bullying: a violÊncia nas escolas de ensino fundamental no municÍpio de ivinhema-ms

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BULLYING: A VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS DE ENSINO FUNDAMENTAL

NO MUNICÍPIO DE IVINHEMA-MS

Bullying: compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotada por um ou mais estudantes contra outro(s).

Quando um aluno usa do poder ou da força para intimidar ou perseguir os outros na escola.

“Vitimização”, “Maltrato entre pares”, “violência Moral”.

Definição de bullying

Bullying x Violência Escolar

DIFERENÇAS:

Violência Escolar ou comum: provocadas por motivos eventuais, acontecem e acabam. Drogas, furtos, brigas (não repetitivas), e outros.

Bullying: Intimidar, gestos hostis, ameaças, apelidos, humilhações, xingamentos, difamação, aterrorizar, isolar, zoar, ofender, agressões físicas (repetitivas),e outros.

SMAR- Síndrome de Maus-tratos Repetitivos

É uma doença psicossocial Sintomas:irritabilidade,agressividade,

impulsividade, intolerância, explosão emocionais, ar de superioridade, déficit de concentração e de aprendizagem.

Pensamentos de vingança e suicídio.

Envolvimento com Bullying

Vitima típica: São alunos que só sofre bullying.

É pouco sociável, aspecto físico frágil, timidez, submissão, baixa auto-estima, insegurança, ansioso, e aspectos depressivos, dificuldade de aprendizado.

Sofre repetidamente agressões de outros.

Alvos de bullying

São alunos que ora sofrem, ora praticam bullying;

É imperativa, inquieta, dispersiva, ofensora, imatura, e irritantes;

Causa a indisciplina na sala de aula.

VÍTIMAS PROVOCADORA

São alunos que só praticam bullying; Caráter duvidoso, perverso, poder de

liderança, desempenho escolar deficitário; se envolve em delitos, roubos,vandalismo e outros.

Normalmente de famílias desestruturada.

Vítima Agressora

São alunos que não sofrem, nem praticam bullying, mas testemunham;

Pode ser a próxima vítima ou agressor (bully).

Testemunhas de bullying

OBJETIVOS

Verificar se existe bullying e qual é a proporção no ensino fundamental de 6ª a 9ª ano nas escolas do município de Ivinhema-ms;

GERAL

ESPECÍFICOS:

Diagnosticar as causas e naturezas do bullying;

Identificar modos de prevenção desses problemas;

Verificar a freqüência de bullying, tipos de agressões, incidência, agressores, vítimas e testemunhas;

Promover a uma conscientização sobre o problema, minimizando assim o mesmo;

Estimular os estudantes a fazerem pesquisas sobre o tema nas escolas.

MÉTODOS

Pesquisa bibliográficas; Visita às escolas regularmente; Observações; Confecção de informativos; Palestras e debates; Aplicação de questionários.

RESULTADO E DISCUSSÃO

Docentes

Sexo

75%

25%

masculino

feminino

Idade dos docentes

12,5

62,5

25 20 a 30 anos

30 a 40 anos

40 a 50 anos

Leciona a quantos anos?

37,50%

12,50%25%

12,50%

12,50%

menos de 5anos10 a 15 anos

15 a 20 anos

20 a 25 anos

25 a 30 anos

Sexo dos alunos

Feminino54%

Masculino46% Feminino

Masculino

Discentes

Idade dos alunos

8%

21%29%

30%

4%8%13 anos

12 anos

11 anos

14 anos

15 anos

16 anos

Questão 01

Relação de amizade dos docentes com dicentes.

87%

13%

Ótima/Boa

Ruim/Pessima

Docentes

Afenidade com os docentes

44%

48%

6% 2% Ótima

Boa

Ruim

Péssima

Discentes

Questão 03 Questão 04

X

Voçe ja tinha ouvido falar sobre bullying?

38%

49%

13%Sim, muitasvezes

Sim, maspoucas vezes

Não ouvi falar

Questiona aos alunos se tinham ouvido falar de bullying

83%

17%

Não

Sim

Docentes Discentes

Questão 11Questão 03

Problemas encontrados por Docentes

35%

20%15%

15%

15%

Indisciplina

Stress

Violência

Salários

Demanda dosPais

Indiciplina em sala de aula.

74%

13%8% 5% Aumentou

Igual

Não sabe

Diminui

DOCENTES

Questão 09Questão 02

Bullying nas escolas

49%

38%

13%

Sim entreprofessores,alunos efuncionarios

Sim somenteentre alunos

Não existibullying

Tipos de bullying praticados

30%

17%12%12%

12%

10% 7%

Xingamentos oupalavrõesApelidos

Fofocas

Preconceito

Intimidações

Furto

Agressão Física

Questão 05

Questão 06

DOCENTES

Questiona ao aluno se é vitima de bullying

65%

35%Sim

Não

Questão 10

Quanto a forma de bullying.

