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NADJANARA ESPÍNDOLA
A MENSURAÇÃO DO CUSTO DA EMPRESA VEKA DO BRASIL
Trabalho Elaborado para a disciplina de Estágio 3 do Curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário Municipal de São José – USJ
SÃO JOSÉ
2010
2
NADJANARA ESPINDOLA
A MENSURAÇÃO DO CUSTO DA EMPRESA VEKA DO BRASIL
Trabalho de Conclusão de Curso elaborado como requisito final para aprovação no Curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário Municipal de São José – SJ. Avaliado em 03 de dezembro de 2010 por
_____________________________________________ Professor MSc. Fernando Nitz Carvalho
Orientador
_____________________________________________
Professor Esp. Luciano Jorge Konescki Membro Examinador
_____________________________________________
Professora MSc Alissane L. Silveira Membro Examinador
3
Dedico este trabalho ao meu noivo Eder Antonio
Coelho por seu amor incondicional e por sempre estar ao
meu lado ajudando-me a caminhar em direção aos meus
objetivos. À minha afilhada Sarah Kammers pelo seu
amor e carinho e seu sorriso que ilumina minha vida
todos os dias.
4
AGRADECIMENTOS
À minha mãe Nágila de Espíndola por tudo que me ensinou, por acreditar em meu potencial, pelo amparo, amor e carinho dedicado em minha vida e principalmente neste momento de
estudo que sempre me ajudou nos momentos que mais precisei.
Aos meus irmãos: Emanuel, Emanuella e Nadja Carla pelo apoio dedicado neste tempo de estudo e torcida para eu conseguir alcançar meus objetivos.
À minha afilhada Sarah Kammers que, mesmo tão pequena, soube me entender quando não pude dar atenção e o amor que ela esperava e no fim dos estudos pela sua torcida por um
trabalho muito bem feito.
Ao meu orientador Professor Fernando Nitz Carvalho , meu agradecimento especial por seu tempo dedicado aos meus estudos, por seu empenho e orientação que tornou possível a
conclusão deste trabalho.
À Veka Brasil por aceitar o meu trabalho de conclusão de estagio e por acreditar na minha capacidade. Em especial ao meu gerente Leonardo N Ingles de Sousa, por me incentivar
neste trabalho e ao Gerente de Produção Jaime Luciano Vieira que me auxiliou na coleta dos dados e entendimento mais aprofundado no processo produtivo.
Aos meus amigos da faculdade que me acompanharam nestes quatro anos de muito trabalho e aprendizado, que pudemos trocar experiências
Aos meus colegas de serviço e em especial a Cleria Maria Osaida pelo apoio e experiências compartilhadas no nosso dia a dia.
À todos os professores do Centro Universitário Municipal de São José, que contribuíram com
seus conhecimentos e experiências para que eu concluísse a mais essa etapa de minha vida.
5
O único lugar onde o sucesso vem antes do
trabalho é no dicionário
Albert Einstein
6
RESUMO
Para enfrentar as dificuldades impostas pelo mercado cada vez mais competitivo e possibilitar aos seus gerentes tomadas de decisões baseadas em informações coerentes sobre sua produção, a empresa Veka do Brasil necessita de um método de custeio que possa informar com certa margem de precisão os seus custos produtivos. O presente trabalho tem por objetivo analisar qual o método de custeio que poderá melhor mensurar o processo produtivo da empresa, por Absorção com departamentalização ou ABC (Activity Based Costing). Para tal, foram coletados os dados na empresa e identificados os custos no período estudado. Os custos foram demonstrados pelas duas formas propostas e alocados aos produtos dando a empresa a possibilidade de avaliar qual dos dois métodos poderá melhor atender às suas necessidades. Palavras-chave: Custo. Métodos de Custeio. Custo por Absorção com Departamentalização. Custo ABC. Produção.
7
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: A Contabilidade de Custo: como um centro processador de informações............... 19
Figura 2: Definição gráfica da contabilidade de custos. ........................................................ 20
Figura 3:Lógica de Funcionamento e Modelo do ABC......................................................... 34
8
LISTA DE TABELAS
Quadro1: Custo de Aquisição............................................................................................... 22
Quadro 2: Comparativo entre Custeio por Absorção Integral e Ideal .................................... 26
Quadro 3: Rateio entre os CIFs. ........................................................................................... 27
Quadro 4: Rateio dos CIF pelo Departamento. ..................................................................... 28
Quadro 5: Demonstração do Custeio Variável. ..................................................................... 31
Quadro 6: Quantidade Fabricada em Metros ........................................................................ 43
Quadro 7: Quantidade usada na produção dos perfis ............................................................ 43
Quadro 8: Custo total da matéria-prima de janeiro a junho ................................................... 44
Quadro 9: Custo da mão-de-obra direta ................................................................................ 46
Quadro 10: Custo direto da produção de janeiro a junho ...................................................... 47
Quadro 11: Custo do período de janeiro a junho................................................................... 48
Quadro 12: Rateio dos CIF por área ocupada ....................................................................... 49
Quadro 13: Rateio dos CIF - depreciação ............................................................................. 50
Quadro 14: Rateio dos CIF – manutenção de máquinas e equipamentos de produção ........... 50
Quadro 15: Rateio dos CIF – energia elétrica ....................................................................... 50
Quadro 16: Rateio dos CIF – mão-de-obra indireta .............................................................. 51
Quadro 17: Rateio dos CIF – gastos com escritório da fábrica.............................................. 52
Quadro 18: Rateio dos CIF – comunicações ......................................................................... 52
Quadro 19: Resumo do rateio dos CIF ................................................................................. 53
Quadro 20: Rateio dos CIF da gerência aos departamentos................................................... 54
Quadro 21: Rateio dos CIF da manutenção aos departamentos ............................................. 54
Quadro 22: Resumo dos rateio dos CIF ................................................................................ 55
Quadro 23: Custo total e unitário pelo método por absorção com departamentalização......... 56
Quadro 24: Mapeamento das Atividades .............................................................................. 59
Quadro 25: Determinação dos Direcionadores de custos de recursos – tempo de mão-de-obra
............................................................................................................................................ 59
Quadro 26: Determinação dos direcionadores de custo de recursos – área ocupada .............. 60
Quadro 27: CIF por departamento........................................................................................ 60
Quadro 28: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades......................................... 61
Quadro 29: Custo indireto por departamento ........................................................................ 62
Quadro 30: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades......................................... 62
Quadro 31: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades......................................... 63
9
Quadro 32: Custo indireto por departamento ........................................................................ 63
Quadro 33: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades......................................... 64
Quadro 34: Custo indireto por departamento ........................................................................ 64
Quadro 35: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades......................................... 65
Quadro 36: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades......................................... 65
Quadro 37: Custo indireto por departamento ........................................................................ 66
Quadro 38: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades......................................... 66
Quadro 39: Levantamento dos custos das atividades ............................................................ 67
Quadro 40: Levantamento dos direcionadores das atividades ............................................... 68
Quadro 41: Direcionadores de custos das atividades............................................................. 69
Quadro 42: Custo total direto, indireto e unitário pelo método ABC..................................... 71
Quadro 43: Comparação entre os métodos absorção e ABC ................................................. 72
APÊNDICE A - Lista da matéria-prima usada para produção e do material produzido ......... 79
APÊNDICE B – Lista da quantidade usada para produção ................................................... 81
APÊNDICE C – Cálculo do custo do composto produzido no período estudado................... 86
APÊNDICE D – Cálculo do custo da matéria-prima dos perfis produzidos no período......... 87
APÊNDICE E – Cálculo do custo da energia elétrica dos perfis ........................................... 92
APÊNDICE F – Cálculo do custo da mão-de-obra direta dos perfis...................................... 93
APÊNDICE G – Rateio pelo método por absorção com departamentalização da extrusão e
mixer para produtos ............................................................................................................. 94
APÊNDICE H – Cálculo dos direcionadores de custos das atividades .................................. 95
10
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................ 12
1.2 Justificativa.................................................................................................................... 13
1.3 Problemática e Objetivos................................................................................................ 14
1.3.1 Pergunta da pesquisa ................................................................................................... 14
1.3.2 Objetivos..................................................................................................................... 14
1.4 Procedimentos Metodológicos........................................................................................ 15
1.4.1 Modalidade da pesquisa .............................................................................................. 15
1.4.2 Coleta de dados ........................................................................................................... 16
1.4.3 Análise e interpretação ................................................................................................ 16
1.4.4 Ambiente da pesquisa.................................................................................................. 17
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................................................................................... 18
2.1 Contabilidade de custos.................................................................................................. 18
2.1.1 Histórico ..................................................................................................................... 18
2.1.2 Conceito da contabilidade de custos e sua importância ................................................ 19
2.1.3 Terminologia contábil em custos industriais ................................................................ 20
2.2 Princípios e métodos de custeio...................................................................................... 23
2.2.1 Custeio por absorção ................................................................................................... 24
2.2.2 Custeio variável .......................................................................................................... 30
2.2.3 Custo padrão ............................................................................................................... 32
2.2.4 Custeio por atividades ................................................................................................. 33
3 ESTUDO DE CASO......................................................................................................... 38
3.1 Caracterização da empresa ............................................................................................. 38
3.2 Industrialização.............................................................................................................. 39
3.3 Custo direto de Fabricação ............................................................................................. 40
3.3.1 Material Usado............................................................................................................ 41
3.3.2 Cálculo do Custo Direto .............................................................................................. 42
3.3.3 Apuração e cálculo do custo direto do Custo ............................................................... 43
3.4 Custos Indiretos de Fabricação....................................................................................... 47
3.4.1 Identificação dos Custo Indiretos................................................................................. 47
3.5 Método de Custeio por Absorção por Departamentalização............................................ 48
3.5.1 Aluguel, Seguro, Limpeza, IPTU, Manutenção............................................................ 49
11
3.5.2 Depreciação das Máquinas e Equipamentos................................................................. 49
3.5.3 Manutenção das Máquinas e Equipamentos................................................................. 50
3.5.4 Energia Elétrica........................................................................................................... 50
3.5.5 Mão-de-obra Indireta................................................................................................... 51
3.5.6 Escritório da Fábrica ................................................................................................... 51
3.5.7 Comunicações............................................................................................................. 52
3.5.8 Água ........................................................................................................................... 52
3.5.9 Resumo dos Rateios .................................................................................................... 52
3.5.10 Gerência e Manutenção ............................................................................................. 53
3.5.11 Mixer e Extrusão ....................................................................................................... 55
3.5.12 Custo Total pelo Método por Absorção com Departamentalização ............................ 56
3.6 Método ABC.................................................................................................................. 57
3.6.1 Mapeamento das atividades......................................................................................... 57
3.6.2 Alocação dos custos às atividades ............................................................................... 59
3.6.3 Atribuição dos custos das atividades aos produtos ....................................................... 67
3.6.4 Cálculo........................................................................................................................ 70
3.7 Comparação entre os métodos ........................................................................................ 71
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 75
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................... 77
6 APÊNDICE ...................................................................................................................... 79
12
1 INTRODUÇÃO
Atualmente, diante da acirrada concorrência e globalização de mercados, as indústrias
encontram dificuldade em manter seus preços de acordo com os seus concorrentes por seus
gastos serem elevados ou não estarem bem mensurados. Os gerentes por sua vez buscam
melhorar a qualidade dos produtos para satisfazer plenamente os desejos dos clientes e reduzir
os custos de produção.
Diante destes novos desafios, incrementa-se a necessidade de melhorar a qualidade do
resultado sem aumentar o montante investido. Portanto, torna-se importante disponibilizar
informações com atributos qualitativos que possibilitem uma análise criteriosa dos custos de
produção e permitam a execução de um procedimento eficaz para o controle sobre estes.
Deste modo, uma das preocupações dos gestores caracteriza-se por identificar, com a
certa margem de precisão e clareza, os custos dos produtos, não apenas pela necessidade vital
de se preservar frente à concorrência, mas porque o preço praticado no mercado consumidor
nem sempre está vinculado ao custo de produção. As condições econômicas impostas pelo
mercado quase sempre acabam prevalecendo. Assim sendo, quem não tiver controle sobre os
custos de produção poderá operar com preços inferiores aos valores gastos na fabricação e
estará fadado a descontinuidade.
A empresa Veka do Brasil, que atua no ramo de extrusão de perfis de PVC, bem como
comercialização de acessórios e treinamento na construção de suas esquadrias, foi escolhida,
para estudo pela sua dificuldade na mensuração do seu custo produtivo. Esta empresa
encontra-se na mesma dificuldade da maioria das empresas em identificar e controlar os seus
custos.
No Brasil são poucas as fábricas de Perfis de PVC, este produto na sua maioria é
importado e aqui fabricado portas e janelas. Este material é desenvolvido para atender a
necessidade de grandes empreendimentos e com a qualidade da linha européia com o intuito
de isolamento Termo Acústico. A concorrência encontrada pela empresa Veka do Brasil são
as outras indústrias de perfis de PVC situadas no Brasil, os fabricantes de janelas e portas de
PVC importadores de perfis e também os fabricantes de alumínio que por sua vez, conseguem
um custo mais reduzido devido ao material utilizado.
Por isso é muito importante que a empresa Veka do Brasil consiga mensurar e
controlar seus custos fabris para uma melhor gerência sobre seus gastos e assim conseguir
ampliar seu espaço no mercado imobiliário Brasileiro.
13
1.2 Justificativa
No período da Revolução Industrial, com o surgimento das máquinas e a conseqüente
produção em larga escala, a contabilidade de custos deparou-se diante da necessidade de ter
um controle maior sobre os valores a serem atribuídos aos estoques de produtos na indústria e
também na necessidade de tomada de decisões. Segundo Martins isto ocorre pois “devido à
alta competição existente, as empresas já não podem mais definir seus preços apenas de
acordo com os custos incorridos, e sim, também, com base nos preços praticados no mercado
em que atuam (2008, p. 22)”.
O controle de custos deve ser estruturado de maneira a fornecer resposta aos
questionamentos dos gestores quanto à origem e destino de cada gasto. Assim sendo, a
disponibilidade de informações tempestivas e confiáveis proporcionam aos gestores
condições para enfrentar acontecimentos não previstos, originados por fatores ambientais, e
permite maior rapidez para que se tome a decisão assertiva no momento em que surgir uma
oportunidade.
Diante do exposto, criou-se ao longo dos anos alguns métodos para demonstrar e
informar melhor os custos incorridos na produção industrial. Entre os inúmeros métodos,
destaca-se dois dos métodos utilizados: o Custeio por Absorção e o ABC (Activity Based
Costing), este último relativamente recente.
Para Neves; Viceconti (2003, p.33) “custeio por absorção é um processo de apuração
de custos, cujo objetivo é ratear todos os seus elementos (fixos ou variáveis) em cada fase da
produção”. Já o método ABC atende a novas necessidades que apareceram com a evolução
tecnológica alterando bastante a composição dos custos dos fatores de produção, tornando
mais significativos os custos indiretos e menos os custos diretos.
Segundo Martins (2008, p. 87) “o custeio baseado em atividades conhecido como
ABC (Activity Based Costing), é um método de custeio que procura reduzir sensivelmente as
distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos”. Este custo também pode ser
aplicado aos custos diretos.
Nesta linha de pensamento, este trabalho pretende contribuir para a produção de
informações para os gestores de indústrias de Perfis de PVCs, assim como em outras
indústrias, quanto à alocação dos custos dos produtos, ao controle dos custos de
transformação e à avaliação do desempenho dos diversos departamentos.
14
1.3 Problemática e Objetivos
1.3.1 Pergunta da pesquisa
Na empresa Veka do Brasil, objeto de estudo no presente trabalho, encontra-se uma
dificuldade na customização de seus produtos devido à arbitrária distribuição de seus custos.
Portanto, neste estudo apresenta-se a seguinte pergunta: Qual o melhor método de custeio
com objetivo de mensurar os custos da Veka do Brasil, o ABC ou por Absorção com
departamentalização?
1.3.2 Objetivos
O objetivo geral do presente trabalho consiste em analisar qual o melhor o método de
custeio, por Absorção com departamentalização ou pelo método ABC (Activity Based
Costing), para mensurar o custo da empresa da Veka do Brasil. Para atingir o objetivo geral
estabeleceram-se os seguintes objetivos específicos:
- Evidenciar os métodos de custeio por Absorção com departamentalização e ABC;
- Identificar os custos utilizados na fabricação dos perfis, classificando-os para a
alocação correta nos devidos departamentos;
- Definir indicadores de custos, de atividades e critérios de rateios para os métodos
propostos.
- Demonstrar os custos incorridos na produção em dois métodos, ABC e Absorção por
Departamentalização;
- Contribuir com uma forma de custeio que possa suprir as necessidades da empresa.
15
2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
2.1 Modalidade da pesquisa
Esta pesquisa realiza-se de forma aplicada, onde os dados são coletados e analisados,
em seguida demonstrados aos gestores os dois métodos de custo e junto proposta à empresa
com a melhor forma.
Para a abordagem do problema, suas demonstrações e análises utilizam-se tanto a
abordagem qualitativa quanto a quantitativa, uma vez que na contabilidade de custos todas as
informações são demonstradas através de números e percentagens (amostra quantitativa),
porém suas decisões e análises são fundamentadas em leis onde utiliza-se a abordagem
qualitativa.
Richardson (1989, p. 138) aponta que, de modo geral se pode classificar a pesquisa em
dois grandes métodos: o quantitativo e o qualitativo. A principal diferença destes métodos
está na forma de abordar a pesquisa e demonstrar seu resultado. A escolha do método precisa
ser apropriada ao tipo de estudo que se deseja realizar, onde a natureza do problema e o nível
de aprofundamento desejado são fatores determinantes na escolha do método.
O referencial da pesquisa consiste na abordagem exploratória do contexto: método de
custeio por absorção ou por atividades como ferramenta ao gerenciamento da indústria. A
opção pelo caráter exploratório no desenvolvimento desta pesquisa deve-se a necessidade de
um maior conhecimento sobre o tema da pesquisa.
A pesquisa exploratória visa prover o pesquisador de maior conhecimento sobre o tema ou problema de pesquisa em perspectiva. Por isso, é apropriada para os primeiros estágios de investigação quando a familiaridade, o conhecimento e a compreensão do fenômeno por parte do pesquisador são, geralmente, pouco ou inexistente. (MATTAR, 2001, p. 18)
Do ponto de vista dos procedimentos técnicos enquadra-se no estudo de caso sobre
uma fabrica de perfis de PVC, sendo analisado o perfil que mais tem movimentação da linha
Ekoline branca sendo utilizada duas formas de custos. Segundo Gil (1994, p. 78) “o estudo de
caso é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira
que permite o seu amplo e detalhado conhecimento”.
16
2.2 Coleta de dados
A análise dos dados desta pesquisa será feita através da coleta de informações na
empresa, de documentos, leituras em livros de custo e na legislação. De acordo com Gil (2000
p.127) “nos estudos de caso os dados podem ser obtidos mediante análise de documentos,
entrevistas, depoimentos pessoais, observação espontânea, observação participante e na
análise de artefatos físicos.” Os dados citados serão coletados na fábrica e no departamento
administrativo.
Para a argumentação e formulação correta dos custos serão utilizados livros teóricos,
artigos e a legislação. De acordo com Kerlinger (1980, p. 349) [parte integrante do trabalho
do cientista é fazer observações e coletar dados. Isto deve ser feito com muito cuidado para
que os pesquisadores tenham toda certeza de que as relações que estiverem estudando não
estejam “contaminadas” por outras variáveis além das que estiverem estudando].
Esta coleta divide-se em três etapas:
Na primeira será feita uma pesquisa bibliográfica para um aprofundamento no assunto,
buscando autores que discorrem sobre princípios e métodos de custeio, tanto do ABC como o
de Absorção por Departamentalização.
Na segunda serão coletados todos os custos incorridos no processo produtivo, tanto os
custos diretos, como os indiretos, fixos e variáveis. Estes dados serão coletados pelos livros e
documentos da empresa. Na terceira etapa foi observado todo o processo de fabricação do
produto, considerando o consumo de matéria-prima, o tempo de cada atividade e todos os
detalhes específicos de cada etapa neste processo.
2.3 Análise e interpretação
O referencial da pesquisa consiste na abordagem exploratória do contexto e no estudo
de caso utilizando-se o perfil de PVC como base para a comparação entre os métodos de
custeio por Absorção por Departamentalização e o método ABC.
Após a coleta dos dados e do levantamento bibliográfico feito sobre a abordagem
qualitativa, os mesmos foram analisados para uma melhor compreensão, em seguida foram
demonstrados em gráficos e tabelas que sintetizam e ilustram de forma clara e objetiva os
dados pesquisados utilizando-se números estatísticos para demonstrar os resultados.
17
2.4 Ambiente da pesquisa
Esta pesquisa foi realizada na empresa Veka do Brasil situada na BR 101, KM 198, nº
261 em Biguaçu no período de janeiro a junho de 2010. Esta é uma indústria multinacional de
perfis em PVC com sede na Alemanha.
No Brasil ela atua há pouco mais de 8 anos. Inicialmente apenas distribuía os perfis,
porém foi visto um grande potencial pela matriz na Alemanha que resolveu investir e instalar
uma fábrica no Brasil, em Santa Catarina. Atualmente a Veka do Brasil fabrica seus próprios
perfis de PVC da linha Ekoline, Softline e Nova Ekosol,que comercializa no nosso pais e
também exporta para a Argentina, Chile e outros países. Outras linhas como o Veka Deck,
Linha Americana, que também são comercializadas no Brasil, são importadas das outras sedes
da Veka como na Alemanha, Chile, Shangai (China).
A Veka do Brasil não monta as janelas e portas, apenas vende os perfis e demais
acessórios para a montagem. Sendo assim criou parcerias com seus credenciados que
fabricam as janelas e portas Veka e entregam ao consumidor final.
