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COUTINHO, A. (2007) A produção artística das mulheres e suas implicações no ensino de arte. In, V. Trindade, N. Trindade & A.A. Candeias (Orgs.). A Unicidade do Conhecimento. Évora: Universidade de Évora.
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Segundo Loponte quando se refere à escolha, por exemplo, de obras de arte para os livros didáticos e livros de história da arte, “no discurso dominante sobre arte, as imagens selecionadas afirmam a invisibilidade da mulher como criadora [...] (Loponte, 2004), a própria história da arte oficial negligencia em citá‐las. Têm estado os(as) professores(as) atentos(as) à esta tendência de naturalização e ao condicionamento sofrido pela visão androcêntrica no ensino de arte?
Não seria, então, tarefa da(o) professora(r) – consciente e sensibilizada(o) por estas questões ‐ propiciar ou facilitar a entrada da produção feminista na sala de aula, intencionando contribuir com a formação do ser humano pautada nas diferenças e não nas desigualdades de gênero? Não seria importante dar um ponta‐pé inicial nesta direção?
Segundo a historiadora Joan Scott, na efervescente década de 60, “[...] as ativistas feministas reivindicavam uma história que estabelecesse heroínas, prova da atuação das mulheres, e também explicações sobre a opressão e inspiração para a ação” (Scott, 1992:64). Assim se fortaleceu a discussão sobre a condição da mulher, motivada pelos crescentes estudos que se seguiram ao movimento feminista, que assinalou o início da luta pelos direitos da mulher ocidental. Os hábitos e costumes femininos, as questões de gênero de lá para cá, tornaram‐se objetos de pesquisa de inúmeras investigações, estando também incluídas, aquelas pesquisas que se interessam pela produção artística realizada particularmente por mulheres.
Esta área de pesquisa nas artes plásticas vem dialogando com as transformações ideológicas provenientes das mudanças sociais nas últimas quatro décadas do século passado, com influências recíprocas entre a produção artística e o feminismo. Os resultados destas investigações têm deixando muitas contribuições para a sociedade num todo e não somente para o circuito artístico, entre elas, podemos citar: a recuperação histórica de nomes de mulheres artistas ocultos, marginalizados ou esquecidos, através de publicações e exposições (a partir dos anos 70); o crescimento da produção de obras de arte que revelam a preocupação com a desconstrução dos padrões tradicionais e estereótipos de feminilidade/masculinidade (anos 80); a adoção de estratégias para potencializar a voz e dar maior visibilidade às mulheres, em busca de novos paradigmas através da arte (anos 90) (Martinez, s/d:16‐23).
As artistas feministas3, como ficaram conhecidas a partir da década de 60 do século XX, são mulheres engajadas na crítica ao poder falocrático também na arte.
“Nos museus e academias, as mulheres artistas protestavam, requerendo direitos iguais. Elas organizavam as suas próprias exposições, galerias autogeridas e aulas de arte autônomas. Além disso, buscavam meios
3 Arte Feminista é uma das correntes de produção da contemporaneidade. Tendo como precursoras Frida Kahlo, Judy Chicago, Eva Hesse e Louise Bourgeois. Atualmente, esta tendência possui adeptas por todo o mundo. Estas artistas feministas objetivam alertar e dar voz às mulheres através de suas obras de arte.
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políticos de romper com as estruturas dominadas pelo homem” (Grosenick, 2001:7).
Passaram, então, a formar um grupo coeso de pensamento e produção, direcionando suas obras para as questões do feminino e do feminismo, produzindo imagens e representações do universo singular da mulher pelo ponto de vista feminino, criando uma arte feita por e a propósito de mulheres.
