autorização de funcionamento das operadoras de planos de assistência à saúde

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Autorização de Funcionamento das Autorização de Funcionamento das Operadoras de Planos de Assistência Operadoras de Planos de Assistência à Saúdeà Saúde

2

AF - Fundamentação LegalAF - Fundamentação Legal

• Tem como fundamento legal a Lei n.º 9.656/98, especificamente os seus arts. 8º, 9º e 19, que estabelecem as condições MÍNIMAS e GERAIS para a concessão da autorização de funcionamento.

3

• A DIOPE implementa a RegulaçãoRegulação dede AcessoAcesso:

¤ monitoramento da entrada => 1a. Etapa da regulação

conhecimento do mercado(RDC 05, de 2000)

¤ estabelecimento e controle dos requisitos para os

cargos de administradores das Operadoras;

Regulação EstratégicaRegulação Estratégica

4

• A DIOPE ainda atua na RegulaçãoRegulação através de regras

de controle estruturalestrutural da atuação das Operadoras:

¤ monitoramento da permanência e da saída das

operadoras;

¤ controle dos atos societários das operadoras;

¤ controle dos procedimentos de transferência de

controle societário das operadoras;

Regulação EstratégicaRegulação Estratégica

5

• RDC 05, de 18/02/2000 - Procedimentos para cadastro das operadoras para a concessão do registro provisório

• RDC 39, de 27/10/2000 - Classificação e Segmentação para enquadramento das operadoras

• RDC 77, de 17/07/2001 - Garantias financeiras

• RN 07, de 15/05/2002 - Taxa

• RN 11, de 22/07/2002 - Norma para o exercício do cargo de administrador

(com alguns aperfeiçoamentos em relação a antiga RDC 79)

Concessão do Registro Provisório – Base LegalConcessão do Registro Provisório – Base Legal

6

AF - ObjetoAF - Objeto

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO CANCELAMENTO

JÁ REGISTRADAS NÃO REGISTRADAS

OBJETO

APLICAÇÃO

7

AF - Pontos ImportantesAF - Pontos Importantes

• As pessoas jurídicas que, na data da publicação do Normativo, estiverem com processo de registro provisório em curso na ANS estarão sujeitas integralmente às exigências relativas a Autorização de Funcionamento.

• Ou seja, deverão cumprir as mesmas exigências feitas às empresas novas pretendentes ao mercado de saúde suplementar e, conseqüentemente, apresentar eventuais novos documentos e o Plano de Negócios.

8

• O normativo estabelece critérios regulatórios distintos para as Operadoras já registradas na ANS, possuidoras de Registro Provisório e para as pessoas jurídicas de direito privado que pretendem atuar no mercado de saúde suplementar - Novas Entrantes.

AF - Pontos ImportantesAF - Pontos Importantes

9

• A norma estabelece critérios regulatórios específicos para as pessoas jurídicas de direito privado que pretendem atuar no mercado de saúde suplementar – Novas Entrantes.

AF - Novas EntrantesAF - Novas Entrantes

Autorização de funcionamento = Σ Registros + análise do Plano de Negócios

Σ Registros = Registro de Operadora + n. (Registro de Produtos)

NÃO REGISTRADAS

ETAPAS:

1. Registro de Operadora;

2. Registro de Produto;

3. Plano de Negócios.

10

• A norma previu, para a realização da análise das informações necessárias ao Registro de Produto, a existência prévia do Registro de Operadora, levando-se em consideração a necessidade de cadastro inicial na ANS, para que as Operadoras possam celebrar contratos com a rede credenciada.

• a Autorização de Funcionamento ocorrerá quando a Operadora obtiver, além do Registro de Operadora, o registro de, pelo menos, um produto, que deverá ser plano referência (quando obrigatório), e demonstrar, através do Plano de Negócios, sua viabilidade econômico-financeira e capacidade de atendimento.

AF - Novas EntrantesAF - Novas Entrantes

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• Idealização do Plano de Negócios: Após análise dos dispositivos legais apontados pela Lei n.º

9.656/98, foi elaborado um instrumento capaz de unir as informações econômico-financeiras e assistenciais requeridas à concessão da autorização de funcionamento.

Conforme estabelece o normativo “O Plano de Negócios é um documento que contém a caracterização do negócio, sua forma de operar, seu plano para conquistar percentuais de participação de mercado e as projeções de despesas, receitas e resultados financeiros.”