18
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 Contabilidade de custos
3.1.1 Histórico
Até a Revolução Industrial a contabilidade financeira estava bem estruturada para
servir as empresas comerciais, o custo era muito simples de apurar, o cálculo era feito por
diferença da seguinte forma de acordo com Martins (2008, p. 19):
Computando o quanto possuía de estoques iniciais, adicionando as compras do período e comparando com o que ainda restava, apurando o valor de aquisição das mercadorias vendidas, na clássica disposição: Estoques Iniciais (+) Compras (-) Estoques Finais (=) Custo das Mercadorias Vendidas
Assim, com o valor do custo das mercadorias vendidas era muito simples chegar ao
valor do lucro bruto, apenas diminuindo a receita liquida do custo encontrado.
Com o advento das indústrias no período da Revolução Industrial a contabilidade
precisou se ajustar aos novos fatos, onde não mais existiam apenas mercadorias compradas e
sim uma série de valores pagos pelos fatores de produção. Para se adequar a este novo quadro
a contabilidade começou a considerar como entrada, fazendo substituição do item compras, os
valores pagos na aquisição de matéria-prima, o salário dos trabalhadores na produção, energia
elétrica utilizada também na produção, entre outros gastos que eram efetuados para a
industrialização. O ramo da contabilidade que controlava estes gastos passou a se chamar
Contabilidade de Custos.
Com o crescimento das empresas, aumentou a necessidade de conquistar mais espaço
e novos mercados consumidores. Esta realidade passou a exigir novas metodologias para a
apuração dos custos, visando atender as necessidades dos gestores. Evidenciando as
mudanças ocorridas Martins (2008, p. 21) coloca: “A Contabilidade de Custos acabou por
passar, nessas últimas décadas, de mera auxiliar na avaliação de estoques e lucros globais para
importante arma de controle e decisão gerenciais”.
Assim, a contabilidade passou a servir de uma simples apuração do custo da compra
das mercadorias para uma grande ferramenta de controle e de base de informações para a
tomada de decisões da empresa.
19
Segundo Crepaldi (2002, p. 13) “Contabilidade de Custos é uma técnica utilizada para
identificar, mensurar e informar os custos dos produtos ou serviços. Ela tem a função de gerar
informações precisas e rápidas para a administração, para a tomada de decisões”.
Desta forma, a contabilidade de custos deve atender às necessidades dos gestores,
fornecendo informações corretas, em tempo hábil, e permitindo avaliação do desempenho das
diferentes áreas da organização.
3.1.2 Conceito da contabilidade de custos e sua importância
A contabilidade de custos identifica, classifica e informa os custos da produção. Esta
função auxilia na tomada de decisões dos gestores da empresa. De acordo com Leone (2006,
p.19) “A Contabilidade de Custos é o ramo da Contabilidade que se destina a produzir para os
diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxílio às funções de determinação de
desempenho, de planejamento e controle das operações e de tomada de decisões”. O estudo
dos custos na organização permite uma melhor compreensão do processo produtivo e dos
gastos despendidos para a fabricação dos produtos.
Para isso a contabilidade deve reunir todos os dados da produção para agrupá-los e
armazená-los no sistema utilizado, onde estes dados serão analisados e mensurados formando
as informações necessárias para a empresa. Ainda Leone (2000, p. 21) compara a
Contabilidade de Custos a “um centro processador de informações, que recebe (ou obtém)
dados, acumula-os de forma organizada, analisa-os e interpreta-os, produzindo informações
de custos para diversos níveis gerenciais”.
Dados
Feedback
Figura 1: A Contabilidade de Custo: como um centro processador de informações. Fonte: Leone (2000, p. 21)
Por intermédio deste sistema que a organização colherá os dados fornecidos pela
contabilidade e assim conseguirá tomar as decisões necessárias. Com uma visão mais ampla,
Horngren; Datar e Foster (2006, p. 2) destacam a importância da contabilidade de custos para
as contabilidades gerenciais e financeiras: “A contabilidade de custos fornece informações
Dados Contabilidade de Custos
Informação
20
tanto para a contabilidade gerencial quanto para a contabilidade financeira. Mede e relata
informações financeiras e não financeiras relacionadas ao custo de aquisição ou à utilização
de recursos em uma organização”. Desta forma a contabilidade de custos colhe todos os dados
e os prepara para passar aos setores que assim necessitarem das informações. Este processo é
demonstrado abaixo para melhor compreender:
Fases de Trabalho Objeto do Custo Finalidades Gerenciais - Coleta - Produtos - Determinação da Rentabilidade - Acumula - Serviços - Avaliação do Patrimônio - Organiza - Estoques - Controle de Custos - Analisa - Componentes Organizacionais - Controle das Operações - Interpreta - Planos Operacionais - Planejamento - Informa - Atividades Especiais - Tomada de Decisões - Programas - Segmentos de Distribuição
Figura 2: Definição gráfica da contabilidade de custos. Fonte: Leone (2000, p 21)
3.1.3 Terminologia contábil em custos industriais
Para entender sobre como a contabilidade de custos funciona precisa-se entender
melhor os seus termos e a diferença entre eles como custo, gasto, desembolso e despesa. De
acordo com Martins(2008, p. 42):
São custos de produção os gastos incorridos no processo de obtenção de bens e serviços destinados à venda, e somente eles. Não se incluem nesse grupo as despesas financeiras, as de administração e as vendas; e é bastante difícil em algumas situações a perfeita distinção entre elas. Não são incluídos também os fatores de produção eventualmente utilizados para outras finalidades que não a de fabricação de bens (serviços) destinados à venda.
Os custos também precisam ser classificados para melhor compreender e trabalhar as
suas diferenças. Eles são classificados em custos diretos e indiretos, visto que alguns são
identificados facilmente na produção e outros não. Os custos diretos podem ser apropriados
diretamente aos produtos por sua facilidade de mensuração, entre eles pode-se classificar a
matéria-prima e a mão-de-obra direta. Leone (2006, p. 49) os classifica como “aqueles custos
Contabilidade de Custos
21
(ou despesas) que podem ser facilmente identificados com o objeto de custeio. São os custos
diretamente identificados a seus portadores”.
Já os custos que precisam de algum critério para ser alocados aos produtos são
considerados custos indiretos. Segundo Martins (2008, p. 49) os custos indiretos “não
oferecem condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de alocação tem de ser feita
de maneira estimada e muitas vezes arbitrária”. Considera-se custo indireto o seguro, o
aluguel da fábrica e outros. Já Neves e Vicecconti (2003, p.18) consideram custo indireto
como “custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados aos
diferentes produtos, portanto, são custos apropriados indiretamente aos”. Para as empresas
que possuem uma vasta gama de produtos fica mais difícil mensurar os custos indiretos.
Durante a atividade produtiva de um período alguns custos permanecem inalterados
independentemente do volume de produção e outros custos variam diretamente proporcional
ao volume produtivo do período. Por esta diferença os custos são classificados em fixos e
variáveis.
Os custos fixos são valores que não se alteram independentemente se a atividade
produtiva aumentar ou diminuir. É o caso do aluguel da fábrica. Já a depreciação
normalmente é considerada um custo fixo, porém dependerá da forma utilizada para calculá-
la, se esta for de acordo com as horas máquina será considerado um custo variável.
Os custos variáveis têm seu consumo alterado de acordo com o nível da produção do
período. Exemplo deste custo é matéria-prima e a energia elétrica. Martins (2008, p. 50)
coloca “é uma grande importância notar que a classificação em Fixos e Variáveis leva em
consideração a unidade de tempo, o valor total de custos com um item nessa unidade de
tempo e o volume de atividade”.
Também é importante destacar o comportamento dos custos fixos e variáveis em
relação a quantidade produzida, pois o valor unitário destes custos se comportam
inversamente ao valor total do período. Os custos fixos (aluguel e depreciação) variam de
acordo com a quantidade produzida e os custos variáveis (diretamente proporcionais) são
valores tabelados por unidade produzida, uma vez que a matéria-prima sempre será a mesma
quantidade para cada produto de uma linha.
Assume-se normalmente que os custos variáveis (CV) sejam diretamente proporcionais à quantidade produzida. Isto implica em que o custo variável unitário (CVu), ou seja, o custo variável dividido pela quantidade produzida, é fixo (constante). Por outro lado, o custo fixo (CF), pela sua própria definição, é constante qualquer que seja o volume de produção. Entretanto, o custo fixo unitário (CFu), ou seja, o custo fixo dividido pela quantidade, é sempre decrescente (NEVES; VICECCONTI, 2003, p. 20).
22
Como já foi explanado, os custos diretos na fabricação são os materiais diretos e a
mão-de-obra. Segundo Ribeiro (1999, p. 60) “São considerados Diretos os materiais que,
entrando no processo de fabricação, integram o produto, como a matéria-prima, o material
secundário e o material de embalagem”. O valor a ser considerado como custo do material
direto será o custo de aquisição calculado na entrada da matéria-prima no estoque. Segundo
Neves; Vicecconti (2003, p. 54):
Quadro1: Custo de Aquisição. Fonte: Neves; Vicecconti (2003, p. 54)
Considera-se custo o valor da aquisição da matéria-prima menos os impostos
incidentes na compra que poderão ser creditados, mais as despesas com seguros e fretes.
A mão-de-obra direta (MOD) é caracterizada pelas funções que lidam diretamente
com os produtos. São os trabalhadores que ficam em função apenas de uma produção.
“O custo com a mão-de-obra não corresponde apenas aos gastos com salários, mas engloba todos os gastos com o pessoal envolvido na produção: aqueles decorrentes da folha de pagamento, como os encargos sociais e trabalhistas (salários, décimo terceiro salário, férias, contribuições de previdência, contribuição para o FGTS, seguro contra acidentes do trabalho, gratificações etc.), e também os demais gastos com o pessoal, como assistência médica e social, transportes, viagens e estadias, lanches e refeições etc.” (RIBEIRO, 1999, p. 102)
Considera-se mão-de-obra indireta os gastos com os trabalhadores envolvidos no
processo produtivo que não estiverem trabalhando diretamente com um único produto, ou que
não interferiram diretamente na fabricação de um produto. “Sempre que não for possível
identificar o gasto com pessoal em relação às unidades produzidas, esse gasto será
considerado Mão-de-obra Indireta.” (RIBEIRO, 1999, p. 102). São exemplos de mão-de-obra
indireta o salário dos mecânicos que fazem manutenção das máquinas e equipamentos, o
salário dos supervisores da fábrica, dos faxineiros, etc.
O custo de aquisição dos materiais pode ser resumido pela seguinte
fórmula:
COMPRAS BRUTAS
(+) FRETES E SEGUROS SOBRE COMPRAS
(-) ABATIMENTOS E DESCONTOS INCONDICIONAIS SOBRE COMPRAS
(-) DEVOLUÇÕES DE COMPRAS
(=) CUSTO DE AQUISIÇÃO DOS MATERIAIS
23
Os materiais indiretos na fabricação são os consumidos na produção de forma indireta,
ou os serviços de manutenção das máquinas e equipamentos que não é possível identificar seu
gasto diretamente com o produto.
3.2 Princípios e métodos de custeio
Desde a Revolução Industrial, criaram-se alguns princípios e métodos de Custeio na
tentativa de demonstrar a realidade do processo produtivo e assim ter dados certos para a
tomada de decisões. A análise feita em encontrar as informações necessárias para a tomada de
decisões da empresa, levando em consideração que o que é importante para uma decisão pode
não ser para outra é chamada de princípios. Segundo Bornia (2002, p. 52): “A diferenciação
dos custos em fixos e variáveis e a separação dos desperdícios da parcela ideal dos custos
serão utilizadas para a identificação dos princípios de custeio.” Os princípios definem quais
são as informações mais importantes que deverão ser levadas em consideração. São exemplos
de princípios de custeio o custeio variável, o custeio por absorção integral e o custeio por
absorção ideal.
Os métodos de custeio referem-se à operacionalização do sistema, ou seja, à forma
como as informações são obtidas através dos dados processados. Os métodos são analisados
após a definição dos princípios. São exemplos de métodos: custeio padrão, método de custeio
baseados em atividades e o método dos centros de custo, embora muitos autores se referirem
aos princípios do custeio variável e por absorção como métodos de custeio.
Bornia (2002, p. 53) define princípios e métodos da seguinte forma:
Um sistema pode ser encarado por meio de dois ângulos: o ponto de vista do princípio, que norteia o tratamento das informações, e o ponto de vista do método, que viabiliza a operacionalização daquele princípio. O princípio determina qual informação o sistema deve gerar e está intimamente relacionado com o objetivo do sistema. O método diz respeito a como a informação será obtida e relaciona-se com os procedimentos do sistema.
Para se encontrar o melhor princípio e método de custeio para demonstrar a realidade
da empresa, é necessário fazer uma análise dos principais tipos de customização.
24
3.2.1 Custeio por absorção
O primeiro método utilizado foi o custeio por absorção, e é normalmente exigido pela
legislação do imposto de renda. Este método deriva da aplicação dos Princípios de
Contabilidade Geralmente Aceitos, sendo válido para a apresentação de demonstrações
financeiras. Segundo Martins (2008, p. 41) este custeio “consiste na apropriação de todos os
custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao
esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos”. Portanto será
considerado como custo todo gasto que for envolvido no processo produtivo, sendo retiradas
todas as despesas que não estiverem ligadas à produção, que serão consideradas como
despesas administrativas.
Neste método de custeio, todos os Custos de Produção são apropriados aos produtos do período. Os custos de produção podem ser apropriados diretamente, como é o caso do material direto e mão-de-obra direta, ou indiretamente, como é o caso dos custos indiretos de fabricação. Os gastos que não pertencem ao processo produtivo, como as despesas, são excluídos (CREPALDI, 2002, p. 220).
O custeio de absorção se divide em dois princípios: Custeio por Absorção Integral e
Ideal:
3.2.1.1 Custeio integral
Neste método os custos fixos e variáveis são somados e alocados aos produtos, e
assim encontrando o custo unitário de cada produto. Este método é aceito pela legislação,
porém não trás benefícios à empresa por não apresentar informações detalhadas sobre o
processo produtivo e seus resultados, ou seja, torna-se difícil identificar possíveis
desperdícios e operações ineficientes além de distorcer os resultados, beneficiando alguns
produtos e prejudicando outros. O conceito de custeio por absorção integral de acordo com
Bornia (2002, p.55) é:
No custeio por absorção integral, ou total, a totalidade dos custos (fixos e variáveis) são alocados aos produtos. Este sistema se relaciona com a avaliação de estoques, ou seja, com o uso da contabilidade de custos como apêndice da contabilidade financeira, que se presta para gerar informações para usuários externos à empresa. Assim, podemos, simplificadamente, identificar esse princípio com o atendimento das exigências da contabilidade financeira para a avaliação de estoques. Muitas vezes, entretanto, suas informações são, também utilizadas com fins gerenciais.
Porém, as informações geradas somente com base neste sistema nem sempre atendem
às necessidades de informação para a tomada de decisão gerencial. Há a necessidade então de
adaptar o sistema conforme a necessidade da empresa.
25
Exemplo: Uma empresa em determinado período produziu 5.000 unidades. A soma
total de seus custos foi R$ 7.500,00. Seguindo este modelo de custeio a alocação do custo aos
produtos será feita pela divisão do custo total pela quantidade produzida:
7.500,00 / 5000 = 1,50.
Assim cada produto terá um custo de R$ 1,50.
3.2.1.2 Custeio ideal
O custeio por Absorção Ideal é utilizado pelas empresas por sua forma de alocar os
custos aos produtos e pela sua eficiência na geração de informações para auxiliar a tomada de
decisões. Diferente do Custeio por absorção Integral, este método identifica os desperdícios
provocados durante o processo produtivo, ajudando a empresa a ter um controle sobre o real
custo dos produtos e sobre o quanto ela pode melhorar para diminuir os desperdícios.
Segundo Bornia (2002, p.56):
No custeio por absorção ideal, todos os custos são computados como custos dos produtos. Contudo, os custos relacionados com insumos usados de forma não eficiente (desperdícios), não são alocados aos produtos. O custeio por absorção ideal adapta-se ao auxílio do controle de custos e ao apoio do processo de melhoria contínua da empresa.
Exemplo: Uma empresa em determinado período produziu 5.000 unidades e tem
capacidade para produzir 6.000 unidades no mesmo período. A soma total de seus custos
fixos foi R$ 4.500,00 e os custos variáveis foi R$ 0.60 por unidade produzida (total do custo
variável = R$ 3.000,00). Desta forma calcula-se o custo unitário dividindo o custo total fixo
pela capacidade de produção e soma-se o valor unitário encontrado do custo variável:
(4.500,00 / 6.000) + 0.60 = 1,35
A diferença encontrada será o desperdício do período.
1.000 unidades X 0.75 = 750,00
Para um melhor entendimento sobre a diferença destes dois modos de custeio, abaixo
está uma comparação onde é possível verificar que o custeio integral transfere todo o custo
diretamente aos produtos. Será considerado o preço de venda deste produto por R$ 2.30.
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Custeio por Absorção
Integral Ideal
Total Unitário Total Unitário
Preço R$ 11.500,00 R$ 2,30 R$ 11.500,00 R$ 2,30
Custo R$ 7.500,00 R$ 1,50 R$ 6.750,00 R$ 1,35
Lucro Potencial - - R$ 4.750,00 R$ 0,95
Desperdício - - R$ 750,00 R$ 0,15
Lucro R$ 4.000,00 R$ 0,80 R$ 4.000,00 R$ 0,80
Quadro 2: Comparativo entre Custeio por Absorção Integral e Ideal Fonte: Elaborado pela autora.
Observando esta tabela nota-se que a receita e o lucro não se modificam nos dois
métodos, porém, através do custeio integral a empresa considera como custo o valor total dos
gastos incorridos no período não sendo possível encontrar o valor referente ao desperdício. E
analisando o custeio ideal é possível verificar que o custo real do período foi de R$ 6.750,00 e
não R$ 7.500,00 como o integral informou. Esta diferença é demonstrada com a informação
do lucro potencial que seria o lucro ideal da empresa considerando que ela consiga aproveitar
todos os recursos não tendo desperdícios. A diferença entre o custo e o valor gasto na
produção do período é considerada desperdício. Através do custeio ideal a gerência poderá
controlar o desperdício encontrando formas de reduzi-los e assim aumentando seu lucro ou
reduzindo seu preço de venda tendo maiores condições de competição no mercado.
3.2.1.3 Decomposição dos custos de produção no custeio por absorção
O processo produtivo envolve muitos gastos desde a compra da matéria-prima até a
total fabricação dos produtos. Para mensurar estes gastos o custeio por absorção decompõe
cada custo e o aloca de acordo com critérios pré estabelecidos pela empresa. Para se entender
melhor estes critérios foi separado a seguir os principais gastos no processo produtivo.
Os custos diretos de fabricação podem ser debitados diretamente aos produtos por
serem diretamente atribuíveis. Estes custos podem ser o material direto e a mão-de-obra
direta. Para calcular o material direto é necessário conhecer a quantidade gasta do material
direto para a fabricação de cada produto.
A mão-de-obra direta (MOD), uma vez identificado perfeitamente o número de horas
trabalhadas em cada produto, poderá ser alocada diretamente ao custo do produto.
Os custos indiretos de fabricação são todos os gastos no processo produtivo que não
forem considerados como os custos diretos citados acima. São alguns exemplos de custos
27
indiretos: material indireto, mão-de-obra indireta, seguro da fábrica, energia elétrica,
depreciação das máquinas, aluguel da fábrica.
Para alocar os valores dos custos indiretos de fabricação aos produtos é necessário,
segundo o critério por absorção, criar métodos de identificar os gastos incorridos por cada
produto no período. Existem duas formas de se alocar os valores gastos, por rateio ou por
departamentalização.
3.2.1.4 Rateio
É usado através de uma regra de três simples. Pode também encontrar a porcentagem
de cada produto e multiplicar pelo valor a ser rateado.
Exemplo: Uma empresa tem em sua linha de produção três produtos: A, B e C. Foram
gastos com material direto R$ 8.000,00 com o produto A, R$ 4.000,00 com o produto B e R$
3.000,00 com o produto C. E foram contabilizados R$ 5.000,00 em gastos com material
indireto CIF. O rateio foi feito baseado no gasto com a matéria-prima.
Produtos Matéria-prima % Material Indireto
A R$ 8.000,00 53,33 R$ 2.666,50
B R$ 4.000,00 26,67 R$ 1.333,50
C R$ 3.000,00 20 R$ 1.000,00
Total R$ 15.000,00 100 R$ 5.000,00
Quadro 3: Rateio entre os CIFs. Fonte: Elaborado pela autora.
Para encontrar o percentual de cada produto em relação à matéria-prima foi pego o
valor da matéria-prima de cada produto e dividido pelo total da matéria-prima do período.
Para calcular o valor do material indireto, foi multiplicado o valor total do material direto pela
porcentagem encontrada. Desta forma foi possível visualizar o valor do material direto por
cada produto, porém não se tem garantia se esta é a realidade do processo produtivo, pois
faltam informações desta produção, não se sabe, por exemplo, se todos os materiais indiretos
foram consumidos igualmente por cada produto, pois não foi definido em quais
departamentos foram utilizados.
3.2.1.5 Departamentalização
Utilizando o critério por departamentalização, os CIF são alocados a cada
departamento e após são rateados aos produtos. Este método de alocação dos custos
28
possibilita diminuir as disparidades encontradas pelo simples rateio apresentado
anteriormente. Segundo Martins (2008, p. 65) “Departamento é a unidade mínima
administrativa para a Contabilidade de Custos, representada por pessoas e máquinas (na
maioria das vezes), em que se desenvolvem atividades homogêneas.”
A departamentalização consiste em dividir a fábrica em partes de acordo com suas
funções. Os departamentos podem ser divididos em dois grupos: departamentos de produção e
serviços. O departamento de produção é ligado aos produtos e seus custos são apropriados
diretamente a eles. São exemplos: Corte, aplainamento, montagem, tapeçaria, acabamento,
usinagem, pintura, moagem, perfuração, malharia, mistura, refinaria, engarrafamento.
