alunos: bruno schwartz sachetto leandro woitas · 2013. 10. 6. · atls - suporte avançado de vida...

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Alunos: Bruno Schwartz Sachetto

Leandro Woitas

LITE Unifenas-BH

25% das mortes em politraumatizados

12% dos pacientes com trauma isolado de tórax morrem

Ocorre principalmente em homens de 20 a 50 anos

Tratamento cirúrgico não é comum 10% em trauma contuso de tórax

Aceleração e desaceleração brusca do corpo. Ex: acidente automobilístico

Compressão do corpo

Impactos de alta velocidade É localizado

Armas de fogo e/ou arma branca

Hipóxia:

Desequilíbrio na relação ventilação-perfusão

Hipoventilação

Comprometimento da difusão

Alterações nas relações pressóricas intratorácicas

Hipercapnia:

Aumento de dióxido de carbono no sangue

Comprometimento da relação ventilação-perfusão

Hipoventilação

Acidose:

Taquipneia Ritmo respiratório de Cantani ou Kussmaul (inspirações e

expirações mais prolongadas)

Pneumotórax: Acúmulo de ar entre os folhetos visceral e parietal da

pleura

Pressão negativa é abolida

Tipos: Pneumotórax hipertensivo

Pneumotórax aberto/ Ferida torácica aspirativa

Acúmulo de ar na cavidade pleural por sistema de válvula unidirecional

Pulmão afetado é completamente colapsado

Deslocamento contralateral de traqueia e mediastino

Lesão de parênquima pulmonar

Sinais clínicos: Dispneia

Taquicardia

Hipotensão

Ausência de murmúrio vesicular unilateral

Turgidez das veias do pescoço

Timpanismo à percussão

Tratamento: Introduzir agulha no 2º espaço intercostal na linha

hemiclavicular no hemitórax lesado

Inserção de dreno no 5º espaço intercostal na linha axilar média

Grande ferimento da parede do tórax

Pressão intratorácica = pressão atmosférica

Abertura da ferida maior ou igual a 2/3 do diâmetro da traqueia

Grave distúrbio respiratório

Colapso do pulmão afetado

Sinais clínicos:

Hipóxia

Desvio contralateral do mediastino

Dificuldade de expansão do outro pulmão

Tratamento: Curativo quadrangular extenso o suficiente para cobrir

todas as bordas do ferimento, fixando em três de seus lados

Drenagem de hemitórax lesado em local longe do ferimento

Fechamento cirúrgico

Acúmulo rápido de mais de 1,5 L de sangue na cavidade pleural

Pressão torácica torna-se positiva

Colapso do pulmão

Causa principal: Ferimentos penetrantes que dilaceram vasos sistêmicos

ou hiliares

Sinais clínicos:

Desvio de traqueia e mediastino

Veias turgidas ou colapsadas

Macicez à percussão

Ausência de murmúrio vesicular do lado lesado

Tratamento: Reposição volêmica (infusão de cristalóides)

Descompressão da cavidade torácica (drenagem)

Sangue específico

Drenagem imediata de 1,5 L ou mais de sangue

Toracotomia

10% a 20% dos casos de trauma

Falta de continuidade óssea da parede do tórax

Alta mortalidade, aproximadamente 50%

Mais frequente em pacientes com 60 anos ou mais

Mais raro em crianças

Sinais clínicos:

Hipoxia

Crepitação

Movimentos respiratórios anormais

Movimento torácico assimétrico e desordenado

Tratamento:

Correção da hipovolemia

Administração de oxigênio umidificado

Ventilador

Caso não haja hipotensão sistêmica controle da administração intravenosa de cristalóide para evitar hiperidratação

Acúmulo rápido de sangue no saco pericárdico

Aumento da pressão intrapericárdica reduz enchimento diastólico

Redução da pressão intra-aórtica = redução de fluxo coronariano

Causas: ferimentos penetrantes; trauma contuso

Manifesta-se pela TRÍADE DE BECK:

