artistas do barreiro

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Barre iro Criat ivo

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Art ist as do Barre iro

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Ant ó nio Sá

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O facto de viver no Barreiro influenciou de algum modo a sua pintura?

Um pouco… eu sou do norte, do Porto e portanto, a minha pintura recebeu muitas influências de lá, mas o Barreiro também tem vindo a influenciar.

É possível em Portugal viver somente da Arte?

Não é possível de nenhuma forma. Mas sinto que para viver ao ser artista é preciso ter uma galeria pessoal para se vender as obras.

Tem outra ocupação para além da pintura?

Já trabalhei com deficientes, agora trabalho num colégio e faço retratos em espaços urbanos.

O que gosta de pintar?

Pintura expressiva. Eu agora estou numa fase de pintura de diário, onde represento as preocupações diárias, como as fábricas da CUF, as pessoas à espera do comboio…

No Barreiro, acha que têm sido feitos esforços para aproximar a população da Arte?

Há uma certa preocupação…há pessoas, o Auditório Augusto Cabrita, que faz aproximar a população da Arte.

E esses esforços têm influenciado as pessoas a seguir o ramo da Arte?

Eu penso que sim. Em 91/93 (quando casei), expus pinturas que receberam muitas influências da minha vivência no Porto e as pessoas gostaram da exposição. E eu acho que influenciei-as de tal modo que queriam experimentar também a pintura.

O ano 2007 foi um bom ano para a Arte e particularmente, para si?

Para mim foi iniciar as exposições. Eu fui um artista Melarte (arte através do correio), “coisas giríssimas”... cheguei a receber 60 trabalhos de todo o mundo…

Este ano, já tem algum projecto, alguma exposição?

Agora estou com uma exposição num restaurante e há já trabalhos que vou ter, que já estão programados.

Cabrit a Ram o s

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O facto de viver no Barreiro influenciou de algum modo a sua escultura?

Não

É possível em Portugal viver somente da Arte? Faz parte das suas ambições?

Não (só para alguns que são sempre os mesmos). Nem faz parte das minhas ambições…como não é possível, não faz parte.

Já lhe apeteceu desistir?

Apesar de ter pouco tempo, nunca me apeteceu desistir.

Tem outra ocupação para além da pintura?

Sou comerciante.

Existe algum artista que o influenciou particularmente?

Sim, o Victor Ramos (filho) e também o artista Pablo Atchugary.

O que gosta de pintar?

Escultura Abstrata.

No Barreiro, acha que têm sido feitos esforços para aproximar a população da Arte?

Não

O ano 2007 foi um bom ano para a Arte e particularmente, para si?

Foi assim assim. Tive duas peças nomeadas no Inatel, ficou entre as sete nomeadas.

Este ano, já tem algum projecto, alguma exposição?

Ainda não.

Da Silva Vie ira

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O facto de viver no Barreiro influenciou de algum modo a sua pintura?

Sim

É possível em Portugal viver somente da Arte?

Não

Já lhe apeteceu desistir?

Nunca me apeteceu desistir. Ainda me deu mais força para continuar.

Tem outra ocupação para além da pintura?

Fui professor de Educação Visual, formador de Arte e Design e trabalhei na Câmara Municipal.

Existe algum artista que o influenciou particularmente?

“Bebi muito da fonte”. Tive vários artistas que me influenciaram ao longo do meu percurso.

O que gosta de pintar?

Normalmente pinto ou faço esculturas por temas, não tenho uma linha contínua. Fazer uma obra é sempre uma experiência única em que tudo pode ser um motivo: uma cartolina, um cartão, um guardanapo, um papel, um tronco de uma árvore…

No Barreiro, acha que têm sido feitos esforços para aproximar a população da Arte?

Não têm sido feitos esforços e os culpados também são os artistas que são muito individualistas, não admitem “misturas”. E como se costuma dizer: “A união faz a força”, não existindo essa união as galerias procuram individualizar.

O ano 2007 foi um bom ano para a Arte e particularmente, para si?

Em 2007, já me encontrava em Espanha e em Espanha foi um bom ano. Há união entre os artistas…em Espanha é muito diferente! Procuram-se fazer mais coisas nas galerias.

Este ano, já tem algum projecto, alguma exposição?

Tenho projectos este ano, em Espanha.

Fe rre ira da Luz

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O facto de viver no Barreiro influenciou de algum modo a sua pintura?

De todos os modos.

É possível em Portugal viver somente da Arte? Faz parte das suas ambições?

