andré monografia27072007 final
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FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE
FACULDADE DE AGRONOMIA
EMERGÊNCIA EM DIFERENTES PROFUNDIDADES DE SEMENTES DE
Brachiaria brizantha cv. MARANDU E Brachiaria decumbens cv. BASILISK
CONVENCIONAIS E PELETIZADAS
ANDRÉ LÍBERO LOPES DE MELO
Orientador: Prof. Ms. MARCOS LIMA DO CARMO
Monografia apresentada à Faculdade de Agronomia da Fesurv – Universidade de Rio Verde, como parte das exigências para obtenção do título de Engenheiro Agrônomo
RIO VERDE – GOIÁS
2007
FOLHA DE APROVAÇÃO
DEDICATÓRIA
A Deus, pela oportunidade de viver.
Dedico este trabalho de pesquisa ao meu pai Sidney de Melo, minha mãe, Jussara de
Matos Lopes, pelos ensinamentos e apoio que sempre me deram, pelos exemplos que me
ensinaram a viver e me transformaram no que eu sou hoje, por me proporcionarem condições
de chegar até aqui, que não é o fim e sim o início de uma nova jornada.
A meus irmãos Ricardo Alexandre Lopes de Melo e Danielle Lopes de Melo, pela
amizade, companheirismo e pela preocupação que sempre tiveram comigo.
A minha família, amigos e a todas as pessoas que estiveram presentes nesta
passagem muito importante de minha vida.
AGRADECIMENTOS
A Deus, por iluminar meu caminho, proporcionar-me saúde, força, compreensão e
estar sempre presente nas horas mais difíceis de minha vida,
A meu pai, Sidney, pela oportunidade de me fornecer estudo de qualidade e que
sempre está do meu lado em todos os momentos da minha vida, me apoiando, incentivando e
me servindo de exemplo de vida.
A minha mãe, Jussara, pela educação e carinho a mim dedicados e sempre apoiar as
minhas decisões, dando me forças para superar as dificuldades da vida.
A Germipasto Sementes de Pastagens representada por Nivalcir Moreno, que
forneceu as sementes e materiais para a concretização do experimento.
A Márcio Moraes Fonseca, pelo fornecimento e auxílio na coleta do solo utilizado no
experimento.
A meus amigos Ubirajara Carneiro, João Ricardo, Rafael Vilela, Jaime Almeida, ao
Eng. Agrônomo e Zootecnista Eduardo Lima do Carmo, Fernando Bozzolan, Duander Leão,
Heibert Cruvinel, Thiago Goulart e Jorge Najjar que me auxiliaram no decorrer do
experimento.
A todos os amigos e familiares que não foram citados.
Ao meu orientador, Marcos Lima do Carmo pelo auxílio no decorrer do projeto e
pela assistência durante o desenvolvimento deste trabalho.
Aos meus professores, Dr. Alberto Leão de Lemos Barroso e Dr. Gustavo André
Simon pelo auxílio na condução deste trabalho.
A todos, meus sinceros agradecimentos.
RESUMO
MELO, André Líbero Lopes. Emergência em diferentes profundidades de sementes de Brachiaria brizantha cv. Marandu e Brachiaria decumbens cv. Basilisk convencionais e peletizadas. 2007. 26f. Monografia (Graduação em Agronomia) – FESURV – Universidade de Rio Verde, Rio Verde, 20071.
Com o objetivo de avaliar a emergência no período de 21 dias, em relação à profundidade de semeadura das gramíneas forrageiras peletizadas e convencionais de Brachiaria brizantha cv. Marandu e Brachiaria decumbens cv. Basilisk, foi conduzido um experimento em laboratório de sementes e em casa de vegetação. A densidade de semeadura foi de 30 sementes por vaso, totalizando 112 vasos com 7,5 dm³ de capacidade cada. As forrageiras foram semeadas nas profundidades de 0, 1, 2, 4, 6, 8 e 10 centímetros. Os resultados obtidos mostram que para a Brachiaria brizantha cv. Marandu as melhores profundidades de semeadura foram de 1 a 6 centímetros, nas demais profundidades houve queda na taxa de emergência, sendo que as sementes peletizadas obtiveram resposta significativa nas profundidades de 0 a 8 centímetros, quando comparada com as sementes convencionais. Já para a Brachiaria decumbens cv. Basilisk as melhores profundidades de semeadura foram de 1 a 4 centímetros, nas demais profundidades houve queda na taxa de emergência, sendo que as sementes peletizadas obtiveram resposta significativa nas profundidades de 0, 4 e 6 centímetros, quando comparada com as sementes convencionais.
