Áreas contaminadas ao longo da expansÃo da linha 5 lilÁs administrada pela companhia do...
Post on 29-Jul-2015
303 Views
Preview:
DESCRIPTION
TRANSCRIPT
CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC
Deyna Pinho
ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5
LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO
DE SÃO PAULO
São Paulo
2012
DEYNA PINHO
ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5
LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO
DE SÃO PAULO
TRABALHO DE C ONCLUSÃO DO CURSO APRESENTADO AO CENTR O UNIVE RSITÁRIO SENAC – CAMPUS SANTO AMARO, COMO EXIGÊNCIA PARA APROVAÇÃO NO CURSO GEOPROCESSAMENTO: PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES.
Orientador: Prof. Eduardo Jun Shinohara
São Paulo
2012
Pinho, Deyna
Áreas contaminadas ao longo da expansão da linha 5 lilás administrada pela companhia do metropolitano / Deyna Pinho – São Paulo, 2012.
58p.
Orientador: Eduardo Jun Shinohara
Trabalho de Conclusão de Curso – Centro Universitário Senac – Campus Santo Amaro, São Paulo, 2012.
1. Áreas Contaminadas 2. Posto de gasolina 3. Explosividade 4. Rede Metroviária 5. Linha 5 Lilás 6. Geoprocessamento 7. Álgebra de mapas 8. Água subterrânea 9. Geologia 10. Avaliação ambiental preliminar I. Shinohara, Eduardo Jun (orient.) II. Pinho, Deyna III. Título
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos colegas da turma sete do curso de geoprocessamento: princípios e
aplicações, pelo apoio e ideias para a elaboração deste trabalho, em especial,
agradeço a Ivi Cavalcante pelo fornecimento das bases cartográficas e a Carlos
Alberto Pinheiro pelo fornecimento de outras bases utilizadas no trabalho,
agradeço também ao Álvaro Romano Henriques, Leandro Henrique Moura da
Costa e ao Leandro Perim pelas dicas de softwares e complementos pra
realização do trabalho.
Agradeço à Companhia do Metropolitano pela disponibilização dos dados para
complementação e validação do modelo utilizado, agradecimento em espacial ao
colega Marcelo Denser Monteiro Coordenador de Dados Básicos e Geotecnia e
ao colega Leonardo Nobuo Oshima Marcolan Analista de Desenvolvimento e
Gestão pelos dados de geologia, geotecnia, e meio ambiente incluindo a
avaliação ambiental preliminar realizada.
Agradeço ao orientador professor Eduardo Jun Shinohara pela ajuda no
andamento, revisão e finalização deste trabalho de conclusão.
E por fim, agradeço imensamente a minha noiva Cristina Bueno de Camargo
Nunes, por toda paciência e ajuda para a conclusão deste trabalho.
EPÍGRAFE
“É melhor ter companhia do que estar sozinho, porque maior é a recompensa do
trabalho de duas pessoas.”
Eclesiastes 4:9
RESUMO
A cidade de São Paulo é a sexta maior cidade da Terra e em grande ritmo de
crescimento da sua zona urbana gerando uma maior demanda de acessibilidade
para as regiões mais periféricas ao centro comercial da cidade, neste sentido, foi
iniciado em 2006 o Plano Expansão SP que pretende quadruplicar a rede de
transportes sobre trilhos sendo previsto pela companhia do metropolitano a
construção de diversas linhas subterrâneas como a expansão da Linha 5 – Lilás,
da Linha 4 – amarela, da Linha 2 – verde, a construção da Linha 6 – Laranja, da
Linha 15 – Branca, da Linha 19 – Celeste e Linha 20 – Rosa.
Por outro lado, com a grande diversificação do uso e ocupação do solo na Cidade
de São Paulo, ao longo de séculos de ocupação e a falta de conhecimento sobre
a destinação adequada de resíduos e a correta manipulação e armazenamento
de novas substâncias, fez com que hoje se tenha a enorme quantidade de áreas
contaminadas, sendo 84% representadas por postos de gasolina ou sistemas
retalhistas de combustíveis que causam transtorno, pelo caráter volátil das
contaminações envolvidas nesse ramo de atividade, e aumento de custos durante
o dinamismo do uso e ocupação do solo.
O avanço das obras subterrâneas durante a construção de uma linha subterrânea
de metropolitano exige muitas vezes modificações no nível d’água subterrânea e
o contato com contaminações, muitas vezes de caráter volátil gerando um alto
risco de explosividade. O contato com as áreas contaminadas acontecia de forma
mais inesperada no passado, e hoje de forma mais cautelosa, com a realização
de uma avaliação ambiental preliminar para a identificação prévia das áreas que
possam ser potenciais, suspeitas, ou mesmo comprovadamente contaminadas e
com risco de explosividade ao longo do traçado da linha do metropolitano e
possível área de influência.
Neste sentido, qualquer metodologia de identificação prévia de áreas
contaminadas ou suspeitas que possam oferecer algum risco de explosão ou
mesmo de exposição, principalmente para postos de gasolina, mostra-se válida e
escolheu-se a Expansão da Linha 5 – Lilás do Metropolitano para se testar uma
nova metodologia de priorização na identificação de áreas suspeitas e/ou
contaminadas, baseada em métodos de geoprocessamento, sem a necessidade
de ida in loco, para estudar as melhores opções de traçados preliminares,
melhorar a logística do deslocamento das equipes na identificação em campo e
diminuição dos custos.
A metodologia proposta baseia-se na álgebra de mapas entre as diferentes
variáveis envolvidas na priorização de uma área para o risco de explosividade e
extensão da contaminação, levando-se em consideração o ramo de atividade, a
situação do gerenciamento, a presença de fase livre, a distância da linha em que
se encontra a área, o gradiente hidráulico e o tipo de aquífero sobre o qual se
encontra a área suspeita.
Por fim, a metodologia proposta mostrou-se eficaz na priorização das áreas
suspeitas, contaminadas e/ou reabilitadas a serem levadas em consideração na
identificação em campo, inclusive, a metodologia é passiva de modificações
dependendo da priorização desejada, com inserção de outras variáveis ou mesmo
modificando-se as operações de álgebra dependo das relações entre as variáveis,
podendo ser útil em outras formas de ponderação.
Palavras- chave: Áreas Contaminadas, Posto de gasolina, Explosividade, Rede
Metroviária, Linha 5 Lilás, Geoprocessamento, Álgebra de mapas, Água
subterrânea, Geologia, Priorização, Avaliação Ambiental Preliminar, SIG.
ABSTRACT
The city of Sao Paulo is the sixth largest city on Earth and a large urban area
growth rate generating a greater demand for access between the more peripheral
areas to the city's commercial center, in this way, it was initiated in 2006 the SP
Expansion Plan which aims to quadruple the rail transport network being provided
by the Companhia do Metropolitano the construction of several underground lines
as the expansion of Line 5 – Lilac, Line 4 – Yellow, Line 2 - Green, the
construction of Line 6 – Orange, Line 15 – White, Line 19 – Celeste, and Line 20 –
Pink.
On the other hand, the great diversification of the land use and occupation in the
City of São Paulo, over centuries of occupation and the lack of knowledge about
the proper disposal of waste and proper handling and storage of new substances,
made today that huge amount of contaminated areas, of which 84% represented
by gas stations and retail fuel systems that cause the disorder, due to the volatile
nature of the contamination engaged in this activity, and increased costs during
the dynamics of land use and soil.
The advance of underground works during the construction of an underground
subway line often requires changes in underground water level and contact with
contamination, often volatile nature of generating a high risk of explosion. The
contact with contaminated areas has happened more unexpected in the past, and
now it happens in more cautious way, with the completion of a preliminary
environmental assessment for the prior identification of areas that may be
potential, suspected, or proven infected and at risk of Explosion along the route of
the subway line or possible area influence.
In this sense, any method of identification prior or suspected contaminated sites
that may offer some risk of explosion or exposure, especially for gas stations,
shows as valid and it was chosen the Expansion of Line 5 - Lilac of the
Metropolitano, to test a new methodology for prioritizing the identification of
suspicious areas and / or contaminated, based on Geoprocessing techniques,
without the need for round the spot, to investigate the best options outlined
preliminary, improve the logistics of travel teams in the identification field and
reduction of costs.
The proposed methodology is based on the algebra maps between the different
variables involved in prioritizing one area to the risk of explosion and extent of
contamination, taking into account the branch of activity, the status of
contamination management, the presence of free-phase, the distance between the
subway line and the area, the hydraulic gradient and type of aquifer under the
suspicious area.
Finally, the proposed methodology was effective in prioritizing areas of suspected
contaminated and / or rehabilitated to be taken into consideration in field
identification, additionally, the methodology is passive changes depending on the
desired priority, with the possibility of other variables inclusion or even by
modifying the algebra operations depending on the relationships between
variables, may be useful in other forms of consideration.
Keywords: Contaminated Areas, Gas Station, explosion, Network Subway Rail,
Line 5 Lilac, Geoprocessing techniques, Map Algebra, Groundwater, Geology,
Prioritization, Preliminary Environmental Assessment, GIS.
RÉSUMÉ
La ville de Sao Paulo est la sixième plus grande ville sur la Terre et le taux de
croissance importante de leur zone urbaine générer une demande accrue pour
l'accès entre la banlieue et le centre commercial de la ville, en ce sens, le
gouvernement a été lancé en 2006, le Plan d'Expansion SP qui a l’intention de
quadrupler le réseau de transport ferroviaire étan prévu de contruire plusieurs
lignes souterraines par la Companhia do Metropolitano, comme suit : l'expansion
de la ligne 5 – Lilas, de la Ligne 4 – Jaune, de la Ligne 2 – Vert ; la construction de
la Line 6 – Orange, de la Ligne 15 – Blanche, de la Ligne 19 - Celeste et de la
Ligne 20 – rose.
D'autre part, la grande diversification de l'utilisation et l'occupation des terres dans
la ville de São Paulo, au fil des siècles d'occupation et les méconnaissances sur
l'élimination appropriée des déchets et la manutention et l'entreposage des
substances nouvelles, faite aujourd'hui dispose d'une énorme quantité de zones
contaminées, dont 84% sont représentés par les stations de gaz et de systèmes
de carburant au détail qui causent le trouble, à cause de la nature volatile de la
contamination engagés dans cette activité, et l'augmentation des coûts au cours
de la dynamique de l'utilisation des terres et des sols.
L'avance des ouvrages souterrains lors de la construction d'une ligne de métro
souterrain exige, des temps à autre, des changements dans le niveau d'eau
souterraine et le contact avec la contamination qui à cause de son caractère
souvent volatile peux générer un risque élevé d'explosion. Ce contact avec les
zones contaminées s'est produit de façon inattendu dans le passé, et maintenant
s’est produit de façon plus prudents, avec la réalisation d'une évaluation
environnementale préliminaire pour l'identification préalable des zones qui peuvent
être potentiel ou soupçonné, ou éprouvée infectés et aux risque de explosion sur
la route de la ligne du métro et la région de l'influence possible.
En ce sens, toute méthode d'identification préalable ou soupçonnés sites
contaminés qui peuvent offrir un certain risque d'explosion ou d'exposition, en
particulier pour les stations de gaz, indiqué valable et ramassa l'expansion de la
ligne 5 - Lilas du métro pour tester une nouvelle méthodologie de priorisation dans
l'identification des zones suspectes et / ou contaminés, basée sur des méthodes
de géo-traitement, sans la nécessité d'une tour de la place, pour enquêter sur les
meilleures options des courses préliminaire, améliorer la logistique des équipes de
voyage dans le domaine de l'identification et la réduction des coûts.
La méthodologie proposée est basée sur l'algèbre de cartes entre les différentes
variables impliquées dans une zone à l'ordre de priorité les risques d'explosion et
de l'étendue de la contamination, en tenant compte de la branche d'activité, l'état
de la gestion, la présence de la phase libre, la distance entre la ligne et la zone, le
gradient hydraulique et le type de l'aquifère sous la zone qui est suspectée.
Enfin, la méthodologie proposée a été efficace dans les domaines de priorité
contaminés soupçonnés et / ou réhabilités à prendre en considération dans le
champ d'identification, y compris la méthodologie est des changements passifs en
fonction de la priorité souhaitée, avec l'inclusion d'autres variables ou même en
modifiant les opérations d'algèbre dépendent des relations entre les variables
peuvent être utiles dans d'autres formes de considération.
Mots-clés: zones contaminées, station de gaz, d'explosion, réseau de chemin du
métro, Ligne 5 Lilas, géo-traitement, Algèbre des Cartes, eau souterraine,
géologie, priorisation, Évaluation environnementale préliminaire, SIG.
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS
EPÍGRAFE
RESUMO
ABSTRACT
RÉSUMÉ
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 1
2. JUSTIFICATIVAS ............................................................................................ 2
3. OBJETIVOS ..................................................................................................... 3
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E DEFINIÇÕES .................................................. 3
4.1. ÁREAS CONTAMINADAS ........................................................................ 3
4.2. HIDROCARBONETOS DERIVADOS DO PETRÓLEO E A ÁGUA
SUBTERRÂNEA ................................................................................................. 9
4.3. PLANO DE EXPANSÃO PARA O TRANSPORTE URBANO SOBRE
TRILHOS NA CIDADE DE SÃO PAULO .......................................................... 14
4.4. CARACTERÍSTICAS DA EXPANSÃO DA LINHA 5 – LÍLAS DO
METROPOLITANO ........................................................................................... 20
5. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................. 24
6. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................. 42
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 52
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 53
ANEXO I - RELAÇÃO DAS ÁREAS CONTAMINADAS E REBILITADAS EM
NOME DA COMPANHIA DO METROPOLITANO (CETESB, 2010b)
ANEXO II - LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS POTENCIAIS EM CONTAMINAÇÃO
DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL PRELIMINAR (Metro-SP, 2009a)
ANEXO III - PERFIS GEOLOGICO-GEOTECNICOS DA REGIÃO ENTRE AS
ESTAÇÕES SERVIDOR E SANTA CRUZ DA EXPANSÃO DA LINHA 5 - LILÁS
(Metro-SP, 2009b)
LISTA DE QUADROS
Quadro 4.2.1 – Classificação dos líquidos de acordo com o ponto de fulgor
.............................................................................................................................. 11
Quadro 4.2.2 – Valores dos Limites Inferior e Superior de Explosividade para
os principais compostos da Gasolina Comum ................................................ 13
Quadro 4.3.1 – Linhas atuais da rede de transporte sobre trilhos do
Metropolitano ...................................................................................................... 15
Quadro 4.4.1 – Relação dos espaços declarados como utilidade pública nos
Decretos Estaduais ............................................................................................. 23
Quadro 5.1 – Relação das cartas planialtimétricas da EMPLASA (1996) e
resolução obtida após o georeferenciamento e transformações/reprojeções.