O tema mulher por vezes quer representar ou evocar simbolicamente as experiências corporais e rituais femininos (artistas sensualistas como Antoni, Sylvie Fleury, etc), outro grupo, de ordem mais conceitual, direciona sua produção para as questões políticas e sociais, sendo contra o racismo, a violência e todas as imposições sofridas pelas mulheres (Beecroft, Paula Rego, Adrian Piper, Beth Moysés, Rosana Paulino, etc). Na linha autobiográfica, as obras revelam a história de vida da própria artista, as vivências pessoais e a intimidade são transformadas em experiência estética (Calle, Marina Abramovic e outras). Os meios expressivos mais utilizados são o vídeo, as instalações, fotografia, novas tecnologias, realização de performance, além dos tradicionais como a gravura, a escultura, o desenho e a pintura.
As inúmeras facetas de ser mulher estão eternizadas nas obras de pioneiras como Frida Kahlo (México), Eva Hesse (Alemanha), Ana Mendieta (Cuba), Judy Chicago (USA), Louise Bourgeois (França), hoje somadas às obras de Cindy Sherman (USA), Maya Goded (México), Vanessa Beecroft (Itália), Sophie Calle (França), Janine Antoni (Bahamas), Grupo Guerrilla Girls (USA), entre outras do cenário artístico atual. Fazendo parte do perfil eclético do pensamento feminista na arte contemporânea, estão também as artistas brasileiras Beth Moysés (SP), Rosana Paulino (SP) e Paula Rego (Portugal), as quais este estudo quer enfocar.
No entanto, mesmo que a produção dessas artistas e muitas outras não citadas neste trabalho já estejam legitimadas ou reconhecidas pela crítica e o circuito artístico oficial, mesmo que o currículo previsto para o ensino de arte não determine quais artistas devam ser mencionados e/ou trabalhados com alunos e alunas, as artistas parecem estar passando à margem das salas de aula. Se na formação acadêmica se faz notar que estas produções feministas estão geralmente à deriva, isto é, são pouco ou nada discutidas, todo este antecedente acaba por reforçar e naturalizar a invisibilidade das obras produzidas pelas artistas mulheres.
Assim, nos deparamos aqui com uma ausência e uma necessidade de revisão na área da formação educacional. Segundo Loponte (1998: 14),
“(...) um estudo relacionando gênero e ensino de arte pode contribuir de forma relevante à pesquisa sobre ensino de arte e formação docente nesta área, bem como aos estudos relativos às questões de gênero e educação, já que este enfoque pouco ou nunca foi utilizado por pesquisadores (...)”.
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Há uma carência comprovada no contexto brasileiro, e daí, a necessidade de se investigar nesta direção, buscando novas frentes que propiciem uma maior abrangência do ensino de arte.
Entendendo que, se a Escola é “responsável pela reprodução efetiva de todos os princípios de visão e de divisão fundamentais, e organizada também em torno de oposições homólogas poderá, a longo prazo, sem dúvida, [...] contribuir para o desaparecimento progressivo da dominação masculina” (Bourdieu, 2003:139) e que se “[...] a história da arte e a apreciação artística, isto é, o ensinar a ver, não são mais encaradas na escola como um desvirginamento da expressão infantil, mas como um dos modos de iniciá‐la no conhecimento, na fruição e na comunicação do e com o mundo” (Barbosa, 1988:58), alicerçados por estes dois pilares, não caberia aos(as) professores(as) de arte, proporem uma mudança de paradigma?
Em posse de uma proposta de leitura de imagens4 com conteúdo feminino/feminista, que de certa forma desconstrói a chamada pedagogia do feminino5, é possível pensar em incluir nas práticas diárias “alternativas democráticas que poderão dispor para divulgar e lutar por valores ideais emancipatórios e não discriminatórios” (Mendes, 2005:9). Propondo “modos de ver menos assépticos [...] ainda pouco explorados no ensino de artes visuais”( Loponte, 2004), o(a) professor(a) estaria, através das obras de arte das artistas feministas, possibilitando aos alunos e alunas em primeira instância uma aproximação com esta produção específica e logo, abrindo um espaço de discussão e reflexão sobre as desigualdades, criando uma interlocução entre arte e vida.
