apostila de elaboraÇÃo de projetos agroindustriais

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ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO DE MUCURICI CURSO TÉCNICO DE AGRONEGÓCIO Professora: Rosimar Bauer Gama Fernandes APOSTILA DE ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS AGROINDUSTRIAIS 1

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Page 1: APOSTILA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS AGROINDUSTRIAIS

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO DE MUCURICI

CURSO TÉCNICO DE AGRONEGÓCIO

Professora: Rosimar Bauer Gama Fernandes

APOSTILA DE ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS AGROINDUSTRIAIS

Mucurici

2012

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Page 2: APOSTILA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS AGROINDUSTRIAIS

1 INTRODUÇÃO A ELABORAÇÃO DE PROJETOS

1.1 Conceito

“ Projeto é um empreendimento planejado que consiste num conjunto de atividades inter-relacionadas e coordenadas, com fim de alcançar objetivos dentro dos limites de um orçamento e de um período de tempo dados.”

1.2 Formulação de projetos

Um projeto surge em resposta a um problema concreto. Elaborar um projeto é, antes de mais nada, contribuir para a solução de problemas, transformando IDÉIAS em AÇÕES.

O documento chamado projeto é o resultado obtido ao se “projetar” no papel tudo o que é necessário para o desenvolvimento de um conjunto de atividades a serem executadas: quais são os objetivos, que meios serão utilizados para atingi-los, quais recursos serão necessários, onde serão obtidos e como serão avaliados os resultados.

A organização do projeto em um documento nos auxilia sistematizar o trabalho em etapas a serem cumpridas,compartilhar a imagem do que se quer alcançar, identificando as principais deficiências, a superar e apontar possíveis falhas durante a execução das atividades previstas.

Alguns itens devem ser observados na formulação de projetos:

Estabelecimento correto do problema – deve ser significante em relação aos fatores de sucesso no negócio; deve ter dimensão administrável; deve ser mensurável.

Identificação das pessoas e instituições a quem afeta resolver o problema, buscando criar vínculos com os mesmos desde o início do projeto;

Busca adequada de fontes de financiamento.

1.3 Roteiro básico para apresentação de projetos

Os principais itens que compõem a apresentação de um projeto relacionam-se de forma orgânica, de modo que o desenvolvimento de uma etapa necessariamente leva à outra.

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Page 3: APOSTILA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS AGROINDUSTRIAIS

A apresentação de um projeto deve conter os seguintes itens:

a) Título do projeto

Deve dar uma idéia clara e concisa do(s) objetivo(s) do projeto.

b) Caracterização do problema e justificativa

A elaboração de um projeto se dá Introduzindo o que pretendemos resolver, ou transformar. De suma importância, geralmente é um dos elementos que contribui mais diretamente na aprovação do projeto pela(s) entidade(s) financiadora(s).

Aqui deve ficar claro que o projeto é uma resposta a um determinado problema percebido e identificado pela comunidade ou pela entidade proponente.

Deve descrever com detalhes a região onde vai ser implantado o projeto, o diagnóstico do problema que o projeto se propõe a solucionar, a descrição dos antecedentes do problema, relatando os esforços já realizados ou em curso para resolve-lo.

A justificativa deve apresentar respostas a questão POR QUE?

Por que executar o projeto? Por que ele deve ser aprovado e implementado?

Algumas perguntas que podem ajudar a responder esta questão:

Qual a importância desse problema/ questão para a comunidade? Existem outros projetos semelhantes sendo desenvolvidos nessa

região ou nessa temática? Qual a possível relação e atividades semelhantes ou

complementares entre eles e o projeto proposto? Quais os benefícios econômicos, sociais e ambientais a serem

alcançados pela comunidade e os resultados para a região?

c) Objetivos

A especificação do objetivo responde as questões: PARA QUE ? PARA QUEM ?

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Page 4: APOSTILA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS AGROINDUSTRIAIS

A formulação do objetivo de um projeto pode considerar de alguma maneira a reformulação futura, positiva das atuais condições negativas do projeto.

Os objetivos devem ser formulados sempre como a solução de um problema e o aproveitamento de uma oportunidade. Estes objetivos são mais genéricos e não podem ser assegurados somente pelo sucesso do projeto, dependem de outras condicionantes.

É importante distinguir dois tipos de objetivos:

Objetivo Geral: Corresponde ao produto final que o projeto quer atingir. Deve expressar o que se quer alcançar na região a longo prazo, ultrapassando inclusive o tempo de duração do projeto. O projeto não pode ser visto como fim em si mesmo, mas um meio para alcançar um fim maior.

