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L
Terminais Aquaviários do Espirito Santo
Atendimento a Condicionante
12 da Licença de Operação
N° 439/2010
Regdncia
Barra do Riacho
Grande Vitória
vitofia f '
yiJ TRANSPETRO
RELATÓRIO TÉCNICO
ANUAL
MONITORAMENTO DA
ESTAÇÃO DE TRATAMENTODE ESGOTO (ETE) -
TERMINAL NORTE CAPIXABA
Terminais Aquaviários do Espírito Santo
Atendimento a Condicionante
12 da Licença de Operação N"
439/2010
R*géncla
Barrado Riacho
Grande Vitõna
TRA NSPETRO
RELATÓRIO TÉCNICO
ANUAL
MONITORAMENTO DA
ESTAÇÃO DE TRATAMENTODE ESGOTO (ETE) -
TERMINAL NORTE CAPIXABA
RELATÓRIO TÉCNICO ANUAL DO MONITORAMENTO
QUALITATIVO E QUANTITAIVO DA ESTAÇÃO DE
TRATAMENTO DE ESGOTO (ETE) - TRANSPETRO
TERMINAL NORTE CAPIXABA
Relatório Técnico Anual
Volume Único
Revisão 00
Maio/2014
yy TRANSPETRO
Jjy TRANSPETROAtendimento à Condiclonante 12 da LO 439/2010
- Processo lEMA H" 22218939 -Apresentação
APRESENTAÇÃO
A PETROBRAS TRANSPORTE S.A. - TRANSPETRO apresenta ao Instituto
Estadual do Melo Ambiente e Recursos Hídricos - (EMA o RELATÓRIO TÉCNICO
ANUAL DO MONITORAMENTO QUALITATIVO E QUANTITAIVO DA ESTAÇÃO
DE TRATAMENTO DE ESGOTO (ETE) - TRANSPETRO TERMINAL NORTE
CAPIXABA, em atendimento à Condicionante 12 da LO 439/2010, Processo lEMA
N°22218939.
Os resultados aqui apresentados foram compilados a partir da caracterização do
ambiente, referente ao ano de 2013 e 2014, realizada nos meses de Maio/2013,
Julho/2013, Setembro/2013, Novembro/2013, Janeiro/2014 e Março/2014.
CTAzar:".,BEZXBnaw
Coordenador daEquipe
CTAZafe/ O)Técnico Responsável
Relatório
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Maio/2014
índice GeralAtendimento à Condiclonante 12 da L0 439/2010
- Processo lEMA N' 22218939-TRANSPETRO
índice geral
1. INTRODUÇÃO 11
2. OBJETIVOS 13
2.1 OBJETIVO GERAL 13
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 13
3. ÁREA DE ESTUDO 14
4. CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA DE TRATAMENTO SANITÁRIO 15
5. MATERIAIS E MÉTODOS 17
5.1 AMOSTRAGEM 17
5.2 ANÁLISES INSiTU. 19
5.2.1 Temperatura e Potencial Hidrogeniônico (pH) 19
5.3 ANÁLISES LABORATORIAIS 20
5.3.1 E. CO//, DBO e DQO 20
5.3.2 Sólidos Sedimentáveis, Sólidos Dissolvidos Totais, Sólidos
Suspensos Totais, Sólidos Totais e Substâncias Solúveis em Hexano 20
5.4 ANÁLISE QUALITATIVA DOS PARÂMETROS 20
5.5 ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE POLUENTES 21
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO ...22
6.1 ANÁLISE DOS PARÂMETROS 24
6.1.1 Potencial Hidrogeniônico —pH 24
6.1.2 Temperatura 25
6.1.3 Demanda Química de Oxigênio - DQO 25
6.1.4 Demanda Bioquímica de Oxigênio - DB05 26
6.1.5 Sólidos Sedimentáveis, Sólidos Dissolvidos Totais, Sólidos
Suspensos Totais e Sólidos Totais 27
6.1.6 Escherichia coli 31
CTAI3r^..c&znaxsaw
Coordenador daEquipe
CTA3fe
Técnico Responsável
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yy TRANSPETROAtendimento à Condiclonante 12 da LO 439/2010
- Processo lEMA N'* 22218939 -índice Qeral
6.1.7 Substâncias Solúveis em Hexano 32
6.1.8 Vazão Média 33
6.2 ANÁLISE DA EFICIÊNCIA 34
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 36
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 38
9. EQUIPE TÉCNICA 39
10. ANEXOS 41
CTAI3fe/
Coordenador daEquipe
cTAzar?»./•:niii;nitc?
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índicede Ilustração deFiguras, Tabelas e GráRcos
Atendimento à Condicionante 12 da LO 439/2010- Processo lEMA N" 22218939 - yy TRANSPETRO
índice de figuras
Figura 3-1: Mapa de localização dos pontos de monitoramento da ETE 14
Figura 4-1: Fluxograma das etapas de tratamento implantada no Terminal Norte
Capixaba. Fonte; Relatório Técnico Anual do Monitoramento da Estação de
Tratamento de Esgoto Sanitário Instalada no Terminal Norte Capixaba (TNC) - Ano
de 2011 -le
Figura 5-1: Demonstração de coleta de efluente com auxílio de corda, barde e
proveta 17
Figura 5-2: Demonstração de coleta do efluente tratado na Saída da ETE com
frascos apropriados para análise laboratorial 18
Figura 5-3: Medição de vazão na elevatória da ETE (Entrada) com auxílio de corda
e balde 19
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 5-1: Data de realização das campanhas do monitoramento da ETE 19
Tabela 6-1: Resultados das campanhas de monitoramento da ETE do TNC 23
Tabela 6-2: Resultados de eficiência (%) nas seis campanhas de monitoramento
da ETE do TNC 34
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 6-1: Valores de pH ao longo das campanhas de monitoramento da ETE.
24
Gráfico 6-2: Valores de temperatura ao longo das campanhas de monitoramento
da ETE 25
Gráfico 6-3: Valores de DQO ao longo das campanhas de monitoramento da ETE.
26
Gráfico 6-4: Valores de DB05 ao longo das campanhas de monitoramento da ETE.