PALAVRAS – CHAVES
Gramíneas forrageiras, adubação, semeadura.
1 Banca Examinadora:Prof. Ms. Marcos Lima do Carmo (Orientador); Prof. Dr. Alberto Leão de Lemos Barroso - Fesurv; Eng. Agrônomo Eduardo Lima do Carmo.
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 Avaliação de diferentes profundidades de semeadura na germinação de sementes peletizadas e convencionais da cultivar Brachiaria brizantha.............................................................................................. 19
FIGURA 2 Avaliação de diferentes profundidades de semeadura na germinação de sementes peletizadas e convencionais da cultivar Brachiaria decumbens. .......................................................................................... 20
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 Análise físico-química do solo utilizado no experimento.................... 15
TABELA 2 Número total de plantas emergidas (NTPE) até 21 dias após a
emergência, em função da profundidade de semeadura, comparando
sementes convencionais e peletizadas de Brachiaria brizantha.......... 18
TABELA 3 Número total de plantas emergidas (NTPE) até 21 dias após a
emergência, em função da profundidade de semeadura, comparando
sementes convencionais e peletizadas da cultivar Brachiaria
decumbens............................................................................................ 20
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 92 REVISÃO DA LITERATURA............................................................................... 113 MATERIAL E MÉTODOS..................................................................................... 153.1 Teste de Tetrazólio................................................................................................ 164 RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................................. 184.1 Brachiaria brizantha cv. Marandu........................................................................ 184.2 Brachiaria decumbens cv. Basilisk....................................................................... 195 CONCLUSÕES....................................................................................................... 22REFERÊNCIAS.......................................................................................................... 23
1 INTRODUÇÃO
O Brasil é um país que possui vasta extensão territorial e um clima privilegiado para
o crescimento de plantas forrageiras, tendo condições excelentes para um bom
desenvolvimento da prática de cultivo e exploração econômica, visando a produção de
sementes. Em vista disso, a formação de boas pastagens assume real importância, tornando-se
a melhor opção para a alimentação do rebanho nacional, já que além de se constituir o
alimento mais barato disponível, oferece a grande parte dos nutrientes necessários para um
bom desempenho dos animais.
Como as sementes constituem o principal veículo de multiplicação de espécies
cultivadas, a base da produtividade agrícola está assentada na obtenção de populações
adequadas de plantas por unidade de área, justificando a prioridade dirigida à concentração de
esforços para aprimorar os conhecimentos sobre o processo de germinação e os efeitos de
fatores que possam beneficiá-lo ou prejudicá-lo. Essas informações são fundamentais para o
estabelecimento de diagnósticos e o fornecimento de bases para a adoção de práticas de
manejo do solo, da técnica cultural adequada e de cuidados durante a colheita, processamento,
armazenamento e transporte das sementes, permitindo a manifestação de potencial fisiológico
após a semeadura (MARCOS FILHO, 2005).
A emergência rápida, uniforme e o conseqüente estabelecimento de estande
constituído por plântulas vigorosas do (s) cultivar (es) escolhido(s) pelo produtor representam
condições essenciais para assegurar o desempenho adequado das plantas, podendo afetar a
uniformidade do desenvolvimento, o rendimento final da cultura e a qualidade do produto.
Desta forma, ressalta-se a necessidade da escolha criteriosa dos lotes destinados à semeadura
e de sua disponibilidade em quantidades suficientes para atender à demanda.
