b20 transformação e utilização de energia pelos seres vivos - trocas gasosas nos animais

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A vida dos organismos, depende de processos

que, a nível celular, asseguram por um lado

um fluxo constante de materiais e por outro

a remoção dos produtos tóxicos resultantes

do metabolismo.

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Para além da nutrição e da circulação, arespiração e a excreção constituem funções quese afiguram vitais para a sobrevivência dosindivíduos.

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Pseudoceros dimidiatus

Quando, há milhões de anos atrás, a atmosfera

terrestre se enriqueceu em oxigénio, os

organismos, sobretudo os pluricelulares,

passaram a estar sob a influência deste gás no

desenvolvimento do processo evolutivo.

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Ao conjunto das reacções metabólicas que, a

nível celular, permitem a transferência de

energia de nutrientes para moléculas de ATP.

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Conjunto das estruturas envolvidas no

intercâmbio de gases entre o indivíduo e o

ambiente.

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As estruturas nas quais se efectua o movimento dos gases respiratórios entre o meio externo e o meio interno.

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O movimento dos gases respiratórios, quer ao

nível das superfícies respiratórias quer ao

nível celular, ocorre sempre por difusão e em

meio aquoso.

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Os gases respiratórios

difundem-se directamente

através da superfície

respiratória para as células

sem intervenção de um

fluido de transporte.

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Na maior parte dos Insectos, sobretudo nos mais pequenos, não há

ventilação activa.

Contudo, nos maiores, a ventilação activa dá-se graças ao movimento

do corpo que ritmicamente comprime e expande as traqueias.

Os gases respiratórios

passam através da

superfície respiratória para

um fluido circulante,

normalmente o sangue, que

estabelece comunicação

entre as células e o meio

externo.

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Na difusão indirecta o intercâmbio de gases que

ocorre nas superfícies respiratórias.

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São superfícies húmidas, o que possibilita a

difusão do O2 e do CO2, uma vez que estes

gases têm de estar dissolvidos;

são estruturas finas constituídas, na maioria

dos casos, por tecido epitelial pavimentoso;

apresentam-se ricamente vascularizadas, no

caso da difusão indirecta;

possuem uma morfologia que permite uma

grande área de contacto entre o meio

interno e o ambiente.

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A ocorrência de hematose cutânea nestes

animais é favorecida pelas seguintes

características da pele:

possui numerosas glândulas produtoras de muco que

permitem manter a pele húmida, o que torna

possível a difusão dos gases respiratórios;

é muito vascularizada, o que permite a difusão de

gases respiratórios, difundindo-se o oxigénio para a

rede de capilares situada debaixo da pele, sendo

transportado pelo sangue a todas as regiões do

corpo, enquanto que parte do dióxido de carbono

realiza o percurso inverso.

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A hematose cutânea é também frequente em animais de maiores dimensões.

Nos Anfíbios a hematose cutânea constitui um suplemento à hematose pulmonar e em alguns Peixes, como por exemplo na enguia, é fundamental em situações de emergência, podendo realizar-se através da pele cerca de 60% das respectivas trocas respiratórias.

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As brânquias são órgãos respiratórios típicos dos

animais aquáticos, formadas, na maioria dos

casos, a partir de evaginações da superfície do

corpo.

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O mecanismo de contracorrente permite aumentar significativamente a eficiência das

trocas gasosas ao nível dos capilares.

Quando o sangue flui através dos capilares torna-se cada vez mais rico em oxigénio e,

porque circula em sentido contrário ao da água, vai contactando com água que é

sucessivamente mais rica em oxi­génio, o que permite uma difusão eficiente.

No início do percurso a diferença entre a tensão de oxigénio no sangue e na água, apesar

de pequena, é suficiente para que o oxigénio comece a difundir-se para o sangue.

À medida que o sangue se enriquece em oxigénio, vai entrando em contacto com água que

possui uma tensão cada vez maior de oxigénio, mantendo-se um coeficiente de difusão

elevado, o qual, no caso considerado, permite que o sangue atinja 90% de saturação em

oxigénio.

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No sistema respiratório dos Anfíbios, Répteis e Mamíferos

pode verificar-se:

um aumento da compartimentação dos pulmões, o que faz

aumentar a área da superfície respiratória por unidade de

volume do pulmão;

uma maior especialização do sistema de ventilação;

um aumento de eficiência na circulação sanguínea.

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Coachar dos sapos

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