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mPETROBRAS
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1/ O anos
/r)A
PETROLEO BRASILEIRO S.A.
UN ES / ATR - NC
Sistema de Coleta da Produçãoe Distribuição de Vapor doCampo de Fazenda Alegre,
Jaguaré, ES.
COMPLEMENTAÇÕES
DECLARAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL
Janeiro de 2004
anos
APRESENTAÇÃO
o presente Documento tem por objetivo atender as solicitações estabelecidas pelolEMA, OF/N.004/03/IEMA/DT/GCA/SAIA, para prosseguimento do processo delicenciamento do Empreendimento "Sistema de Coleta da Produção e Distribuição deVapor do Campo de Fazenda Alegre, de propriedade da PETROBRAS UN-ES / ATP -NC. A estruturação do texto encontra-se de acordo com o ofício encaminhado pelolEMA.
Este documento é composto de 12 páginas e 01 mapa.
Av. Anisio Fernandes Coelho, 1211, Jardim da Penha, Vitória - ES, CEP: 29 060-670Tcl: + 55 (27) 3345^222 / 3225-2976 - www.cta-es.com.br
Tocnologla em Aquioiltura e Moio AmbieniQ
O anos
INFORMAÇÕES A RESFEITG DA TUBULAÇÃO QUE ENCAMINHARA AÁGUA DE PRODUÇÃO DE EFAL
1. Especificações das tubulações
O material a ser utilizado na tubulação de encaminhamento de água de produção(efluente industrial) de EFAL será em fibra de vidro com 2" ou 3" de diâmetro interno,de acordo com a vazão a ser injetada em cada poço. A tubulação será protegidamecanicamente pelo aterramento. Será dotada de válvulas de bloqueio e retenção nasaídado manifold em EFAL e na chegadados poços de injeção.
2. Detalhamento da obra incluindo as travessias dos corpos de água
Os serviços preliminares consistem da locação de diretriz topográfica previamentedefinida para os serviços terrestres. Após a locação, os serviços terrestres desenvolvem-se nas seguintes etapas: limpeza da faixa de domínio, marcação das cotas e escavaçãocom retro-escavadeira.
Os tubos são descarregados do lado oposto do material de escavação e o mais próximopossível da valaa fim de evitar duplicidade de manuseio.
Depois de procedida a escavação, o fundo da vala deve ser nivelado e removidos aspedras e materiais estranhos. Os tubos serão apoiados sobre toda a sua geratriz inferior,evitando pontos altos (apoios irregulares) que podem favorecer a um desgastelocalizado. Em locais onde os tubos enterrados estiverem sujeitos a passagem de cargasmóveis, os mesmos serão encamisados em aço carbono ou a vala deverá seraprofundada. A profundidade da vala seráditada pela natureza do terreno (em média del,Om), tipo de movimentação de cargas e indicação do projetista, enquanto a larguraserá definida pelo comprimento chave de lona, em media de 0,60m. A faixa de servidãoserá de l,Om. A figura 1 mostra uma foto esquemática da instalação de tubulação emterra.
Av. Anísio Fernandes Coelho, 1211, Jardim da Penha, Vitória - ES, CEP; 29 060-670Tel: + 55 (27) 3345^222 / 3225-2976- wwvv.cta-es.ccm.br
Tccnoiogíd cm Aaurcultura e Mcio Ambiento
O anos
Figura 1:Foto esquemática da instalação de tubulação emterra.
Instalada a tubulação, a recomposição da vala poderá ser feita de forma manual oumecânica. A primeira camada de recobrimento será feita com o próprio material daescavação, desde que seja de terra fina e selecionada, preenchendo uma altura mínimade 30cm acima da geratriz superior do tubo. O material será compactado com o devidocuidado nas laterais e por cima dos tubos, sem desvio da posição inicial.
Em virtude de empuxos acentuados, decorrentes de pressões elevadas a que estãosubmetidas as linhas, deverão ser instaladas ancoragens nas curvas e tês, com blocos deancoragem emconcreto convenientemente dimensionados.