13%

9%11% 38%

2%9%

18%

Apelidos

Xingamentos

Fofocas

Brigas

Mentiras

Furtos

Não existe

Questão 03

DISCENTES

Voçê professor ja foi coagido em sala de aula?

49%

38%

13%Não

Sim vezes ou uma

Sim muitas vezesSe a resposta foi sim. Por quê?

79%

12%9%

Porque reprimiua atitude doaluno em salade aula

Sem motivonenhum

Notas de provaou trabalho

Questão 10-b

Questão 10

DOCENTES

Tipos de bullying praticado contra docente

38%

21%21%

12% 8%

Piadas ouapelidos

Ameaças

Ofensas

Agressões

Não existi

Questão 05

Brigas ou Discussões

83%

17% Alunos XAlunos

Professor XAluno

Questão 06

DISCENTES

Culpa do bullying na escola.

46%

23%

15%

8% 8% Sociedade

Pais

Alunos

Escola

ECA

As familias têm assumido o seu papel

62%25%

13%Não

Parcialmente

Sim

Questão 07 Questão 08

DOCENTES

Alunos com trauma

79%

21%

Não

Sim

Problemas de relacionamento em casa.

83%

11% 6%Não

Sim, com osirmãos

Sim, com osPais

Questão 08 Questão 09

DISCENTES

Diante de uma situação de bullying, o que faz?

50%25%

15%10%

Interfere, poistem controle dasituação

Passa dadireção

Faz de contaque não viu

Não Interfere,não sabe o quefazer

Reação diante do bullying

52%29%

14% 5%

Não fala paraninguém

Fala paraprofessor oudiretor

Fala p/ pais

Não sabe o quefazer

Questão 11 Questão 10. b

DOCENTES DISCENTES

Propostas para combater ao bullying

42%

23%

23%

12%

Projetos

Alteração doECA

Seguranças naEscola

Redução dealunos emsalas

Questão 12

DOCENTES

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Inglaterra, 37 % do alunos admitem ter sofrido bullying;

No Brasil, RJ, (ABRAPIA), 40,5% dos alunos estão envolvido com bullying;

Em Ivinhema-MS, 65% dos alunos disseram que são vitimas de bullying;

Escolas Docentes Pais Discentes Debates

Medidas disciplinares

Projetos

Acatar sugestões

Trabalhar em sala de aulas o bullying

Não admitir o bullying

Abertura para conversas

Participar da vida escolar

Não ser omisso

Diálogos com filhos

Comportamento adequado

Respeito ao próximo

Participar das atividades desenvolvida

SUGESTÕES

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABROMOVAY, M. Escolas inovadoras: experiências bem-sucedidas em

escolas públicas. Brasília: UNESCO, Ministério da Educação, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA MULTIPROFISSIONAL DE PROTEÇÃO À INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA (ABRAPIA). Programa de redução do comportamento agressivo entre estudantes. Disponível em: http://www.bullying.com.br . Acesso em: 09 set. 2004.

BALLONE. G. J - Maldade da Infância e Adolescência: Bullying - in. PsiqWeb, 2005, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, revisto e acessado em 2007.

BITENCOURT, E. MS tem um dos maiores índices de violência na escola. 2001, Internet, disponível em www.campograndenews.com.br. Acessado em 20/10/2006.

CAVALCANTE, M. Como lidar com brincadeiras que machucam a alma. Revista Escola. São Paulo: Abril, v. 178, n. 19, p. 58-61, dez. 2004.

CONSTANTINI, A. Bullying, como combatê-lo : prevenir e enfrentar a violência entre jovens. SP: Itália Nova editora, 2004.

CURY, A. J. Pais brilhantes, professores fascinantes. RJ: Sextante, 2003.

FANTE, C. A. Z. Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. 2. ed.rev. Campinas, SP: Verus editora, 2005.

LISBOA, C. S. M. . Comportamento agressivo, vitimização e relações de amizade de crianças em idade escolar: fatores de risco e proteção. Tese de Doutorado não publicada.Curso de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2005. Porto Alegre, RS.

NETO, L.A. A. Bullying: comportamento agressivo entre estudantes. J. Pediatra. (Rio de Janeiro), nov. 2005, vol.81, no.5, supl, p.s164-s172. ISSN 0021-7557.

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TIBA, I. Quem ama, educa! SP: Gente, 2002.

ZAGURY, T. Os Direitos dos Pais. Record: 206 p. 2006

BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS

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FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 25ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998.

LANZIOTTI, R, M; A Importância da Parceria Entre a Escola e a Família no Ensino Fundamental. Disponível em http://www.sbec.org.br/evt2003/trab6.doc. Acessado em 05/04/2007.

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