apresentação df

Post on 07-Jun-2015

46 Views

Category:

Documents

2 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

RELATO DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DOS PLANOS

ESTADUAIS DE CULTURA

Estado: DISTRITO FEDERAL

III SEMINARIO DE PLANOS ESTADUAIS DE CULTURA Florianópolis, 10 a 13/03/2013

Equipe

• Nelson Gilles (Articulador) • Marcelo Manzatti (Coordenador)

• Fabíola Resende (Analista)

Facilitadores A opção da Secretaria de Estado da Cultura do Distrito Federal, em função das características geográficas e de conformação do movimento cultural local foi trabalhar, não com técnicos capacitados para a facilitação do processo, mas sim, com multiplicadores recrutados nos diversos Fóruns setoriais e regionais de cultura, convidados para compor um Grupo de Trabalho específico para a elaboração do Plano, além dos próprios membros do Conselho de Cultura do Distrito federal – CCDF, dos Conselhos Regionais de Cultura – CRCs, Gerentes Regionais de Cultura – GRCs e funcionários da Secretaria. Facilitadores com o perfil técnico proposto atuarão apenas nos seminários presenciais previstos para a discussão da minuta do Plano de Cultura do Distrito Federal e na consulta pública via internet, com vistas a apoiar a constituição de grupos de discussão e dinâmicas colaborativas.

Facilitadores/Governança • O Grupo de Trabalho foi composto, além da equipe de consultores, por cerca

de 20 representantes dos diversos segmentos culturais; • O Conselho de Cultura é composto por 12 membros, sendo: seis representantes

do governo e seis representantes da sociedade civil, provenientes dos diferentes segmentos culturais. No projeto de lei do Sistema de Cultura do DF, o Conselho será bastante ampliado, garantindo maior participação na discussão do Plano;

• Os Conselhos Regionais de Cultura, em número de 31, são compostos por oito pessoas, sendo: quatro representantes do poder público e quatro da sociedade civil com atuação comprovada em âmbito regional;

• Os Gerentes Regionais, em número de 31 – alguns com assessorias próprias – também participam dos Conselhos Regionais;

• A Secretaria, além do próprio empenho do Secretário Hamilton Pereira, disponibilizou diversos assessores do Gabinete, além do envolvimento direto dos Subsecretários e de diversos Diretores e Coordenadores.

• Recentemente foram criados oito os colegiados setoriais e mais oito estão em fase de criação. Estes terão responsabilidade na discussão do plano, também.

Ao todo, cerca de 500 pessoas foram envolvidas no processo.

Facilitadores/Governança • Dificuldades junto ao Grupo de Trabalho: disponibilidade de tempo

para o trabalho e para as reuniões presenciais, além do atraso na publicação da portaria de nomeação;

• Dificuldades junto ao Conselho de Cultura: pauta trancada pela análise

dos processos do Fundo de Apoio à Cultura – FAC; • Dificuldades juntos aos Gerentes Regionais de Cultura: distanciamento

das gerências em relação à Secretaria de Cultura, uma vez que estão subordinadas à Secretaria de Governo;

• Dificuldades junto aos Conselhos Regionais de Cultura: abandono dos

postos após eleição na Conferência e demora na aprovação do regimento interno.

Facilitadores/Governança • Dificuldades com a participação do poder legislativo:

desinteresse e desconhecimento dos deputados da pauta da cultura; discordâncias quanto à destinação de emendas parlamentares; e, recentemente, foco na discussão da Lei de Incentivo à Cultura. A projeção é de que as dificuldades aumentem com a eleição de deputados de oposição, como Liliane Roriz à mesa da Comissão. A estratégia inicial era contar com a presença dos deputados distritais em todas as etapas do processo, sobretudo os membros da Comissão de Educação, Saúde e Cultura e os da Frente Parlamentar de Apoio à Cultura, além da melhor estrutura física, técnica e orçamentária da Câmara Legislativa, a fim de sensibilizar e conscientizar os parlamentares para a votação da proposta do Plano quando a mesma fosse encaminhada pelo Governador;

• Dificuldade de contar com a parceria de outras Secretarias de governo, como Educação, Turismo e Governo, dentre outras.

