apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

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Page 1: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106
Page 2: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

Segundo a ordem cronológica dos acontecimentos (que não é, obrigatoriamente, a do livro), a série correta é

a) Ramalhete, Benfica, Santa Olávia.

b) Santa Olávia, Benfica, Ramalhete.

c) Benfica, Ramalhete, Santa Olávia.

d) Benfica, Santa Olávia, Ramalhete.

 

Page 3: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

A série de espaços ‘Vila Balzac, Ramalhete, Paços de Celas’ pode corresponder, pela mesma ordem, à série de personagens

a) Maria Monforte, Pedro da Maia, Carlos.

b) Raquel Cohen, Afonso, Carlos.

c) João da Ega, Maria Eduarda, Alencar.

d) Tancredo, Carlos da Maia, João da Ega.

Page 4: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

 A série de espaços ‘Santa Olávia, Paris, Rossio’ pode corresponder, pela mesma ordem, à série de personagens

a) Carlos da Maia, Pedro da Maia, Maria Eduarda Runa.

b) Brown, Maria Eduarda, Carlos da Maia.

c) Eusébio, Maria Monforte, Mãe de Ega.

d) Carlos da Maia, Eusébio, João da Ega.

 

Page 5: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

A série de espaços ‘Arroios, Santa Olávia, Celorico’ pode corresponder, pela mesma ordem, a

a) Maria Monforte, João da Ega, Eusebiozinho.

b) Pedro da Maia, Afonso da Maia, João da Ega.

c) Maria Eduarda, Carlos da Maia, Alencar.

d) Tancredo, Teresinha, Carlos da Maia.

Page 6: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

 À série ‘Jacob Cohen, Taveira, Vilaça’ correspondem as profissões

a) banqueiro, procurador, funcionário público.

b) banqueiro, funcionário público, procurador.

c) ministro, maestro, procurador.

d) ministro, maestro, funcionário público.

Page 7: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

A alínea que tem alcunhas ou hipocorísticos que não são mencionados nos Maias é

a) Negreira, Pedrinho, Silveirinha.

b) Barbatanas, Eusebiozinho, Teresinha.

c) Alemão, Bá, Toureiro.

d) Tista, Alencar d’Alenquer, Fuas.

Page 8: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

O «papá Monforte» era

a) pai de Pedro da Maia.

b) tio de Pedro da Maia.

c) pai de Eduarda Runa.

d) sogro de Pedro da Maia.

 

Page 9: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

O Padre Vasques está para Pedro como Brown está para

a) Ega.

b) Carlos.

c) Afonso.

d) Maria Eduarda.

 

Page 10: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

O Reverendo Bonifácio era

a) Bonifácio Silva.

b) um gato.

c) um padre.

d) Bonifácio de Souselas.

 

Page 11: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

«Gouvarinhar» significa

a) estar com a condessa.

b) ir a casa dos Gouveia.

c) jogar uíste.

d) discutir o «excremento».

Page 12: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

Quem conhecera bem Pedro da Maia fora

a) João da Ega.

b) Dâmaso Salcede.

c) Tomás de Alencar.

d) Jacob Cohen.

 

Page 13: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

Os Paços de Celas eram

a) a quinta de Santa Olávia.

b) a residência de Carlos em Coimbra.

c) o Ramalhete.

d) a casa de Benfica.

Page 14: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

 

Charlie era filho dos

a) Cohen.

b) Gouvarinho.

c) Silveiras.

d) Castro Gomes.

Page 15: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

 A fala que não foi proferida por Ega é

a) — Bem. Venho-te impingir prosa... Um bocado do «Átomo»... Senta-te aí. Ouve lá.

b) — Vai-te daí, Mefistófeles de Celorico! [dita por Carlos a Ega]

c) — Bem-vindo, meu príncipe, ao humilde tugúrio do filósofo!

d) — Terça-feira vou-te buscar ao Ramalhete, e vamo-nos «gouvarinhar».

 

Page 16: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

A fala que não foi proferida por Alencar é

a) — E deixemo-nos já de excelências! que eu vi-te nascer, meu rapaz! Trouxe-te muito ao colo. Sujaste-me muita calça.

b) — O Ega não entende nada. Mesmo em Lisboa, não se pode chamar ao que eu tenho uma coleção. É um bricabraque de acaso... De que, de resto, me vou desfazer! [Craft]

c) — Rapazes, não se mencione o «excremento».

d) — Caramba, filhos, sinto uma luz cá dentro!