O Plano de Negócio foi idealizado para as pessoas jurídicas que pretendem atuar no mercado de saúde.

as OPS que se encontram registradas na ANS - já cumprem as regras econômico-financeiras - não precisam apresentar agora o Plano de Negócios.

AF - Plano de NegóciosAF - Plano de Negócios

12

AF - Novas Entrantes: FluxoAF - Novas Entrantes: Fluxo

NÃO OK

OK

OK

Solicitação daAutorização deFuncionamento

Setor de Habilitação analisa as informações e documentos enviados

GGNAM encaminha Ofício de Pendências a Operadora

Devolução de TODA

Documentação a Solicitante

DIOPE envia Ofício a OPS sobre regularidade do RO e encaminhamento a DIPRO para RP e solicita Pl. Negócios

GGNAM informa DIPRO sobre regularidade do RO e aguarda retorno sobre RP

DIPRO informa sobre regularidade do RP

DIOPE publica no D.O.U. a Concessão da Autorização de Funcionamento e oficia OPS sobre o mesmo

Plano de

Negócios

DIPRODIOPE

Operadora encaminha o Plano de Negócios

Checklist

OKNÃO OK

NÃO OK

Após a concessão do Registro de Operadora, o prazo limite para a apresentação do Plano de Negócios e Registro de Produto pela interessada é de até 180 dias. Caso contrário a ANS deverá cancelar o referido Registro.

13

AF - Operadoras com Registro ProvisórioAF - Operadoras com Registro Provisório

• Possuir situação regular em relação ao registro provisório é estar quite com as exigências legais para o registro provisório, resumidamente dispostas no anexo IV.

JÁ REGISTRADAS

Prazo:180 dias

1. Confirmação documental2. Informações periódicas3. Anexo IV

ETAPAS

1. possuir situação regular na ANS;

2. possui pelo menos, 1 produto ativo (plano referência – qdo. obrigatório).

• A norma dispensou a apresentação dos documentos listados no ANEXO IV para as OPS que tenham cumprido as etapas preliminares de regularização. (Aproveitamento dos documentos apresentados no PRP)

• Decorridos os 180 dias da publicação do normativo, serão cancelados todos os registros provisórios das OPS que não tiverem obtido a autorização de funcionamento.

14

AF - Operadoras com Registro ProvisórioAF - Operadoras com Registro ProvisórioFluxoFluxo

Após a concessão do Registro de Operadora, o prazo limite para a apresentação do Registro de Produto pela interessada é de até 180 dias. Caso contrário a ANS deverá cancelar o referido Registro.

OK

OKNÃO OK

NÃO OK

Resposta aoOfício Circular 001

DIOPE

Solicitação daAutorização deFuncionamento

Setor de Habilitação analisa as informações e documentos enviados

GGNAM encaminha Ofício de Pendências a Operadora

consulta GEAOP

Regularidade do envio do DIOPS, Garantias Financeiras e Publicação das Demonstrações Contábeis e/ou Parecer de Auditoria Independente

OPS responde Ofício

consulta DIDES

consulta DIGES

TPS SIB

DIOPE envia Ofício a OPS sobre regularidade do RO e encaminhamento a DIPRO para RP

GGNAM informa DIPRO sobre regularidade do RO e aguarda retorno sobre RP

Ok DIPRO

DIOPE publica no D.O.U. a Concessão da Autorização de Funcionamento e oficia OPS sobre o mesmo

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AF - Operadoras com Registro ProvisórioAF - Operadoras com Registro ProvisórioDados EstatísticosDados Estatísticos

Frequência de Resposta ao Ofício Circular 001

171 176202

265

176 169

29 38 39

0

50

100

150

200

250

300

Período: Março a Maio 2005

Qu

anti

dad

e

100%

59%

Total de Respostas Total de Análises

Data-Base: Maio 2005

Produção de Análises

16

60 dias

60 dias

AF - Ciclo da Autorização de FuncionamentoAF - Ciclo da Autorização de Funcionamento

Sem prazo

180 dias

Reg. OPSReg. Produto

Plano Negócio

CancelamentoAutorização de Funcionamento

17

AF - CancelamentoAF - Cancelamento

RO – pela ANS RO – pedido OPS

AF – pela ANSAF – pedido OPS

RP – pela ANS RP – pela OPS

18

• DO REGISTRO DA OPERADORA PELA ANS (sem possibilidade de reativação):