Governança FÓRUM ESTADUAL DE PLANEJAMENTO DA CULTURA

A estratégia da Secretaria de Estado da Cultura do Distrito Federal foi a de construir uma ação ampla de articulação das diferentes instâncias e instituições de gestão da cultura e de pactuação com a sociedade civil, ao invés de constituir um Fórum próprio. A sensibilização e mobilização dos membros do poder executivo e, depois, paulatinamente, do Conselho de Cultura, a montagem do Grupo de Trabalho, o trabalho com os Conselhos Regionais de Cultura, a realização da consulta pública via internet, os seminários presenciais temáticas nas diferentes regiões, culminando com a realização da IV Conferência de Cultura, garantirão a constituição efetiva de um fórum privilegiado para a discussão de todos os aspectos que envolvem a construção da proposta do Plano de Cultura do Distrito Federal, com participação ampla e qualificada dos agentes culturais públicos e privados. Na consulta pública via internet já recebemos milhares de opiniões de mais de 1.200 pessoas diferentes.

Governança FÓRUM TERRITORIAL DE PLANEJAMENTO DA CULTURA Do mesmo modo, como já contamos com a estrutura dos Conselhos Regionais de Cultura, composto por representantes eleitos na III Conferência de Cultura, e das Gerências Regionais de Cultura, abrangendo as 31 regiões administrativas do Distrito Federal, e, como, do mesmo modo, haverá, durante a realização da IV Conferência de Cultura, pré-conferências regionais, acreditamos que a constituição de fóruns territoriais pode ser substituída pela mobilização destas instâncias em prol do trabalho de construção do Plano de Cultura.

Etapa de sensibilização

Divulgação em todas as mídias das atividades do processo via assessoria de imprensa da Secretaria: constituição da equipe de consultoria, audiência na Câmara Legislativa com a presença do secretário de Cultura, assinatura da portaria de criação do Grupo de Trabalho, Consulta Pública via site próprio, etc. Notícias foram replicadas nas Rede Sociais e levaram à mobilização para inclusão de novos membros no Grupo de Trabalho, demonstrando o interesse pelo tema. Foi criado um site para a mobilização permanente dos agentes culturais e para a renovação das informações sobre o processo que já recebeu contribuições de mais de 1.200 cidadãos.

Plenamente Alcançado

Parcialmente Alcançado

Resultado Nulo

Grupos técnicos de planejamento territorial capacitados X

A proposta de planejamento divulgada, discutida e conhecida por meio de reuniões e oficinas de sensibilização em todo o território

X

Levantamento expedito da realidade de cada território realizado X

Grupos de Trabalho Setoriais organizados X Oficinas e eventos de mobilização promovidos X Fóruns territoriais constituídos X Fórum estadual constituído X Grupo técnico de planejamento estadual constituído X

Avalie os resultados obtidos nesta fase

Etapa de sensibilização

Em 2011, a Secretaria de Estado da Cultura do Distrito Federal assinou acordo de cooperação com o Ministério da Cultura para o desenvolvimento do Sistema de Cultura do Distrito Federal. A Secretaria prepara uma minuta de projeto de lei para promover a consolidação das leis culturais existentes no DF para alcançar o objetivo de se reformar as instituições já criadas, criar as que ainda não foram institucionalizadas e regular as relações entre todos os elementos constitutivos do Sistema. O projeto deve ser finalizado ainda em 2013 após ter passado por uma consulta pública para, finalmente, ser encaminhado ao Governador e à Câmara Legislativa. Uma plataforma está em fase de construção e definição de taxonomia no Ministério da Cultura. No Distrito Federal, destaca-se o mapeamento realizado pela Rede Candanga e o potencial de informações contidas no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (CEAC). Para a construção da cartografia serão levados em consideração os estudos já realizados e aqueles que serão elaborados.

Etapa de diagnóstico

Etapa de diagnóstico O Ministério da Cultura, a Fundação Cultural Palmares (FCP), a Fundação Nacional de Artes (Funarte), a Fundação Biblioteca Nacional (BN), a Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) realizam ações de fomento à formação, pesquisa e difusão do conhecimento que beneficiam, em média, 1.300 pessoas por ano. A Secretaria de Cultura do Distrito Federal beneficia, em média, 600 pessoas por ano. De 2004 a 2012, o Ministério da Cultura, sozinho ou em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura (SEC), apoiou a implementação de 34 Pontos de Cultura no Distrito Federal, sendo 20 conveniados à Secretaria de Cultura pela Rede de Pontos da 508 Sul e 14 do Convênio direto com o Ministério da Cultura.

