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Direito Tributrio para RFB
Resoluo de Questes da ESAF
Prof. George Firmino Aula 06
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AULA 06 Sujeio ativa e passiva. Responsabilidade tributria.
Sumrio Pgina
Apresentao das questes 02-15
Gabarito 15
Questes comentadas 16-90
Ol, prezado aluno!
Chegamos nossa aula 06, onde responderemos as questes
relativas sujeio ativa e passiva e responsabilidade tributria.
Pronto para as questes?
Ento, vamos l!
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Direito Tributrio para RFB
Resoluo de Questes da ESAF
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LISTA DE QUESTES
Aula 06: Sujeio ativa e passiva. Responsabilidade tributria.
Questo 01 (ESAF) Agente da Fazenda SEFAZ RJ/2010 Sobre os sujeitos ativo e passivo da obrigao tributria, assinale a opo incorreta. a) O sujeito ativo ser a pessoa jurdica de direito pblico, titular do direito subjetivo de exigir a prestao pecuniria (tributo ou penalidade). b) A pessoa jurdica de direito pblico que se constituir pelo desmembramento territorial de outra, sub-roga-se, necessariamente, nos direitos dessa, cuja legislao tributria aplicar at que entre em vigor a sua prpria. c) A pessoa natural ou jurdica, privada ou pblica, de quem se exige o cumprimento da prestao pecuniria (tributo ou penalidade) denomina-se sujeito passivo. d) Compem a obrigao tributria, nascida com a ocorrncia do fato gerador, um sujeito ativo e um sujeito passivo. e) Segundo o Cdigo Tributrio Nacional, existem dois tipos de sujeito passivo da obrigao tributria principal: o contribuinte, tambm conhecido como sujeito passivo direto, e o responsvel, tambm chamado de sujeito passivo indireto. Questo 02 - (ESAF) AFTE - MS/2001 sujeito passivo da obrigao tributria acessria: a) pessoa que tenha interesse comum na situao que constitua seu fato gerador. b) pessoa obrigada s prestaes que constituam seu objeto. c) pessoa obrigada ao pagamento de penalidade pecuniria. d) pessoa considerada responsvel por disposio legal. e) pessoa obrigada ao pagamento do montante do tributo devido. Questo 03 (ESAF) AFTE PA/2002 Sujeito passivo da obrigao tributria acessria a pessoa a) obrigada a pagar a prestao pecuniria compulsria. b) obrigada s prestaes no interesse da arrecadao e da fiscalizao. c) obrigada a pagar o tributo estabelecido em lei ordinria. d) que determina a matria tributvel. e) que quantifica o montante do tributo devido. Questo 04 (ESAF) AFRF/2000 O Cdigo Tributrio Nacional chama de ______(1)_______ quem tenha relao pessoal e direta com a situao que constitua o fato gerador da obrigao tributria principal, e de ______(2)______ quem, sem revestir aquela condio, tenha obrigao decorrente de disposio expressa de lei. Em ambos os casos, recebe o nome de ______(3)______ da obrigao tributria principal. a) (1) obrigado, (2) contribuinte legal e (3) co-obrigado. b) (1) contribuinte, (2) responsvel, (3) sujeito passivo. c) (1) sujeito passivo, (2) responsvel ex lege, (3) devedor. d) (1) sujeito passivo, (2) devedor solidrio, (3) sub-rogado. e) (1) sujeito passivo, (2) responsvel, (3) contribuinte. Questo 05 (ESAF) AFTE PI/2001 O sujeito passivo da obrigao principal que tenha relao pessoal e direta com a situao que caracteriza o fato gerador denominado de: a) cidado b) responsvel c) sujeito passivo derivado d) comissrio e) contribuinte
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Questo 06 - (ESAF) Auditor Fiscal - Natal/2008 Sobre os sujeitos da obrigao tributria, assinale a nica opo correta. a) O sujeito ativo da obrigao tributria , necessariamente, a pessoa jurdica de direito pblico titular da competncia para instituir o tributo. b) Pessoa jurdica de direito privado pode figurar como sujeito ativo da obrigao tributria, haja vista o CTN prever, expressamente, a possibilidade de delegao das funes de arrecadar ou fiscalizar tributos. c) O contribuinte de fato ou de direito considerado sujeito passivo da obrigao tributria, independentemente de possuir relao pessoal e direta com o fato gerador. d) As convenes particulares, relativas responsabilidade pelo pagamento de tributos, no podem ser opostas Fazenda Pblica, mesmo que haja lei em sentido contrrio. e) A sociedade comercial informalmente constituda pode figurar como sujeito passivo de uma obrigao tributria. Questo 07 - (FCC) Defensor Pblico - PA/2009 As partes podem convencionar em escritura pblica acerca da responsabilidade tributria pelo recolhimento de imposto de transmisso inter vivos, tendo este contrato validade perante o fisco. Questo 08 - (ESAF) Advogado - IRB/2006 Em relao aos sujeitos ativo e passivo da obrigao tributria avalie o acerto das afirmaes abaixo. Em seguida, marque a opo correta. I. O sujeito passivo da obrigao tributria principal, em regra, aquela pessoa que realiza o seu fato gerador. II. A capacidade tributria passiva independe da capacidade civil das pessoas naturais; porm, assim como esta, aquela tambm pode sujeitar-se a medidas que importem privao ou limitao do exerccio de atividades civis, comerciais ou profissionais. III. Sendo o sujeito passivo pessoa jurdica, sua capacidade tributria independe de estar ela regularmente constituda, nos termos do direito civil, bastando que configure uma unidade econmica ou profissional. IV. Chama-se sujeito ativo da obrigao tributria a pessoa jurdica de direito pblico dotada da competncia para exigir seu cumprimento. a) Todos os itens esto corretos. b) H apenas trs itens corretos. c) H apenas dois itens corretos. d) H apenas um item correto. e) Todos os itens esto errados. Questo 09 (ESAF) AFTN/94 Suponha que voc consultado a respeito de quatro situaes fiscais: (1) um menor de 12 anos de idade herda um grande patrimnio; (2) um prdigo que dissipava todo o seu patrimnio foi interditado judicialmente; (3) uma sociedade no chegou a ser formalizada por escrito e portanto no tinha seus atos constitutivos arquivados na Junta Comercial; (4) uma sociedade de profissionais foi dissolvida por deciso judicial, porm continuou suas atividades. Os atos dessas quatro pessoas (naturais e jurdicas) geraram rendimentos tributveis. Eles tm capacidade de serem sujeitos passivos de obrigaes tributrias? a) Apenas os representantes ou assistentes das pessoas naturais incapazes so contribuintes: o pai, o tutor, etc. b) Sim, todas essas quatro pessoas tm capacidade tributria, independentemente de terem ou no capacidade civil. c) Apenas as duas pessoas jurdicas de fato so contribuintes; as pessoas naturais no. d) O menor de idade no pode ser contribuinte. Os demais, sim. e) Nenhuma das quatro pessoas (naturais ou jurdicas) tem aptido para ser sujeito passivo de obrigao tributria.
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Questo 10 - (ESAF) AFRF/2002
(i) As sociedades sem personalidade jurdica, quando demandadas, podero opor ao fisco a inexistncia de sua constituio formal? (ii) Segundo decorre do Cdigo Tributrio Nacional, silvcola, enquanto durar sua incapacidade civil, passvel de ter capacidade tributria? (iii) Certa pessoa dedicada ao comrcio ambulante, sem endereo fixo, somente encontrado junto sua banca de comrcio, poder ser considerada pela autoridade fiscalizadora como sem domiclio fiscal? a) No, Sim, No. b) Sim, Sim, No. c) Sim, No, Sim. d) No, No, No. e) Sim, Sim, Sim.
Questo 11 - (ESAF) AFRF/2009
Sobre a solidariedade e os sujeitos da obrigao tributria, com base no Cdigo Tributrio Nacional, assinale a opo correta. a) O sujeito ativo da obrigao tributria a pessoa jurdica de direito pblico que detm capacidade ativa, sendo esta indelegvel. b) No plo ativo da relao jurdico-tributria, necessariamente deve figurar pessoa jurdica de direito pblico. c) O contribuinte de fato integra a relao jurdico-tributria, haja vista possuir relao direta com o fato gerador da obrigao. d) Em regra, h solidariedade entre o contribuinte de fato e o contribuinte de direito, na relao jurdico-tributria. e) A solidariedade ativa decorre da situao em que houve delegao do poder de arrecadar e fiscalizar tributos.
Questo 12 (ESAF) ATM - Fortaleza/2003
Marque a resposta correta, em consonncia com as disposies pertinentes do Cdigo Tributrio Nacional. a) denominado responsvel o sujeito passivo da obrigao tributria principal que tem relao pessoal e direta com a situao que constitua o respectivo fato gerador. b) vedado s leis tributrias atribuir capacidade tributria passiva pessoa natural que o Cdigo Civil considere absolutamente incapaz. c) As pessoas que tenham interesse comum na situao que constitua o fato gerador da obrigao principal so solidariamente responsveis. d) vedado autoridade administrativa recusar o domiclio eleito pelo sujeito passivo, no caso de tal eleio dificultar a arrecadao ou a fiscalizao do tributo. e) Salvo disposio legal em contrrio, acordo particular, por constituir lei entre as partes, pode ser oposto Fazenda Pblica, para modificar a definio legal do sujeito passivo das obrigaes tributrias correspondentes, hiptese em que fica afastada a responsabilidade do contribuinte pelo pagamento dos tributos, dando lugar responsabilidade tributria integral do terceiro que tem relao direta e pessoal com a situao constitutiva do gerador.