Objetivos específicos: Corresponde às ações que se propõe a executar dentro de um determinado período de tempo. Também podem ser chamados de resultados esperados e devem se realizar até o final do projeto.

d) Metas

As metas, que muitas vezes são confundidas com os objetivos específicos, são resultados parciais a serem atingidos e neste caso podem e devem ser bastante concretos expressando quanntidades e qualidades dos objetivos, ou QUANTO será feito. Adefinição de metas com elementos quantitativos e qualitativos é conveniente para avaliar os avanços.

Ao escrevermos uma meta, devemos nos perguntar: o que queremos? Para que o queremos? Quando o queremos?

Quando a meta se refere a um determinado setor da população ou a um determinado tipo de organização,devemos descrevê-los adequadamente. Por exemplo, devemos informar a quantidade de pessoas que queremos atingir, o sexo, a idade e outras informações que esclareçam a quem estamos nos referindo.

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Page 5: APOSTILA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS AGROINDUSTRIAIS

Cada objetivo específico deve ter uma ou mais metas. Quanto melhor dimensionada estiver uma meta, mais fácil será definir os indicadores que permitirão evidenciar seu alcance.Nem todas as instituições financiadoras exigem a descrição de objetivos específicos e metas separadamente. Algumas exigem uma forma ou outra.

e) Metodologia

A metodologia deve descrever as formas e técnicas que serão utilizadas para executar o projeto.

A especificação da metodologia do projeto é a que abrange número de itens, pois responde, a um só tempo, as questões COMO? COM QUE? ONDE? QUANTO?

A metodologia deve corresponder às seguintes questões:

Como projeto vai atingir seus objetivos? Como começarão as atividades? Como serão coordenadas e gerenciadas as atividades? Como e em que momentos haverá a participação e envolvimento

direto do grupo social?

Deve se descrever o tipo de atuação a ser desenvolvida: pesquisa, diagnóstico, intervenção ou outras; que procedimentos (métodos, técnicas e instrumentos, etc.) serão adotados e como será suaavaliação e divulgação.

É importante pesquisar metodologias que foram empregadas em projetos semelhantes, verificando sua aplicabilidade e deficiências, e é sempre oportuno mencionar as referências bibliográficas.

Um projeto pode ser considerado bem elaborado quando tem metodologia bem definida e clara. É a metodologia que vai dar aos avaliadores/pareceristas, a certeza de que os objetivos do projeto realmente tem condições de serem alcançados. Portanto, este item deve merecer atenção especial por parte das instituições que elaborarem projetos.

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Page 6: APOSTILA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS AGROINDUSTRIAIS

Uma boa metodologia prevê três pontos fundamentais: a gestão participativa, o acompanhamento técnico sistemático e continuado e o desenvolvimento de ações de disseminação de informações e de conhecimentos entre a população envolvida.

f) Cronograma

O cronograma responde a pergunta QUANDO?

Os projetos, como já foi comentado, são temporalmente bem definidos quando possuem datas de início e término preestabelecidas. As atividades que serão desenvolvidas devem se inserir neste lapso de tempo.

O cronograma é a disposição gráfica das épocas em que as atividades vão se dar e permite uma rápida visualização da sequência em que devem acontecer.

g) Orçamento

Respondendo à questão COM QUANTO? O orçamento é um resumo ou cronograma financeiro do projeto, no qual se indica como o que e quando serão gastos os recursos e de que fontes virão os recursos. Facilmente pode-se observar que existem diferentes tipos de despesas que podem ser agrupadas de forma homogênea como por exemplo: material de consumo; custos administrativos, equipe permanente; serviços de terceiros; diárias e hospedagem; veículos, máquinas e equipamentos; obras e instalações.

No orçamento as despesas devem ser descritas de forma agrupada, no entanto, as organizações financiadoras exigem que se faça uma descrição detalhada de todos os custos, que é chamada memória de cálculo.

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Page 7: APOSTILA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS AGROINDUSTRIAIS

h) Revisão Bibliográfica

Referências bibliográficas que possam conceituar o problema, ou servir de base para a ação, podem e devem ser apresentadas. Certamente darão ao financiador uma noção de quanto o autor está inteirado do assunto, pelo menos ao nível conceitual/teórico.

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Page 8: APOSTILA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS AGROINDUSTRIAIS

NOME DA ESCOLA

NOME DO CURSO

NOME DO PESQUISADOR PRINCIPAL (orientador)

Obs.: O nome do(s) autor(es) deve aparecer somente aqui. Não deve ser colocado nome dos autores no corpo do projeto.