“Os departamentos de serviços não atuam diretamente na produção e sua finalidade é
de prestar serviços aos departamentos de produção.” (NEVES; VICECCONTI, 2003, p. 186).
Estes departamentos não podem ser alocados diretamente à produção, pois estes são custos
indiretos e serão transferidos para os departamentos de produção. Após esta transferência
serão enviados para os produtos. São exemplos de departamentos de serviço: Manutenção,
almoxarifado, administração geral da fábrica, limpeza, expedição, controle de qualidade.
Os demais CIF como o aluguel da fábrica, a energia elétrica, a depreciação também
precisam ser rateados. Para estes custos cada empresa deve seguir um critério que atenda às
suas necessidades e que melhor represente os gastos incorridos no processo produtivo. Porém
(NEVES; VICECCONTI, 2003, p. 94) apresentam um modelo padrão que pode ser seguido:
CIF Comuns ou Indiretos em Relação aos
Departamentos Critérios de Rateio Para os Departamentos
Gastos relacionados com o edifício da fábrica, tais como Aluguel, Depreciação, Seguros, Limpeza, Reparos e Imposto Predial
Área Ocupada
Iluminação da Fábrica Área Ocupada, número de lâmpadas ou de pontos de luz
Gastos com o escritório da fábrica (inclusive os relativos à Contabilidade de Custos)
Número de empregados, horas máquina trabalhadas ou horas trabalhadas / MOD
Materia Indireto Material Direto
Mão-de-obra Indireta Número de empregados, horas trabalhadas / MOD
Almoxarifado Custo dos Materiais
Manutenção das Máquinas Horas máquina trabalhadas
Custo de Refeitório, Transportes e Assistência Médica dos Empregados Número de empregados
Energia Elétrica quilowatt-hora consumido
Quadro 4: Rateio dos CIF pelo Departamento. Fonte: Neves; Vicecconti (2003, p. 94)
29
Também existem outras formas de rateio de acordo com Leone (2006, p. 117)
As bases de rateios estabelecidas foram as seguintes: despesas de aluguel = com base nos metros quadrados de área ocupada de cada departamento; despesas de materiais indiretos = quantidade de requisições de materiais; despesas de depreciação = custo original do ativo imobilizado de cada departamento; despesas de seguros = custo original do ativo imobilizado de cada departamento.
Utilizando os critérios de rateio que melhor servirem para a empresa, todos os CIF
(custos indiretos de fabricação) serão alocados aos departamentos de fabricação e então a
soma de cada departamento será distribuída para os produtos.
Para cada departamento também poderá ser criado mais de um centro de custo de
acordo com as atividades da fábrica. Um exemplo encontra-se em uma indústria que pode ter
um departamento de extrusão na fábrica e neste departamento ter vários centros de custo de
acordo com a quantidade de extrusoras que possuir.
Todas as informações do processo produtivo, assim como todos os critérios utilizados
na contabilidade de custos precisam ser muito bem analisadas e controladas para se manter o
mais próximo possível dos valores encontrados com os valores reais. “A consistência na
aplicação desses critérios é de extrema importância para avaliação homogênea dos estoques
em períodos subsequentes, de forma a não se artificializar resultados” Martins (2008, p. 86).
Por isso é de muita importância que todos os dados coletados e informados sejam bem
analisados e alocados aos produtos de acordo com o critério que melhor se enquadre às
necessidades da empresa.
3.2.1.6 Taxas predeterminadas
A contabilidade de custos encontra muita dificuldade em calcular e contabilizar os
custos de produção mês a mês, devido ao tempo curto que dispõe, pois seu encerramento do
mês normalmente acaba entre o dia dez e quinze do mês seguinte, atrasando as informações
para a gerência e dificultando a tomada de decisões. Por este motivo e muitos outros que os
contadores preferem utilizar taxas predeterminadas para calcular os custos. “A
predeterminação dos CIF (ou dos GGF) consiste em se efetuar uma estimativa de qual será o
valor destes num determinado período de produção e utilizar este gasto pré estimado para
apurar o custo de produção do período, ao invés do gasto real.” (NEVES; VICECCONTI,
2003, p. 94). Utilizando as taxas mês a mês a contabilidade consegue em dia calcular os
custos e informar a gerência dos fatos ocorridos para a tomada de decisões.
30
Para fazer a estimativa dos CIF no período, a empresa deverá efetuar os seguintes
passos
1)Estimativa do volume de produção no período (uma vez que o valor dos CIF
variáveis depende deste volume);
2) estimativa dos CIF variáveis, a partir da previsão do volume de produção;
3) estimativa dos CIF fixos;
4) cálculo de uma taxa predeterminada dos CIF para aplicação à produção.
Paralelo a esta taxa a contabilidade de custos faz um controle e analisa as diferenças
encontradas, se forem irrelevantes é feito um ajuste no resultado e se forem diferenças
consideráveis o valor será lançado nos estoques de produtos em processamento e produtos
acabados.
3.2.2 Custeio variável
Este método caracteriza-se pela sua forma de alocar os custos aos produtos, uma vez
que os custos variáveis de fabricação são enviados aos produtos em elaboração (estoque),
enquanto que os custos fixos de fabricação não são apropriados, são enviados diretamente ao
resultado como despesas do período, não formando mais o custo do produto no estoque, como
era feito no sistema de custeio por absorção. Leone (2006, p. 322) define:
O critério do custeio variável fundamenta-se na idéia de que os custos e as despesas que devem ser inventariáveis (debitados aos produtos em processamento e acabados) serão apenas aqueles diretamente identificados com a atividade produtiva e que sejam variáveis em relação a uma medida (referência, base, volume) dessa atividade. Os demais custos de produção, definidos como periódicos, repetitivos e fixos, serão debitados diretamente contra o resultado do período.
Esta forma de alocar aos produtos somente os custos variáveis dá a empresa uma base
mais confiável para a tomada de decisões e permite estabelecer os cálculos da margem de
contribuição e ponto de equilíbrio da empresa no período. “O custeio variável tem condições
de propiciar muito mais rapidamente informações vitais à empresa; também o resultado
medido dentro do seu critério parece ser mais informativo à administração, por abandonar os
custos fixos e tratá-los contabilmente como se fossem despesas, já que são quase sempre
repetitivos e independentes dos diversos produtos e unidades.” (MARTINS, 2008, p. 202).
Outra diferença encontrada neste método em relação ao custeio por absorção é na
maneira em apresentar a Demonstração do Resultado.
31
Segundo (NEVES; VICECCONTI, 2003, p. 149). O Custeio Variável é demonstrado
da seguinte forma:
1. VENDAS BRUTAS
2. (-) DEDUÇÕES DE VENDAS
2.1 Vendas Canceladas
2.2 Abatimentos e Descontos Incondicionais Concedidos
2.3 Tributos Incidentes sobre Vendas
3. (=) VENDAS LÍQUIDAS
4. (-) CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS
4.1 Estoques iniciais de Insumos e Produtos
4.2 (+) Compras de Insumos
4.3 (+) Outros Custos Variáveis
4.4 (-) Estoques Finais de Insumos e Produtos
5. (-) DESPESAS VARIÁVEIS DE ADMINISTRAÇÃO E VENDAS
6. (=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
7. (-) CUSTOS E DESPESAS FIXOS
8. (=) LUCRO OPERACIONAL LÍQUIDO
Quadro 5: Demonstração do Custeio Variável. Fonte: Neves; Vicecconti (2003, p. 149)
No Custeio Variável o resultado é apresentado com a Margem de Contribuição que é a
diferença entre as Vendas Líquidas com a soma dos Custos dos Produtos Vendidos e das
Despesas Variáveis. “... a margem de contribuição, como o próprio nome está indicando,
destina-se a mostrar quando sobrou da receita direta de vendas, depois de deduzidos os custos
e as despesas variáveis de fabricação, para pagar ou cobrir os custos periódicos.” (LEONE
2006, p. 337). Com esta demonstração a empresa consegue obter dados muito importantes
para a tomada de decisões de curto prazo, pois é possível visualizar a Margem de
Contribuição.
Porém, segundo a Lei das Sociedades por Ações e o Regulamento do Imposto de
Renda as empresas são obrigadas a usar o método de custeio por absorção. Também o método
do custeio variável fere os princípios contábeis do Regime de Competência e a Confrontação.
De acordo com estes princípios o método do custo variável viola se o custo fixo for
considerado como despesa mensalmente não estará em acordo com a realidade se os produtos
que geraram este custo forem vendidos em meses posteriores. Segundo (NEVES;
VICECCONTI, 2003, p. 186) explicam como: Os Custos só podem ser reconhecidos à
medida em que estes são vendidos, já que, somente quando reconhecida a receita (por ocasião
32
da venda), é que devem ser deduzidos todos os sacrifícios necessários à sua obtenção (Custos
e Despesas).
Para isso, caso a empresa opte em utilizar esta forma de custeio, poderá fazer um
ajuste para que fique de acordo com as exigências legais.
3.2.3 Custo padrão
Uma forma de contabilizar os custos incorridos no processo produtivo é por meio do
custo padrão. Este método possibilita à empresa encontrar um custo padrão para os gastos
incorridos na fabricação de um produto baseado em condições normais e ideais de eficiência.
Este custo é definido através de um estudo dos períodos anteriores fixando um valor a ser
considerado como parâmetro nos gastos com materiais, mão-de-obra e gastos gerais de
fabricação. A definição de custo padrão segundo Leone (apud SÁ & SÁ, 1989 p.) “Custo
determinado a priori, ou seja, predeterminado, e que se fundamenta em princípios científicos e
observa cada componente de custos (matérias, mão-de-obra e gastos gerais de fabricação)
dentro de suas medidas de verdadeira participação no processo de produção, representando o
quanto deve custar cada unidade em bases racionais de fabricação”.
Este custo apresenta-se mais indicado para a fabricação de produtos em série, onde a
fabricação ocorre de forma repetitiva e o custo torna-se mais fácil de ser mensurado. Como os
produtos seguem sempre um mesmo padrão, os custos de matéria-prima, a quantidade de
horas de mão-de-obra e horas máquina é fácil de identificar tornando possível encontrar um
valor padrão. Assim explica Leone (2006, p. 50):
Pela própria natureza dos produtos (em que deve haver rigoroso controle quantitativo, principalmente dos materiais que os compõem) e pelas próprias características das operações fabris (contínuas, repetitivas e automáticas), os quantitativos de produção, tais como as quantidades de materiais, as quantidades de horas de mão-de-obra direta e horas máquina, as medidas físicas do consumo de outros recursos produtivos, são previamente determinados dentro da mais absoluta certeza.
Neste caso, os custos diretos poderão ser considerados custos padrão, porém os custos
indiretos ou com dificuldade em mensurar, pela sua variação com a produção serão separados
e poderão ser alocados aos produtos utilizando-se a base de taxa predeterminada.
Utilizando o método do custo padrão, a contabilidade de custo faz um controle
paralelo dos gastos reais dos materiais, das horas por produção (horas máquina e horas da
mão-de-obra) e verifica se a produção está de acordo com os valores estipulados. Este método
ajuda a manter os padrões desejados na produção, e havendo divergências ajuda na
identificação das suas causas e as medidas necessárias para sua correção.
33
O objetivo principal da metodologia do custo padrão é fornecer suporte para o controle dos custos da empresa. A idéia básica de custos para controle é fornecer um padrão de comportamento dos custos, ou seja, fixar quais deveriam ser os montantes para, ao final da apuração dos custos do período, proceder-se à comparação com os custos realmente ocorridos. As diferenças existentes entre o padrão e o real são, então, evidenciadas e analisadas (BORNIA, 2005, p. 89).
As diferenças ocorridas entre o custo padrão e o custo real poderão ser apresentadas
pela contabilidade por meio de um relatório, se esta utilizar o controle extra-contábil, ou
efetuadas diretamente na contabilidade com lançamentos contábeis.
Também se ressalta que em países com o índice de inflação alto é difícil estimar um
custo padrão, pois os preços variam periodicamente e o controle pode tornar difícil a
mensuração dos custos do período e seu controle.
Os custos padrão são divididos de acordo com três padrões: Ideal, Estimado e
Corrente. Custo Padrão Ideal – é determinado com a maior precisão em condições ideais de
qualidade, buscando o mínimo de desperdício dos materiais e a maior eficiência da mão-de-
obra.
O Custo Padrão Estimado – é baseado em uma média dos custos passados da empresa
e feita uma projeção para determinar um padrão a seguir. Este tipo de custo não exige um
controle paralelo para a verificação dos padrões no processo produtivo. Já o Custo Padrão
Corrente – é o meio termo dos custos padrão ideal e estimado. Este tipo de custo faz um
estudo para encontrar o valor padrão e faz um controle paralelo para identificar as
divergências com o custo real. “Este tipo de Custo Padrão pode ser considerado como um
objeto de curto e médio prazo da empresa e é mais adequado para fins de controle.” (NEVES;
VICECCONTI, 2003, p. 186).
3.2.4 Custeio por atividades - ABC
Analisando o método de custos por departamentalização observa-se um desvio das
informações causado pelos critérios utilizados na hora de fazer o rateio (geralmente horas de
mão-de-obra direta (MOD), horas máquina ou custo da MOD). Seguindo esta observação
Martins (2008, p. 87) define o modo ABC como “um método de custeio que procura reduzir
sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos”. Ou seja,
trata-se de uma metodologia desenvolvida para definir o custo dos produtos através do
consumo dos recursos gastos em atividades executadas para sua elaboração.
Este método de custeio aloca os custos de acordo com as atividades envolvidas no
processo produtivo. “No Custeio ABC, o objetivo é rastrear quais as atividades da empresa
34
que estão consumindo de forma mais significativa seus recursos. Os custos são direcionados
para essas atividades e destas para os bens fabricados” (NEVES; VICECCONTI, 2003, p.
133). Desta forma um produto que não passa por todas as etapas do processo produtivo não
irá receber um custo que ele não consumiu durante sua fabricação.
O custeio baseado em atividades (ABC) aprimora um sistema de custeio ao considerar as atividades como objetos de custo fundamentais. Uma atividade é um evento, tarefa ou unidade de trabalho com o propósito específico: por exemplo, projeto de produtos, ajuste de máquinas, operação de máquinas e distribuição de produtos. O sistema ABC calcula os custos das atividades e atribui custos para os objetos de custo, como os produtos ou serviços com base nas atividades necessárias para produzir cada produto ou serviço. (HOMNGREN; DATAR; FOSTER, 2006, p. 131).
Assim a finalidade deste método é apropriar os custos às atividades executadas pela
empresa no processo produtivo e, então, apropriar aos produtos gerados por estas atividades
seus custos que cada produto consumiu. De acordo com Ching (2001, p. 41) trata-se de “um
método de rastrear os custos de um negócio ou departamento para as atividades realizadas e
de verificar como estas atividades estão relacionadas para a geração de receitas e consumo
dos recursos.” Segundo Bornia (2005, p. 122):
Os procedimentos do ABC consistem em seccionar a empresa em atividades, supondo-se que as mesmas gerarão custos, estudar o custo de cada atividade, compreender o comportamento destas atividades, identificando as causas dos custos relacionados a elas, e seguida, alocar os custos aos produtos de acordo com as intensidades de uso.
usam consomem
(a) Lógica de funcionamento
custeio do custeio dos processo produtos
(b)Modelo
Figura 3:Lógica de Funcionamento e Modelo do ABC. Bornia (2005, p. 122).
Produtos Atividades Recursos
Custos Atividades Produtos
35
O avanço do método ABC em relação aos outros métodos de custeio consiste na
constatação de que os recursos são consumidos pelas atividades e daí o custo das atividades
são repassados aos produtos. Esses recursos podem ser definidos como os valores
contabilizados nas contas contábeis de um centro de custo.
Desta forma é possível notar que primeiro os custos são alocados a cada atividade e
depois são distribuídos aos produtos. Leone assim define o pressuposto do custeio por
atividade:
Assume-se, como pressuposto, que os recursos de uma empresa são consumidos por suas atividades e não pelos produtos que ela fabrica. Os produtos surgem como consequencia das atividades consideradas estritamente necessárias para fabricá-los e/ou comercializá-los, e como forma de se entender as necessidades, expectativas e anseios de clientes (Nakagawa, 1994:39).
Este método também permite compreender o comportamento do custo em cada
atividade, analisar as causas dos custos relacionados e mensurar a intensidade que os produtos
utilizam em cada uma delas. O ABC é apresentado por Bornia (2005, p. 119) como, “talvez
seja, hoje, o mais famoso método de custos no mundo. No entanto, talvez seja o que é
apresentado de forma mais confusa e diversificada na literatura”. Esta afirmativa é justificada
pela difícil tarefa de identificar as atividades e o quanto os produtos consomem delas.
Segundo Bornia (2005, p. 124) as etapas do ABC são:
a) Mapeamento das atividades b) Alocação dos custos às atividades c) Redistribuição dos custos das atividades indiretas até as diretas d) Cálculo dos custos dos produtos
3.2.4.1 Mapeamento das atividades
Esta primeira etapa é de fundamental importância para a continuidade do processo de
alocação dos custos, pois é através dela que se podem reconhecer todas as etapas do processo
produtivo, identificando as atividades de cada departamento. Para isso Martins (2008, p. 93)
define atividade como “uma ação que utiliza recursos humanos, materiais, tecnológicos e
financeiros para se produzirem bens ou serviços”. Já Ching (2001, p. 39) considera que “uma
atividade caracteriza-se pelo consumo de recursos para produzir um output produto ou
serviço”. Desta forma cada departamento poderá ter uma ou mais de uma atividade para a
elaboração dos produtos, assim como os produtos não precisarão necessariamente passar por
todas as atividades.
No mapeamento as atividades são reconhecidas e depois é feita a alocação dos custos
aos produtos por isso é necessário detalhar ao máximo todas as atividades para que elas
36
possam refletir o processo produtivo. Assim, explica Bornia (2005, p. 124) ”quanto mais
detalhadas forem as atividades, mais facilmente o gerente pode detectar possíveis melhorias, e
as estimativas dos custos e desperdícios do sistema tornam-se mais acuradas”.
3.2.4.2 Alocação dos custos às atividades
Nesta etapa os custos serão distribuídos às atividades que o utilizam no processo
produtivo. “A alocação dos custos deve representar o consumo dos insumos pelas atividades
da melhor maneira possível” (BORNIA, 2005, p. 125). Para esta alocação, os custos diretos
mais uma vez são facilmente identificados, porém deve-se estudar os custos indiretos que
serão distribuídos de acordo com as atividades.
Esta alocação é feita através de rastreamento encontrando uma relação entre a
ocorrência da atividade e a geração dos custos. Para isso são identificados direcionadores de
custo de recursos que indicarão os custos consumidos em cada atividade. Segundo Martins
(2008, p. 94) são exemplos de direcionadores:
a) Nº de empregados; b) Área ocupada; c) Tempo de mão-de-obra (hora-homem); d) Tempo de máquina (hora-máquina); e) Quantidade de kWh; f) Estimativa do responsável pela área etc.
Identificando os custos de cada atividade a empresa consegue visualizar o quanto cada
atividade consome para exercer suas funções.
3.2.4.3 Identificação e Seleção dos Direcionadores de custos
No método do custeio por atividades os custos são alocados aos produtos através de
direcionadores de custos que determinam os custos de cada atividade. Segundo Martins
(2008, p. 96) “o direcionador deve ser o fator que determina ou influencia a maneira como os
produtos “consomem” (utilizam) as atividades”.
Os direcionadores de custos são definidos buscando o consumo de recursos de cada
atividade, ligando os produtos a elas. Para encontrar estes direcionadores estuda-se a
freqüência com que os produtos necessitam das atividades e de que forma ocorre.
3.2.4.4 Cálculo dos custos aos produtos
A alocação dos custos aos produtos é realizada por meio dos direcionadores de
atividades que calculam quanto o produto consome de cada atividade. Estes direcionadores
37
são identificados de acordo com cada atividade e sua ligação com o produto possibilitando
distinguir quais atividades cada produto realmente consome.
O cálculo é feito multiplicando o número encontrado de cada direcionador pelo valor
do custo indireto da atividade. Este cálculo é feito por produto encontrando no final o valor do
custo indireto de cada produto.
38
4 ESTUDO DE CASO
Neste capítulo busca-se mensurar os custos da empresa Veka do Brasil, analisando os
métodos ABC e por Absorção com departamentalização, para propor entre os dois métodos a
melhor forma de custeio para a empresa. Para isso os dados foram coletados e serão
analisados durante este capítulo.
4.1 Caracterização da empresa
A empresa Veka do Brasil, objeto de estudo deste trabalho, está localizada na Rodovia
BR 101 - KM 198, nº 261 / Biguaçu - Santa Catarina – Brasil, cujo ramo de atividades se
concentra na produção de perfis de PVC para esquadrias, bem como comercialização de perfis
e acessórios, além de dar treinamento e suporte na construção de suas esquadrias.
Especializada na extrusão de perfis de PVC utilizados para a confecção de esquadrias,
a empresa estudada conta com tecnologia européia e todo o know-how de uma matriz alemã
presente há 38 anos no mercado. A VEKA é líder mundial neste segmento, seguindo as
rígidas normas européias RAL – Gutegemeinschaft Kunststoff – Fens tusystene ( Sociedade da
qualidade para sistemas de janelas e porta em plástico), DIN – Deustsche Industrie Norm
(Norma da Industria na Alemanha) e EN - European Norm (Normas Européias), contando
com 16 fábricas em todo o mundo e presente comercialmente em 26 países.
Com a produção nacional desde 2006, a fábrica localizada na região da grande
Florianópolis abastece a demanda crescente do mercado brasileiro nas regiões sul, sudeste,
centro-oeste e nordeste, bem como países da América Latina, como Argentina, Chile,
Paraguai e Uruguai, e já possui um plano de expansão para outros países da America Latina.
As vantagens oferecidas pelos sistemas de esquadrias de PVC Veka são muitas, como a
durabilidade de mais de 20 anos, a facilidade de manutenção, o conforto do isolamento
acústico e a economia de energia pelo isolamento térmico e estanqueidade (vedação)
favorecida pelos múltiplos pontos de fecho, o que também zela pela segurança da residência.