27
cTAiar^i
Coordenador da
Equipe
cT/csre (íltTécnico Responsávei
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[jJíj TRANSPETROAtendimento à Condiclonante 12 da LO 439/2010
- Processo lEMA H" 22218939 -
Índice de Ilustração deFiguras, Tabelas e Gráficos
Gráfico 6-5: Valores de sólidos sedimentáveis ao longo das campanhas de
monitoramento da ETE 28
Gráfico 6-6: Valores de sólidos dissolvidos totais ao longo das campanhas de
monitoramento da ETE 29
Gráfico 6-7: Valores de sólidos suspensos totais ao longo das campanhas de
monitoramento da ETE 30
Gráfico 6-8: Valores de sólidos totais ao longo das campanhas de monitoramento
da ETE 31
Gráfico 6-9: Valores de E. Coli ao longo das campanhas de monitoramento da
ETE 32
Gráfico 6-10: Valores de Substâncias Solúveis em Hexano ao longo das
campanhas de monitoramento da ETE 33
Gráfico 6-11: Medições de vazão ao longo das campanhas de monitoramento da
ETE 33
cT/car»».,csiBBna%S-
Coordenador daEquipe
/''"ACTAZSre^ Vv S' \AnaiuILt
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Lista de AnexosAtendimento à Condiclonante 12 da LO 439/2010
- Processo lEMA N" 22218939 -TRANSPETRO
LISTA DE ANEXOS
Anexo I: Laudos laboratoriais referente a campanha de Maio, Julho, Setembro,
Novembro de 2013, Janeiro e Março de 2014 (em mídia digital).
Anexo II: Anotações de Responsabilidades Técnicas - ART
CTATJfe/ ed)
Coordenador daEquipe
CTA3fe/f-
íd^Técnico Responsável
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yj TRANSPETfíOAtendimento à Condiciona nte 12 da LO 439/2010
- Processo iEMA N" 2221 &939 -
Introdução1
Pag.lide 41
1. INTRODUÇÃO
O Terminal Norte Capixaba - TNC está situado em Campo Grande, municipio de
São Mateus, localizado entre o Rio Barra Nova e a linha de Costa. Consiste em
armazenar e escoar o óleo produzido nos campos terrestres do estado do Espírito
Santo. O óleo, já tratado, vem da Estação de Fazenda Alegre, através de um
oleoduto de 15 Km.
Toda a geração de efluentes sanitários do TNC é direcionada para a Estação de
Tratamento de Efluentes - ETE presente neste terminal, dimensionada para atender
ao volume de geração diário do Terminal, cujo tratamento consiste num sistema
constituído por tanque séptico, filtro anaeróbio, filtro aeróbio, decantador laminar,
vala de infiltração e leito de secagem do lodo. Após o devido tratamento na ETE, o
efluente final (tratado) é disposto no solo através da vala de infiltração, instalada
para essa finalidade.
Segundo Von Speriing (2005) os efluentes domésticos/sanitários contêm
aproximadamente 99,9 % de água e 0,1 % de sólidos, sendo que cerca de 70 %
desses sólidos são orgânicos (proteínas, carboidratos, gorduras e outros) e 30 %
inorgânicos (areia, sais, metais, nitratos, ortofosfatos, amônia e outros).
Édevido a esta fração de 0,1 %que há necessidade de se trataros efluentes, uma
vez que esta pode ocasionar problemas de poluição, desde estéticos (visuais e
olfativos) até problemas de saúde pública e ambientais (CORREIA, 2009).
Segundo Nuvolari (2003) a quantidade de matéria orgânica presente nos efluentes
é expressa por dois parâmetros primordiais que indicam o nível de contaminação
de um corpo d'água: demanda bioquímica de oxigênio (DBO) e a demanda química
de oxigênio (DQO).
Dessa forma, o programa de monitoramento da ETE do TNC auxilia na eficiência
do tratamento do efluente, impedindo o lançamento Inadequado.
CTAzarí-, rsiCoordenador da
Equipe
CTAZSrí".'iiuinuLiiicr
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Introdução1
Atendimento à Condicionante 12 da LO 439/2010
- Processo lEMA N° 22218939 -TRANSPETRO
A execução do monitoramento referente aos anos de 2013 e 2014, consistiu na
realização de 06 campanhas de monitoramento, executadas nos dias 10 de maio
de 2013, 19 de julho de 2013, 12 de setembro de 2013, 28 de novembro de 2013
21 de janeiro de 2014 e 12 de março de 2014, sendo coletadas amostras e
medições de vazão dos efluentes bruto e tratado.
cTAzare W 23)
Coordenador daEquipe
Técnico Responsável
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2. OBJETIVOS
Atendimento è Condicionante 12 da LO 439/2010-Processo lEMA N" 22218939-
2.1 OBJETIVO GERAL
Obietlvos2
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Avaliar qualitativamente os resultados obtidos no monitoramento do afluente e
efluente proveniente da estação de tratamento de esgoto localizada no TNC, bem
como uma síntese de desempenho dos resultados obtidos.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Verificar as características quantitativas e qualitativas do efluente bruto e
tratado, com base na avaliação dos parâmetros fisico-quimicos e
microbiológicos das amostras coletadas nas estações de monitoramento;
• Analisar comparativamente os resultados obtidos nas 06 campanhas de
2013e2014.
• Avaliar a eficiência da ETE, através da comparação dos parâmetros
monitorados com as legislações aplicáveis.
Coordenador da
Equipe
CT/caf?Técnico Responsável
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Pag,14de4i
Área de Estudo3
Atendimento á Condiclonant» 12 da LO439/2010
- Processo lEMA N'>22218939 - yy TRANSPCTRO
3. AREA DE ESTUDO
Para o monitoramento da Estação de Tratamento de Esgoto Sanitário (ETE) do
Terminal Norte Capixaba (TNC) foram estabelecidos 2 pontos, Entrada e Saída,
localizados na entrada da fossa séptica e na caixa de saída, conforme apresentado
na Figura 3-1.