.............................................................................................................................. 27
Quadro 5.2 – Informações referentes a classificação da área contaminada
presente na Tabela de Atributos do shapefile obtido de CETESB (2010b),
pesos atribuídos e o motivo ............................................................................... 34
Quadro 5.3 – Informações referentes a situação do gerenciamento que a
área se encontra, na Tabela de Atributos do shapefile obtido de CETESB
(2010b), pesos atribuídos e o motivo ............................................................... 35
Quadro 5.4 – Informações referentes ao ramo de atividade presente na área,
constante na Tabela de Atributos do shapefile obtido de CETESB (2010b), os
pesos atribuídos e o motivo ............................................................................... 36
Quadro 5.5 – Informações referentes a presença de fase livre na área,
constante na Tabela de Atributos do shapefile obtido de CETESB (2010b),
pesos atribuídos e o motivo ............................................................................... 37
Quadro 5.6 – Informações referentes a geologia e tipo de aquífero livre em
que a área se encontra, acrescentadas à Tabela de Atributos do shapefile
obtido de CETESB (2010b), os pesos atribuídos e o motivo .......................... 38
Quadro 5.7 – Informações referentes a distância e situação em relação a
linha 5 – Lilás do Metropolitano, acrescentadas a Tabela de Atributos do
shapefile obtido de CETESB (2010b), os pesos atribuídos e o motivo .......... 39
Quadro 5.8 – Informações referentes ao gradiente hidráulico proveniente da
declividade da superfície potenciométrica hipotética, acrescentadas à
Tabela de Atributos do shapefile obtido de CETESB (2010b), os pesos
atribuídos e o motivo .......................................................................................... 40
LISTA DE TABELAS
Tabela 4.1.1 – Quantidade de Áreas Contaminadas e Reabilitadas na Cidade
de São Paulo .......................................................................................................... 5
Tabela 6.1 – Quantidade de áreas obtidas por tipo de classificação e entre as
metodologias ....................................................................................................... 51
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 4.1.1 – Evolução das Áreas contaminadas e Reabilitadas no Estado
de São Paulo .......................................................................................................... 4
Gráfico 4.1.2 – Comparação entre as Áreas Contaminadas e Reabilitadas no
Estado de São Paulo e Capital, e a classificação de acordo com a etapa do
gerenciamento. ...................................................................................................... 5
Gráfico 4.1.3 – Áreas Contaminadas e Reabilitadas na Cidade de São Paulo
por Ramo de Atividade. ........................................................................................ 6
Gráfico 5.1 – Gráfico que ilustra a função linear para ajuste da superfície
freática a partir da topografia ............................................................................. 42
Gráfico 6.1 – Proporção de Áreas suspeitas, Contaminadas e/ou reabilitadas
identificadas pelo método proposto. ................................................................ 50
LISTA DE FIGURAS
Figura 4.1.1 – Fluxograma do Gerenciamento de Áreas Contaminadas .......... 8
Figura 4.1.2 – Fluxograma do Gerenciamento de Áreas Contaminadas para
Postos e Sistemas Retalhistas de Combustíveis Derivados do Petróleo ........ 9
Figura 4.2.1 – Principais Hidrocarbonetos Constituintes da Gasolina Comum
.............................................................................................................................. 10
Figura 4.2.3 – Comportamento de plumas de contaminação em água
subterrânea, frente a obras subterrâneas......................................................... 14
Figura 4.3.1 – Mapa da rede atual de transporte sobre trilhos do
metropolitano e integrações .............................................................................. 16
Figura 4.3.2 – Mapa da rede proposta até 2017 do transporte sobre trilhos do
metropolitano e integrações .............................................................................. 18
Figura 4.3.3 – Mapa da rede proposta para 2025 do transporte sobre trilhos
do metropolitano e integrações ......................................................................... 19
Figura 4.4.1: Traçado de Expansão da Linha 5 - Lilás ..................................... 21
Figura 4.4.2: Diagrama da Linha 5 – Lilás após expansão .............................. 21
Figura 4.4.3 – Relação das Áreas Contaminadas e Reabilitadas nos distritos
abrangidos pela expansão da Linha 5 – Lilás do metropolitano .................... 22
Figura 4.4.4 – Mapa geológico simplificado com as características
hidrogeológicas das unidades ........................................................................... 25
Figura 5.1: Fluxograma da metodologia utilizada. ........................................... 26
Figura 5.2 – Comparação entre o arruamento das cartas da EMPLASA (1996)
georeferenciadas e reprojetadas em WGS84, e o arruamento das imagens de
satélite de alta resolução Quick Bird ou World View da DigitalGlobe®
disponíveis no Bing® .......................................................................................... 28
Figura 5.3 – vetorização das curvas de nível, pontos de elevação e
drenagens nas cartas planialtimétricas. ........................................................... 28
Figura 5.4 – inserção em ambiente de SIG (shapefile) da relação de Áreas
Contaminadas e Reabilitadas do Estado de São Paulo (CETESB, 2010b),
para o Município de São Paulo. ......................................................................... 29
Figura 5.5 – Inserção em ambiente de SIG das informações sobre, traçado,
estações e desapropriações da Linha 5 – Lilás do Metropolitano. ................ 30
Figura 5.6 – Área de estudo ou abrangência, definida a partir de 400m da
linha 5 – lilás, e reajustada ao arruamento. ...................................................... 31
Figura 5.7 – Os critérios de identificação de áreas suspeitas a partir das
imagens de satélite de alta resolução e as modificações no uso e ocupação
do solo ................................................................................................................. 32
Figura 6.1A – Superficie potenciométrica hipotética baseada em modelo
linear .................................................................................................................... 43
Figura 6.1B – Perfis de comparação entre as superfícies potenciométricas
real e hipotética ................................................................................................... 43
Figura 6.2 – Superficie de gradiente hidráulico baseada na superfície
potenciométrica .................................................................................................. 44
IL5ESO – carta de localização das áreas contaminadas e suspeitas
prioritárias com relação ao risco de explosão e interferência com a
expansão da linha 5 – lilás do metropolitano no setor extremo sudoeste .... 45
IIL5SO – carta de localização das áreas contaminadas e suspeitas
prioritárias com relação ao risco de explosão e interferência com a
expansão da linha 5 – lilás do metropolitano no setor sudeste ..................... 46
IIIL5C – carta de localização das áreas contaminadas e suspeitas prioritárias
com relação ao risco de explosão e interferência com a expansão da linha 5
– lilás do metropolitano no setor central .......................................................... 47
IVL5L – carta de localização das áreas contaminadas e suspeitas prioritárias
com relação ao risco de explosão e interferência com a expansão da linha 5
– lilás do metropolitano no no setor leste ........................................................ 48
VL5EL – carta de localização das áreas contaminadas e suspeitas
prioritárias com relação ao risco de explosão e interferência com a
expansão da linha 5 – lilás do metropolitano no setor extremo leste ............ 49
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.1
1. INTRODUÇÃO
A cidade de São Paulo é a sexta maior cidade do planeta, com mais de 11
milhões de habitantes e com 456 anos de história. Devido a esse grande número
de habitantes e o crescimento desordenado, a cidade não só possui uma elevada
demanda por aumento da malha de transportes públicos municipal, como
também, diversas áreas em processo de mudança de uso e ocupação industrial
para o uso comercial e residencial.
A dinâmica entre os diferentes usos e ocupações do solo juntamente com a falta
de conhecimento e descaso ao meio ambiente geraram diversas áreas
contaminadas em toda a Região Metropolitana de São Paulo, mais
especificamente, somente no município de São Paulo estão cadastradas 1.190
áreas contaminadas e reabilitadas (Cetesb, 2010b) sendo sua maioria
representada por postos e sistemas retalhistas de combustíveis derivados do
petróleo.
Uma situação preocupante relacionada à contaminação por combustíveis
derivados do petróleo é o risco de explosividade associado, devido principalmente
a sua própria constituição química, constituídos em sua maioria por compostos
orgânicos voláteis, ou seja, compostos que ao serem liberados na atmosfera,
parte deles rapidamente se dispersam em fase vapor podendo atingir galerias e
tuneis subterrâneos.
Devido ao grande crescimento da cidade de São Paulo, está previsto pelo
governo do Estado de São Paulo a implantação e a expansão de linhas
metroviárias para atender a grande demanda por transporte público, ao mesmo
tempo, outra situação relacionada são as interferências que podem ocorrer
durante a execução dessas obras devido à contaminação do solo e água
subterrânea por parte dos Postos de combustíveis, assim como, aquisições de
passivos ambientais, ou seja, imóveis em áreas contaminadas por parte da
companhia do metropolitano elevando o custo e o tempo de realização das obras.
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.2
2. JUSTIFICATIVAS
Todas essas características fazem com que a cidade tenha diversos problemas
com relação à gestão de áreas contaminadas oriundas de práticas não
ambientalmente corretas no passado, e sua interferência na realização de obras
de engenharia, principalmente envolvendo escavações e obras subterrâneas.
Dentro das áreas contaminadas, um dos principais ramos de atividade
responsável pela contaminação do solo e águas subterrâneas em áreas urbanas
são os postos e sistemas retalhistas de combustíveis que segundo Cetesb
(2010a), 84% das áreas contaminadas cadastradas na Agência Ambiental do
Estado de São Paulo – Cetesb são representadas por este ramo de atividade.
Os postos e sistemas retalhistas de combustíveis merecem atenção especial,
pois, além de estarem localizados em meio às áreas urbanas, a contaminação
oriunda destes locais atingem o solo e água subterrânea colocando em risco de
toxicidade e explosividade a saúde e a vida humana.
A contaminação destes locais por combustíveis derivados do petróleo é
constituída de uma mistura de hidrocarbonetos derivados do petróleo que em sua
maioria possuem caráter volátil, principalmente no caso da Gasolina e Etanol que
após seu vazamento no solo e água subterrânea liberam vapores a situação mais
preocupantes no caso de obras subterrâneas, pois os vapores se propagam
através de dutos, encanamentos e galerias podendo atingir galerias e tuneis,
como o caso dos tuneis de metrô ou seu canteiro de obras, e expor os usuários,
moradores do entorno e trabalhadores a risco de explosividade.
Atualmente há grande preocupação por parte das companhias responsáveis pela
implantação do metrô e realização das obras subterrâneas de um estudo prévio
focando as áreas contaminadas e sua possível interferência na realização das
mesmas. Entretanto, não havia essa preocupação no passado, tanto que já houve
relatos de atrasos em obras do metropolitano da cidade de São Paulo, devido à
detecção de compostos orgânicos voláteis no avanço da construção dos túneis,
além da aquisição de passivos ambientais por parte a Companhia do
Metropolitano – Metrô-SP durante a fase de desapropriação de imóveis para a
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.3
construção das Linhas 1, 2, 3 e 4, sendo todos os passivos relacionados com
antigos postos ou sistemas retalhistas de combustíveis.
Assim, a identificação prévia de áreas contaminadas pode evitar com que a
companhia do metropolitano adquira passivos ambientais não relacionados com a
sua atividade, levando ao aumento dos custos de implantação da rede
metroviária. Além de evitar atrasos devido à exposição das obras subterrâneas a
vapores e risco de explosividade.
3. OBJETIVOS
O presente trabalho teve o objetivo de utilizar ferramentas e conceitos de
geoprocessamento para identificar previamente as áreas contaminadas e
suspeitas de contaminação, neste caso, focando os postos de combustíveis e
outros locais cadastrados no cadastro de áreas contaminadas da CETESB, ao
longo de todo o traçado previsto e publicado pela companhia do metropolitano
com relação à expansão da Linha 5 – Lilás.
A identificação prévia das Áreas contaminadas foi realizada a partir da
proximidade com relação à zona de influência da obra subterrânea do
metropolitano ao longo do traçado da Linha 5 – Lilás, com base também nas
cartas de direção preferencial do fluxo da água subterrânea, baseadas em cartas
planialtimétricas e geológicas.
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E DEFINIÇÕES
4.1. ÁREAS CONTAMINADAS
Segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB, uma Área
Contaminada é definida como qualquer área, local ou terreno onde há
comprovadamente poluição ou contaminação causada por causada pela
introdução de quaisquer substâncias ou resíduos que nela tenham sido
depositados, acumulados, armazenados, enterrados ou infiltrados de forma
planejada, acidental ou até mesmo natural. Assim, os contaminantes ou poluentes
podem ficar no solo do local, ou se infiltrar no solo até atingir o nível freático, ou
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.4
ser transportados pela água subterrânea, contaminando assim outras áreas e
terrenos próximos, sendo assim, a mobilidade dos contaminantes depende
intrinsecamente das suas características químicas e interação com o solo e água
subterrânea.
Desde o inicio da atuação da CETESB no Estado de São Paulo, cada vez mais
áreas contaminadas foram descobertas e estão sendo gerenciadas com relação
ao riscos envolvidos, atualmente são 3.675 áreas contaminadas e reabilitadas em
todo o Estado e esse número tende somente a aumentar como ilustrado no
Gráfico 4.1.1 . Apenas na cidade de são Paulo esse número é representado por
24% do total estadual (Gráfico 4.1.1), ou seja, 1.190 áreas contaminadas e
reabilitadas somente na cidade de São Paulo (Tabela 4.1.1).
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
Fonte: Cetesb (2010a)
Gráfico 4.1.1 – Evolução das Áreas contaminadas e Reabilitadas no Estado de São Paulo
Pin
Ta
de
Fo
(
P
SA
SA
TA
TO(C
TO(EAI
Re
Fo
G
nho, D. (2012)
Tabela 4.1.
e São Pau
onte: “Relação d
AGÊNCCidade de S
INHEIROS
ANTANA
ANTO AM
ATUAPÉ
OTAL MUCidade de Sã
OTAL ESTEstado de Sã
– Áreas Contam
eabilitação; AR –
onte: Cetesb (20
Gráfico 4.1.2
Paulo
1 – Quant
ulo
de Áreas Contam
CIAS São Paulo)
S
MARO
NICIPAL ão Paulo)
TADUAL ão Paulo) minadas sob Inv
– Áreas Reabili
010a)
2 – Compara
o e Capital,
tidade de
minadas e Reab
AC
275
98
70
114
557
1674
vestigação; AC
tadas.
ação entre a
e a classific
Áreas Co
bilitadas” (Cetes
AI
194
29
17
110
350
109
– Áreas Contam
as Áreas Co
cação de ac
ontaminad
sb, 2010a)
A
4
0
0
6
minadas; AMR
ontaminadas
cordo com a
Traba
das e Reab
AMR
90
17
42
65
214
742
– Áreas em Mo
s e Reabilita
a etapa do g
AI
29%
alho de Conclu
bilitadas n
AR
46
6
11
6
69
163
onitoramento pa
adas no Esta
gerenciamen
são de Curso
Pág.5
na Cidade
TOTAL
605
150
140
295
1190
3675
ra
ado de São
nto.
5
e
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.6
Dentro do atual e alarmante panorama das áreas contaminadas na cidade de São
Paulo, um dos principais ramos de atividade responsável pela contaminação do
solo e águas subterrâneas em áreas urbanas são os postos e sistemas retalhistas
de combustíveis, representando 84% (ou 1.004) do total de 1.190 áreas
contaminadas e reabilitadas (Gráfico 4.1.3).
Comercial3%
Industrial10%
Resíduos
2%
Postos de
Combustiveis84%
Acidentes ou Ramo
Desconhecido1%
Fonte: Cetesb (2010a)
Gráfico 4.1.3 – Áreas Contaminadas e Reabilitadas na Cidade de São Paulo por Ramo de
Atividade.
Devido ao crescente número de áreas contaminadas, a CETESB adotou o
gerenciamento de áreas contaminadas para a minimização dos riscos à que
estariam sujeitos a população e o meio ambiente, assim, classificando as áreas
contaminadas conforme a etapa de investigação a qual foi submetida (Figuras 4.1.1 e 4.1.2). Neste sentido, as áreas contaminadas podem ser classificadas, de
acordo com Cetesb (2007), em:
Área Potencial (AP): área, terreno, local ou edificação onde são ou já foram
desenvolvidas atividades suspeitas de contaminação.
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.7
Área Suspeita (AP): área, terreno, local ou edificação com indícios de ser
uma área contaminada, determinada após uma Avaliação Preliminar.
Área Contaminada sob Investigação (AI): área, terreno, local ou edificação
onde foi constatada a presença de contaminação após a realização de uma
Investigação Confirmatória, na qual inclusive deverá ser realizados
procedimentos para se determinar a extensão da contaminação através de
uma Investigação Detalhada.
Área Contaminada (AC): área, terreno, local ou edificação onde após a
realização da Avaliação de Risco foi observado que os níveis de
concentração dos contaminantes podem causar risco a saúde humana.
Área em Processo de Monitoramento para Reabilitação (AMR): área,
terreno, local ou edificação onde depois de implantadas Medidas de
Controle Institucionais, de Remediação ou de Engenharia, as
concentrações de contaminantes atingiram as metas de remediação
previamente definidas, ou mesmo onde após a Avaliação de Risco
verificou-se que os níveis de concentrações dos contaminantes não
apresentam risco a saúde humana.
Área Reabilitada para o uso declarado (AR): área, terreno, local ou
edificação onde após a realização da etapa de monitoramento para
encerramento verificou-se que as concentrações dos contaminantes
mantiveram-se dentro dos níveis aceitáveis para o uso declarado.
Pin
Fo
nho, D. (2012)
onte: adaptado d
Figura 4
de Cetesb (2007
4.1.1 – Flu
7)
uxograma
do Gerennciamento
Traba
o de Áreas
alho de Conclu
s Contamin
são de Curso
Pág.8
nadas
8
Pin
Fo
F
C
e re
co
co
D
po
de
N
de
nho, D. (2012)
onte: adaptado d
Figura 4.1
Postos e
om relaçã
4.1.2), no
etalhistas d
ontaminaçã
ontaminan
4.2.
ÁGU
entro dos
oluição do
e Combus
ormalmen
ependo da
de Cetesb (2007
1.2 – Fluxo
e Sistema
o às etapa
ota-se que
de combus
ão, devid
tes envolv
HIDROC
UA SUBT
postos e
solo e águ
stíveis (S
te, os tan
as caracte
7)
ograma do
as Retalhis
as do gere
foi dada
stíveis, con
do princip
idos e sua
CARBON
TERRÂNE
sistemas
ua subterrâ
SASC) ou
ques poss
erísticas fís
o Gerencia
stas de Co
enciamento
uma espe
nsiderando
palmente
a grande co
NETOS D
EA
retalhistas
ânea é o S
os tanq
suem uma
sico-químic
amento de
ombustíve
o de áreas
cial atençã
o-os a prio
ao carát
oncentraçã
DERIVADO
s de comb
Sistema de
ues de a
a vida útil
cas do so
Traba
e Áreas Co
eis Deriva
s contamin
ão para os
ori já como
er volátil
ão em área
OS DO P
bustíveis,
e Armazena
armazenam
de 20 a 2
lo e/ou ág
alho de Conclu
ontaminad
ados do Pe
adas (Figus postos e
o áreas sus
e explo
as urbanas
PETRÓLE
a principa
amento Su
mento su
25 anos, e
gua subter
são de Curso
Pág.9
das para
etróleo
uras 4.1.1e sistemas
speitas de
osivo dos
s.
