aula 5 biomedicina

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Aula 3 (antidepressivos e drogas utilizadas no tratamento de doenças neurodegenerativas) da biomedicina, UFPA, farmacologia 2009

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16/04/2009 Antipsicóticos e drogas usadas em doenças degenerativas

caio.maximino@gmail.com

Antipsicóticos e drogas usadas nas doenças neurodegenerativas

Aula 5

16/04/2009 Antipsicóticos e drogas usadas em doenças degenerativas

caio.maximino@gmail.com

Programahttp://www.slideshare.net/caio_maximino/biomedicina-plano-de-aula5

• Psicoses: Gnosiologia e diagnóstico; sintomas positivos e negativos; curso temporal.

• Patofisiologia da esquizofrenia: Anormalidades estruturais, migração celular.

• Teoria dopaminérgica da esquizofrenia.

• Neuroquímica da dopamina: Receptores, distribuição neuroanatômica, sinapse DAérgica, síntese e metabolismo.

• Mecanismo de ação dos antipsicóticos típicos e atípicos.

• Receptores 5-HT2 e mecanismos da alucinação.

• Inflamação e esquizofrenia.

• Demência de Alzheimer: Gnosiologia e diagnóstico.

• Patofisiologia da demência de Alzheimer: Anormalidades estruturais, acúmulo de placas β-amilóides, alterações na proteína tau, apoptose e falhas na neurotransmissão colinérgica central.

• Neuroquímica da acetilcolina: Receptores muscarínicos e nicotínicos, distribuição neuroanatômica, síntese e metabolismo.

• Genética da demência de Alzheimer: ApoE, APP, proteína tau.

• Tratamento da demência de Alzheimer: Inibidores da ACh transferase, vitamina E e antioxidantes, agentes antiinflamatórios, estrógeno, produtos naturais.

• Nootrópicos e psicofarmacologia “cosmética”.

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Kraepelin, Bleuler e a caracterização das psicoses

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Esquizofrenia no DSM-IVA. Sintomas característicos (2 ou mais, qtd significativa de tempo por pelo menos 1

mês)

1) Delírios

3) Alucinações

5) Fala desorganizada (p. ex., incoerência ou desvio freqüente da lógica do discurso)

7) Comportamento desorganizado ou catatônico

9) Sintomas negativos (embotamento afetivo, alogia, avolição)

D. Disfunção social ou ocupacional

F. Os sintomas característicos persistem por ao menos 6 meses

H. Ausência de episódios depressivos ou maníacos concomitantes aos sintomas da fase ativa.

J. Não se deve ao efeito fisiológico direto de uma substância

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Sintomas positivos e negativos

• Alterações da percepção: Alucinações visual, auditivas, olfatórias, táteis, ou viscerais; distorções corporais.

• Delírios: de grandeza, de perseguição, ou niilistas.

• Alterações do pensamento: Pensamento desorganizado ou possessão de pensamento.

• Alterações na capacidade de insight.

• Comportamento desorganizado ou catatônico.

• Alterações da emoção: Embotamento afetivo, baixa reatividade.

• Pobreza da fala.

• Avolição.

• Anedonia.

• Déficit de atenção sustentada

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Curso temporal da esquizofrenia

(Stefan et al., 2002)

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Patofisiologia da esquizofrenia: Anormalidades estruturais

(Stefan et al., 2002)

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Patofisiologia da esquizofrenia: Espaçamento de minicolunas

(Casanova et al, 2005)

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Patofisiologia da esquizofrenia: Migração celular

(Stefan et al., 2002)

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Teoria dopaminérgica da esquizofrenia

• Como na teoria monoaminérgica da depressão, é definida farmacologicamente: Os antipsicóticos exercem seu efeito principalmente através de alterações na neurotransmissão DAérgica; , a esquizofrenia é uma alteração na neurotransmissão DAérgica.

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Dopamina e antipsicóticos

(Stefan et al., 2002)

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Neuroquímica da DA

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Distribuição de neurônios DAérgicos

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A sinapse DAérgica

(Cooper et al., 2003)

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Síntese e metabolismo da DA

(Stefan et al., 2002)

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Neurolépticos típicos

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Neurolépticos atípicos

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Sincronização neural na esquizofrenia (Ulhaas et al., 2006)

• A sincronia de fase em sujeitos normais apresenta dois pontos máximos, em uma amplitude de freqüência entre 20-30 Hz.

• O primeiro pico (200-300 ms) parece indexar a construção de representações coerentes de objetos, enquanto o segundo pico indexa a preparação e a execução de uma resposta motora.

• Em esquizofrênicos, o início do primeiro pico tem atraso, ocorrendo entre 350-400 ms e tendo freqüência entre 20-25 Hz.

• Agonistas DA diminuem oscilações β no núcleo subtalâmico e aumentam oscilações γ no córtex e em redes subcorticais (Brown et al., 2001; Sharott et al., 2005)

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Efeitos colaterais dos neurolépticos

(Stefan et al., 2002)

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Efeitos colaterais dos neurolépticos

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Receptores 5-HT2 e mecanismos da alucinação

• Alterações na pcpt visual;• Alterações na pcpt acústica;• Idéias de referência instáveis;• Pensamento mágico;• Interferência ou bloqueio no

pensamento;• Desrealização;• Capacidade diminuída de

discriminação entre idéias e pctp, fantasias e memórias reais;

• Paranóia;• Sintomas psicóticos intermitentes

(alucinações, delírios, alterações do pensamento formal, comportamento desorganizado ou catatônico)

• “Dissolução oceânica”:– Perda de fronteiras egóicas,

experienciada positivamente;– Desrealização, sensação alterada de

tempo;– Humor positivo;– Pensamento mágico.

• Reestruturação visionária:– Alucinações visuais;– Sinestesia;– Alterações no significado dos perceptos;– Capacidade diminuída de discriminação

entre idéias e pctp, fantasias e memórias reais.

• Desintegração egóica ansiosa:– Despersonalização;– Alterações do pensamento formal;– Paranóia;– Ansiedade, pânico;– Anormalidades motoras.

• Alterações acústicas:– Hipersensibilidade ao som;– Alucinações auditivas;

• Vigilância alterada

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Inflamação e esquizofrenia

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Doenças neurodegenerativas

• Alzheimer– s

• Parkinson– s

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Demência de Alzheimer

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Patofisiologia da DA

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Patofisiologia da DA

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ACh e Alzheimer

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ACh e Alzheimer

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Neuroquímica dos nAChRs

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Síntese e metabolismo da ACh

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Genética da DA

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Mutações no peptídeo amilóide

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Isoformas da proteína tau

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Mutações na proteína tau

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Alipoproteína E-4: Marcador genético de risco

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Nootrópicos e tratamentos para a DA

• Inibidores da acetilcolina transferase (tacrina, donezepil, rivastigmina, galantamina).

• Vitamina E e antioxidantes.

• Agentes antiinflamatórios.

• Estrógeno.

• Gingko biloba.

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