Questo 13 (ESAF) AFTE - RN/2005
Marque a resposta correta, considerando as formulaes abaixo. I - As pessoas que tenham interesse comum na situao que constitua o fato gerador da obrigao principal so solidariamente obrigadas. II - A obrigao tributria acessria, pelo simples fato da sua inobservncia, converte-se em obrigao principal relativamente penalidade no pecuniria. III - O Cdigo Tributrio Nacional no permite a tributao de rendas provenientes de atividades ilcitas. IV - De acordo com o Cdigo Tributrio Nacional, cabe exclusivamente autoridade judicial competente desconsiderar, em deciso fundamentada, os atos ou negcios jurdicos praticados com a finalidade de dissimular a natureza dos elementos constitutivos da obrigao tributria. a) Somente I verdadeira. b) Somente I e II so verdadeiras. c) Somente I, II e III so verdadeiras. d) Somente II, III e IV so verdadeiras. e) Somente III e IV so verdadeiras.
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Questo 14 (ESAF) AFTE - PA/2002 Relativamente aos efeitos da solidariedade tributria passiva, correto afirmar que a) o pagamento feito por apenas um dos obrigados no aproveita aos demais. b) a iseno objetiva aproveita a todos. c) a remisso concedida pessoalmente a um dos obrigados aproveita aos demais. d) a interrupo da prescrio contra um dos coobrigados atinge a todos os demais. e) no se aplicam aos responsveis tributrios. Questo 15 (ESAF) AFRF/2002.2 Assinale a opo errada entre as relacionadas abaixo. Salvo disposio de lei em contrrio, so os seguintes os efeitos da solidariedade tributria: a) o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais. b) a iseno ou remisso de crdito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo. c) a interrupo da prescrio, em favor de um dos obrigados, favorece aos demais. d) a interrupo da prescrio, contra um dos obrigados, prejudica aos demais. e) ao demandado assiste o direito de apontar o devedor originrio para solver o dbito e assim exonerar-se. Questo 16 (ESAF) AFTM - Recife/2003 Estabelece o Cdigo Tributrio Nacional que, salvo disposio de lei em contrrio, a solidariedade tributria produz o seguinte efeito, entre outros: a) a interrupo da decadncia do direito de a Fazenda Pblica constituir o crdito tributrio, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais. b) a iseno ou anistia de crdito tributrio, concedida em carter geral, exonera todos os obrigados, mas se concedida pessoalmente a um deles, a solidariedade subsiste, quanto aos demais, pelo saldo. c) o pagamento efetuado por um dos obrigados no aproveita aos demais. d) a iseno ou remisso de crdito tributrio exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo. e) no liquidado, no prazo legal, o crdito tributrio da Fazenda Pblica, o co-devedor que for prejudicado, em virtude da omisso do sujeito passivo principal no cumprimento da obrigao tributria, far jus ao benefcio de ordem. Questo 17 (ESAF) AFRF/2002 Avalie a correo das afirmaes abaixo. Atribua a letra V para as verdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opo que contenha tais letras na seqncia correta. 1. Relativamente ao imposto territorial rural notificado a apenas um dos condminos, o outro condmino est excludo de qualquer responsabilidade. 2. A solidariedade tributria, segundo os princpios gerais vigentes em nosso direito, no se presume, pois tem de estar prevista em lei. 3. Normalmente, quando h solidariedade tributria e um dos devedores perdoado por lei, a dvida se reparte pelos demais, que respondem pela totalidade. a) V, V, V. b) V, V, F. c) V, F, F. d) F, F, F. e) F, V, F.
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Questo 18 (ESAF) TRF/2000 (i) Quando a lei se refere obrigao tributria principal, ela quer se referir aos procedimentos exigidos do contribuinte para assegurar a melhor fiscalizao do pagamento? (ii) O sujeito ativo da obrigao tributria se define como aquele que atua no cumprimento da obrigao tributria por iniciativa prpria, independentemente da ao do fisco? (iii) Nos casos de solidariedade, por interesse comum na situao que constitua fato gerador da obrigao tributria principal, pode o devedor exigir que o credor cobre a dvida primeiro do outro responsvel? a) no, no, no. b) sim, sim, sim. c) no, no, sim. d) no, sim, sim. e) sim, no, no. Questo 19 (ESAF) AFPS/2002 Relativamente ao tema obrigao tributria, o Cdigo Tributrio Nacional estabelece que, salvo disposio de lei em contrrio, a solidariedade tributria passiva produz o seguinte efeito, entre outros: a) a suspenso da prescrio, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica os demais. b) o pagamento efetuado por um dos obrigados no aproveita aos demais. c) a iseno ou anistia do crdito tributrio exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo. d) a iseno ou remisso de crdito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo. e) a interrupo da prescrio em favor de um dos obrigados no favorece os demais. Questo 20 (ESAF) AFTN/94 Duas pessoas tm a com propriedade desigual de um imvel urbano. Sob o ponto de vista do IPTU, pode-se afirmar que seu pagamento da responsabilidade a) de ambos, proporcionalmente participao de cada qual. b) do titular do imvel, que se tiver inscrito como tal. c) principal do proprietrio da quota majoritria e subsidiria do outro. d) de ambos, podendo ser exigida de cada um deles a dvida toda. e) solidria de ambos, cabendo porm para o minoritrio o benefcio de ordem. Questo 21 - (ESAF) Auditor Fiscal - Natal/2008 Sobre a solidariedade e capacidade tributria, assinale a nica opo correta. a) Em virtude da rigidez constitucional, que promoveu a distribuio de competncias tributrias entre os entes polticos, no encontra respaldo, no ordenamento jurdico nacional, a solidariedade ativa em matria tributria. b) Pode o poder pblico exigir o pagamento do IPTU tanto do proprietrio como do locatrio do imvel, tendo em vista se tratar de obrigao de direito real. c) Considerando que duas pessoas detenham a propriedade de um veculo, o fisco no pode exigir apenas de um dos contribuintes o pagamento integral da exao. d) Como efeito da solidariedade, tem-se que a iseno ou remisso de crdito tributrio exonera todos os obrigados, mesmo se outorgada pessoalmente a um deles. e) Na situao em que um pai detenha 60% de um imvel e o filho, absolutamente incapaz, possua outros 40% do bem, optando o fisco em cobrar de apenas um, deve preferir o pai ao filho, em ateno ao benefcio de ordem previsto no CTN.
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Questo 22 (ESAF) TRF/2003Adaptada
Assinale a opo incorreta. a) Os atos normativos, as decises dos rgos de jurisdio administrativa com eficcia normativa, os convnios e os decretos so normas complementares das leis, tratados e convenes internacionais que versem sobre tributos. b) Ressalvadas as excees constitucionais, os tributos no podem ser cobrados no mesmo exerccio financeiro em que foi publicado o ato legal que os criou ou majorou. c) As leis tributrias no podem alterar a definio, o contedo e o alcance de conceitos, institutos e formas de direito privado, utilizados para definir ou limitar competncias tributrias, expressa ou implicitamente. d) Cada uma das pessoas que tenham interesse comum na situao que constitua o fato gerador da obrigao principal responde por todo o dbito tributrio, aproveitando aos demais o pagamento que for feito. e) O Cdigo Tributrio Nacional diz o que se considera domiclio tributrio, podendo a autoridade administrativa recusar o domiclio tributrio escolhido pelo contribuinte quando dificulte ou impossibilite a arrecadao ou fiscalizao. Questo 23 (ESAF) AFRF/2005
A lei tributria pode atribuir responsabilidade solidria: a) a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigao. b) a diversas pessoas, cabvel a invocao, por elas, do benefcio de ordem, no do benefcio de diviso. c) quando no haja comunho de interesses relativamente situao que constitua fato gerador da obrigao principal. d) restrita s hipteses expressas no Cdigo Tributrio Nacional. e) a quem tenha interesse comum no fato imponvel, caso em que ser exigvel o tributo, integralmente, de cada um dos coobrigados. Questo 24 - (CESPE) Juiz Federal - TRF1/2009
A responsabilidade tributria pessoal ou solidria, inexistindo responsabilidade subsidiria para o pagamento do tributo. Questo 25 (ESAF) AFRF/2003
O texto abaixo sobre substituio tributria reproduo do 7 do art. 150 da Constituio Federal. Assinale a opo que preenche corretamente as lacunas do texto. _____[I]______ poder atribuir a sujeito passivo de obrigao tributria a condio de _____[II]_____ pelo pagamento _______[III]_____, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituio da quantia paga, caso ______[IV]_______ o fato gerador presumido. a) [I] A lei...[II] responsvel...[III] de impostos ou contribuio...[IV] no se realize. b) [I] A legislao tributria...[II] substituto tributrio...[III] de tributos...[IV] no ocorra. c) [I] Resoluo do CONFAZ...[II] responsvel...[III] do ICMS...[IV] se efetive. d) [I] Somente lei complementar...[II] substituto tributrio...[III] do ICMS...[IV] no se materialize. e) [I] Medida Provisria...[II] substituto legal...[III] de impostos e contribuies...[IV] ocorra. Questo 26 (ESAF) AFTE - MG/2005
Assinale a opo correta. A lei poder atribuir a sujeito passivo da obrigao tributria a condio de responsvel pelo pagamento de imposto ou contribuio, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata restituio da quantia paga, caso no se realize o fato gerador presumido art. 150, 7 da CRFB/88. O dispositivo referido veicula: a) o instituto da substituio tributria para frente. b) o lanamento por homologao. c) um privilgio do crdito tributrio. d) hiptese de responsabilidade por sucesso. e) sujeio passiva extraordinria.