TÍTULO

Mucurici

2012

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Page 9: APOSTILA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS AGROINDUSTRIAIS

SUMÁRIO

1. TEMA........................................................................................................3

2. PROBLEMA OU QUESTÃO(ÕES) NORTEADORA(S)............................4

3. HIPÓTESES ............................................................................................4

4. JUSTIFICATIVA ......................................................................................5

5. OBJETIVOS .............................................................................................6

6. REVISÃO DE LITERATURA OU REFERENCIAL TEÓRICO

(PRESSUPOSTOS TEÓRICOS)..............................................................6

7. MATERIAL E MÉTODOS.........................................................................7

8. CRONOGRAMA........................................................................................8

9. PLANO DE TRABALHO............................................................................8

10.ORÇAMENTO DO PROJETO..................................................................9

REFERÊNCIAS.........................................................................................

.....9

9

Page 10: APOSTILA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS AGROINDUSTRIAIS

1 TEMA

Uma das primeiras e mais importantes questões do projeto é a definição do Tema. Todo bom trabalho começa com um bom tema.

O tema é a definição do que vai ser pesquisado, podendo surgir de situações do cotidiano, de estudo de literatura já editada, de sugestões de especialistas, de indicações de programas de pesquisa, etc.

O tema refere-se a um assunto que se quer provar, explicar ou melhor entender, é uma dificuldade ainda sem solução (LAKATOS E MARCONI, 1993).

A identificação do Tema, segundo Faria et. al. (2007), passa por duas etapas: a

escolha e a delimitação. A escolha deve atender as seguintes orientações:

_ Relevância

_ Tempo para elaboração

_ Interesses

_ Fontes para consulta

_ Necessidade e disponibilidade de equipamentos ou laboratórios

_ Exeqüibilidade técnica e econômica.

Após a escolha, outra parte difícil é a delimitação, ou seja, qual o aprofundamento será dado ao assunto, abrangência da pesquisa.

Obs,: Tema não é o mesmo que título, estando o último inserido no primeiro.

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Ex. Tema: Educação e Criminalidade.

Delimitação: Fatores como os baixos níveis educacionais da população

favorecem a exacerbação da criminalidade.

Page 11: APOSTILA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS AGROINDUSTRIAIS

2 PROBLEMA OU QUESTÃO(ÕES) NORTEADORA(S)

Sabe-se que toda ação humana trata-se de busca de respostas, de solução

para alguma dificuldade. Problema é um questionamento, uma dúvida a ser

solucionada através do desenvolvimento da pesquisa. Desenvolver a

problematização é estabelecer o cenário no qual identificar-se-á a realidade

sobre a qual se quer saber algo, explicar, definir.

Duas questões devem ser respondidas para se chegar a situação problema:

O que pretendo saber? Para que pretendo?

3 HIPÓTESES

São prováveis respostas, explicações provisórias, afirmações que serão

testadas mediante a reflexão teórica ou evidência dos dados, por meio da

pesquisa. Ao final da pesquisa, as hipóteses podem ser confirmadas ou

rejeitadas.

Considerada como uma proposição antecipada à comprovação da realidade

existencial. Deve ter um enunciado claro, conciso, específico, verificável,

plausível e relevante. A hipótese é uma tentativa antecipada de responder ao

problema.

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Ex. As péssimas condições de estrutura das escolas, a falta de preparo dos professores técnica e psicologicamente falando e a urgência no atendimento das necessidades básicas da família, o que muitas vezes obriga as crianças a faltarem às aulas, podem ser considerados os grandes responsáveis pelo baixíssimo nível educacional dos jovens brasileiros e motivador da entrada desses jovens no mundo do crime, onde o nível cultural não os impede de ganhar o suficiente para sustentar suas famílias?

Page 12: APOSTILA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS AGROINDUSTRIAIS

4 JUSTIFICATIVA

A justificativa está associada às motivações, aos porquês de proceder ao

estudo.

Envolve descrições da origem do problema levantado, relação do tema com o

contexto social, argumentação que justifique a escolha desse tema e/ou

problema, considerando as contribuições para o crescimento pessoal, social,

científico, da instituição de origem da pesquisa.

12

Ex. Melhorando as condições estruturais das escolas; salas melhores,

quadras esportivas, computadores e investindo na qualificação dos

professores diminuirá a evasão e o índice de ausência dos alunos nas

escolas, com isso, diminuirá, também, a violência em seu entorno.

Investindo na educação de adultos, possibilitando que eles voltem às

escolas, pode-se qualificar melhor a mão de obra existente, com

conseqüentemente melhoria da renda da população e diminuição da

criminalidade.