Page 17: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

A fala que não foi proferida por Carlos é

a) — Não inspira nenhum respeito pela minha ciência... Eu estou com ideias de alterar tudo, pôr aqui um crocodilo empalhado, corujas, retortas, um esqueleto, pilhas de in-fólios...

b) — Sem contar que o pequeno está muito atrasado. A não ser um bocado de inglês, não sabe nada... Não tem prenda nenhuma! [sobre Carlos enquanto criança]

c) — Passando a outro assunto, Baptista. Vamos a saber, há quanto tempo não escrevo eu a Madame Rughel?

d) — John, onde estás tu?

Page 18: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

 A fala que não foi proferida por Dâmaso é

a) — Que te parece? Chique a valer!...

b) — Vim aqui há quinze dias, no «Orenoque». Vim de Paris... Que eu em podendo é lá que me pilham. Esta gente conheci-a em Bordéus.

c) — Olha quem aqui me aparece! A Susana! A minha Susana!

d) — Tinha-me esquecido dizer-te, vou publicar o meu livro. [Ega]

 

Page 19: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

O trecho que não pertence a Os Maias é

a) Mas o menino, molengão e tristinho, não se descolava das saias da titi: teve ela de o pôr de pé, ampará-lo, para que o tenro prodígio não aluísse sobre as perninhas flácidas.

b) Ocupava-se então mais do laboratório, que decidira instalar no armazém às Necessidades.

c) — Nada mach!... Você hoje ‘stá têrrívêl! — dizia o diplomata, no seu português fluente, mas de acento bárbaro.

d) — Vá beijando sempre — disse-me o prudente historiógrafo dos Herodes — Não se lhe pega nada, e agrada à senhora sua tia. [A relíquia]

Page 20: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

O trecho que não pertence a Os Maias é

a) Qual clássicos! O primeiro dever do homem é viver... E para isso é necessário ser são, e ser forte. Toda a educação sensata consiste nisto: criar a saúde, a força e os seus hábitos, desenvolver exclusivamente o animal, armá-lo de uma grande superioridade física.

b) Quando sentia na casa a voz das rezas, fugia, ia para o fundo da quinta, sob as trepadeiras do mirante, ler o seu Voltaire: ou então partia a desabafar com o seu velho amigo, o coronel Sequeira, que vivia numa quinta a Queluz.

c) Sempre fora invejosa; com a idade aquele sentimento exagerou-se de um modo áspero. Invejava tudo na casa: as sobremesas que os amos comiam, a roupa branca que vestiam. [O primo Basílio]

d) Um desastre estúpido!... Ao saltar um barranco, a espingarda disparara-se-lhe, e a carga, zás, vai cravar-se no napolitano!

 

Page 21: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

O trecho que não pertence a Os Maias é

a) Chegara ao fim da Rua do Alecrim quando viu o conde de Steinbroken, que se dirigia ao Aterro, a pé, seguido da sua vitória a passo.

b) — Estas bestas! Estas bestas destes jornalistas! Leste? «Lágrimas em todos os olhos da numerosa e estimável colónia hebraica!». Faz cair a coisa em ridículo...

c) À porta da cozinha, sacudindo um sobrescrito já amarrotado, Gonçalo ralhava com a Rosa cozinheira. [A ilustre casa de Ramires]

d) — Então que lhe ensinava você, abade, se eu lhe entregasse o rapaz?

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1.1 Vaidosa

1.2 Cinismos

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1.1

O texto B — «Cinismos» — pode ser entendido como a expressão de um sen timento de vingança por parte do sujeito poético, decorrente da descrição e da atuação da mulher conforme apresen tada no texto A — «Vaidosa» — que pro vocam no sujeito poético o desejo de poder retribuir-lhe do mesmo modo.

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3.

«Ó corpo sem defeito» (v. 14).

Page 26: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

a. Texto A:

«Dizem...» (v. 1);

«Contam...» (v. 5);

«Chamam-te...» (v. 9);

«E narram...» (v. 13);

«julgam» (v. 15);

«Porém...» (v. 17).

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b. Texto B:

«hei de lhe falar» (v. 1);

«Hei de expor-lhe» (v. 4);

«Hei de abrir-lhe» (v. 7);

«Hei de mostrar» (v. 10);

«hei de olhá-la» (v. 12);

«há de chorar» (v. 15).

Page 28: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

c. Texto B:

«fé» (v. 3);

«crente» (v. 3);

«cruz» (v. 5);

«calvário» (v. 5);

«Judas» (v. 6);

«sacrário» (v. 7).

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d. Texto A:

«pura como um lírio» (v. 1);«mais fria e insensível que o granito» (v. 2);«a bela imperatriz das fátuas» (v. 9);«és um molde alabastrino» (v. 11);«não tens coração como as estátuas» (v. 12);«é monótono o teu peito como o bater

cadente dum relógio» (vv. 15-16); «como um ópio me matas, me desvairas e adormeces» (vv. 17-18).