O uso de sementes de má qualidade é causa freqüente de fracasso na formação de
áreas de pastagens. A qualidade de um lote de sementes está no conjunto de atributos que
determinam seu valor para semeadura. Sabendo que o Brasil é o maior produtor, maior
consumidor e único exportador de sementes de forrageiras tropicais (GERMIPASTO, 2007b),
tornou-se necessário a adoção de tecnologia para ofertar aos produtores uma semente de
melhor qualidade. Buscando atender este mercado cada dia mais exigente, avanço nos estudos
tornou as sementes incrustradas (peletizadas) uma nova ferramenta para os produtores
preocupados com a sanidade das sementes e das pastagens instaladas.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a melhor profundidade de semeadura de
sementes peletizadas de Brachiaria brizantha cv. Marandu e Brachiaria decumbens cv.
Basilisk, comparando-as com as sementes convencionais da mesma espécie.
10
2 REVISÃO DA LITERATURA
Os sistemas de produção de bovinos no Brasil são, em sua maioria, baseados na
utilização de pastagens. Estimativas admitem que 80 a 90% das áreas de pastagens no país são
constituídas por espécies forrageiras, do gênero Brachiaria, principalmente B. decumbens e
B. brizantha (BODDEY et al., 2004). Grande parte das pastagens de braquiária, cultivada em
diferentes regiões do Brasil, tem mostrado sinais de degradação após poucos anos de uso, por
causa do excesso de pastejo e da queda da fertilidade dos solos, especialmente por deficiência
de nitrogênio (BODDEY et al., 2004; MACEDO, 2005).
Estima-se que a área total de pastagens nativas e cultivares somem cerca de 220
milhões de hectares, representando o triplo da área com grãos e culturas perenes no país
(COUTINHO, 2004) e contabilizando um crescimento na área de pastagens de 23,8% (42,3
milhões de hectares de 1996 a 2004).
Com o estabelecimento de pastagens cultivadas, especialmente a do gênero
Brachiaria, a atividade intensificou-se. A capacidade das plantas desse gênero apresentarem
produção e qualidade de forragem satisfatórias, em solos de baixa fertilidade, foi o grande
atrativo para que os pecuaristas formassem extensas áreas de B. decumbens e B. brizantha cv.
Marandu nas últimas décadas, especialmente no centro-oeste brasileiro (PEDREIRA;
MOURA; FARIA, 2004).
De acordo com Vilela (2007) a Brachiaria brizantha cv. Marandu é uma planta da
família das gramíneas originária do continente africano. É uma cultivar de ciclo perene com
hábito de crescimento cespitoso, apresenta porte semi-ereto, cresce em forma de touceiras
podendo atingir até 1,2 metros de altura, enraíza muito pouco nos nós, adapta-se a regiões
mais ou menos úmidas, desde o nível do mar até mais de 3.000 m de altitude. É
moderadamente tolerante à seca, média à alta exigência em fertilidade, desenvolve-se bem em
solos não úmidos. Esta cultivar é tolerante ao frio e a solos ácidos, resistente ao ataque de
cigarrinhas, tem bom valor forrageiro, alta produção de massa verde e baixa produção de
sementes. Segundo Zimmer et al. (1983), a melhor profundidade para semeadura de
Brachiaria brizantha foi de 2 e 4 centímetros.
Vilela (2007) descreveu a planta da espécie Brachiaria decumbens como vigorosa e
perene, crescendo em forma de touceira decumbente atingindo até 1 metro de altura. É
resistente à seca, adaptando-se bem em regiões tropicais úmidas, sensível à cigarrinha das
pastagens. É pouco tolerante ao frio e cresce bem em diversos tipos de solo, porém, requer
boa drenagem e condições de média fertilidade, vegetando bem em terrenos arenosos e
argilosos.
O valor cultural é uma síntese dos principais parâmetros de qualidade de um lote de
sementes. Como tal ela permite o ajuste adequado da taxa de semeadura para cada lote
individual e é de grande auxílio no momento da escolha do lote de sementes a ser comprado.