EO E A
al fonte de
ubterrâneo
bterrâneo.
entretanto,
rrânea, os
9
s
e
s
A
e
o
.
s
Pin
ta
út
O
co
de
co
su
A
ut
de
ga
co
do
se
de
F
nho, D. (2012)
anques pod
til, contam
Os hidroca
onstituem-
ensidade p
ombustíve
ubterrânea
gasolina e
tilizados no
e cadeia a
asolina br
omposta
oze carbon
eriam o oc
estacam-s
Figura 4.2.
dem sofrer
inando o s
arbonetos
se em LN
próxima ou
l, este tend
a (Figura 4
e o diesel s
o país os
alifática e
rasileira é
principalm
nos, dentre
ctano, hexa
e o benzen
1 – Princip
r corrosõe
solo e água
derivado
APL (Ligh
u inferior à
de a se ma
.2.1).
são os com
quais são
aromática
permitida
mente por h
e os alifáti
ano, penta
no, tolueno
pais Hidro
es e vazam
a subterrân
os do pe
ht Non-Aqu
da água. A
anter na pa
mbustíveis
composto
a. Segund
a a mistu
hidrocarbo
cos (Figurano e butan
o, etilbenze
ocarbonet
mentos ant
nea ao seu
etróleo ut
ueous Pha
Assim, qua
arte superf
automotiv
os por dez
o Penner
ra entre 2
onetos volá
ra 4.2.2) o
no e dentr
eno e xilen
tos Consti
Traba
es mesmo
u redor.
ilizados c
ase Liquid)
ando ocorr
ficial ou su
vos derivad
enas de c
(2000) e
20 a 25%
áteis conte
os de maio
e os arom
nos (BTEX
ituintes da
alho de Conclu
o do fim de
como com
), ou seja,
re um vaza
ubsuperficia
dos do pet
compostos
Ferreira (
% de etan
endo entre
or represen
máticos (Fig
X).
a Gasolina
são de Curso
Pág.10
e sua vida
mbustíveis
possuem
amento de
al da água
róleo mais
orgânicos
(2003), na
nol, sendo
e quatro a
ntatividade
gura 4.2.2)
a Comum
0
a
s
m
e
a
s
s
a
o
a
e
)
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.11
De acordo com a NBR 17505-1 (ABNT, 2006) os hidrocarbonetos constituintes da
gasolina são considerados voláteis por serem classificados em sua maioria como
Classe I (Quadro 4.2.1 ), ou seja, são compostos em fase líquida que quando
liberados na atmosfera tendem a produzir grande quantidade de fase vapor
inflamável inclusive por serem mais densos que o ar fazendo se acumularem
próximo ao solo. Além do fato dos líquidos classe I possuírem maior probabilidade
a sofrerem ignição (início da combustão) por equipamentos ou faíscas elétricas.
Quadro 4.2.1 – Classificação dos líquidos de acordo com o ponto de fulgor
Fonte: NBR 17505-1 (ABNT, 2006)
Classificação Ponto de
Fulgor Pressão de Vapor
Ponto de Ebulição
Principais Compostos da
Gasolina Comum
Líquidos Inflamáveis
Classe I < 37,8ºC < 2.068,6
mmHg
- Benzeno, butano,
etilbenzeno,
hexano, octano,
pentano, tolueno,
xilenos, etanol
Classe IA < 22,8ºC - < 37,8ºC Butano, pentano,
etanol
Classe IB < 22,8ºC -
≥ 37,8ºC Benzeno,
etilbenzeno,
hexano, octano,
tolueno
Classe IC 22,8º a
37,8ºC -
- xilenos
Líquidos Combustíveis
Classe II 37,8º a
60ºC -
-
Classe IIIA 60º a 93ºC - - Naftaleno
Classe IIIB ≥ 93ºC - -
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.12
Segundo a mesma norma NBR 17505-1, definem-se:
Pressão de vapor: pressão na qual uma fase líquida coexiste com sua fase
vapor em equilíbrio.
Ponto de Ebulição: temperatura na qual a pressão de vapor de um líquido
coincide com a pressão atmosférica ao ser redor.
Ponto de Fulgor ou flashpoint: menor temperatura na qual ocorre a
inflamação da fase vapor de um líquido sob presença de uma fonte de
ignição, numa pressão atmosférica de 760 mmHg.
Com relação à explosividade da gasolina, apenas a presença desses compostos
num ambiente, não garante que haverá uma explosão, ou a ignição instantânea
de toda a massa de vapor do composto no recinto, para que haja a explosão é
necessário que tenha uma mistura de oxigênio e vapores do composto em
determinadas proporções no ambiente, além da fonte de ignição. A essa mistura
máxima e mínima para que haja explosão entre um determinado composto e o ar
atmosférico num determinado ambiente chama-se de limites de explosividade.
Sendo assim, os limites de explosividade são definidos em:
Limite Inferior de Explosividade (LIE) ou Lower Explosive Limit (LEL): é a
menor proporção entre o vapor e o ar atmosférico capaz de produzir sua
combustão instantânea na presença de uma fonte de ignição, assim, uma
concentração de vapor do composto abaixo do LIE não será suficiente para
que haja a sua combustão.
Limite Superior de Explosividade (LSE) ou Upper Explosive Limit (UEL): é a
maior proporção entre o vapor e o ar atmosférico capaz de produzir sua
combustão instantânea na presença de uma fonte de ignição, assim, uma
concentração de vapor do composto acima do UPE indica que não há
oxigênio suficiente para que aconteça sua combustão.
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.13
Quadro 4.2.2 – Valores dos Limites Inferior e Superior de Explosividade para
os principais compostos da Gasolina Comum
Fonte: Wikipedia
Vapor do Composto Limite Inferior de
Explosividade (LIE)* Limite Superior de
Explosividade (LSE)*
Butano 1,6% ou 16.000 ppm 8,4% ou 84.000 ppm
Pentano 1,5% ou 15.000 ppm 7,8% ou 78.000 ppm
Hexano 1,1% ou 11.000 ppm 7,5% ou 75.000 ppm
Octano 1,0% ou 10.000 ppm 7,0% ou 70.000 ppm
Etanol 3,0% ou 30.000 ppm 19,0% ou 190.000 ppm
Benzeno 1,2% ou 12.000 ppm 7,8% ou 78.000 ppm
Etilbenzeno 1,0% ou 10.000 ppm 7,1% ou 71.000 ppm
Naftaleno 0,9% ou 9.000 ppm 5,9% ou 59.000 ppm
Tolueno 1,2% ou 12.000 ppm 7,1% ou 71.000 ppm
Xilenos 0,9% ou 9.000 ppm 7,0% ou 70.000 ppm
* valores em porcentagem do composto num volume de ar.
O risco de explosividade está relacionado com as condições de armazenamento
do líquido inflável ou combustível, no caso da gasolina quando armazenada
dentro das condições adequadas o risco de explosividade é mínimo, mas quando
ocorrem vazamentos e a gasolina consegue escapar para o solo e água
subterrânea com a fase vapor liberada dos compostos atingindo as condições de
limite de explosividade do Quadro 4.2.2 , a região passa a se encontrar em
situação de risco de explosividade que pode ser agravada se o ambiente próximo
for confinado.
Outra situação que aumenta o risco de explosividade é a construção de tuneis e
galerias subterrâneas próximas a áreas contaminadas por combustíveis, nessa
situação a água subterrânea juntamente com a pluma de contaminação tende a
Pin
m
po
de
el
4.da
At
–
pa
pa
po
di
nho, D. (2012)
migrar em d
oros das p
e explosivi
létricas lib
.2.3), ou m
a obra sub
Figura
4.3.
SOB
tualmente,
verde; 3 –
ara mais
anorama b
or exempl
ispondo de
direção ao
paredes do
idade, prin
beradas pe
mesmo, pel
bterrânea.
4.2.3 – Co
sub
PLANO
BRE TRIL
, a rede m
– vermelha
de onze
bem difere
lo, a cida
e 202 quilô
local, e o
os tuneis e
ncipalment
ela passag
lo uso de m
omportam
bterrânea
O DE EXP
LHOS NA
etroviária
a; 4 – amar
milhões
ente ao co
ade do Mé
ômetros de
os vapores
e galerias p
te na prese
gem de tr
maquinário
mento de p
a, frente a
PANSÃO
CIDADE
de São Pa
rela; 5 – lil
de habita
mpararmo
éxico com
e trilhos em
podem se
podendo c
ença de fo
rem do tra
os ou deto
plumas de
obras sub
PARA O
DE SÃO
aulo é com
lás; soman
antes (Figos com out
m mais de
m 11 linhas
Traba
e infiltrar p
criar um am
ontes de ig
ansporte s
onadores d
e contamin
bterrâneas
O TRANS
PAULO
mposta pela
ndo 70,1 q
ura 4.3.1tras cidade
e oito milh
.
alho de Conclu
pelas micro
mbiente de
gnição com
subterrâne
durante a c
nação em
s.
SPORTE U
as linhas 1
uilômetros
e Quades populos
hões de
são de Curso
Pág.14
ofissuras e
e alto risco
mo faíscas
eo (Figuraconstrução
água
URBANO
1 – azul; 2
s de trilhos
ro 4.3.1 );
sas, como
habitantes
4
e
o
s
a o
O
2
s
o
s
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.15
Quadro 4.3.1 – Linhas atuais da rede de transporte sobre trilhos do
Metropolitano
Fonte: Wikipédia
LINHA QUANTIDADE DE
ESTAÇÕES COMPRIMENTO
INICIO DA CONSTRUÇÃO
1 – Azul 23 20,2 Km 14/12/1968
2 – Verde 14 14,7 Km 30/11/1987
3 – Vermelha 18 22 Km 01/03/1975
4 – Amarela 6 12,8 Km 02/09/2004
5 - Lilás 6 8,4 Km 1998
Pin
Fo
nho, D. (2012)
onte: Metro-SP
Figura 4.3..1 - Mapa dda rede atual de trans
sporte sobrre trilhos d
do metropoolitano e int
tegrações
Trab
balho de Concllusão de Curso
Pág. 1
o
6
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.17
Para mudar o panorama atual de transporte e aumentar a mobilidade urbana, o
Governo de São Paulo começou a partir de 2006, o plano Expansão SP o qual
prevê quadruplicar a rede sobre trilhos da Região Metropolitana de São Paulo
(Metrô-SPa). Algumas das informações obtidas com relação à Expansão SP são
extraoficiais, entretanto, procurou-se dar ênfase nas notas e publicações oficiais
dadas a imprensa pelo metropolitano, todavia as informações obtidas são
escassas a fim de se evitar a especulação imobiliária.
Está prevista até 2017 (Figura 4.3.2), a extensão da Linha 4 – Amarela até a Vila
Sônia; a construção da Linha 6 – Laranja ligando a região noroeste (Brasilândia) à
zona central (São Joaquim); a construção da Linha 15 – Branca Ligando a zona
Leste (Oratório) até a zona nordeste (Dutra); a expansão da Linha 5 – Lilás até a
zona sudeste (Chácara Klabin); e demais expansões por meio de outros
transportes sobre trilhos, como monotrilho (Linhas 17, 18 e 2) e trem urbano
(Linhas 13 e 14). Está prevista até 2025 (Figura 4.3.3), a extensão da Linha 4 –
Amarela até Taboão da Serra e Pari; a extensão da Linha 6 – Laranja até
bandeirantes e Cidade Líder; a extensão da Linha 2 – verde até cerro corá; a
construção da Linha 19 – Celeste, ligando a região sul a Guarulhos; e a
construção da Linha 20 – Rosa, ligando a zona oeste à zona sul; além da linha 16
de monotrilho e adaptações e extensões em outras linhas de trem metropolitanos.
Pin
Fo
nho, D. (2012)
onte: Metro-SP; G1; Wikipedia; memoria721; d
diário da CPTM;
Figura 4.3.2 - Mappa da rede proposta aaté 2017 do
o transportrte sobre tri
ilhos do mmetropolitan
no e integra
rações
Trab
balho de Concllusão de Curso
Pág. 1
o
8
Pin
Fo
nho, D. (2012)
onte: Metro-SP; memoria721; mmetro em foco; S
Skyscrapercity; metro de são P
Figura 4
Paulo; estadão;
4.3.3 - Mappa da rede pproposta ppara 2025 d
do transporrte sobre tr
rilhos do mmetropolita
no e integr
rações
Trab
balho de Concllusão de Curso
Pág. 1
o
9
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.20
4.4. CARACTERÍSTICAS DA EXPANSÃO DA LINHA 5 – LÍLAS
DO METROPOLITANO
A linha 5 – Lilás do metropolitano possui atualmente 8,4 quilometros de extensão,
e é composta por seis estações (Capão Redondo, Campo Limpo, Vila das
Belezas, Giovanni Gronchi, Santo Amaro e Largo Treze). As obras foram
iniciadas em 1998 e o primeiro trecho foi entregue em 20 de outubro de 2012
(Wikipédia), sendo a linha quase que em sua totalidade construída na forma
aérea e elevada, com exceção da estação Largo treze que já é subterrânea.
A expansão da Linha 5 – Lilás da estação Largo treze em Santo Amaro até a
Estação Chácara Klabin na Vila Mariana contará com 11 novas estações (Figuras 4.4.1 e 4.4.2 ), totalizando 11,4 Km de trilhos e será totalmente subterrânea,
abrangerá 6 distritos do município de São Paulo: Moema, Saúde, Santo Amaro,
Campo Belo, Itaim Bibi, Vila Mariana (Figura 4.4.3 ), passando por avenidas e
bairros com grande aglomerações residenciais e comerciais, incluindo a presença
de postos de combustíveis e áreas contaminadas.
A evolução das áreas contaminadas e reabilitadas foi crescente desde 2006, para
os distritos abrangidos pela Linha 5, verifica-se na Figura 4.4.3 que em maio de
2006 tinha-se apenas 86 áreas contaminadas na relação de áreas contaminadas
e reabilitadas em Cetesb (2006a) e que em dezembro de 2010 esse número
aumentou para 133 áreas (Cetesb, 2010b).
Pin
Fo
Fo
nho, D. (2012)
onte: Metro-S
F
onte: Metro-S
Fig
SP
Figura 4.4
SP; Skyscrap
gura 4.4.2:
.1: Traçad
perlife
: Diagram
do de Expa
a da Linha
ansão da
a 5 – Lilás
Traba
Linha 5 - L
s após exp
alho de Conclu
Lilás
pansão
são de Curso
Pág.21
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág. 22
!
!
!
!
!
!
!
!
! ! !
!
&&
&
&&& &&
&& &&&
&&& &&&
& && && && &
&&& &&&
&&&& &&&&& &&& & &&& &&
& & & &&
& && &&&& && &
&& && &
&&&
&&& &&& &&&
&&&&
Saúde
Moema
Santo Amaro
Itaim Bibi
Campo Belo
Vila Mariana
!
!
!
!
!
!
!
!
! ! !
!
&&
&&
&&& &&&
&& &&& &
&&& &&& && && &&
& && &&&& &
&&&&&& &&& &&
& &&&& && &&& && && & & &&
&&&& && &
&& && && &&&
& && &&
&&&
&& & &&& &&&&&&
&
Saúde
Moema
Santo Amaro
Itaim Bibi
Campo Belo
Vila Mariana
!
!
!
!
!
!
!
!
! ! !
!
&&
&&
&& && & &&&
&& &&& &
&&& &&& && && &&&
& && &&&&& &
&&&&&&&& &&& & &&& & & &
&&&& && &&& &&& && & & &&&& & &&&& && &
&& &&& && &&&&
&& && &&
&&&
&& & &&& &&&&&&
&
Saúde
Moema
Santo Amaro
Itaim Bibi
Campo Belo
Vila Mariana
!
!
!
!
!
!
!
!
! ! !
!
&&
&&
&& && & &&&
&& &&& &
&&& &&& && &&& &&&
& && &&& &&&& &&
&&&&&&&&
&& && &&& & & &&&&& && &&& &&& && & & &&& && & &&&& && & &
&& &&& && &&&& &
&& && &&
&&&
&& & &&& &&&&&&
&
Saúde
Moema
Santo Amaro
Itaim Bibi
Campo Belo
Vila Mariana
!
!
!
!
!
!
!
!
! ! !
!