Aumento da pressão venosa com ingurgitamento das veias do pescoço

Queda da pressão arterial

Abafamento das bulhas cardíacas

Exame físico mais profundo

Radiografia

Gasometria arterial

Eletrocardiograma

Pode ser ou não acompanhada de tórax instável

Insuficiência respiratória

Conduta médica variável: sinais de hipóxia: intubação e ventilação

sem sinais de hipóxia: oxímetro de pulso, gasometria arterial, eletrocardiografia

Menos comum

Potencialmente letal

Compressão do esterno sobre coluna vertebral

Trauma de costela e de parede torácica

Diagnóstico: Extra-sístoles ventriculares multíplas

Taquicardia sinusal inexplicada

Fibrilação atrial

Bloqueio do ramo aórtico (geralmente direito)

Alteração do segmento ST

15% de mortes por acidentes automobilístico

54% a 65% em aorta descendente

10% a 14% em arco aórtico transverso

Mortalidade pré-hospitalar de 85%

Diagnóstico: Hipotensão

Fratura palpável da espinha torácica

Fratura palpável do esterno

Hematoma expansivo

Tórax instável à esquerda

Murmúrio intraescapular

Pressões sanguíneas ou de pulso nas extremidades inadequadas

Protusão de órgão abdominal para dentro da cavidade torácica

Leve dispneia até grave insuficiência respiratória

Lesões associadas

Mais comum do lado esquerdo

Diagnóstico: História clínica

Exame físico

Radiografia simples: Perda de contorno do diafragma

Colapso pulmonar

Deslocamento do mediastino

Saída do líquido usado na lavagem peritoneal pelo dreno do tórax

Estudo contrastado do trato gastrointestinal

Comumente penetrante

Raro ser trauma fechado (o,1%) alta letalidade

Mortalidade de 20% a 25%

Causas: Acidentes de instrumentação com sondas nasogástricas

e endoscópios

Perfuração por corpos estranhos

Lesões intra-operatórias

Quadro clínico:

Dor retroesternal

Odinofagia

Disfagia

Febre

Enfisema subcutâneo

Tratamento:

Ampla drenagem do espaço pleural e do mediastino

Sutura primária da lesão por toracotomia

Esofagostomia cervical e gastrotomia se a sutura não for possível

Lesão da árvore traqueobrônquica Rara

Alta mortalidade

Laringe Tríade:

Rouquidão

Enfisema subcutâneo

Crepitação palpável

Intubação

Traqueotomia

Traqueia: Quadro clínico:

Enfisema subcutâneo

Enfisema mediastinal

Hemoptise

Dispneia

Pneumotórax

Tratamento cirúrgico imediato

Associado a lesões do esôfago, da carótida e veia jugular

Endoscopia e tomografia computadorizada

Brônquios Mortalidade de 30% em pacientes que chegam vivos ao

hospital

Quadro clínico: Hemoptise

Enfisema subcutâneo

Pneumotórax hipertensivo com desvio de mediastino

Broncoscopia

Permeabilidade da via aérea até regressão do edema e do processo inflamatório

Pode exigir toracotomia

Enfisema subcutâneo Presença de gases no tecido subcutâneo

Geralmente não necessita de tratamento drenagem pleural profilática

Lesões torácicas por esmagamento Destruição do aparelho respiratório

Asfixia

Edema cerebral e maciço

Morte

Hemotórax Coleção sanguínea na cavidade pleural

60% a 90% dos traumas torácicos

Hipóxia e hipovolemia

RX torácico simples + exame clínico

Drenagem torácica

Fratura de costela e escápula Fratura de escápula é rara, porém muito importante

(lesões associadas graves)

Fratura das primeiras costelas (1 a 3): Mesmas implicações que fratura escapular

Acompanha lesão de cabeça, pescoço, medula espinhal, pulmões e grandes vasos avaliação cirúrgica

Fratura das costelas intermediárias (4 a 9): Aumenta risco de lesão intratorácica

Fratura das últimas costelas (10 a 12): Suspeitar de lesão hepatoesplênica

Fratura de costela e escápula Tratamento:

Monitorização respiratória e hemodinâmica

Oxigenoterapia

Umidificação e fluidificação da secreção respiratória

Remoção da secreção brônquica

Alívio da dor

Antibioticoterapia profilática

ATLS - Suporte Avançado de Vida no Trauma para Médicos. 8.ed. Editora Elsevier , 2004.

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