EX. O aumento descontrolado nos índices de violência e criminalidade

envolvendo jovens em tenra idade, a cada vez menor condição de disputa

das vagas para empregos enfrentada pelos recém saídos do ensino

fundamental e médio, para não dizer , também, do ensino superior, são

justificativas plausíveis para o desenvolvimento de pesquisas que venham

a apontar soluções para este problema, principalmente, em se pensando

na grande quantidade de cursos superiores de Pedagogia, Serviço Social

e outros, que poderiam desenvolver ações baseadas nos resultados

dessas pesquisas.....

Page 13: APOSTILA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS AGROINDUSTRIAIS

5 OBJETIVOS

Determina as metas que queremos alcançar, ou seja, para que pesquisar.

Podem ser divididos em gerais (o que queremos alcançar mais amplamente

com o desenvolvimento da pesquisa), que possuem ligação intrínseca com o

tema, com a sua questão central, e específicos que determinam aspectos

particulares do que se pretendem estudar, compreender, explicar a fim de

alcançar o objetivo geral, se referem ao assunto, aos pormenores a respeito do

tema. Os objetivos podem ser listados sob a forma de itens, contendo,

obrigatoriamente, verbos de ação, no infinitivo (estudar, compreender,

entender, explicar, saber...). Cada objetivo só pode conter um único verbo de

ação.

6 REVISÃO DE LITERATURA OU REFERENCIAL TEÓRICO

(PRESSUPOSTOS TEÓRICOS)

Para se iniciar um trabalho d pesquisa, é fundamental que se levantem

informações sobre o assunto, ou seja, se faça uma revisão bibliográfica

criteriosa, compilando as principais obras, teorias, idéias e publicações sobre o

tema proposto.

A Revisão de Literatura apoiará a pesquisa em si, orientando, fundamentando

as bases do trabalho. A Revisão remete à elaboração de um texto ao que já foi

dito e publicado sobre o assunto, ou seja, uma visão geral do problema. É

preciso lembrar que o texto deve ter introdução, desenvolvimento e conclusão.

Inserem-se, também, citações diretas e indiretas, bem como notas de rodapé.

Todas, e somente, as citações feitas no texto devem ser arroladas nas

referências. O texto não deve ser conclusivo, pois a pesquisa ainda será feita.

As principais fontes de dados para revisão bibliográfica são periódicos, revistas

13

Ex. Verificar a relação entre estrutura e envolvimento da escola com a

comunidade e suas taxas de evasão e falta. Levantar os motivos da evasão

e das elevadas taxas de faltas. Criar mecanismos de atração dos alunos à

escola.

Page 14: APOSTILA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS AGROINDUSTRIAIS

científicas, anais de congressos, dissertações, teses, monografias, artigos de

educação continuada, além, obviamente, dos livros. Atualmente, existem

inúmeros sites de busca pela internet, assim também, bibliotecas virtuais de

Universidades, Associações, Instituições de Pesquisa, Públicos e Particulares,

o que facilita a busca por textos sobre o tema. É fundamental, neste momento,

escolher textos de qualidade, se possível, por meio de orientação de

professores e/ou pesquisadores experientes no assunto.

7 MATERIAL E MÉTODOS

Aqui será indicado como serão coletados os dados, como trabalhar com as

informações, seleção e localização das fontes de informação, sujeitos da

pesquisa, quais os materiais e equipamentos serão utilizados. Cabe também,

inserir a informação sobre o universo a ser pesquisado e a técnica de

amostragem.

Coleta de Dados: Citar como irá organizar a coleta de dados. Descreve-se

claramente o método a ser utilizado. Caso a opção seja por uma pesquisa

qualitativa, deve-se enumerar de que maneira pretende-se coletar e analisar os

dados. Se for uma pesquisa quantitativa, deve-se deixar claro como pretende-

se fazer a coleta.

Seleção dos Participantes ou População e amostragem: É importante identificar

os participantes da pesquisa (sujeitos).

Análise e interpretação dos resultados: Deve-se descrever como serão

analisados os resultados da Pesquisa. Se for pesquisa qualitativa, pode-se

interpretar a resposta global ou individualmente. Se for pesquisa quantitativa,

pode-se utilizar a estatística descritiva.

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Page 15: APOSTILA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS AGROINDUSTRIAIS

8 CRONOGRAMA

É recomendável apresentar um quadro com o planejamento das atividades a

serem desenvolvidas distribuindo-as no tempo em que se propôs desenvolvê-

las (Quadro 1).