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Questo 27 (ESAF) SEFAZ-CE AFRE/2007 No regime de substituio tributria, o entendimento atual do Supremo Tribunal Federal permite afirmar-se que: a) a operao realizada por preo inferior ao que tenha servido de base para o clculo do imposto faz nascer o direito compensao da diferena. b) existe a responsabilidade solidria sobre o tributo. c) assegura-se ao contribuinte substitudo o direito restituio do valor pago em qualquer hiptese. d) a restituio ocorre apenas nas hipteses em que o fato gerador presumido no vier a acontecer. e) assegura-se ao contribuinte substitudo o direito restituio do valor pago apenas na hiptese em que este (substitudo) venha a assumir tambm a condio de substituto. Questo 28 (ESAF) PFN/2007 adaptada A ______ decorre de disposio de lei, atribuindo ao contribuinte-substituto a responsabilidade pela reteno do imposto em relao ao fato gerador futuro a que est vinculado. Em caso do no-cumprimento da obrigao pelo contribuinte substituto, recai sobre o contribuinte substitudo a chamada ________ de recolher o imposto devido na operao. Assinale a opo que contm as palavras que preencham de forma correta as lacunas acima. a) tributao indireta / repercusso. b) substituio tributria / responsabilidade supletiva. c) translao da responsabilidade tributria/responsabilidade derivada. d) substituio tributria / responsabilidade para. e) alterao da responsabilidade/responsabilidade cardeal. Questo 29 (ESAF) AFRF/2000 (i) Os crditos tributrios relativos ao imposto territorial rural subrogam-se na pessoa do adquirente do imvel? (ii) E se constar do ttulo a prova de sua quitao, o adquirente responsvel por esses crditos tributrios? (iii) Responde o esplio pelos tributos devidos pelo falecido at a data da abertura da sucesso? a) sim, sim, sim. b) no, no, sim. c) sim, no, no. d) no, no, no. e) sim, no, sim. Questo 30 (ESAF) Auditor Fiscal - Natal/2008 Sobre a responsabilidade tributria, assinale a nica opo correta. a) O responsvel tributrio integra a relao jurdico tributria como devedor de um tributo, mesmo que no possua vinculao com o fato gerador da obrigao. b) Segundo a doutrina majoritria, a responsabilidade por substituio compreende as situaes de responsabilidade por sucesso e de terceiros. c) Na transferncia da obrigao tributria relativa a um bem imvel, decorrente da morte do proprietrio, o esplio torna-se sujeito passivo na condio de contribuinte. d) Na responsabilidade por substituio, a ausncia de reteno ou pagamento do tributo pelo responsvel no exime a obrigao do contribuinte em cumprir a obrigao principal. e) No caso de arrematao de bem mvel em hasta pblica pelo credor, o arrematante adquire o bem livre de quaisquer nus, no se investindo na figura de responsvel pelo pagamento de tributos cujos fatos geradores tenham ocorrido at a data da aquisio.
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Questo 31 - (CESPE) Defensoria Pblica da Unio/2010
Considere que pessoa jurdica tenha adquirido imvel no residencial em hasta pblica. Nesse caso, em consonncia com a jurisprudncia do STJ, a arrematao tem o efeito de expurgar qualquer nus obrigacional sobre o imvel para a pessoa jurdica arrematante, devendo a transferncia ocorrer livre de qualquer encargo ou responsabilidade tributria.
Questo 32 (ESAF) AFTE - RN/2004 Avalie o acerto das formulaes adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas. Em seguida, marque a resposta correta. ( ) O sucessor a qualquer ttulo e o cnjuge meeiro so pessoalmente responsveis pelos tributos devidos pelo de cujus at a data da partilha ou adjudicao, limitada esta responsabilidade ao montante do quinho do legado ou da meao. ( ) Mesmo no caso de ser possvel a exigncia do cumprimento da obrigao principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este, nos atos em que intervierem ou pelas omisses de que forem responsveis, os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados. ( ) A pessoa jurdica de direito privado que resultar de fuso, transformao ou incorporao de outra ou em outra responsvel pelos tributos devidos at data do ato pelas pessoas jurdicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas. a) V, F, F b) V, F, V c) V, V, V d) F, F, V e) F, V, V Questo 33 (ESAF) PFN/2003 Adaptada Julgue os itens abaixo, relativos ao tema responsabilidade tributria, e marque, a seguir, a opo que apresenta resposta correta. I - O esplio pessoalmente responsvel pelos tributos devidos pelo de cujus at a data da abertura da sucesso, ainda que os correspondentes crditos tributrios da Fazenda Pblica estejam em curso de constituio quela data e se refiram a fatos geradores de obrigao tributria do de cujus, ocorridos nos ltimos cinco anos anteriores abertura da sucesso. II - Em regra, a pessoa natural ou jurdica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer ttulo, fundo de comrcio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva explorao, sob a mesma ou outra razo social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos at data do ato, subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na explorao ou iniciar, dentro de seis meses a contar da data da alienao, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comrcio, indstria ou profisso. III - O adquirente responde solidariamente com o alienante pelos crditos tributrios relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domnio til ou a posse de bens imveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestao de servios referentes a tais bens, ou a contribuies de melhoria, salvo quando conste do ttulo a prova de sua quitao. IV - O sndico de massa falida solidariamente responsvel com ela pelos crditos tributrios correspondentes a obrigaes tributrias que resultem de atos praticados por ele, no exerccio de suas funes, com excesso de poderes ou infrao de lei. a) Apenas I e II esto corretos. b) Apenas II e III esto corretos. c) Apenas I e IV esto corretos. d) Apenas II e IV esto corretos. e) Apenas III e IV esto corretos.
Questo 34 - (CESPE) Auditor Fiscal Ipojuca PE/2009 A responsabilidade dos pais pelos tributos devidos por seus filhos menores, prevista no Cdigo Tributrio Nacional, subsidiria.
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Questo 35 (ESAF) AFRF/2009 Sobre a responsabilidade tributria, assinale a opo correta. a) O transportador, ao firmar termo de responsabilidade por determinada mercadoria, pode ser considerado, por ato da autoridade administrativa, responsvel pelo pagamento do ICMS. b) O esplio, at a data da abertura da sucesso, e o sucessor, at a data da partilha, no que se refere aos tributos devidos pelo de cujus, podem ser considerados, respectivamente, responsvel tributrio e contribuinte. c) Sabendo-se que a fonte pagadora responsvel pela reteno do imposto de renda, no pode ser imputada ao contribuinte a obrigao pelo pagamento do tributo, caso o imposto no tenha sido recolhido. d) Na substituio tributria progressiva, o dever de pagar o tributo recai sobre o contribuinte que ocupa posio posterior na cadeia produtiva. e) Na substituio tributria para frente no h recolhimento de imposto ou contribuio antes da ocorrncia do fato gerador, mas apenas a antecipao de seu pagamento por responsvel definido por lei. Questo 36 (ESAF) Advogado IRB/2006 Sobre a responsabilidade tributria, tratada nos arts. 128 e seguintes do Cdigo Tributrio Nacional, incorreto afirmar-se que a) o cnjuge meeiro solidariamente responsvel pelos tributos devidos pelo de cujus at a data da partilha ou adjudicao. b) o adquirente de um bem pessoalmente responsvel pelos tributos relativos a este. c) a pessoa jurdica de direito privado que resultar da fuso de outras responsvel pelos tributos devidos at a data do ato por aquelas que tenham sido fusionadas. d) os administradores de bens de terceiros so solidariamente responsveis pelos tributos devidos por estes. e) os diretores de uma sociedade empresria so pessoalmente responsveis pelos crditos correspondentes a obrigaes tributrias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infrao de lei, contrato social ou estatutos. Questo 37 (ESAF) Advogado - IRB/2004 Avalie o acerto das afirmaes adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a resposta correta. ( ) permitido que lei ordinria atribua de modo expresso a responsabilidade pessoal pelo crdito tributrio a terceira pessoa sem vnculo com o fato gerador da respectiva obrigao, sem prejuzo da responsabilidade tributria atribuda diretamente pelo Cdigo Tributrio Nacional, nas hipteses que menciona. ( ) Os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurdicas de direito privado, os mandatrios, prepostos e empregados, entre outras pessoas arroladas pelo Cdigo Tributrio Nacional, so pessoalmente responsveis pelos crditos da Fazenda Pblica, correspondentes a obrigaes tributrias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infrao de lei, contrato social ou estatutos. ( ) A pessoa natural ou jurdica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer ttulo, fundo de comrcio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva explorao, sob a mesma ou outra razo social ou sob firma ou nome individual, responde integralmente pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos at data do ato, se o alienante prosseguir na explorao ou iniciar dentro de seis meses, a contar da data da alienao, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comrcio, indstria ou profisso. a) F, V, V b) F, V, F c) V, F, F d) V, V, F e) V, F, V
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Questo 38 (ESAF) Procurador Fortaleza/2002 Relativamente ao tema responsabilidade tributria, correto afirmar que, nos termos do Cdigo Tributrio Nacional: a) os pais respondem solidariamente pelos tributos devidos por seus filhos menores, inclusive no caso de ser possvel Fazenda Pblica exigir diretamente dos filhos menores, estes na condio de contribuintes de direito, o cumprimento da obrigao tributria. b) o esplio responsvel pelos tributos devidos pelo de cujus at o dia imediatamente anterior ao falecimento. c) o remitente responde pessoalmente pelos tributos relativos aos bens remidos. d) o sucessor a qualquer ttulo, o cnjuge meeiro e os serventurios da Justia, nos atos em que intervierem, so pessoalmente responsveis pelos tributos devidos pelo de cujus at a data da partilha ou adjudicao, limitada esta responsabilidade ao montante do quinho do legado ou da meao. e) os empregados que agirem com excesso de poderes ou infrao de lei, contrato social ou estatutos no so pessoalmente responsveis pelos crditos tributrios correspondentes a obrigaes tributrias de seus empregadores, que resultem de tais condutas. Questo 39 (ESAF) Procurador Fortaleza/2002 Avalie as formulaes seguintes e, ao final, assinale a opo que corresponde resposta correta: I. Sem prejuzo da responsabilidade tributria atribuda diretamente pelo Cdigo Tributrio Nacional, lei ordinria pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crdito tributrio a terceira pessoa sem vnculo com o fato gerador da respectiva obrigao, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em carter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigao. II. A pessoa natural ou jurdica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer ttulo, fundo de comrcio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva explorao, sob a mesma ou outra razo social ou sob firma ou nome individual, responde integralmente pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos at a data do ato, se o alienante cessar a explorao do comrcio, indstria ou atividade. III. Os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurdicas de direito privado e os administradores de bens de terceiros so pessoalmente responsveis pelos crditos da Fazenda Pblica correspondentes a obrigaes tributrias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infrao de lei, contrato social ou estatutos. a) somente a I verdadeira. b) I e II so verdadeiras. c) II e III so verdadeiras. d) I e III so verdadeiras. e) todas so verdadeiras. Questo 40 (ESAF) PFN/98 Assinale a opo correta. a) A pessoa jurdica de direito privado que resultar de fuso, transformao ou incorporao de outra ou em outra responsvel por sucesso pelos tributos cujos fatos geradores ocorrerem a partir da data do ato, e as pessoas jurdicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas, so responsveis exclusivas pelos tributos devidos at essa data. b) Na liquidao de uma sociedade em nome coletivo, h responsabilidade dos scios-gerentes pelas dvidas relativas a seus atos, mas esta limitada proporo de sua participao no capital social. c) A responsabilidade do agente, por infraes, depende da existncia do elemento subjetivo (dolo ou culpa), salvo disposio de lei em contrrio. d) Segundo decorre do Cdigo Tributrio Nacional (CTN), a lei no pode atribuir de modo implcito a responsabilidade pelo crdito tributrio a terceira pessoa, nem a quem seja desvinculado do fato gerador da respectiva obrigao. e) O disposto na Seo da Responsabilidade dos Sucessores, no CTN, restringe-se aos crditos tributrios definitivamente constitudos ou em curso de constituio data dos atos nela referidos, no se aplicando aos constitudos posteriormente aos mesmos atos, ainda que relativos a obrigaes tributrias surgidas at a referida data.