Dando conta destes instrumentos que abarcam conhecimentos sobre Arte Feminista, Ensino de Arte e Relações de Gênero, indago: Quais dentre as imagens de obras de arte, que se configuram dentro da chamada Arte Feminista, poderá ser tema de aula de arte? Quais artistas mulheres articulam em seus trabalhos questões que podem auxiliar alunas e alunos na reconstrução de certos padrões? Quais dessas abordagens poderão efetivamente criar fissuras ou quem sabe, até mesmo, proporcionar um novo olhar e uma mudança de comportamento, que é a intenção de todo processo educativo? Como fazer esta transposição da teoria e história da arte para a sala de aula?
Mesmo que arte contemporânea seja provocativa, por vezes violenta e cruel, nada inofensiva, mesmo que esteja a acontecer...quais ganhos podemos tirar desta produção inquietante e engajada, tão aproximada do cotidiano, repleta de intenções de transformações, de esperanças de um mundo melhor, com mais justiça e igualdade nas diferenças? A produção dessas artistas toca em experiências concretas, elas se utilizam da arte para tecer uma série de reflexões pautadas na vida real. Esta realidade já não é percebida e vivenciada por muitas crianças e jovens que encontramos sentados nos bancos das escolas? 4 Proposta Triangular de Ensino de Arte: fazer, conhecer e criticar arte. 5 Segundo Loponte (2002, p.2), pedagogia do feminino é “uma pedagogia visual que naturaliza e legitima o corpo feminino como objeto de contemplação [...]”.
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Na tentativa de travar um diálogo com as inúmeras questões apresentadas, proponho algumas metas norteadoras diante do problema levantado, que poderiam ser sintetizadas da seguinte forma:
1‐ Selecionar as imagens produzidas por mulheres artistas na atualidade ‐ cuja temática das obras estejam diretamente relacionadas com algumas questões do universo feminino‐, tentar traçar o “como” inseri‐las no contexto escolar e, simultaneamente, valorizar o papel social das mesmas e o seu potencial educacional junto aos professores de Arte. Com a catalogação e a contextualização das obras de arte das artistas, será dada maior visibilidade a esta importante produção da contemporaneidade, quando sistematizada para o contexto escolar.
2‐ Esta gama de conhecimentos, ao chegar à sala de aula, objetiva tocar e sensibilizar as crianças/jovens e abrir espaço para: discussão dos papéis engessados de mulheres e homens, a importância das mulheres artistas e de suas práticas, quais as relações existentes entre as imagens produzidas por elas e a vida cotidiana, quais interseções consistentes coabitam a produção artística de mulheres e a própria realidade.
3‐ Utilizar a Proposta Triangular de Ensino de Arte que segundo Ana Mae Barbosa (1997:10 e 11)
“As metodologias que orientam o ensino de arte nos anos 80, denominadas ensino pósmoderno [...] ou ensino de arte contemporâneo [...], consideram a arte não apenas como expressão, mas também como cultura, apontando para a necessidade da contextualização histórica e do aprendizado da gramática visual […]”
A proposta didática escolhida requer atividades que perpassam por três etapas: o Conhecer, o Criticar e o Fazer arte (não necessariamente na ordem apresentada). O núcleo das teorias sobre ensino de arte, hoje, está em torno da idéia de arte como experiência cognitiva, isto significa, que influir ou afetar o desenvolvimento cultural (o Conhecer) do alunado, potencializando sua produção (o Fazer) e sua recepção/capacidade de análise (o Criticar), são as metas almejadas nesta proposta. Segundo Barbosa (2005: 100) “Através da Arte, é possível desenvolver a percepção e a imaginação para apreender a realidade do meio ambiente, desenvolver a capacidade crítica, permitindo analisar a realidade percebida e desenvolver a capacidade criadora de maneira a mudar a realidade que foi analisada”.
Sob esta perspectiva teórica, serão inseridas as obras das artistas selecionadas e sua aplicação didática em sala, quando pretendo observar para depois descrever, interpretar, na tentativa de apresentar alguns dados que auxiliem na compreensão do impacto das mesmas num grupo de alunos e alunas.
