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Economia de Energia, UNIPAM 2012

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Centro Universitário Patos de Minas

Informática Aplicada a Engenharia I

D’jenne R.de J.Pereira SilvaJosiane Tonelli Santana

Economia de Energia

Sumário Energia Elétrica, prós.. E contras O futuro Na prateleira , economia O que o mercado tem a oferecer Tecnologia versus Energia Como reduzir a conta

Economia de Energia

O mundo da Tecnologia da Informação despertou para a necessidade da economia de energia.

As empresas que seguem essas normas ganham o direito de usar o selo da Energy Star em seus produtos. Além de ajudar a proteger o planeta a medida, ainda traz benefícios para o orçamento das corporações, com a redução das contas de luz.

Antecipando as discussões ao redor do mundo sobre o aquecimento da Terra e suas conseqüências, diversos fabricantes já colocaram no mercado produtos como processadores, impressoras e monitores com recursos que permitem um consumo mais eficiente da energia. Uma das maiores se não for a maior invenções da Humanidade, a eletricidade é também um dos grandes vilões do meio ambiente, sendo a principal causa do aquecimento global que tanto vem preocupando cientistas e especialistas

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Sem a eletricidade, o homem não teria se desenvolvido, criado máquinas ou inventado novas formas de se comunicar. Não teria chegado à Lua, viveria com menos conforto e não teria à sua disposição tantas formas de transporte. A informática, os supercomputadores e todo um mundo de possibilidades não existiriam. No entanto, a energia nem sempre é uma fonte inesgotável – tanto que o Brasil pode vir a ter problemas nesse setor já a partir de 2008, segundo especialistas.

Todas as etapas da indústria energética causam impactos ao meio ambiente e à saúde humana.

A extração de recursos como petróleo, carvão, biomassa ou hidroeletricidade muda os padrões de uso do solo, dos recursos hídricos, altera a cobertura vegetal e a composição atmosférica. Sua produção e uso liberam substâncias – muitas delas, com propriedades cumulativas – que comprometem a sobrevivência do ser humano, da fauna e flora.

Efeito EstufaO efeito estufa é o fenômeno que faz com que a temperatura da Terra seja maior do que seria na ausência de atmosfera. Dentro de um limite, ele mantém a estabilidade da temperatura e é fundamental para a existência de vida sobre o planeta, mas seu agravamento provoca o que chamamos de aquecimento global.

A terra recebe quase o dobro de energia da atmosfera do que recebe do Sol e, por isso, sua temperatura é cerca de 30ºC mais quente do que seria sem a presença desses gases muitos deles produzidos naturalmente por erupções vulcânicas, decomposição de matérias orgânicas e pela fumaça de grandes incêndios. O fenômeno recebeu esse nome porque seu espessamento lembra muito uma estufa de vidro para plantas, como aquelas onde são cultivadas orquídeas.

Entre as conseqüências catastróficas do aquecimento do clima provocado pelo efeito estufa, estão:• o derretimento das calotas polares e de geleiras;• o nível de oceanos e lagos;• submergindo ilhas e amplas áreas litorâneas densamente povoadas;• a intensificação dos processos de desertificação e de proliferação de

insetos em regiões tropicais e subtropicais; • desaparecimento de espécies animais e vegetais com a destruição de

seus habitats naturais; • a multiplicação de fenômenos da natureza trágicos de grandes

proporções, incluindo secas, inundações e furacões

O que a eletricidade tem a ver com isso?

A produção de eletricidade em termoelétricas representa cerca de um terço das emissões mundiais de dióxido de carbono, sendo seguida pelos setores de transporte e industrial. E mesmo as hidroelétricas, consideradas fontes “limpas” de energia, têm lá seus problemas. De acordo com o professor Jannuzzi, o setor energético é responsável por grande parte dos gases lançados na atmosfera: por 75% do dióxido de carbono lançado à atmosfera, 41% do chumbo, 85% das emissões de enxofre e aproximadamente 76% dos óxidos de nitrogênio.

A questão no Brasil Mesmo sendo bem avaliado mundialmente por causa da baixa emissão de gases estufa o Brasil sempre ilustra as discussões sobre o superaquecimento global, principalmente por deter grande parte da floresta amazônica. O país assinou a carta de ratificação do protocolo de Kyoto em julho de 2002.

Eletrobrás, empresa de economia mista cujo maior acionista é o governo federal, criou o Comitê Coordenador das Atividades de Meio Ambiente do Setor Elétrico – COMASE. Outra iniciativa da Eletrobrás é o Procel, Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica. criado em 1985 pelos Ministérios de Minas e Energia e da Indústria e Comércio para promover a racionalização da produção e do consumo de energia elétrica.

A idéia é eliminar os desperdícios e reduzir os custos e os investimentos do setor, que entre 1986 e 2005 somaram R$ 858,25 milhões. As metas do Procel são o desenvolvimento tecnológico, segurança energética, eficiência econômica, novos parâmetros incorporados à cidadania e a redução de impactos ambientais.

