arquimedes e o saber inconsciente universal

Post on 07-Jul-2015

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(*) EUREKA! O grego Arquimedes nos mostra que a Alma tem poderes matemáticos também.

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Algumas memoráveis formulações científicase várias invenções foram atribuídas

ao filósofo grego Arquimedes,

apesar de ter sido pequena a partede sua história documentalmente conhecida.

Esta mesma indefinição documentalme permite chamar Arquimedes de filósofo.E de fato na época não era clara a distinção

entre matemáticos (geómetras),físicos (cientistas naturais)

e filósofos.

Isso, aliás, talvezconfirme a razão pela qual

a filosofia ainda se acha no direitode se meter em todos os assuntos.

A meu ver,além de tudo o que Arquimedes

formulou e inventou, algo que aconteceucom ele ainda nos serve perfeitamente

como prova da existência de um“saber inconsciente universal”

...(para dar seqüência ao

que foi proposto nacrônica anterior:Almagesto*ra).

Isso começou pela sua dificuldade em encontrar a fórmula da “Lei da Hidrostática”,

esta que mostraria a razão de um corpoperder peso quando introduzido n’água.

Assim, pelas suas características, a fórmuladeve ter realmente ocorrido na mente

de Arquimedes quando ele estavacom seu corpo mergulhado

na água de umabanheira

...

E, de fato,certo dia em sua casa, ao entrar na banheirae notar como parte da água se derramava,ele recebeu do inconsciente a súbitasolução do problema..., assim,como mágica, numa frasepronta:

“ Qualquer corpo submersoperde o equivalente ao peso do líquidoque desloca! ”

Ficou tão surpreso que,num impulso, gritou ― “Encontrei!”

Ficou tão surpreso que,num impulso, gritou ― “Encontrei!”

De acordo com a história,sua surpresa e seu entusiasmo

foram tão grandes ou intensos queo levaram a saltar da banheira

e a sair de casa, correndonu pelas ruas gritando:

“Eureka!, Eureka!...”

Esta história revelavários fatos interessantes.

Revela..., porque o próprio Arquimedesdemonstrou considerar a sua fórmulacomo originária de uma “revelação” e

não realmente de uma “criação”,autocontrolada e previsível,

obtida por méritosexclusivamente

próprios... .

Mesmo assim,no decorrer do tempo,

ninguém jamais considerou queArquimedes tivera uma “revelação divina”,

certamente porque assuntos de cunhoscientíficos nunca se mostravam

compatíveis com assuntosde cunhos divinos, próprios

daqueles poderosos seres quecriavam sem qualquer necessidade

de explicar “como?”...

Reconhecemosque o genial Arquimedes

tinha enviado ao inconscientetodas as informações e as reflexões

conscientemente possíveis...,

mas não podemos reconhecer, como fato,que tenha sido ele próprio o legítimo

autor daquela definição final... . ...

A prova distosaiu do seu próprio grito

de surpresa.

... . ...

Ainda um mistério.Precisamos também refletir.

Como entender, enfim?O que aconteceu com Arquimedes

será compatível com o que nos disse outrodos primeiros grandes filósofos gregos, Platão?

Este se referiu à existência de uma “Alma”e defendeu a presença em nós, humanos,

de um “conhecimento inato..., referenteao aparado racional e intuitivo de

que somos dotados desdeo nascimento.”...

Assim,de acordo com Platão,

existiria “o saber universal doinconsciente”..., por este ângulo

não só humano, se levarmos em contaque os outros animais são dotados de um claro

conhecimento inato ― relativo à vida e a este mundoou às suas vidas neste mundo.

E quanto a nós, então,que ainda existimos através de um

organismo vivo perfeitamente funcional,é claro que carregamos uma bagagem

de elementos inatos naturalmenteadequáveis à compreensão.

Assim, a meu ver, Platão chegou muito próximo

das idéias do meu psiquiatra favorito,Carl Jung..., porém com uma

diferença fundamental:

referente ao meio ambienteou à parte externa e universal,

esta que claramente existe“fora do homem”

.

Nisto, aliás, encontrou-se a diferença entrefilósofos proféticos e filósofos matemáticos:

os primeiros pareciam capazes de somentedefinir verdades a respeito do próprio homem(como se este de fato existisse isoladamente― sendo o elemento central do Universo ),

e os segundos eram capazes de definirverdades relacionadas aos elementos

físicos que estavam ao redordeste mesmo homem

. ...

Assim podemos dizer que as grandes inspirações científicas,embora ocorressem no “meio interno” (no íntimo humano),

os seus “argumentos” eram sempre tirados domeio ambiente ou do “meio externo”.

Foi o que se deu na mente de Arquimedesobservando o que acontecia entre o

seu corpo e a água da banheira.

E agora, enfim, podemos repetir,para entender, o que nos disse Carl Jung

“ :o inconsciente não é somente dinâmico, pois é dotado de uma autonomia própria

ligada à fonte original ― externa! ―do saber inconsciente universal

. ”

Realcei a fonte “externa”para destacar que o saber universal,

mesmo sendo “inconsciente”, não existede maneira inata em nosso próprio inconsciente,

este que então precisa “alcançá-lo”, ligando-se a ele.

“Alcançá-lo”, através de enorme esforçopróprio e imensa sensibilidade,

naturalmente.

Assim“o nosso inconsciente,

nutrido pelo saber universal,é capaz de nos proporcionar verdades

que em tempo oportuno se tornam conscientes.” ...

Esta definição apresenta o quede mais evoluído temos..., pois se prende

a uma proporcionalidade racional e conveniente,quando sugere que o saber inconsciente universal

só se deixa conhecer “em tempo oportuno”...,

o que significa que o homem, primeiro,tem de adquirir um conhecimento próprio básico,

para só então ser nutrido pelo saber universal!

Mais do que isso, aliás,receberíamos o conhecimento pronto,

sem qualquer necessidade de pensar ou refletir,

o que enfim poderia ser traduzido numa evoluçãosem mérito, pois de fato não seria nossa

ou não seria própria.

E para concluir eu ouso afirmar quetemos acesso ao saber inconsciente universal

porque somos dotados de “Alma”..., ligada a Deus,o Criador do Universo. Este que em relação a nós,entretanto, por qualquer ângulo, jamais nos ajuda

sem antes perceber o nosso esforço, ou semtentarmos, darmos o primeiro passo!

2011 - Lanier Wcr - Luz - MG

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