&&
&&
&& &&& & &&&&
&& &&& &
&&& &&& && &&& &&&
& && &&&&&&& &&
&&& &&&&&& &&& && &&& & & &
&&&& && &&& &&& && & & &&& && & &&&& && & &
&& &&& && &&&& &
&& && &&
&&&
&& & &&& &&&&&&
&
Saúde
Moema
Santo Amaro
Itaim Bibi
Campo Belo
Vila Mariana
!
!
!
!
!
!
!
!
! ! !
!
&&
&& &
&
&& &&& & &&&&
&& &&& &&
&&& &&& && &&&& &&&
&& && &&& & & &&&& && &&&&&& && && && && &&& &&&& &&& && && & && && && &
& &&&& &&& && & && && &&& && & & && &&& & && & & &&&& && && & && & && &&&&& && && &&& && && & && &&&& & &&&&&
&& & & &&& &&&&&& &&& &
Saúde
Moema
Santo Amaro
Itaim Bibi
Campo Belo
Vila Mariana
Maio de 2006! Estações da Linha 5 - Lilás
Traçado da Linha 5 - Lilás
Novembro de 2006! Estações da Linha 5 - lilás
Traçado da Linha 5 - Lilás
Classificação das Áreas Contaminadas e Reabilitadas
& 72 áreas contaminadas
& 25 áreas contaminadas sob investigação
& 0 áreas em monitoramento para reabilitação
& 5 áreas reabilitadas
Classificação das Áreas Contaminadas e Reabilitadas
& 65 áreas contaminadas
& 21 áreas contaminadas sob investigação
& 0 áreas em monitoramento para reabilitação
& 1 área reabilitada
Classificação das Áreas Contaminadas e Reabilitadas
& 94 áreas contaminadas
& 20 áreas contaminadas sob investigação
& 0 área em monitoramento para reabilitação
& 5 áreas reabilitadas
3.000 01.500 Metros
Classificação das Áreas Contaminadas e Reabilitadas
& 84 áreas contaminadas
& 18 áreas contaminadas sob investigação
& 20 áreas em monitoramento para reabilitação
& 4 áreas reabilitadas
Classificação das Áreas Contaminadas e Reabilitadas
& 64 áreas contaminadas
& 13 áreas contaminadas sob investigação
& 46 áreas em monitoramento para reabilitação
& 7 áreas reabilitadas
Classificação das Áreas Contaminadas e Reabilitadas
& 111 áreas contaminadas
& 23 áreas contaminadas sob investigação
& 37 áreas em monitoramento para reabilitação
& 10 áreas reabilitadas
Novembro de 2007! Estações da Linha 5 - Lilás
Traçado da Linha 5 - Lilás
Novembro de 2008
! Estações da Linha 5 - Lilás
Traçado da Linha 5 - Lilás
Novembro de 2009
! Estações da Linha 5 - Lilás
Traçado da Linha 5 - Lilás
Dezembro de 2010! Estações da Linha 5 - Lilás
Traçado da Linha 5 - Lilás
3.000 01.500 Metros 3.000 01.500 Metros
3.000 01.500 Metros 3.000 01.500 Metros 3.000 01.500 Metros
Figura 4.4.3 - Evolução das Áreas Contaminadas e Reabilitadas nos Distritos Abrangidos pela Linha 5 - Lilás do metropolitanoFonte: Cetesb (2006a, 2006b, 2007b, 2008, 2009, 2010b)
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.23
Para a expansão da Linha 5 foram necessárias diversas desapropriações de
imóveis constantes nos Decretos Estaduais 54.069 (27/02/2009), 54.194
(02/04/2009) e 56.757(10/02/2011), resumidos no Quadro 4.4.1 , locais de
utilidade pública que serão utilizados para a construção de estações, vias de
acesso e ventilação. Verifica-se que a maioria dos imóveis possui alguma área
suspeita ou contaminada em distância menor que cem metros.
Quadro 4.4.1 – Relação dos espaços declarados como utilidade pública nos
Decretos Estaduais
Fonte: Metro-SP; CETESB (2010b)
LOCAL BLOCOS Área Total (m2)
Presença de Área Suspeita ou Contaminada no local ou proximidade
(<100 m)
Conde de Itú – Paulo Eiró 5003; 5004 6.981,80 SIM
Alto da Boa Vista 5005A; 5005 9.028,89 SIM Alexandre Dumas 5007 1.071,98 NÂO Borba Gato 5008; 5009; 5010 6.624,00 SIM São Sebastião 5010A 3.679,96 SIM Brooklin –Campo Belo 5012; 5012A; 5013 16.256,63 SIM Roque Petrella 5016F 1.453,03 SIM Água Espraiada I 5015C; 5015D 6.978,90 SIM
Água Espraiada II 5016; 5016A; 5016B;
5016C; 5016D; 5016E; 5016G
5.572,63 SIM
Jesuino Maciel 5017A 1.098,67 SIM Bandeirantes 5023; 5024 10.140,82 SIM Iraúna 5025 1.239,00 NÂO
Ibirapuera 5026; 5027; 5028; 5029; 5029A; 5030
6.601,17 SIM
Rouxinol – Jandira 5031; 5032 2.984,38 SIM Moema 5034; 5033 4.944,66 NÃO Chibarás 5035 1.250,00 NÃO Indianópolis 5036 16.016,40 NÃO Servidor 5037; 5038 8.417,40 NÃO José de Magalhães 5039 1.600,00 SIM Vila Clementino 5040; 5041 3.165,80 NÃO Botucatú 5042A 500,00 SIM
Santa Cruz 5043; 5044; 5045; 5045A
3.541,07 NÃO
Jorge de Melo 5046 1.445,05 SIM Maurício Klabin 5047 1.439,60 NÃO Carolina Ribeiro 5048; 5049 4.483,36 NÃO Dionísio da Costa 5050 1.902,94 NÃO
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.24
A expansão da Linha 5 passará por diferentes terrenos e litotipos geológicos, e
consequentemente, por diferentes tipos de aquíferos, de acordo com a Figura 4.4.4, pode-se notar que o traçado proposto passará por depósitos aluvionares
(Quaternário), rochas sedimentares da Formação Resende e São Paulo
(Terciário) e rochas cristalinas granitoides (mais antigas), predominando a
presença das rochas sedimentares (Anexo III). Tanto o aquífero em sedimentos
aluvionares do quaternário, quanto o aquífero em sedimentos das formações
terciárias possuem elevada permeabilidade, por estarem associados às rochas
areno-argilosas de elevada porosidade, onde normalmente, plumas de
contaminação podem se deslocar por centenas de metros, dependo do gradiente
hidráulico em que se encontram, podendo atingir obras subterrâneas mesmo que
distantes.
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.25
Fonte: Pinho (2007), SABESP/CEPAS (1994), Rodrigues (1998), Cuchierato (2000) e Olivito (2000)
Figura 4.4.4 – Mapa geológico simplificado com as características
hidrogeológicas das unidades
5. MATERIAIS E MÉTODOS
Para a realização deste trabalho, primeiramente coletaram-se e formataram-se os
dados para posteriormente realizar-se a inserção dos dados em ambiente de SIG
e dentro de um geodatabase para realizações de operações espaciais e geração
de cartas temáticas, conforme fluxograma na Figura 5.1.
!
!
!
!
!
!
!
!
! ! !
!
Saúde
Moema
Santo Amaro
Itaim Bibi
Campo Belo
Vila Mariana
UNIDADES GEOLÓGICASCaracterísticas Hidrogeológicas
Depósitos aluvionares - Aquifero sedimentar de alta permeabilidade
Formação Resende - Aquifero sedimentar de alta permeabilidade e extensão
Formação São Paulo - Aquifero sedimentar de alta prermeabilidade e extensão
Rochas granitóides foliadas ou alteradas - Aquifero fissural e sedimentar de moderada permeabilidade
Rochas granitóides maciças - Aquifero fissural de moderada a baixa permeabilidade e pouca extensão
Pin
nho, D. (2012)
Figuraa 5.1: Flux
xograma dda metodol
Traba
logia utiliz
alho de Conclu
zada.
são de Curso
Pág.266
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.27
Foram utilizadas como bases cartográficas, as cartas planialtimétricas da
EMPLASA (1996) em escala de 1:10.000, com curvas de nível de 5 em 5m, em
Projeção Universal Transversa de Mercator (UTM), com datum horizontal córrego
alegre (MG) e datum vertical mareógrafo de Imbituba (SC), todas em formato
digitalizado e padrão monocromático, todas georeferenciadas utilizando o
software Arcmap10™, conforme Quadro 5.1.
Quadro 5.1 – Relação das cartas planialtimétricas da EMPLASA (1996) e
resolução obtida após o georeferenciamento e transformações/reprojeções.
NOME DA CARTA
NOMENCLATURA SISTEMÁTICA
ÍNDICE EMPLASA
Georeferenciamento em UTM / Córrego
Alegre
Transformação e Reprojeção em UTM / WGS84
Resolução do pixel
Erro Resolução do
pixel
Ibirapuera SF-23-Y-C-VI-2-NO-F 3316 1 m 0,79 m 0,98 m
Ipiranga SF-23-Y-C-VI-2-NE-E 3325 1 m 0,81 m 0,98 m
Santo Amaro SF-23-Y-C-VI-2-SO-A 3331 1 m 0,83 m 0,98 m
Aeroporto SF-23-Y-C-VI-2-50-B 3332 1 m 0,57 m 0,98 m
As cartas foram georeferenciadas na projeção e datum horizontal e vertical de
origem, utilizando-se um ajuste polinomial de terceira ordem. Posteriormente as
cartas foram transformadas/reprojetadas em UTM utilizando como novo datum do
elipsoide de referência World Geodetic System de 1984 ou WGS84, Figura 5.2.
Pin
F
g
A
el
ve
5.
nho, D. (2012)
Figura 5.2
georeferen
satélite
s informa
levação e
etorizadas
.3.
Figura
– Compar
nciadas e r
e de alta r
ções nece
e as dre
manualme
a 5.3 – vet
dr
ração entr
reprojetad
resolução
di
essárias,
nagens, d
ente no so
torização
renagens
re o arruam
das em WG
Quick Bir
isponíveis
dentre ela
disponívei
oftware Arc
das curva
nas carta
mento das
GS84, e o
rd ou Worl
s no Bing®
as as cur
s nas ca
cmap 10™,
as de níve
as planialti
Traba
s cartas d
arruamen
ld View da®
rvas de n
artas plan
conforme
l, pontos
imétricas.
alho de Conclu
da EMPLAS
nto das im
a DigitalG
nível, os p
nialtimétric
e ilustrado
de elevaç
.
são de Curso
Pág.28
SA (1996)
magens de
lobe®
pontos de
cas foram
na Figura
ção e
8
e
e
m
a
Pin
P
C
A
in
lo
in
Ex
A
Fo
(M
so
tra
in
M
A
nho, D. (2012)
aralelamen
ontaminad
mbiental d
nternet em
ocalização
nformações
xcel 2010©
rcmap 10™
Figura 5.4
Contami
oram cole
METRO/SP
obre Trilho
açado ofic
nformações
METRO/SP
rcmap 10™
nte a veto
das e Rea
do Estado
CETESB
das áreas
s adquirida© e depois
™, no forma
4 – inserç
inadas e R
etas inform
P) sobre o
os (Expans
cial, a loca
s foram
P as quais ™ em forma
orização,
bilitadas d
o de São
(2010b),
s ou imóve
as foram d
s importad
ato shapef
ção em am
Reabilitada
para o
mações ju
o Program
são SP) e
alização d
adquiridas
foram ins
ato shapef
foi realiza
do Estado
Paulo e d
para cole
eis contam
digitalizada
das para o
file de pont
mbiente de
as do Esta
Município
untamente
ma de Exp
sobre a L
as futuras
s tanto n
seridas em
file de pont
ada a con
de São P
disponibiliz
ta das info
minados no
as em tabe
o ambiente
tos (Figura
e SIG (shap
ado de Sã
o de São P
com a C
pansão do
Linha 5 – L
s estações
na interne
m ambiente
to, linha e
Traba
nsulta na
Paulo” pub
zada para
ormações
o município
ela através
e de SIG a
a 5.4).
pefile) da
ão Paulo (C
Paulo.
Companhia
os Transpo
Lilás, mais
s, imóveis
et quanto
e de SIG a
polígono (F
alho de Conclu
“Relação
blicada pel
acesso p
sobre a s
o de São
s do Micro
através do
relação d
CETESB,
a do Met
ortes Metr
s especific
desaprop
o diretame
através do
Figura 5.5
são de Curso
Pág.29
de Áreas
a Agência
público na
situação e
Paulo. As
soft Office
o software
de Áreas
2010b),
tropolitano
ropolitanos
camente, o
riados. As
ente com
o software
5).
9
s
a
a
e
s
e
e
o
s
o
s
m
e
Pin
F
To
co
m
E
de
40
fo
ár
To
e
sa
at
5.
nho, D. (2012)
Figura 5.5
estaç
odas as in
onsolidada
minimizar os
m seguida
efinida e li
00 m a pa
orma a aco
reas suspe
omando-se
reabilitada
atélite de a
través do s
.6).
5 – Inserçã
ções e des
nformaçõe
as e reun
s erros das
a, a partir
imitada a á
artir da Lin
ompanhar
eitas para s
e como lim
as foi atua
alta resolu
software A
ão em amb
sapropria
s inserida
idas dentr
s operaçõe
do traçad
área de ab
ha 5 para
o arruame
sua inclusã
mite a nova
lizada, no
ução Quick
ArcBruTile®
biente de
ções da L
as em SIG
ro de um
es espacia
do oficial d
brangência
cada lado
ento levan
ão na área
a área de e
próprio Ar
k Bird ou W® que se ut
SIG das in
Linha 5 – L
G nos form
m mesmo
ais.
da Linha 5
a ou de es
o. A área f
ndo-se em
a de estudo
estudo, a re
rcmap 10™
World View
tiliza do se
Traba
nformaçõe
Lilás do M
matos raste
geodataba
5 – Lilás d
studo atrav
foi posterio
considera
o (Figura 5
elação de ™, utilizand
w da Digita
ervidor WM
alho de Conclu
es sobre,
Metropolita
er e shape
ase para
do Metropo
vés de um
ormente aj
ação a pre
5.6).
áreas cont
do-se as im
alGlobe, im
MS do Bing
são de Curso
Pág.30
traçado,
ano.
efile foram
facilitar e
olitano, foi
m buffer de
justada de
esença de
taminadas
magens de
mportadas
g® (Figura
0
m
e
i
e
e
e
s
e
s
a
Pin
A
le
co
ex
pe
A
qu
no
ob
e
te
ár
im
nho, D. (2012)
Figura 5.
inserção
evando-se
omo uma
xplosividad
etróleo env
identifica
uadra den
ormalment
bservou gr
terrenos
empo a ferr
reas suspe
magens pre
6 – Área d
linh
das áreas
em consid
áreas su
de por co
volvidos.
ção das á
ntro da áre
te caracte
randes terr
onde se
ramenta S
eitas, já qu
esentes no
de estudo
ha 5 – lilás
s suspeita
deração qu
speita de
onta do po
áreas sus
ea de est
erístico de
renos bald
observou
treet View
ue as ima
o Street Vie
ou abran
s, e reajus
as, através
ue todo po
contamin
onto de fu
peitas foi
udo, tendo
e postos d
ios que po
a presenç
w do Google
gens de s
ew (Figura
gência, de
stada ao a
s das imag
sto de gas
ação e co
ulgor dos
realizada
o em vista
de gasolin
oderiam te
ça de res
e Earth© p
satélite est
a 5.7).