Tudo isso além da beleza e harmonia de suas linhas.
A empresa conta com parceiros, os quais são chamados de credenciados, que prestam
o serviço de confecção de suas esquadrias nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina,
Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas, Distrito Federal e Pernambuco.
Atualmente, a Veka possui 28 credenciados cadastrados na América do Sul.
39
O quadro funcional é composto por trinta e dois colaboradores, sendo um diretor geral,
um gerente técnico da América do Sul, seis gerentes, e vinte e quatro funcionários divididos
entre o setor Administrativo, Técnica, Comercial, Logística, Extrusão, Mixer e Manutenção.
A Missão da Veka do Brasil é ser líder na America Latina na produção de sistemas de
perfis em PVC para portas e janelas, a Visão é em 2015 ser reconhecida como líder na
produção de sistemas de perfis em PVC para portas e janelas, e ser referência no mercado de
perfis de PVC. A empresa tem como valores, o respeito aos seus colaboradores, atendimento
aos clientes com empatia, manter a qualidade de seus produtos, política clara com seus
credenciados, comportamento ético, credibilidade, confiança em seus colaboradores, respeito
às crenças e valores individuais, responsabilidade ambiental e a valorização ao cliente.
O objetivo é apresentar duas formas de apuração do custo para ajudar na gerência da
empresa e facilitar a tomada de decisões possibilitando a empresa de competir no mercado da
construção Civil.
4.2 Industrialização
O processo produtivo da empresa estudada divide-se em duas etapas: Mistura e
Extrusão.
Para a criação do composto de PVC é necessário utilizar o equipamento chamado
misturador (MIXER). Nesta formulação são misturados dois diferentes compostos: o
Naftosafe (masterbeatch) e a Resina de PVC. Desta mistura são criados os compostos:
Composto de PVC Branco, Composto de PVC Cores e Composto de PVC Persiana e serão
usados de acordo com o perfil a ser fabricado.
Em seguida estes compostos de PVC são submetidos a um processo de extrusão onde
é utilizada uma máquina chamada extrusora. Esta máquina, por sua vez, faz através de
aquecimento e atrito, a plastificação do composto de PVC transformando ele de pó para uma
massa rígida. Após ser transformado de pó para esta massa ele sai de uma temperatura de 190º
e é submetido a um resfriamento a 14º. Neste resfriamento é utilizado um molde resfriado a
água gelada e calibrado a vácuo. Após este processo de calibração este produto está formado,
sendo necessário determinar somente o corte conforme a ordem de produção.
Depois de cortado é retirada uma amostra do perfil e analisada no laboratório os testes
de qualidade de cor, espessura e tamanho. Estando de acordo com o controle de qualidade os
40
perfis deste lote são envolvidos em fitas adesivas, fitas de proteção e embalados, estando
prontos para a venda.
Para os perfis que recebem a borracha o processo é um pouco diferente, depois de o
perfil ser testado e aprovado, antes de ser embalado, passa por um equipamento que coloca a
borracha.
A cor natural dos perfis é branca, sendo necessário acrescentar o pigmento em cores
para a cor desejada. Este pigmento é acrescentado no inicio do processo da extrusão. O perfil
fabricado no Brasil tem uma composição diferente do fabricado na Europa devido à diferença
climática entre os continentes e é chamado de Perfil Tropical.
A empresa possui uma gama de 74 perfis, contudo são 27 linhas onde existe a variação
de cor e embalagem. A Veka do Brasil produz, atualmente, perfis brancos, caramelo e
marrom.
A empresa consegue mensurar por perfil fabricado a quantidade gasta do composto,
das fitas, borrachas e pigmentos, ou seja, todo o material direto utilizado na produção,
tornando mais prático o cálculo do custo direto.
Para a fabricação a empresa necessita de atividades no mixer, nas extrusoras, no
laboratório para testes, na mecânica das máquinas e na gerência. No momento a empresa
possui um mixer e três extrusoras, além dos moldes usados para a fabricação de cada perfil.
Por isso a empresa separou o processo produtivo em quatro departamentos sendo dois
produtivos (Mixer e Extrusão) e dois de serviços (Manutenção e Gerência)
4.3 Custo direto de Fabricação
O custo direto refere-se a todo o gasto incorrido no processo produtivo que pode ser
facilmente identificado e alocado ao produto.
Para o processo produtivo a empresa utiliza o Naftosafe e a resina de PVC; para
produção do composto e para os perfis a empresa utiliza o composto de PVC, o composto de
PVC reciclado, assim como o pigmento para os perfis em cores, borrachas, fitas adesivas,
fitas de proteção e embalagens. A demonstração dos códigos e suas descrições dos materiais
usados para a fabricação, assim como a lista dos produtos fabricados no período estudado
encontra-se no apêndice A.
41
4.3.1 Material Usado
O processo produtivo começa com a mistura no mixer e em seguida passa pelas
extrusoras, sendo assim demonstrado abaixo:
a) Primeira etapa – Mixer
Nesta etapa é misturado o Naftosafe e a Resina para transformar em Composto de
PVC: Composto de PVC Branco, Composto de PVC da Persiana e o Composto de PVC
Cores.
b) Segunda Etapa – Extrusão
A extrusão trata-se da transformação do composto em perfil de PVC. Para a produção
dos perfis foi considerado como custo direto a matéria-prima, a energia elétrica e a mão-de-
obra direta. A demonstração da quantidade usada por perfil de cada matéria-prima, da energia
e da mão-de-obra pode ser melhor observada no apêndice B
Composto - neste processo são usados na maioria dos perfis 90% do composto e 10%
do composto reciclado, sendo exceção os baguetes, arremates e a tala de persiana que são
produzidos com 100% do composto.
Pigmento - para a fabricação dos perfis em cores é misturado ao composto de PVC o
pigmento na quantidade de 2% do peso do composto usado e, neste caso o composto de PVC
será de 98%.
Borracha - é usada somente para a fabricação dos baguetes brancos e é medida em
metros, ou seja, a cada metro produzido de perfil é usado um metro de borracha.
Fitas Adesivas - são usadas em metros, porém usando a conta de cinco metros de fita
para cada pacote de 13 metros de perfil.
Folha de Proteção – é usada nos perfis para protegê-los contra riscos, batidas, sujeira e
são retirados somente após as esquadrias estarem colocadas na obra, ou seja, acompanham o
perfil até o final da obra do cliente. Esta folha é usada na parte superior e inferior dos perfis,
dependendo do formato deles. É contado um metro de folha de proteção para cada metro de
perfil. Se o perfil precisar da folha superior e inferior usará dois metros de folha por um metro
de perfil.
Embalagem – é colocada em quase todos os perfis para separá-los nos pacotes
mínimos para venda e ajudar na proteção. Os perfis com finais cinco não levam embalagem e
são fabricados somente para exportação para a Veka Chile e Vela Latina (Argentina). Todos
os demais são embalados.
42
4.3.2 Cálculo do Custo Direto
Na primeira etapa é misturado o Naftosafe e a Resina para transformar em Composto
de PVC: Composto de PVC Branco, Composto de PVC Cores e o Composto de Persianas. As
porções misturadas variam de acordo com a composição da Resina (fornecedor) e do
Naftosafe (fornecedor). No período estudado foram misturados 308.249,70 quilos de
composto, precisando para isso de 238.999,58 quilos da resina e 69.250,12 quilos do
naftosafe. Este processo totalizou um custo de R$ 1.116.300,10. Neste período foram
produzidos os compostos de PVC Cores e Branco. O composto de PVC Persiana não foi
fabricado neste período, pois tinha em estoque quantidade necessária para a produção dos
perfis no primeiro semestre de 2010. O cálculo da produção está demonstrado no apêndice C
Na segunda etapa são fabricados os perfis usando os composto citados e depois os
mesmos perfis são embalados e preparados para a venda. O custo direto do perfil é formado
pela matéria-prima, energia e mão-de-obra.
Abaixo foi listado os perfis produzidos no período estudado e sua quantidade em
metros:
Produto Descrição Qtde Produzida
Mt
101.152.180.200 Marco SL/DJ 67/58mm Marrom 13.936,00
101.152.180.205 Marco SL/DJ 67/58mm Marrom s/ Embalagem 487,50
101.152.180.700 Marco SL/DJ 67/58mm Caramelo Exportação 13.481,00
101.152.180.705 Softline Frame 67/58 Caramelo 3.172,00
101.152.190.102 Marco Sl/dj 67/58 mm (113.025) 22.347,00
101.704.190.102 Marco 55 mm Ekoline (113.380) 21.723,00
103.059.180.200 Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Marrom Exp 2.242,50
103.059.180.205 Softline Sash 82/58 Marrom s/ Embalagem 1.839,50
103.059.180.700 Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Caramelo 1.203,00
103.059.190.102 Folha de Rebater 82.5/58 mm SL/AD (Canal 13) 8.580,00
103.066.190.102 Folha Sl/dj 100/58 mm Branca (Canal 13) 113.147 2.899,00
103.704.190.102 Folha 65 mm (113.708) 8.008,00
103.705.190.102 Folha 72 mm Abertura Exterior (113.709) 5.577,00
105.321.180.200 Folha Ekosol de Correr 90,5X45 - Marrom 5.096,00
105.321.180.700 Folha EKS CR 45/90.5 Caramelo 7.546,50
105.322.180.200 Folha Ekosol CR 45/75 Marrom 1.950,00
105.322.190.102 Folha Ekosol CR 45/75 2.925,00
105.351.180.200 Marco Ekosol Correr 70/64mm EKS Marrom 1.755,00
105.351.180.700 Marco Ek de Correr 70x64mm - CarameloTBD2 6.435,00
105.351.190.102 Marco Ekosol CR 70/64 (2 trilhos) 2.340,00
105.352.180.200 Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Marrom 520,00
105.352.180.700 Marco Ekosol 3° trilho 64/55mm - Caramelo 1.820,00
105.352.190.102 Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Branco 2.873,00
105.701.180.700 Marco Sl/cr 52 mm Caramelo Nacional 1.196,00
105.701.190.102 Marco Sl/cr 52 mm (113.028 e 113.105) 17.277,00
105.702.180.700 Folha Sl/cr 70 mm (113.185) 975,00
105.702.190.102 Folha Sl/cr 70 mm (113.185) 9.737,00
105.710.190.102 Marco Ek/cr 54 mm (113.381) 16.952,00
105.712.190.102 Folha Ek/cr 65 mm (113.706) 22.217,00
43
105.715.180.700 Folha Sl/cr 46/82 mm (113.788.2) 2.496,00
105.715.190.102 Folha Sl/cr 82 mm (113.788.2) 26.624,00
107.068.180.700 Baguete SL 18/25,5mm c/ junta - Caramelo 2.808,00
107.068.190.170 Baguete SL 18/25,5mm c/ junta 12.636,00
107.711.180.700 Baguete SL 18/21,5mm c/ junta - Caramelo 3.276,00
107.711.190.170 Baguete SL 18/21,5mm c/ junta 15.210,00
109.605.180.700 Arremate externo 42 X 10 mm Caramelo 3.120,00
109.605.190.102 Arremate externo 42 X 10 mm CH 109484 37.440,00
109.605.190.170 Tapa-juntas RodapÚ 42 X 10 15.600,00
117.070.190.102 Arremate Interno 13/13mm 30.420,00
117.070.190.170 Tapa-juntas Rodapé 13 X 13 53.274,00
210.001.000.100 Tala de Persiana K51 - Nacional 42.042,00
Total 452.056,00
Quadro 6: Quantidade Fabricada em Metros Fonte: elaborado pela autora.
a) Cálculo da Matéria-Prima
Para a produção destes perfis foi necessário o consumo dos materiais abaixo. Estes
valores são uma demonstração total do material que foi usado, porém ainda não foram
calculados o custo de cada perfil, sendo então somente o total por material.
Foram produzidos 41 perfis diferentes totalizando 452.056 metros que resultou num
custo de R$ 1.254.415,82 de matéria-prima. Abaixo está a lista dos materiais gastos para a
fabricação dos perfiz.
Descrição Um Medida Quantidade Usada
Kg Vlr Total
Composto PVC Cores kg 75.777 265.327,99
Composto PVC Branco kg 209.911 773.262,18
Composto Persiana kg 7.264 26.762,03
Composto de PVC Reciclado Caramelo kg 4.739 18.040,96
Composto de PVC Reciclado Marrom kg 3.450 13.130,87
Composto de PVC Reciclado Branco kg 20.306 78.785,79
Pigmento Sicovinil Marrom kg 682 10.414,87
Pigmento Sicovinil Caramelo kg 987 13.953,83
Tira de Borracha em Mt SL D Mt 27.846 16.552,30
Fita de Proteção Mt 53.500 25.294,29
Fita Adesiva Mt 2.970 32,20
Embalagem Plástica Mt 137.454 12.857,40
Quadro 7: Quantidade usada na produção dos perfis Fonte: elaborado pela autora.
4.3.3 Apuração e cálculo do custo direto do Custo
Utilizando a lista do material usado para a fabricação de cada perfil demonstrada no
apêndice B foi calculado o custo direto de cada matéria-prima e informado no apêndice D. As
informações (apêndice B) referem-se a quantidade necessária para a fabricação de um metro
de perfil, portanto para encontrar o custo de cada perfil (apêndice D) foi multiplicado a
quantidade produzida em metros pela quantidade necessária para a produção de um metro.
44
Depois este valor encontrado foi multiplicado pelo custo unitário de cada matéria-prima
informada. Após o cálculo de cada matéria-prima usada na produção, tem-se o seguinte custo
total da MP.
Produto
Composto PVC E
Composto Reciclado Pigmento Boracha
Fita Adesi
va
Fita de Proteção Superior
Fita de Proteção Inferior
Embalagem
Total Matéria-prima
101.152.180.200 56.998 4.934,86 1,01 671,84 62.605,93
101.152.180.205 1.994 172,63 - 2.166,50
101.152.180.700 55.137 4.421,67 0,98 649,90 60.209,83
101.152.180.705 12.973 1.040,39 - 14.013,87
101.152.190.102 95.836 1,62 1.732,53 1.273,48 1.077,32 99.920,66 101.704.190.102 76.426 1,58 1.395,48 932,88 1.047,24 79.803,50
103.059.180.200 11.643 937,85 0,16 108,11 12.689,10
103.059.180.205 9.551 769,31 - 10.319,93
103.059.180.700 6.246 466,01 0,09 58,00 6.770,03
103.059.190.102 46.709 0,62 604,72 665,20 413,63 48.393,56
103.066.190.102 15.353 0,21 286,05 286,05 139,76 16.064,74
103.704.190.102 29.657 0,58 343,90 456,35 386,06 30.843,64
103.705.190.102 21.273 0,41 432,38 198,95 268,86 22.174,02
105.321.180.200 23.938 2.069,00 0,37 245,67 26.253,47
105.321.180.700 35.450 2.837,94 0,55 363,81 38.651,94
105.322.180.200 8.244 712,54 0,14 94,01 9.050,79
105.322.190.102 12.966 0,21 288,62 206,15 141,01 13.602,40
105.351.180.200 7.699 664,32 0,13 84,61 8.447,68
105.351.180.700 28.228 2.256,19 0,47 310,22 30.795,19
105.351.190.102 10.763 0,17 181,42 181,42 112,81 11.238,90
105.352.180.200 1.770 152,39 0,04 25,07 1.947,99
105.352.180.700 6.197 494,02 0,13 87,74 6.778,63
105.352.190.102 10.257 0,21 222,74 138,50 10.618,26
105.701.180.700 5.660 453,15 0,09 57,66 6.171,34
105.701.190.102 85.738 1,26 1.109,87 1.109,87 832,90 88.791,76
105.702.180.700 4.546 363,90 0,07 47,00 4.956,60
105.702.190.102 47.599 0,71 823,54 625,50 469,41 49.518,25
105.710.190.102 72.197 1,23 1.088,99 1.088,99 817,24 75.193,31
105.712.190.102 82.278 1,61 1.722,45 1.266,08 1.071,06 86.339,43 105.715.180.700 12.959 1.037,45 0,18 120,33 14.117,11
105.715.190.102 144.941 1,94 2.627,07 2.251,81 1.283,51 151.104,97
107.068.180.700 2.350 189,76 0,20 22,56 2.562,38
107.068.190.170 11.125 7.511,13 0,88 101,53 18.738,52
107.711.180.700 2.294 185,26 0,24 26,32 2.505,97
107.711.190.170 11.206 9.041,17 1,06 122,21 20.370,45
109.605.180.700 2.622 210,84 0,23 25,07 2.858,02
109.605.190.102 33.101 2,60 1.335,59 300,82 34.739,86
109.605.190.170 13.792 1,08 556,50 125,34 14.474,94
117.070.190.102 11.206 2,21 244,42 11.452,65
117.070.190.170 19.625 3,87 428,05 20.056,81
210.001.000.100 26.762 3,06 337,80 27.102,89
Totais 1.175.309,86 24.369,47 16.552,30 32,20 14.529,12 10.765,48 12.857,40 1.254.415,83
Quadro 8: Custo total da matéria-prima de janeiro a junho Fonte: elaborado pela autora.
45
b) Cálculo da Energia Elétrica
O cálculo da energia elétrica foi elaborado considerando o custo direto usado na
produção e o custo indireto que foi necessário para as atividades dos demais departamentos.
Para encontrar o custo da energia elétrica foi calculado o valor do departamento da extrusão
resultante do estudo feito pela empresa que se refere a 78% do gasto total da energia (R$
70.751,36).
A empresa calculou-se a quantidade fabricada em metros por minuto de cada produto.
Com esta informação torna-se possível calcular o quanto foi gasto em horas de acordo com a
quantidade produzida, dividindo o valor da energia destinado ao departamento de extrusão
pela soma das horas gastas na produção do período. Como a empresa sabe a quantidade de
metros por minuto, para saber o total em horas para certa quantidade de metros fabricados é
preciso dividir o total em metros pelo mínimo fabricado em metros por minuto.
Para melhor explicar o cálculo foi utilizado como exemplo o primeiro produto da
tabela (101.152.180.200). No período estudado a empresa fabricou 13.936 metros deste
produto. Na coluna horas máquina MT/min encontra-se a quantidade produzida por minuto,
ou seja, este produto leva um minuto para produzir 1,40 metros. Para calcular o valor gasto
em energia para este perfil é preciso descobrir o total de horas para produzir os 13.936 metros.
O cálculo é feito dividindo a quantidade (13.936 mt) pela quantidade produzida por minuto
(1,40 mt). O resultado encontrado é a quantidade em minutos para a produção total deste
perfil. Porém é mais fácil calcular em horas para uma melhor compreensão, então foi dividido
o valor encontrado (R$ 9.954,2857) por 60 para se chegar no tempo gasto 165,9047 em horas
(quarta coluna).
Com o total do tempo gasto é possível calcular o custo gasto por produto dividindo a
quantidade de horas do produto (165,9047) pelo total de horas encontradas (3.406,8439),
encontrando a porcentagem de 4,8697% (coluna 5) referente ao tempo para produzir este item
em relação ao tempo gasto para a produção de todos os itens do período. Multiplicando esta
porcentagem (4,8697%) com o valor da energia elétrica (R$ 70 .751,36) encontra-se o custo
do produto (coluna seis). O cálculo foi demonstrado no apêndice E.
c) Cálculo da Mão-de-Obra Direta - MOD
A mão-de-obra direta é todo o valor gasto em folha com os funcionários que
trabalharam diretamente na fabricação do período, ou seja, são os gastos com o salário,
encargos sociais, 13º salário, férias, entre outros como o plano de saúde e alimentação, como
segue:
46
Despesa Valor
Salários 86.484,89
Férias 14.609,77
13º salário 8.164,62
Vale Alimentação 6.370,48
Vale Transporte 301,35
Assist Medica/Odontolog e Farmacêutica 4.500,80 Encargos Sociais 29.979,30
Mão-de-obra Direta e Indireta
Constribuição FGTS 10.044,96
Totais 160.456,17
Quadro 9: Custo da mão-de-obra direta Fonte: elaborado pela autora.
Independente da função, todos os funcionários do departamento da extrusão
trabalharam diretamente na produção dos perfis. Portanto, o valor encontrado no
departamento da extrusão (R$ 160.456,17) será alocado aos produtos sendo considerado
como critério de rateio as horas-máquina. Da mesma forma que no cálculo da energia elétrica,
foi encontrado um percentual em relação ao total das horas encontradas e este percentual é
multiplicado com o valor da MOD (R$ 160.456,17) para encontrar o valor total da MOD por
produto . Para uma melhor compreensão foi demonstrado o cálculo no apêndice F
d) Custo Total Apurado
Depois de calcular o custo da matéria-prima, da energia e da mão-de-obra usados para
cada perfil foi somado os valores e demonstrados abaixo. A seguir encontra-se o total do
custo direto utilizado para a produção de cada perfil de PVC no período estudado (coluna
seis) e o custo unitário dos produtos (coluna sete).