Assim sendo, o conhecimento da porcentagem do valor cultural é uma forma de reduzir os
riscos e os custos associados à formação de pastagens cultivadas (EMBRAPA, 2007).
Germinação de uma semente é a reativação do crescimento do embrião, resultando
na ruptura na cobertura da semente e na emergência da plântula (COPELAND;
MCDONALD, 1995). Uma planta, para poder viver (germinar, crescer e produzir) precisa: ar,
luz, água, calor, suporte e nutrientes. Todos esses elementos são igualmente importantes e, de
uma forma ou de outra, podem ser limitantes ao desenvolvimento das plantas (GALETI,
1986).
A sensibilidade da semente à embebição é controlada por três fatores: o teor inicial
de água, a temperatura ambiente e a taxa de absorção de água. Enquanto os dois primeiros
fatores são controlados pelo ambiente, o terceiro também depende das características
intrínsecas da semente, mas geralmente as temperaturas baixas e a embebição rápida de
sementes secas favorecem as injúrias (POLLOCK, 1969). Outro fator importante para
germinação é a presença de luz. Quando são utilizadas sementes sensíveis à ação da luz, como
as alfaces e de gramíneas forrageiras, a profundidade de semeadura é relativamente pequena
(inferior a 1cm), pois as radiações vermelhas (660nm) penetram até 2,5cm, enquanto as
infravermelhas (730nm) atingem maior profundidade no solo; portanto, a semeadura mais
profunda, além de impedir a emergência das plântulas, que não teriam energia suficiente para
ultrapassar a camada de solo, poderia expor a semente apenas as radiações prejudiciais à
germinação (MARCOS FILHO, 2005).
A calagem além de fornecer cálcio e magnésio como nutrientes, tem a função de
elevar o pH do solo e neutralizar o alumínio, manganês e ferro, que em pH baixo podem estar
em formas e quantidades tóxicas para a plantas. O cálcio tem grande importância no
desenvolvimento das raízes, na formação da estrutura da planta e, também, no metabolismo
do nitrogênio. O magnésio tem sua principal importância como componente da clorofila, a
12
responsável pela fotossíntese, que é o principal fator no crescimento dos vegetais (WERNER,
1986).
O monitoramento e o manejo adequado da fertilidade do solo, a escolha correta da
espécie ou cultivar forrageiro a ser implantado em determinada área, além dos aspectos de
reposição ou elevação da fertilidade com trabalho de calagem e adubação são componentes
fundamentais à longevidade de pastagens produtivas. O fósforo é um macronutriente essencial
ao bom estabelecimento de plantas forrageiras, é justamente um dos mais deficientes em solos
brasileiros (PEDREIRA; MOURA; FARIA, 2004). A deficiência de fósforo passa a limitar a
capacidade produtiva das gramíneas forrageiras, considerando-se que desempenha importante
papel no desenvolvimento radicular (WERNER; HAAG, 1972; CARVALHO et al, 1973) e
no perfilhamento das gramíneas (WERNER; QUAGLIATO; MARTINELLI, 1967;
WERNER; MATTOS, 1972).
O nitrogênio é o principal nutriente para a manutenção da produtividade das
gramíneas forrageiras, sendo o principal constituinte das proteínas que participam ativamente
na síntese dos compostos orgânicos constituintes da estrutura vegetal, e portanto, responsável
por características ligada ao porte da planta tais como o tamanho das folhas, tamanho do
colmo e aparecimento e desenvolvimento dos perfilhos (WERNER, 1986).
A deficiência de N determina a redução da produção do pasto e do valor nutritivo da
forragem. Se o déficit na disponibilidade de N persistir por um longo período de tempo, a
pastagem entrará em processo de degradação. Estima-se que o déficit anual de N, em
pastagens tropicais, é da ordem de 60 a 100 kg ha-1 (MYERS; ROBBINS, 1991; CADISCH et
al., 1993; CADISCH; SCHUNKE; GILLER, 1994). Na fase de estabelecimento, o uso de
fertilizante nitrogenado visa a assegurar maior perfilhamento da planta forrageira, permitindo
o fechamento mais rápido do estande, a redução no período de mato-competição e, portanto, o
estabelecimento mais rápido do pasto (PEDREIRA; MOURA; FARIA, 2004).