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1 iL
ihinlIwmOTto Ambtontal do TNC
lldpi d» leeaHttçSe de*ponto* d* sif»o*tnie*m d* ETE
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Figura 3-1: Mapa de localização dos pontos de monitoramento da ETE.
CJ/CJK"
Coordenador da
Equipe
CTAI3ír.Técnico Responsávei
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uy TRANSPETRO
Atendimento A Condicionante 12 da LO 439/2010- Processo lEMA N» 22218939 -
Caracterização da ETE4
Pag.15 da 41
4. CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA DE TRATAMENTO SANITÁRIO
A Estação de Tratamento de Esgoto Sanitário do Terminal Norte Capixaba promove
a estabilização da matéria orgânica e a remoção de nutrientes e sólidos, visando
garantir a não contaminação do solo e do lençol freático, sendo constituída pelas
seguintes unidades de tratamento em série:
• Elevatória de alimentação;
• Tanque séptico;
• Filtro biológico anaeróbio;
• Biofiltro aerado (com floculaçâo na calha de coleta);
• Decantador Laminar;
• Leito de secagem de lodo; e
• Vala de infiltração.
A Figura 4-1 ilustra o sistema de tratamento utilizado pelo TNC.
CT«Z»i' •Coordertador da
Equipe
CT/C3/*»
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Elevatória deEsgoto Bruto
Caracterização da ETE4
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- Processo lEMA N" 22218939 - yj TRANSPETRO
Fossa Séptica
Filtro Anaeróbio
de leito fixo com
fluxo ascendente
Filtro Aerado de leito fixo,fluxo ascentente,difusão de ar comprimidopara saturação de 02 edosagem de coagulante
AptcaçAo Oe coxgüUni*Decantador Laminar Vaia de infiltração
Remoção periódica de lodo com moto-bomba móvel
Retomo do drenado
do leito de secagem
OosaQein deHvodonlo de sóOo
t 1 i
♦
Udo fresco
NFlLrRAÇAO-^-.**^' — — —
LEITO DE SECAGEMFigura 4-1: Fluxograma das etapas de tratamento implantada noTerminal Norte Capixaba. Fonte: Relatório Técnico Anual do Monitoramento da Estação deTratamento de Esgoto Sanitário Instalada no Terminal Norte Capixaba (TNC)- Ano de 2011.
CTKnHL vv I
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ILÍ.,
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-Processo lEMA N" 22218939-
5. MATERIAIS E MÉTODOS
5.1 AMOSTRAGEM
Matoríais • Métodos
S
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As coletas de água do efluente da Estação de Tratamento de Esgoto sanitário do
TNC, foram realizadas amostragens na Entrada e Saída da ETE, efluente bruto,
coletado na fossa séptica e tratado, coletado na caixa de saída da ETE, com auxílio
de uma corda, balde e proveta, conforme observado na Figura 5-1. Após as
coletas, as amostras foram acondicionadas em frascos apropriados, contendo
preservantes, quando necessário, fornecidos pelo laboratório responsável da
análise laboratorial (Figura 5-2).
CTAZ3ÍÍ*
Figura 5-1: Demonstração de coleta de efluente com auxílio de corda,barde e proveta.
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Equipe
CTAL3ÍÍ" •X/L
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Materiais e Métodos
5
Atendimento à Condicionente 12 da LO439/2010
-Processo lEMA N"22218939-
m TRANSPETRO
Figura 5-2: Demonstração de coleta do efluente tratado na Saída da ETEcom frascos apropriados para análise laboratorial.
A medição de vazão do efluente bruto e tratado, Entrada e Saída, ocorreu com o
auxílio de um balde com corda e cronômetro, conforme observado na Figura 5-3.
As medições ocorreram em três horários, manhã, no almoço e a tarde. Em cada
período, foram realizadas medições em triplicata e calculado a média.
CTAI^í^
Coordenador daEquipe
CTAI3írl ...JL
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yil TRAMSPBTfíOAtendimento à Condicionante 12 da LO 439/2010
- ProcoMO lEMA N» 22218939 -
Materiais e Métodos
5
Pag.19 de 41
Figura 5-3: Medição de vazão na elevatória da ETE (Entrada) com auxílio decorda e balde.
As campanhas do monitoramento da ETE do TNC, que comtemplam este
documento, foram realizadas nas datas conforme apresentado na Tabela 5-1.
Tabela 5-1: Data de realização das campanhas do monitoramento da ETE.
Campanhas Data
Maio 10/05/2013
Julho 19/07/2013
Setembro 12/09/2013
Novembro 28/11/2013
Janeiro 21/01/2014
Março 12/03/2014
5.2 ANALISES//V5/rí/
5.2.1 Temperatura e Potencial Hidrogeniônico (pH)
Os parâmetros temperatura e pH foram medidos in situ com o sonda
muitiparamétrica e ou phmetro (Hl 98127), nos locais de amostragem, Entrada e
Saída da ETE, sendo registrados os valores na ficha de campo.
CTAZ3i^'
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Equipe
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Materiais e Métodos5
Atendimento é Condlcionante 12 da LO 439/2010
-Processo (EMA N" 22218939-
m TfíANSPETfíO
5.3 ANÁLISES LABORATORIAIS
5.3.1 E. coli, DBO e DQO
As amostras destinadas à análise de E. coli, DBO e DQO foram acondicionadas
em frascos de poíietileno esterilizado, contendo o preservante e encaminhadas
para processamento no laboratório Tommasi Analítica, acreditado na ABNT-NBR
ISO/IEC 17025. As campanhas Maio, Julho e Setembro de 2013 as coletas foram
realizadas pela empresa Arca Ambiental, já as demais campanhas foram feitas pelo
CTA- Serviços em Meio Ambiente.
As análises de DBO e DQO foram realizadas em tréplicas, tanto na Entrada quanto
na Saída da ETE.
5.3.2 Sólidos Sedimentáveis, Sólidos Dissolvidos Totais, Sólidos Suspensos
Totais, Sólidos Totais e Substâncias Solúveis em Hexano
Em todas as campanhas do monitoramento da ETE do TNG, do presente
documento, o processamento das análises dos efluentes coletados dos parâmetros
supracitados, foram realizados pelo laboratório Tommasi Analitica. Porém, as
campanhas de Maio, Julho e Setembro de 2013 foram realizadas pela Arca
Ambiental.