Produto Qtde MT
Produzida Matéria Prima Energia Elétrica
Mão de Obra Direta
Total Custo Por Produto
Custo Unitário por Produto - MP
101.152.180.200 13.936,00 62.605,93 3.445,41 7.813,81 73.865,16 5,3003
101.152.180.205 487,50 2.166,50 120,53 273,34 2.560,37 5,2520
101.152.180.700 13.481,00 60.209,83 3.332,92 7.558,70 71.101,45 5,2742
101.152.180.705 3.172,00 14.013,87 784,22 1.778,52 16.576,60 5,2259
101.152.190.102 22.347,00 99.920,66 5.524,88 12.529,80 117.975,34 5,2792
101.704.190.102 21.723,00 79.803,50 4.272,07 9.688,58 93.764,15 4,3164
103.059.180.200 2.242,50 12.689,10 554,42 1.257,35 14.500,87 6,4664
103.059.180.205 1.839,50 10.319,93 454,78 1.031,39 11.806,11 6,4181
103.059.180.700 1.203,00 6.770,03 297,42 674,51 7.741,96 6,4355
103.059.190.102 8.580,00 48.393,56 2.121,24 4.810,74 55.325,54 6,4482
103.066.190.102 2.899,00 16.064,74 802,73 1.820,50 18.687,97 6,4464
103.704.190.102 8.008,00 30.843,64 1.611,49 3.654,67 36.109,80 4,5092
103.705.190.102 5.577,00 22.174,02 1.122,29 2.545,22 25.841,52 4,6336
105.321.180.200 5.096,00 26.253,47 1.411,08 3.200,16 30.864,71 6,0567
105.321.180.700 7.546,50 38.651,94 2.089,62 4.739,02 45.480,58 6,0267
105.322.180.200 1.950,00 9.050,79 539,95 1.224,55 10.815,29 5,5463
105.322.190.102 2.925,00 13.602,40 809,93 1.836,83 16.249,16 5,5553
105.351.180.200 1.755,00 8.447,68 485,96 1.102,10 10.035,74 5,7184
47
105.351.180.700 6.435,00 30.795,19 1.781,84 4.041,02 36.618,06 5,6905
105.351.190.102 2.340,00 11.238,90 647,94 1.469,46 13.356,31 5,7078
105.352.180.200 520,00 1.947,99 143,99 326,55 2.418,53 4,6510
105.352.180.700 1.820,00 6.778,63 503,96 1.142,92 8.425,51 4,6294
105.352.190.102 2.873,00 10.618,26 795,53 1.804,17 13.217,96 4,6008
105.701.180.700 1.196,00 6.171,34 331,17 751,06 7.253,57 6,0649
105.701.190.102 17.277,00 88.791,76 4.783,98 10.849,54 104.425,28 6,0442
105.702.180.700 975,00 4.956,60 269,98 612,28 5.838,85 5,9886
105.702.190.102 9.737,00 49.518,25 2.696,16 6.114,60 58.329,01 5,9904
105.710.190.102 16.952,00 75.193,31 3.911,66 8.871,21 87.976,18 5,1897
105.712.190.102 22.217,00 86.339,43 4.470,83 10.139,35 100.949,61 4,5438
105.715.180.700 2.496,00 14.117,11 691,14 1.567,43 16.375,68 6,5608
105.715.190.102 26.624,00 151.104,97 7.372,16 16.719,23 175.196,35 6,5804
107.068.180.700 2.808,00 2.562,38 311,51 706,47 3.580,37 1,2751
107.068.190.170 12.636,00 18.738,52 1.401,80 3.179,13 23.319,45 1,8455
107.711.180.700 3.276,00 2.505,97 181,71 412,11 3.099,79 0,9462
107.711.190.170 15.210,00 20.370,45 843,68 1.913,36 23.127,49 1,5205
109.605.180.700 3.120,00 2.858,02 154,27 349,87 3.362,16 1,0776
109.605.190.102 37.440,00 34.739,86 1.851,27 4.198,47 40.789,60 1,0895
109.605.190.170 15.600,00 14.474,94 771,36 1.749,36 16.995,67 1,0895
117.070.190.102 30.420,00 11.452,65 1.052,91 2.387,88 14.893,43 0,4896
117.070.190.170 53.274,00 20.056,81 1.843,94 4.181,85 26.082,60 0,4896
210.001.000.100 42.042,00 27.102,89 4.157,64 9.429,06 40.689,58 0,9678
452.056,00 1.254.415,83 70.751,36 160.456,17 1.485.623,36
Quadro 10: Custo direto da produção de janeiro a junho Fonte: elaborado pela autora.
4.4 Custos Indiretos de Fabricação
Para os CIF compreendidos neste período serão apresentados dois métodos de custeio:
Absorção com Departamentalização e o ABC. No entanto, necessita-se primeiro identificar
por meio dos dados coletados os custos usados para a produção, retirando as despesas e
alocando-as diretamente ao resultado.
4.4.1 Identificação dos Custo Indiretos
No período de janeiro a junho de 2010 foi analisado o balancete da empresa
identificando as despesas e os custos. As despesas são lançadas diretamente para o resultado e
os custos abaixo serão alocados aos produtos fabricados neste período. Foram encontrados os
seguintes custos:
48
Despesa Valor
Salários 124.778,79
Férias 20.194,20
13º salário 12.190,62
Vale Alimentação 11.299,09
Vale Transporte 1.322,89
Assist Medica/Odontolog e Farmacêutica 7.576,33
Encargos Sociais 44.367,46
Constrib FGTS 13.344,68
energia 83.450,38
Despesas c/Manut Bens Moveis 8.322,61
Material de Uso e Consumo 6.995,08
Despesas Manut Equip Técnico e Maquinário 8.857,84
Fretes e Carretes 3.589,17
Despesas Manut Moldes, Matrizes e Ferramentas 50.688,36
Bens de Nat Perm de Peq Valor 1.005,41
Comunicações 5.487,83
Depreciação Máquinas 243.119,42
Aluguel 33.476,91
Impostos Municipais 435,98
Seguro 2.522,13
Outras Remunerações Pessoas Jurídicas (Back) 5.519,84
Contrib. p/Prev. s/Serv. Terceiros 53,80
Despesas c/Copa/ Cozinha e Limpeza 2.074,06
Remuneração de Pessoas Físicas 268,33
Material de Expediente 390,15
Desp c/Viagens e Estadas 3.752,33
Uniformes e Rouparias 2.071,57
Despesa c/ Software 1.862,32
Despesas c/Veiculos 1.658,14
Combustíveis e Lubrificantes 1.408,70
Depreciação computadores 774,67
Água e Esgoto 213,27
Total 703.072,36
Quadro 11: Custo do período de janeiro a junho Fonte: elaborado pela autora.
Após a identificação dos custos indiretos na fabricação dos perfis, os mesmos serão
alocados aos produtos segundo os métodos de custeio por absorção com departamentalização
e ABC.
4.5 Método de Custeio por Absorção por Departamentalização
Para os relatórios gerenciais e apresentação do resultado para a Matriz na Alemanha a
empresa separou os centros de custos por departamentos. Para facilitar a alocação das
despesas a estes departamentos a empresa criou um mecanismo para ajudar na sua
49
identificação, inclusive os departamentos de fabricação. Neste caso, para as despesas com
manutenção ou outros recursos necessários, no momento da compra do material ou da
prestação de serviço, o responsável anota no verso da nota informando o motivo da despesa e
para qual departamento foi esta despesa. Assim o responsável pela alimentação dos dados no
sistema já saberá em qual departamento alocar esta conta. Outros custos já possuem um
critério de rateio no momento do lançamento no sistema, como a energia elétrica, o aluguel, a
folha de pagamento e outros que serão demonstrados. Porém, mesmo com todo este
planejamento ainda existem valores que a empresa não identificou e serão demonstrados em
sequência.
4.5.1 Aluguel, Seguro, Limpeza, IPTU, Manutenção
Os gastos com o edifício da fábrica, tais como aluguel, seguros, limpeza, reparos e
imposto predial foram rateados de acordo com a área ocupada pelos departamentos. Para isso
todos os departamentos foram medidos e foi definida a porcentagem equivalente a área
ocupada por cada um. Em seguida foi multiplicado este percentual pelo valor da despesa
encontrando o valor referente ao departamento. Na tabela foi demonstrado todos os
departamentos para uma melhor visualização, porém são considerados departamentos de
produção somente os da extrusão, mixer, manutenção e gerência da produção, como segue:
Departamentos % Área Aluguel Seguro Limpeza IPTU Total por Departamento
Extrusora 43,00% 31.430,28 2.367,94 7.432,08 409,33 41.639,63
Mixer 1,00% 730,94 55,07 172,84 9,52 968,36
Manutenção 1,10% 804,03 60,58 190,12 10,47 1.065,20
Escrit Produção 0,70% 511,66 38,55 120,99 6,66 677,85
Logística 45,80% 33.476,91 2.522,13 7.916,03 435,98 44.351,05
Direção Geral 1,40% 1.023,31 77,10 241,97 13,33 1.355,71
Administração 3,50% 2.558,28 192,74 604,94 33,32 3.389,27
Tecnologia da Inf 1,00% 730,94 55,07 172,84 9,52 968,36
Vendas 1,00% 730,94 55,07 172,84 9,52 968,36 Tecnica de Aplicação 1,50% 1.096,41 82,60 259,26 14,28 1.452,55
Totais por Despesa 100,00% 73.093,68 5.506,83 17.283,91 951,93 96.836,35
Quadro 12: Rateio dos CIF por área ocupada Fonte: elaborado pela autora.
4.5.2 Depreciação das Máquinas e Equipamentos
A depreciação das máquinas e equipamentos é identificada de acordo com o valor
depreciado por máquina efetuado pelo sistema patrimonial da empresa.
50
Departamentos Depreciação
Extrusora 170.029,28 Mixer 72.869,69 Manutenção 220,44 Total Despesa 243.119,42
Quadro 13: Rateio dos CIF - depreciação Fonte: elaborado pela autora
4.5.3 Manutenção das Máquinas e Equipamentos
Os gastos referentes à manutenção de máquinas podem ser identificados de acordo
com a necessidade da compra, sendo assim são alocados ao departamento que foi solicitado.
Departamentos
Despesas c/Manut
Bens Moveis
Material de Uso e
Consumo
Despesas Manut Equip
Tecnico e Maquinario
Fretes e Carretes
Despesas Manut Moldes,
Matrizes e Ferramentas
Bens de Nat Perm de Peq
Valor Total por
Departamento
Extrusão 2.135,67 4.304,14 8.017,84 3.485,55 50.469,84 771,77 69.184,81
Mixer 88,58 2.515,94 840,00 10,00 92,84 3.547,36
Manutenção 6.098,36 175,00 103,62 208,52 140,80 6.726,30 Total por Despesa 8.322,61 6.995,08 8.857,84 3.589,17 50.688,36 1.005,41 79.458,47
Quadro 14: Rateio dos CIF – manutenção de máquinas e equipamentos de produção Fonte: elaborado pela autora.
4.5.4 Energia Elétrica
Para a energia elétrica a empresa utilizou como critério de rateio a quantidade de
quilowatts. Foi realizado um estudo medindo o consumo gasto pelos departamentos
encontrando um percentual referente ao seu consumo. Neste estudo alguns departamentos
existentes como o Técnico e a Gerência de Produção foram irrelevantes por ser de baixo
consumo e não aparecem na distribuição da energia. Para calcular o valor foi multiplicado o
custo da energia pelo percentual identificado pela empresa. O valor resultante refere-se ao
custo de cada departamento. O custo da extrusora foi considerado direto e alocado
diretamente aos produtos.
Departamentos % Energia
Extrusora 78,00% 70.751,36
Mixer 11,00% 9.977,79
Manutenção 3,00% 2.721,23
Logística 2,00% 1.814,13
Direção Geral 2,00% 1.814,13
Administração 1,00% 907,06
Tecnologia da Informação 2,00% 1.814,13
Vendas 1,00% 907,06
100,00% 90.706,93
Quadro 15: Rateio dos CIF – energia elétrica Fonte: elaborado pela autora.
51
4.5.5 Mão-de-obra Indireta
No período estudado trabalharam no processo produtivo em média onze funcionários
revezando-se em três turnos. Cada funcionário tem seu horário fixo com sua função exercida
em seu departamento.
No departamento de extrusão trabalham sete funcionários, no mixer dois, na
manutenção a empresa tem um e também tem um gerente de produção.
A mão-de-obra da extrusão é considerada direta por estar diretamente ligada às
extrusoras e à fabricação dos perfis de PVC, portanto foi alocada diretamente ao custo direto.
Agora será trabalhada a mão-de-obra dos outros departamentos. A alocação do valor aos
departamentos se deu pelos gastos na folha de pagamento, sendo possível identificar para qual
departamento foi a despesa de acordo com a função década um. Os valores do vale
alimentação e o plano de saúde são controlados com uma planilha de rateio por funcionário
onde é encontrado no momento do lançamento no sistema os valores referentes a cada
departamento.
Departa mentos Salários Férias
13º salário
Vale Alimentaç
ão
Vale Transport
e
Assist Medica / Odontoló
gica Encargos Sociais
Constrib FGTS
Total por Departame
nto
Extrusora 86.484,89 14.609,77 8.164,62 6.370,48 301,35 4.500,80 29.979,30 10.044,96 160.456,17
Mixer 7.618,14 1.129,50 684,72 2.464,18 1.021,54 1.567,87 2.905,09 754,60 18.145,64 Manuten
ção. 10.473,78 1.521,07 1.140,83 1.232,09 - 812,44 5.262,90 928,97 21.372,08 Gerência
Prod. 20.201,98 2.933,86 2.200,45 1.232,34 - 695,22 6.220,17 1.616,15 35.100,17
124.778,79 20.194,2 12.190,62 11.299,09 1.322,89 7.576,33 44.367,46 13.344,68 235.074,06
Quadro 16: Rateio dos CIF – mão-de-obra indireta Fonte: elaborado pela autora
4.5.6 Escritório da Fábrica
Os gastos com o escritório da fábrica foram alocados aos departamentos de acordo
com o motivo do gasto. Os uniformes foram alocados de acordo com o nº de funcionários por
departamento.
52
Departamentos
Material de Expediente
Desp c/Viagens
e Estadas
Uniformes e
Rouparias
Despesa c/
Software Despesas c/Veiculos
Combustiveis e
Lubrificantes Depreciação computador
Total por Departamento
Extrusora 1.722,89 1.722,89
Mixer 161,31 161,31
Manutenção 187,37 29,99 20,00 237,36 Escrit
Produção 390,15 3.752,33 1.832,33 1.658,14 1.388,70 774,67 9.796,32
Total Despesa 390,15 3.752,33 2.071,57 1.862,32 1.658,14 1.408,70 774,67 11.917,88
Quadro 17: Rateio dos CIF – gastos com escritório da fábrica Fonte: elaborado pela autora
4.5.7 Comunicações
As contas do telefone foram alocadas de acordo com a despesa ocorrida, onde a
gerência da produção e manutenção possui, além de telefone fixo, um celular. Por este motivo
suas contas estão mais altas e de fácil identificação dos valores, por se tratar de números
próprios. A extrusão e mixer receberam valores do telefone fixo de acordo com o nº de
funcionários no departamento.
Departamentos Comunicações
Extrusora 119,05 Mixer 47,62 Manutenção 1.549,88 Gerência da Produção 3.771,27 Total Despesa 5.487,83
Quadro 18: Rateio dos CIF – comunicações Fonte: elaborado pela autora.
4.5.8 Água
A conta de água aloca-se totalmente para a extrusão por ser o departamento que
consome a maior parte de seu gasto, sendo os demais departamentos irrelevantes para o
consumo. Neste caso o valor encontrado de 213,27 foi alocado a este departamento sem
qualquer critério de rateio
4.5.9 Resumo dos Rateios
Após destinar todos os custos aos seus departamentos, as despesas da empresa ficaram
distribuídas da seguinte forma:
53
Conta Contábil Extrusão Mixer Manutenção Gerência Total
Salários 7.618,14 10.473,78 20.201,98 38.293,90
Férias 1.129,50 1.521,07 2.933,86 5.584,43
13º salário 684,72 1.140,83 2.200,45 4.026,00
Vale Alimentação 2.464,18 1.232,09 1.232,34 4.928,61
Vale Transporte 1.021,54 1.021,54 Assist Medica/Odontológica
1.567,87 812,44 695,22 3.075,53
Encargos Sociais 2.905,09 5.262,90 6.220,17 14.388,16 Mão de Obra Direta e Indireta Constrib FGTS 754,60 928,97 1.616,15 3.299,72
Energia Elétrica energia 9.977,79 2.721,23 12.699,02 Despesas c/Manut Bens Moveis
2.135,67 88,58 6.098,36 8.322,61
Material de Uso e Consumo 4.304,14 2.515,94 175,00 6.995,08
Despesas Manut Equip Técnico e Maq
8.017,84 840,00 8.857,84
Fretes e Carretes 3.485,55 103,62 3.589,17 Despesas Manut Moldes, Matrizes 50.469,84 10,00 208,52 50.688,36
Manutenção de Máquinas
Bens de Nat Perm de Peq Valor
771,77 92,84 140,80 1.005,41
Telefone Fábrica Comunicações 119,06 47,62 1.549,88 3.771,27 5.487,83
Depreciação Depreciação Máquinas 170.029,29 72.869,69 220,44 243.119,42
Aluguel Aluguel 31.430,28 730,94 804,03 511,66 33.476,91
Imposto Predial Impostos Municipais 409,33 9,52 10,47 6,66 435,98
Seguro Seguro 2.367,94 55,07 60,58 38,55 2.522,13 Outras Remunerações Pessoas Jurídicas
5.182,38 120,52 132,57 84,36 5.519,84
Contrib. p/Prev. s/Serv. Terceiros 50,51 1,17 1,29 0,82 53,80
Despesas c/Copa/ Cozinha e Limpeza
1.947,26 45,29 49,81 31,70 2.074,06
Limpeza Remuneração de Pessoas Físicas 251,93 5,86 6,44 4,10 268,33
Material de Expediente 390,15 390,15 Desp c/Viagens e Estadas
3.752,33 3.752,33
Uniformes e Rouparias 1.722,89 161,31 187,37 2.071,57
Despesa c/ Software 29,99 1.832,33 1.862,32
Despesas c/Veículos 1.658,14 1.658,14 Combustíveis e Lubrificantes
20,00 1.388,70 1.408,70 Gastos com escritório da fábrica
Depreciação computadores 774,67 774,67
Água e Esgoto Água e Esgoto 213,27 213,27
Totais 282.908,94 105.717,78 33.892,49 49.345,62 471.864,83
Quadro 19: Resumo do rateio dos CIF Fonte: elaborado pela autora.
4.5.10 Gerência e Manutenção
Para alocar os custos dos departamentos de serviço (gerência e manutenção) aos
departamentos de produção (extrusão e mixer) foram utilizados os seguintes critérios de
rateio:
a) Departamento da Gerência – foi alocado aos demais de acordo com o número de
funcionários. Sendo assim a extrusão ficou com cinco funcionários totalizando 63% dos
54
custos. O mixer (dois funcionários) ficou com 25% e a manutenção (um funcionário) com
13%.
Extrusão Mixer Manutenção Gerência Total
Total do Rateio para Departamentos 282.908,94 105.717,78 33.892,48 49.345,61 471.864,82
número de funcionários 5 2 1 - 8
% 63% 25% 13% - 100%
Rateio do Gerente para Departamentos
Valor Rateio 30.841,01 12.336,40 6.168,20 ( 49.345,61) - Total do Rateio sem Gerência 313.749,95 118.054,18 40.060,69 - 471.864,82
Quadro 20: Rateio dos CIF da gerência aos departamentos Fonte: elaborado pela autora.
b) Departamento da manutenção – foi usado o critério do número de máquinas. A
extrusão possui três máquinas e o mixer somente uma. Uma sugestão para aprimoramento da
empresa seria considerar como critério de rateio o número de ocorrências por máquina, para
se ter uma base de quantas vezes a manutenção precisou consertá-las. Neste caso seria
necessário um controle de requisições, porém ainda teriam os gastos com a manutenção
preventiva que poderiam ser rateados pelo número de máquinas ou seguir a lógica do número
de requisições.
Extrusão Mixer Manutenção Total
Total do Rateio sem Gerência 313.749,95 118.054,18 40.060,69 471.864,82 nº de máquinas 3 1 4
% 75% 25% 100% Rateio da Manutenção para Departamentos
30.045,51 10.015,17 ( 40.060,69) Total do Rateio sem Manutenção 343.795,47 128.069,35 - 471.864,82
Quadro 21: Rateio dos CIF da manutenção aos departamentos Fonte: elaborado pela autora, 2010
Após todos os custos serem alocados aos seus departamentos de acordo com os
critérios encontrados foi demonstrado abaixo o resumo de todo o cálculo do custeio por
absorção com departamentalização:
Descrição Extrusão Mixer Manutenção Gerência Total
Salários 7.618,14 10.473,78 20.201,98 38.293,90
Férias 1.129,50 1.521,07 2.933,86 5.584,43
13º salário 684,72 1.140,83 2.200,45 4.026,00
Vale Alimentação 2.464,18 1.232,09 1.232,34 4.928,61
Vale Transporte 1.021,54 1.021,54
Assist Medica/Odontolog 1.567,87 812,44 695,22 3.075,53
Mão de Obra Direta e Indireta
Encargos Sociais 2.905,09 5.262,90 6.220,17 14.388,16
55
Constrib FGTS 754,60 928,97 1.616,15 3.299,72
Energia Elétrica Energia 9.977,79 2.721,23 12.699,02 Despesas c/Manut Bens Moveis 2.135,67 88,58 6.098,36 8.322,61 Material de Uso e Consumo 4.304,14 2.515,94 175,00 6.995,08 Despesas Manut Equip Técnico e Maq 8.017,84 840,00 8.857,84
Fretes e Carretes 3.485,55 103,62 3.589,17 Despesas Manut Moldes, Matrizes 50.469,84 10,00 208,52 50.688,36
Manutenção de Máquinas
Bens de Nat Perm de Peq Valor 771,77 92,84 140,80 1.005,41
Telefone Fábrica Comunicações 119,06 47,62 1.549,88 3.771,27 5.487,83
Depreciação Depreciação Máquinas 170.029,29 72.869,69 220,44 243.119,42
Aluguel Aluguel 31.430,28 730,94 804,03 511,66 33.476,91
Imposto Predial Impostos Municipais 409,33 9,52 10,47 6,66 435,98 Seguro Seguro 2.367,94 55,07 60,58 38,55 2.522,13
Outras Remunerações Pessoas Jurídicas 5.182,38 120,52 132,57 84,36 5.519,84 Contrib. p/Prev. s/Serv. Terceiros 50,51 1,17 1,29 0,82 53,80 Despesas c/Copa/ Cozinha e Limpeza 1.947,26 45,29 49,81 31,70 2.074,06
Limpeza Remuneração de Pessoas Físicas 251,93 5,86 6,44 4,10 268,33 Material de Expediente 390,15 390,15 Desp c/Viagens e Estadas 3.752,33 3.752,33
Uniformes e Rouparias 1.722,89 161,31 187,37 2.071,57
Despesa c/ Software 29,99 1.832,33 1.862,32
Despesas c/Veículos 1.658,14 1.658,14 Combustíveis e Lubrificantes 20,00 1.388,70 1.408,70
Gastos com escritório da fábrica
Depreciação computadores 774,67 774,67
Agua e Esgoto Água e Esgoto 213,27 213,27 Total do Rateio para Departamentos 282.908,94 105.717,78 33.892,49 49.345,62 471.864,83
Número de funcionários 5,00 2,00 1,00 8,00
% 63% 25% 13% 100% Rateio do Gerente para Departamentos Valor Rateio 30.841,01 12.336,40 6.168,20
(49.345,62)
Total do Rateio sem Gerência 313.749,95 118.054,18 40.060,69 471.864,83
Número de máquinas 3,00 1,00 4,00
% 75% 25% 100% Rateio da Manutenção para Departamentos Valor Rateio 30.045,52 10.015,17
(40.060,69)
Total do Rateio sem Manutenção 343.795,47 128.069,36 - 471.864,83
Quadro 22: Resumo dos rateio dos CIF Fonte: elaborado pela autora.
