apresentação para décimo primeiro ano, aula 27

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Entre as linhas 1 e 21, o orador assume que os peixes teriam ficado desconsolados por Deus não os ter indicado como animais passíveis de serem sacrificados.

Nas linhas 21-24 dá-se-nos a justificação dessa discriminação: os peixes não podiam ir vivos para o altar onde seriam sacrificados.

Nas ll. 36-46, faz-se contraste entre os homens — «eu» — e os peixes (para o orador esse confronto é sempre favorável aos peixes):

Peixes | Homem

bruteza | razão

instinto | alvedrio

não ofendem Deus com as palavras | fala

não ofendem Deus com as memórias | lembra-se

não ofendem Deus com o entendimento | discorre

não ofendem Deus com a vontade | quer

foram criados por Deus para servir ao homem e cumprem o fim para que foram criados | Deus criou-o para que o servisse mas ele não cumpre o fim para que foi criado

não hão-de ver a Deus, e poderão aparecer diante dele muito confiadamente, porque o não ofenderam | tem esperança em chegar a vê-lo, mas tem vergonha (receio) desse momento, já que muito o ofende

Nas linhas 52-64, predomina o imperativo.

Em aula, lemos textos de oratória de

a) Martin Luther King, Demóstenes, Padre António Vieira, Nixon.

b) Martin Luther King, Demóstenes, Padre António Vieira.

c) Demóstenes, Padre António Vieira, Nixon.

d) Martin Luther King, Padre António Vieira.

A certa altura, lemos um texto de Sophia de Mello Breyner Andresen, em que se

a) elogiava o uso complexo da palavra nos discursos.

b) criticava o poder que tem o malabarismo linguístico num discurso.

c) criticava a excessiva simplicidade de alguma poesia.

d) elogiava o carácter incisivo que costumam ter os discursos.

O exórdio ocorre

a) no início de um discurso, sendo a peroração a parte final.

b) no final de um discurso, correspondendo a peroração ao início.

c) a meio de um discurso, sendo a peroração o final.

d) no início de um discurso, seguindo-se logo a peroração.

Como vimos no chamado «Discurso aos participantes na Marcha sobre Washington», nos discursos, o uso de deícticos (expressões que remetem para o próprio espaço e momento da enunciação) é

a) mais predominante nos trechos finais.

b) mais predominante nos trechos iniciais.

c) mais predominante a meio.

d) absolutamente de evitar.

Os debates Nixon/Kennedy serviram-nos para notarmos

a) a importância dos aspectos não verbais na acção do orador.

b) como é essencial a argumentação no discurso.

c) os aspectos sobretudo retóricos do discurso destes dois americanos.

d) os efeitos de simetria no discurso barroco.

Em aula, lemos trecho de

a) Shakespeare, sobre Marco António.

b) Júlio César, sobre Marco António.

c) Alexandre, sobre Demóstenes.

d) Júlio César, sobre Shakespeare.

Considerada a estrutura de um discurso, a captatio benevolentiæ ocorre

a) no desenvolvimento.

b) no exórdio.

c) na peroração.

d) na refutação.

Na sua edição deste ano, a competição que reunirá os leitores não apurados para a fase de eliminatórias da Liga dos Campeões, em homenagem a figura da oratória, adoptou o nome de

a) Taça Tia Albertina.

b) Taça Demóstenes.

c) Taça Marco António.

d) Taça Bruto.

«Pregar» e «Pregar» são palavras

a) divergentes.

b) convergentes.

c) homógrafas.

d) homónimas.

«À grande e à francesa», «do bom e do melhor», entre outras, são

a) expressões idiomáticas. [fixas]

b) expressões de gíria.

c) neologismos.

d) estrangeirismos.

O «Sermão de Santo António aos Peixes» foi pregado

a) por Santo António, no Brasil.

b) pelo Padre António Vieira, em São Luís do Maranhão, em meados do século XVII.

c) pelo Padre António Vieira, em Lisboa, na Igreja de São Roque, no século XVII.

d) por Santo António, em São Luís do Maranhão.