A função do potássio (K) na planta é promover a abertura e fechamento de
estômatos, síntese e estabilidade de proteínas, relações osmóticas e síntese de carboidratos
(MALAVOLTA, 1979). As gramíneas forrageiras exigem de 200 a 500kg de K ha-1
(MALAVOLTA, 1980).
Os micronutrientes mais deficientes nos solos de cerrado é o zinco, o boro e o cobre.
Monteiro (1995) sugere por hectare 3 a 5 kg de bórax, 4 a 6 kg de sulfato de cobre, 6 a 15 kg
de sulfato de zinco e 0,2 a 0,3 kg de molibdato de sódio.
Uma forma de disponibilizar nutrientes para as plantas forrageiras é a peletização das
sementes. O primeiro passo para produzir sementes peletizadas, é fazer o beneficiamento das
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sementes, ou seja, retirar todas as impurezas como palhas, torrão, pedras, sementes de plantas
daninhas e pragas de solo. Em seguida é feita a escarificação mecânica das sementes que
consiste em “lixar” as sementes, eliminando pragas (nematóides) que estejam aderidas
aumentando ainda mais a pureza e reduzindo a dormência por melhorar a absorção de água.
Logo após a escarificação toda semente é tratada com fungicida, para que fique protegida do
ataque de doenças e fungos de solo. Por último as sementes recebem o péleti que é composto
por material colante mais macro (P, K, Ca e Mg) e micronutrientes (Mn, Zn e Cu). Caso haja
necessidade pode-se fazer o tratamento das sementes com inseticida (GERMIPASTO, 2007a).
Segundo a Germipasto (2007a) as principais vantagens das sementes peletizadas são:
sementes livres de plantas daninhas e pragas de solo; sementes que facilitam à regulagem das
máquinas semeadoras e proporcionam distribuição uniforme na semeadura devido a seu peso
e tamanhos uniformes; devido a sua coloração característica é facilmente observada no solo;
maior produção de forragem devido as plantas serem mais vigorosas, suportando maior
lotação de pastejo e proporcionando a entrada antecipada dos animais; devido a seu peso e
tamanho maiores, pássaros e formigas terão uma maior dificuldade em carregar as sementes;
Se tratadas com inseticida controla pragas de solo como formigas, cupins (subterrâneos e de
montículo), corós, grilos e piolho de cobra.
De acordo com Nascimento (2007) existem algumas pequenas desvantagens das
sementes peletizadas em relação às convencionais. Elas demoram um pouco mais para
germinar, pois se cria uma barreira física que pode dificultar a troca de gases com o ambiente
externo. Além disso, o tempo de vida em armazenamento das peletizadas é menor (6 a 12
meses), enquanto uma normal pode ficar até 36 meses.
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3 MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi realizado no período de março a julho de 2007 em laboratório de
sementes e em casa de vegetação, no campus da Faculdade de Agronomia da Universidade de
Rio Verde – Fesurv, localizada no município de Rio Verde - GO, situado na latitude
17°47’20’’ sul, longitude 50°57’83’’ oeste e altitude aproximada de 750 metros.
O solo utilizado no experimento, classificado como Latossolo Vermelho Distrófico,
foi coletado numa fazenda situada a 60 quilômetros ao sudeste do município de Rio Verde.
Neste solo estava instalada a cultura de soja transgênica. Foi retirado aproximadamente duas
toneladas de terra numa camada de 0 a 20cm de profundidade e levado para a campus da
Fesurv para a secagem. Este solo foi peneirado e dele retirado uma amostra para análise
(Tabela 1).