4.5.11 Mixer e Extrusão
Para o rateio dos departamentos do mixer e extrusão aos produtos foi considerado a
fabricação dos compostos e a quantidade usada de cada composto pelos perfis como critério
de rateio. Como o critério usado foi o mesmo para os dois departamentos, o custo destes
departamentos foram somados e rateados de uma só vez. O cálculo feito para a alocação dos
custos indiretos aos produtos encontra-se no apêndice G.
56
4.5.12 Custo Total pelo Método por Absorção com Departamentalização
No fim tem-se o custo total e unitário do perfil fabricado pela Veka do Brasil no
período de janeiro a junho/2010. Para chegar ao valor total do custo direto e indireto, abaixo
foram somados todos os valores para demonstração.
Código Produto Qtidade
Produzida Mt Custo Direto Custo Indireto Custo total Custo Unitário
101.152.180.200 13.936,00 73.865,16 23.394,28 97.259,44 6,9790
101.152.180.205 487,50 2.560,37 818,36 3.378,73 6,9307
101.152.180.700 13.481,00 71.101,45 22.630,48 93.731,93 6,9529
101.152.180.705 3.172,00 16.576,60 5.324,82 21.901,42 6,9046
101.152.190.102 22.347,00 117.975,34 37.513,78 155.489,12 6,9579
101.704.190.102 21.723,00 93.764,15 29.916,20 123.680,35 5,6935
103.059.180.200 2.242,50 14.500,87 4.778,73 19.279,61 8,5974
103.059.180.205 1.839,50 11.806,11 3.919,95 15.726,05 8,5491
103.059.180.700 1.203,00 7.741,96 2.563,57 10.305,53 8,5665
103.059.190.102 8.580,00 55.325,54 18.283,85 73.609,39 8,5792
103.066.190.102 2.899,00 18.687,97 6.009,62 24.697,60 8,5193
103.704.190.102 8.008,00 36.109,80 11.608,79 47.718,59 5,9589
103.705.190.102 5.577,00 25.841,52 8.327,24 34.168,76 6,1267
105.321.180.200 5.096,00 30.864,71 9.825,26 40.689,97 7,9847
105.321.180.700 7.546,50 45.480,58 14.549,91 60.030,49 7,9547
105.322.180.200 1.950,00 10.815,29 3.383,70 14.198,99 7,2815
105.322.190.102 2.925,00 16.249,16 5.075,55 21.324,71 7,2905
105.351.180.200 1.755,00 10.035,74 3.159,82 13.195,55 7,5188
105.351.180.700 6.435,00 36.618,06 11.585,99 48.204,05 7,4909
105.351.190.102 2.340,00 13.356,31 4.213,09 17.569,40 7,5083
105.352.180.200 520,00 2.418,53 726,68 3.145,21 6,0485
105.352.180.700 1.820,00 8.425,51 2.543,38 10.968,89 6,0269
105.352.190.102 2.873,00 13.217,96 4.014,91 17.232,87 5,9982
105.701.180.700 1.196,00 7.253,57 2.323,27 9.576,84 8,0074
105.701.190.102 17.277,00 104.425,28 33.561,10 137.986,38 7,9867
105.702.180.700 975,00 5.838,85 1.865,70 7.704,55 7,9021
105.702.190.102 9.737,00 58.329,01 18.632,11 76.961,13 7,9040
105.710.190.102 16.952,00 87.976,18 28.260,63 116.236,80 6,8568
105.712.190.102 22.217,00 100.949,61 32.206,86 133.156,47 5,9934
105.715.180.700 2.496,00 16.375,68 5.318,94 21.694,62 8,6918
105.715.190.102 26.624,00 175.196,35 56.735,34 231.931,69 8,7114
107.068.180.700 2.808,00 3.580,37 1.080,97 4.661,34 1,6600
107.068.190.170 12.636,00 23.319,45 4.864,39 28.183,84 2,2304
107.711.180.700 3.276,00 3.099,79 1.055,34 4.155,13 1,2684
107.711.190.170 15.210,00 23.127,49 4.899,82 28.027,31 1,8427
109.605.180.700 3.120,00 3.362,16 1.206,11 4.568,27 1,4642
109.605.190.102 37.440,00 40.789,60 14.473,30 55.262,90 1,4760
109.605.190.170 15.600,00 16.995,67 6.030,54 23.026,21 1,4760
117.070.190.102 30.420,00 14.893,43 4.899,82 19.793,25 0,6507
117.070.190.170 53.274,00 26.082,60 8.580,96 34.663,56 0,6507
210.001.000.100 42.042,00 40.689,58 11.701,66 52.391,25 1,2462
Totais 452.056,00 1.485.623,36 471.864,83 1.957.488,19
Quadro 23: Custo total e unitário pelo método por absorção com departamentalização Fonte: elaborado pela autora.
57
4.6 Método ABC
Este método baseia-se nas atividades envolvidas na produção, considerando-as como
fundamentais para o desempenho e para a fabricação. Neste caso é através delas que surge a
necessidade de consumir os recursos no processo produtivo.
Este método busca
a) Mapeamento das atividades
b) Alocação dos custos às atividades
c) Redistribuição dos custos das atividades indiretas até as diretas
d) Cálculo dos custos dos produtos
4.6.1 Mapeamento das atividades
Como citado, a empresa em questão aloca seus custos indiretos aos departamentos, e
para o método ABC, os custos serão separados desta maneira. Porém, em cada departamento
será identificado as atividades necessárias para o desempenho das funções. Este processo de
identificação chama-se mapeamento das atividades. Nesta empresa foram identificados quatro
departamentos, sendo dois produtivos e dois de serviço. Os produtivos são a extrusão e o
mixer e os de serviços são a manutenção e a gerência.
Cada departamento ou função estudado foi dividido em atividades e assim foram
mapeadas:
a) Gerência da Produção
As atividades do departamento da gerência foram estudadas e encontradas três
atividades principais exercidas que são:
- Comprar Material – controle do estoque da matéria-prima com acompanhamento do
consumo do material e estimativa de tempo de consumo. Elaboração de pedidos da matéria-
prima e confirmação do recebimento. Procura por novos fornecedores e preços mais
acessíveis, assim como uma melhor qualidade do produto.
- Programar produção – A programação da produção é feita de acordo com uma
estimativa de saída do material e também de pedidos feitos para o exterior, pois existem perfis
que são produzidos somente para exportação, sendo assim são fabricados de acordo com o
pedido. A informação é alimentada no programa das máquinas da produção.
58
- Controlar Produção – o controle é feito diariamente no gerenciamento da produção,
observando o desempenho produtivo, a qualidade do produto e ajudando a resolver problemas
que ocorrem no dia a dia.
b) Manutenção
A manutenção foi dividida em três atividades: manutenção preventiva, conserto de
máquinas e automação industrial.
- Realizar Manutenção Preventiva – manutenção constante com verificação do
funcionamento das máquinas. Ex .: lubrificação das máquinas
- Consertar máquinas – refere-se ao conserto de uma máquina ou peça que tenha
quebrado ou apresentado defeito dificultando o uso por motivo inesperado.
- Realizar Automação industrial – aperfeiçoamento das máquinas, ou criação de novas
máquinas e equipamentos para facilitar e tornar mais hábil o processo produtivo.
c) Mixer
Este departamento desempenha somente a atividade de misturar os compostos.
d) Extrusão
Este departamento envolve todo o processo produtivo dos perfis, desde a produção,
testes até a embalagem.
Produzir os perfis – esta atividade é a principal deste departamento, pois é neste
momento que o composto passa pelo processo de transformação em perfil, sendo finalizado
com o corte.
Limpar as Matrizes – esta atividade serve para a limpeza das matrizes (moldes) usados
na produção dos perfis.
Testar a qualidade dos perfis – refere-se ao teste feito após a fabricação dos perfis,
onde é retirado uma amostra do perfil de um lote para teste de qualidade. Esta amostra é
analisada no laboratório e são testados, espessura e tamanho.
Embalar – esta é a ultima atividade do processo produtivo e é realizada após o teste
feito no laboratório. Nesta atividade os perfis são envolvidos nas fitas adesivas, fitas de
proteção e depois embalados, estando prontos para venda.
Depois de identificadas todas as atividades do processo produtivo será demonstrado
abaixo o mapeamento das mesmas para uma melhor compreensão
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Gerência da Produção Manutenção
Comprar material
Programar Produção
Controlar Produção
Consertar máquinas
Realizar Manutenção preventiva
Realizar Automação Industrial
Extrusão
Mixer
Produzir os Perfis
Limpar as Matrizes
Testar a Qualidade Embalar
Quadro 24: Mapeamento das Atividades Fonte: elaborado pela autora.
4.6.2 Alocação dos custos às atividades
A próxima etapa neste processo é alocar os custos às atividades, encontrando os
recursos que cada atividade consome para seu desempenho.
Estes recursos são rastreados por meio de direcionadores de custos de recursos que
definem o quanto cada atividade consome para sua execução. Estes direcionadores podem ser
tempo de mão-de-obra, área ocupada, quantidade de kWh ou estimativa do responsável pela
área.
Para o rastreamento dos custos nesta empresa foram considerados o tempo de mão-de-
obra, área ocupada e a estimativa do responsável pela área. Este último é utilizado somente
quando não houve outra forma de direcionar.
a) Tempo de mão-de-obra
Este rastreamento foi usado para os departamentos da gerência, manutenção e extrusão
para determinar através do tempo de execução da atividade o seu consumo relativo. Para o
cálculo do tempo gasto em cada atividade foi preciso da ajuda do gerente da produção que
auxiliou na determinação de quais funcionários executam a tarefa e quanto tempo usam para
fazê-las. Na extrusão três funcionários trabalham somente na produção dos perfis e os outros
dois alternam nas demais atividades de limpeza, testes e embalagem dos perfis.
Gerência da Produção Manutenção
Comprar material
Programar Produção
Controlar Produção
Consertar máquinas
Realizar Manutenção preventiva
Realizar Automação Industrial
5,56% 38,89% 55,56% 31,25% 25,00% 43,75%
Extrusão
Produzir os Perfis
Limpar as Matrizes
Testar Qualidade Embalar
70,00% 7,50% 5,00% 17,50%
Quadro 25: Determinação dos Direcionadores de custos de recursos – tempo de mão-de-obra Fonte: elaborado pela autora.
60
b) Área ocupada
A área ocupada analisada para determinar o direcionador é a área de execução da
atividade. Os custos como aluguel, depreciação, seguro e limpeza costumam ser direcionados
às atividades através da área ocupada, porém algumas vezes isto não é possível por as
atividades do mesmo departamento serem executadas no mesmo local e assim a distribuição
do custo seria igual para as atividades.
Extrusão
Produzir os Perfis Limpar as Matrizes Testar a Qualidade Embalar
58,89% 3,93% 2,18% 35,00%
Quadro 26: Determinação dos direcionadores de custo de recursos – área ocupada Fonte: elaborado pela autora.
Após a definição dos direcionadores de custo de recursos foi alocado a cada atividade
o custo referente ao seu direcionador, utilizando para isso um dos citados acima. Abaixo estão
demonstrados os custos por departamento no primeiro quadro e em seguida como foi
calculado seus direcionadores para cada atividade.
a) Aluguel, Depreciação, Seguro, Limpeza
Os gastos com o aluguel, a depreciação, seguro, limpeza e o IPTU foram direcionados
de duas formas diferentes dependendo do departamento. Para a extrusão foi direcionado de
acordo com o espaço usado para o desempenho de cada atividade. E para os departamentos da
gerência e manutenção foi considerado o tempo gasto para a execução das atividades, pois as
mesmas são executadas no mesmo local. Ficaram assim distribuídos:
Descrição Extrusão Mixer Manutenção Gerência Total
Comunicações 119,05 47,62 1.549,88 3.771,27 5.487,83
Depreciação Máquinas 170.029,28 72.869,69 220,44 243.119,42
Aluguel 31.430,28 730,93 804,03 511,65 33.476,90
Impostos Municipais 409,32 9,52 10,47 6,66 435,98
Seguro 2.367,93 55,06 60,57 38,54 2.522,12
Total 204.355,89 73.712,84 2.645,39 4.328,13 285.042,26
Quadro 27: CIF por departamento Fonte: elaborado pela autora.
O cálculo abaixo foi demonstrado multiplicando os percentuais das atividades,
definidos anteriormente, pelo custo informado como (valor do departamento). A última linha
(custo direcionado para atividades) apresenta o custo por atividade.
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Departamentos Gerência
Valor do Departamento 677,85
Direcionador Tempo da Mão-de-obra
Atividades Comprar material
Programar Produção
Controlar Produção
% das atividades 5,56% 38,89% 55,56%
Custo Direcionado para Atividades
37,66
263,61 376,59
Departamentos Manutenção Mixer
Valor do Departamento 1.285,64 73.838,057 Direcionador Tempo da Mão-de-obra
Atividades Consertar máquinas
Realizar Manutenção preventiva
Realizar Automação Industrial
Misturar Composto
% das atividades 31,25% 25,00% 43,75% 100%
Custo Direcionado para Atividades
401,76 321,41 562,47 73.838,06
Departamentos Extrusão
Valor do Departamento 211.668,92
Direcionador área ocupada
Atividades Produzir os Perfis Limpar os Matrizes
Testar a Qualidade Embalar
% das atividades 58,89% 3,93% 2,18% 35,00%
Custo Direcionado para Atividades 124.651,83 8.318,59 4.614,38 74.084,12
Quadro 28: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades Fonte: elaborado pela autora.,
b) Manutenção das Máquinas e Equipamentos
Para estas contas houve uma particularidade a ser respeitada que é a identificação de
cada despesa no momento do desembolso para os departamentos. Também seria possível
identificar para qual atividade estas despesas se destinam, porém, como a empresa não utiliza
este método de custeio não foi possível identificar neste estudo a que atividade se referia estas
despesas. Por este motivo os direcionadores foram considerados pelo tempo de horas de mão-
de-obra para a execução das tarefas, e assim a alocação dos custos às atividades. E para a
extrusão os custos de manutenção foram considerados todos da fabricação por se tratarem de
manutenção das extrusoras.
62
Descrição Extrusão Mixer Manutenção Total
Despesas c/Manut Bens Móveis 2.135,67 88,58 6.098,36 8.322,61
Material de Uso e Consumo 4.304,14 2.515,94 175,00 6.995,08 Despesas Manut Equip Técnico e Maquinas 8.017,84 840,00 8.857,84
Fretes e Carretes 3.485,55 103,62 3.589,17 Despesas Manut Moldes, Matrizes 50.469,84 10,00 208,52 50.688,36
Manutenção de Máquinas
Bens de Nat Perm de Peq Valor 771,77 92,84 140,80 1.005,41 Total 69.184,81 3.547,36 6.726,30 79.458,47
Quadro 29: Custo indireto por departamento Fonte: elaborado pela autora.
Os quadros abaixo referem-se ao direcionamento dos custos as atividades dos
departamentos da manutenção, mixer e extrusão. O mixer executa somente uma atividade,
portanto aparece somente para demonstração.
Departamentos Manutenção Mixer Valor do Departamento 6.726,30 3.547,36
Direcionador Tempo da Mão-de-obra Atividades Consertar
máquinas Realizar
Manutenção preventiva
Realizar Automação Industrial
Misturar Composto
% das atividades 31,25% 25,00% 43,75% 100,00% Custo Direcionado para Atividades
2.101,97 1.681,58 2.942,76
3.547,36
Quadro 30: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades Fonte: elaborado pela autora.
c) Energia Elétrica
Como a empresa não dispõe de medidor de energia em cada departamento, para fazer
a alocação deste custo às atividades foi usado como direcionador o tempo gasto em cada
atividade. Considerando que a fabricação dos perfis ocupa a maior parte da energia gasta na
empresa, recebeu toda a energia do seu departamento no calculo do custo direto. Também o
departamento da gerência não recebe valor por ser irrelevante comparado aos demais
departamentos como já foi explicado anteriormente.
Departamentos Extrusão Valor do Departamento 69.184,81
Direcionador Alocação Direta Atividades Produzir os
Perfis Limpar os Matrizes
Testar a Qualidade
Embalar
% das atividades 100%
Custo Direcionado para Atividades 69.184,81
63
Departamentos Manutenção Mixer
Valor do Departamento 2.721,23 9.977,79
Direcionador Tempo da Mão-de-obra Atividades Consertar
máquinas Realizar
Manutenção preventiva
Realizar Automação Industrial
Misturar Composto
% 31,25% 25,00% 43,75% 100,00%
Custo Direcionado para Atividades
850,38 680,31
1.190,54
9.977,79
Quadro 31: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades Fonte: elaborado pela autora.
d) Mão-de-obra Indireta
O direcionador encontrado para esta despesa foi o tempo gasto na realização de cada
atividade. Para isso foi feito uma pequena entrevista com o gerente da fábrica para verificar o
tempo de cada funcionário nas atividades listadas. Lembrando que o custo da mão-de-obra do
departamento da extrusão foi considerado custo direto e alocado diretamente aos produtos.
Descrição Gerência Manutenção Mixer Total
Salários 20.201,98 10.473,78 7.618,14 38.293,90
Férias 2.933,86 1.521,07 1.129,50 5.584,43
13º salário 2.200,44 1.140,83 684,72 4.025,99
Vale Alimentação 1.232,34 1.232,09 2.464,18 4.928,61
Vale Transporte 1.021,54 1.021,54
Assist Medica/Odontológica 695,22 812,44 1.567,87 3.075,53
Encargos Sociais 6.220,17 5.262,90 2.905,09 14.388,16
Constrib FGTS 1.616,15 928,97 754,60 3.299,72 Total 35.100,17 21.372,08 18.145,64 74.617,89
Quadro 32: Custo indireto por departamento Fonte: elaborado pela autora
Abaixo os quadros demonstram o custo por cada departamento, assim como a alocação dos custos a cada atividade de acordo com os direcionadores de recursos das atividades.
Departamentos Gerência Valor do Departamento 35.100,17 Direcionador Tempo da Mão-de-obra
Atividades Comprar material
Programar Produção
Controlar Produção
% das atividades 5,56% 38,89% 55,56%
Custo Direcionado para Atividades
1.950,01 13.650,07 19.500,10
64
Departamentos Manutenção Mixer Valor do Departamento
21.372,08 18.145,64
Direcionador Tempo da Mão-de-obra
Atividades Consertar máquinas
Realizar Manutenção preventiva
Realizar Automação Industrial
Misturar Composto
% das atividades 31,25% 25,00% 43,75% 100,00%
Custo Direcionado para Atividades
6.678,78 5.343,02 9.350,29
18.145,64
Quadro 33: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades Fonte: elaborado pela autora
e) Gastos com o Escritório
Estes gastos foram separados primeiramente por necessidade de consumo, por
exemplo, os uniformes que foram alocados às atividades de acordo com a função de cada
colaborador utilizando também o tempo de mão-de-obra para alocar a cada atividade do
departamento em que eles trabalham. As despesas com viagens da gerência foram alocadas às
atividades também de acordo com a hora da mão-de-obra por serem referentes a qualificação
profissional do gerente para um melhor desempenho na sua função. Para a manutenção
também foi utilizada a mão-de-obra como direcionador, pois este valor refere-se ao uniforme
usado e por isso deve ser alocado de acordo com o tempo gasto.
Descrição Gerência Manutenção Mixer Extrusão Total
Material de Expediente
390,15 390,15
Desp c/Viagens e Estadas
3.752,33 3.752,33
Uniformes e Rouparias 187,37
161,31 1.722,89 2.071,57
Despesa c/ Software
1.832,33 29,99 1.862,32
Despesas c/Veiculos
1.658,14 1.658,14 Combustiveis e Lubrificantes
1.388,70 20,00 1.408,70
Depreciação computadores
774,67 774,67
Total
9.796,32 237,36
161,31 1.722,89 11.917,88
Quadro 34: Custo indireto por departamento Fonte: elaborado pela autora
A seguir o cálculo dos gastos com escritórios separados por departamento e
distribuídos a cada atividade de acordo com seus direcionadores.