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Questo 41 (ESAF) AFTN/96 Analisar: I - Os empregados no podem ser pessoalmente responsveis pelos crditos correspondentes a obrigaes tributrias resultantes de atos praticados com excesso de poder. II - No caso de impossibilidade de exigncia do cumprimento da obrigao principal pelo contribuinte, respondem solidariamente os scios, no caso de liquidao de sociedades de pessoas. III - As hipteses de responsabilidade de terceiros s se aplicam, em matria de penalidades, s de carter moratrio. IV - O adquirente responsvel tributrio pelos tributos relativos aos bens adquiridos. Sobre as assertivas I, II, III e IV, certo afirmar que a) todas so verdadeiras. b) somente a I falsa. c) a I, a II e a III so verdadeiras. d) somente a II falsa. e) todas so falsas. Questo 42 - (ESAF) AFTN/98 (1) Sub-roga-se no adquirente (2) Sub-roga-se no alienante (3) Responsabilidade pessoal (4) Responsabilidade solidria (5) Responsabilidade do mandante Observadas as expresses numeradas de (1) a (5), verifique qual a seqncia de nmeros referente aos itens (i) a (iii). (i) Crdito referente a taxa de prestao de servios, no quitada, relativa a imvel transferido. (ii) Responsabilidade dos pais por obrigao tributria principal de filho menor por atos em que intervierem. (iii) Responsabilidade tributria decorrente de ato do procurador, praticado extra vires, isto , alm dos poderes que lhe foram conferidos. a) (2) (3) (4). b) (1) (4) (3). c) (1) (2) (5). d) (5) (4) (4). e) (2) (3) (5). Questo 43 (ESAF) AFTM Recife/2003 Marque a resposta correta, observadas as pertinentes disposies do Cdigo Tributrio Nacional. a) O sucessor a qualquer ttulo, o cnjuge meeiro e os serventurios da Justia, estes nos atos em que intervierem, respondem pessoal e integralmente pelos tributos devidos pelo de cujus at a data da partilha ou adjudicao, limitada esta responsabilidade ao montante do quinho do legado ou da meao. b) Na impossibilidade de a Fazenda Pblica exigir da massa falida o cumprimento de obrigaes tributrias, o sndico responde solidariamente com a massa, nos atos em que ele intervier ou pelas omisses de que for responsvel, pelos tributos e correspondentes multas moratrias e punitivas, devidos pela massa falida. c) A pessoa jurdica de direito privado que resultar de fuso, transformao ou incorporao de outra ou em outra no responde pelos tributos devidos pelas pessoas jurdicas fusionadas, transformadas ou incorporadas. d) Os crditos tributrios relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade ou a posse de bens mveis e imveis subrogam-se nas pessoas dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do ttulo a prova de sua quitao. e) Os empregados so pessoalmente responsveis pelos crditos correspondentes a obrigaes tributrias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infrao de lei, contrato social ou estatutos.
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Questo 44 (ESAF) AFTE PI/2001 O funcionrio que expedir certido negativa com dolo ou fraude, contendo erro contra a Fazenda Pblica, ser pessoalmente responsvel: a) pelo crdito tributrio, excludos os juros demora. b) pelo crdito tributrio e juros de mora, excluindo-se possvel responsabilidade criminal e funcional. c) pelos juros de mora, no pelo tributo devido,podendo ainda ser responsabilizado funcional e criminalmente. d) funcional e criminalmente, excluda a responsabilidade pelo crdito tributrio. e) pelo crdito tributrio e juros de mora, no se excluindo a responsabilidade criminal e funcional que no caso couber. Questo 45 (ESAF) AFTE - RN/2004 Em relao ao tema responsabilidade por infraes da legislao tributria, avalie o acerto das formulaes adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a resposta correta. ( ) A denncia espontnea da infrao, acompanhada de pedido de parcelamento do valor do tributo devido e dos juros de mora e apresentada antes do incio de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalizao, exclui a responsabilidade do agente. ( ) Salvo disposio de lei em contrrio, a responsabilidade por infraes da legislao tributria depende da inteno do agente. ( )A responsabilidade pessoal ao agente quanto s infraes da legislao tributria em cuja definio o dolo especfico do agente seja elementar. a) V, F, F. b) V, V, F. c) F, F, V. d) F, V, V. e) F, F, F. Questo 46 (ESAF) AFPS/2002 A fiscalizao do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) iniciou ao fiscal na empresa XYZ, em 20 de junho de 2002, para verificar o cumprimento de obrigaes tributrias, inclusive o recolhimento de contribuies devidas seguridade social, ocasio em que foi lavrado o respectivo termo de incio de fiscalizao. No referido termo, o agente fiscal do INSS intimou a empresa a apresentar os documentos comprobatrios de escriturao em seus livros, bem assim os comprovantes de recolhimento das contribuies devidas. Em 15 de julho de 2002, percebendo que poderia ser apenado por haver cometido infrao legislao pertinente, consistente no fato de ter deixado de recolher aos cofres pblicos contribuio descontada de seus empregados, o representante legal da empresa, antes mesmo de apresentar fiscalizao os documentos solicitados no termo inicial de fiscalizao, denunciou espontaneamente a infrao, incluindo em tal denncia a prova de recolhimento aos cofres do INSS do valor integral da contribuio, acrescido dos juros de mora exigidos por lei. sabido que a referida contribuio, recolhida pelo sujeito passivo, submete-se modalidade de lanamento por homologao. Com base nos elementos ora apresentados e tendo em vista a legislao pertinente matria, correto afirmar que a responsabilidade pela infrao cometida: a) ficou excluda, considerando-se que houve denncia espontnea da infrao, acompanhada do pagamento integral da contribuio e dos juros de mora. b) no ficou excluda, porquanto a autoridade administrativa competente do INSS deveria, previamente ao pagamento, arbitrar o montante do valor da contribuio devida, em consonncia com as normas legais reguladoras do lanamento por homologao. c) no ficou excluda, pois no se considera espontnea a denncia apresentada aps o incio do procedimento de fiscalizao, ainda que tenha sido pago o valor integral da contribuio e dos juros de mora devidos. d) no pode remanescer na esfera administrativa do INSS, considerando-se que o pagamento integral da contribuio e dos juros de mora devidos extingue a punibilidade criminal do agente. e) possibilitar que haja condenao do agente pela prtica de crime de sonegao fiscal, considerando-se que deveria ter sido pago, inclusive, o valor da multa de mora incidente sobre a contribuio recolhida fora do prazo fixado em lei.