Exemplo:

QUADRO 1 - Cronograma das atividades a serem desenvolvidas no projeto

DATA /

ATIVIDADE

MAI/12 JUN/12 JUL/12 AGO/12 SET/12 OUT/12 NOV/12

Definição do

tema

Elaboração do

projeto

Entrevista com

médico

Etc...

9 PLANO DE TRABALHO

Indicar, inicialmente, o número de alunos pesquisadores necessários à

execução do projeto.

Após a indicação anterior, formaliza-se aqui o plano de atividades, atendendo

as etapas do cronograma do projeto de pesquisa, devendo estar claro o

envolvimento direto do autor e dos assistentes com a pesquisa, suas principais

responsabilidades e funções ( identificar os responsáveis por meio de códigos

que os referencie com os nomes apresentados na capa, quando se tratar do(s)

pesquisador(es) principal(ais), ou como aluno, seguido de numeração que

diferencie as atividades por aluno, se for necessitar de mais de um aluno,

apresentando quem será o responsável pelas ações previstas).

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Page 16: APOSTILA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS AGROINDUSTRIAIS

10 ORÇAMENTO DO PROJETO

Exemplo: (modelo simples – Quadro 2)

QUADRO 2 - Orçamento do projeto de pesquisa

ORÇAMENTO

Material de consumo

Quantidade Preço Unit. Total

Papel A4 (pacote

500 folhas)

2 11,00 22,00

TOTAL 2 22,00

Material Permanente

Tesoura 1 25,00 25,00

TOTAL 1 25,00 25,00

Outros serviços e encargos

Transportes 25 2,20 55,00

TOTAL 25 55,00

Total geral 102,00

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Ex. Redação do projeto - aluno 01

Entrevista com o médico - aluno 02

Análise estatística - aluno 03

Page 17: APOSTILA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS AGROINDUSTRIAIS

REFERÊNCIAS

Para a apresentação das referências deve-se usar fonte Arial 12 (ou Times

New Roman 13) e espaçamento entre linhas simples, separando uma

referência da outra por um espaço.

Na lista de referências deve-se usar os modelos descritos a seguir.

• Autoria

A lista de referências completas, por ordem alfabética de sobrenome do autor,

seguido do(s) prenome(s) abreviados, deve pautar-se pelas normas da ABNT

(NBR 6023, 2002).

a) Um autor

SANTOS, R. Os grandes (...)

b) Dois ou três autores

Os nomes devem ser separados por ponto e vírgula, na ordem que aparecem

na publicação.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos (...)

c) Mais de três autores

Se há mais de três autores, menciona-se o primeiro, seguido da abreviatura et

al., que quer dizer “e outros”.

BRITO, E. V. et al. Imposto de (...)

d) Autor desconhecido

A entrada é feita pelo título.

PROCURA-SE um amigo. In: SILVA, Lenilson Naveira e. Gerência da vida: (...)

e) Pseudônimo

Este deve ser considerado. Quando o verdadeiro nome for conhecido, deve-se

indicá-lo entre colchetes após o pseudônimo.17

Page 18: APOSTILA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS AGROINDUSTRIAIS

ATHAYDE, Tristão de [Alceu Amoroso Lima]. Debates pedagógicos (...)

f) Organizadores, compiladores, editores, adaptadores etc.

Responsabilidade intelectual atribuída a um desses: a entrada é feita pelo sobrenome, seguida da abreviatura correspondente entre parênteses.

BOSI, Alfredo (Org.). O conto brasileiro (...)

g) Entidade coletiva como autor (Associações, Empresas, Instituições)

A entrada é pelo nome da entidade.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de Bibliotecas. Normas para (...)

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM. Centros de Estudos em Enfermagem. Informações, pesquisas e (...)

INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL (Brasil). Classificação Nacional (...)

BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Bibliografia do folclore (...)

h) Órgãos governamentais

Ministérios, Secretarias e outros entrar pelo nome geográfico

BRASIL. Ministério do trabalho. Secretaria de formação e Desenvolvimento Profissional. Educação profissional: um (...)

i) Tradutor, revisor, prefaciador, ilustrador etc.

Acrescentam-se informações referentes a outros tipos de responsabilidade logo

após o título.

SZPERKOWICZ, Jerzy. Nicolau Copérnico: 1473-1973. Tradução de Vitor M. Ferras Tascón, Carlos H. de León Aragón. Varsóvia (...)

• Autoria por tipo de obra (alguns exemplos)

a) Tese, dissertação, monografia e similares consideradas no todo.

AUTORIA. Título: subtítulo se houver. Local. Ano de apresentação. Número de folhas. Tipo de documento: tese, dissertação, monografia etc (Grau e Área) – Unidade de Ensino, Instituição, Local, Ano.