TABELA 1 - Análise físico-química do solo utilizado no experimento
Análise químicaCa+Mg Ca K Mg Al H+AL K P (Mellich) MO
--------------------------- cmolc dm-3 ------------------------------------ --------- mg dm-3 --------- - g kg -1,84 1,5 0,13 0,33 0,2 6,2 50 1,28 32,33
Dados complementares Análise granulométrica
pH m V CTC SB Textura (%) --- CaCl2 --- ----- % ----- - cmolc dm-3 - Argila Silte Areia
4,2 9,23 24,12 8,15 1,97 70 10 20 Micronutrientes
Mn Cu Zn Fe--------------- mg dm-3 ---------------
13,1 0,5 1,1 79,6Fonte: Laboratório de solos da FESURV – Universidade de Rio Verde (2007).
O solo seco foi colocado em vasos de polietileno 56 dias antes da semeadura,
contendo um volume de 7,5 dm³ de solo em cada, perfazendo no total 112 vasos. O solo foi
corrigido elevando a saturação de bases para 50%, de acordo com Embrapa (2004). Em cada
vaso foi aplicado 8,06 g de calcário Filler (98% de PRNT).
O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, em esquema fatorial
2x7, utilizando sementes de Brachiaria brizantha cv. Marandu e Brachiaria decumbens cv.
Basilisk (convencionais e peletizadas), com sete diferentes profundidades de semeadura (0, 1,
2, 4, 6, 8 e 10 centímetros) e quatro repetições.
No dia 16/06/07 a semeadura foi realizada juntamente com a adubação de nitrogênio,
fósforo e potássio. Utilizou-se 30 sementes por vaso, possuindo um valor cultural (VC) de 32
e 56% para as sementes convencionais e peletizadas, respectivamente. Em cada vaso aplicou-
se 2,5g de uréia, 28,63g de super simples e 2,26g de cloreto de potássio. Os fertilizantes
foram previamente triturados e bem misturados ao solo. De acordo com Embrapa (2004) essa
quantidade de nutrientes supre as necessidades iniciais de desenvolvimento da planta.
A contagem das plântulas foi realizada até 21 dias após a semeadura, era considerada
uma plântula emergida quando esta apresentava o primeiro primórdio foliar.
3.1 Teste de Tetrazólio
No laboratório de sementes da Fesurv - Universidade de Rio Verde foi realizado o
teste de tetrazólio, para avaliar a percentagem de sementes convencionais, viáveis e inviáveis,
das cultivares Brachiaria brizantha cv Marandu e Brachiaria decumbens cv. Basilisk.
O teste de tetrazólio é um método rápido para estimar a viabilidade e o vigor de
sementes, com base na alteração da coloração de tecidos vivos, e em presença de uma solução
de cloreto de 2,3,5-trifenil tetrazólio, refletindo a atividade do sistema de enzimas
desidrogenases, intimamente relacionado à viabilidade das sementes (MARCOS FILHO,
2005). Para cada espécie vegetal necessita haver uma concentração específica para o reagente,
sendo que a solução aquosa a ser utilizada deverá apresentar concentrações de 0,1 a 1% do
trifenil cloreto de tetrazólio (BRASIL, 1992). A difusão do sal de tetrazólio nos tecidos da
semente resulta na formação de um composto estável e não-difusível de coloração
avermelhada, conhecido por formazan. Isso indica a atividade respiratória significativa nos
mitocôndrios, permitindo delimitar, de maneira definida, o tecido que respira (vivo) e o que
apresenta atividade fisiológica deficiente, pois este permanece descolorido ou exibe coloração
anormal. O reconhecimento dos tecidos vivos e dos fisiologicamente inativos não apresentam
maiores dificuldades, mas uma das principais vantagens do teste de tetrazólio é o
fornecimento de informações que possibilitem identificar causas de anormalidades
(MARCOS FILHO, 2005).
O teste de tetrazólio foi realizado no dia 19/04/07, utilizou-se duas subamostras de
cem sementes retiradas ao acaso, sendo duzentas sementes de Brachiaria decumbens cv.
Basilisk e duzentas de Brachiaria brizantha cv. Marandu. As sementes foram previamente
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umedecidas por 17 horas entre substratos de papel Germiteste, para facilitar a penetração da
solução de tetrazólio.