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Questo 47 (ESAF) AFRF/2003 Responda de acordo com as pertinentes disposies do Cdigo Tributrio Nacional. (i) O benefcio da denncia espontnea da infrao, previsto no art. 138 do Cdigo Tributrio Nacional, aplicvel, em caso de parcelamento do dbito, para efeito de excluir a responsabilidade do contribuinte pelo pagamento de multa moratria? (ii) O sndico de massa falida responde pessoalmente pelos crditos tributrios correspondentes a obrigaes tributrias que resultem de atos praticados por ele, no exerccio de suas funes, com excesso de poderes ou infrao de lei? (iii) A responsabilidade pessoal do sucessor a qualquer ttulo e do cnjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus at a data da partilha ou adjudicao, est limitada metade do quinho do legado ou da meao? a) No, no, sim. b) No, sim, no. c) No, sim, sim. d) Sim, sim, no. e) Sim, sim, sim. Questo 48 - (ESAF) PFN/2006 - adaptada Julgue o item abaixo segundo o entendimento atualmente dominante no Superior Tribunal de Justia STJ. No caso de denncia espontnea acompanhada de pedido de parcelamento, indevida a incidncia da multa por atraso. Questo 49 (ESAF) AFTM Recife/2003 Sobre o tema "responsabilidade tributria", correto afirmar, em consonncia com o Cdigo Tributrio Nacional, que: a) a responsabilidade por infraes da legislao tributria excluda pela denncia espontnea da infrao, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, assim considerada aquela que o sujeito passivo apresenta espontaneamente no prazo mximo de trinta dias, contado da data de incio do procedimento de fiscalizao relacionado com a infrao, desde que no tenha sido lavrado auto de infrao pela fiscalizao tributria. b) sem prejuzo da responsabilidade tributria atribuda diretamente pelo Cdigo Tributrio Nacional, nas hipteses que menciona, lei ordinria pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pessoal pelo crdito tributrio a terceira pessoa sem vnculo com o fato gerador da respectiva obrigao, excluindo totalmente a responsabilidade do contribuinte. c) entre outras pessoas arroladas pelo Cdigo Tributrio Nacional, os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurdicas de direito privado e os administradores de bens de terceiros so pessoalmente responsveis pelos crditos da Fazenda Pblica correspondentes a obrigaes tributrias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infrao de lei, contrato social ou estatutos. d) o sucessor a qualquer ttulo, o cnjuge meeiro e os serventurios da Justia, nos atos em que intervierem, so pessoalmente responsveis pelos tributos devidos pelo de cujus at a data da partilha ou adjudicao, limitada esta responsabilidade ao montante do quinho do legado ou da meao. e) a pessoa natural ou jurdica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer ttulo, fundo de comrcio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva explorao, sob a mesma ou outra razo social ou sob firma ou nome individual, responde integralmente pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos at data do ato, se o alienante prosseguir na explorao ou iniciar dentro de seis meses, a contar da data da alienao, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comrcio, indstria ou profisso.
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Questo 50 (ESAF) Auditor TCE-PR/2003 Assinale a opo que apresenta resposta correta, considerando-se disposio expressa do Cdigo Tributrio Nacional. a) Para fins de excluso da responsabilidade por infrao da legislao tributria, considera-se espontnea a denncia da infrao, se o agente apresent-la repartio fazendria competente, acompanhada do comprovante de pagamento integral do tributo e dos juros de mora devidos, no curso do prazo legal destinado apresentao de impugnao ao pertinente lanamento de crdito tributrio efetuado pela fiscalizao tributria. b) Em relao solidariedade tributria passiva, correto afirmar que a iseno e a remisso de crdito tributrio no exoneram todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo. c) O esplio pessoalmente responsvel pelos tributos devidos pelo de cujus at a data da abertura da sucesso. d) Os crditos tributrios relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domnio til ou a posse de bens mveis e imveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestao de servios referentes a tais bens, ou a contribuies de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do ttulo a prova de sua quitao. e) No admitida a atribuio de responsabilidade tributria a empregados de pessoas jurdicas de direito privado pelos crditos correspondentes a obrigaes tributrias das empregadoras, resultantes de atos por eles praticados com excesso de poderes ou infrao de lei.
GABARITO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15
B B B B E E E B B A B C A B E
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
D E A D D A A A E A A D B E D
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45
C B A E E A B C C D B B E E C
46 47 48 49 50
C B E C C
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QUESTES COMENTADAS
Aula 06: Sujeio ativa e passiva. Responsabilidade tributria.
Questo 01 (ESAF) Agente da Fazenda SEFAZ RJ/2010 Sobre os sujeitos ativo e passivo da obrigao tributria, assinale a opo incorreta. a) O sujeito ativo ser a pessoa jurdica de direito pblico, titular do direito subjetivo de exigir a prestao pecuniria (tributo ou penalidade). b) A pessoa jurdica de direito pblico que se constituir pelo desmembramento territorial de outra, sub-roga-se, necessariamente, nos direitos dessa, cuja legislao tributria aplicar at que entre em vigor a sua prpria. c) A pessoa natural ou jurdica, privada ou pblica, de quem se exige o cumprimento da prestao pecuniria (tributo ou penalidade) denomina-se sujeito passivo. d) Compem a obrigao tributria, nascida com a ocorrncia do fato gerador, um sujeito ativo e um sujeito passivo. e) Segundo o Cdigo Tributrio Nacional, existem dois tipos de sujeito passivo da obrigao tributria principal: o contribuinte, tambm conhecido como sujeito passivo direto, e o responsvel, tambm chamado de sujeito passivo indireto.
Comentrios
Com a ocorrncia do fato gerador nasce a obrigao tributria.
pressuposto para existncia dessa obrigao a relao entre duas
pessoas distintas: o sujeito ativo e o sujeito passivo.
Como estudamos na aula anterior, a obrigao pode ser
principal ou acessria. Assim, pode compreender o pagamento de
tributo ou multa, ou ainda prestaes positivas ou negativas. Desse
modo, temos que o sujeito passivo da obrigao tributria deve pagar
algo ou proceder de forma a cumprir as exigncias do sujeito ativo da
obrigao.
O CTN define nos seus arts. 119, 121 e 122, os sujeitos ativo e
passivo das obrigaes tributrias. Nos termos do Cdigo, temos:
SUJEITO PASSIVO
SUJEITO ATIVO
PAGAMENTO
PRESTAES POSITIVAS OU
NEGATIVAS
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Art. 119. Sujeito ativo da obrigao a pessoa jurdica de direito
pblico, titular da competncia para exigir o seu cumprimento.
(...)
Art. 121. Sujeito passivo da obrigao principal a pessoa obrigada
ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniria.
Pargrafo nico. O sujeito passivo da obrigao principal diz-se:
I - contribuinte, quando tenha relao pessoal e direta com a situao
que constitua o respectivo fato gerador;
II - responsvel, quando, sem revestir a condio de contribuinte, sua
obrigao decorra de disposio expressa de lei.
Art. 122. Sujeito passivo da obrigao acessria a pessoa obrigada
s prestaes que constituam o seu objeto.
Alternativa A Alternativa correta. Corresponde ao disposto no art.
119 do CTN, segundo o qual sujeito ativo da obrigao a pessoa
jurdica de direito pblico, titular da competncia para exigir o seu
cumprimento.
Alternativa B A Constitui Federal prev, em seu art. 18, 3, que os
Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-
se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados. Temos
como exemplo a tentativa recente de desmembramento do Estado do
Par, que resultaria em trs Estados: Par, Tapajs e Carajs.
Ocorre que, sendo Estados novos, como poderiam Carajs e
Tapajs cobrar tributos para custear suas despesas enquanto no
Imagem: www.estadao.com.br
A proposta era dividir o
Estado do Par, que hoje
compreende as trs reas
destacadas na figura ao
lado, resultando na criao
de outros dois Estados:
Carajs e Tapajs.
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institudas suas leis e obedecidos os princpios da anterioridade e
anterioridade nonagesimal?
Observe que haveria um perodo considervel de tempo para
cumprir o ciclo, que compreende a criao dos Estados, suas
organizaes poltico-administrativas, edio de leis instituidoras dos
tributos e cumprimento da anterioridade e anterioridade nonagesimal.
Esse lapso temporal deixaria os novos Estados praticamente sem
arrecadar para abastecer os cofres pblicos. A fim de evitar esta
situao, o CTN prev em seu art. 120 que, salvo disposio de lei em
contrrio, a pessoa jurdica de direito pblico, que se constituir pelo
desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta,
cuja legislao tributria aplicar at que entre em vigor a sua
prpria.
Assim, caso o resultado do plebiscito tivesse sido favorvel ao
desmembramento, os novos Estados aplicariam a legislao do antigo
Estado do Par, at que sua legislao entrasse em vigor. Contudo, o
CTN estabelece uma ressalva: salvo disposio em contrrio. Nesse
sentido, a lei poderia dispor de maneira contrria, estando incorreta a
alternativa B ao dispor que a pessoa jurdica de direito pblico que se
constituir pelo desmembramento territorial de outra, sub-roga-se,
necessariamente, nos direitos dessa.
Alternativa C Correta. O art. 121 do CTN estabelece que o sujeito
passivo da obrigao principal a pessoa obrigada ao pagamento de
tributo ou penalidade pecuniria. Nessa linha, podem ser sujeitos
passivos da obrigao principal as pessoas fsicas ou jurdicas,
pblicas ou privadas, desde que designadas a cumprir com a
obrigao tributria principal.
Alternativa D Correta. Como vimos, pressuposto para existncia
da obrigao a relao entre duas pessoas distintas: o sujeito ativo e
o sujeito passivo.
Alternativa E Alternativa correta. O pargrafo nico do art. 121
define que o sujeito passivo da obrigao principal diz-se contribuinte,
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quando tenha relao pessoal e direta com a situao que constitua o
respectivo fato gerador; e responsvel, quando, sem revestir a
condio de contribuinte, sua obrigao decorra de disposio
expressa de lei.
Gabarito: B.
Questo 02 - (ESAF) AFTE - MS/2001 sujeito passivo da obrigao tributria acessria: a) pessoa que tenha interesse comum na situao que constitua seu fato gerador. b) pessoa obrigada s prestaes que constituam seu objeto. c) pessoa obrigada ao pagamento de penalidade pecuniria. d) pessoa considerada responsvel por disposio legal. e) pessoa obrigada ao pagamento do montante do tributo devido.
Comentrios
Vimos em nossa aula anterior que a obrigao tributria pode
ser principal (quando seu objeto for o pagamento de tributo ou multa)
ou acessria (quando constituir obrigaes de fazer ou no fazer
algo).
O art. 122 do CTN preceitua que o sujeito passivo da obrigao
acessria a pessoa obrigada s prestaes que constituam o seu
objeto.
Como se observa, a questo cobrou a literalidade do Cdigo
Tributrio Nacional.
Gabarito: B.
