avaliação cardiovascular

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AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR

Hirla Vanessa Soares de AraújoEnfermeira Residente em Cardiologia

Dra. Simone Maria Muniz da Silva BezerraCoordenadora do Programa de Residência de Enfermagem em Cardiologia

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – UPE

PRONTO SOCORRO CARDIOLÓGICO DE PERNAMBUCO

PROFESSOR LUIZ TAVARES – PROCAPE

PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM CARDIOLOGIA NA

MODALIDADE DE RESIDÊNCIA

RECIFE

2015

Objetivos

• Descrever a anamnese do paciente cardiopata;

• Descrever o processo do exame físico durante aavaliação cardiovascular;

• Descrever os sinais e sintomas cardíacos e nãocardíacos durante a avaliação;

• Discriminar entre os sons cardíacos normais eanormais.

Histórico de Enfermagem

Exame Físico

Seleção dos exames

diagnósticos

Opções de Tratamento

Histórico de Enfermagem

• História atual da doença: análise completa dos

seguintes sinais e sintomas:

• Dor torácica;

• Náuseas e vômitos;

• Dispnéia;

• Edemas;

• Palpitações;

• Síncope/tonturas;

• Tosse e hemoptise;

• Nictúria;

• Cianose;

• Dor nas extremidades e

parestesias.

DISPNÉIA DOR

TORÁCICA

SÍNCOPE E

PALPITAÇÃO

ATRITO

PERICÁRDICOSOPRO

INSUFICIÊNCIA

CARDÍACA

INSUFICIÊNCIA

CORONARIANA

ARRITIMIAS

PERICARDITE VALVULOPATIAS

Histórico de Enfermagem

• Parâmetros de avaliação: perguntas a serem feitas em

uma avaliação de sintomas:

• Normal;

• Ocasião;

• Precipitantes e paliativos;

• Qualidade e intensidade;

• Região e irradiação;

• Severidade;

• Tempo.

Histórico de Enfermagem

• História de saúde pregressa:

▫ Doença relevantes da infância e imunizações;

▫ Problemas de saúde agudos e crônicos pregressos;

▫ Fatores de risco;

▫ Cirurgias pregressas;

▫ Exames diagnósticos e intervenções pregressas;

▫ Medicações em uso;

▫ Alergias e reações a medicamentos, alimentos, corantes de contraste, entre

outros;

▫ Transfusões.

FATORES DE RISCO:

• Não controláveis: idade, hereditariedade, sexo e etnia.

• Modificáveis, tratáveis ou controláveis: Tabagismo,

colesterol elevado, HAS, Sedentarismo, Obesidade e DM.

• Contributivos: Estresse e Consumo excessivo de álcool

Histórico de Enfermagem

• Antecedentes familiares/pessoais/sociais:

• Revisão de outros sistemas.

• Cardiopatia isquêmica;

• HAS;

• Febre reumática;

• Valvopatia reumática crônica;

• Prótese valvar;

• Endocardite;

• Cardiopatias congênitas;

• Cardiomiopatia dilatada;

• Cardiomiopatia hipertrófica;

• Endocardiomiopatia;

• Pericardiopatias.

Exame Físico

INSPEÇÃO

PALPAÇÃO

AUSCULTA

Inspeção

• Turgência Jugular;

• Cianose.

Inspeção estática

• Tórax:

▫ Cicatrizes;

▫ Deformidades.

Inspeção dinâmica/Palpação

• Precórdio: Tangencial e Frontal

▫ Ictus cordis: Visualisado (ou não) e celeridade.

▫ Impulsão sistólica de mesocárdio: na ausência de tórax

plano ou infundibuliforme significa cardiomegalia

global ou dilatação de VD.

▫ Impulsão sistólica do 2º EIE: dilatação e hipertensão

pulmonar

Palpação

• Ictus cordis:

▫ Sede;

▫ Extensão;

▫ Intensidade;

▫ Mobilidade.

Palpação

• Pulso Arterial

▫ Definição

▫ Análise:

Frequencia;

Ritmo;

Déficit;

Simetria;

Amplitude;

Tensão;

Estado da parede arterial;

Localização;

Formato.

Palpação

• Pulsos:▫ Carotídeo;

▫ Aórtico Abdominal;

▫ Braquial;

▫ Temporal angular;

▫ Femoral;

▫ Poplíteo;

▫ Pedioso;

▫ Tibial Anterior;

▫ Intercostal.

Palpação

• Pesquisa de frêmito;

Frêmitos

• Conceito: Sensação tátil das vibrações produzidas no coração ou nos vasos.

• Correspondem aos SOPROS;

• Investigação;

• LOCALIZAÇÃO: áreas de ausculta;

• Intensidade: + a 6+

Ausculta

Ausculta

• Bulhas cardíacas:

▫ 1ª Bulha: fechamento das valvas mitral e tricúspide;

▫ 2ª Bulha: fechamento das valvas aórtica e pulmonar;

▫ 3ª Bulha: dilatações, estados hipercinéticos e

pericardite constritiva;

▫ 4ª Bulha: Hipertrofias

Ausculta

• Bulhas Cardíacas

Ausculta

• Estalidos e cliques:

▫ Timbre agudo, seco, de curta duração;

▫ Sistólicos

Ruídos de ejeção

▫ Diastólicos

Estonoses mitral e tricúspide

Sopros cardíacos

• Sístólicos e Diastólicos;

• Sede e irradiação;

• Intensidade: Freeman e Levine de 1993

▫ Grau I: muito discreto

▫ Grau II: discreto

▫ Grau III: moderado

▫ Grau IV: intenso

▫ Grau V: muito intenso

▫ Grau VI: mesmo sem colocar o esteto no tórax é possível percebê-lo

Sopros cardíacos

• Duração:

▫ Holo;

▫ Meso;

▫ Proto;

▫ Tele.

• Tonalidade;

Sopros cardíacos

• Caráter:

▫ Sistólico de regurgitação: em jato de vapor

▫ Sistólico de ejeção: rude, áspero

▫ Diastólico de regurgitação arterial: aspirativo

▫ Diastólico de enchimento ventricular: ruflar de tambores

▫ Contínuo: em maquinaria.

Referências

• PORTO, C. C – Semiologia Médica. 4ª ed, Rio de

Janeiro, Guanabara Koogan, 2000.

• Serro Azul, LGCC; Pileggi, FJC; Tranchesi, J.

Propedêutica cardiológica –bases fisiopatológicas.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1977.

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