5.4 ANALISE QUALITATIVA DOS PARÂMETROS
A legislação brasileira não estabelece padrão para lançamento de efluentes em
solo. O artigo 2° da Resolução CONAMA 430 de maio de 2011 diz:
A disposição de efluentes no solo, mesmo
tratados, não está sujeita aos parâmetros e
padrões de lançamento dispostos nesta
CTAZ3/."
Coordenador da
Equipe
CTAZ3< =
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- Processo lEMA N° 22218939 -
Materiais e Métodos
5
Pag.21 de 41
Resolução, não podendo, todavia, causar
poluição ou contaminação das águas
superfíciais e subterrâneas.
Contudo, a fim de comparar os parâmetros avaliados no presente documento serão
utilizados os padrões de concentração propostos pela Resolução CONAMA 430 de
maio de 2011 para o lançamento de efluentes.
5.5 ANALISE DA EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE POLUENTES
A análise da eficiência de remoção de poluentes da estação de tratamento de
esgoto sanitário do TNC foi determinada conforme Von Speriing (2005), dado pela
fórmula:
Cn-CsE= ° °xlOO
Oq
Onde:
E = eficiência de remoção (%);
Co = concentração Entrada do poluente (mg/L);
Ce = concentração Saída do poluente (mg/L).
A avaliação da eficiência da remoção de poluentes foi realizada considerando os
parâmetros:
• D.B.O.
• D.Q.O.
• E. coll
• Substancias solúveis em hexano
• Sólidos dissolvidos totais
• Sólidos sedimentáveis
• Sólidos suspensos totais
9 Sólidos totais
CT/C3&. Vv
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Equipe
CTAiare e')Técnico Responsável
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Resultados e Discussão
6
Atendimento à Condlcionante 12 da LO 439/2010- Processo lEMA N" 22218939 - yy TfíANSPETRO
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A Tabela 6-1 apresenta os resultados das campanhas do monitoramento da ETE
e o valor referencial da Resolução CONAMA 430 de 2011. Ressalta-se que em
setembro, novembro de 2013, janeiro e março de 2014 não foram possíveis realizar
as medições de vazão na caixa de saída da ETE, devido ao tubo de saída da ETE
(efluente) estar submerso no volume de água presente na caixa.
Os laudos laboratoriais, referentes às seis campanhas de 2013 e 2014 são
apresentados no Anexo I, que foi disponibilizado apenas em mídia digital devido
ao grande volume de páginas.
çT/afé-' '' 1'Coordenador da
Equipe
cjfaa^j• III II IBiPlvy
Técnico Responsável
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£/J TRANSPETROm
Atendimento à C ondicionante 12 da LO 439^010
-Processo lEMA N' 22218939-
Tabela 6'1: Resultados das campanhas de monitoramento da ETE do TNC.
10/05/2013 19/07/2013 12/09/2013 28/11/2013
Resultados e Discussão6
21/01/2014 12/03/2014
Pag.23 de 41
CONAMArarameiros
Entrada Saída Entrada Saída Entrada Saída Entrada Saída Entrada Saída Entrada Saída430/2011
Vazão média
(L/s)0,15 0,38 0,61 0,18 0,13 - 0,83 - 0,99 0,17 - -
DBOs (mg/L) 1760.5 25 2263,5 60 1961,7 180 956,1 126,66 2678,67 130 1190,43 62,5 120
DQO (mg/L) 3539 158 3275 184 2530 192 1.228,00 214 3.215,00 278 4215 169 -
E. coli
(NMP/lOOmL)940.000.000 11.000.000 790.000 310 2.100.000 350.000 170.000 1.700.000 9.200.000 1.600.000 3.500.000 1.700.000 -
Substâncias
Solúveis em
Hexano (mg/L)176,56 5,62 127,43 5,41 125,19 15,54 48,73 5.27 1347,71 7,55 29,78 1.3 100
PH 7 6.8 6.5 6.9 6 7,01 6,56 7,26 6,72 7,29 6.7 7,3 ~5
9
Sólidos
Dissolvidos
Totais (mg/L)863 488 840 500 832 684 594 318 780 598 570 514 -
Sólidos
Sedimentávels
(mUL)4 1,2^ 2,5 0.4 30 0,1 1.8 0,1 50 0,6 20 0.1 1
Sólidos
SuspensosTotais (mg/L)
426 33 565 13 444 58 198 31 2830 39 3020 20 -
Sólidos Totais
(mg/L)1466 542 1448 600 1284 718 806 398 3.815 634 3804 560 -
Temperatura(«C)
27 26 24,2 25,3 25,7 25,5 26.42 27.12 29,07 29,38 31,1 31,5 40
CTJC3Í*!.
prdenador daEquipe
CTicaíe '.yíiíi- •X I Relatório603-0120Técnico Responsável I-k
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Resultados e Discussão
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Atendimento à Condiclonante 12 da LO439/2010- Processo lEMA N' 22218939 -
TRANSPETRO
6.1 ANALISE DOS PARÂMETROS
6.1.1 Potencial Hidrogeniônico- pH
O pH representa a concentração de íons hidrogênio (em escala antilogarítmica)
presente no meio, dando uma indicação sobre a condição de acidez, neutralidade
ou alcalinidade da água (VON SPERLING, 2005). Sua importância se dá por
influenciar no equilíbrio de diversos parâmetros químicos existentes na água.
Conforme apresentado no Gráfico 6-1, a variação de pH ao longo das seis
campanhas, apresentaram valores entre 6 a 7,3 sendo valores típicos de esgoto
doméstico.
OS valores de pH apresentaram nas seis campanhas, resultados dentro dos
padrões da Resolução CONAMA 430/11, entre 5 a 9.
Em comparação com os resultados de Entrada e Saída da ETE, nota-se que houve
baixa variação de pH. Na maioria das campanhas o valor de Entrada apresentou
levemente menor que a Saída, conforme mostra o Gráfico 6-1.
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Gráfico 6-1: Valores de pH ao longo das campanhas de monitoramento da ETE.