Questo 03 (ESAF) AFTE PA/2002 Sujeito passivo da obrigao tributria acessria a pessoa a) obrigada a pagar a prestao pecuniria compulsria. b) obrigada s prestaes no interesse da arrecadao e da fiscalizao. c) obrigada a pagar o tributo estabelecido em lei ordinria. d) que determina a matria tributvel. e) que quantifica o montante do tributo devido.
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Comentrios
Questo idntica anterior e aplicada no mesmo ano pela ESAF.
Observe que as bancas costumam repetir suas questes. Por isso,
cabe-nos resolv-las de forma exaustiva, a fim de ganhar pontos mais
facilmente na hora da prova.
A obrigao acessria constitui prestaes positivas ou
negativas no interesse da arrecadao e da fiscalizao. Assim, nos
termos do art. 122 do CTN, o sujeito passivo da obrigao tributria
acessria a pessoa obrigada a essas prestaes.
Gabarito: B.
Questo 04 (ESAF) AFRF/2000 O Cdigo Tributrio Nacional chama de ______(1)_______ quem tenha relao pessoal e direta com a situao que constitua o fato gerador da obrigao tributria principal, e de ______(2)______ quem, sem revestir aquela condio, tenha obrigao decorrente de disposio expressa de lei. Em ambos os casos, recebe o nome de ______(3)______ da obrigao tributria principal. a) (1) obrigado, (2) contribuinte legal e (3) co-obrigado. b) (1) contribuinte, (2) responsvel, (3) sujeito passivo. c) (1) sujeito passivo, (2) responsvel ex lege, (3) devedor. d) (1) sujeito passivo, (2) devedor solidrio, (3) sub-rogado. e) (1) sujeito passivo, (2) responsvel, (3) contribuinte.
Comentrios
A questo exige o conhecimento do art. 121 do CTN. Vejamos:
Art. 121. Sujeito passivo da obrigao principal a pessoa obrigada
ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniria.
Pargrafo nico. O sujeito passivo da obrigao principal diz-se:
I - contribuinte, quando tenha relao pessoal e direta com a situao
que constitua o respectivo fato gerador;
II - responsvel, quando, sem revestir a condio de contribuinte, sua
obrigao decorra de disposio expressa de lei.
O contribuinte aquele sujeito passivo que provoca a ocorrncia
do fato gerador. Na dico do CTN aquele que tem relao pessoal e
direta com a situao que constitua o fato gerador. No caso do IPVA,
por exemplo, o contribuinte o proprietrio do veculo.
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A definio de responsvel dada por excluso, ou seja,
aquele que, no sendo contribuinte, tem o dever legal de cumprir com
a obrigao tributria. o caso das empresas que, ao efetuar o
pagamento aos seus funcionrios, tem o dever de reter na fonte o
imposto de renda e proceder ao recolhimento.
Temos, portanto, que o sujeito passivo da obrigao tributria
principal compreende os seguintes tipos:
A partir das definies acima, assim ficar a questo:
O Cdigo Tributrio Nacional chama de contribuinte quem tenha
relao pessoal e direta com a situao que constitua o fato gerador
da obrigao tributria principal, e de responsvel quem, sem
revestir aquela condio, tenha obrigao decorrente de disposio
expressa de lei. Em ambos os casos, recebe o nome de sujeito
passivo da obrigao tributria principal.
Gabarito: B.
Questo 05 (ESAF) AFTE PI/2001 O sujeito passivo da obrigao principal que tenha relao pessoal e direta com a situao que caracteriza o fato gerador denominado de: a) cidado b) responsvel c) sujeito passivo derivado d) comissrio e) contribuinte
SUJEITO PASSIVO
CONTRIBUINTE
RESPONSVEL
Quando apresenta relao pessoal e direta com o fato gerador.
Quando, no sendo contribuinte, tem o dever de pagar expresso em lei.
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Comentrios
Como vimos na questo anterior, o sujeito passivo da obrigao
principal pode ser contribuinte ou responsvel.
Ser contribuinte quando apresentar relao pessoal e direta
com o fato gerador.
Ser responsvel quando, no se revestindo da qualidade de
contribuinte, tenha sua obrigao definida de forma expressa em lei.
Gabarito: E.
Questo 06 - (ESAF) Auditor Fiscal - Natal/2008 Sobre os sujeitos da obrigao tributria, assinale a nica opo correta. a) O sujeito ativo da obrigao tributria , necessariamente, a pessoa jurdica de direito pblico titular da competncia para instituir o tributo. b) Pessoa jurdica de direito privado pode figurar como sujeito ativo da obrigao tributria, haja vista o CTN prever, expressamente, a possibilidade de delegao das funes de arrecadar ou fiscalizar tributos. c) O contribuinte de fato ou de direito considerado sujeito passivo da obrigao tributria, independentemente de possuir relao pessoal e direta com o fato gerador. d) As convenes particulares, relativas responsabilidade pelo pagamento de tributos, no podem ser opostas Fazenda Pblica, mesmo que haja lei em sentido contrrio. e) A sociedade comercial informalmente constituda pode figurar como sujeito passivo de uma obrigao tributria.
Comentrios
A competncia tributria disciplinada nos arts. 6 a 8 do CTN.
Consiste no poder conferido pela Constituio aos entes polticos
(Unio, Estados, DF e Municpios) para institurem seus tributos.
Na hiptese de no-exerccio dessa competncia, no ocorre a
transferncia para que outro ente possa utiliz-la. Assim, na omisso
da pessoa poltica que detm a competncia no h que se falar em
transferncia a ente diverso. Alm disso, o ente poltico competente
para instituir determinado tributo no pode delegar este poder
conferido pela Constituio para que outro o faa em seu lugar.
Temos, assim, que a competncia tributria indelegvel.
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No obstante a impossibilidade de delegao da competncia
tributria, o Cdigo Tributrio Nacional permite a atribuio das
funes de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis,
servios, atos ou decises administrativas em matria tributria.
Assim, podemos dizer que a capacidade tributria ativa a atribuio
de atuar no plo ativo da relao tributria, com poderes de cobrar e
fiscalizar tributos, alm dos privilgios e garantias processuais
inerentes pessoa poltica que detm a competncia tributria.
Alternativa A Alternativa errada. O sujeito ativo a pessoa jurdica
de Direito Pblico que detm a capacidade tributria ativa que, como
vimos, pode ser delegada. Assim, nem sempre quem detm a
competncia para instituir o tributo seu sujeito ativo, pois pode ter
delegado tal atribuio.
Alternativa B Errada. A possibilidade de delegao da atribuio das
funes de arrecadar ou fiscalizar tributos s pode ser feita a pessoa
jurdica de Direito Pblico. Nesse sentido, o CTN veda a possibilidade
de termos uma pessoa jurdica de Direito Privado como sujeito ativo
de obrigao tributria.
Alternativa C - Define o CTN que o sujeito passivo da obrigao
tributria diz-se contribuinte quando apresenta relao pessoal e
direta com o fato gerador. Mas o que vem a ser contribuinte de fato e
contribuinte de direito?
Contribuinte de direito aquele definido por lei, ou seja, aquele que
promove a ocorrncia do fato gerador. Em outras palavras, aquele
definido no prprio art. 121, I, do CTN. Por exemplo, no caso da
venda de uma mercadoria, o contribuinte do ICMS a empresa (ou
comerciante), pois foi quem fez acontecer o fato gerador, guardando
relao pessoal e direta com a situao (venda de mercadoria).
J o contribuinte de fato aquele que, apesar no ser definido na lei
como contribuinte, acaba arcando com o nus da incidncia tributria.
Note que no estamos falando de responsvel. O contribuinte de fato
no tem obrigao legal nenhuma de pagar o tributo, mas por
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convenincia do contribuinte (de direito) acaba tendo o valor do
tributo repassado por este. No caso do ICMS, ns consumidores
somos os contribuintes de fato, pois, apesar de no sermos
contribuintes definidos em lei (nem responsveis) acabamos pagando,
embutido no valor da compra, o ICMS devido pelo lojista. Alternativa
errada.
Alternativa D Reza o art. 123 do CTN que, salvo disposio de lei
em contrrio, as convenes particulares, relativas responsabilidade
pelo pagamento de tributos, no podem ser opostas Fazenda
Pblica, para modificar a definio legal do sujeito passivo das
obrigaes tributrias correspondentes.
Isso significa que os acordos, contratos, ou outros
compromissos firmados entre particulares no eximem o contribuinte
ou responsvel do pagamento do tributo. O exemplo mais clssico
que ilustra esta situao o caso do IPTU no contrato de aluguel.
Geralmente, nos contratos de aluguel h clusula obrigando o
inquilino a pagar o IPTU. No entanto, o contribuinte continua sendo o
proprietrio e, na hiptese de inadimplncia do locatrio, o locador
no pode alegar a clusula expressa no contrato para se eximir da
sua obrigao. A alternativa est errada ao afirmar que as convenes
no podem ser opostas mesmo que haja lei em sentido contrrio, pois
o CTN ressalva a disposio em contrrio da lei.
Alternativa E O art. 126 do CTN estabelece a disciplina acerca da
capacidade tributria passiva, nos seguintes termos:
Art. 126. A capacidade tributria passiva independe:
I - da capacidade civil das pessoas naturais;
II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que
importem privao ou limitao do exerccio de atividades civis,
comerciais ou profissionais, ou da administrao direta de seus
bens ou negcios;
III - de estar a pessoa jurdica regularmente constituda,
bastando que configure uma unidade econmica ou profissional.
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Assim, conclui-se que a sociedade comercial informalmente
constituda pode figurar como sujeito passivo de uma obrigao
tributria.
Gabarito: E.
Questo 07 - (FCC) Defensor Pblico - PA/2009 As partes podem convencionar em escritura pblica acerca da responsabilidade tributria pelo recolhimento de imposto de transmisso inter vivos, tendo este contrato validade perante o fisco.
