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CAMPANHA “CUIDAR DE QUEM CUIDA DE NÓS” OU O PERFIL DE SAÚDE RESPIRATÓRIA EM BOMBEIROS

PORTUGUESES: AVALIAÇÃO DO IMPACTO RESPIRATÓRIO

EM CORPOS DE 1ª INTERVENÇÃO DE COMBATE A

INCÊNDIOS

PRCC016

Campaign “Caring of who takes care of us” or the profile of the respiratory health of Portuguese firefighters: evaluation of the respiratory impact in first responders (FR).

Cecilia Longo, Paulo Longo, Luis Caldeira, Yglesias de Oliveira, Gilda Monteiro, Marco Antunes, António Salema, Cristina Vieira

Palavras chaves: bombeiros portugueses, incêndios florestais, sintomas respiratórios, espirometria, “cuidar de quem cuida de nós”

Associação Chama Saúde; Ordem dos Médicos; Sociedade Portuguesa de Pneumologia, Hospital Fernando Fonseca,EPE

Objetivos: Construir um perfil de saúde do bombeiro português estimar o risco de lesão Estabelecer prevalência de patologias nesta população Avaliar a prevalência de problemas respiratórios. Elaboração de normas e medidas preventivas Implementar parcerias para vigilância de saúde do bombeiro

Introdução: Em Portugal, nos últimos 35 anos, arderam cerca de 3 milhões e 600 hectares de floresta, os corpos de 1ª intervenção (C.1) no combate aos incêndios são na sua maioria bombeiros; cerca de 2/3 dos 40 000 bombeiros portugueses (BP) são voluntários e a sua saúde não era monitorizada. Estudos recentes consideram a hipótese de que episódios repetidos de exposição ao fumo originam inflamação que pode estar na génese de aumento da reactividade brônquica e obstrução.

Métodos: Em 2007 iniciamos campanha “Cuidar de quem cuida de nós” 1- programa médico de monitorização de saúde

• questionário autopreenchimento supervisionado

• realização de espirometria • aconselhamento médico de modificação

de hábitos • referenciação médica se patologia.

2- media ( TV, imprensa, blogs, social media e site) para sensibilizar a sociedade e os órgãos governamentais dos problemas 3- folhetos informativos sobre “recomendações em caso de incêndio” e “Evite o monóxido de carbono” . 4- conferências: 1ª sobre a saúde do bombeiro e colaborámos em inúmeras conferencias.. 5- campanhas: dirigidas à população “Onde há fumo há bem mais que fogo” e poupar vidas 6- parcerias

Selecção população – 5 a 10 bombeiros por corporação nas áreas mais fustigadas pelos incêndios; avaliados fora da fase Charlie. Foram excluídas 42 espirometrias.

População: 582 Bombeiros - Elementos 58 corporações

CDOS: Amadora; Castelo Branco; Coimbra; Funchal; Guarda; Madeira, Oeiras; Porto; Setúbal; Sintra,.

Feminino

13% Mascu

lino 87%

Sexo

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

<20 21-30 31-40 41-50 >50

Idade Média 34 anos (17 a 68)

Fumador 43,6%

Nao Fumador

33,6%

Ex Fumador

22,8%

Hábitos Tabágicos

Sim 47,9%

Não 52,1%

Exercício Físico

Critério Treino Físico > 3x semana 30,2%

Individual 73,5%

Respiratória 50,1%

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

<=5 6 a 10 11 a 15 16 a 20 21 a 25 26 a 30 31 a 35 35 a 40 >=40

%

Anos de Atividade

Anos de atividade como bombeiro

,3

41,4

36,7

17,3

3,5

,7

16.5 a 18.5

18.5 a 25

25 a 30

30 a 35

35 a 40

>40

%

IMC

Obesidad

Uso de equipamento

de proteção

9,8%

15,7%

45,1%

24,5% 23,5%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

45,0%

50,0%

Convulsões Diabetes Reações Alergicas Claustrofobia Diferenciação deCheiros

Prevalência de situações que contraindicam

o uso de respirador

n=121

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0

Asma

Bronquite

Enfisema

Pneumonia

Tuberculose

Silicose

Pneumotorax

Fratura de costela

Ac/Tr/Int.Cirurgica*

História prévia de doenças respiratórias

* Acidente/Trauma/Intervenção Cirurgica

s/doença 482

c/doença 101

Costuma ter algum dos sintomas pulmonares ou doenças nos pulmões?

Sim 312 Não 270

11,2%

1,9%

13,5%

36,3%

52,5%

Tosse c/expectoração 2 meses /ano

Tosse c/expectoração c/sangue

Tosse principalmente deitado

Tosse ao levantar

Tosse c/ expectoração

Tosse e expectoração

4,2%

8,5%

16,2%

19,7%

Qualquer outro sintoma

Dor no peito ao inspirar o volume maximo

Pieira que interfere c/ atividade profissional

Pieira

Outros sintomas respiratorios

24,3%

36,3%

9,7%

5,4%

4,6%

2,3%

Falta de Ar

Dif resp passo rapido ou peq inclinação

Dif resp acompanhar terreno plano

Parar p/ respirar a andar em terreno Plano

Dif respirar a vestir e higiene diaria

Dif em respirar que interfira na atividadeprofissional

Falta de ar

82,4

12,2

5,4

Normal

Obstruçãopequenas vias

SíndromeObstrutivo

17,6% alteradas

Provas de função respiratória

Associação Chama Saúde

Conclusões: A cada Bombeiro propomos mudança de hábitos (tabágicos, uso de EPIR, diminuição de peso e aumento dos níveis de exercício físico). Como resultado da nossa campanha em 2015 foi integrado pelo MAI/LBP rastreios de saúde sistemáticos nacionais nos BP, mas que não incluem a realização de espirometria.

Estatística: Há relação P < 0,05 entre Anos de actividade como bombeiro e alterações obstrutivas das espirometrias. Há independência entre os hábitos tabágicos e alterações da espirometria.

Agradecimentos: Voluntários e Associados da Associação Chama Saúde de Norte a Sul do País e Madeira,

Apoios Locais: Câmaras Municipais ( Sintra, Funchal,Oeiras, Cascais E Guarda) Comando Distrital de Operações de Socorro( Castelo Branco, Guarda, Coimbra, Porto, Funchal) Federações Distritais Bombeiros ( Castelo Branco, Guarda, Setúbal, Coimbra, Porto, ) Associação Humanitária de Bombeiros (Voluntários da Amadora, Oeiras) Hospitais: Sousa Martins da Guarda , Distrital de Castelo Branco, Centro Hospitalar de Coimbra, Centro hospitalar do Funchal, Hospital de São Sebastião, Fernando da Fonseca, EPE, Dr. Nélio Mendonça Funchal) Escolas Superiores de Saúde( Castelo Branco , do Vale do Sousa, de Coimbra, Da Cruz Vermelha Portuguesa Instituto Politécnico de Saúde do Norte -Escola Superior de Saúde , Escola Superior de Tecnologias do Porto) Sociedade Portuguesa de Imunoalergologia, Associação Portuguesa de Técnicos de Cardiopneumologia Apoio de materiais e consumíveis (Boehringer Ingelheim, Bial, Pfizer, Astrazeneca, Novartis, Almamix)

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