Antes da coloração, as sementes foram preparadas cortando-as ao meio na
longitudinal e retirando suas brácteas. As sementes foram imersas em solução de tetrazólio a
1% e acondicionadas a uma temperatura de 30°C. O período de permanência das sementes em
solução de tetrazólio foi de quatro horas.
O objetivo principal do teste de tetrazólio é distinguir as sementes viáveis e não
viáveis. Sementes viáveis são aquelas capazes de produzir plântulas normais em um teste de
germinação, sob condições favoráveis. Tais embriões colorem e os padrões de coloração
apresentados indicam se a semente é viável. Sementes não viáveis não se enquadram nestes
requesitos e apresentam colorações não bem caracterizadas e ainda com estruturas essenciais
flácidas (BRASIL, 1992).
Os dados foram submetidos a ANAVA e as médias foram comparadas pelo teste de
Tukey, a 5% de probabilidade. Os resultados foram analisados utilizando-se o programa
estatístico SISVAR - v. 4.0 (FERREIRA, 2000).
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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
No teste de tetrazólio, as sementes convencionais de Brachiaria brizantha cv.
Marandu apresentaram 22,38% de sementes viáveis e 77,62% inviáveis. As sementes
convencionais de Brachiaria decumbens cv. Basilisk apresentaram 70,3% de sementes viáveis
e 29,7% inviáveis.
4.1 Brachiaria brizantha cv. Marandu
As sementes peletizadas de Brachiaria brizantha cv. Marandu diferiram quanto à
emergência quando comparadas com as sementes convencionais, em todas as profundidades
estudadas, com exceção a 10 centímetros onde não houve interação significativa (Tabela 2).
TABELA 2 - Número total de plantas emergidas (NTPE) até 21 dias após a emergência, em função da profundidade de semeadura, comparando sementes convencionais e peletizadas de Brachiaria brizantha
Cultivar Profundidade de semeadura (cm)
0 1 2 4 6 8 10
B. brizantha 2,50b 7,14b 6,50b 6,85b 3,60b 3,40b 1,18a
B. brizantha Pelet. 6,82a 18,79a 21,50a 14,07a 12,97a 9,86a 3,00aMédias seguidas de mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.
O NTPE foi maior nas profundidades de 1 a 6 centímetros, para a cultivar de
sementes de Brachiaria brizantha, peletizada e convencional, entretanto as sementes
peletizadas diferiram estatisticamente das sementes convencionais, sendo que a 4 centímetros
apresentou o melhor resultado.
De acordo com Oliveira et al. (1996) a Brachiaria brizantha e a Brachiaria
decumbens, na profundidade de semeadura e adubação de 3, 6, 9 e 12 centímetros, não
diferiram na população de plantas forrageiras por metro quadrado.
Segundo Ferreira (2001), em trabalho desenvolvido em condições em casa de
vegetação, em que as temperaturas se situavam entre 18 e 35 °C (noite e dia), mostrou que
sementes de braquiária semeadas a 3 e 5 centímetros de profundidade tiveram emergência de
5% e 7,5% respectivamente, aos 5 dias após a semeadura. Aos 15 dias da semeadura, a
emergência atingiu os valores de 55% e 45%, respectivamente. Mostrou, ainda, que a data de
emergência foi retardada a medida que se aumentou a profundidade de semeadura.
Observa-se na Figura 1 que a partir de quatro centímetros de profundidade houve
menor emergência de plantas, porém as sementes peletizadas tiveram resultados significativos
em comparação com as sementes convencionais até 8 centímetros de profundidade.
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
0 1 2 4 6 8 10
Profundidade (cm)
NT
PE
B. brizantha B. brizantha pelet.
FIGURA 1 - Avaliação de diferentes profundidades de semeadura na germinação de sementes peletizadas e convencionais da cultivar Brachiaria brizantha
A partir da profundidade de 4 centímetros as gramíneas forrageiras apresentam uma
queda significativa na germinação de plantas, devido ao fato das sementes serem pequenas e
terem pouca reserva ( FERREIRA, 2001; FRANZIN; ROSIVERI, 2007).