A partir deste confronto esperamos ser possível, junto de um público muito jovem, tirar substratos para o incremento de uma nova consciência acerca do que é
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feminino e masculino, das diferenças e das desigualdades entre gênero, além de fomentar para aquilo que a crítica da arte feminista vem lutando desde a década de 60: desestabilizar os lugares fixos, aquecer o debate frente ao poder patriarcal na arte e na vida, corrigir e reformular pendências e principalmente fortalecer o “olhar” próprio da mulher sobre o mundo.
Portanto, é imprescindível à realização do estudo de campo desta investigação, alguns procedimentos anteriores que comportam a catalogação e seleção junto ao acervo de obras das artistas brasileiras Beth Moysés e Rosana Paulino e da artista portuguesa Paula Rego (produção da arte contemporânea selecionada para esta pesquisa), avaliando que imagens poderão de fato ser utilizadas para alcançar os objetivos propostos. Através de entrevistas, visitas aos ateliês, uso de material impresso sobre a produção das mesmas (folders, catálogos, impressos, citações em revistas, livros, jornais) para a elaboração da biografia das artistas, será possível fazer uma observação mais direta do processo de construção das obras de arte além do contato com as reais intenções, inquietações inerentes ao processo de concepção e criação das artistas, permitindo uma contextualização desta produção artística.
As artistas Paula Rego (1935), Beth Moysés (1962) e Rosana Paulino (1967) encontram‐se em plena produção e são hoje, exemplos de engajamento pelas causas femininas/feministas nas artes, quando em suas obras discutem abertamente os tabus sociais fortalecidos pelo engessamento dos papéis estereotipados do feminino (Rego), a violência sofrida pelas mulheres (Moysés) e a discriminação racial (Paulino).
Em Rego, encontraremos um trabalho de raízes portuguesas, repleto de memórias pessoais, onde a artista também coloca seu ponto de vista feminino sobre um grande tabu social que envolve e gera inúmeros sofrimentos às mulheres: o aborto. A clandestinidade, a angustia, a vergonha, a solidão, o medo e a humilhação são alguns dos sentimentos que provocam grande impacto nas imagens que a artista produz. Soam como gritos de alerta e revolta. Já Moysés afirma que suas obras estão em torno do universo feminino, da discriminação e violência dirigidas contra a mulher. Ela entende que a arte é uma forma de confrontar estas questões. Busca não apenas transformar seu trabalho em denúncia social, mas uma forma de modificar as consciências. Paulino, artista negra, encara e trata os temas como violência, racismo, sexo e feminilidade através de desenhos, objetos e instalações, num processo de reflexão sobre a escravidão que envolve os padrões de beleza socialmente impostos e a discriminação por raça, ainda forte pelo mundo.
Sendo estas representações do feminino/feminismo ‐ na pluralidade da produção artística contemporânea ‐ entendidas como um efeito de reverberação recíproca entre mulher‐sociedade, estas passam a se constituir como referência de um contexto vivido, experimentado ou simplesmente observado em nosso cotidiano. Estas produções inseridas como estão na cena social e cultural, podem
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ser consideradas como representantes de uma visão coletiva, feminina ou não. Logo, as obras de arte engajadas às questões da mulher nas obras de Rosana Paulino, Beth Moysés e Paula Rego “elaboram um código específico que possui um significado dentro de um contexto social e histórico circunstancial e tecem a cultura artística de uma cidade, de uma região ou de um país” (Ribeiro, 1993: 128‐136).
Estas produções artísticas foram produzidas por artistas mulheres e são a re‐apresentação das inúmeras facetas de ser e estar no mundo como mulher. São imagens que, intrinsecamente, revelam a relação das artistas com a realidade de seu tempo, de onde tiram o substrato, o entusiasmo e a coragem para a criação.
Segundo o filósofo Gaston Bachelard (1997:2) “[...] tentar encontrar, por trás das imagens que se mostram, as imagens que se ocultam [...]”, é tentar entender a produção artística mais como resquícios da experiência e da própria vida do que como um objeto tangível apenas aos olhos.