Nas travessias de estradas serão utilizados tubos de aço carbono em forma deencamisamento, de modo a garantirem, de forma permanente, a integridade dosmesmos. A parte aérea da tubulação também será em aço carbono compreendendo aárea do manifoldt a área de interligação com o poço.
Nas^ travessias dos corpos de água serão executados furos direcionais. No item 5 sãoapresentados o traçado da tubulação de encaminhamento da água de produção, bemcomo o detalhamento das travessias em corpos de água (Caminhamento das linhas dedescarte de água - detalhe típico).
A seguir é apresentado o procedimento executivo daEmpresa Barefame, Prestadora deServiço daPETROBRAS, especializada emperfuração direcional:
-^Abertura de fijros (poço) de partida e saída, nas extremidades do percurso a ser furado.
- Perfuração horizontal com 01 (uma) haste, com o fluido (água doce) sendo expelidosob alta pressão por difusores especialmente projetados na cabeça dahaste.
2
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Tecnologia om Aquicultura o Meio Ambiente
WÊÊÊÊÊÊÊM10 anos
- Na perfuração cria-se um microtunel, onde o material graúdo do solo é lançado na"matrix" circundante e com os materiais mais finos sendo carregados pelo fluido atravésdo microtunel para o poço de partida.
- O procedimento da perfuração é acurado, através de um transmissor na cabeça dalança, com controle tridimensional.
- A haste perfuratriz emergirá no exato local do poço de saída, como previamentecalculado.
- Para o arraste do cavalote, previamente preparado, um escarificador apropriado aodiâmetro do tubo DN 3", é colocado e o fiiro-piloto é alargado até o diâmetro desejado,mediante marcha-a-ré.
6.7- O cavalote de DN 3" é arrastado para dentro do furo-piloto, através de fixaçãodiretamente atrás do escarificador, e cuidadosamente puxado, sem causar qualquerdano.
No que concerne à Segurança, Saúde e Meio Ambiente são feitas as seguintesconsiderações:
- Todos os empregados envolvidos nos trabalhos estarão equipados com EPFs, taiscomo bota, capacete, luvas e óculos.
- Todos os empregados deverão estarconscientes dos riscos envolvidos na obra quantoaos aspectos de segurança, saúde e meio ambiente, onde serão seguidas asrecomendações estabelecidas pela APR da obra.
- Todos os empregados serão informados das recomendações e procedimentos contidosno plano de segurança, saúde e meio ambiente, conforme determinado em instrumentocontratual.
3. Sistema de detecção de vazamentos
Para o Sistema de Escoamento de Água de Produção serão utilizados tubos de fibra devidro, material resistente à corrosão. Com esta sistemática têm-se eliminadas as
i/J possibilidades de ocorrências de vazamentos causadas por corrosão, tendo em vista aimpossibilidade da reação físico-química entre fiuido e material do duto. Além destaspráticas, serão utilizados dispositivos de segurança a montante destas tubulações, quetêm o objetivo de prevenir pressões acima do projetado e o uso de pressostatosintertravados com alarmes sonoros, os quais são localizados na área ou na sala decontrole localizada em EFAL. A eventual constatação de babdssimas pressões ou nulas,indica possíveis vazamentos. A adoção destas práticas vem sendo feita há alguns anoscõín grande~sucesso,—garantindo—a—confiaJíilidade deste sistema e reduzindosobremaneiraas possibilidades de agressõesao meio ambiente.
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Tecnologia em Aquicultura e Moio Am^ento
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O anos
4. Informações relativas aos poços de injeção incluindo coluna estratigráfica eperfil construtivo dos poços.
Os poços a serem utilizados para descarte da água de produção proveniente de EFAL// são: 9FAL - 41D, 7FAL - 66, 7FAL - 69, 7FAL - 76 e 1PAL-1. Odescarte da água^de produção em Fazenda Alegre será em profundidades superiores a 900 (novecentos)/metros, mantendo uma distância de, no mínimo, 400 (quatrocentos) metros abaixo do' contato entre a água doce e água salgada. Estes dois aqüíferos estãò separados porespessas camadas de folhelhos (argilas). A seguir são apresentados a colunaestratigráfica e o perfil construtivo dos poços de descarte de águade produção.
