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“Atualização nos prejuízos agroindustriais de Sphenophorus,

Broca-da-cana e Cigarrinha-das-raízes”

José Antonio Rossato Jr.

Piracicaba, 24 de Novembro de 2015

Potencial Biótico de D. saccharalis

Pb= 506.250.000 indivíduos!!!

Porém, existe a Ra...

Fatores físicos e biológicos que atuam contra o crescimento

populacional da praga

X

Potencial Biótico de D. saccharalis

Pb= 506.250.000 indivíduos!!!

Porém, existe a Ra...

Pb= 187.500 indivíduos (- 2.700 x)

Fatores físicos e biológicos que atuam contra o crescimento

populacional da praga

X

Apesar desta Ra...são pragas-chave!

- Interferência na translocação de seiva da planta; - Desnutrição; - ↓ Fotossíntese e translocação de fotoassimilados; - ↓ TCH - ↓ Longevidade*

∆ Rendimento das plantas:

Parte da planta

injuriada

Momento da injúria

vs. fenologia

Tipo de injúria

Intensidade da injúria (duração)

Interações injúria vs. ambiente

Dinardo-Miranda et al., 2001; Haile, 2001; Rossato Jr., 2009

Pedigo et al., 1986

Infestações de Broca, Cigarrinha e Sphenophorus*:

COMPRIMENTO

209,6 198,1 186,1

0

50

100

150

200

250

cm

Parâmetros biométricos do colmo

236,75

202,18

0

50

100

150

200

250

cm

Rossato Jr., 2012; Pires et al., 2015

Parâmetros biométricos do colmo DIÂMETRO

2,26 2,19 2,11

0

0,5

1

1,5

2

2,5

cm

2,25 2,10

0

0,5

1

1,5

2

2,5

cm

Rossato Jr., 2012; Pires et al., 2015

85,90 76,95

66,02

0

25

50

75

100

TCH

• TCH

Rossato Jr., 2012

0% 15,7% 27,2% 13,1% 28,8% 25,2% 54,9% 19,9%

OCT MAR FEV NOV JAN DEZ ABR AGO MAI JUL JUN SET

INFESTAÇÃO DA BROCA-DA-CANA

-40

-30

-20

-10

0

TEST M M+S S I+S I+M I+M+S I

TCH

Tavares, 2013

%II

Infestação da broca vs. local do colmo

0% 15,7% 27,2% 13,1% 28,8% 25,2% 54,9% 19,9%

OCT MAR FEV NOV JAN DEZ ABR AGO MAI JUL JUN SET

INFESTAÇÃO DA BROCA-DA-CANA

0

-0,3 -9,2 -10,7 -12,1 -12,4

-25,2 -32,3 -40

-30

-20

-10

0

TEST M M+S S I+S I+M I+M+S I

TCH

Tavares, 2013

%II

Infestação da broca vs. local do colmo

Perdas ocasionadas para cada %II=1

Autores Redução TCH

Terán et al. (1988) 0,77 a 0,85%

Arrigoni (2002) 1,50%

Morelli (2005) 0,95%

Rossato et al. (2012) 0,42 a 0,52%

Faixa de redução de TCH: 0,42 a 1,50% (≠ entre variedades)

1%II = ↓ 0,96% de TCH

TCH de 80 t/ha: Cada 1%II = ↓ 0,77 t/ha

Média de %II de Unidade Agroindustrial da Região de Ribeirão Preto-SP

6,5 6,4

3,6 3,6 3,5

7,6

5,9

3,65 4,28

3,8

0

2

4

6

8%

II

%II= 4,88

1%II = - 0,77 t/ha x 4,88 = - 3,75 t/ha

Média de %II de Unidade Agroindustrial da Região de Ribeirão Preto-SP

%II= 4,88

1%II = - 0,77 t/ha x 4,88 = - 3,75 t/ha

3,75 t/ha*0,4902*135

Perda por broca → R$ 248,16/ha

(1%II = - R$ 50,85/ha)

-R$ 50,85 -R$ 50,85

-R$ 133,00 -R$ 100,52

-R$ 200,00

-R$ 150,00

-R$ 100,00

-R$ 50,00

R$ -

R$

/ha

Perda em R$/ha para cada II=1%

Matéria-prima

Açúcar Cristal

Etanol Anidro

- R$ 183,85 - R$ 151,37

CEPEA (20/11/2015)