— NO CASO DE INCORPORAÇÃO, FUSÃO OU CISÃO;

— NO CASO DE INEXISTÊNCIA DE:

» PRODUTO (prazo de 180 dias)

» BENEFICIÁRIOS ANTERIORES Lei n.º 9.656/98 (OPS que não possuem planos anteriores)

• DO REGISTRO DA OPERADORA POR SOLICITAÇÃO DA OPS:

— ATENDIMENTO A REGRA DO ART. 26 DA NORMA (interpretação extensiva)

AF - Cancelamento do Registro de OperadoraAF - Cancelamento do Registro de Operadora

19

• DA AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO PELA ANS:

— nas condições descritas no quadro anterior.

— na ocorrência das hipóteses do art. 9º da RDC n.º 24:

» art. 21 da Lei n.º 9.656/98 - quando realizarem as operações financeiras com seus diretores e membros dos conselhos administrativos, consultivos, fiscais ou assemelhados, bem como com os respectivos cônjuges e parentes até o segundo grau, inclusive, ou com empresa de que deles participem, desde que estas sejam, em conjunto ou isoladamente, consideradas como controladoras da empresa.

» quando incorrerem em práticas irregulares ou nocivas à política de saúde pública.

AF - Cancelamento da Autorização de AF - Cancelamento da Autorização de FuncionamentoFuncionamento

20

— na não-renovação da autorização de funcionamento

não-renovação passível de regularização

manutenção do registro da OPS durante a transferência da carteira de planos e verificação da inexistência de beneficiários e das demais obrigações junto à ANS.

— nas hipóteses previstas no art. 1.125 do NCC, in verbis:

“Art. 1.125. Ao Poder Executivo é facultado, a qualquer tempo, cassar a autorização concedida a sociedade nacional ou estrangeira que infringir disposição de ordem pública ou praticar atos contrários aos fins declarados no seu estatuto.”

AF - Cancelamento da Autorização de AF - Cancelamento da Autorização de FuncionamentoFuncionamento

OBS:

21

DA AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO POR SOLICITAÇÃO DA OPS:

— atendimento a regra do art. 26 da Norma.

— EXIGÊNCIA NOVA: envio de cópia autenticada do ato societário que deliberou pelo encerramento das operações de planos de assistência à saúde, arquivado no órgão competente, se for o caso.

AF - Cancelamento da Autorização de AF - Cancelamento da Autorização de FuncionamentoFuncionamento

22

• DO REGISTRO PROVISÓRIO PELA ANS

— após 180 dias sem obtenção da autorização de funcionamento.

— pelo descumprimento do disposto no normativo no prazo de 180 dias ou na ocorrência de indeferimento da autorização de funcionamento.

• DO REGISTRO PROVISÓRIO POR SOLICITAÇÃO DA OPS:

— ATENDIMENTO A REGRA DO ART. 26 DA NORMA (interpretação extensiva)

AF - Cancelamento do Registro ProvisórioAF - Cancelamento do Registro Provisório

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Registros CanceladosRegistros CanceladosDados EstatísticosDados Estatísticos

Motivo do Cancelamento QuantidadeDescumprimento Legal 163Adequação Legal 62Liquidação Extrajudicial 43Por incorporação 17Por não Operação 46Pedido de cancelamento 828Total 1.159

Registros Cancelados

14%5%

4%1%

4%

72%

Descumprimento Legal Adequação Legal

Liquidação Extrajudicial Por incorporação

Por não Operação Pedido de cancelamento

Dados de Maio/05

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Taxa de Registro e Taxa de AlteraçãoTaxa de Registro e Taxa de Alteração

DISCIPLINA ATUALIZADA PELA RN n. 89, de 15/02/2005

• As operadoras registradas que já pagaram a taxa de registro de operadora - TRO e produto - TRP estão isentas de pagamento => Art. 15 da RN 89

• Incluída a exigência de pagamento da Taxa de Alteração da Operadora - TAO, na forma do Art. 16 e Anexo IV da RN 89

• Incluída a exigência de pagamento da Taxa de Alteração de Produto - TAP, na forma do Art. 18 e Anexo V da RN 89

• Isenção da Taxa de Alteração de Produto - TAP onde não haja alteração na contraprestação pecuniária devido pelo beneficiário => Art. 17 da RN 89

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