KiíilPETROBRAS PREFIXO
7 FAL 66 ES
LITOLOGIA GENERALIZADA
ÁGUA DOCE«•00
ARENITO
• o o o
• 000
FOLHELHO
•850
ÁGUA SALGADA
ARENITO•1000
• o o o
REVESTIMENTO
-400m
tíl13iir^
w
-000 o
-700
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-ISOOm
DATIIM= -550ai
URUC
FAL-5Q FAL-59D/A/B FAL-Z7
URUC
• Arn c/ gás
• Am c/ óleo
O Arn c/ água
• •• Folhelhos
FAL-75
Unicutuca
iãeüiy
Am cimentado
FAL-74 FAL-3 FAL-72D(ProjA• • "SÉ'
r FmD Dooe
Fm Urucutuca
Contato O/A -833m
Fm Mara^ u/Mt) Mucuri
Exagero Verticais ZX
Seção Geológica Estrutural AA' (orientação na próxima figura) -^ O descarte de água em Fazenda Alegre nos poços PAL-l, FAL-41D, FAL-66,
FAL-69 e FAL-76 ( representado nessa seção), será em profundidades superiores a -900 metros, ou seja, no mínimo 400 metros abaixo do contato entre
água doce e água salgada ( representada em azul). Esses dois aqüíferos estão separados por espessas camadas de folhelhos (argilas).0\
Faúxa acunhamento p
Canyon" Paleocêni
A 900
Cjampo de FaíTopo
enda Alegreoroso
Contato gás/ôleoBase do reserva
Contato 61eo/âg
a -ffllm
tjõrio com gás a -689m
a -633m
Provável lim te dcposicionol
10= 20m
790ÍKm
7900
7899
789Q
0B&: Na área sul c
contatos O/Ao Campo, três poços apr<jriginais diferentes ••
se:ntaram
•76"ô7FAL-65H €
FAL-65HAFAI/-35D
-830m Ia -815m •ire -619 e -824m
410Km
Mapa de Contorno Estrutural do Topo Poroso da Zona URUC-10/20
•r.
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-19
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yyPETROBRAS PREFIXO
7 FAL 69 ES
LITOLOGIA GENERALIZADA REVESTIMENTO
ARENITO
FOLHELHO
ARENITO
00
50
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90
ÁGUA DOCE
ÁGUA SALGADA
-298m
<íj^94m
j
mPETROBRAS PREFIXO
7 FAL 76 ES
LITOLOGIA GENERALIZADA
-560
-600
-650
-700
-750
-800
FOLHELHO
-850
•900
-1000
ARENITOÁGUA SALGADA
-1050
REVESTIMENTO
-581m
ir
-1115m
10
' j
mPETROBRAS
PREFIXO
1 PAL 01 ES
LITOLOGIA GENERALIZADA
ARENITO
FOLHELHO "'̂ O
ARENITO
EMBASAMENTO
-1150
-1185
0 0 0 0
ÁGUA DOCE
ÁGUA SALGADA
REVESTIMENTO
•238m
u-1175in
11
CT/^TocnolOSUi em Aquicultura o Melo Ambionto
anos
5- Mapa com escala que permita a plotagem da tubovia em relação as suaslarguras e a área de servidão da tubovia.
A seguir é apresentado o mapa (Caminhamento das linhas de descarte de água) emescala 1:5.000 com o traçado das linhas de injeção/descarte de água de produção.Ressalta-se que a linha de descarte de água não se configura como uma tubovia, vistoque esta será enterrada e independente das linhas de distribuição de vapor e coleta daprodução que por sua vez serão aéreas. Conforme apresentado no item 2 destedocumento, a fdxa de servidão será de l,Om.
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