BAIDEK, Maria Verônica. Avaliação e acompanhamento das crianças de 6 – 59 meses que freqüentam o Programa de Incentivo ao Combate às Carências Nutricionais – ICCN - no sistema local de saúde. 2000. 92 f. Monografia (Especialização em Gestão de Projetos em Alimentação e Nutrição) - Setor de

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Page 19: APOSTILA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS AGROINDUSTRIAIS

Ciências da Saúde, Universidade Federal do Paraná, Fazenda Rio Grande, 2000.

b) Livros, Dicionários e Atlas

AUTOR. Título. Edição. Local: editora, ano. Número de páginas.

BUENO, Wilma de Lara. Uma cidade bem amanhecida: vivência e trabalho das

mulheres polonesas em Curitiba. Curitiba: Tetravento, 1999. 168 p.

FERREIRA, S. M. R. Controle da qualidade em sistema de alimentação coletiva. São Paulo: Livraria Varela, 2002. 220 p.

McHUGH, M.; KRUKONIS, V. Supercritical Fluid Extraction: principles and practice. Butterworths, Boston: AWB, 1986. 388 p.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Setor de Ciências Biológicas. Bioquímica: aulas práticas. Curitiba: Scientia et Labor, 1988. 90 p.

c) Capítulos de livros

AUTOR. Título do capítulo. In: AUTOR. Título do livro. Local: Editora, ano. paginação.

Ou

AUTOR. Título da obra. Editora, ano. Título do capítulo. Paginação. ELBERT, D. The evolution and genetics of maturation in Daphnia. In: STREIT, B. et al (Ed.). Evolutionary ecology of freshwater animals: concepts and case studies. Basel: Springer Verlag, 1997. p. 151-178.

• Publicações periódicas

a) Coleções

TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação: Editora, ano do primeiro e último volume. Periodicidade.

ANUÁRIO INTERNACIONAL. São Paulo: AGEV, 1968-1978. Anual.

b) Fascículos

CARTA CAPITAL. São Paulo: Confiança, n. 290, maio de 2004.

c) Fascículos com título próprio

EXAME. Melhores e maiores: as 500 maiores empresas do Brasil. São Paulo: Abril. Jul. 1997. Suplemento.

d) Artigo de revista/periódicos

19

Page 20: APOSTILA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS AGROINDUSTRIAIS

AUTOR. Título do artigo. Nome do Periódico, Local, número do volume, número do fascículo, pagina inicial-final, mês e ano.

CANÇADO, R. A.; FREITAS, R. J. S. Milho: teor de umidade x atividade de água. Biotecnologia Ciência & Desenvolvimento, Brasília, ano VI, n. 29, p. 84-90, jan. 2003.

e) Artigos de jornal

Sem indicação de autoria

O GLOBO. O Rio poderá ter epidemia de dengue hemorrágica. O Globo, Rio de Janeiro, 6 set., 1990. Caderno 1, p. 11.

Com autoria

FRANCISCO, L. & GONZALEZ, C. Mortes em explosão na BA chegam a 34. Folha de São Paulo, São Paulo, 14 dez, 1998. Caderno Cotidiano, p. 1.

f) Arquivos em disquetes

AUTOR do arquivo. Titulo do arquivo. Extensão do arquivo. Local, data. Características físicas, tipo de suporte. Notas.

KRAEMER, Ligia Leindorf Bartz. Apostila. Doc. Curitiba, 13 de maio de 1995. 1 arquivo (605 bytes). Disquete 3 ½. Word for Windows 6.0.

g) Bases de dados em CD-ROM: no todo

AUTOR, Título. Local: Editora, data. Tipo de suporte. Notas.

INSTITUTO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IBICT. Bases de dados em Ciência e Tecnologia. Brasília: IBICT, n. 1, 1996. CD-ROM.

h) Bases de dados em CD-ROM: partes do documento

AUTOR DA PARTE. Título da parte. In: AUTOR DO TODO. Título do todo. Local: Editora, data. Tipo de suporte. Notas.

PEIXOTO, Maria de Fátima Vieira. Função citação como fator de representação de uma rede de assunto. In: IBICT. Bases de dados em Ciência e Tecnologia. Brasília: IBICT, n. 1, 1996. CD-ROM.

i) Fontes/Monografias consideradas no todo (on-line)

AUTOR. Título. Local: Editora, data. Disponível em: <endereço>. Acesso em: data.

O ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de redação e estilo. São Paulo, 1997.

