e transparência. Desejamos que ele ultrapasse
os limites da campanha eleitoral e se torne verdadeiro movimento de organização
estudantil.
André Campagnaro Rampinelli nosso candidato a Presidente
Leonardo Cunha Silva nosso candidato a Vice Presidente
Leonardo Zamprogno Machado nosso candidato a Secretário
Rodrigo de Castro Sardenberg nosso candidato a Diretor Social
Guilherme Villas Boas nosso candidato a Diretor de Esportes
Fabrício Pancotto nosso candidato a Diretor de Relações Públicas
Karison Almeida Pimentel nosso candidato a Diretor Financeiro
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