O papel do Procel na redução dos impactos ambientais é permitir que a demanda de energia elétrica cresça no país sem que a oferta seja ampliada na mesma proporção. O Procel possui, inclusive, um projeto para a criação de um prédio inteligente no Rio de Janeiro, em parceria com a Light, a Construtora Prima e o Cepel-Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás.

Computação Verde O campo da computação, que avança a passos largos no quesito eficiência energética, como poderemos ver nos próximos módulos. Outra consultoria, a IDC, complementou a informação dizendo que o consumo de energia é hoje uma das cinco maiores preocupações dos administradores de sistemas.

Até 10% dos orçamentos de tecnologia de uma organização são gastos todos os anos com energia, disse Rakesh Kumar, da consultoria Gartner, ao jornal. Apenas metade desse custo é usada pelos computadores; grande parte do consumo é para o resfriamento. O consumo de energia aumentou por causa da popularização da internet, diz a matéria, mas também pela forma como os computadores sempre foram projetados para maximizar o desempenho a qualquer custo. Para se ter uma idéia, o consumo médio de um servidor cresceu de 150 watts para 400 watts nos últimos dez anos. Mas, aos poucos, chips com vários núcleos e sistemas de resfriamento mais eficientes começam a dominar o mercado em busca de soluções mais eficientes nesse campo. É a chamada “computação verde”, como gosta o Greenpeace, entrando em campo.

Uma das maiores se não for a maior invenções da Humanidade, a eletricidade é também um dos grandes vilões do meio ambiente, sendo a principal causa do aquecimento global que tanto vem preocupando cientistas e especialistas.

Governos, iniciativa privada e organizações sociais estão empenhados em garantir que, no futuro, a energia seja utilizada de forma mais racional. Acordos entre países, campanhas de conscientização e regras mais rígidas de certificação certamente impulsionarão o desenvolvimento de produtos de informática e eletrônicos mais eficientes no consumo energético.

O Futuro

Na prateleira, economica A conta de energia pesa no bolso de todo mundo. Não poderia ser diferente para as empresas. A cada dia se tornam mais comuns medidas como a instalação de sensores de presença, o desligamento das luzes fora dos horários de expediente e nos finais de semana, a troca das lâmpadas comuns pelas frias ou de menor potência até a adoção de placas solares para a captação de energia.

O que o mercado tem a oferecerO mercado brasileiro está repleto de produtos que ajudam a reduzir o consumo de energia na empresa e em casa. As principais marcas da indústria já oferecem refrigeradores, máquinas de lavar roupa, aparelhos de ar-condicionado, lâmpadas, reatores e motores eficientes em energia, que são identificados para o consumidor com o selo do Procel - Programa de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica (www.eletrobras.com/procel), do governo federal. O selo é concedido anualmente aos equipamentos que apresentam os melhores índices de eficiência energética e, para participar, o fabricante deve submeter seus produtos a testes específicos em laboratório idôneo, indicado pelo Procel.

A elevação dos custos com energia e a falta de espaço para máquinas nas empresas colocaram os fabricantes de computadores em uma encruzilhada: quem não desenvolver equipamentos que reúnam melhor eficiência energética e maior desempenho corre o risco de perder a competitividade. Ao mesmo tempo, essas questões impulsionam a indústria de condicionamento de ar a criar novas tecnologias.

Tecnologia versus Energia

Como reduzir a contaEstudo do Departamento de Energia norte-americano mostra que o uso de energia de um datacenter chega a ser 100 vezes superior ao uso de um prédio comercial comum. Mesmo em descanso, um servidor gasta 30% do seu consumo de energia apenas para ficar hibernando. Por esses motivos, a questão do aumento dos gastos com eletricidade com computação nos Estados Unidos é muito relevante nas discussões anuais de orçamento.

Como abaixar os custos no data Center

1) Usar arquitetura escalonável modular para infra-estrutura de UPS e ar-condicionado.2) Consolidar servidores.3) Usar o modo econômico dos aparelhos de ar-condicionado.4) Usar uma distribuição de planta com corredores frios e quentes e colocar os controladores de ar em lugares adequados.5) Posicionar corretamente as grades de ventilação.6) Coordenar os aparelhos de ar-condicionado, evitando o uso de sistemas concorrentes que secam e umidificam o ambiente, aumentando o desperdício.7) Instalar iluminação com controle de energia, como sensores de movimento.

Conclusão Concluímos que o tema abordado é de extrema importância em ambas partes, tanto em empresas como domiciliares. Sem contar que a energia não é totalmente renovável e esta sempre prejudicando o meio ambiente de algum modo. Portanto temos que ter consciência pois a missão do Engenheiro de Produção é relacionar problemas através de economia gerando assim mais produtividade.

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