a teoria psicanÁlitica de sigmund freud

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TEORIA PSICANÁLITICA

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Sigmund Freud nasceu em 1856,

em Freiberg, na região da Moráva.

Em função de problemas financeiros, sua

família mudou-se para Viena em 1860, onde

viveu até 1938.

Freud é forçado a abandonar Viena e mudar-se

para Londres;

A vida de Freud foi marcada por grande

curiosidade pelo saber, alicerçada pela cresça

dos pais, de tal modo que todos os seus anseios

em relação aos estudos eram prontamente

atendidos.

Ele ingressou no Liceu um ano antes do que

era comum, demonstrando inteligência

reconhecidamente privilegiada.

A família não contribuiu apenas para seu

desempenho nos estudos, mas influenciou no

desenvolvimento da sua teoria.

Cursou Medicina na Universidade de Viena,

tendo demorado a concluir seus estudos em

virtude da ampla gama de interesses que tinha

e que o levava a participar de vários oferecidos.

A proximidade do casamento com Martha

Bernays o obrigou a abdicar da pesquisa e a

dedicar-se à prática clínica.

Tiveram seis filhos, mas apenas Anna Freud

teu continuidade ao trabalho do pai na

Psicanálise.

Freud estudou com Jean Charcot, médico

que trabalhava com pacientes histéricas;

Posteriormente, passou a trabalhar com

Joseph Breuer, clinico geral.

Em 1902 foi nomeado professor da Universidade deViena.

Em 1908 foi reconhecida a Associação Psicanalíticade Viena.

Somente em primeiro de agosto de 1939, aos 83anos encerrou sua prática clínica.

Em 23 de setembro de 1939 pois fim ao seusofrimento através de uma dose de morfina.

A vida mental ou psique organiza-se a partir

de três componentes:

Pré-consciente;

Consciente;

Inconsciente.

A essa distinção da vida mental podemos

associar a imagem de um iceberg.

Entre 1920 e 1923, Freud elaborou uma

segunda teoria do aparelho psíquico,

introduzindo novos conceitos (Id, Ego e

Superego);

Id é constituído pelos instintos;

Ego é responsável pela conduta consciente do

individuo;

Superego é constituído por valores, normas,

padrões morais e costumes.

A elaboração de Freud sobre os mecanismos

de defesa originou-se da observação de

diferentes tipos de manifestações

comportamentais, nas quais se evidenciavam

as defesas pelo Ego com o intuito

de evitar a angústia.

Mecanismos de defesa mais importantes que

estão presentes de maneira significativa no

cotidiano escolar são: Repressão;

Negação;

Racionalismo;

Projeção;

Regressão;

Sublimação;

Deslocamento;

Formação reativa;

Identificação;

Compensação.

Impede que sentimentos, lembranças, idéias

ou desejos inaceitáveis surjam no

consciente. É a repressão que dá origem a

todos os outros mecanismos de defesa. Atua

em conjunto com a resistência.

Implica em negar sensações, pensamentos

lembranças dolorosas, sendo facilmente

reconhecida no cotidiano, que alteram a

realidade, negando-a se esta for muito triste

e desagradável.

Nos adultos, sua presença pode ser verificada

quando estes tendem a fantasiar que certos

acontecimentos não são, de fato, do jeito

que são, nunca aconteceram.

Refere-se a uma explicação lógica,

consistente ou eticamente aceitável para

uma atitude, ação, idéia ou sentimento

que, é inaceitável e causadora de angústia

no próprio sujeito. Nesse sentido, o

indivíduo busca desvincular a afetividade

dessa explicação racional.

Mecanismo no qual o individuo atribui as

causas de certas senções ao mundo externo,

ao invés de procurá-las dentro dele mesmo.

Nessas circunstâncias, o indivíduo desloca de

si para o outro sentimentos e desejos que

tem dificuldade em reconhecer como seus.

Trata-se de um retorno a estágio anterior do

desenvolvimento, no qual a pessoa se sente

segura. Ao regredir, o sujeito alivia a

ansiedade, pois evita o confronto com a

realidade, como o momento atual, revivendo

comportamentos que, em anos anteriores,

provocaram redução de sua ansiedade.