4.2 Brachiaria decumbens cv. Basilisk
As sementes de Brachiaria decumbens peletizada diferiram quanto a profundidade
de semeadura quando comparada com as sementes convencionais, nas profundidades de 0, 4 e
6 centímetros, não diferenciando significativamente nas demais profundidades (1, 2, 8 e 10
centímetros).
y = 4,42 + 0,97x – 0,14x² R² = 0,65
y = 12,24 + 2,70x – 0,37x² R² = 0,64
↑
↑
19
TABELA 3 - Número total de plantas emergidas (NTPE) até 21 dias após a emergência, em função da profundidade de semeadura, comparando sementes convencionais e peletizadas da cultivar Brachiaria decumbens
Cultivar Profundidade de semeadura (cm) 0 1 2 4 6 8 10B. decumbens 6,89b 12,18a 13,57a 8,03b 8,50b 4,14a 1,25a
B. decumbens Pelet. 14,61a 15,29a 14,32a 15,03a 14,18a 5,39a 2,54aMédias seguidas de mesma letra, na mesma coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.
Em trabalhos realizados em centro de pesquisa agropecuário dos cerrados
(SANZONOWICZ; LOBATO; GOEDERT, 1987), com duração de dez anos, mostraram que
B. decumbens é bastante tolerante a toxidez de alumínio, porém quando se fez calagem com
fonte de cálcio e magnésio, adubação fosfatada e com enxofre, a planta respondeu com um
aumento de produção significativa em relação à planta não adubada.
As sementes peletizadas e convencionais de Brachiaria decumbens não apresentaram
interação significativa através da análise de variância, apresentando resultados semelhantes
nas diferentes profundidades estudadas (Figura 2). A profundidade de 1 a 4 centímetros foi a
que obteve os melhores resultados para as sementes de Brachiaria decumbens, peletizadas e
convencionais, sendo que a dois centímetros de profundidade apresentou o maior NTPE.
0
2
4
6
8
10
12
14
0 1 2 4 6 8 10
Profundidade (cm)
NT
PE
B. decumbens convencional e peletizada
FIGURA 2 - Avaliação de diferentes profundidades de semeadura na germinação de sementes peletizadas e convencionais da cultivar Brachiaria decumbens
Campbell (1972) demonstrou que o plantio superficial das gramíneas (0,6 até 1,3
centímetros de profundidade) apresentou os melhores resultados em experimentos conduzidos
y = 11,96 + 0,93x – 0,20x² R² = 0,93
20
durante mais de duas décadas nos Estados Unidos. Complementando o estudo, ressaltou que a
profundidade de plantio é mais superficial em solos argilosos e mais profundos em solos
arenosos, chegando, nestes casos, atingir até 2,5 centímetros para as gramíneas.
Após a germinação das sementes, as plântulas apresentam alto requerimento
energético para emergir (FERREIRA, 2001), mas como as sementes das gramíneas
forrageiras são pequenas, a quantidade de reserva é baixa (BALDINOT JUNIOR; FLECK;
AGOSTINETTO, 2001; ATALLA; TOSELO, 1979), fazendo com que haja diminuição da
emergência com o aumento da profundidade de semeadura.
21
5 CONCLUSÕES
a) Para a Brachiaria brizantha cv. Marandu as melhores profundidades de semeadura
foram de 1 a 6 centímetros. Nas demais profundidades houve queda na taxa de emergência.
As sementes peletizadas obtiveram respostas satisfatórias nas profundidades de 0 a 8
centímetros, quando comparada com as sementes convencionais;
b) Enquanto a Brachiaria decumbens cv. Basilisk, as melhores profundidades de
semeadura foram de 1 a 4 centímetros. Para as demais profundidades houve queda na taxa de
emergência. As sementes peletizadas obtiveram respostas sstisfatórias nas profundidades de 0,
4 e 6 centímetros, quando comparada com as sementes convencionais.
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