Traba
efinida a p
rruamento
gens de s
solina já é
om alto p
contamina
de forma
a o padrã
na (Figurar sido antig
síduos. Uti
ara auxilia
ão menos
alho de Conclu
partir de 4
o.
satélite, foi
considera
potencial a
antes der
a visual q
ão único d
a 5.7 ), ta
gas áreas
ilizou-se a
ar na identi
s atualizad
são de Curso
Pág.31
400m da
realizado
do a priori
a risco de
ivados do
uadra por
de telhado
ambém se
industriais
ao mesmo
ficação de
as que as
o
i
e
o
r
o
e
s
o
e
s
Pin
im
A
de
qu
a
in
nho, D. (2012)
Figura 5
imagens d
pós a com
e um mes
ue poderia
qual pod
nfluência s
Terreno deposiç
Telhado típg
Terrenoinformação
edificadasacordo
plani
.7 – Os cr
de satélite
mpilação, fo
mo geoda
a ser consid
deria torna
sobre as
com indíciosção de resídu
pico de postogasolina
os baldios, coque já forams no passadocom as cartaialtimétricas
ritérios de
de alta re
ormatação
tabase, an
derada rele
ar a área
obras ou
s de uos
os de
om m áreas o de as
identifica
esolução e
do s
e inserção
nalisou-se
evante, no
em alto
a linha 5
Imagemque o
Imageainda é u
Imagese
ação de ár
e as modif
olo
o dos dado
cada infor
o sentido d
risco de
5 – lilás
do Street Vposto já foi d
es
m do Street Vusado como
em do Street rá utilizado p
Traba
reas suspe
ficações n
os em amb
rmação da
o tipo e gr
explosivid
do metrop
iew mais atudesativado e tacionament
View mostraentreposto d
View mostrapara construçresidenciais
alho de Conclu
eitas a par
no uso e o
biente de S
a tabela de
rau de cont
ade ou te
politano. D
ualizada, mos transformadto
ando que o tede material re
ando que o teção de imóve
são de Curso
Pág.32
rtir das
ocupação
SIG dentro
e atributos
taminação
er alguma
Dentre as
strando do em
erreno eciclável
erreno eis
2
o
s
o
a
s
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.33
informações consideradas relevantes, foram tomadas como importantes variáveis
a classificação da área, ou seja, se a área é suspeita, contaminada ou reabilitada
(Quadro 5.2); a situação do gerenciamento que a área se encontra, ou seja, se a
área está na etapa de investigação confirmatória, detalhada e/ou plano de
intervenção, avaliação de risco, remediação com monitoramento da eficiência e
eficácia ou monitoramento para encerramento (Quadro 5.3); o ramo de atividade,
ou seja, se na área é ocupada por indústria, comércio, deposição de resíduos ou
posto de gasolina (Quadro 5.4); a presença, ausência ou já recuperação da fase
livre (Quadro 5.5); o tipo de aquífero livre, com base na geologia (Quadro 5.6); a
distância da área com relação a linha 5 – lilás, estações ou imóveis
desapropriados, assim como, se a área está a jusante ou a montante do fluxo da
água subterrânea (Quadro 5.7 ); o gradiente hidráulico de onde a área se
encontra, com base na declividade da superfície potenciométrica hipotética da
água subterrânea (Quadro 5.8 ). Todos esses campos, considerados como
variáveis de relevância ao risco de explosividade ou influência, foram
classificados numa escala de 1 a 10 para serem utilizados como pesos na álgebra
de mapas.
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.34
Quadro 5.2 – Informações referentes a classificação da área contaminada
presente na Tabela de Atributos do shapefile obtido de CETESB (2010b),
pesos atribuídos e o motivo
Classificação da Área CLASS_AC
Peso | W_AC Motivo
Área contaminada
10
Área onde não se conhece ainda a extensão da contaminação, podendo apresentar grande risco de explosividade, ou plumas de contaminação de grande extensão.
Área contaminada sob investigação
Área suspeita 8 Área identificada via imagem de satélite e imagens do Street View, desconhecendo-se a sua real classificação.
Área em monitoramento para reabilitação
5
Área onde as concentrações do contaminante atingiram as metas de remediação ou as concentrações máximas aceitáveis baseadas em risco, podendo ainda ter oscilações no nível de contaminação.
Área reabilitada 1
Área que não apresenta risco de explosividade, entretanto, ainda pode guardar certo nível de contaminação na forma de fase adsorvida no solo.
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.35
Quadro 5.3 – Informações referentes a situação do gerenciamento que a
área se encontra, na Tabela de Atributos do shapefile obtido de CETESB
(2010b), pesos atribuídos e o motivo
Situação do Gerenciamento SIT_GERENC
Peso | W_SG Motivo
Investigação confirmatória 10
Área onde já foi confirmada a presença de contaminação, mas ainda não se conhece muito sobre sua extensão ou alcance.
Investigação detalhada 10
Área industrial onde já se conhece a extensão da contaminação e grau de influência.
Desconhecido 10
Área suspeita na qual não se pode inferir se está sendo realizado o gerenciamento da contaminação.
Investigação detalhada e plano de intervenção 8
Área de posto de gasolina onde já se conhece a extensão da contaminação, grau de influência e nível de risco.
Avaliação de risco 8
Área industrial onde já se conhece a extensão da contaminação e nível de risco que representa.
Remediação com monitoramento da eficiência e eficácia
5
Área na qual já está sendo realizada a intervenção através de remediação, onde teoricamente, a contaminação estaria sob controle.
Monitoramento para encerramento
5
Área onde os níveis de contaminantes já atingiram as metas de remediação ou as concentrações máximas aceitáveis baseados no risco, e que caso não haja oscilação, a área poderá se tornar em reabilitada.
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.36
Quadro 5.4 – Informações referentes ao ramo de atividade presente na área,
constante na Tabela de Atributos do shapefile obtido de CETESB (2010b), os
pesos atribuídos e o motivo
Ramo de Atividade ATIVIDADE
Peso | W_AT Motivo
Posto de combustível 10
Local onde na presença de contaminação, devido ao caráter volátil dos contaminantes envolvidos, é alto a probabilidade de risco de explosão ou influência sobre obras subterrâneas.
Resíduo 8
Local onde na presença de contaminação, pode ser que haja a presença de liberação de gases voláteis, podendo ser alta a probabilidade de risco a explosão.
Indústria 7
Local onde na presença de contaminação, pode ser que haja a presença de contaminantes voláteis, podendo ser alta ou não a probabilidade de risco a explosão.
Comércio 5
Local onde na presença de contaminação, devido ao caráter dos contaminantes envolvidos na atividade, é baixa a probabilidade de risco a explosão.
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.37
Quadro 5.5 – Informações referentes a presença de fase livre na área,
constante na Tabela de Atributos do shapefile obtido de CETESB (2010b),
pesos atribuídos e o motivo
Presença de Fase Livre FASE_LIVRE
Peso | W_FL Motivo
Presente
10
A presença de contaminantes derivados do petróleo em alta concentração representa elevado risco a explosão para o local.
Presente*
Área identificada em imagem de satélite ocupada ou já ocupada no passado por posto de gasolina na qual foi inferida a presença de fase livre.
Recuperada 8
A recuperação de contaminantes em elevada concentração pode não ser completa em alguns casos, podendo ainda existir fase residual de contaminante na forma adsorvida ao solo, podendo ainda representar risco a explosão.
Desconhecido 5 Área suspeita industrial, comércio ou de resíduo na qual não se pode inferir se há ou não a presença de fase livre.
Ausente 1
A ausência de contaminantes em elevadas concentrações reduz drasticamente a probabilidade de risco a explosão em um determinado local.
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.38
Quadro 5.6 – Informações referentes a geologia e tipo de aquífero livre em
que a área se encontra, acrescentadas à Tabela de Atributos do shapefile
obtido de CETESB (2010b), os pesos atribuídos e o motivo
Informação Geológica GEOLOGIA
Tipo de Aquifero AQUIFERO
W_AQ Motivo
Depósitos aluvionares Sedimentar
10
Tipo de aquífero livre que devido suas características hidrogeológicas normalmente possue elevada transmissividade e porosidade efetiva, podendo transportar plumas de contaminação por grandes distâncias.
Formações Resende ou São Paulo
Sedimentar
7
Tipo de aquífero livre que devido suas características hidrogeológicas normalmente possui moderada transmissividade e considerável porosidade efetiva, podendo transportar plumas de contaminação por certas distâncias.
Rochas granitoides foliadas ou alteradas
Sedimentar/fissural
4
Tipo de aquífero livre que devido suas características hidrogeológicas pode possuir boa transmissividade e moderada porosidade efetiva, podendo transportar plumas de contaminação, mas não por grandes distâncias.
Rochas granitoides maciças
fissural
1
Tipo de aquífero livre que devido suas características hidrogeológicas possui alta transmissividade e baixa porosidade efetiva, dificilmente transportando plumas de contaminação por grandes distâncias.
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.39
Quadro 5.7 – Informações referentes a distância e situação em relação a
linha 5 – Lilás do Metropolitano, acrescentadas a Tabela de Atributos do
shapefile obtido de CETESB (2010b), os pesos atribuídos e o motivo
Distância em Relação a Linha 5 ou desapropriações e Situação com
Relação ao Fluxo da Água Subterrânea
DIST_L5 | MON_JUS
Peso | W_D Motivo
Distância da L5 < 35 m (em fluxo a montante ou jusante da L5)
10
Altíssimo risco de explosão ou influência devido a proximidade da contaminação.
35 m < Distância da L5 < 70 m (em fluxo a montante da L5)
8
Alto risco de explosão ou influência devido à proximidade da contaminação e sentido da água subterrânea
70 m < Distância da L5 < 100 m (em fluxo a montante da L5)
7
Alto risco de explosão ou influência devido a proximidade e possibilidade de deslocamento da contaminação.
100 m < Distância da L5 < 125 m (em fluxo a montante da L5)
6
Considerável risco de explosão ou influência devido a possibilidade de deslocamento da contaminação.
125 m < Distância da L5 < 150 m (em fluxo a montante da L5)
5
Pode haver risco de explosão ou influência devido a possibilidade de deslocamento da contaminação.
150 m < Distância da L5< 175 m (em Fluxo a montante da L5)
4
Altíssimo risco de explosão ou influência devido a proximidade da contaminação.
175 m < Distância da L5< 200 m (em Fluxo a montante da L5)
3
Baixo risco de explosão ou influência devido a distância da contaminação e velocidade do deslocamento da água subterrânea.
200 m < Distância da L5< 400 m (em 2 Baixíssimo risco de explosão ou influência
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.40
Fluxo a montante da L5) devido a distância da contaminação e velocidade do deslocamento da água subterrânea.
400 m < Distância da L5< 700 m (em Fluxo a montante da L5)
1
Improvável risco de explosão ou influência devido a distância da contaminação e baixa velocidade de deslocamento da água subterrânea.
Distância da L5 > 700 m (em fluxo a montante da L5)
1
Improvável risco de explosão ou influência devido a grande distância da contaminação e baixa velocidade de deslocamento da água subterrânea.
Distância da L5 > 35 m (em fluxo a jusante da L5)
0
Improvável risco de explosão ou influência da contaminação devido a direção do deslocamento da água subterrânea.
Quadro 5.8 – Informações referentes ao gradiente hidráulico proveniente da
declividade da superfície potenciométrica hipotética, acrescentadas à
Tabela de Atributos do shapefile obtido de CETESB (2010b), os pesos
atribuídos e o motivo
Gradiente Hidráulico I_PER
Peso | W_I Motivo
i > 15% 10
Devido ao elevadíssimo gradiente, hidráulico contaminações podem se deslocar de forma rápida e influenciar obras subterrâneas mesmo que distantes do local.
15% < i < 12,5% 9
Devido ao elevado gradiente hidráulico, contaminações podem se deslocar de forma rápida e influenciar obras subterrâneas mesmo que distantes do local.
12,5% < i < 10% 8
Devido ao alto gradiente hidráulico, contaminações podem se deslocar de forma até que rápida e influenciar obras subterrâneas mesmo que distantes do local.
10% < i < 8% 7 Devido ao considerável gradiente hidráulico, contaminações podem se deslocar podendo atingir
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.41
ou influenciar obras subterrâneas se não estiverem muito distantes.
8% < i < 6% 6
Devido ao moderado gradiente hidráulico, contaminações podem se deslocar e atingir obras subterrâneas se não estiverem muito distantes do local.
6% < i < 4% 5
Devido ao gradiente hidráulico mediano, contaminações podem se deslocar, mas podem não atingir obras subterrâneas se estiverem em certa distância do local.
4% < i < 2% 4
Devido ao quase baixo gradiente hidráulico, contaminações se deslocam de forma muito devagar e dificilmente podem atingir obras subterrâneas localizadas a certa distância do local.
2% < i < 1% 3
Devido ao baixo gradiente hidráulico, contaminações se deslocam de forma muito devagar e é baixa a probabilidade de atingir obras subterrâneas mesmo que um pouco próximas ao local.
1% < i < 0,5% 2
Devido ao muito baixo gradiente hidráulico, contaminações se deslocam de forma muito devagar e a probabilidade de chegar a atingir obras subterrâneas é muito baixa, a não ser se estiverem extremamente próximas.
i < 0,5% 1
Devido ao baixíssimo gradiente hidráulico, é improvável que contaminações distantes possam influenciar obras subterrâneas devida a baixa velocidade da água subterrânea, mesmo que próximas.
Para a realização da superfície potenciométrica hipotética, primeiramente,
modificou-se os valores de altimetria das curvas de nível e pontos de elevação
com base numa função linear (Gráfico 5.1 ). Posteriormente criou-se uma
superfície topográfica hidrologicamente corrigida a partir da ferramenta “Topo to
raster” disponível no Arctoolbox 10™ dentro do Arcmap 10™. Para a criação da
superfície raster utilizou-se as informações de curvas de nível modificadas, os
pontos de elevação modificados, as drenagens lineares e de polígonos.
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.42
Gráfico 5.1 – Gráfico que ilustra a função linear para ajuste da superfície
freática a partir da topografia
Para a realização da álgebra de mapas foi necessário, primeiramente, a
transformação de cada variável em um arquivo raster através da ferramenta
“shape to raster” disponível no Arctoolbox 10™ dentro do Arcmap 10™. As
variáveis, na forma de raster, foram multiplicadas entre si para se obter o
resultado desejado, conforme a expressão:
Classificação da área x Situação do gerenciamento x Ramo de atividade x Presença de fase livre x Informação hi drogeológica x Distân cia x Gradiente hidráulico
6. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO
Obteve-se primeiramente como resultado a superfície potenciométrica hipotética
com base numa função linear e curvas potenciométricas hipotéticas espaçadas de
5 em 5 metros, conforme Figura 6.1A . Pode-se notar na Figura 6.1B que a
superfície potenciométrica hipotética ficou similar à superfície real, obtida dos
perfis geológicos geotécnicos do Metro-SP (Anexo III ), principalmente nas
y = 0,8939x + 715,16
700
720
740
760
780
800
820
840
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130
Topografia
NA
Linear (NA)
Pin
re
su
po
nho, D. (2012)
egiões de
uperfície
orcentagem
Figura 6.
Figura 6.1
A
maior inte
potenciom
m, corresp
.1A – Sup
1B – Perfis
A
eresse, em
métrica foi
pondente a
erficie po
s de comp
A
m que o g
i gerada
ao gradient
tenciomét
line
paração en
real e hip
radiente h
uma su
te hidráulic
trica hipot
ear
ntre as su
potética
A’
Traba
hidráulico é
perfície d
co (Figura
tética bas
uperfícies
alho de Conclu
é maior. A
de declivi
6.2).
seada em m
potenciom
A’
são de Curso
Pág.43
A partir da
dade em
modelo
métricas
Fonte: Metro-SP (2009b)
3
a
m
Pin
D
0
5
es
vi
nho, D. (2012)
Figura
a realizaçã
e 7 em ord
– Lilás do
studo. O r
sualização
6.2 – Sup
ão da álge
dem de pr
o Metropol
resultado f
o.
perficie de
ebra de ma
robabilidad
itano, para
foi divido e
gradiente
potencio
apas obtev
de de influê
a cada áre
em 5 cart
e hidráulic
métrica
ve como re
ência ou ris
ea suspeit
as em esc
Traba
co basead
esultado div
sco de exp
a ou conta
cala de 1:
alho de Conclu
da na supe
versos val
plosão sob
aminada n
10.000 pa
são de Curso
Pág.44
erfície
ores entre
bre a Linha
na área de
ara melhor
4
e
a
e
r
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág. 45
altíssima permeabilidade)
permeabilidade)
alta a moderada permeabilidade)
#
#
#
##
#
#
#
##
#
##
!
!
!
760
745
740
755
750
765
730
735
770
775
725
780
755
760
750
745
740
730
735
765
725
770
775
762
757
757
746
754
761
783764
757
753
744
754
754
737
726
Estação Largo Treze
Estação Adolfo Pinheiro
Estação Alto da Boa Vista
325000
325000
325500
325500
326000
326000
326500
326500
327000
327000
7382
400
7382
400
7382
800
7382
800
7383
200
7383
200
7383
600
7383
600
7384
000
7384
000
7384
400
7384
400
7384
800
7384
800
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL
GEOPROCESSAMENTO: PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
CARTA DE LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS CONTAMINADAS ESUSPEITAS PRIORITÁRIAS COM RELAÇÃO AO RISCO DE
EXPLOSÃO E INTERFERÊNCIA COM A EXPANSÃO DALINHA 5 - LILÁS DO METROPOLITANO
!
!
!
!
!
!
!
!
! ! !
!