Sua função consiste em reorientar os

objetivos sexuais de maneira que eliminem a

frustração do mundo externo. A sublimação

consiste na canalização da inclinação sexual

que não pode ser realizada em atividades

socialmente construtivas. É considerada o

mecanismo mais evoluído e característico de

pessoas normais.

Se expressa na mudança de exigências do Id,

normalmente agressiva, da pessoa ou objeto

considerado perigoso por um que não é.

Segundo Freud, o deslocamento revela uma

admirável aptidão para disfarçar desejos do

sujeito.

O homem faz uso de sua atividade

imaginativa a fim de satisfazer os desejos

que a realidade não satisfaz. Tal condição

proporciona à vida mental ocasiões em que

forças motivadoras promovem a substituição

pelo oposto da realidade e, assim, um

impulso indesejável é mantido inconsciente,

por conta de forte adesão ao seu contrario.

É conhecida pela psicanálise como a mais

remota expressão de laço emocional com

outra pessoa, a identificação pode surgir a

partir da percepção da qualidade comum

partilhada com alguma outra pessoa que não

é o objeto de instinto sexual.

Inicialmente, os pais são as figuras com as

quais os filhos estabelecem identificação.

Em outros casos mais comuns, a identificação

ocorre em decorrência de fortes sentimentos

de inferioridade, que induz o indivíduo a

internalizar características de outra pessoa

que é socialmente va

Descoberta do inconsciente, que como já

foi dito anteriormente, ele afirma não

haver acaso, especialmente na vida mental.

Todo pensamento, sentimento ou ação

ocorre em função de uma intenção

consciente ou inconsciente.

Há sempre um elo entre eles.

A forma encontrada por Freud para chegar a

conhecer essas relações foi a investigação do

inconsciente;

A partir da percepção de que grande parte

das lembranças e sentimentos está reprimida

no inconsciente;

Na época provocou enorme polêmica.

Freud desvincula a sexualidade da reprodução

Obra Três Ensaios sobre a sexualidade.

A libido é vista como a energia afetiva que no

curso do desenvolvimento, sofre progressivas

organizações vinculadas a diferentes etapas do

desenvolvimento biológico.

Busca do prazer.

Zonas erógenas.

Cada nova organização: etapa do

desenvolvimento:

Oral;

Anal;

Fálica;

Latência (modo intermediário);

Genital.

Libido: boca.

Chuchar – ele define como a repetição ritma

de um contato de sucção com a boca, da

qual está excluído qualquer propósito de

nutrição.

Primeiro vinculo afetivo da criança.

Energia libidinal: ânus, nádegas e esfíncteres;

A criança: certo controle sobre o aspecto

psicomotor;

Momento de conquistas para a criança;

Freud: a criança desenvolve fantasia que produz

seus primeiros produtos;

Vida adulta: rituais no uso do banheiro.

Libido: Órgãos genitais;

Criança: curiosidade em relação ao sexo;

A forma como os pais lidam com a sexualidade

é vital para a criança;

O relacionamento com a mãe é mais marcante;

Complexo de Édipo: atração pelo genitor do

sexo oposto;

Em função do conflito: identificação com o

pai;

Desenvolvimento do ego.

Período de calmaria;

Os aspectos sociais, morais e cognitivos adquirão maior

evidência;

Latência: não constitui um estágio;

É importante ressaltar a relevância da família e da

escola;

Devem atuar: desenvolvimento saudável;

Adolescência

Instinto sexual se manifesta com intensidade;

Libido: dirige-se para o exterior;

Conclusão: pronto para a reprodução e

vivenciar o prazer sem culpas e sem neuroses.

Freud apresenta suas concepções sobre cultura, sociedade,

religião, política e educação a partir da Psicanálise.

Ao longo das considerações de Freud no tocante, à

educação fica explícita a indicação desse teórico de que os

educadores devem procurar aproximar-se dos ensinamentos

da Psicanálise como forma de ampliar a compreensão em

relação aos educados, bem como pela possibilidade que ela

oferece para o reconhecimento de algumas da possíveis

manifestações relativas ao reconhecimento de problemas

nos educandos.

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