em 1978, o atls(advanced trauma life support) começou apenas como um protótipo em alguns estados...

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INTRODUÇÃO AO PHTLS Em 1978, o ATLS(Advanced Trauma Life Support) começou apenas como um protótipo em alguns estados do Estados Unidos para suprir a falta de orientação para os profissionais de saúde sobre como agir em casos de pacientes com traumas, mas só em 1979 o atendimento aos pacientes traumatizados deu um grande passo à frente com o INÍCIO do curso ATLS Logo, o primeiro presidente Dr. McSwain tinha uma percepção forte de que o efeito poderia ser ainda maior se esse tipo de treinamento crítico fosse estendido também para os socorristas do pré-hospitalar. Após conseguir o apoio de universidades, criou-se então o que viria a tornar-se o PHTLS.

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  • Em 1978, o ATLS(Advanced Trauma Life Support) comeou apenas como um prottipo em alguns estados do Estados Unidos para suprir a falta de orientao para os profissionais de sade sobre como agir em casos de pacientes com traumas, mas s em 1979 o atendimento aos pacientes traumatizados deu um grande passo frente com o INCIO do curso ATLS Logo, o primeiro presidente Dr. McSwain tinha uma percepo forte de que o efeito poderia ser ainda maior se esse tipo de treinamento crtico fosse estendido tambm para os socorristas do pr-hospitalar. Aps conseguir o apoio de universidades, criou-se ento o que viria a tornar-se o PHTLS.
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  • INTRODUO AO PHTLS A misso do PHTLS continua sendo fornecer educao em atendimento pr-hospitalar ao traumatizado da mais alta qualidade, para todos os que queiram usufruir dessa oportunidade, desta forma, O PHTLS est sempre atento aos avanos da tecnologia e dos mtodos para prestar atendimento pr-hospitalar ao traumatizado, que possam ser usados para melhorar as condies clnicas e a qualidade do servio desse programa.
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  • TRAUMA O trauma agora definido como um evento nocivo que advm da liberao de formas especficas de energia ou de barreiras fsicas ao fluxo normal de energia. Em geral, a energia existe em cinco formas fsicas: mecnica, qumica, termica, por irradiao ou eltrica. Obs: A asfixia e a hipotermia so traumas que resultam de uma interrupo do fluxo normal de energia do corpo.
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  • MORTES POR TRAUMA A morte decorrente de trauma um grande problema de sade no mundo inteiro, resultando em quase 14 mil mortes dirias. Nos pases de renda mdia e baixa do Pacifico Ocidental, as principais causas de morte relacionadas com trauma so acidentes de trnsito, afogamento e suicdio. Na frica, as causas principais so acidentes de trnsito, guerra e violncia entre pessoas. Nos pases de renda alta das Amricas, a principal causa de morte em pessoas entre 15 e 29 anos so os traumas causados por acidentes de trnsito.
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  • ATENDIMENTO AO TRAUMA Trabalhando no conceito de trade epidemiolgica, Dr. Haddon percebeu que o atendimento ao trauma dividido em trs etapas: Pr-evento; Evento; Ps-evento;
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  • PR-EVENTO Os esforos nessa fase concentram-se, essencialmente, na preveno do trauma. Trabalhando para a preveno do trauma, o socorrista deve educar o pblico incentivando o uso de cinto de segurana nos veculos, promover meios de diminuir o uso de armas em atividades criminais e estimular resolues pacficas para conflitos.
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  • PREVENO COMO SOLUO Estudos relacionados a trauma estimam que: US$ 1 empregado em detector de fumaa economiza US$ 69; US$ 1 empregado em capacetes para cilcistas economiza US$ 29; US$ 1 empregado em assentos de segurana para crianas economiza US$ 32; US$ 1 empregado em aconselhamentos por pediatras para prevenir traumas economiza US$ 10.
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  • EVENTO Essa a fase do momento de trauma real. As aes realizadas na fase de pr-evento podem influenciar o resultado final da fase do evento. Este o momento em que a energia nociva liberada.