O verdadeiro auditório do «Sermão» era constituído por

a) índios.

b) colonos.

c) D. João IV e restante corte.

d) peixes.

No final do cap. I do «Sermão» diz-se que

a) o étimo de «Maria» é «Senhora do mar», o que é verdade.

b) «Maria» vem de «Senhora do mar», o que é uma falsa etimologia.

c) «peixe» vem de «pé», o que não é verdade.

d) «sal» vem de «sol», o que é uma etimologia correcta.

A série que apresenta «peixes» que são «protagonistas» do «Sermão» é

a) cão, atum, peixe de Tobias.

b) peixe de Tobias, torpedo, roncador.

c) pescadinha de rabo na boca, massada de garoupa, baleia.

d) rémora, três olhos, raia electrónica.

A acção de A Missão (de Roland Joffé) — filme que foca o trabalho de missionários jesuítas junto dos índios —

a) é anterior às experiências vividas pelo Padre António Vieira.

b) é contemporânea das experiências vividas por Vieira.

c) é posterior [XVIII] às experiências vividas por Vieira [XVII].

d) é posterior às experiências de Vieira, mas passa-se no mesmo local.

Nos capítulos II-VI do «Sermão», temos (segundo esta ordem)

b) elogio dos peixes, em geral; elogio a algumas espécies de peixes; repreensão dos peixes, em geral; repreensão a algumas espécies de peixes.

Segundo Vieira, nos dias dos santos, os pregadores devem

a) tê-los como assunto dos seus sermões.

b) imitá-los.

c) criticá-los.

d) pregar a peixes.

O «Sermão de Santo António aos Peixes» tem

a) cinco capítulos.

b) três capítulos.

c) dez capítulos.

d) seis capítulos.

As citações (da Bíblia; de teólogos) que enxameiam o «Sermão» funcionam como

a) perorações.

b) argumentos de autoridade.

c) falácias.

d) ironias.

O conceito predicável do «Sermão de Santo aos Peixes» é

a) «Vós sois o sol da terra».

b) «Vós sois o sal do mar».

c) «Vós, sol, sois a terra».

d) «Vós sois o sal da terra».

Segundo a sua vogal temática, as conjugações classificam-se como

a) 1.ª (-ar), 2.ª (-ir), 3.ª (-ur).

b) 1.ª (-ar), 2.ª (-er), 3.ª (-or).

c) 1.ª (-ar), 2.ª (-er), 3.ª (-ir).

d) 1.ª (-uj), 2.ª (-có), 3.ª (-ufa).

O Presente do Conjuntivo corresponde, se exceptuarmos poucos verbos, ao radical do Presente do Indicativo, bastando que se lhe acrescente um

a) e (1.ª conjugação) ou um a (2.ª e 3.ª conjugações).

b) a (1.ª conjugação) ou um e (2.ª e 3.ª conjugações).

c) a (1.ª e 2.ª conjugação) ou um e (3.ª conjugação).

d) e (1.ª e 2.ª conjugação) ou um a (3.ª conjugação).

1.ª (A) que eu cante

2.ª (E) que eu coma

3.ª (I) que eu parta

As desinências nas formas verbais do Pretérito Mais-que-perfeito são

a) -va, -vas, -va, -vamos, -veis, -vam.

b) -ra, -ras, -ra, -ramos, -reis, -ram.

c) -ia, -ias, -ia, -íamos, -íeis, -iam.

d) -sse, -sses, -sse, -ssemos, -sseis, -ssem.

São tempos primitivos

a) Futuro do Indicativo, Presente do Indicativo, Perfeito do Indicativo.

b) Gerúndio, Imperativo, Perfeito do Indicativo.

c) Presente do Indicativo, Infinitivo, Perfeito do Indicativo.

d) Presente do Conjuntivo, Presente do Indicativo, Imperfeito do Indicativo.

