atendimento ao paciente diabético - uniube.br · consenso internacional de pé diabético, 2001 ....

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Atendimento ao paciente

Diabético Ambulatório de Diabetes

Liga de Diabetes da UNIUBE

CLASSIFICAÇÃO

• Diabetes tipo 1

• Diabetes tipo 2

• Outros tipos específicos

• Diabetes Mellitus Gestacional

• Intolerância à glicose

• Glicemia de jejum alterada

Avaliação de Complicações

• Geral: ganho ou perda de peso; febre (infecções)

• Pele: dermopatias, eczemas, piodermites

• BOONG: Acuidade visual – retinopatia, catarata, glaucoma neovascular; Infecções

• Cardio-respiratório: Sinais de Insuficiência Cardíaca; Dor precordial; Taquicardia mantida; hipotensão postural; Infecções pulmonares

• Digestivo: Apetite, gastroparesia diabética; diarréia do diabético, constipação do diabético

Avaliação de Complicações

• Gênito-urinário: infecções; bexiga neurogênica

• Linfo-hematopoiético: Infecções

• Endocrino-vegetativo: polidipsia; associação com hipotiroidismo

• Neuro-psiquico: Sono; compulsão alimentar.

• Locomotor: Neuropatia periférica; claudicação intermitente.

Antecedentes pessoais

• Peso ao nascer

• Passado mórbido

• Hábito alimentar: uso de açúcar ou adoçante, gordura; fracionamento das refeições; uso de fibras.

• Tabagismo

• Etilismo

• Exercício físico

Antecedentes familiares

• Outros indivíduos na família com diabetes, obesidade, hipertensão (Síndrome metabólica)

• Associação com hipotiroidismo auto-imune.

Antropometria

Cabeça

Boca e Orofaringe

Glândula Tireóide

Glândula Tireóide

Ausculta Respiratória

Cardiovascular

Abdome

Screening da Polineuropatia

Diabética

Neuropatia Diabética

• “Presença de sintomas e ou sinais de disfunção dos nervos periféricos em pessoas com Diabetes Mellitus, após a exclusão de outras causas”.

• Exclusão: álcool, deficiências vitamínicas (B1, B6, B12), endocrinopatias (hipotiroidismo), doenças infecciosas (AIDS, hanseníase), porfiria ou câncer.

Pé diabético

• Causa mais comum de hospitalizações; • A cada 30 segundos o diabetes amputa uma perna em

algum lugar do mundo; • 85% de todas as amputações são precedidas por úlcera

de pé; • Para a maioria das pessoas, a vida não volta ao normal; • Amputação leva à dependencia de outros para toda a

vida; • Incapacidade laborativa e mais miséria.

• http://www.idf.org/position-statement-diabetic-foot

Neuropatia diabética

Adaptado das Diretrizes NeurALAD, 2010, com permissão

Deformidades

Consenso Internacional de Pé Diabético, 2001

Polineuropatia Simétrica

Generalizada/Motora Deformidades Atrofia da musculatura

Polineuropatia Simétrica/Motora

Dedos em Garra Proeminência de Tendões

Neuropatia Autonômica

Vasodilatação Anidrose

Neuropatia Autonômica/Pé de Charcot

Kummar S et al (1991) Rith-Najarian SJ et al (1992), Armstrong D et al (1998), Pham H et al (2000), Young MJ et al (2000), International Consensus (2007)

Monofilamento – 10 gr

Kumar S, Boulton AJM et al. Diabetes Res Clin Pract 13: 63-68, 1991 Pedrosa HC et al. Diabetes Monitor International, 2004

Calçados

Calçados

• O sapato não deve ser muito apertado nem muito folgado; a sua parte interna deve ser de 1 a 2 cm maior do que o próprio pé; a largura interna do sapato deve ser igual à do pé tomando como referência a face lateral das articulações dos metatarsos, e a altura, com espaço suficiente para os dedos.

• Os calçados devem ser experimentados com o paciente em pé, de preferência no final do dia.

Consenso Internacional de Pé Diabético, 2001

Prevenção de lesões

• Examinar diariamente – procurar calos, cortes, bolhas, alterações na coloração.

• Examinar e enxugar bem entre os dedos.

• Manter unhas aparadas.

• Lavar os pés com água e sabão neutro.

• Não deixar os pés de molho e não usar bolsas de água quente

• Aplicar cremes hidratantes nas pernas e pés

Cuidados com os pés

• Não usar talcos, spray ou esparadrapos.

• Não retirar cutículas ou calos.

• Cortar as unhas retas e não cortar os cantos.

• Usar calçado confortável, fechado e macio.

• Não usar sapato de bico fino e salto alto.

• Olhar dentro do sapato antes de calçá-lo

• Não andar descalço.

• Usar meias de algodão sem costura ou elástico.

Classificação de risco - IWGDF

Grau Dano Follow up Incidência de úlcera

Grau 1 Neuropatia

ausente Anual 5,1%

Grau 2 Neuropatia

presente Cada 6 meses 14,3%

Grau 3 ND,

deformidades, DAP

1-3 meses 13,7%

Grau 4 Úlcera,

amputação 1-3 meses

55,8% 84,0%

Consenso Internacional sobre Pé Diabético. International Working Group on the Diabetic Foot. Versão bras. Pedrosa HC, Andrade AC (trads.). SES, DF; 2001; Lavery L, Peters E. 2001

Nível de Risco

Definição Recomendações de tratamento

Recomendações de seguimento

0 Sem perda da sensibilidade Sem vasculopatia

Proporcionar educação ao paciente

Anualmente /por generalista ou especialista

1 Neuropatia-perda de sensibilidade

Considerar o uso de sapatos especiais .Considerar cirurgia profilática . Continuar a educação do paciente

A cada 3 a 6 meses, por médico especialista

2a Com deformidades Considerar o uso de sapatos especiais. Considerar consulta com especialista vascular para seguimento conjunto

A cada 2 ou 3 meses, por médico especialista 2b Com doença arterial

periférica

3a História de úlcera Considerar o uso de sapatos especiais. Considerar consulta com especialista vascular para seguimento conjunto

A cada 1 ou 2 meses, por médico especialista 3b Amputação

Restructuring the diabetic foot risk classification system of the International Working Group on the Diabetic Foot. Lawrence A. Lavery, Edgar J.G. Peters, Jayme R. Williams, Douglas P. Murdoch, Amanda Hudson, and David C. Lavery. Diabetes Care 31: 154-156, 2008

“As doenças podem ser semelhantes

mas os doentes nunca são exatamente

iguais”

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