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  • PS-EVENTO a Hora de Ouro quanto antes e rpido for feito tratamento do paciente que sofreu a trauma, maiores so suas chances de recuperao. Deve ser feito ento a rpida imobilizao e o seu transporte.
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  • LESES NOS SME Os socorristas dos SME(Servio Mdico de Emergncia) so inquestionavelmente expostos a uma ampla variedade de situaes que podem resultar em acidentes profissionais. Eles vo a lugares onde h pessoas feridas e doentes. Algumas vezes, esses locais so inseguros, arriscando a vida desses socorristas. De acordo com dados os principais acidentes com socorristas dos SME ocorrem com suas prprias viaturas a caminho do paciente.
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  • ESTRATGIAS POTENCIAIS A maioria das estratgias para preveno de traumas ativa ou passiva. Exemplo de estratgia passiva: Chuveiros automticos para combate a incndio e os air bags. Exemplo de estratgia ativa: Cintos de seguranas manuais, capacetes para motociletas.
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  • IMPLEMENTAO DAS ESTRATGIAS Trs Es da Preveno de Trauma Educao; Execuo; Engenharia.
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  • EDUCAO Como ainda implementa-la: Ensinando crianas comportamentos e habilidade bsicas de segurana que permanecero com ela em suas vidas. Exemplos podem incluir o que fazer quando um detector de fumaa dispara um alarme, como ligar para 193 solicitando ajuda em uma emergncia ou como usar cinto de segurana. Alm disse, orientar sobre a importncia do uso de proteo como capacetes ao andar de bicicleta, skates, etc.
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  • EXECUO Dispositivos estatutrios podem tanto exigir como proibir e podem ser direcionados ao comportamento individual (pessoas), a produtos (coisas) ou a condies ambientais (lugares): Exigncias legais que se aplicam a pessoas so o uso obrigatrio de cinto de segurana, assentos para crianas e leis de uso de capacetes. Proibies que se aplicam a pessoas so as leis sobre o consumo de lcool e direo, limites de velocidade. Exigncias legais que se aplicam a coisas incluem os padres de desenho e realizao, como o cdigo de Normas Federais para a Segurana dos Veculos Automotores. Exigncias legais que se aplicam a lugares incluem a instalao de postes de fcil sinalizao.
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  • ENGENHARIA Medidas como sistemas automticos de chuveiros contra incndio, cascos flutuantes em barcos, todos provaram que podem salvar vidas com pouco ou nenhum esforo por parte do hospedeiro. A engenharia parece ser a resposta perfeita para a preveno de traumas. Ela passiva, eficiente e, em geral, a menos problemtica dos trs Es. Infelizmente, ela com frequncia a mais cara de ser implementada.
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  • INTERVENO DOS SOCORRISTAS Aconselhamento sobre preveno dado no local tira proveito de um momento instrutivo. Esse momento acontece quando o paciente no necessita de interveno mdica crtica, mas que por estarem mais sensveis, recebem instrues de preveno mais facilmente. O nmero de chamadas sem risco de vida chega a 95% dos casos. O aconselhamento personalizado de preveno pode ser apropriado durante essas chamadas no-crticas.
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  • CONDIES DE AVALIAO E ATENDIMENTO DO TRAUMATIZADO Podem ser divididos em trs fases: Pr-coliso Coliso Ps-coliso
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  • PR-COLISO Incluis todos os eventos que precedem o incidente, como a ingesto de lcool ou drogas. Condies anteriores ao incidente, e que so importantes no tratamento das leses do paciente, tambm fazer parte doenas agudas ou preexistentes (e medicaes para trat-las). O estado mental tambm de grande importncia.
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  • COLISO Comea no momento do impacto entre um objeto em movimento e um segundo objeto. Na maioria dos traumas ocorrem primeiramente o impacto dos dois objetos, posteriormente, os ocupantes com o veculo (em caso do uso de automveis), e em seguida o impacto dos rgos dentro dos ocupantes.
