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A Pré-História
Miguel Ângelo Monteiro Lúcio Gonçalves 06/2003
Esta apresentação em slides pretende ser uma viagem à Pré-História. Espero que te divirtas e consigas aprender mais algumas coisas para além das que com certeza já sabes.
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A Pré-História.
Cenas do quotidiano da vida do Homem no Paleolítico
Miguel Ângelo Monteiro Lúcio Gonçalves 06/2003
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As mais recentes descobertas permitiram afirmar que o aparecimento dos nossos antepassados remotos ocorreu há mais de 4 milhões de anos em África. Um longo período nos separa daqueles tempos. Algumas espécies desapareceram e outras vieram ocupar os seus lugares, sem que ainda hoje se saiba bem como se processou essa evolução, não só em termos biológicos mas também da própria geografia e distribuição humanas.
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Algumas das espécies de hominideos que nos precederam extinguiram-se ao longo do processo evolutivo.O Homem actual, Sapiens-Sapiens, é o resultado de um lento e progressivo desenvolvimento das espécies mais bem preparadas.
Miguel Ângelo Monteiro Lúcio Gonçalves 06/2003
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De início o hominídeo distinguiu-se do chimpanzé, não pelo peso do cérebro, nem pelas suas aptidões intelectuais, mas pela locomoção bipede e estatura vertical. A posição erecta vai libertar a mão da função locomotora. De repente o bipedismo abre a possibilidade da evolução que conduz ao Homo-Sapiens.
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Uma das técnicas de caça foi a do circulo fechado. Os caçadores conduziam os animais para dentro de um circulo com uma só abertura. Uma vez capturados, alguns seriam mortos de imediato enquanto que outros aguardariam a sua vez. Este facto fez com que algumas crias nascessem em cativeiro.
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A caça era uma tarefa colectiva que exigia uma organização dentro do grupo e uma capacidade de comunicação não só gestual, mas também já verbal.A caça era uma actividade essencial na vida do Homem pois fornecia, além dos alimentos, peles para o vestuário e para as tendas, ossos, chifres, dentes, óleos e gorduras para os mais variados fins.
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A caça marca a maior parte do destino da humanidade. Aviva a inteligência e estimula a atenção.A caça intensifica a relação pé-mão-cérebro-utensílio. Essa relação conduz ao desenvolvimento técnico que diversifica a arma e o utensílio, assim como melhora o arranjo dos abrigos.
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Ignora-se como o Homem se vestia neste período (Paleolítico). Á semelhança dos actuais povos primitivos, pensa-se que ele se cobria com peles para se proteger do frio.As peles eram retiradas dos animais caçados.
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Para estabelecer os seus acampamentos, o Homem do Paleolítico procurou a proximidade da água, sobretudo de rios e lagos.
O Homem, como boa parte dos animais, sentiu decerto necessidade de procurar, primeiro, e de construir, depois espaços que o protegessem do vento e da chuva, do frio e do calor, dos outros animais e de outros homens.
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A habitação do Homo Sapiens-Sapiens variava de acordo com a geografia, os materiais disponíveis e o clima das regiões. Por toda a Europa, Ásia e África se encontraram vestígios de tendas em cuja construção foi utilizada a madeira, os ossos e as peles de animais. Dada a sua vida nómada, estas comunidades não permaneciam muito tempo no mesmo lugar, daí a utilização de tendas que eram de fácil construção e transporte. Miguel Ângelo Monteiro Lúcio Gonçalves 06/2003
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Os nossos antepassados utilizavam a pedra, a madeira, o osso e o marfim para fabricarem os seus utensílios.
Mesmo o fabrico de utensílios rudimentares pressupõe um pensamento reflectido, havendo uma estreita relação entre o fabrico de instrumentos e o desenvolvimento do cérebro.
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Ao longo do Paleolítico Médio houve grandes inovações no trabalho da pedra. Os trabalhadores começaram a utilizar lascas extraídas de blocos de pedra por meio de percussão para fazer pequenos utensílios. Surgiram assim delicados instrumentos de corte, como os raspadores para raspagem e corte de peles.
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O Homo Habilis começou por fabricar seixos talhados apenas num dos lados.
O Homo Erects fabricou os bifaces, instrumentos talhados em todos os lados.
O Homo Sapiens desenvolveu uma industria mais aperfeiçoada, a das lascas fazendo com elas raspadores, buris, pontas de lança, lâminas, agulhas e arpões.
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O aperfeiçoamento e diversificação dos instrumentos só foi possível porque o Homem tinha possibilidade de transmitir aos outros e às gerações mais novas a técnica do seu fabrico e porque esses instrumentos lhe eram necessários para as suas actividades.
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A descoberta do fogo pelo Homo Erectus revestiu-se de uma importância fundamental. De tal modo que, enquanto não o soube fazer, o Homem conservava-o sob a forma de brasas.Há 40 000 ou 50 000 anos que o Homem descobriu a maneira de fazer fogo em poucos minutos: normalmente através da fricção de duas pedras de sílex de forma a libertar uma faísca ou, então, através de madeiras de dureza diferente de maneira a provocar o seu aquecimento e consequente incandescência.
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Muitos povos, como estes habitantes do interior da África, utilizam ainda hoje a fricção de dois bocados de madeira para produzir o fogo.
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O domínio do fogo veio alterar por completo a vida dos homens.
Com o fogo passou a ser possível assar e cozer os alimentos, endurecer as armas feitas em madeira, afugentar os animais ferozes, bem como explorar e ocupar o interior das cavernas.
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A técnica de produção do fogo constitui uma importante vantagem para os grupos que a possuíam.A utilização do fogo provocou alterações físicas, demográficas e sociais na vida das primeiras comunidades, contribuindo para o desenvolvimento da própria linguagem.
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Espero que tenhas gostado da viagem através da Pré-História. Muitos outros aspectos ainda há para tratar, esta apresentação apenas aborda alguns.
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