Não, na maioria dos casos. Não faz parte das minhas ambições, eu quero é ser feliz! O sucesso comercial não é assim tão importante. É bom descobrir coisas, mas já que não consigo viver da pintura, trabalho noutras coisas...

Já lhe apeteceu desistir?

Ás vezes desisto, mas retomo.

Tem outra ocupação para além da pintura?

Já tive muitos trabalhos até chegar à pintura (mostrou poster): fiz parte de uma banda, nos Anos 70, a “Perspectiva”. Mas a minha base é Arquitectura em que ainda hoje me empenho. Trabalho no que tiver que ser. Já fiz revistas e hoje tomo conta do site da papelaria Universal, tenho um jardim que também é muito interessante.

Existe algum artista que o influenciou particularmente?

Vieira da Silva, Bacon, Luciano Froide.

O que gosta de pintar?

Gosto de inventar coisas. Eu também não as percebo, quer dizer percebo, mas fui eu que as inventei. Posso demorar muito tempo a fazer um quadro…são meus, faço o que quero.

No Barreiro, acha que têm sido feitos esforços para aproximar a população da Arte?

Teoricamente sim. Há coisas que são feitas para se dizer que foram feitas.

E esses esforços têm influenciado as pessoas a seguir o ramo da Arte?

Não e graças a Deus. As pessoas não podem ser influenciadas a seguir o ramo da Arte. Tenho uma filha a terminar o curso de Arte e Design e eu não lhe influenciei essa escolha. A Arte não pode se preconcebida. Eu não faço obras a pensar que as vou vender, faço quando estou inspirado a fazer. E um artista tem de ser um sofredor, um bêbado e alguns ainda são assim.

O ano 2007 foi um bom ano para a Arte e particularmente, para si?

Se não falar em sucesso comercial, sim. Eu empenhei-me mais em Arquitectura. Só a partir de 2000, é que me dediquei mais à pintura. Eu sempre pintei mas só com a viragem do século é que passei a ter mais possibilidades para pintar. A partir de 2004, também comecei a elaboração de um site e tornou-se a minha principal actividade. São estas gotas que vão fazendo…

Este ano, já tem algum projecto, alguma exposição?

Acordar vivo amanhã.

Isabe l Se ruca

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O facto de viver no Barreiro influenciou de algum modo a sua pintura?

O facto de viver no Barreiro não influenciou a minha pintura.

É possível em Portugal viver somente da Arte? Faz parte das suas ambições?

Viver somente da Arte, é colocar a Arte como uma profissão. Porque primeiro, o ser tem de subsistir, e só depois vem a “sabedoria” que é o “suporte” da Arte (até mesmo na sua ausência). Jamais fez parte da minha ambição, usar a Arte (como objecto mercantil), para subsistir.

Já lhe apeteceu desistir?

Nunca, porém tenho tido períodos de pausas, que não coincidem com ausência de registos criativos, que esses estão sempre a acontecer.

Tem outra ocupação para além da pintura?

Sou professora do Ensino Secundário.

Existe algum artista que o influenciou particularmente?

O Almada Negreiros e o artista Hundertwasser (especialmente uma obra de Almada Negreiros – retrato de Fernando Pessoa).

O que gosta de pintar?

Memorias, Símbolos, Sinais, Informações (pouco figurativo pouco naturalista), “criar” acima de tudo; “investir” …

No Barreiro, acha que têm sido feitos esforços para aproximar a população da Arte?

O problema das proximidades tem que ver com sensibilidade e com interesses e isto começa em “casa”, continua na família e completa-se na Escola, e ver, Ver Muito com Olhos de Olhar e Ver.

E esses esforços têm influenciado as pessoas a seguir o ramo da Arte?

O seguir o ramo da Arte, tem sido confundido com o que é fácil e pouco com o caminho da “sabedoria”.

O ano 2007 foi um bom ano para a Arte e particularmente, para si?

Da informação dos média a Arte em termos mercantis está em alta e com a bolsa, só é necessário é entrar para os “escolhidos”. Para mim, nestes últimos anos pouco tenho mostrado do que tenho produzido.

Este ano, já tem algum projecto, alguma exposição?

Penso no próximo Ano, reeniciar a amostragem ao público.

Kira

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O facto de viver no Barreiro influenciou de algum modo a sua pintura?

Não, as pessoas é que me influenciaram, como o fotografo Augusto Cabrita, o pintor Manuel Cabanas…

É possível em Portugal viver somente da Arte?