20

Page 21: APOSTILA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS AGROINDUSTRIAIS

Disponível em: <http:www.estado.com.br/redac/manual.html>. Acesso em: 19 de mai. de 1998.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos. Admissão ao programa. Disponível em:

<http://engquim.ufpr.br/~posalim> Acesso em: 16 jan. 2003.

j) Artigos de periódicos online

AUTOR. Título do artigo. Nome do Periódico, ano. Disponível em: <endereço eletrônico completo>. Acesso em: data.

ECK, H. J. et al. The inheritance and chromosonal localization of AFLP markers in a non-inbred potato offspring. Molecular Breeding, 1995. Disponível em:

gopher://nightshade.cit.cornell.edu:71/OR1069615-1070591-/.SolGenes/Database Acesso em: 08 mai. 1995.

k) Anais de congressos

AUTOR. Título do trabalho. In: NOME DO CONGRESSO, edição do congresso., ano, Local. Anais... Local, instituição responsável pelo congresso, ano, p. x-xv.

PENTEADO, P.T.P.; WILLE, G. M. F. C.; SOARES, J. J.; PINTO, F. C. J.;

KONIECZNIAK, I.; GIACOMINI JUNIOR, V. Biscoito salgado enriquecido com ferro para crianças de creche. In: ENCONTRO REGIONAL SUL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS, 7., 2001, Curitiba. Anais... Curitiba: SBCTA/PPGTA-UFPR, 2001, p. apr- 07.

l) Leis, Decretos, Portarias, etc.

NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Lei/Decreto nº. Data (dia e ano). Ementa. Dados da publicação que publicou a lei ou decreto.

BRASIL. Decreto no 1205, de 1 de agosto de 1994. Aprova a estrutura regimental do Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 132, no. 146, p. 11509, 2 ago. Seção 1, pt. 1.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição [da] República Federativa do Brasil.

Brasília, DF: Senado Federal.

RIO DE JANEIRO. Lei no 1848, de 23 de julho de 1991. Dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o exercício de 1992 e dá outras providências. Diário Oficial [do] Estado do Rio de Janeiro, Niterói, v. 17, no. 140, p. 1, 24 jul. pt. 1.?

21

Page 22: APOSTILA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS AGROINDUSTRIAIS

m) Projetos

BRASIL. Ministério da Saúde. Projeto de Controle de Doenças Endêmicas no Nordeste.

Programa Oficial. Recife: Diretoria Regional de Pernambuco, Ministério da Saúde.

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Page 23: APOSTILA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS AGROINDUSTRIAIS

2 TIPOS DE PROJETOS

Há uma grande variedade de empreendimentos públicos e privados que atende à definição de projeto. Será apresentada a seguir uma lista dos principais, adaptada de Jones(24) e Gerhard (20), e classificada em três áreas: prestação de serviços, indústria e infra-estrutura.

2.1 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Assistência técnica: serviços associados à solução de problemas de engenharia que compreendem a coleta, interpretação e análise de dados e informações, seguidos de preparação de relatório com conclusões e recomendações. Compreende vistoria, laudos e pareceres, avaliações, perícias etc.

Estudos técnicos: serviços associados ao aperfeiçoamento e/ou desenvolvimento de tecnologias ou de outros estudos, inclusive os de natureza multidiciplinar, cuja finalidade seja definir a viabilidade técnica e/ou econômica de uma tecnologia ou de um empreendimento. Compreende estudos e investigações em escala semi-industrial, estudos preliminares de engenharia, perfis industriais, estudos de pré-viabilidade técnica e econômico-financeira, escolha e localização de áreas industriais, planos diretores e respectiva implementação etc.

Projeto de engenharia: serviços associados à elaboração de um conjunto de documentos, constituído de especificações, lista de materiais e desenho de detalhes. Estes indicam, esclarecem e justificam todos os critérios de dimensionamento, hipóteses de cálculos técnicos, de execução e custos de uma utilidade física (unidade ou sistema). No caso de grandes projetos, dividem-se em quatro níveis diferentes, conforme seu detalhamento:

1- Anteprojeto preliminar (plano sumário). Conciste em reunir as informações necessárias para descobrir se existe pelo menos um caminho que conduza à consecução do objetivo visualizado. Essas informações, postas ou não num documento, permitirão tomar a decisão de investir ou não no projeto. No caso de se pretender o financiamento de um órgão bancário, o anteprojeto preliminar é o instrumento básico para uma consulta prévia.

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2- Anteprojeto definitivo ( estudo de viabilidade). Consiste no estabelecimento de alternativas que permitam alcançar o objetivo visado, acompanhadas de seus respectivos orçamentos. É o instrumento básico para a tomada de decisão quanto ao prosseguimento do projeto, escolhendo uma ou nenhuma das alternativas.