Saúde
Moema
Santo Amaro
Itaim Bibi
Campo Belo
Vila Mariana
Expansão Linha 5 - Lilás do Metropolitano
! Localização das estações a serem construídas
Traçado subterrâneo oficial proposto
Imóveis desapropriados para a execução da obra
Área de Estudo (aproximadamente 400 m a partir
Altimetria (EMPLASA, 1996)[ Pontos de elevação
Curva de nível mestra
Curva de nível secundária
Geologia e Hidrogeologia (Pinho, 2007)
Depósitos aluvionares (Aquifero sedimentar de
Formação São Paulo (Aquifero sedimentar de alta
Formação Resende (Aquifero sedimentar de alta
Rochas granitóides foliadas ou alteradas (Aquifero
Priorização das Áreas Contaminadas e Suspeitascom relação ao risco de explosividade e interferência com o
# Nenhuma probabilidade de influência
# Baixíssima probabilidade de influência
# Baixa probabilidade de influência
# Probabilidade pouco considerável de influência
# Considerável probabilidade de influência
# Alta probabilidade de influência
# Altíssima probabilidade de influência
# Provável influência
ARTICULAÇÃO DAS CARTAS
II-L5SO
I-L5ESO
V-L5EL
IV-L5L
III-L5C
I-L5ESO - SETOR EXTREMOSUDOESTE DA EXPANSÃO DA
LINHA 5 - LILÁS DO METROPOLITANO
ZONA NORTE
ZONA LESTE
ZONA SUL
ZONAOESTE
CENTRO
DIVISÃO GEOGRÁFICA DOMUNICÍPIO DE SÃO PAULO (2008)
Área de estudo elocalização d ascartas
Informações HidrológicasCursos d'água maiores
Cursos d'água menores
Linhas equipotenciais hipotéticas
Deyna PinhoEduardo Jun Shinohara 1:10.000
metropolitano
do traçado oficial proposto)
(Modelo Linear)
sedimentar e fissural de moderada a baixa permeabilidade)
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
Origem da quilometragem: Equador e Meridiano Central (-45ºW),acrescidas as constantes de 10.000 Km e 500 Km respectivamente.Sistema Geodésico de Referência: World Geodetic System 1984
(WGS84)Datum Altimétrico: Mareografo de Imbituba (SC)
Declinação Magnética: -21º36'30"
Fevereirode 2012
Base cartográfica composta de imagens de satélite QuickBird ou WorldView ortorretificadas daDigital Globe obtidas através do servidor WMS da Bing, a partir do software ArcBruTile 0.3.3.0.Base altimétrica vetorizada manualmente a partir da "Folha Santo Amaro" SF-23-Y-C-VI-2-SO-B ou3331, de escala 1:10.000, da EMPLASA (1996), reajustadas para o sistema geodésico WGS84.Base potenciométrica obtida hipoteticamente a partir de um modelo matemático linear, de equaçãoy=0,8939x+715,16, sobre as curvas altimétricas.Base geológica vetorizada manualmente a partir do "Mapa Geológico da Região Metropolitana deSão Paulo e Localização das Pedreiras" publicado por Pinho (2007) e adaptado deSABESP/CEPAS (1994), RODRIGUES (1998), Projeto Alto Tietê (1999), Cuchierato (2000) e Olivito(2000).Informações sobre as áreas contaminadas obtidas da "Relação de Áreas Contaminadas eReabilitadas do Estado de São Paulo" de CETESB (2010).Informações sobre a expansão da Linha 5 - Lilás do Metropolitano obtidas através da Diretoria dePlanejamento e Expansão dos Transportes Metropolitanos da Companhia do Metropolitano de SãoPaulo (METRO/SP).
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág. 46
altíssima permeabilidade)
permeabilidade)
alta a moderada permeabilidade)
#
#
##
#
#
#
#
#
#
#
##
#
#
#
#
!
!
750
755
745
760
740
735
730
765
770
725
775
750
750
745
755
740
730
725
735
720
760
765
751
736
736
736
748
727
742
738
743
Estação Borba Gato
Estação Brooklin - Campo Belo
327000
327000
327500
327500
328000
328000
328500
328500
329000
329000
7384
800
7384
800
7385
200
7385
200
7385
600
7385
600
7386
000
7386
000
7386
400
7386
400
7386
800
7386
800
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL
GEOPROCESSAMENTO: PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
CARTA DE LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS CONTAMINADAS ESUSPEITAS PRIORITÁRIAS COM RELAÇÃO AO RISCO DE
EXPLOSÃO E INTERFERÊNCIA COM A EXPANSÃO DALINHA 5 - LILÁS DO METROPOLITANO
!
!
!
!
!
!
!
!
! ! !
!
Saúde
Moema
Santo Amaro
Itaim Bibi
Campo Belo
Vila Mariana
Expansão Linha 5 - Lilás do Metropolitano
! Localização das estações a serem construídas
Traçado subterrâneo oficial proposto
Imóveis desapropriados para a execução da obra
Área de Estudo (aproximadamente 400 m a partir
Altimetria (EMPLASA, 1996)[ Pontos de elevação
Curva de nível mestra
Curva de nível secundária
Geologia e Hidrogeologia (Pinho, 2007)
Depósitos aluvionares (Aquifero sedimentar de
Formação São Paulo (Aquifero sedimentar de alta
Formação Resende (Aquifero sedimentar de alta
Rochas granitóides foliadas ou alteradas (Aquifero
Priorização das Áreas Contaminadas e Suspeitascom relação ao risco de explosividade e interferência com o
# Nenhuma probabilidade de influência
# Baixíssima probabilidade de influência
# Baixa probabilidade de influência
# Probabilidade pouco considerável de influência
# Considerável probabilidade de influência
# Alta probabilidade de influência
# Altíssima probabilidade de influência
# Provável influência
ARTICULAÇÃO DAS CARTAS
II-L5SO
I-L5ESO
V-L5EL
IV-L5L
III-L5C
II-L5SO - SETOR SUDOESTE DAEXPANSÃO DA LINHA 5 - LILÁS DO
METROPOLITANO
ZONA NORTE
ZONA LESTE
ZONA SUL
ZONAOESTE
CENTRO
DIVISÃO GEOGRÁFICA DOMUNICÍPIO DE SÃO PAULO (2008)
Área de estudo elocalização da scartas
Informações HidrológicasCursos d'água maiores
Cursos d'água menores
Linhas equipotenciais hipotéticas
Deyna PinhoEduardo Jun Shinohara 1:10.000
metropolitano
do traçado oficial proposto)
(Modelo Linear)
sedimentar e fissural de moderada a baixa permeabilidade)
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
Origem da quilometragem: Equador e Meridiano Central (-45ºW),acrescidas as constantes de 10.000 Km e 500 Km respectivamente.Sistema Geodésico de Referência: World Geodetic System 1984
(WGS84)Datum Altimétrico: Mareografo de Imbituba (SC)
Declinação Magnética: -21º36'30"
Fevereirode 2012
Base cartográfica composta de imagens de satélite QuickBird ou WorldView ortorretificadas daDigital Globe obtidas através do servidor WMS da Bing, a partir do software ArcBruTile 0.3.3.0.Base altimétrica vetorizada manualmente a partir da "Folha Santo Amaro" SF-23-Y-C-VI-2-SO-B ou3331, de escala 1:10.000, da EMPLASA (1996), reajustadas para o sistema geodésico WGS84.Base potenciométrica obtida hipoteticamente a partir de um modelo matemático linear, de equaçãoy=0,8939x+715,16, sobre as curvas altimétricas.Base geológica vetorizada manualmente a partir do "Mapa Geológico da Região Metropolitana deSão Paulo e Localização das Pedreiras" publicado por Pinho (2007) e adaptado deSABESP/CEPAS (1994), RODRIGUES (1998), Projeto Alto Tietê (1999), Cuchierato (2000) e Olivito(2000).Informações sobre as áreas contaminadas obtidas da "Relação de Áreas Contaminadas eReabilitadas do Estado de São Paulo" de CETESB (2010).Informações sobre a expansão da Linha 5 - Lilás do Metropolitano obtidas através da Diretoria dePlanejamento e Expansão dos Transportes Metropolitanos da Companhia do Metropolitano de SãoPaulo (METRO/SP).
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág. 47
altíssima permeabilidade)
permeabilidade)
alta a moderada permeabilidade)
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
##
#
!
!
!
745
750
740
735
755
750
740
745
735
750
730
750
751
753
749747
747752
757
752
741
752
Estação Moema
Estação Ibirapuera
Estação Água Espraiada
328500
328500
329000
329000
329500
329500
330000
330000
330500
330500
7387
200
7387
200
7387
600
7387
600
7388
000
7388
000
7388
400
7388
400
7388
800
7388
800
7389
200
7389
200
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL
GEOPROCESSAMENTO: PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
CARTA DE LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS CONTAMINADAS ESUSPEITAS PRIORITÁRIAS COM RELAÇÃO AO RISCO DE
EXPLOSÃO E INTERFERÊNCIA COM A EXPANSÃO DALINHA 5 - LILÁS DO METROPOLITANO
!
!
!
!
!
!
!
!
! ! !
!
Saúde
Moema
Santo Amaro
Itaim Bibi
Campo Belo
Vila Mariana
Expansão Linha 5 - Lilás do Metropolitano
! Localização das estações a serem construídas
Traçado subterrâneo oficial proposto
Imóveis desapropriados para a execução da obra
Área de Estudo (aproximadamente 400 m a partir
Altimetria (EMPLASA, 1996)[ Pontos de elevação
Curva de nível mestra
Curva de nível secundária
Geologia e Hidrogeologia (Pinho, 2007)
Depósitos aluvionares (Aquifero sedimentar de
Formação São Paulo (Aquifero sedimentar de alta
Formação Resende (Aquifero sedimentar de alta
Rochas granitóides foliadas ou alteradas (Aquifero
Priorização das Áreas Contaminadas e Suspeitascom relação ao risco de explosividade e interferência com o
# Nenhuma probabilidade de influência
# Baixíssima probabilidade de influência
# Baixa probabilidade de influência
# Probabilidade pouco considerável de influência
# Considerável probabilidade de influência
# Alta probabilidade de influência
# Altíssima probabilidade de influência
# Provável influência
ARTICULAÇÃO DAS CARTAS
II-L5SO
I-L5ESO
V-L5EL
IV-L5L
III-L5C
III-L5C - SETOR CENTRAL DAEXPANSÃO DA LINHA 5 - LILÁS DO
METROPOLITANO
ZONA NORTE
ZONA LESTE
ZONA SUL
ZONAOESTE
CENTRO
DIVISÃO GEOGRÁFICA DOMUNICÍPIO DE SÃO PAULO (2008)
Área de estudo elocalização da scartas
Informações HidrológicasLinhas equipotenciais hipotéticas
Cursos d'água menores
Cursos d'água maiores
Deyna PinhoEduardo Jun Shinohara 1:10.000
metropolitano
do traçado oficial proposto)
(Modelo Linear)
sedimentar e fissural de moderada a baixa permeabilidade)
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
Origem da quilometragem: Equador e Meridiano Central (-45ºW),acrescidas as constantes de 10.000 Km e 500 Km respectivamente.Sistema Geodésico de Referência: World Geodetic System 1984
(WGS84)Datum Altimétrico: Mareografo de Imbituba (SC)
Declinação Magnética: -21º36'30"
Fevereirode 2012
Base cartográfica composta de imagens de satélite QuickBird ou WorldView ortorretificadas daDigital Globe obtidas através do servidor WMS da Bing, a partir do software ArcBruTile 0.3.3.0.Base altimétrica vetorizada manualmente a partir da "Folha Santo Amaro" SF-23-Y-C-VI-2-SO-B ou3331, de escala 1:10.000, da EMPLASA (1996), reajustadas para o sistema geodésico WGS84.Base potenciométrica obtida hipoteticamente a partir de um modelo matemático linear, de equaçãoy=0,8939x+715,16, sobre as curvas altimétricas.Base geológica vetorizada manualmente a partir do "Mapa Geológico da Região Metropolitana deSão Paulo e Localização das Pedreiras" publicado por Pinho (2007) e adaptado deSABESP/CEPAS (1994), RODRIGUES (1998), Projeto Alto Tietê (1999), Cuchierato (2000) e Olivito(2000).Informações sobre as áreas contaminadas obtidas da "Relação de Áreas Contaminadas eReabilitadas do Estado de São Paulo" de CETESB (2010).Informações sobre a expansão da Linha 5 - Lilás do Metropolitano obtidas através da Diretoria dePlanejamento e Expansão dos Transportes Metropolitanos da Companhia do Metropolitano de SãoPaulo (METRO/SP).
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág. 48
altíssima permeabilidade)
permeabilidade)
alta a moderada permeabilidade)
#
#
#
# #
#
#
#
#
##
##
#
#
#
!! !
770
750
755
795
760
800
765
790
775
780
785
805
795
750
765
755
790
760
745
785
780
770
775
795
808
801
802
786
747747
798
757
Estação Santa CruzEstação Vila Clementino
Estação Hospital Servidor Público
331000
331000
331500
331500
332000
332000
332500
332500
333000
333000
7388
400
7388
400
7388
800
7388
800
7389
200
7389
200
7389
600
7389
600
7390
000
7390
000
7390
400
7390
400
7390
800
7390
800
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL
GEOPROCESSAMENTO: PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
CARTA DE LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS CONTAMINADAS ESUSPEITAS PRIORITÁRIAS COM RELAÇÃO AO RISCO DE
EXPLOSÃO E INTERFERÊNCIA COM A EXPANSÃO DALINHA 5 - LILÁS DO METROPOLITANO
!
!
!
!
!
!
!
!
! ! !
!
Saúde
Moema
Santo Amaro
Itaim Bibi
Campo Belo
Vila Mariana
Expansão Linha 5 - Lilás do Metropolitano
! Localização das estações a serem construídas
Traçado subterrâneo oficial proposto
Imóveis desapropriados para a execução da obra
Área de Estudo (aproximadamente 400 m a partir
Altimetria (EMPLASA, 1996)[ Pontos de elevação
Curva de nível mestra
Curva de nível secundária
Geologia e Hidrogeologia (Pinho, 2007)
Depósitos aluvionares (Aquifero sedimentar de
Formação São Paulo (Aquifero sedimentar de alta
Formação Resende (Aquifero sedimentar de alta
Rochas granitóides foliadas ou alteradas (Aquifero
Priorização das Áreas Contaminadas e Suspeitascom relação ao risco de explosividade e interferência com o
# Nenhuma probabilidade de influência
# Baixíssima probabilidade de influência
# Baixa probabilidade de influência
# Probabilidade pouco considerável de influência
# Considerável probabilidade de influência
# Alta probabilidade de influência
# Altíssima probabilidade de influência
# Provável influência
ARTICULAÇÃO DAS CARTAS
II-L5SO
I-L5ESO
V-L5EL
IV-L5L
III-L5C
IV-L5L - SETOR LESTE DA EXPANSÃODA LINHA 5 - LILÁS DO
METROPOLITANO
ZONA NORTE
ZONA LESTE
ZONA SUL
ZONAOESTE
CENTRO
DIVISÃO GEOGRÁFICA DOMUNICÍPIO DE SÃO PAULO (2008)
Área de estudo elocalização d ascartas
Informações HidrológicasLinhas equipotenciais hipotéticas
Cursos d'água menores
Cursos d'água maiores
Deyna PinhoEduardo Jun Shinohara 1:10.000
metropolitano
do traçado oficial proposto)
(Modelo Linear)
sedimentar e fissural de moderada a baixa permeabilidade)
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
Origem da quilometragem: Equador e Meridiano Central (-45ºW),acrescidas as constantes de 10.000 Km e 500 Km respectivamente.Sistema Geodésico de Referência: World Geodetic System 1984
(WGS84)Datum Altimétrico: Mareografo de Imbituba (SC)
Declinação Magnética: -21º36'30"
Fevereirode 2012
Base cartográfica composta de imagens de satélite QuickBird ou WorldView ortorretificadas daDigital Globe obtidas através do servidor WMS da Bing, a partir do software ArcBruTile 0.3.3.0.Base altimétrica vetorizada manualmente a partir da "Folha Santo Amaro" SF-23-Y-C-VI-2-SO-B ou3331, de escala 1:10.000, da EMPLASA (1996), reajustadas para o sistema geodésico WGS84.Base potenciométrica obtida hipoteticamente a partir de um modelo matemático linear, de equaçãoy=0,8939x+715,16, sobre as curvas altimétricas.Base geológica vetorizada manualmente a partir do "Mapa Geológico da Região Metropolitana deSão Paulo e Localização das Pedreiras" publicado por Pinho (2007) e adaptado deSABESP/CEPAS (1994), RODRIGUES (1998), Projeto Alto Tietê (1999), Cuchierato (2000) e Olivito(2000).Informações sobre as áreas contaminadas obtidas da "Relação de Áreas Contaminadas eReabilitadas do Estado de São Paulo" de CETESB (2010).Informações sobre a expansão da Linha 5 - Lilás do Metropolitano obtidas através da Diretoria dePlanejamento e Expansão dos Transportes Metropolitanos da Companhia do Metropolitano de SãoPaulo (METRO/SP).