Para mim tem de ser.

Já lhe apeteceu desistir?

Quanto mais velho mais vontade tenho de continuar. Agora, ainda trabalho mais. É um gosto, e quando se gosta, não se desiste. Ás vezes passo aqui (atelier) muitas horas e depois, vou-me embora… simplesmente.

Tem outra ocupação para além da pintura?

Como e durmo. Também faço cartoons no jornal do Barreiro “Margem Sul”.

Existe algum artista que o influenciou particularmente?

Augusto Cabrita, fotógrafo. Ensinou-me muitas coisas, conversámos muito…

O que gosta de pintar?

Agora, nestes últimos dois anos, pinto muito a “terra”, a falta de água, problemas ecológicos, o ambiente.

No Barreiro, acha que têm sido feitos esforços para aproximar a população da Arte?

Sim, têm sido feitos esforços. Desde que abriram o Auditório Augusto Cabrita…não faltam infra-estruturas, falta é publicidade. As pessoas não vão às exposições só porque é no Barreiro. Se fosse em Lisboa iam, mesmo que a qualidade seja igualável. No Barreiro, as pessoas têm de ser incentivadas, tem de haver uma maior intervenção com o público.

Eu chego a ir à mesma exposição duas ou três vezes e estou lá sozinho. Quando toca a exposições no 1º andar, as pessoas inibem-se. Tem de ser uma entrada fácil, à vista.

O ano 2007 foi um bom ano para a Arte e particularmente, para si?

Tive um bom ano, e para a Arte é sempre bom. Desde que se faça é sempre bom. E em Portugal, temos obras que são consideradas as melhores do mundo. Como as de Paula Rego, apesar de gostar mais do seu trabalho mais antigo.

Este ano, já tem algum projecto, alguma exposição?

No Crédito Agrícola, Banco de Lisboa, é um “eping cultural” com alunos de restauração, de atelier de cozinha do Chefe Michelle.

Zulm ira Brandão

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O facto de viver no Barreiro influenciou de algum modo a sua pintura?

Foi aqui no Barreiro que comecei a pintar. Vivo cá desde os 16 anos e comecei com o grupo Artesfera… de certo modo sim.

É possível em Portugal viver somente da Arte?

É um bocado difícil. Mas há essa possibilidade para algumas pessoas. No futuro quem sabe, no futuro.

Já lhe apeteceu desistir?

Não, há alturas é que a pessoa não está com a inspiração no seu auge. Mas nunca me passou pela cabeça desistir.

Existe algum artista que o influenciou particularmente?

Talvez. Não artistas muito conhecidos. Gosto de traços de determinados artistas e gestualidades e assim procuro ver mais trabalhos desses artistas. Mas depois o que saí é nosso, servem apenas como inspiracão.

O que gosta de pintar?

Tento fugir um pouco do realismo. O que gosto de pintar é mais figurativo.

No Barreiro, acha que têm sido feitos esforços para aproximar a população da Arte?

Eu acho que já houve mais movimentação que neste momento. Com o Auditório têm sido feitas boas exposições, porque nós até temos bons artistas, os patrocínios é que não são muitos e assim, os orçamentos não chegam. Por si só é um bocado difícil, em grupo apoiamo-nos mais. Houve um corte e agora temos de começar por baixo, mas devia-se continuar porque existem muito bons artistas no Barreiro.

O ano 2007 foi um bom ano para a Arte e particularmente, para si?

Para mim não foi o melhor ano não. A nível geral, tem havido sempre e tem evoluído. Para mim, tive um pouco parada. Isto para mim é um hobbie.

Este ano, já tem algum projecto, alguma exposição?

Em princípio vou ter uma individual cá no Barreiro e em Lisboa também.

Os jovens é que agora podem “puxar por isto”! Vocês são o futuro e é bom fazerem esta exposição.

Agrade cim e nt o s

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Aos Artistas : Ana Lousa, Ana Pedro, Ana Vieira, António Sá, Braga, Cabrita Ramos, Da Silva Vieira, Fernanda Martins, Ferreira da Luz, Isabel Seruca, Ivo Cabaço, Kira, Maria Luís, Pedro Miranda, Sara Oliveira, Victor Ramos, William.

COOPERATIVA CULTURAL POPULAR BARREIRENSE, em especial ao Sr. João Fernando e Sr. Nuno.

Escola Secundária de Casquilhos

Prof. Ilídio, Prof. Isabel Seruca, Prof. Fernanda Martins

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