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Equipe
CTAZJí"
Técnico Responsável
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6.1.2 Temperatura
Os valores de temperatura nas seis campanhas de monitoramento da ETE do TNC,
apresentou os maiores valores nas campanhas de Janeiro e Março de 2014 e as
menores em Julho e Setembro de 2013, está variação possivelmente está
relacionada à sazonalldade natural da temperatura local, conforme mostra o
Gráfico 8-2, sendo maior no período de verão e menor no período de inverno.
Os valores de temperatura durante as seis campanhas, apresentaram abaixo do
limite máximo permitido pela Resolução CONAMA 430/11, sendo este de 40°C na
saída da ETE.
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30
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Gráfico 6-2: Valores de temperatura ao longo das campanhas de monitoramentoda ETE.
6.1.3 Demanda Química de Oxigênio - DQO
A demanda química de oxigênio (DQO) é a quantidade de oxigênio necessária para
oxidar a matéria orgânica, através de um agente químico. Os valores da DQO
normalmente são maiores que os da DBO, sendo útil para detectar a presença de
substâncias resistentes à degradação biológica. O aumento da concentração da
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Coordenador daEquipe
CTAZaií
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DQO num corpo de água se deve principalmente a despejos de origem industrial
(IGAM, 2008).
As concentrações de DQO (Gráfico 6-3), apresentaram o maior valor na campanhaV
de Março de 2014, na Entrada da ETE, esgoto bruto. Em comparação aos
resultados de Entrada e Saída da ETE, nota-se que os maiores valores de DQO
são na Entrada, característica de esgoto bruto.
4500
4000
3500
3- 3000
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Gráfico 6-3: Valores de DQO ao longo das campanhas de monitoramento daETE.
6.1.4 Demanda Bioquímica de Oxigênio - DBOs
A Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) indica a quantidade de oxigênio
dissolvido que é utilizada pelos microorganismos para degradar a matéria orgânica
biodegradável presente nos efluentes. Sua concentração depende basicamente do
volume hídrico utilizado no manejo do efluente sanitário, variando tipicamente em
estações de tratamento de esgoto entre 100 e 400 mg/L (VON SPERLING, 1996).
A concentração de DBOs nas seis campanhas do monitoramento da ETE (Gráfico
6-4) apresentou a maior concentração no mês de Janeiro de 2014, na Entrada da
ETE com 2678,67 mg/Le a menor concentração 25 mg/L no mês de Maio de 2013,
na Saída da ETE. Em comparação aos resultados de Entrada e Saída, em todas
CTAZ3<
Coordenador daEquipe
cta:j.Técnico Responsável
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- proceseo lEMA N" 22218939 -
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as campanhas a concentração na Entrada foi maior que na Saída, comprovando a
eficiência do tratamento da carga orgânica no esgoto.
Para os valores de Saída (Efluente) de DBO, a maioria dos resultados
apresentaram satisfatórios, conforme os padrões da Resolução CONAMA 430/11,
que é 120 mg/L, ou valor acima de 120 mg/L com eficiência de remoção de DBO
acima de 60%.
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2500
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Gráfico 6-4: Valores de DBOs ao longo das campanhas de monitoramento da ETE.
6.1.5 Sólidos Sedimentáveis, Sólidos Dissolvidos Totais, Sólidos Suspensos
Totais e Sólidos Totais
A concentração de sólidos sedimentáveis indica a parcela de sólidos removidos por
tecnologias de tratamento primário, como por exemplo a decantação, sem adicionar
produtos químicos ou passar por processos biológicos de remoção de matéria
orgânica (METCALF & EDDY, 2003).
A concentração de sólidos sedimentáveis nas seis campanhas do monitoramento
(Gráfico 6-5), apresentou a maior concentração na Entrada da ETE no mês de
Janeiro de 2014, com 50 mL/L e a menor na Saída da ETE nos meses Setembro e
Novembro de 2013 e Março de 2014, com 0,1 mL/L. Ressalta-se que as maiores
CTAI3(-
Coordenador daEquipe
CTA3i=Técnico Responsável
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concentrações acorreram na Entrada da ETE, demonstrando característica típica
de esgoto bruto.
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Gráfico 6-5: Valores de sólidos sedimentáveis ao longo das campanhas demonitoramento da ETE.
Os sólidos dissolvidos totais presentes nos efluentes sanitários representam a
fração que contém matéria em solução (fons) e partículas coloidais (<1.6 pm).
A concentração de sólidos dissolvidos totais nas seis campanhas do monitoramento
da ETE (Gráfico 6-6), apresentou o maior valor na campanha de Maio de 2013
(Entrada), com 863 mg/L e o menor em Novembro de 2013 (Saída), com 318 mg/L.
Em comparação aos resultados de Entrada e Saída da ETE, nota-se que as
maiores concentrações estão na Entrada, demonstrando características típica de
esgoto bruto.
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Coordenador daEquipe
CTAZ3í*í.Técnico Responsável
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Gráfico 6-6: Valores de sólidos dissoMdos totais ao longo das campanhas demonitoramento da ETE.
Os sólidos suspensos totais compreendem a fração do efluente com partículas
superiores que 1,6 pm de diâmetro que ficam em suspensão na água. Este grupo
pode ser divido entre sólidos sedimentáveis e não sedimentáveis (HENZE et ai,
2002).
A concentração de sólidos suspensos totais nas seis campanhas do monitoramento
da ETE (Gráfico 6-7), apresentou o maior valor na campanha de Março de 2014
(Entrada), com 3020 mg/L e o menor em Julho de 2013 (Saída), com 13 mg/L. Em
comparação aos resultados de Entrada e Saída da ETE, nota-se que as maiores
concentrações estão na Entrada, demonstrando características típica de esgoto
bruto.
CTAL3í^
Coordenador da
Equipe
CTAZJíeTécnico Responsável
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Gráfico 6-7: Valores de sólidos suspensos totais ao longo das campanhas demonitoramento da ETE.
Anallticamente, o teor de sólidos totais é definido como toda matéria que
permanece como resíduo após evaporação a 103 - 105°C. Este teor é formado
pelos sólidos suspensos ou não filtráveis e sólidos dissolvidos (METCALF& EDDY,
2003).