3- Projeto básico (de engenharia, definitivo). Caracteriza-se pela adoção da alternativa indicada no anteprojeto definitivo e por seu desenvolvimento em nível de aprovação pelo organismo financiador e órgãos públicos, fornecendo elementos seguros para uma boa estimativa de custos (precisão de 15 a 30%). Deve indicar claramente o que deverá ser obrigatoriamente seguido e o que poderá ser modificado no projeto executivo, além de fornecer elementos técnicos suficientes que consolidem os dimensionamentos e esquemas principais do projeto.

4- Projeto executivo (detalhado, de implantação, de execução). Destina-se a fornecer os elementos indispensáveis à construção e montagem. Nem sempre o projeto executivo toma a forma de um volume compacto, como acontece com o projeto básico. Geralmente, os documentos que o constituem vão sendo produzidos simultaneamente à implantação.

Compras técnicas: Compreende o cadastramento de fabricantes e fornecedores; seleção de equipamentos, máquinas, componentes, materiais de construção etc.; preparação de documentos de licitação (editais, critérios de seleção, carta-convite etc.); coleta e avaliação de propostas; contratação e efetivação de compras; expedição e armazenamento no canteiro; obtenção, registro e recuperação de catálogos, desenhos, dados de desempenho etc.

Construção e montagem: atividades associadas à execução propriamente dita de obras civis, instalações e montagem industrial.

Gerência de projetos: mediante planejamento e controle efetivos, permite que todas as fases de execução do empreendimento sejam realizadas de modo que sejam atingidos os objetivos quanto à qualidade, funcionalidade e segurança dos respectivos projetos, dentro do cronograma e orçamento previstos. Abrange normalmente as seguintes atividades: supervisão dos estudos preliminares, gerência de contratos, planejamento e controle da execução do projeto, assessoria jurídica, gerência de projetos de engenharia; gerência de construção e

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montagem, gerência de suprimentos, gerência de pré-operação e posta em marcha, gerência de qualidade etc.

Serviços especiais: Aerofotogrametria, geomorfologia e geodésia, topografia e batimetria, oceanografia, geotécnica, hidrotecnia etc.

Desenvolvimento de software: Compreende atividades referentes a análise, projeto (design), codificação e teste de programas de computação.

Pesquisa e desenvolvimento: Compreende atividades referentes a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, processos e tecnologias, em instituições públicas ou privadas.

Pesquisa de mercado: Serviços associados à determinação da demanda de um produto por segmentos do mercado.

Campanhas publicitárias: Serviços associados à elaboração, desenvolvimento e execução de campanhas publicitárias de lançamento de um produto ou serviço, em agências de publicidade, explorando o segmento de mercado a que se destina.

Outros.

2.2 INDUSTRIA

Implantação, reforma e ampliação: Compreende atividades tais como projetos de engenharia, compras técnicas, construções e montagem, gerenciamento de projetos, etc.

Manutenção de máquinas, equipamentos e sistemas: Serviços associados à manutenção corretiva ou preventiva, efetuados de maneira programada.

Lançamento de novos produtos: Compreende atividades de pesquisa de mercado, estudos de engenharia, projeto de produto, compras técnicas, campanha publicitária, fabricação e montagem.

Produto sob encomenda: Compreende atividades de compras técnicas, fabricação e montagem de produtos conforme especificações, prazo e preço previamente determinados.

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Desenvolvimento e implantação de sistemas computacionais: Compreende atividades de análise, design, codificação, testes e implantação de sistemas computacionais.

Pesquisa e desenvolvimento: Compreende atividades de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, processos e tecnologias, executadas em departamentos de P & D.

Outros.

2.3 INFRA-ESTRUTURA

Saneamento: redes de distribuição ou captação, estações de tratamento, estações de recalque, emissários oceânicos etc.

Edificações: hospitais, terminais de transporte, silos de armazenagem, conjuntos habitacionais etc.

Transporte: aeroportos, portos terminais, rodovias, ferrovias, túneis, pontes,etc.

Planejamento urbano e regional: estudos locacionais, sistemas de transporte, recursos naturais, distritos industriais, núcleos habitacionais, etc.

Energia: geração convencional (hidro, termo e nuclear); geração não convencional ( biomassa, solar, eólica etc); subestações; transmissão e distribuição etc.

Comunicações: sistemas de transmissão (rádio,TV,dados etc); centrais de comutação (telefone, dados); redes telefônicas(cabos e dutos).

Outros.

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