-R$ 1.500,00

-R$ 1.000,00

-R$ 500,00

R$ 0,00

0 2 4 6 8 10 12R

$/h

a

MP CO Açúcar CO Anidro

• Perda Total (R$/ha)

%II

-R$ 1.500,00

-R$ 1.000,00

-R$ 500,00

R$ 0,00

0 2 4 6 8 10 12R

$/h

a

MP CO Açúcar CO Anidro

• Perda Total (R$/ha)

Mix 50%: (Anidro) 20.000 ha x (R$ 490,53/ha) = (R$ 9.810.600,00) (Cristal) 20.000 ha x (R$ 649,04/ha) = (R$ 12.980.800,00)

SAFRA c/ II=4,88% = R$ 22.791.400,00

MP: - R$ 248,14/ha CO Anidro: - R$ 490,53/ha CO Açúcar: - R$ 649,04/ha

%II

• Colmos danificados vs. TCH

Cigarrinha

y = -0,7459x + 66,272 R² = 0,963

0

20

40

60

80

0 20 40 60 80

TCH

Colmos danificados (%)

Marques et al., 2010

80% colmos danificados 10% de colmos danificados

- 7,45 TCH

R$ 0,4902/kg de ATR *135 kg de ATR/t = R$ 66,17/t

R$ 66,17/t*-7,45t/ha = - R$ 492,96/ha

• Ninfas vs. TCH

Rossato Jr. et al., 2012

1 ninfa/m/dia, promove redução de: 8,8 t (Tardia) → 15,8%

3,7 t (Precoce) → 3,2%

Cigarrinha

Pires et al., 2015

Sphenophorus

76,93 62,76

0

25

50

75

100TC

H

Pires et al., 2015

TCH vs. Sphenophorus

Cada 1% de Rizoma Atacado = ↓ 1% de TCH

76,93 62,76

0

25

50

75

100TC

H

Pires et al., 2015

TCH vs. Sphenophorus

Cada 1% de Rizoma Atacado = ↓ 1% de TCH

CTC Cada 1% de Rizoma Atacado:

TCH: ↓ 0,55 a 2,08% TPH: ↓ 0,08 a 0,33%

(Tanimoto, 1964)

Qualidade Tecnológica da Matéria-prima

• Colmos danificados vs. Qualidade da matéria-prima

Sphenophorus

Pires et al., 2015

Tratamento Acidez

(g de H2SO4.L-1 ) AR (%)

Brix (%)

Fibra (%)

pH (%)

Pureza (%)

Sacarose (%)

Testemunha 1,07 0,72 20,64 11,33 4,98 88,97 18,37 Sphenophorus 1,03 0,74 21,20 10,99 5,06 89,48 18,97

CV% 11,45 7,32 4,44 7,11 1,85 1,11 5,42 DMS (Tukey) 0,18 0,08 1,35 1,16 0,14 1,44 1,48