A concentração de sólidos totais nas seis campanhas do monitoramento da ETE
(Gráfico 6-8), apresentou o maior valor na campanha de Janeiro de 2014 (Entrada),
com 3815 mg/L e o menor em Novembro de 2013 (Saída), com 398 mg/L. Sendo
as maiores concentrações no meses de Janeiro e Marco de 2014 e as demais
campanhas com uma média em torno de 900 mg/L. Em comparação aos resultados
de Entrada e Saída da ETE, nota-se que as maiores concentrações estão na
Entrada, demonstrando características típicas de esgoto bruto.
CTAI^ft
Coordenador daEquipe
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Témlco Responsável
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Gráfico 6-8: Valores de sólidos totais ao longo das campanhas de monitoramento daETE.
6.1.6 Escheríchia coli
A E. coli é de origem exclusivamente fecal, estando sempre presente, em
densidades elevadas nas fezes de humanos, mamíferos e pássaros, sendo
raramente encontrada na água ou solo que não tenham recebido contaminação
fecal. Os demais coliformes termotolerantes podem ocorrer em águas com altos
teores de matéria orgânica, como por exemplo, efluentes industriais, ou em material
vegetal e solo em processo de decomposição (CETESB, 2009).
A concentração de E. co//(NMP/100mL) nas seis campanhas do monitoramento da
ETE do TNC (Gráfico 6-9), apresentou um valor atípico no mês de Maio de 2013,
com 940.000.000 NMP/lOOmL, enquanto os demais variaram entre 310 a
11.000.000 NMP/mL. Em comparação aos resultados de Entrada e Saída da ETE,
em todas as campanhas o valor de Entrada foi maior que a Saída, exceto na
campanha de Novembro de 2013, que na Entrada apresentou um valor de 170.000
e na Saída com 1.700.000 NMP/mL.
CTAZJíí?.
Coordenador daEquipe
CTA:3r««
Técnico Responsável
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Gráfico 6-9: Valores de E. Co//ao longo das campanhas de monitoramento da ETE.
6.1.7 Substâncias Solúveis em Mexano
Óleos 6 graxas, de acordo com o procedimento analítico empregado, consistem no
conjunto de substâncias que consegue ser extraído da amostra por determinado
solvente e que não se volatiliza durante a evaporação do solvente a 100°C. Essas
substâncias, solúveis em n-hexano, compreendem ácidos graxos, gorduras
animais, sabões, graxas, óleos vegetais, ceras, óleos minerais etc. Este parâmetro
costuma ser identificado também por MSH - material solúvel em Hexano (CETESB,
2009).
A concentração de substancias solúveis em hexano nas seis campanhas do
monitoramento da ETE (Gráfico 6-10), apresentou um valor atípico na campanha
de Janeiro de 2014, com 1347,71 mg/L. Os demais resultados, variaram entre 1,3
mg/L em Março de 2014 a 176,56 mg/L em Maio de 2013. Em comparação aos
resultados de Entrada e Saída da ETE, em todas as campanhas, o valor de Entrada
foi maior que o de Saída.
CTAZlíí"
Coordenador daEguípe
CTA::aí'•jLr.,,
Técnico Responsável
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-Procaaso lEMA N" 22218939-
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Gráfico 6-10: Valores de Substâncias Solúveis em Hexano ao longo dascampanhas de monitoramento da ETE.
6.1.8 Vazão Média
A medição da vazão nas seis campanhas do monitoramento da ETE, ocorreu na
Entrada e na Saída da ETE, as maiores vazões foram nos meses de Janeiro de
2014, com 0,99 L/s e Novembro de 2013, com 0,83 L/s. Possivelmente os maiores
valores de vazão está relacionado ao aumento de funcionários no TNC durante a
manutenção no terminal.
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Gráfico 6-11: Medições de vazão ao longo das campanhas de monitoramento daETE.
CTAZaíí"
Coordenador daEquipe
CTAI3«" -,X,
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m TRANSPETRO
6.2 ANALISE DA EFICIÊNCIA
A Tabela 6-2 apresenta os resultados de eficiência (%) da ETE para cada
parâmetro monitorado ao longo das seis campanhas apresentadas no presente
documento.
do TNC.
Mai/2013 Jul/2013 Set/2013 Nov/2013 Jan/2014 Mar/2014 Média
DBOs 98,58 97,35 90,82 86,75 95,15 94,75 93,90
DQO 95,54 94.38 92,41 82,57 91,35 95,99 92,04
E. coli 98,83 99,96 83,33 0,00 82,61 51,43 69,36
Substâncias
Solúveis em
Hexano
96,82 95,75 87,59 89,19 99,44 95,63 94,07
Sólidos
Dissolvidos
Totais
43,45 40,48 17,79 46,46 23,33 9,82 30,22
Sólidos
Sedimentáveis70,00 84,00 99,67 94,44 98,80 99,50 91,07
Sólidos
SuspensosTotais
92,25 97,70 86,94 84,34 98,62 99,34 93,20
Sólidos Totais 63,03 58,56 44,08 50,62 83,38 85,28 64,16
Conforme observado na Tabela 6-2, os parâmetros DBOs, DQO, substâncias
solúveis em hexano, sólidos sedimentáveis e sólidos suspensos totais
apresentaram eficiência média do tratamento de esgoto sanitário do TNC acima de
90%.
Para o parâmetro E. coli, na maioria das campanhas apresentaram eficiência acima
de 80%, com exceção da campanha de Novembro de 2013, que apresentou
eficiência nula, pois o resultado de Entrada foi menor que o de Saída. Este fato
possivelmente está relacionado com a amostragem da Entrada da ETE, que não
apresentou características de esgoto sanitário por estar muito diluída, com isso,
apresentando baixo valor de E. coli.
CTAUi-
Coordenador daEquipe
CTAUt-/-
.../tr...
Técnico Responsável
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yíj TRANSPETROAtendimento à Condicionante 12 da LO 439/2010
-Processo lEMA N" 22218939 -
Resultados e Discussão Pag.35 de 41
Os parâmetros sólidos dissolvidos totais e sólidos totais também apresentaram
baixa eficiência, com 30,22% e 64,16% respectivamente.
