avaliaÇÃo da prevalÊncia de anticorpos maternos igg anti-htlv-1/2 - vÍrus linfotrÓpico humano...

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AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE ANTICORPOS MATERNOS IgG ANTI-HTLV-1/2 - VÍRUS LINFOTRÓPICO HUMANO DE CÉLULAS T EM RECÉM-NASCIDOS NO

ESTADO DE MINAS GERAIS

PROPOSTA DE PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO MATERNO-INFANTIL DO HTLV

VIAS DE TRANSMISSÃOVIAS DE TRANSMISSÃO

SANGUESANGUE

SEXUALSEXUALVERTICALVERTICAL • transplacentária• canal de parto• amamentação

• mais eficaz• transfusão componentes celulares • agulhas contaminadas

• carga viral• tempo de

exposição• ulcerações

• Mulheres são mais susceptíveis à infecção e ao desenvolvimento da HAM/TSP.

• Transmissão pela via vertical: fator de risco para desenvolvimento da ATL.

TRANSMISSÃO

Fatores de risco na transmissão vertical:

• Período de aleitamento materno• Carga proviral • Títulos elevados de anticorpos para HTLV-1

na mãe

TRANSMISSÃO

TRANSMISSÃO

• Mais de 20% de transmissão em crianças amamentadas por mães soropositivas.

• Cerca de 3% de crianças nascidas de

mães infectadas, mas não amamentadas, adquirem a infecção.

• Modelos atuais de patogênese consideram que a via de transmissão do HTLV é importante na determinação do rumo da infecção viral, com favorecimento de desenvolvimento da ATL ou da HAM/TSP.

TRANSMISSÃO

• Método imuno-enzimático (EIA) – triagem

• Western blot (WB)- confirmatório: amostras reativas a proteínas do gag (p19 e p24) e do env (gp46 e gp21) são consideradas positivas

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Reação em cadeia da polimerase (PCR)

• Soroindeterminados

• Diferenciação dos tipos 1 e 2

Dois Elisas para HTLV como estratégia diagnóstica

Human T-Lymphotropic Virus Type 1 and Type 2 Seroprevalence, Incidence, and Residual Transfusion Risk Among Blood Donors in Brazil During 2007-2009.AIDS Res Hum Retroviruses. 2012 [Epub ahead of print]

Dupla reatividade no Elisa correlacionou-se fortemente com os resultados de Western blot

Publicações1. Blocking Vertical Transmission of Human T-cell Lymphotropic Virus type 1 and 2 through Breastfeeding Interruption: the Neonatal Diagnosis Strategy.

The Pediatric Infectious Disease Journal, 2012.

2. Geographic distribution of human T-lymphotropic virus types 1 and 2 among mothers of newborns tested during neonatal screening, Minas Gerais, Brazil.

Rev Panam Salud Publica, 2010.

RECOMENDAÇÕES

• Testar gestantes para HTLV nas áreas de maior prevalência no Brasil.

• Orientar as mães sobre a transmissão viral através do leite materno e definir as medidas de prevenção.

• Fazer o teste para HTLV-1/2 na criança após um ano do nascimento, para verificar se a transmissão do vírus foi evitada.

Metodologia de Triagem – sangue seco

Kit Q-PREVEN® (Bio-oxford)

•Teste imunoenzimático para detecção de IgG (ELISA) em papel de filtro

Teste do pezinho positivo para o HTLV

• Não significa que a criança é portadora do HTLV.• Deve ser repassado à mãe da criança pelo

pediatra ou médico de referência da unidade básica de saúde. Esse orientará a substituição do aleitamento materno pelo leite em pó e solicitará a coleta de sangue da criança e da mãe.

EXAMES DA MÃE

• Todos os resultados, independente do resultado, deverão ser repassados à mãe pelo médico ou enfermeiro da unidade de saúde.

• A  mãe, com exames confirmatórios positivos para o HTLV, será avaliada clinicamente na unidade básica de saúde e só será encaminhada para centro de referência em HTLV se apresentar sinais e/ou sintomas sugestivos de doenças associadas ao HTLV.

Conclusões

• A transmissao do HTLV da mãe para o filho ainda nao está adequadamente bloqueada no nosso país.

• Desde 1993 já temos a triagem para HTLV nos bancos de sangue.

• Não temos até hoje a triagem no pré-natal.

Porque esta diferença?

OBRIGADA!

• anna.proietti@hemominas.mg.gov.br

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