Em frases negativas, o Imperativo socorre-se das formas do

a) Presente do Conjuntivo (excepto na segunda pessoa).

b) Presente do Indicativo.

c) Presente do Conjuntivo.

d) Presente do Indicativo (excepto na segunda pessoa).

Ø Ø

faz não faças

faça não faça

façamos não façamos

fazei não façais

façam não façam

As formas do Imperativo afirmativo (incluindo as que são emprestadas pelo Presente do Conjuntivo) são:

a) 1.ª, 2.ª e 3.ª do singular; 1.ª, 2.ª e 3.ª do plural.

b) 2.ª e 3.ª do singular; 1.ª, 2.ª e 3.ª do plural.

c) 2.ª e 3.ª do singular; 2.ª do plural.

d) 2.ª e 3.ª do singular; 2.ª e 3.ª do plural.

O verbo «ganhar» é

a) defectivo.

b) impessoal.

c) abundante. [cfr. ganho / ganhado]

d) unipessoal.

A forma «atrofiaríamos» pertence ao

a) Futuro do Pretérito. [= Condicional]

b) Futuro do Indicativo.

c) Futuro do Conjuntivo.

d) Imperfeito do Indicativo.

O Imperfeito do Conjuntivo adopta o tema do

a) Presente do Indicativo.

b) Presente do Conjuntivo.

c) Perfeito do Indicativo. [cfr. trouxesse]

d) Imperfeito do Indicativo.

O Futuro do Conjuntivo segue o tema do

a) Futuro do Indicativo.

b) Perfeito do Indicativo. [trouxer]

c) Presente do Indicativo.

d) Infinitivo.

O valor aspectual durativo costuma estar mais presente em formas do

a) Futuro do Conjuntivo do que do Presente do Indicativo.

b) Presente do Conjuntivo do que do Presente do Indicativo.

c) Imperfeito do Indicativo do que do Perfeito do Indicativo. [estudava]

d) Perfeito do Indicativo do que do Presente do Indicativo.

O valor temporal ‘futuro’ (localização da acção num momento posterior ao da enunciação) pode conseguir-se através de

a) Futuro do Indicativo.

b) Futuro do Indicativo; Presente do Indicativo; Perifrástica com «Ir».

c) Futuro do Indicativo; Perifrástica.

d) Futuro do Indicativo; Condicional.

O valor aspectual de que a acção está acabada encontra-se sobretudo em formas do

a) Futuro do Indicativo.

b) Pretérito Perfeito do Indicativo. [li]

c) Pretérito Imperfeito do Indicativo.

d) Presente do Indicativo.

Utilidade típica do Pretérito Mais-que-perfeito é

d) localizar uma acção antes de outra (também passada).

esteve lá em casa o Onofre; estivera no dentista até às onze

A série que só tem formas do Conjuntivo é

a) fazer, ande, parta.

b) houver, amássemos, digais.

c) comas, puder, quisera.

d) avançarei, bochechasse, considerarem.

Todas as formas são do Imperfeito do Conjuntivo na série

a) comesse, deva, contribua.

b) lê-se, desse, viesse.

c) olhasse, destinásseis, fizessem.

d) comprar, disser, ditar.

A série que só tem formas do Indicativo é

a) opusera, dizia, acabasse.

b) andávamos, haverá, escreveu.

c) punha, quis, puder.

d) evoluíra, jante, reunissem.

São formas do Imperativo

a) come, parai, bebi.

b) parti, ama, defecai.

c) lembrei, falai, diz.

d) consigamos, colhe, meto.

São formas do Presente do Conjuntivo

a) leva, diga, ponha.

b) morresse, prossiga, fique.

c) fuja, ponhas, reúne.

d) cantarole, parta, façamos.

A série que só tem formas no Imperfeito do Indicativo é

a) via, lia, gostaria.

b) mia, leva, andava

c) desova, avaliava, fazia.

d) ia, era, encadernava.

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