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág. 49
altíssima permeabilidade)
permeabilidade)
alta a moderada permeabilidade)#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
##
#
#
#
#
#
!
790
785
795
780
775
770
765
760
755
740
750
745
800
805
735
780
785
775
770
765
760
755
73
5
790
750
740
745
730
795
787
808
736
808
736
802
804
Estação Chácara Klabin
333500
333500
334000
334000
334500
334500
335000
335000
335500
335500
7388
800
7388
800
7389
200
7389
200
7389
600
7389
600
7390
000
7390
000
7390
400
7390
400
7390
800
7390
800
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL
GEOPROCESSAMENTO: PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
CARTA DE LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS CONTAMINADAS ESUSPEITAS PRIORITÁRIAS COM RELAÇÃO AO RISCO DE
EXPLOSÃO E INTERFERÊNCIA COM A EXPANSÃO DALINHA 5 - LILÁS DO METROPOLITANO
!
!
!
!
!
!
!
!
! ! !
!
Saúde
Moema
Santo Amaro
Itaim Bibi
Campo Belo
Vila Mariana
Expansão Linha 5 - Lilás do Metropolitano
! Localização das estações a serem construídas
Traçado subterrâneo oficial proposto
Imóveis desapropriados para a execução da obra
Área de Estudo (aproximadamente 400 m a partir
Altimetria (EMPLASA, 1996)[ Pontos de elevação
Curva de nível mestra
Curva de nível secundária
Geologia e Hidrogeologia (Pinho, 2007)
Depósitos aluvionares (Aquifero sedimentar de
Formação São Paulo (Aquifero sedimentar de alta
Formação Resende (Aquifero sedimentar de alta
Rochas granitóides foliadas ou alteradas (Aquifero
Priorização das Áreas Contaminadas e Suspeitascom relação ao risco de explosividade e interferência com o
# Nenhuma probabilidade de influência
# Baixíssima probabilidade de influência
# Baixa probabilidade de influência
# Probabilidade pouco considerável de influência
# Considerável probabilidade de influência
# Alta probabilidade de influência
# Altíssima probabilidade de influência
# Provável influência
ARTICULAÇÃO DAS CARTAS
II-L5SO
I-L5ESO
V-L5EL
IV-L5L
III-L5C
IV-L5EL - SETOR EXTREMO LESTE DAEXPANSÃO DA LINHA 5 - LILÁS DO
METROPOLITANO
ZONA NORTE
ZONA LESTE
ZONA SUL
ZONAOESTE
CENTRO
DIVISÃO GEOGRÁFICA DOMUNICÍPIO DE SÃO PAULO (2008)
Área de estudo elocalização da scartas
Informações HidrológicasLinhas equipotenciais hipotéticas
Cursos d'água menores
Cursos d'água maiores
Deyna PinhoEduardo Jun Shinohara 1:10.000
metropolitano
do traçado oficial proposto)
(Modelo Linear)
sedimentar e fissural de moderada a baixa permeabilidade)
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)
Origem da quilometragem: Equador e Meridiano Central (-45ºW),acrescidas as constantes de 10.000 Km e 500 Km respectivamente.Sistema Geodésico de Referência: World Geodetic System 1984
(WGS84)Datum Altimétrico: Mareografo de Imbituba (SC)
Declinação Magnética: -21º36'30"
Fevereirode 2012
Base cartográfica composta de imagens de satélite QuickBird ou WorldView ortorretificadas daDigital Globe obtidas através do servidor WMS da Bing, a partir do software ArcBruTile 0.3.3.0.Base altimétrica vetorizada manualmente a partir da "Folha Santo Amaro" SF-23-Y-C-VI-2-SO-B ou3331, de escala 1:10.000, da EMPLASA (1996), reajustadas para o sistema geodésico WGS84.Base potenciométrica obtida hipoteticamente a partir de um modelo matemático linear, de equaçãoy=0,8939x+715,16, sobre as curvas altimétricas.Base geológica vetorizada manualmente a partir do "Mapa Geológico da Região Metropolitana deSão Paulo" publicado por Pinho (2007) e adaptado de SABESP/CEPAS (1994), RODRIGUES(1998), Projeto Alto Tietê (1999), Cuchierato (2000) e Olivito (2000).Informações sobre as áreas contaminadas obtidas da "Relação de Áreas Contaminadas eReabilitadas do Estado de São Paulo e Localização das Pedreiras" de CETESB (2010).Informações sobre a expansão da Linha 5 - Lilás do Metropolitano obtidas através da Diretoria dePlanejamento e Expansão dos Transportes Metropolitanos da Companhia do Metropolitano de SãoPaulo (METRO/SP).
Pin
Fo
O
po
ár
in
id
cl
re
in
re
G
N
m
de
es
fo
id
p
c
nho, D. (2012)
oram iden
Observando
ossibilidad
reas ident
nfluência
dentificadas
assificada
epresentan
nclui as al
epresentan
Gráfico 6.1 –
a avaliaçã
metropolitan
etalhadas
studo simi
oram coinc
dentificadas
baixa probabilidadede influencia
11%
probabilidade pouco
considerável11%
consideráprobabilida
influênc4%
al
ntificadas 7
o o Gráficoe de influê
ificadas; d
foram cla
s; as que
s em pouc
ndo 15%; e
tas, altíss
ndo também
– Proporção
ão ambien
no e realiz
a process
lar a utiliz
cidentes c
s pela me
e a
ável ade de cia
ta probabilidde influência
8%
79 áreas d
o 6.1, dent
ência foram
de baixa (
assificadas
possuem
co conside
e as cons
imas e pr
m 15%.
o de Áreas s
p
ntal prelim
zada de m
sos, foram
zada pelo
com as á
etodologia
ade a
altíprobab
influ6
dentre sus
tre as área
m classific
isso inclui
s 26 áre
ou não po
rável e con
ideradas d
rovável inf
suspeitas, C
pelo método
minar (Met
modo conve
encontrad
método pr
áreas susp
proposta,
baproba
inf
íssima ilidade de uência6%
speitas, co
as conside
cadas 29 á
i baixíssim
eas, repre
ossibilidad
nsiderável)
de alta pro
fluencia) f
Contaminada
o proposto.
ro-SPb), f
encional co
das 133 ár
roposto (A
peitas, co
, 26 áreas
pro
ixíssima abilidade de fluência22%
provável influência
1%
Traba
ontaminada
eradas com
áreas, repr
ma ou baix
esentando
e de influe
) foram cla
obabilidade
foram clas
as e/ou reab
fornecida
om idas a
reas poten
ANEXOII),
ntaminada
s estão na
nenhuma obabilidade dinfluência
37%
alho de Conclu
as e/ou re
mo sem ou
resentando
xa) possib
o 33% d
encia (isso
assificadas
e de influe
ssificadas
bilitadas ide
pela comp
a campo e
nciais num
das quais
as e/ou re
a relação
de
são de Curso
Pág.50
eabilitadas.
u nenhuma
o 37% das
bilidade de
as áreas
o inclui as
s 12 áreas,
encia (isso
12 áreas,
entificadas
panhia do
consultas
ma área de
s 52 áreas
eabilitadas
de áreas
0
.
a
s
e
s
s
o
o
s
e
s
s
s
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.51
contaminadas e reabilitadas (Cetesb, 2010b), e 46 áreas são ou foram utilizadas
por postos de combustíveis. Na avaliação realizada pelo Metrô-SP, é levada em
consideração apenas a proximidade em relação à linha 5, se a área está a jusante
ou a montante da linha e se a área é já considerada contaminada, ou se é apenas
uma área com potencial a ser contaminada.
Para se validar a metodologia proposta, compararam-se os resultados na Tabela 6.1, verifica-se que as áreas potenciais desconsideradas só foram classificadas
entre sem nenhuma probabilidade de influência até baixa probabilidade de
influência, verificam-se também todas as áreas potenciais as jusantes tiveram
pelo menos uma classificação como sendo sem nenhuma probabilidade de
influência. As demais diferenças entre as classificações provavelmente deve-se
as diferentes variáveis envolvidas levadas em consideração na álgebra de mapas
que levou em uma priorização das áreas obtidas pela avaliação ambiental
preliminar realizada ao se comparar os dois resultados.
Tabela 6.1 – Quantidade de áreas obtidas por tipo de classificação e entre as
metodologias
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS 0 1 2 3 4 5 6 7 TOTAL
Áreas Potenciais Desconsideradas 1 1 1 3 Áreas Potenciais a Jusante da Linha 5 5 1 1 7 Áreas Contaminadas a Jusante da Linha 5 6 1 7 Áreas Potenciais a Montante da Linha 5 1 1 1 2 2 4 2 1 14 Áreas Contaminadas a Montante da Linha 5 8 8 Áreas Pote nciais em influência Dire ta devido a Pr oximidade com a Linha 5
1 1
Áreas Con taminadas em influência Direta devido a Pr oximidade com a Linha 5
5 3 1 1 2 12
TOTAL 13 15 6 4 3 5 5 1 52 0 = nenhuma possibilidade de influência 1 = baixíssima probabilidade de influência 2 = baixa probabilidade de influência 3 = probabilidade pouco considerável de influência
5 = alta probabilidade de influência 6 = altíssima probabilidade de influência 7 = provável influência
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.52
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o grande crescimento da zona urbana da cidade de São Paulo e a maior
demanda de acessibilidade para as regiões mais periféricas ao centro comercial
da cidade, está prevista pela companhia do metropolitano a construção de
diversos quilômetros de trilhos de metropolitano, predominando o tipo
subterrâneo.
Por outro lado, com a grande diversificação do uso e ocupação do solo na Cidade
de São Paulo, ao longo de séculos de ocupação e a falta de conhecimento sobre
a destinação adequada de resíduos e a correta manipulação e armazenamento
de novas substâncias, fez com que hoje se tenha a enorme quantidade de áreas
contaminadas que causam transtorno e aumento de custos durante o dinamismo
do uso e ocupação do solo.
O avanço das obras subterrâneas durante a construção de uma linha subterrânea
de metropolitano exige muitas vezes modificações no nível d’água subterrânea e
o contato com contaminações, de forma inesperada no passado, e hoje de forma
mais cautelosa, com a realização de uma avaliação ambiental preliminar para a
identificação prévia das áreas que possam ser potenciais, suspeitas, ou mesmo
comprovadamente contaminadas ao longo do traçado da linha do metropolitano e
possível área de influência, mesmo assim, os postos de gasolina representam o
principal alvo de atenção por conta das substâncias altamente voláteis
normalmente envolvidas na contaminação.
Neste sentido, qualquer metodologia de identificação prévia de áreas
contaminadas ou suspeitas que possam oferecer algum risco de explosão ou
mesmo de exposição, principalmente para postos de gasolina, mostra-se válida e
escolheu-se a Expansão da Linha 5 – Lilás do Metropolitano para se testar uma
nova metodologia de priorização na identificação de áreas suspeitas e/ou
contaminadas, baseada em métodos de geoprocessamento para melhorar a
logística do deslocamento das equipes na identificação em campo e diminuição
dos custos.
A metodologia proposta baseia-se na álgebra de mapas entre as diferentes
variáveis envolvidas na priorização de uma área para o risco de explosividade e
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.53
extensão da contaminação, levando-se em consideração o ramo de atividade, a
situação do gerenciamento, a presença de fase livre, a distância da linha em que
se encontra a área, o gradiente hidráulico e o tipo de aquífero sobre o qual se
encontra a área suspeita.
Por fim, a metodologia proposta mostrou-se eficaz na priorização das áreas
suspeitas, contaminadas e/ou reabilitadas a serem levadas em consideração na
identificação em campo, inclusive, a metodologia é passiva de modificações
dependendo da priorização desejada, com inserção de outras variáveis ou mesmo
modificando-se as operações de álgebra dependo das relações entre as variáveis,
podendo ser útil em outras formas de ponderação.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT. Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis. Parte 1:
Disposições gerais. NBR 17505-1. Norma Brasileira. Associação Brasileira
de Normas Técnicas – ABNT. Válida a partir de 03 de Agosto de 2006. 14p.
ArcBrutile®. Versão 0.3.3.0 beta. Codeplex – Open Source Community. Inspire –
Infrastructure for Spatial Information in Europe. 2011.
ArcGIS Desktop 10™. Arcmap 10™. Arctoolbox 10™. Arccatalog 10™. Versão 10.0
1999 a 2010 copyright©. Environmental Systems Research Institute, Inc. –
ESRI.
Bing®. Bing Maps. © 2012 Microsoft. http://br.bing.com/maps
Cetesb. Relação das áreas contaminadas e reabilitadas do Estado de São Paulo
por Agência. Diretoria de Licenciamento e Gestão Ambiental. Diretoria de
Tecnologia, Qualidade e Avaliação Ambiental. Agencia Ambiental do
Estado de São Paulo – Cetesb. 1664p. Maio de 2006. disponível em:
http://www.cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/relacoes-de-areas-
contaminadas/15-publicacoes (último acesso em 14 de outubro de 2010).
Cetesb. Relação das áreas contaminadas e reabilitadas do Estado de São Paulo
por Agência. Diretoria de Licenciamento e Gestão Ambiental. Diretoria de
Tecnologia, Qualidade e Avaliação Ambiental. Agencia Ambiental do
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.54
Estado de São Paulo – Cetesb. 1822p. Novembro de 2006. disponível em:
http://www.cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/relacoes-de-areas-
contaminadas/15-publicacoes (último acesso em 14 de outubro de 2010).
Cetesb. Procedimento Para o Gerenciamento de Áreas Contaminadas.
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB. Decisão da
Diretoria Nº103/2007/C/E. 22 de Junho de 2007. 40p.
Cetesb. Relação das áreas contaminadas e reabilitadas do Estado de São Paulo
por Agência. Diretoria de Licenciamento e Gestão Ambiental. Diretoria de
Tecnologia, Qualidade e Avaliação Ambiental. Agencia Ambiental do
Estado de São Paulo – Cetesb. 2272p. Novembro de 2007. disponível em:
http://www.cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/relacoes-de-areas-
contaminadas/15-publicacoes (último acesso em 14 de outubro de 2010).
Cetesb. Relação das áreas contaminadas e reabilitadas do Estado de São Paulo
por Agência. Diretoria de Licenciamento e Gestão Ambiental. Diretoria de
Tecnologia, Qualidade e Avaliação Ambiental. Agencia Ambiental do
Estado de São Paulo – Cetesb. 2514p. Novembro de 2008. disponível em:
http://www.cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/relacoes-de-areas-
contaminadas/15-publicacoes (último acesso em 14 de outubro de 2010).
Cetesb. Relação das áreas contaminadas e reabilitadas do Estado de São Paulo
por Agência. Diretoria de Licenciamento e Gestão Ambiental. Diretoria de
Tecnologia, Qualidade e Avaliação Ambiental. Agencia Ambiental do
Estado de São Paulo – Cetesb. 2904p. Novembro de 2009. disponível em:
http://www.cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/relacoes-de-areas-
contaminadas/15-publicacoes (último acesso em 14 de outubro de 2010).
Cetesb. Texto Explicativo. Cadastro de Áreas Contaminadas e Reabilitadas do
Estado de São Paulo. Gerenciamento de Áreas Contaminadas do Estado
de São Paulo. 14p. Agência Ambiental do Estado de São Paulo – Cetesb,
disponível em: http://www.cetesb.sp.gov.br/userfiles/file/areas-
contaminadas/texto_explicativo_dez_10.pdf (Último acesso em 14 de
Outubro de 2010).
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.55
Cetesb. Relação das áreas contaminadas e reabilitadas do Estado de São Paulo
por Agência. Diretoria de Licenciamento e Gestão Ambiental. Diretoria de
Tecnologia, Qualidade e Avaliação Ambiental. Agencia Ambiental do
Estado de São Paulo – Cetesb. 3675p. Dezembro de 2010. disponível em:
http://www.cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/relacoes-de-areas-
contaminadas/15-publicacoes (último acesso em 14 de outubro de 2010).
CorelDRAW© versão X4. 2008. Corel Corporation. Ottawa, Canadá.
Cuchierato, Gláucia. Caracterização tecnológica dos resíduos da mineração de
agregados da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), visando seu
aproveitamento econômico. 2000. 201p. Dissertação de Mestrado – Instituto
de Geociências,Universidade de São Paulo, São Paulo. Diário da CPTM. Linha 18 Bronze: disponível em
http://diariodacptm.blogspot.com/2011/12/secretarios_de_alckimin_detalha
m.html noticia de 02 de dezembro de 2011 (último acesso em 29 de janeiro
de 2012)
DigitalGlobe®. WorldView and QuickBird provider and developer © 2012
DigitalGlobe, Inc.
Egle, Telma. Reportagem “Área Limpa”. Revista Téchne. Engenharia Civil.