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e. Texto B:

«enfim» (v. 13);

«então» (v. 16).

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f. Texto A:

«E possuis muito amor... muito amor próprio» (v. 20).

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Page 33: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

Lá fora há raparigas | que fazem trinta por uma linha.

Subordinante | Subordinada adjetiva relativa restritiva

Page 34: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

Não sei | se isso é verdade.

Subordinante | Subordinada substantiva completiva

Page 35: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

Foi-me dito por malta | que conhece o mundo

Subordinante | Subordinada adjetiva relativa restritiva

 

Page 36: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

Se tiveres lábia, | dás-lhes a volta.

Subordinada adverbial condicional | Subordinante

 

Page 37: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

Dava-te a mão, | até ficares com a palma toda suada.

Subordinante | Subordinada adverbial temporal não finita (infinitiva)

 

 

 

Page 38: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

O gajo diz-me | que há raparigas | que fazem trinta por

uma linha.

Subordinante |Subordinada substantiva completiva|

| Subordinante | Subordinada

adjetiva

relativa

restritiva

 

Page 39: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

Para comentar isto, | não me contactem.

Subordinada adverbial final | Subordinante

não finita (infinitiva)

Page 40: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

Se tiveres lábia, | dás-lhes a volta | e estão ali contigo de mão dada!

Subordinada condicional | Subordinante |

Coordenada | Coordenada copulativa

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Page 42: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

Falar-te-ei

•sobre o André

•sobre o primeiro-ministro

•sobre o último disco da Shakira

•sobre o almanaque Borda d'Água

•sobre o Meireles

Modificador do grupo verbal

Page 43: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

É

•simpático

•amarelo

•muito aberto a novas experiências

•muito amigo do Rodolfo

•acintoso

Predicativo do sujeito

Page 44: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

Entra

•em salas de cinema

•em contradições

•em auto-estradas

•em discussões

Complemento oblíquo

Page 45: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

Que faz ele em salas de cinema? *Entra

Page 46: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

complemento direto

Faz-me sentir

•sportinguista

•roxo

•apertado naquelas calças justas

•mal

Predicativo do complemento direto

Page 47: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

Eu sinto-o sportinguista complemento direto

Eu considero-o sportinguista predicativo do c. direto

Page 48: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

O que é que tu / eu

•estou a fazer aqui

•comi ao pequeno-almoço

•quero de presente de anos

•achas

Predicado

Page 49: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

Que achas

•a propósito da Magda•a propósito do alargamento da União Europeia

•a propósito da falta de consistência da defesa da selecção•a propósito da maneira de ser do Meireles

Complemento oblíquo [?] 

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Page 51: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

Narrador heterodiegético (3.ª pessoa). Creio que omnisciente e, se bem me lembro, ocasionalmente com focalização interna na personagem Calvin (e, por essa via, indiretamente, talvez próximo do autor).

Page 52: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

Sujeito poético (1.ª pessoa), com aparentes semelhanças com autor (contratempos com publicação dos seus versos, doença, deambulações por Lisboa); mas talvez também disseme-lhanças (não sei se veríamos Cesário Verde num piquenique como o que relata o «eu» de «De tarde»; e o emprego a que se alude em «Num bairro moderno» não parece ser o da casa de ferragens da família).

Page 53: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

Calvin (personagem que parece inspirada na realidade, isto é, no autor, que aliás promete alterar-lhe o nome, para desfazer essa identidade) e Ruby (que não resulta de inspiração em alguém real preexistente, mas, ao contrário, vem criar uma nova pessoa na realidade exterior à narrativa).

Page 54: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 105-106

Engomadeira, Burguesa (o «tu» de «De tarde»), Vendedeira podem decorrer de inspiração na realidade observada pelo escritor no seu quotidiano real, mas não temos a certeza disso.

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Autor pode conformar a intriga da narrativa que cria e, portanto, também a caracterização da protagonista. Só que, neste caso, como a personagem Ruby invade a realidade exterior ao romance, o autor acaba por moldar também a própria vida, na medida em que interage, na vida real, com o reflexo da Ruby ficcionada. Resume a situação o neologismo «mentalcesto», uma amálgama de «mental(idade)» + «incesto».

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À medida que descreve as mulheres que observa — do povo ou, eventualmente, da pequena burguesia —, o sujeito poético fica influenciado por essas visões, que nele se refletem. Esses retratos de mulheres pacificam-no («Contrariedades»), dão-lhe energia («Num bairro moderno»), embevecem-no («De tarde»).

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TPC — Faz ponto 1/escrita da p. 315, embora em menos palavras do que as aí pedidas.