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  • PS-COLISO O socorrista usa a informao colhida durante as fases anteriores para tratar um doente. Essa fase comea to logo a energia da coliso absorvida e o doente traumatizado.
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  • BIOMECNICA DO TRAUMA (CAVITAO) Quando um objeto soldo atinge o corpo humano, ou vice- versa, as partculas de tecido do corpo humano so deslocadas de sua posio normal, criando um orifcio ou uma cavidade. Por isso, esse processo chamado CAVITAO. So criado dois tipos de cavidades. Uma cavidade temporria forma-se no momento do impacto, parte ou toda a cavidade retorna sua posio prvia. A quantidade que retorna depende da compresso das partculas de tecido no local do impacto e da elasticidade do tecido. Uma cavidade permanente tambm se forma, e causada por compresso ou lacerao dos tecidos.
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  • COLISES AUTOMOBILSTICAS As colises automobilsticas podem ser dividdas em cinco tipos: Impacto frontal Impacto posterior Impacto lateral Capotamento
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  • IMPACTO FRONTAL Embora no impacto frontal o veculo pare de repente, o ocupante continua a mover-se e segue um dos dois caminhos possveis: Por cima; Por baixo;
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  • IMPACTO POSTERIOR As colises com impacto posterior ocorrem quando um veculo ou um objeto em movimento lento ou parado atingido por trs por um veculo com maior velocidade.
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  • IMPACTO LATERAL Quatro regies do corpo podem sofrer leso no impacto lateral: Torax: A compresso da parede torcica pode causar fratura de costelas, contuso pulmonar ou leso de rgos slidos, danos ao diafragma, e at leses na aorta. A clavcula tambm pode ser comprimida e fraturar se o impacto for contra o ombro. Abdome e Pelve: Comprime e fratura a bacia e empurra a cabea do fmur contra o acetbulo. Os ocupantes do lado do motorista so suscetveis a leses no bao, e do lado do passageiro, tem maiores chances de sofrer leses no fgado.
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  • CAPOTAMENTO Durante o capotamento, o carro pode sofrer muitos impactos em vrios ngulos diferentes, assim como o corpo e os rgos dos ocupantes no-contidos. Os tipos de veculos envolvidos na coliso tem um papel importante no potencial para a ocorrncia de leses e de morte dos ocupantes.
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  • CINTOS DE SEGURANA Cerca de 75% dos ocupantes de carros de passeio que foram totalmente ejetados morreram.
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  • AIR BAGS Eles absorvem lentamente a energia, aumentando a distncia de parada do corpo. Os air bags devem ser desativados por um especialista treinado para faz-lo da maneira adequada e segura. Essa desativao no deve retardar o atendimento da vtima nem a retirada de vtima grave.
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  • COLISES DE MOTOCICLETA As leis da fsica so as mesmas, mas o mecanismo de trauma um pouco diferente do mecanismo das colises automobilsticas. Essas variaes ocorrem nos seguintes tipos de impacto: Frontal; Angular; Ejeo OBS: A estrutura do capacete absorve grande parte do impacto, reduzindo, assim, a leso de face, crnio e crebro.
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  • ATROPELAMENTOS No atropelamento, as leses variam confomre a altura da vtima.
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  • LESES POR EXPLOSO As leses decorrentes de exploses tem uma biomecnica nica que as distingue de outros tipos de trauma. A exploso pode ser dividida nas seguintes fases: Primria Secundria Terciria Quaternria Quinria
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  • FERIMENTOS PENETRANTES Quanto maior a rea frontal do projtil em movimento, maior o nmero de partculas atingidas, portanto maior a troca de energia que ocorre e maior a cavidade criada. O tamanho da rea de superfcie frontal do projtil influenciado por trs fatores: Perfil; Rolamento; Fragmentao; A ransferncia de energia ou a possibilidade de transferncia de energia podem ser analisadas com base nesse fatores.
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  • Rolamento e Fragmentao
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