CTAzaíí»./ '.t m)KZEznsiBiC?
Coordenador da
Equipe
CTA3fri.yTécnico Responsável
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Considerações Finais7
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os valores de pH no monitoramento da ETE apresentou nas seis campanhas
resultados entre 5 a 9, típico de esgoto doméstico.
Os valores de temperatura durante as campanhas, apresentaram valores típicos de
efluente bruto e tratado.
As concentrações de DQO e DBO ao longo das campanhas, apresentaram as
maiores concentrações na Entrada da ETE, sendo característica típica de efluente
doméstico. Para os valores de DBO, a maioria dos resultados apresentaram
eficiência de remoção de DBO acima de 86%.
Os valores da série de sólidos, principalmente sólidos suspensos totais e sólidos
totais, apresentaram valores semelhantes, com as maiores concentrações em
Janeiro e Março de 2014.
Os valores de E. coli ao longo das campanhas indica que em Maio de 2013
possivelmente houve uma manutenção da ETE ou aumento do número de
funcionários devido manutenção do Terminal, pois apresentou um valor atípico, em
comparação aos demais resultados.
Com relação a concentração de substancias solúveis em hexano, este apresentou
uma valor atípico em Janeiro de 2014, também pode estar relacionado a
manutenção da ETE.
Em relação as medições de vazão de Entrada e Saída da ETE, as campanhas de
Setembro, Novembro, Janeiro e Março não foram possíveis realizar as medições
na Saída, pois o tubo de saída da ETE (efluente) encontrava-se submerso no
volume de água presente na caixa. Já as medições na entrada da ETE,
apresentaram valor médio de 0,48 L/s, sendo a maior vazão no mês de Janeiro de
2014 com 0,99 L/s.
CTAZ3Í5».B3Bnazssv>
Coordenador daEquipe
CTAZarsi/ (( g)Técnico Responsável
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- Processo lEMA W 22218939-
Consíderaçóes Finais7
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Os resultados de eficiência de remoção dos poluentes, apresentaram satisfatórios
para a maioria dos parâmetros.
Os resultados do programa de monitoramento possibilitaram a avaliação qualitativa
e eficiência da estação de tratamento de esgoto do TNC.
CTAiarfi/ í m)Coordenador da
Equipe
CT/C3ffi/Técnico Responsável
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Referências Bibliográficas Atendimento à Condicionante 12 da LO 439/2010- Processo lEMA 22218939 - yy TRANSPETRO
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CETESB, 2009. Variáveis Significado ambiental e sanitário das variáveis de
qualidade das águas e dos sedimentos e metodologias analíticas e de
amostragem. Disponível em: <
http://www.cetesb.sp.gov.br/userflles/fiie/agua/aguas-superflcials/variaveis.pdf>.
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (CONAMA). 2011. Resolução
CONAMA 430/2011. Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de
efluentes, complementa e altera a Resolução n 357, de 17 de março de 2005.
Brasília.
CORREIA, J.E. Caracterização Físico-Química e Wlicrobiológica do Lodo
Gerado na Estação de Tratamento de Esgoto Contorno. Feira de Santana/BA.
2009. 83f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil e Ambiental) - Universidade
Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana/BA, 2009.
HENZE, M., Wastewater treatment: biological and chemical processes. 3. ed.,
Berlin, Springer, 2002. Cap. 1 e 2.
IGAM (Instituto Mineiro de Gestão das Águas). 2008. Relatório de monitoramento
das águas superficiais na Bacia do Rio Paraíba do Sul em 2007. Belo Horizonte,
241 p.
METCALF & EDDY, Wastewater engineering: treatment and reuse. 4. ed., Boston:
McGraw Hiil Inc., 2003, Cap. 1 a 3.
NUVOLARI, A. Esgotos sanitários: coleta, transporte, tratamento e reuso agrícola.
São Paulo: FATEC/Edgar Bíucher, 2003. 519 p.
SPERLING, M. V. introdução à qualidade das águas e ao tratamento de
esgotos. 3.ed. Belo Horizonte/MG: Universidade Federal de Minas Gerais, v. 1,
252 f, 2005.
VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos.
DESA-UFMG,1996.
CTAI3rí»y CalCoordenador da
Equipe
cTAiare CiiTécnico Responsável
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-Processo lEMA N°22218939-
9. EQUIPE TÉCNICA
Realização
CTA- Serviços em Meio Ambiente Ltda.
CRBIo: 208-02.
CTEA: 34773983
Equipe Técnica Pag.39 de 41
Profissional
Alessandro Trazzi
Biólogo, M.Sc. Engenharia AmbientalDiretor Técnico
Registro no Conseiho de Classe CRBio 21.590-02
CTEA 34757856
CTF 201187
Função no Estudo Coordenação Geral
Assinatura
Profissional
Marcos Eugênio Pires de Azevedo LopesEngenheiro Agrônomo, Mestre e Doutor em EngenhariaAmbiental
Gerente Técnico de Licenciamento Ambiental
Registro no Conseiho de Ciasse CREAAL 6816/D
CTEA 35684801
CTF 1978208
Função no Estudo Supervisão Técnica
Assinatura 0-
ProfissionaiGiovanna Cypriano LageBióloga, Esp. Gestão AmbientalSubgerente Técnica de Licenciamento Ambiental
Registro no Conseiho de Ciasse CRBio 38.858/02
CTEA 52542980
CTF 4936803
Função no Estudo Supervisão Técnica
Assinatura
cTAiari»-r.-Kk a
Coordenador da
Equipe
CTAzar^Técnico Responsável
Relatório
C603-DT20
Revisão 00
Maio/2014
Pag.40 de 41
Equipe Técnica9
Atendimento à Condicionante 12 da LO 439/2010- Processo lEMA N° 22218939 - yy TRANSPETRO
Profissional
Christian V. Pedruzzi
Eng. Ambiental, Oceanógrafo, Msc. Eng. AmbientalCoordenador de Monitoramento Ambiental
Registro no Conselho de Classe CREA ES-032682/D
CTEA 63597934
CTF 1032609
Função no Estudo Responsável Técnico
Assinatura
Profissional
Dyoh TokunagaEngenheiro AmbientalAnalista Ambiental Trainee
Registro no Conselho de Classe CREA ES-034708/D
CTEA 66059283
CTF 4949990
Função no Estudo Elaboração do documento
Assinatura
CTAZSri' cliCoordenador da
Equipe
CTAI3ÍÍ",/Técnico Responsável
Relatório
C603-DT20
Revisão 00
Maio/2014
TfíANSPETRO
Atendimento à Condicionante 13 da LO 439/2010
-Processo lEMA N" 22218939 -
10. ANEXOS
CTAZ3f;«./• JLIliULUlC?