65
Departamentos Gerência Valor do Departamento 9796,32 Direcionador Tempo da Mão de Obra Atividades
Comprar material Programar Produção
Controlar Produção
% das atividades 5,56% 38,89% 55,56% Custo Direcionado para Atividades 544,24 3.809,68 5.442,40
Departamentos Manutenção Valor do Departamento 237,36 Direcionador Tempo da Mão de Obra Atividades Consertar
máquinas
Realizar Manutenção preventiva
Realizar Automação Industrial
% das atividades 31,25% 25,00% 43,75% Custo Direcionado para Atividades 74,18 59,34 103,85
Departamentos Mixer Extrusão Valor do Departamento 161,31 1.722,89 Direcionador Tempo da Mão de Obra Atividades Misturar Composto Produzir os
Perfis Limpar os Matrizes
Testar a Qualidade
Embalar
% das atividades 100,00% 70,00% 7,50% 5,00% 17,50% Custo Direcionado para Atividades 161,31 1.206,02 129,22 86,14
301,51
Quadro 35: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades Fonte: elaborado pela autora
f) Água e esgoto
Foi alocada as atividades da produção de perfis e limpeza das matrizes. Para esta conta
os direcionadores usados foram calculados segundo a estimativa pelo responsável da fábrica.
Foram consideradas apenas estas duas atividades por consumirem em tese toda a água gasta
na extrusão.
Departamento Extrusão
Valor do Departamento 213,27
Direcionador Estimativa pelo responsável da Fábrica Atividades
Produzir os Perfis Limpar as Matrizes Testar Qualidade
Embalar
% das atividades 79,00% 21,00% Custo Direcionado para Atividades
168,48 44,79
Quadro 36: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades Fonte: elaborado pela autora.
g) Telefone da Fábrica
O telefone da fábrica foi direcionado de duas formas diferentes. Para a extrusão,
manutenção e mixer foi considerado o tempo de mão-de-obra de cada atividade e para a
66
gerência foi feita uma estimativa de acordo com a necessidade de uso do telefone e foi
constatado que para a atividade de compra do material é necessário bem mais ligações do que
para controlar a produção. Neste caso o tempo gasto ficou diferente dos demais
direcionadores, pois a atividade de compras necessita de mais ligações do que o controle da
produção.
Descrição Extrusão Mixer Manutenção Gerência Total
Comunicações 119,05 47,62 1.549,88 3.771,27 5.487,83
Quadro 37: Custo indireto por departamento Fonte: elaborado pela autora.
Os quadros abaixo referem-se ao direcionamento dos custos as atividades dos
departamentos da gerência, manutenção, mixer e extrusão.
Departamentos Gerência Valor do Departamento 3771,27 Direcionador Estimativa pelo responsável da Fábrica Atividades Comprar
material Programar Produção
Controlar Produção
% das atividades 55,00% 25,00% 20,00%
Custo Direcionado para Atividades
2.074,20
942,82
754,25
Departamentos Manutenção Valor do Departamento 1549,88
Direcionador Tempo da Mão-de-obra Atividades
Consertar máquinas
Realizar Manutenção preventiva
Realizar Automação Industrial
% das atividades 31,25% 25,00% 43,75%
Custo Direcionado para Atividades
484,34
387,47
678,07
Departamentos Mixer Extrusão Valor do Departamento 47,62 119,06
Direcionador Tempo da Mão-de-obra Atividades Misturar
Composto Produzir os
Perfis Limpar as Matrizes
Testar a Qualidade Embalar
% das atividades 100,00% 70,00% 7,50% 5,00% 17,50%
Custo Direcionado para Atividades
47,62
83,34
8,93
5,95 20,84
Quadro 38: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades Fonte: elaborado pela autora.
67
Após direcionar todos os custos às atividades foi levantado os custos por atividades:
Departamentos Atividades Custos Gerência Comprar material 4.606,11 Programar Produção 18.666,17 Controlar Produção 26.073,34 Total 49.345,62
Manutenção Consertar máquinas 10.591,40 Realizar Manutenção preventiva 8.473,12 Realizar Automação Industrial 14.827,96 Total 33.892,49
Mixer Misturar Material 105.717,78
Total 105.717,78
Extrusão Produzir os Perfis 195.294,48
Limpar as Matrizes 8.501,52
Testar a Qualidade 4.706,48
Embalar 74.406,46
Total 282.908,94
Quadro 39: Levantamento dos custos das atividades Fonte: elaborado pela autora
4.6.3 Atribuição dos custos das atividades aos produtos
Esta atribuição é também feita através de direcionadores. Estes direcionadores ligam
os custos indiretos consumidos pelas atividades aos produtos através de um levantamento do
quanto o produto ocupa cada atividades, ou seja, cada atividade receberá um direcionador que
servirá de parâmetro para calcular o valor consumido das atividades por cada produto.
Para cada atividade definida foi encontrado um direcionador que tente indicar da
melhor forma o consumo do produto às atividades.
a) Comprar material
O custo desta atividade foi direcionado aos produtos de acordo com o número de
pedidos feitos para os fornecedores da compra do material necessário para a produção. Desta
forma é possível identificar a necessidade gerada por cada produto no tempo estudado.
b) Programar Produção; Controlar Produção; Testar a Qualidade
Estas três atividades foram direcionadas aos produtos de acordo com o nº de lotes
produzidos. A atividade de programar a produção já foi estudada por autores para ser
direcionada pelo número de produtos existentes na empresa. Neste caso a divisão seria igual
para todos, porém para a Veka do Brasil não seria a melhor forma a ser dividida pela
disparidade da quantidade de produzida, portanto foi escolhido o número de lotes que
simbolizam o numero de vezes que o gerente da produção faz uma programação da produção.
Para o teste de qualidade também foi a melhor forma encontrada, pois sempre que é fabricado
68
um novo lote deve ser feito todos os testes em uma amostra do perfil para confirmar a
qualidade. Sendo assim tem-se o número de ocorrências nesta atividade.
c) Consertar Máquinas; Realizar Manutenção Preventiva; Realizar Automação Industrial
Estas atividades são direcionadas pela quantidade produzida em metros, considerando
que cada metro produzido consome as máquinas e aumenta seu desgaste. Desta forma quanto
mais produzir, mais a manutenção terá que exercer suas atividades.
d) Misturar Material
A atividade de mixer pode ser calculada de acordo com os kilos usados para cada
produto.
e) Produzir os Perfis; Limpar as Matrizes
A atividade da produção pode ser direcionada pelos metros produzidos ou pelo tempo
gasto para a produção de cada perfil. Como este método de custeio é direcionado às atividades
da produção, considerar o tempo gasto seria mais próximo de calcular as horas perdidas para a
produção de cada perfil
f) Embalar
Procurando encontrar um direcionador que demonstre a quantidade de ocorrência para
esta atividade foi considerado o número de embalagens feitas por produto como uma boa
relação entre o produto e esta atividade. Assim para este direcionador é considerado o número
de fitas adesivas, de fitas de proteção e de embalagens usadas por perfil.
A seguir um resumo do levantamento feito dos direcionadores.
Departamentos Atividades Direcionadores Gerência Comprar material nº de pedidos Programar Produção nº de lotes produzidos Controlar Produção nº de lotes produzidos Manutenção Consertar máquinas quantidade produzida em metros Realizar Manutenção preventiva quantidade produzida em metros Realizar Automação Industrial quantidade produzida em metros Mixer Misturar Material quantidade de kilos para produzir
Extrusão Produzir os Perfis tempo de produção
Limpar as Matrizes tempo de produção
Testar a Qualidade nº de lotes produzidos
Embalagem nº de embalagens e fitas por produto
Quadro 40: Levantamento dos direcionadores das atividades Fonte: elaborado pela autora.
69
Seguindo a definição dos direcionadores descritos, foi calculado para cada produto o
valor referente ao direcionador encontrado. Abaixo está demonstrado o mapa com os
direcionadores encontrados para cada produto.
Código Produto Número de
Pedidos Nº de Lotes Produzidos
Qtde Produzida em Mt
Qtde Quilos para Produzir
Tempo de Produção
Numero de Embalagens
101.152.180.200 5 18 13.936,00 14.524,10 165,90 4.288
101.152.180.205 3 1 487,50 508,07 5,80 -
101.152.180.700 5 17 13.481,00 14.049,90 160,49 4.148
101.152.180.705 3 4 3.172,00 3.305,86 37,76 -
101.152.190.102 6 28 22.347,00 23.290,04 266,04 13.752
101.704.190.102 6 18 21.723,00 18.573,17 205,71 13.368
103.059.180.200 5 3 2.242,50 2.966,83 26,70 690
103.059.180.205 3 3 1.839,50 2.433,66 21,90 -
103.059.180.700 5 2 1.203,00 1.591,57 14,32 370
103.059.190.102 6 12 8.580,00 11.351,34 102,14 5.280
103.066.190.102 6 5 2.899,00 3.731,01 38,65 1.784
103.704.190.102 6 7 8.008,00 7.207,20 77,60 4.928
103.705.190.102 6 6 5.577,00 5.169,88 54,04 3.432
105.321.180.200 5 7 5.096,00 6.099,91 67,95 1.568
105.321.180.700 5 10 7.546,50 9.033,16 100,62 2.322
105.322.180.200 5 2 1.950,00 2.100,74 26,00 600
105.322.190.102 6 3 2.925,00 3.151,10 39,00 1.800
105.351.180.200 5 3 1.755,00 1.961,74 23,40 540
105.351.180.700 5 11 6.435,00 7.193,04 85,80 1.980
105.351.190.102 6 4 2.340,00 2.615,65 31,20 1.440
105.352.180.200 5 1 520,00 451,15 6,93 160
105.352.180.700 5 2 1.820,00 1.579,03 24,27 560
105.352.190.102 5 3 2.873,00 2.492,61 38,31 1.326
105.701.180.700 5 1 1.196,00 1.442,38 15,95 368
105.701.190.102 6 21 17.277,00 20.836,06 230,36 10.632
105.702.180.700 5 1 975,00 1.158,30 13,00 300
105.702.190.102 6 10 9.737,00 11.567,56 129,83 5.992
105.710.190.102 6 20 16.952,00 17.545,32 188,36 10.432
105.712.190.102 6 18 22.217,00 19.995,30 215,28 13.672
105.715.180.700 5 3 2.496,00 3.302,21 33,28 768
105.715.190.102 6 32 26.624,00 35.223,55 354,99 16.384
107.068.180.700 5 1 2.808,00 671,11 15,00 864
107.068.190.170 5 5 12.636,00 3.020,00 67,50 3.888
107.711.180.700 5 1 3.276,00 655,20 8,75 1.008
107.711.190.170 5 5 15.210,00 3.042,00 40,63 4.680
109.605.180.700 5 1 3.120,00 748,80 7,43 960
109.605.190.102 5 6 37.440,00 8.985,60 89,14 17.280
109.605.190.170 5 3 15.600,00 3.744,00 37,14 7.200
117.070.190.102 4 2 30.420,00 3.042,00 50,70 9.360
117.070.190.170 4 4 53.274,00 5.327,40 88,79 16.392
210.001.000.100 4 7 42.042,00 7.264,86 200,20 12.936
Totais 209 311 452.056,00 292.952,41 3.406,84 197.452
Quadro 41: Direcionadores de custos das atividades Fonte: elaborado pela autora.
70
4.6.4 Cálculo
Para calcular o custo por atividade usando o direcionador de custos encontrado precisa
fazer o cálculo a seguir:
Dividir o total do custo da atividade pelo nº total de direcionadores encontrado. O
valor encontrado refere-se ao custo unitário do direcionador.
Para encontrar o custo da atividade por produto precisa multiplicar o custo unitário do
direcionador pelo nº encontrado do direcionador.
Como exemplo pode-se pegar o primeiro produto da lista abaixo e calcular o valor
referente a compra de material.
Dividir o valor total da atividade compra de material (R$ 4.606.11) pelo total dos
direcionador número de Pedidos (209). Em seguida multiplicar o valor encontrado pelo
número do direcionador do produto (5). O valor desta operação (R$ 110,19) será o valor
consumido pela atividade para produzir este produto. O cálculo está demonstrado no apêndice
H.
Depois de todos os produtos receberem o valor referente ás suas atividades os custos
foram somados e demonstrados abaixo, junto com o custo direto.
Código Produto Qtde MT Produzida
Total Custo por Direcionadores
Total do Custo Direto
Total Custo Produto
Custo Unitário
101.152.180.200 13.936,00 20.798,39 73.865,16 94.663,55 6,7927
101.152.180.205 487,50 792,17 2.560,37 3.352,54 6,8770
101.152.180.700 13.481,00 20.057,38 71.101,45 91.158,83 6,7620
101.152.180.705 3.172,00 4.391,78 16.576,60 20.968,39 6,6105
101.152.190.102 22.347,00 35.760,44 117.975,34 153.735,78 6,8795
101.704.190.102 21.723,00 28.668,22 93.764,15 122.432,37 5,6361
103.059.180.200 2.242,50 3.682,92 14.500,87 18.183,79 8,1087
103.059.180.205 1.839,50 2.869,21 11.806,11 14.675,32 7,9779
103.059.180.700 1.203,00 2.088,91 7.741,96 9.830,87 8,1720
103.059.190.102 8.580,00 14.879,58 55.325,54 70.205,12 8,1824
103.066.190.102 2.899,00 5.475,44 18.687,97 24.163,41 8,3351
103.704.190.102 8.008,00 10.945,27 36.109,80 47.055,07 5,8760
103.705.190.102 5.577,00 7.895,94 25.841,52 33.737,46 6,0494
105.321.180.200 5.096,00 8.461,89 30.864,71 39.326,60 7,7172
105.321.180.700 7.546,50 12.419,74 45.480,58 57.900,32 7,6725
105.322.180.200 1.950,00 3.113,88 10.815,29 13.929,17 7,1432
105.322.190.102 2.925,00 4.976,90 16.249,16 21.226,06 7,2568
105.351.180.200 1.755,00 3.029,95 10.035,74 13.065,68 7,4448
105.351.180.700 6.435,00 10.815,95 36.618,06 47.434,01 7,3713
105.351.190.102 2.340,00 4.296,55 13.356,31 17.652,86 7,5440
105.352.180.200 520,00 946,02 2.418,53 3.364,55 6,4703
105.352.180.700 1.820,00 2.797,10 8.425,51 11.222,61 6,1663
105.352.190.102 2.873,00 4.493,25 13.217,96 17.711,21 6,1647
105.701.180.700 1.196,00 1.971,96 7.253,57 9.225,53 7,7137
105.701.190.102 17.277,00 30.072,00 104.425,28 134.497,28 7,7848
105.702.180.700 975,00 1.650,98 5.838,85 7.489,83 7,6819
105.702.190.102 9.737,00 16.650,70 58.329,01 74.979,72 7,7005
71
105.710.190.102 16.952,00 26.113,05 87.976,18 114.089,23 6,7301
105.712.190.102 22.217,00 29.905,55 100.949,61 130.855,15 5,8899
105.715.180.700 2.496,00 4.246,17 16.375,68 20.621,85 8,2620
105.715.190.102 26.624,00 47.336,35 175.196,35 222.532,70 8,3583
107.068.180.700 2.808,00 1.944,77 3.580,37 5.525,14 1,9676
107.068.190.170 12.636,00 8.445,30 23.319,45 31.764,74 2,5138
107.711.180.700 3.276,00 1.654,51 3.099,79 4.754,30 1,4513
107.711.190.170 15.210,00 7.337,02 23.127,49 30.464,51 2,0029
109.605.180.700 3.120,00 1.579,46 3.362,16 4.941,62 1,5839
109.605.190.102 37.440,00 18.957,96 40.789,60 59.747,56 1,5958
109.605.190.170 15.600,00 8.042,93 16.995,67 25.038,59 1,6050
117.070.190.102 30.420,00 10.344,62 14.893,43 25.238,05 0,8297
117.070.190.170 53.274,00 18.129,21 26.082,60 44.211,81 0,8299
210.001.000.100 42.042,00 23.825,41 40.689,58 64.514,99 1,5345
Totais 452.056,00 471.864,83 1.485.623,36 1.957.488,19
Quadro 42: Custo total direto, indireto e unitário pelo método ABC Fonte: elaborado pela autora.
4.7 Comparação entre os métodos
A comparação entre os dois métodos de custeio permite avaliar o resultado obtido e
observar as diferenças existentes. Utiliza-se o custo como base na tomada de precificação e
por isso precisa-se repassar o máximo da realidade da produção da empresa. A preocupação
de encontrar um custo mais próximo da realidade é poder precificar os produtos de forma a ter
o menor preço diante da concorrência não deixando de garantir uma margem de lucro
satisfatória para a empresa se manter e ter bons resultados. Com o custo mais exato também é
possível trabalhar os preços de acordo com a demanda do mercado e necessidade dos clientes.
Os dois métodos estudados são bem vistos e usados nas empresas apresentando bons
resultados. Ambos são aceitos pela legislação e são uma boa ferramenta para a contabilidade
de custos, além de serem bem conceituados por autores. Porém deve-se levar em consideração
as peculiaridades da empresa e dos custos para analisar qual dos métodos melhor se enquadra
para o cálculo dos custos.
Abaixo foi demonstrada na tabela os custos indiretos unitários calculados pelos dois
métodos de custeio; Absorção com departamentalização e o ABC afim de se analisar suas
diferenças.
72
Código Produto Descrição Custo Unitário
Método Absorção Custo Unitário Método ABC
101.152.180.200 Marco SL/DJ 67/58mm Marrom 1,6787 1,4924
101.152.180.205 Marco SL/DJ 67/58mm Marrom s/ Embalagem 1,6787 1,6250
101.152.180.700 Marco SL/DJ 67/58mm Caramelo Exportação 1,6787 1,4878
101.152.180.705 Softline Frame 67/58 Caramelo 1,6787 1,3845
101.152.190.102 Marco Sl/dj 67/58 mm (113.025) 1,6787 1,6002
101.704.190.102 Marco 55 mm Ekoline (113.380) 1,3772 1,3197
103.059.180.200 Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Marrom Exp 2,1310 1,6423
103.059.180.205 Softline Sash 82/58 Marrom s/ Embalagem 2,1310 1,5598
103.059.180.700 Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Caramelo 2,1310 1,7364
103.059.190.102 Folha de Rebater 82.5/58 mm SL/AD (Canal 13) 2,1310 1,7342
103.066.190.102 Folha Sl/dj 100/58 mm Branca (Canal 13) 113.147 2,0730 1,8887
103.704.190.102 Folha 65 mm (113.708) 1,4496 1,3668
103.705.190.102 Folha 72 mm Abertura Exterior (113.709) 1,4931 1,4158
105.321.180.200 Folha Ekosol de Correr 90,5X45 - Marrom 1,9280 1,6605
105.321.180.700 Folha EKS CR 45/90.5 Caramelo 1,9280 1,6458
105.322.180.200 Folha Ekosol CR 45/75 Marrom 1,7352 1,5969
105.322.190.102 Folha Ekosol CR 45/75 1,7352 1,7015
105.351.180.200 Marco Ekosol Correr 70/64mm EKS Marrom 1,8005 1,7265
105.351.180.700 Marco Ek de Correr 70x64mm - CarameloTBD2 1,8005 1,6808
105.351.190.102 Marco Ekosol CR 70/64 (2 trilhos) 1,8005 1,8361
105.352.180.200 Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Marrom 1,3975 1,8193
105.352.180.700 Marco Ekosol 3° trilho 64/55mm - Caramelo 1,3975 1,5369
105.352.190.102 Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Branco 1,3975 1,5640
105.701.180.700 Marco Sl/cr 52 mm Caramelo Nacional 1,9425 1,6488
105.701.190.102 Marco Sl/cr 52 mm (113.028 e 113.105) 1,9425 1,7406
105.702.180.700 Folha Sl/cr 70 mm (113.185) 1,9135 1,6933
105.702.190.102 Folha Sl/cr 70 mm (113.185) 1,9135 1,7100
105.710.190.102 Marco Ek/cr 54 mm (113.381) 1,6671 1,5404
105.712.190.102 Folha Ek/cr 65 mm (113.706) 1,4496 1,3461
105.715.180.700 Folha Sl/cr 46/82 mm (113.788.2) 2,1310 1,7012
105.715.190.102 Folha Sl/cr 82 mm (113.788.2) 2,1310 1,7780
107.068.180.700 Baguete SL 18/25,5mm c/ junta - Caramelo 0,3850 0,6926
107.068.190.170 Baguete SL 18/25,5mm c/ junta 0,3850 0,6684
107.711.180.700 Baguete SL 18/21,5mm c/ junta - Caramelo 0,3221 0,5050
107.711.190.170 Baguete SL 18/21,5mm c/ junta 0,3221 0,4824
109.605.180.700 Arremate externo 42 X 10 mm Caramelo 0,3866 0,5062
109.605.190.102 Arremate externo 42 X 10 mm CH 109484 0,3866 0,5064
109.605.190.170 Tapa-juntas RodapÚ 42 X 10 0,3866 0,5156
117.070.190.102 Arremate Interno 13/13mm 0,1611 0,3401
117.070.190.170 Tapa-juntas Rodapé 13 X 13 0,1611 0,3403
210.001.000.100 Tala de Persiana K51 - Nacional 0,2783 0,5667
Quadro 43: Comparação entre os métodos absorção e ABC Fonte: elaborado pela autora.
Analisando o método por absorção com departamentalização torna-se possível reparar
que no geral existe uma semelhança entre os custos, onde a maior diferença encontra-se nos
baguetes e arremates, porém estes realmente possuem o custo menor. Também aparece que os
produtos iguais com apenas cores e embalagens diferentes receberam o mesmo custo sem
exceção. Isto se deve pelo critério usado na distribuição dos CIFs aos produtos, pois foram
feitos de acordo com o peso da matéria-prima usada (composto de PVC) que, sendo igual para
73
a fabricação destes perfis torna o custo indireto igual entre eles. Pode-se destacar como
exemplo os perfis da linha 101.152 que receberam o mesmo custo indireto de R$ 1,6787 para
sua fabricação. E o mesmo ocorreu com os demais perfis de mesma linha.
Para o método ABC, a distribuição dos custos indiretos foi mais aprofundada, pois
além de separar por departamentos, os mesmos foram divididos em atividades e alocados aos
produtos usando direcionadores diferentes entre elas. Também se pode destacar que nem
todos os produtos receberam estas atividades. Um exemplo deste caso é a atividade de
embalar que está dentro do departamento da extrusão, onde três produtos não receberam o
custo desta atividade. Isto porque somente receberam custo desta atividade os produtos que
são embalados, e o valor destinado a eles também variou de acordo com a quantidade de
embalagens e fitas usadas, pois dependendo da quantidade aumenta o tempo gasto na
produção.