Teste F 0,18ns 0,13ns 0,93ns 0,47ns 1,95ns 0,67ns 0,89ns

14,13 a

11,90 b

10

11

12

13

14

15TP

H

• Produtividade de sacarose: TPH

Pires et al., 2015

Rossato Jr. et al., 2012

Qualidade Tecnológica da Matéria-prima

BROCA TESTEMUNHA

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

AR

ACIDEZ

UMIDADE

FIBRA

PUREZA

POL

BRIX17,55 18,09 18,63

CIGARRINHA

Rossato Jr. et al., 2012

Qualidade Tecnológica da Matéria-prima

BROCA TESTEMUNHA

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

AR

ACIDEZ

UMIDADE

FIBRA

PUREZA

POL

BRIX

14,41

17,55

15,04

18,09

15,49

18,63

CIGARRINHA

Rossato Jr. et al., 2012

Qualidade Tecnológica da Matéria-prima

BROCA TESTEMUNHA

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

AR

ACIDEZ

UMIDADE

FIBRA

PUREZA

POL

BRIX

81,29

14,41

17,55

82,41

15,04

18,09

82,95

15,49

18,63

CIGARRINHA

Rossato Jr. et al., 2012

Qualidade Tecnológica da Matéria-prima

BROCA TESTEMUNHA

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

AR

ACIDEZ

UMIDADE

FIBRA

PUREZA

POL

BRIX

11,87

81,29

14,41

17,55

13,7

82,41

15,04

18,09

11,58

82,95

15,49

18,63

CIGARRINHA

y = 0,0947x + 11,586 R² = 0,3907**

0

6

12

18

0 20 40 60F

ibra

(%

) %II

Cada 1%II ↑ 0,1% de Fibra

Rossato Jr. et al., 2012

Qualidade Tecnológica da Matéria-prima

BROCA TESTEMUNHA

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

AR

ACIDEZ

UMIDADE

FIBRA

PUREZA

POL

BRIX

11,87

81,29

14,41

17,55

13,7

82,41

15,04

18,09

11,58

82,95

15,49

18,63

CIGARRINHA

y = 0,0947x + 11,586 R² = 0,3907**

0

6

12

18

0 20 40 60F

ibra

(%

) %II

Cada 1%II ↑ 0,1% de Fibra

Rossato Jr. et al., 2012

Qualidade Tecnológica da Matéria-prima

BROCA TESTEMUNHA

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

AR

ACIDEZ

UMIDADE

FIBRA

PUREZA

POL

BRIX

76,3

11,87

81,29

14,41

17,55

73,71

13,7

82,41

15,04

18,09

75,18

11,58

82,95

15,49

18,63

CIGARRINHA

Rossato Jr. et al., 2012

Qualidade Tecnológica da Matéria-prima

BROCA TESTEMUNHA

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

AR

ACIDEZ

UMIDADE

FIBRA

PUREZA

POL

BRIX

1,33

76,3

11,87

81,29

14,41

17,55

1,28

73,71

13,7

82,41

15,04

18,09

1,17

75,18

11,58

82,95

15,49

18,63

CIGARRINHA

Rossato Jr. et al., 2012

Qualidade Tecnológica da Matéria-prima

BROCA TESTEMUNHA

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

AR

ACIDEZ

UMIDADE

FIBRA

PUREZA

POL

BRIX

1,18

1,33

76,3

11,87

81,29

14,41

17,55

1,17

1,28

73,71

13,7

82,41

15,04

18,09

1,10

1,17

75,18

11,58

82,95

15,49

18,63

CIGARRINHA

12,68

10,70

8,85

0

3

6

9

12

15

TPH

• Produtividade de sacarose: TPH

Rossato Jr. et al., 2012

• Compostos fenólicos presentes no caldo

y = 7,7754x + 319,96 R² = 0,3581**

0

300

600

900

1200

0 10 20 30 40 50

Co

mp

osto

s fe

lico

s (

pp

m)

%II

Compostos fenólicos induzem a defesa da planta contra estressores bióticos. Redução da digestibilidade do inseto (Bryant et al., 1991; Price 1997)

(Chen & Chou, 1993; Bucheli & Robison, 1994)

Todavia...

y = 9,8722x + 2135,9 R² = 0,8868**

0

5000

10000

15000

0 400 800 1200

Co

r (U

nid

ad

es d

e I

CU

MS

A)

Compostos fenólicos (ppm)

Correlação positiva (r= 0,8868**)

• Compostos fenólicos → Cor

BROCA TEST

Enzima fenol-oxidase promove formação de substâncias amareladas e marrom → aumento da cor Chen e Chou, 1993

• Qualidade do Açúcar

0 100 200 300 400 500 600 700 800

Umidade

Pol

Cor

Compostos fenólicos

Dextrana144,03 146,39

117,23

BROCA TESTEMUNHA CIGARRINHA

• Qualidade do Açúcar

0 100 200 300 400 500 600 700 800

Umidade

Pol

Cor

Compostos fenólicos

Dextrana

295,62

144,03

326,17

146,39

220,84

117,23

BROCA TESTEMUNHA CIGARRINHA

• Qualidade do Açúcar

0 100 200 300 400 500 600 700 800

Umidade

Pol

Cor

Compostos fenólicos

Dextrana

723,7

295,62

144,03

620,15

326,17

146,39

538,12

220,84

117,23

BROCA TESTEMUNHA CIGARRINHA

• Qualidade do Açúcar

0 100 200 300 400 500 600 700 800

Umidade

Pol

Cor

Compostos fenólicos

Dextrana

94,52

723,7

295,62

144,03

96,45

620,15

326,17

146,39

96,44

538,12

220,84

117,23

BROCA TESTEMUNHA CIGARRINHA

• Qualidade do Açúcar

0 100 200 300 400 500 600 700 800

Umidade

Pol

Cor

Compostos fenólicos

Dextrana

0,97

94,52

723,7

295,62

144,03

0,74

96,45

620,15

326,17

146,39

0,65

96,44

538,12

220,84

117,23

BROCA TESTEMUNHA CIGARRINHA

José Antonio Rossato Jr. jose.rossato@yahoo.com.br

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