Esta produção feminista da arte e suas implicações e usos no ensino de arte podem ser encaradas como uma potente “arma simbólica”6, capaz de colaborar na minimização dos conflitos de gênero ainda existentes, na vida e na arte. Para a artista feminista brasileira Beth Moysés a arte é um meio de comunicação coletiva e pode servir como um veículo de conscientização.
Definidos, pois, as artistas, imagens de obras de arte e contextualização das mesmas, segue o trabalho de campo que nos servirá à verificação dos efeitos da arte feminista sobre os(as) professores(as) e posteriormente, desta sobre as crianças e/ou jovens.
Selecionados e organizado o grupo de professores (as) de arte, será feita uma formação específica sobre arte feminista, onde surgirão questões que envolvem a teoria, a prática e a história da arte contemporânea atreladas às questões sociais como: gênero, discriminação, papéis masculinos e femininos, estereótipos, padronização, etc. Posteriormente serão observadas algumas aulas que estes professores(as) formandos(as) vão lecionar, para análise dos resultados obtidos com a formação de que foram alvo.
No campo será aplicada uma análise qualitativa, quando se pretende “compreender o processo mediante o qual as pessoas constroem significados e descrever em que consistem estes mesmos significados” (Bogdan & Biklen, 1994:70). A descrição do problema, interpretação dos dados observados e colhidos, fazem parte de um esforço de compreender o dinamismo e a multiplicidade dos grupos sociais e mais, contribuir, com certas intervenções, no processo de mudança e de transformação.
6 Bourdieu, 2003
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Há um modo diferente de investigar, próprio dos estudos feministas, que segundo Cao (2002:148), propõe uma metodologia auto‐reflexiva, orientada pelo âmbito social, que incorpora uma crítica ao racismo, ao androcentrismo, intenta o fortalecimento das mulheres. Além de selecionar temas e métodos que assinalam problemas ligados à experiências do imediato, do cotidiano, valorizando a interdisciplinaridade, a colaboração inter‐pessoal e se adaptam a outras metodologias já existentes.
Em termos epistemológicos, a teoria interpretativa se alia a teoria crítica, quando “enfatiza a abertura à novas formas de conhecimento, apóia o desvelamento de modos ocultos de opressão, contesta a cultura positivista e aceita a idéia de que ações e valores são indissolúveis.” (Cao, 2005: 195)
Como estratégia, optamos neste momento, pelo estudo de caso por ser um “estudo empírico que investiga um fenômeno atual dentro do seu contexto de realidade, quando as fronteiras entre o fenômeno e o contexto não são claramente definidas e no qual são utilizadas várias fontes de evidência.” (Gil, 1999:73). O estudo de caso permitirá uma observação detalhada dos indivíduos envolvidos e do contexto escolhido, o “como” e o “por quê” destes fenômenos como acontecimentos atuais que fazem sentido dentro de uma realidade específica.
Na parte documental deste estudo estão sendo realizadas buscas que envolvem Arte Feminista (Arte Contemporânea)/ Gênero / Educação. A partir dos binômios Arte/Feminismo, Arte/Educação, Educação/ Gênero, serão utilizados na área artística os(as) teóricos(as) como Griselda Pollock, Linda Noclin, Marília Andrés, Kátia Canton, Lucy Lipard, Ronaldo Brito, e outros. Os autores e autoras com livros e artigos importantes sobre gênero e história das mulheres, entre eles, Maria Izilda Matos, Rachel Sohiet, Guacira Lopes Louro, Pierre Bourdieu, citando apenas alguns, buscas em revistas como Estudos Feministas e Cadernos Pagu (SP). Sobre Ensino de Arte: Ana Mae Barbosa, Lucia Gouvêa Pimentel, Luciana Loponte, Marián L. Cao, Elliot Eisner, Edmund Feldman, Robert Saunders e outros (as).
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