Disponível em: http://www.revistatechne.com.br/engenharia-
civil/156/imprime167705.asp (último acesso em 14 de outubro de 2010).
Emplasa. Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano. Folha Vila Campo
Belo – 3315 (SF-23-Y-C-VI-2-NO-E). Folha Ibirapuera – 3316 (SF-23-Y-C-
VI-2-NO-F). Folha Ipiranga – 3325 (SF-23-Y-C-VI-2-NE-E). Folha Santo
Amaro – 3331 (SF-23-Y-C-VI-2-SO-A). Folha Aeroporto – 3332 (SF-23-Y-
C-VI-2-SO-B). Sistema Cartográfico Metropolitano – SCM. Escala 1:10.000.
1996. Governo do Estado de São Paulo. Secretaria dos Negócios
Metropolitanos. São Paulo.
Estadão. Linha 4 Amarela: disponível em
http://www.estadao.com.br/notocias/impresso,metro-estuda-levar-linha-4-
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.56
ate-pari,761881,0.htm noticia de 22 de agosto de 2011 (último acesso em
29 de janeiro de 2012).
Ferreira, Silvia Maria. Relação entre a Espessura Real e Aparente da Gasolina
com Etanol e da Gasolina Pura em Colunas de Laboratório. Tese de
Doutoramento. Programa de Pós-Graduação em Recursos Minerais e
Hidrogeologia. Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo. Igc-
USP. São Paulo. 2003. 107p.
G1. Linha 6 Laranja: disponível em
http://g1.globo.com/sao_paulo/noticia/2010/06/linha_6_laranja_do_metro_d
e_sp_deve_desapropriar_350_imoveis.html notícia de 10 de junho de 2010
(último acesso em 29 de janeiro de 2012); Linha 15 Branca: disponível em
http://g1.globo.com/sao_paulo/noticia/2011/09/metro_de_sp_avalia_solo_p
ara_construcao_da_linha_15_branca.html noticia de 05 de setembro de
2011 (último acesso em 29 de janeiro de 2011).
Google Earth©. versão 5.1.3535.3218. Google.
Memoria 721. Linha 6 Laranja: disponível em
http://memoria721.blogspot.com/2011/06/linha6_laranja_do_metro_tera-
_32km_de.html notícia de 04 de junho de 2011 (último acesso em 29 de
janeiro de 2012); Linha 15 Branca: disponível em
http://memoria721.blogspot.com/2011/06/linha_15_branca_do_metro_vai_c
hegar_ate.html noticia de 06 de junho de 2011 (último acesso em 29 de
janeiro de 2012); Linha 20 Rosa: disponível em
http://memoria721.blogspot.com/search/label/linha%2020 notícia de 04 de
dezembro de 2011 (último acesso 29 de janeiro de 2012).
Metro de São Paulo. Linha 20 Rosa: disponível em
http://metrodesaopaulo.blogspot.com/p/linha20_rosa-
_do_metro_sp_lapa_moema.html (último acesso em 29 de janeiro de
2012).
Metro em foco. Linha 17 ouro: disponível em
http://metroemfoco.blogspot.com/2011/10/linha_16_projeto_engavetado.ht
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.57
ml notícia de 26 de outubro de 2011 (último acesso em 29 de janeiro de
2012).
Metrô-SP. Companhia do Metropolitano. Plano de Expansão: disponível em
http://www.metro.sp.gov.br/expansao/plano_expansao_2007_2010/plano_e
xpansao_2007_2010.asp (último acesso em 29 de junho de 2010);
Expansão Linha 5 Lilás: disponível em
http://www.metro.sp.gov.br/expansao/lilas/telilas.shtml (último acesso em
29 de junho de 2010); Linha 6 Laranja: disponível em
http://www.metro.sp.gov.br/expansao/linha6/aud_linha_6_esclarecimento.p
df (último acesso em 30 de janeiro de 2012).
Metro-SP. Companhia do Metropolitano. Avaliação Ambiental Preliminar – Trecho
entre o Prolongamento Adolfo Pinheiro e o Poço Dionísio da Costa e a
Área Destinada à Implantação do Pátio Guido Caloi. Volume I. Relatório
Técnico Realizada pela BTX Geologia e Meio Ambiente. RT-
5.00.00.00/4Y1-001. 2009. 523p.
Metro-SP. Companhia do Metropolitano. Projeto básico de sondagens e perfil
geológico. Planta e Perfil Geológico Geotécnico. Linha 5 Lilás. Trecho
Servidor – Moema / Subtecho 01 (DE-5.04.01.00/4C3-001). Lote 3. Trecho
Vila Clementino – Servidor / Subtrecho 00 (DE-5.00.00.00/4C3-024).
Trecho Vila Clementino – Servidor / Subtrecho 00 (DE-5.00.00.00/4C3-
025). Lote indefinido. Trecho Vila Clementino – Santa Cruz / Subtrecho 00
(DE-5.00.00.00/4C3-026). Trecho Vila Clementino – Santa Cruz /
Subtrecho 00 (DE-5.00.00.00/4C3-027) Lote 5. São Paulo.
Olivito, João Paulo Roncolatto. Amostragem de resíduos de mineração de
agregados e levantamento de potenciais usos. São Paulo: CNPq/PIBIC.
2000. (Relatório Final de Iniciação Científica).
Penner, Giovanni Chaves. Estudos Laboratoriais da Contaminação do Solo por
Gasolina com Uso de Detector de Fotoionização. Dissertação de Mestrado.
Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo.
EESC-USP. São Carlos. 2000. 132p.
Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso
Pág.58
Pinho, Deyna. Contribuição à petrografia de pedra britada. 2007. 194p.
Dissertação de Mestrado – Instituto de Geociências, Universidade de São
Paulo. São Paulo.
Projeto Alto Tietê. Projeto de dados espaciais da Bacia do Alto Tietê. 1999.
Volume explicativo (8p.) e mapas (18).
Rodrigues, Sérgio Kleinfelder. Geologia urbana na Região Metropolitana de São Paulo .
1998. 171p.Tese de Doutorado. – Instituto de Geociências, Universidade de
São Paulo, São Paulo.
SABESP/CEPAS. Diagnóstico hidrogeológico da Região Metropolitana de São
Paulo (RMSP). São Paulo: SABESP/CEPAS, 1994. (relatório interno)
Skyscrapercity. Linha Água Espraiada Dutra: disponível em
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1066777 (ultimo acesso
em 29 de junho de 2010); Linha 19 Celeste:
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1066777&pag2 notícia de
13 de fevereiro de 2010 (último acesso 29 de janeiro de 2012).
Skyscraperlife. São Paulo (SP) / Metrô – Expansão Linha 5 “Lilás”. Infraestrutura e
Transporte. Brazil. Local Skyscraper Foruns – Latin America. Disponível
em: http://www.skyscraperlife.com/infra-estrutura-e-transporte/22514-sao-
paulo-sp-metro-expansao-da-linha-5-lilas.html (último acesso em 29 de
junho de 2010).
Wikipedia The Free Ecyclopedia. Flamability Limit: Disponível em
http://en.wikipedia.org/wiki/Flammability_limit (último acesso em 14 de
Outubro de 2011); Linha 6 Laranja: disponível em
http://pt.wikipedia.org/wiki/linha6_do_metr%C3%B4_de_S%C3A3o_Paulo
(último acesso em 30 de janeiro de 2012); Linha 13 Jade: disponível em
http://pt.wikipedia.org/wiki/linha_13_da_CPTM (último acesso em 30 de
janeiro de 2012); Linha 14 Ônix: disponível em
http://pt.wikipedia.org/wiki/linha_14_da_CPTM (último acesso em 30 de
janeiro de 2012).
ANEXO I
RELAÇÃO DAS ÁREAS CONTAMINADAS E REBILITADAS
EM NOME DA COMPANHIA DO METROPOLITANO (CETESB, 2010b)
Áreas Contaminadas e Reabilitadas no Estado de São Paulo COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO.RUA DA CONSOLAÇÃO 2367 - CONSOLAÇÃO - CEP: 1301100 - SÃO PAULO
indústria comércio posto de combustível resíduo acidentes agricultura desconhecidaAtividadefuso 23 UTM_E 330.400,00 UTM_N 7.394.068,00DATUM SAD69Coordenadas (m): CNPJ:
Classificação contaminada
avaliação preliminar
investigação confirmatória
investigação detalhada e plano de intervençãoavaliação de risco/ gerenciamento do risco
concepção da remediação
projeto de remediação
remediação com monitoramento da eficiência e eficácia
monitoramento para encerramento
avaliação da ocorrência
medidas para eliminação de vazamento
investigação detalhadainvestigação confirmatória
remediação com monitoramento da eficiência e eficácia
monitoramento para encerramento
Etapas do gerenciamentoreutilização
Meios impactados
Propriedade
Dentro Fora
solo superficial
águas superficiais
águas subterrâneas
sedimentos
subsolo
biota
ar
Meio impactado combustíveis líquidos
metais
outros inorgânicos
solventes halogenados
solventes aromáticos
solventes aromáticos halogenados
PAHs
PCBs
fenóis
biocidas
ftalatos
dioxinas e furanos
anilinas
radionuclídeos
microbiológicos
outros
Contaminantes
Fonte de contaminaçãoarmazenagem
descarte disposição
produção
infiltração
manutenção
acidentes
emissões atmosféricas
desconhecida
tratamento de efluentes
metano/outrosvapores/gasesexistência de fase livre
existência de POPs
bombeamento e tratamento
extração de vapores do solo (SVE)
air sparging
biosparging
bioventing
extração multifásica
declorinação redutiva
oxidação/redução química
barreiras reativas
lavagem de solo
remoção de solo/resíduo
recuperação fase livre
encapsulamento geotécnico
cobertura de resíduo/solo contaminado
barreira física
barreira hidráulica
biorremediação
fitorremediação
biopilha
atenuação natural monitorada
outros
Medidas de remediação
isolamento da área (proibição de acesso à área)
ventilação/exaustão de espaços confinados
monitoramento do índice de explosividade
monitoramento ambiental
remoção de materiais (produtos, resíduos, etc.)
proibição de escavações
Medidas emergenciais Medidas de controle institucionalproposta na avaliação de risco
ou no plano de intervençãocomunicada ao
órgão responsável
implantadarestrição
fechamento/interdição de poços de abastecimento
interdição edificações
proibição de consumo de alimento
Medidas de controle de engenharia
uso água subterrânea
uso água superficial
consumo alimentos
uso de edificações
uso de solo
trabalhadores de obras
Página 2295 de 3675
Diretoria de Licenciamento e Gestão Ambiental
CETESBDiretoria de Tecnologia, Qualidade e Avaliação Ambientaldezembro/2010
Áreas Contaminadas e Reabilitadas no Estado de São Paulo COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO - METROR VERGUEIRO 2850 - VILA MARIANA - CEP: 4102001 - SÃO PAULO
indústria comércio posto de combustível resíduo acidentes agricultura desconhecidaAtividadefuso 23 UTM_E 333.050,00 UTM_N 7.390.600,00DATUM Córrego AlegreCoordenadas (m): CNPJ: 62070362000106
Classificação contaminada sob investigação
avaliação preliminar
investigação confirmatória
investigação detalhada e plano de intervençãoavaliação de risco/ gerenciamento do risco
concepção da remediação
projeto de remediação
remediação com monitoramento da eficiência e eficácia
monitoramento para encerramento
avaliação da ocorrência
medidas para eliminação de vazamento
investigação detalhadainvestigação confirmatória
remediação com monitoramento da eficiência e eficácia
monitoramento para encerramento
Etapas do gerenciamentoreutilização
Meios impactados
Propriedade
Dentro Fora
solo superficial
águas superficiais
águas subterrâneas
sedimentos
subsolo
biota
ar
Meio impactado combustíveis líquidos
metais
outros inorgânicos
solventes halogenados
solventes aromáticos
solventes aromáticos halogenados
PAHs
PCBs
fenóis
biocidas
ftalatos
dioxinas e furanos
anilinas
radionuclídeos
microbiológicos
outros
Contaminantes
Fonte de contaminaçãoarmazenagem
descarte disposição
produção
infiltração
manutenção
acidentes
emissões atmosféricas
desconhecida
tratamento de efluentes
metano/outrosvapores/gasesexistência de fase livre
existência de POPs
bombeamento e tratamento
extração de vapores do solo (SVE)
air sparging
biosparging
bioventing
extração multifásica
declorinação redutiva
oxidação/redução química
barreiras reativas
lavagem de solo
remoção de solo/resíduo
recuperação fase livre
encapsulamento geotécnico
cobertura de resíduo/solo contaminado
barreira física
barreira hidráulica
biorremediação
fitorremediação
biopilha
atenuação natural monitorada
outros
Medidas de remediação
isolamento da área (proibição de acesso à área)
ventilação/exaustão de espaços confinados
monitoramento do índice de explosividade
monitoramento ambiental
remoção de materiais (produtos, resíduos, etc.)
proibição de escavações
Medidas emergenciais Medidas de controle institucionalproposta na avaliação de risco
ou no plano de intervençãocomunicada ao
órgão responsável
implantadarestrição
fechamento/interdição de poços de abastecimento
interdição edificações
proibição de consumo de alimento
Medidas de controle de engenharia
uso água subterrânea
uso água superficial
consumo alimentos
uso de edificações
uso de solo
trabalhadores de obras
Página 2804 de 3675
Diretoria de Licenciamento e Gestão Ambiental
CETESBDiretoria de Tecnologia, Qualidade e Avaliação Ambientaldezembro/2010
Áreas Contaminadas e Reabilitadas no Estado de São Paulo COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO-METRÔ (ÁREA DO A. P. CAPUAVA)RUA VERGUEIRO 4550 - VILA MARIANA - CEP: 4102002 - SÃO PAULO
indústria comércio posto de combustível resíduo acidentes agricultura desconhecidaAtividadefuso 23 UTM_E 334.350,00 UTM_N 7.389.650,00DATUM Córrego AlegreCoordenadas (m): CNPJ:
Classificação reabilitada
avaliação preliminar
investigação confirmatória
investigação detalhada e plano de intervençãoavaliação de risco/ gerenciamento do risco
concepção da remediação
projeto de remediação
remediação com monitoramento da eficiência e eficácia
monitoramento para encerramento
avaliação da ocorrência
medidas para eliminação de vazamento
investigação detalhadainvestigação confirmatória
remediação com monitoramento da eficiência e eficácia
monitoramento para encerramento
Etapas do gerenciamentoreutilização
Meios impactados
Propriedade
Dentro Fora
solo superficial
águas superficiais
águas subterrâneas
sedimentos
subsolo
biota
ar
Meio impactado combustíveis líquidos
metais
outros inorgânicos
solventes halogenados
solventes aromáticos
solventes aromáticos halogenados
PAHs
PCBs
fenóis
biocidas
ftalatos
dioxinas e furanos
anilinas
radionuclídeos
microbiológicos
outros
Contaminantes
Fonte de contaminaçãoarmazenagem
descarte disposição
produção
infiltração
manutenção
acidentes
emissões atmosféricas
desconhecida
tratamento de efluentes
metano/outrosvapores/gasesexistência de fase livre
existência de POPs
bombeamento e tratamento
extração de vapores do solo (SVE)
air sparging
biosparging
bioventing
extração multifásica
declorinação redutiva
oxidação/redução química
barreiras reativas
lavagem de solo
remoção de solo/resíduo
recuperação fase livre
encapsulamento geotécnico
cobertura de resíduo/solo contaminado
barreira física
barreira hidráulica
biorremediação
fitorremediação
biopilha
atenuação natural monitorada
outros
Medidas de remediação
isolamento da área (proibição de acesso à área)
ventilação/exaustão de espaços confinados
monitoramento do índice de explosividade
monitoramento ambiental
remoção de materiais (produtos, resíduos, etc.)
proibição de escavações
Medidas emergenciais Medidas de controle institucionalproposta na avaliação de risco
ou no plano de intervençãocomunicada ao
órgão responsável
implantadarestrição
fechamento/interdição de poços de abastecimento
interdição edificações
proibição de consumo de alimento
Medidas de controle de engenharia
uso água subterrânea
uso água superficial
consumo alimentos
uso de edificações
uso de solo
trabalhadores de obras
CEP 4103
Página 2807 de 3675
Diretoria de Licenciamento e Gestão Ambiental
CETESBDiretoria de Tecnologia, Qualidade e Avaliação Ambientaldezembro/2010
ANEXO II
LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS POTENCIAIS EM CONTAMINAÇÃO DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL PRELIMINAR
(Metro-SP, 2009a)
ANEXO III
PERFIS GEOLOGICO-GEOTECNICOS DA REGIÃO ENTRE AS ESTAÇÕES SERVIDOR E SANTA CRUZ DA EXPANSÃO DA
LINHA 5 - LILÁS (Metro-SP, 2009b)
top related