Comentrios
Como vimos, o art. 123 do CTN estabelece que, salvo
disposies de lei em contrrio, as convenes particulares, relativas
responsabilidade pelo pagamento de tributos, no podem ser
opostas Fazenda Pblica, para modificar a definio legal do sujeito
passivo das obrigaes tributrias correspondentes.
Assim, a escritura pblica registrada pelas partes apenas tem
efeito para obrigaes civis. Na relao jurdico-tributria, esta
escritura no tem o condo de afastar a responsabilidade pelo
pagamento daquele sujeito passivo definido em lei.
Assertiva errada.
Questo 08 - (ESAF) Advogado - IRB/2006 Em relao aos sujeitos ativo e passivo da obrigao tributria avalie o acerto das afirmaes abaixo. Em seguida, marque a opo correta. I. O sujeito passivo da obrigao tributria principal, em regra, aquela pessoa que realiza o seu fato gerador. II. A capacidade tributria passiva independe da capacidade civil das pessoas naturais; porm, assim como esta, aquela tambm pode sujeitar-se a medidas que importem privao ou limitao do exerccio de atividades civis, comerciais ou profissionais. III. Sendo o sujeito passivo pessoa jurdica, sua capacidade tributria independe de estar ela regularmente constituda, nos termos do direito civil, bastando que configure uma unidade econmica ou profissional. IV. Chama-se sujeito ativo da obrigao tributria a pessoa jurdica de direito pblico dotada da competncia para exigir seu cumprimento. a) Todos os itens esto corretos. b) H apenas trs itens corretos. c) H apenas dois itens corretos. d) H apenas um item correto.
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e) Todos os itens esto errados.
Comentrios
Item I Correto. Trata-se da definio de contribuinte, que constitui
uma das espcies de sujeito passivo da obrigao tributria principal.
Item II Item falso. O CTN assim disciplina:
Art. 126. A capacidade tributria passiva independe:
I - da capacidade civil das pessoas naturais;
II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que
importem privao ou limitao do exerccio de atividades civis,
comerciais ou profissionais, ou da administrao direta de seus
bens ou negcios;
III - de estar a pessoa jurdica regularmente constituda,
bastando que configure uma unidade econmica ou profissional.
Item III Correto, conforme previso do art. 126, III, do CTN, acima
transcrito.
Item IV Item correto. O sujeito ativo da obrigao tributria a
pessoa jurdica de Direito Pblico que detm a capacidade tributria
ativa, ou seja, aquela dotada da competncia para exigir o seu
cumprimento.
Gabarito: B.
Questo 09 (ESAF) AFTN/94 Suponha que voc consultado a respeito de quatro situaes fiscais: (1) um menor de 12 anos de idade herda um grande patrimnio; (2) um prdigo que dissipava todo o seu patrimnio foi interditado judicialmente; (3) uma sociedade no chegou a ser formalizada por escrito e portanto no tinha seus atos constitutivos arquivados na Junta Comercial; (4) uma sociedade de profissionais foi dissolvida por deciso judicial, porm continuou suas atividades. Os atos dessas quatro pessoas (naturais e jurdicas) geraram rendimentos tributveis. Eles tm capacidade de serem sujeitos passivos de obrigaes tributrias? a) Apenas os representantes ou assistentes das pessoas naturais incapazes so contribuintes: o pai, o tutor, etc. b) Sim, todas essas quatro pessoas tm capacidade tributria, independentemente de terem ou no capacidade civil. c) Apenas as duas pessoas jurdicas de fato so contribuintes; as pessoas naturais no. d) O menor de idade no pode ser contribuinte. Os demais, sim.
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e) Nenhuma das quatro pessoas (naturais ou jurdicas) tem aptido para ser sujeito passivo de obrigao tributria.
Comentrios
O Cdigo Civil, Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002,
estabelece que:
Art. 3o So absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os
atos da vida civil:
I - os menores de dezesseis anos;
II - os que, por enfermidade ou deficincia mental, no tiverem o
necessrio discernimento para a prtica desses atos;
III - os que, mesmo por causa transitria, no puderem exprimir
sua vontade.
Art. 4o So incapazes, relativamente a certos atos, ou maneira de
os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os brios habituais, os viciados em txicos, e os que, por
deficincia mental, tenham o discernimento reduzido;
III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
IV - os prdigos.
J o CTN define:
Art. 126. A capacidade tributria passiva independe:
I - da capacidade civil das pessoas naturais;
II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que
importem privao ou limitao do exerccio de atividades civis,
comerciais ou profissionais, ou da administrao direta de seus
bens ou negcios;
III - de estar a pessoa jurdica regularmente constituda,
bastando que configure uma unidade econmica ou profissional.
Assim, a norma tributria impositiva, vislumbra apenas os
aspectos econmicos da hiptese de incidncia.
Nessa linha, no obstante a incapacidade civil, as pessoas
elencadas na questo apresentam capacidade tributria ativa, vale
dizer, a aptido para figurar como sujeito passivo da obrigao
tributria.
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Com efeito, o prprio enunciado da questo revela que os atos
dessas quatro pessoas (naturais e jurdicas) geraram rendimentos
tributveis. Assim, todas tm capacidade tributria,
independentemente de terem ou no capacidade civil.
Gabarito: B.
Questo 10 - (ESAF) AFRF/2002 (i) As sociedades sem personalidade jurdica, quando demandadas, podero opor ao fisco a inexistncia de sua constituio formal? (ii) Segundo decorre do Cdigo Tributrio Nacional, silvcola, enquanto durar sua incapacidade civil, passvel de ter capacidade tributria? (iii) Certa pessoa dedicada ao comrcio ambulante, sem endereo fixo, somente encontrado junto sua banca de comrcio, poder ser considerada pela autoridade fiscalizadora como sem domiclio fiscal? a) No, Sim, No. b) Sim, Sim, No. c) Sim, No, Sim. d) No, No, No. e) Sim, Sim, Sim.
Comentrios
(i) No. Estabelece o art. 126 do CTN que a capacidade tributria
passiva independe de estar a pessoa jurdica regularmente
constituda, bastando que configure uma unidade econmica ou
profissional.
(ii) Sim. Silvcolas so os ndios ou aqueles que vivem nas matas.
Define o Cdigo Civil que a capacidade dos ndios ser regulada por
legislao especial. No entanto, para a norma tributria impositiva,
no importa a capacidade civil da pessoa natural, pois a capacidade
tributria passiva independe desta. Essa a regra do art. 126, I, do
CTN.
(iii) No. Nos termos do 1, do art. 127, do CTN, quando no couber
a aplicao das outras regras fixadas pelo Cdigo Tributrio Nacional
para a determinao do domiclio, considerar-se- como domiclio
tributrio o lugar da situao dos bens ou da ocorrncia dos atos ou
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fatos que deram origem obrigao. Assim, o local onde se encontra
a banca de um camel pode ser considerado seu domiclio tributrio.
Gabarito: A.
Questo 11 - (ESAF) AFRF/2009 Sobre a solidariedade e os sujeitos da obrigao tributria, com base no Cdigo Tributrio Nacional, assinale a opo correta. a) O sujeito ativo da obrigao tributria a pessoa jurdica de direito pblico que detm capacidade ativa, sendo esta indelegvel. b) No plo ativo da relao jurdico-tributria, necessariamente deve figurar pessoa jurdica de direito pblico. c) O contribuinte de fato integra a relao jurdico-tributria, haja vista possuir relao direta com o fato gerador da obrigao. d) Em regra, h solidariedade entre o contribuinte de fato e o contribuinte de direito, na relao jurdico-tributria. e) A solidariedade ativa decorre da situao em que houve delegao do poder de arrecadar e fiscalizar tributos.
Comentrios
Alternativa A De fato, o sujeito ativo da obrigao tributria a
pessoa jurdica de Direito Pblico que detm a capacidade tributria
ativa. Entretanto, esta capacidade (atribuio para arrecadar e
fiscalizar tributos) delegvel, nos termos do art. 7, do CTN.
Alternativa errada.
Alternativa B Correta. O sujeito ativo da obrigao tributria o
detentor da capacidade tributria ativa, que s pode ser pessoa
jurdica de Direito Pblico.
Alternativa C - O contribuinte de fato aquele que, apesar no ser
definido na lei como contribuinte, acaba arcando com o nus da
incidncia tributria. Assim, no tem obrigao legal de pagar o
tributo e, por conseguinte, no integra a relao jurdico-tributria.
Quem possui relao pessoal e direta com o fato gerador o
contribuinte de direito. Alternativa errada.
Alternativa D Como estudaremos mais frente, na solidariedade
temos mais de um devedor perante o Fisco, que poder exigir o
tributo de qualquer um deles, sem necessidade de ordem de
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preferncia. O contribuinte de fato, como vimos na alternativa
anterior, no integra a relao jurdico-tributria. Logo, no responde
solidariamente. Alternativa errada.
Alternativa E Na solidariedade ativa, temos mais de um credor para
exigir a mesma dvida. Em nosso ordenamento jurdico, as
competncias tributrias dos entes so definidas na Constituio
Federal, de modo a evitar o conflito, ou seja, de forma a evitar a
invaso de competncias. Assim, dada a definio da competncia de
cada ente na prpria CF/88, no h que se falar em solidariedade
ativa em matria tributria. Haver, sempre, apenas um ente
competente para tributar aquele ato ou situao que constitua o fato
gerador da obrigao. Alternativa errada.
Gabarito: B.