Coordenador daEquipe
cTAiare/ C^Xiií/a^ 14Técnico Responsável
Anexos
10
Relatório
C603-DT20
Pag.41 de 41
Revisão 00
Maio/2014
TRANSPETRO
Atendimento à Ccndiclonante 12 da LO 439/2010
-Processo lEMA N" 22218939-Anexo
Anexo I
Laudos laboratoriais referente a campanha de Maio, Julho, Setembro, Novembro
de 2013, Janeiro e Março de 2014
Em mídia digitai
CTA3fi-..• luiiiiimtJS
cq)
Coordenador da
Equipe
CTAI3g.>Técnico Responsávei
Relatório
C603-DT20
Revisão 00
Maio/2014
m TRANSPETRO
Atendimento à Condiclonante 12 da LO 439/2010
- Processo lEMA N° 22218939 -Anexo
CTAI3fó,
Anexo II
Anotações de Responsabilidades Técnicas - ART.
í; BiCoordenador da
Equipe
CTATafryTécnico Responsável
Relatório
C603-DT20
Revisão 00
Maio/2014
Anotação de Responsabilidade Técnica - ARTLei n" 6.496, de 7 de dezembro de 1977
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do ES
Página 1/1
ART de Obra ou Serviço
0820140057670ART Individual
1. Responsável Técnico
CHRISTIAN VASCONCELLOS PEDRUZ2I
Título profissional: ENGENHEIRO AMBIENTAL
Empresa contratada:
2. Dados do Contrato
RNP: 0812388240
Registro: ES'032682/D
Registro: 999999
Contratante: CTA-SERVIÇOS EM MEIOAMBIENTE
Rua: AV. SATURNINO RANGEL MAURO
Complemento:
Cidade: VITÓRIA
Telefone: (27) 3345-4222
Valor do Contrato/Honorários: R$ 2.000,00
CPF/CNPJ: 39793153000179
N": 283
Bairro: PONTAL DE CAMBURI
UF: ES CEP: 29062030
Vinculado à ART:
Tipo de contratante:
3. Dados da Obra/Serviço
Rua: TNC, ESTRADA CAMPO GRANDE KM 08, BARRANOVAComplemento: Bairro:
Cidade: São Mateus
Data de Início: 01/09/2013 Previsão de término: 30/06/2017
Proprietário: PETROBRAS TRANSPORTE S,A. -TRANSPETRO
4. Atividade Técnica
N°:
Quadra:
UF: ES CEP: 99999999
Coordenadas Geográficas:,
Código:
CPF/CNPJ:
Qtde de Pavlmento(s): O N® Pavimento(s): O Dimensão/Quantidade: O Unidade de medida:ATIVIDADE(S) TÉCNICA(S): 13 - ASSISTÊNCIA TÉCNICA/ ASSESSORIA TÉCNICA/ CONSULTORIA TÉCNICAPARTICIPAÇÃO:
NATUREZA: 103 - AUTORIA
NÍVEL: 104-EXECUÇÃONATUREZA DO(S) SERVIÇO{S): 1205 - CONTROLE DAPOLUIÇÃOTIPO DA OBRA/SERVIÇO: 100 - NENHUM
PROJETO(S)/SERVJÇO(S): 8 - PROJETO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
Após a conclusão das atividadestécnicas o profissional deverá proceder a baixa desta ART5. Observações
Lote:
ELABORAÇAO do relatório técnico ANUAl. DO MONITORAMENTO DA ESTAÇAO DE TRATAMENTO DE ESGOTO (ETE) DO TERMINAL NORTE CAPIXABA (TNC). - ANALISE DOS PARAMETROS QUIMICOSANALISE da eficiência da ETE
6. Declarações
Clálisula Compromissóría: qualquer conflito ou litígiooriginado do presente contrato, bem como suaInterpretação ou execução, será resolvido por arbitragem, de acordo com a Lei n® 9.307, de 23 desetembro de 1996, por melo do Centro de Mediação e Arbitragem -CMA vinculado ao Crea-ES, nostermos do respectivo regulamento de arbitragem que, expressamente, as partes declaram concordar.
Pfoflssioiíal
Acessibilidade: <declara aaplicabilidade das regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas da ABNT, na legislaçã«D\^^eíííc^%oDecreto n® 5.296, de 2 de dezembro de 2004, às atividades profissionais acima relacionadas.>
7. Entidade de classe g. Informações
NENHUMA ENTIDADE
8. Assinaturas _
Deciaro serem verdadeiras as informações acimaclaro se
iLÍTIAN VASCONCELLOS PEDRUZZ1/CPF;^9277&4977^/ / '
de i/Vv\aj.(^
CTA-SERVlÇOSEM MEIOAM8IEI 'J: 39793153000179
ValorARI: R$ 63,64 Registrada em 27/05/2014 Da
O01^
* A ART é válida somente quando quitada,mediante apresentação do comprovante dopagamento ou conferência no site do Crea.
* A autenticidade desta documente pode ser verificada no sitewwv/.creaos.org.br ou www.conroa.org.br
*A guarda da via assinada da ART será de responsabilidade do profissional edo contratante com o objetivo de documentar o vinculo contratual.
www.creaes.org,br creaes@creae5,org.brtei: (27) 3134-0046 art@creaes.org.br
nto: 27/05/2014 Vaior Pago: R$ 63,64 Nosso Número: 900000000001649082
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