apresentação para décimo primeiro ano, aula 1

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V // O Padre António Vieira, que, aos seis anos, partira para o Brasil com os pais — os portugueses Cristóvão Vieira Ravasco e Maria Azevedo —, era mestiço.

V // O Padre António Vieira atravessou o Atlântico sete vezes, tendo morrido na Baía.

F // Nas suas actividades evangelizadoras dos índios, no Brasil, os jesuítas — a Companhia de Jesus, a que pertencia o Padre Vieira — usavam a variante sul-americana do português.

F // Para assistir aos sermões do Padre António Vieira, ia-se de madrugada à igreja, a fim de reservar o lugar. Havia até quem acampasse à frente da igreja nos dias anteriores.

F // Um dos mais famosos sermões de Vieira, o «Sermão de Santo António aos Peixes», foi feito no Oceanário de Lisboa, em frente às carpas e aos atuns.

V // Garrett era filho de António Bernardo da Silva e de Ana Augusta de Almeida Leitão.

V // Careca, Garrett usava uma peruca, mas tinha o cuidado especial de que o seu cabelo parecesse natural e, por isso, ia, periodicamente, trocando de cabeleira, para simular o crescimento natural do cabelo.

F // Garrett usava um espartilho, para parecer ter a cintura muito fina, e um sutiã, para parecer ter um peito bem proporcionado.

F // Aos vinte e tal anos, Garrett namorou uma rapariga de onze.

(catorze)

V // Garrett tinha pernas — ou parte das pernas — postiças, mas movia-se com assinalável elegância.

V // A casa que Garrett habitava quando morreu — em Campo de Ourique e recentemente demolida — pertenceu a Manuel Pinho, actual ministro da Economia, um dos responsáveis pelo neologismo publicitário, piroso, «Allgarve».

V // Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett, é uma peça que, fantasiando-os, se inspirou em factos da vida do escritor cujo nome Garrett pôs no título, Manuel de Sousa Coutinho (1555-1632).

F // A primeira representação de Frei Luís de Sousa foi feita no Jardim Zoológico de Lisboa, perto da zona dos elefantes.

V // Eça de Queirós, aclamado em Vila do Conde como natural desta cidade, nasceu na Póvoa de Varzim.

V // Ramalho Ortigão (1836-1915) — co-autor, com Eça, do Mistério da Estrada de Sintra — foi professor do amigo, quando este tinha cerca de dez anos.

V // Na Relíquia, romance de Eça de Queirós, o protagonista tem o azar de fazer uma troca na prenda que queria oferecer à sua tia beata (cuja fortuna queria herdar): em vez de uma relíquia da Terra Santa embalou a camisa de dormir da mulher com quem estivera.

V // Em Os Maias há pelo menos quinze refeições completas, algumas narradas em três páginas, mas outras, em vinte e seis.

V // Dois dos romances de Eça aproveitam situações de incesto. Em A Tragédia da Rua das Flores, o incesto envolve mãe e filho; em Os Maias, o incesto é entre irmãos.

V // Em casa dos pais de Cesário Verde, aos serões, saboreavam-se doçarias de cocó.

[C]ocó

Cocó era um célebre pasteleiro da Rua de São Nicolau. (Na ficha, o nome talvez devesse ter maiúscula inicial.)

V // Na loja de ferragens, negócio da família, Cesário Verde, vestido de azul, tinha à venda camisolas de algodão e chinelas de tranças. Chegou a vender calda de tomate.

V // Cesário Verde, já muito doente, esteve, a conselho do médico-santo Sousa Martins, a aproveitar os ares do campo em Caneças e, depois, no Lumiar, onde aliás morreria.

V // O conto O Berloque Vermelho, escrito por Silva Pinto na 1.ª pessoa e precisamente no ano em que conhecera Verde, descreve uma paixão entre dois rapazes, o que já se tem interpretado como sintomático do tipo de relação que haveria entre os dois escritores. Silva Pinto veio a ser o editor do póstumo O Livro de Cesário Verde.

Sumários

• não os passaremos em aula• se quiserem muito ter sumários,

vão a Gaveta de Nuvens

http://gavetadenuvens.blogspot.com

combinamos que há consulta com regularidade;

passei a pôr também os powerpoints

moodle

Material

• trazer sempre Antologia (uma por aluno)

• trazer sempre Práticas (um por aluno)• trazer sempre folhas para redacções• não deitar fora as fichas que entregar• ir pondo no caderno todos os

trabalhos• trazer lápis, borracha, caneta

Gramáticas?

• aproveitar o que já tenham de anos anteriores

• páginas informativas no livro Práticas

• glossário no final do manual

Lugares na sala

• manterem os lugares que escolherem para Português

Telemóveis

Trabalho na aula

• o trabalho orientado pelas folhas que for dando é, em geral, individual

• ter paciência e tentar compreender as folhas pela leitura

Avaliação

• Não há «pontos» («testes sumativos»)

• Serão avaliados por tudo o que se for fazendo (em aula e em casa)

Na primeira cena, dois aviadores usam expressões e palavras que eles supõem terem uma acepção diferente do seu significado comum. Acreditam que se trata de palavras que, na gíria da sua profissão, teriam um significado

especial. Seriam palavras com polissemia (ou, pelo menos, com um segundo sentido, mais figurado, além do seu valor primeiro, o denotativo).

No entanto, os colegas não reconhecem os alegados segundos sentidos, conotativos, na linguagem profissional: para eles, aquelas expressões são monossémicas.

Na cena passada em família, o homem da casa vai avaliando palavras pela sua aparência, pelo som. Cria uma palavra — um neologismo, portanto —, «gorn», que lhe agrada particularmente. Entretanto, atribui conotações às expressões que elenca, embora esses segundos sentidos pareçam inesperados.

Na verdade, não estaremos bem perante conotações, e ainda menos acepções de uma dada palavra, mas perante associações de ideias, por idiossincrasias do falante. A dada altura, procede a uma série que constitui um campo lexical (da ‘pornografia’, ou das «palavras marotas», como vem no filme): «sexo», «coxas firmes», «rabo», «zona erógena», «concubina».

TPCPôr endereço do blogue em lugar

acessível. Passar a trazer sempre o manual

Antologia e o auxiliar Práticas. Em Práticas, ler definições de

«denotação», «conotação» (p. 46, de Práticas), «monossemia e «polissemia» (p. 41).

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