Questo 12 (ESAF) ATM - Fortaleza/2003 Marque a resposta correta, em consonncia com as disposies pertinentes do Cdigo Tributrio Nacional. a) denominado responsvel o sujeito passivo da obrigao tributria principal que tem relao pessoal e direta com a situao que constitua o respectivo fato gerador. b) vedado s leis tributrias atribuir capacidade tributria passiva pessoa natural que o Cdigo Civil considere absolutamente incapaz. c) As pessoas que tenham interesse comum na situao que constitua o fato gerador da obrigao principal so solidariamente responsveis. d) vedado autoridade administrativa recusar o domiclio eleito pelo sujeito passivo, no caso de tal eleio dificultar a arrecadao ou a fiscalizao do tributo. e) Salvo disposio legal em contrrio, acordo particular, por constituir lei entre as partes, pode ser oposto Fazenda Pblica, para modificar a definio legal do sujeito passivo das obrigaes tributrias correspondentes, hiptese em que fica afastada a responsabilidade do contribuinte pelo pagamento dos tributos, dando lugar responsabilidade tributria integral do terceiro que tem relao direta e pessoal com a situao constitutiva do gerador.
Comentrios
Alternativa A Errada. O sujeito passivo que tem relao pessoal e
direta com a situao que constitua o fato gerador o contribuinte, e
no o responsvel. Assim define o CTN, em seu art. 121, I.
Alternativa B No obstante o Cdigo Civil considerar incapazes
determinadas pessoas, a norma tributria impositiva preocupa-se
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apenas com o aspecto econmico da hiptese de incidncia. Nesse
sentido, o CTN estabelece que a capacidade tributria passiva
independe da capacidade civil das pessoas naturais. Alternativa
errada.
Alternativa C A solidariedade consiste na situao em que mais de
um devedor respondem pela dvida. O Cdigo Tributrio Nacional
prev duas hipteses de solidariedade:
Art. 124. So solidariamente obrigadas:
I - as pessoas que tenham interesse comum na situao que constitua
o fato gerador da obrigao principal;
II - as pessoas expressamente designadas por lei..
O inciso I define a solidariedade entre contribuintes.
Corresponde a uma situao em que mais de um contribuinte
colabora para a ocorrncia do fato gerador. Seria o caso de duas
pessoas proprietrias de um mesmo imvel, ambas, portanto,
contribuintes do IPTU. O inciso II remete lei o estabelecimento de
novas hipteses de solidariedade.
Alternativa correta.
Alternativa D Errada. Nos termos do art. 127, 2, do CTN, a
autoridade administrativa pode recusar o domiclio eleito, quando
impossibilite ou dificulte a arrecadao ou a fiscalizao do tributo.
Alternativa E Errada. A alternativa trata a exceo como regra geral.
A regra de que as convenes particulares, relativas
responsabilidade pelo pagamento de tributos, no podem ser opostas
Fazenda Pblica, para modificar a definio legal do sujeito passivo
das obrigaes tributrias correspondentes. A exceo que a lei
pode dispor de forma contrria (art. 123 do CTN).
Gabarito: C.
Questo 13 (ESAF) AFTE - RN/2005 Marque a resposta correta, considerando as formulaes abaixo. I - As pessoas que tenham interesse comum na situao que constitua o fato gerador da obrigao principal so solidariamente obrigadas.
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II - A obrigao tributria acessria, pelo simples fato da sua inobservncia, converte-se em obrigao principal relativamente penalidade no pecuniria. III - O Cdigo Tributrio Nacional no permite a tributao de rendas provenientes de atividades ilcitas. IV - De acordo com o Cdigo Tributrio Nacional, cabe exclusivamente autoridade judicial competente desconsiderar, em deciso fundamentada, os atos ou negcios jurdicos praticados com a finalidade de dissimular a natureza dos elementos constitutivos da obrigao tributria. a) Somente I verdadeira. b) Somente I e II so verdadeiras. c) Somente I, II e III so verdadeiras. d) Somente II, III e IV so verdadeiras. e) Somente III e IV so verdadeiras.
Comentrios
Item I Verdadeiro. Esta a previso do art. 124, I, do CTN. Trata-
se da solidariedade entre contribuintes. Ocorre mais facilmente nos
impostos sobre o patrimnio, nos quais h possibilidade de existir
mais de um proprietrio do bem tributvel, configurando interesse
comum na situao que caracteriza o fato gerador.
Item II - A obrigao tributria acessria, pelo simples fato da sua
inobservncia, converte-se em obrigao principal relativamente
penalidade pecuniria. Penalidade que no seja pecuniria no
representa obrigao principal. Item falso.
Item III - Os rendimentos advindos de atividade ilcita so tributveis,
porquanto no se confunde a atividade ilcita do contribuinte com o
fato tributrio de auferir rendas. Esta a inteligncia do art. 118 do
CTN, ao estabelecer o princpio do pecunia non olet. Item falso.
Item IV H previso legal no pargrafo nico do art. 116 do CTN de
que a autoridade administrativa poder desconsiderar atos ou
negcios jurdicos praticados com a finalidade de dissimular a
ocorrncia do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos
constitutivos da obrigao tributria, observados os procedimentos a
serem estabelecidos em lei ordinria. Logo, no compete
exclusivamente autoridade judicial. Item falso.
Gabarito: A.
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Questo 14 (ESAF) AFTE - PA/2002 Relativamente aos efeitos da solidariedade tributria passiva, correto afirmar que a) o pagamento feito por apenas um dos obrigados no aproveita aos demais. b) a iseno objetiva aproveita a todos. c) a remisso concedida pessoalmente a um dos obrigados aproveita aos demais. d) a interrupo da prescrio contra um dos coobrigados atinge a todos os demais. e) no se aplicam aos responsveis tributrios.
Comentrios
O Cdigo Tributrio Nacional disciplina os efeitos da
solidariedade no seu art. 125, nos seguintes termos:
Art. 125. Salvo disposio de lei em contrrio, so os seguintes os
efeitos da solidariedade:
I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos
demais;
II - a iseno ou remisso de crdito exonera todos os obrigados,
salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso,
a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;
III - a interrupo da prescrio, em favor ou contra um dos
obrigados, favorece ou prejudica aos demais.
Vamos entender esses efeitos atravs de um exemplo. Imagine
que dois irmos residentes no interior de Pernambuco foram
aprovados no vestibular e vo estudar Medicina no Recife. O pai,
prontamente, adquire um apartamento na capital e efetua o registro
em nome dos dois filhos, assim podero morar confortavelmente
durante o curso. Conforme j estudamos, os filhos passam a ser
contribuintes do IPTU.
Havendo dbito de IPTU, a Prefeitura do Recife poderia cobrar
toda a dvida de qualquer um dos irmos, sem ordem de preferncia e
independentemente do percentual que cada um tem na propriedade.
Isso porque o pargrafo nico do art. 124 do CTN determina que a
solidariedade no comporta benefcio de ordem.
Suponha que um dos irmos efetue o pagamento de todo o
valor do IPTU. Nessa situao, a Prefeitura deixaria de exigir o tributo,
pois o dbito era referente ao imvel (independente de quantos
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proprietrios existem) e foi quitado integralmente por um dos
proprietrios. nesse sentido que o CTN estabelece que o pagamento
efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais. O municpio
est preocupado em cobrar o dbito, no importa de quem seja.
Tendo sido quitado, no h que se falar em cobrana. O irmo que
pagou poderia exigir do outro a parcela que lhe cabe, mas no
estaramos mais diante de uma obrigao tributria.
Imagine agora que a Prefeitura conceda iseno total sobre os
imveis de determinada regio, justamente onde se localiza o imvel
em questo. Assim, a iseno integral e atinge todos os
proprietrios, pois foi concedida em funo do objeto da tributao, o
imvel. Diferente seria se a iseno fosse concedida pessoalmente a
apenas um dos proprietrios. Nessa situao, a parcela do imposto
referente sua participao no imvel seria isenta, cabendo ao outro
proprietrio o pagamento do restante. O mesmo entendimento vale
para a remisso.
Em relao prescrio, que estudaremos nas prximas aulas,
mesmo que em favor ou contra apenas um dos obrigados, favorece
ou prejudica aos demais.
Assim, so os seguintes os efeitos da solidariedade:
No comporta benefcio de ordem.
O pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais.
A iseno ou remisso, se objetiva, exonera todos os obrigados.
A iseno ou remisso, quando pessoal, subsiste a solidariedade para
os demais quanto ao saldo remanescente.
A interrupo da prescrio, em favor ou contra um dos obrigados,
favorece ou prejudica aos demais.
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Podemos perceber que esto corretas as alternativas B e D. A
meu ver, a questo deveria ter sido anulada. No entanto, a ESAF deu
como gabarito a alternativa B.
Questo 15 (ESAF) AFRF/2002.2 Assinale a opo errada entre as relacionadas abaixo. Salvo disposio de lei em contrrio, so os seguintes os efeitos da solidariedade tributria: a) o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais. b) a iseno ou remisso de crdito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo. c) a interrupo da prescrio, em favor de um dos obrigados, favorece aos demais. d) a interrupo da prescrio, contra um dos obrigados, prejudica aos demais. e) ao demandado assiste o direito de apontar o devedor originrio para solver o dbito e assim exonerar-se.
Comentrios
A questo exigiu simplesmente o conhecimento dos efeitos da
solidariedade, previstos no art. 125 e pargrafo nico do art. 124, do
CTN.
As alternativas A, B, C e D correspondem literalidade do art.
125. Vejamos:
Art. 125. Salvo disposio de lei em contrrio, so os seguintes os
efeitos da solidariedade:
I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos
demais;
II - a iseno ou remisso de crdito exonera todos os obrigados,
salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso,
a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;
III - a interrupo da prescrio, em favor ou contra um dos
obrigados, favorece ou prejudica aos demais.
Alternativa A Correta. Art. 125, I.
Alternativa B Correta. Art. 125, II.
Alternativa C Correta. Art. 125, III.
Alternativa D Correta. Art. 125, III.
Alternativa E Errada. Nos termos do pargrafo nico, do art. 124, do
CTN, a solidariedade no comporta benefcio de ordem. Nessa linha, o
ente
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