Etapa de diagnóstico Em 2011, 80% RAs receberam espetáculos e exposições artísticas fomentados com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei no. 8.313 de 1991). Não estão incluídos nesse cálculo os projetos conveniados com o Ministério da Cultura, cujas informações sobre local de realização ainda não constam no Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (Salic). Essas informações constarão no Salic a partir de 2012. O Ministério da Cultura, a Fundação Nacional de Artes (Funarte) e a Fundação Biblioteca Nacional (BN) apoiam por ano, em média, o intercâmbio de aproximadamente 500 atividades culturais (que envolvem artistas e técnicos individualmente ou grupos artísticos e culturais). O Fundo de Apoio à Cultura apoia outros 550 artistas anualmente.

Etapa de diagnóstico 52% dos museus do Distrito Federal cadastrados no Sistema Brasileiro de Museus têm ação de acessibilidade. Não existem informações oficiais sobre a realidade dos teatros, das bibliotecas, dos arquivos, dos centros culturais e dos cinemas. Em função disto, reforçar-se a necessidade de mapear a situação dos outros equipamentos.

Em 2013 o IPEA irá realizar uma ampla pesquisa sobre exatamente quantos museus, teatros, salas de espetáculos, arquivos públicos, cineclubes, cinemas e centros culturais existem na 31 regiões administrativas do DF. Atualmente, 67,74 % ou seja 21 das 31 RAs têm ao menos uma biblioteca pública instalada.

Etapa de diagnóstico O Núcleo de Referência e Pesquisa da Subsecretaria do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (Suphac) está organizado o acervo bibliográfico, documental e publicações relacionadas ao patrimônio e para isso conta com uma equipe de bibliotecárias, arquivistas e gerente. Já estão elaborados oito planos setoriais nacionais, de um total de dezenove colegiados formalmente instituídos junto ao Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC). A Secretaria de Estado da Cultura do Distrito Federal possui atualmente 16 Colegiados Setoriais em vias de institucionalização. No projeto de lei do Sistema de Cultura do Distrito Federal está prevista a instalação definitiva destas instâncias associadas ao Conselho. Existem oito planos setoriais elaborados no âmbito do MinC, com alguma ação, direta ou indireta, voltada para a infância e juventude. Há discussão sobre a construção de uma política para infância e juventude no Ministério e em alguns estados, tendo sido realizados encontros e oficinas de escuta sobre o tema e três editais específicos para Pontinhos de Cultura e Leitura.

Etapa de diagnóstico Em 2010, as atividades culturais representaram 2,6% do PIB nacional - cerca de R$ 95,157 bilhões. A 1ª Conferência de Cultura do Distrito Federal foi realizada em 2005, com participação de cerca de 227 pessoas e envolveu todas as RAs conferências regionais. A 2ª Conferência de Cultura do Distrito Federal foi realizada em 2009, com a participação de cerca de 900 pessoas e envolveu parte das RAs em conferências regionais. A 3ª Conferência de Cultura do Distrito Federal foi realizada em 2011, com a participação de cerca de 6.113 pessoas e envolveu todas as RAs em pré-conferência regionais, além de 17 pré-conferências setoriais.

Etapa de diagnóstico – Desafios e oportunidades Desafios Oportunidades

Déficit na estrutura de pessoal concursado e capacitado da SeCult

O Sistema de Cultura do DF está em consulta pública e será encaminhado para votação em 2013.

Orçamento anual direto para a SeCult Emendas parlamentares e Orçamento Participativo

Gestores culturais das Regiões Administrativas indicados por políticos, independente de viverem ou não na cidade, sem específicas qualificações

O DF possui uma secretaria específica que gerencia toda a área cultural.

Etapa de diagnóstico – Desafios e oportunidades Falta de infraestrutura equipada, em todas as RA`s, disponíveis para o uso cotidiano dos artistas locais

Já existem bibliotecas públicas em 21 das 31 RA`s existentes

Burocracia para acessar os recursos do Fundo de Apoio à Cultura – FAC DF

Amplo recurso do Fundo de Cultura do DF

Ausência de cursos de formação continuada nas áreas técnicas e artísticas.

Presença da Universidade de Brasília e da Faculdade Dulcina com cursos de artes cênicas e música

Falta de parcerias diretas entre SeCult e Sec. de Educação Existe a escola de música e o clube do choro que tem formado diversos profissionais na área com possibilidades de ampliar para outros RA`s.

Conselho de Cultura tem se sobrecarregado com as diversas demandas do FAC-DF não avançando nas discuções e encaminhamentos demandados pela classe artística

Atualmente está sendo criado os Colegiados Setoriais para 15 áreas distintas.

top related