Comparando os dois métodos torna-se possível notar a diferença no custo de alguns
produtos, totalizando sete que tiveram as maiores diferenças de quase o dobro do custo dos
CIFs comparados onde o método ABC ficou mais caro em até 111% no caso do produto
117.070.190.102 (Arremate Interno 13/13mm). Esta diferença é alta considerando que o CIF
encontrado no método por Absorção foi de R$ 0,16 e no ABC R$ 0,34, ou seja, mesmo com
uma margem de lucro alta a empresa não conseguiria lucrar com um custo tão elevado.
Analisando os direcionadores usados no método ABC possibilita-se ver que as atividades que
mais geraram custo para este produto foram Produzir Perfis e Embalar, ambas da extrusão. Na
verdade estas duas atividades não destinaram valor a este produto de forma equivocada, pois
as mesmas destinaram aos outros produtos valores semelhantes.
Neste caso ressalta-se a importância de avaliar estes produtos separadamente e
encontrar o que originou estas diferenças, tentando verificar qual método se enquadra melhor
com a realidade.
Com esta comparação destaca-se que o método ABC apresenta-se mais eficaz por
abrir as variáveis dos custos e por tratar os CIF de forma diferenciada. Utilizando este método
a empresa consegue visualizar o custo usado para cada produto individualmente, diferente do
método por Absorção que tornou igual o custo dos produtos de uma mesma linha
independentemente se houve variações de embalagens ou tempo para a fabricação. No
entanto, necessita-se tomar cuidado com os direcionadores usados no método ABC para não
causar distorções nas informações geradas.
74
Adicionalmente, observa-se que o custo direto apresenta-se relevante se comparado a
grandes empresas que apresentam os custos indiretos como sendo os mais significantes no
processo produtivo.
A realidade vivida na Veka do Brasil revela uma estrutura de custos onde os materiais
diretos e a mão-de-obra direta são os custos mais significativos, representando o maior valor
do custo apurado neste período estudado.
75
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em meio à muita informações necessárias para o auxílio de tomadas de decisões, a
Contabilidade de Custos precisa estar preparada e bem estruturada para atender às
necessidades dos gestores e da empresa. Para isso há a importância de identificar, mensurar e
informar corretamente os custos dos produtos.
Sendo assim, faz-se necessário que a empresa avalie e escolha um método que lhe
permita apurar e analisar seus custos para obter informações capazes de sustentar seu processo
decisório. Para escolher um método que consiga satisfazer as necessidades da empresa torna-
se importante conhecer os métodos de custeio disponíveis e fazer uma análise de custeio entre
estes métodos comparando suas variações, particularidades e verificar qual que atende a
empresa
A identificação de um sistema de custos que preencha as necessidades da empresa
perpassa pela avaliação de um modelo de custos. Este trabalho apresentou como o seu
objetivo geral analisar qual o melhor método de custeio, por Absorção com
departamentalização ou pelo método ABC (Activity Based Costing), para mensurar o custo da
empresa da Veka do Brasil, estas propostas foram apresentadas ao final do capítulo anterior, e
podem servir de referência para a empresa, que poderá identificar as necessidades de sua
produção.
A fim de atingir os objetivos específicos propostos, realizou-se um comparativo entre
os resultados obtidos por meio de uma pesquisa qualitativa e quantitativa que visou, com o
cálculo dos custos da Veka em dois métodos diferentes compará-los e analisá-los verificando
o que melhor se atenda às suas necessidades.
Por intermédio das análises pode-se evidenciar os métodos de custeio por Absorção
com Departamentalização e o ABC, identificando os custos e alocando a cada departamento e
atividade os custos diretos e indiretos de acordo com cada método apresentado conforme os
primeiro e segundo objetivos desse trabalho.
Adicionalmente, destaca-se que para os dois métodos propostos foi definido
indicadores de custos, de atividades e critérios de rateios e calculados a partir destes
indicadores os custos alocando-os aos produtos. Outro ponto fundamental foi a demonstração
dos custos nas duas formas propostas, classificando de acordo com as necessidades da
empresa e passando a cada produto o custo relativo a sua produção.
76
Por fim, foi proposta a forma de custeio ABC como a melhor entre as duas
apresentadas para suprir as necessidades da empresa contribuindo com informações para as
tomadas de decisões gerenciais adequadas a sua realidade, tornando possível seu crescimento
perante sua concorrência. Para futuros trabalhos, sugere-se novos estudos sobre métodos de
custeio em organizações do mesmo setor, possibilitando comparações.
77
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BORNIA, Antonio Cezar. Análise Gerencial de Custos: aplicação em empresas modernas. Reimpressão 2005 São Paulo: Bookman, 2002. CHING, Hong Yuh. Gestão Baseada em custeio por Atividades: Activity Based Management. 3.ed. São Paulo:Atlas, 2001. CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso Básico de Contabilidade de Custos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2008. NEVES, Silvério das; VICECONTI, Paulo E. V. Contabilidade de Custos: um enfoque direto e objetivo. 7. ed. São Paulo: Frase, 2003. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1994. GIL, A.C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 2002. HORNGREN, C.T.; DATAR, S.M.; FOSTER, G. Contabilidade de Custos, V 1 e 2. 11 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. KERLINGER, F. N. Metodologia da Pesquisa em Ciências Sociais:um tratamento conceitual. São Paulo: EPU, EDUSP, 1980. LEONE, George S. G. Curso de Contabilidade de Custos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006. LEONE, George S. G. Custos Planejamento, Implantação e Controle. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000. MATTAR, F. N. Pesquisa de Marketing. São Paulo: Atlas, 2001. NAKAGAWA, MASAYUKI. Gestão Estratégica de Custos: conceito, sistemas e implementação. São Paulo: Atlas, 1993.
78
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de Custos Fácil. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 1999. RICHARDSON, R.J. Pesquisa Social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1989
79
7 APÊNDICE
APÊNDICE A - Lista da matéria-prima usada para produção e do material produzido
Lista da matéria-prima usada na fabricação dos compostos
147.000.200.066 Resina PVC Braskem
147.000.200.166 Resina PVC Mexichem
147.000.200.064 Naftosafe BWS 53305/20 (BRANCO)
147.000.200.067 Naftosafe BWS 53305/21 (CORES)
147.000.200.164 Naftosafe BWS 53305/20 (BRANCO) - Master IKA
147.000.200.167 Naftosafe BWS 53305/21 (CORES) - Master IKA
Lista da matéria-prima usada na fabricação dos perfis
Compostos de PVC Tira de Borracha
147.000.200.060 Composto PVC Branco 112.052.300.000 Tira de Borracha
147.000.010.999 Composto PVC Cores
147.000.642.503 Composto Persiana Fitas de Proteção
147.000.120.062 Composto de PVC Reciclado Marrom 148.001.002.501 Fita 55 my 25mm
147.000.123.062 Composto de PVC Reciclado Caramelo 148.001.003.001 Fita 55my, 30mm
147.000.200.062 Composto de PVC Reciclado Branco 148.001.004.001 Fita 55 my, 40mm
148.001.004.501 Fita 55 my, 45mm
Pigmentos 148.001.005.001 Fita 55 my, 50mm
147.107.120.102 Pigmento Marrom 148.001.005.501 Fita 65 my, 55mm
147.107.123.102 Pigmento Caramelo 148.001.006.001 Fita 55 my, 60mm
148.001.007.001 Fita 55 my, 70mm
Fitas Adesivas 148.001.007.001 Fita 55 my, 70mm
148.003.000.000 Fita Adesiva 19mm X 50 mt
148.002.000.000 Fita Adesiva 15mm X66mt Embalagem Plástica
148.003.025.001 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060
Lista do matéria produzido no período de janeiro a junho
Código Produto Descrição Produto
101.152.180.200 Marco SL/DJ 67/58mm Marrom
101.152.180.205 Marco SL/DJ 67/58mm Marrom s/ Embalagem
101.152.180.700 Marco SL/DJ 67/58mm Caramelo Exportação
101.152.180.705 Softline Frame 67/58 Caramelo
101.152.190.102 Marco Sl/dj 67/58 mm (113.025)
101.704.190.102 Marco 55 mm Ekoline (113.380)
103.059.180.200 Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Marrom Exp
103.059.180.205 Softline Sash 82/58 Marrom s/ Embalagem
103.059.180.700 Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Caramelo
103.059.190.102 Folha de Rebater 82.5/58 mm SL/AD (Canal 13)
103.066.190.102 Folha Sl/dj 100/58 mm Branca (Canal 13) 113.147
103.704.190.102 Folha 65 mm (113.708)
103.705.190.102 Folha 72 mm Abertura Exterior (113.709)
105.321.180.200 Folha Ekosol de Correr 90,5X45 - Marrom
105.321.180.700 Folha EKS CR 45/90.5 Caramelo
80
105.322.180.200 Folha Ekosol CR 45/75 Marrom
105.322.190.102 Folha Ekosol CR 45/75
105.351.180.200 Marco Ekosol Correr 70/64mm EKS Marrom
105.351.180.700 Marco Ek de Correr 70x64mm - CarameloTBD2
105.351.190.102 Marco Ekosol CR 70/64 (2 trilhos)
105.352.180.200 Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Marrom
105.352.180.700 Marco Ekosol 3° trilho 64/55mm - Caramelo
105.352.190.102 Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Branco
105.701.180.700 Marco Sl/cr 52 mm Caramelo Nacional
105.701.190.102 Marco Sl/cr 52 mm (113.028 e 113.105)
105.702.180.700 Folha Sl/cr 70 mm (113.185)
105.702.190.102 Folha Sl/cr 70 mm (113.185)
105.710.190.102 Marco Ek/cr 54 mm (113.381)
105.712.190.102 Folha Ek/cr 65 mm (113.706)
105.715.180.700 Folha Sl/cr 46/82 mm (113.788.2)
105.715.190.102 Folha Sl/cr 82 mm (113.788.2)
107.068.180.700 Baguete SL 18/25,5mm c/ junta - Caramelo
107.068.190.170 Baguete SL 18/25,5mm c/ junta
107.711.180.700 Baguete SL 18/21,5mm c/ junta - Caramelo
107.711.190.170 Baguete SL 18/21,5mm c/ junta
109.605.180.700 Arremate externo 42 X 10 mm Caramelo
109.605.190.102 Arremate externo 42 X 10 mm CH 109484
109.605.190.170 Tapa-juntas RodapÚ 42 X 10
117.070.190.102 Arremate Interno 13/13mm
117.070.190.170 Tapa-juntas Rodapé 13 X 13
210.001.000.100 Tala de Persiana K51 - Nacional
81
APÊNDICE B – Lista da quantidade usada para produção
Quantidade dos compostos para produção dos perfis
Código Produto Descrição Produto Descrição Composto
Qtde kg/Mt %
Qtde Kg/Mt
Descrição Composto Reciclado %
Qtde Reciclado
101.152.180.200 Marco SL/DJ 67/58mm Marrom
Composto PVC Cores 1,158 90%
1,0422
Composto de PVC Reciclado Marrom 10% 0,1158
101.152.180.205 Marco SL/DJ 67/58mm Marrom s/ Embalagem
Composto PVC Cores 1,158 90%
1,0422
Composto de PVC Reciclado Marrom 10% 0,1158
101.152.180.700 Marco SL/DJ 67/58mm Caramelo Exportação
Composto PVC Cores 1,158 90%
1,0422
Composto de PVC Reciclado Caramelo 10% 0,1158
101.152.180.705 Softline Frame 67/58 Caramelo
Composto PVC Cores 1,158 90%
1,0422
Composto de PVC Reciclado Caramelo 10% 0,1158
101.152.190.102 Marco Sl/dj 67/58 mm (113.025)
Composto PVC Branco 1,158 90%
1,0422
Composto de PVC Reciclado Branco 10% 0,1158
101.704.190.102 Marco 55 mm Ekoline (113.380)
Composto PVC Branco 0,950 90%
0,8550
Composto de PVC Reciclado Branco 10% 0,0950
103.059.180.200
Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Marrom Exp
Composto PVC Cores 1,470 90%
1,3230
Composto de PVC Reciclado Marrom 10% 0,1470
103.059.180.205 Softline Sash 82/58 Marrom s/ Embalagem
Composto PVC Cores 1,470 90%
1,3230
Composto de PVC Reciclado Marrom 10% 0,1470
103.059.180.700
Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Caramelo
Composto PVC Cores 1,470 90%
1,3230
Composto de PVC Reciclado Caramelo 10% 0,1470
103.059.190.102
Folha de Rebater 82.5/58 mm SL/AD (Canal 13)
Composto PVC Branco 1,470 90%
1,3230
Composto de PVC Reciclado Branco 10% 0,1470
103.066.190.102
Folha Sl/dj 100/58 mm Branca (Canal 13) 113.147
Composto PVC Branco 1,430 90%
1,2870
Composto de PVC Reciclado Branco 10% 0,1430
103.704.190.102 Folha 65 mm (113.708) Composto PVC Branco 1,000 90%
0,9000
Composto de PVC Reciclado Branco 10% 0,1000
103.705.190.102 Folha 72 mm Abertura Exterior (113.709)
Composto PVC Branco 1,030 90%
0,9270
Composto de PVC Reciclado Branco 10% 0,1030
105.321.180.200 Folha Ekosol de Correr 90,5X45 - Marrom
Composto PVC Cores 1,330 90%
1,1970
Composto de PVC Reciclado Marrom 10% 0,1330
105.321.180.700 Folha EKS CR 45/90.5 Caramelo
Composto PVC Cores 1,330 90%
1,1970
Composto de PVC Reciclado Caramelo 10% 0,1330
105.322.180.200 Folha Ekosol CR 45/75 Marrom
Composto PVC Cores 1,197 90%
1,0773
Composto de PVC Reciclado Marrom 10% 0,1197
105.322.190.102 Folha Ekosol CR 45/75 Composto PVC Branco 1,197 90%
1,0773
Composto de PVC Reciclado Branco 10% 0,1197
105.351.180.200 Marco Ekosol Correr 70/64mm EKS Marrom
Composto PVC Cores 1,242 90%
1,1178
Composto de PVC Reciclado Marrom 10% 0,1242
105.351.180.700
Marco Ek de Correr 70x64mm - CarameloTBD2
Composto PVC Cores 1,242 90%
1,1178
Composto de PVC Reciclado Caramelo 10% 0,1242
105.351.190.102 Marco Ekosol CR 70/64 (2 trilhos)
Composto PVC Branco 1,242 90%
1,1178
Composto de PVC Reciclado Branco 10% 0,1242
105.352.180.200
Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Marrom
Composto PVC Cores 0,964 90%
0,8676
Composto de PVC Reciclado Marrom 10% 0,0964
82
105.352.180.700 Marco Ekosol 3° trilho 64/55mm - Caramelo
Composto PVC Cores 0,964 90%
0,8676
Composto de PVC Reciclado Caramelo 10% 0,0964
105.352.190.102 Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Branco
Composto PVC Branco 0,964 90%
0,8676
Composto de PVC Reciclado Branco 10% 0,0964
105.701.180.700 Marco Sl/cr 52 mm Caramelo Nacional
Composto PVC Cores 1,340 90%
1,2060
Composto de PVC Reciclado Caramelo 10% 0,1340
105.701.190.102 Marco Sl/cr 52 mm (113.028 e 113.105)
Composto PVC Branco 1,340 90%
1,2060
Composto de PVC Reciclado Branco 10% 0,1340
105.702.180.700 Folha Sl/cr 70 mm (113.185)
Composto PVC Cores 1,320 90%
1,1880
Composto de PVC Reciclado Caramelo 10% 0,1320
105.702.190.102 Folha Sl/cr 70 mm (113.185)
Composto PVC Branco 1,320 90%
1,1880
Composto de PVC Reciclado Branco 10% 0,1320
105.710.190.102 Marco Ek/cr 54 mm (113.381)
Composto PVC Branco 1,150 90%
1,0350
Composto de PVC Reciclado Branco 10% 0,1150
105.712.190.102 Folha Ek/cr 65 mm (113.706)
Composto PVC Branco 1,000 90%
0,9000
Composto de PVC Reciclado Branco 10% 0,1000
105.715.180.700 Folha Sl/cr 46/82 mm (113.788.2)
Composto PVC Cores 1,470 90%
1,3230
Composto de PVC Reciclado Caramelo 10% 0,1470
105.715.190.102 Folha Sl/cr 82 mm (113.788.2)
Composto PVC Branco 1,470 90%
1,3230
Composto de PVC Reciclado Branco 10% 0,1470
107.068.180.700 Baguete SL 18/25,5mm c/ junta - Caramelo
Composto PVC Cores 0,239 100%
0,2390 -
107.068.190.170 Baguete SL 18/25,5mm c/ junta
Composto PVC Branco 0,239 100%
0,2390 -
107.711.180.700 Baguete SL 18/21,5mm c/ junta - Caramelo
Composto PVC Cores 0,200 100%
0,2000 -
107.711.190.170 Baguete SL 18/21,5mm c/ junta
Composto PVC Branco 0,200 100%
0,2000 -
109.605.180.700 Arremate externo 42 X 10 mm Caramelo
Composto PVC Cores 0,240 100%
0,2400 -
109.605.190.102 Arremate externo 42 X 10 mm CH 109484
Composto PVC Branco 0,240 100%
0,2400 -
109.605.190.170 Tapa-juntas RodapÚ 42 X 10
Composto PVC Branco 0,240 100%
0,2400 -
117.070.190.102 Arremate Interno 13/13mm
Composto PVC Branco 0,100 100%
0,1000 -
117.070.190.170 Tapa-juntas Rodapé 13 X 13
Composto PVC Branco 0,100 100%
0,1000 -
210.001.000.100 Tala de Persiana K51 - Nacional
Composto Persiana 0,173 100%
0,1728
Quantidade dos pigmentos para produção dos perfis
Código Produto Descrição Produto
Pigmento Caramelo /
Marrom %
Usada
Quantidade Kg
Pigmento
101.152.180.200 Marco SL/DJ 67/58mm Marrom Marrom 2% 0,0232
101.152.180.205 Marco SL/DJ 67/58mm Marrom s/ Embalagem Marrom 2% 0,0232
101.152.180.700 Marco SL/DJ 67/58mm Caramelo Exportação Caramelo 2% 0,0232
101.152.180.705 Softline Frame 67/58 Caramelo Caramelo 2% 0,0232
103.059.180.200 Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Marrom Exp Marrom 2% 0,0274
103.059.180.205 Softline Sash 82/58 Marrom s/ Embalagem Marrom 2% 0,0274
103.059.180.700 Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Caramelo Caramelo 2% 0,0274
105.321.180.200 Folha Ekosol de Correr 90,5X45 - Marrom Marrom 2% 0,0266
105.321.180.700 Folha EKS CR 45/90.5 Caramelo Caramelo 2% 0,0266
105.322.180.200 Folha Ekosol CR 45/75 Marrom Marrom 2% 0,0239
105.351.180.200 Marco Ekosol Correr 70/64mm EKS Marrom Marrom 2% 0,0248
105.351.180.700 Marco Ek de Correr 70x64mm - CarameloTBD2 Caramelo 2% 0,0248
83
105.352.180.200 Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Marrom Marrom 2% 0,0192
105.352.180.700 Marco Ekosol 3° trilho 64/55mm - Caramelo Caramelo 2% 0,0192
105.701.180.700 Marco Sl/cr 52 mm Caramelo Nacional Caramelo 2% 0,0268
105.702.180.700 Folha Sl/cr 70 mm (113.185) Caramelo 2% 0,0264
105.715.180.700 Folha Sl/cr 46/82 mm (113.788.2) Caramelo 2% 0,0294
107.068.180.700 Baguete SL 18/25,5mm c/ junta - Caramelo Caramelo 2% 0,0048
107.711.180.700 Baguete SL 18/21,5mm c/ junta - Caramelo Caramelo 2% 0,0040
109.605.180.700 Arremate externo 42 X 10 mm Caramelo Caramelo 2% 0,0048
Quantidade de fita adesiva usada para produção dos perfis
Código Produto Descrição Produto Fita Adesiva
Qtde Fita Adesiva /
Mt
101.152.180.200 Marco SL/DJ 67/58mm Marrom Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
101.152.180.700 Marco SL/DJ 67/58mm Caramelo Exportação Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
101.152.190.102 Marco Sl/dj 67/58 mm (113.025) Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
101.704.190.102 Marco 55 mm Ekoline (113.380) Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
103.059.180.200 Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Marrom Exp Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
103.059.180.700 Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Caramelo Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
103.059.190.102 Folha de Rebater 82.5/58 mm SL/AD (Canal 13) Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
103.066.190.102 Folha Sl/dj 100/58 mm Branca (Canal 13) 113.147 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
103.704.190.102 Folha 65 mm (113.708) Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
103.705.190.102 Folha 72 mm Abertura Exterior (113.709) Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
105.321.180.200 Folha Ekosol de Correr 90,5X45 - Marrom Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
105.321.180.700 Folha EKS CR 45/90.5 Caramelo Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
105.322.180.200 Folha Ekosol CR 45/75 Marrom Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
105.322.190.102 Folha Ekosol CR 45/75 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
105.351.180.200 Marco Ekosol Correr 70/64mm EKS Marrom Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
105.351.180.700 Marco Ek de Correr 70x64mm - CarameloTBD2 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
105.351.190.102 Marco Ekosol CR 70/64 (2 trilhos) Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
105.352.180.200 Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Marrom Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
105.352.180.700 Marco Ekosol 3° trilho 64/55mm - Caramelo Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
105.352.190.102 Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Branco Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
105.701.180.700 Marco Sl/cr 52 mm Caramelo Nacional Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
105.701.190.102 Marco Sl/cr 52 mm (113.028 e 113.105) Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
105.702.180.700 Folha Sl/cr 70 mm (113.185) Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
105.702.190.102 Folha Sl/cr 70 mm (113.185) Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
105.710.190.102 Marco Ek/cr 54 mm (113.381) Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
105.712.190.102 Folha Ek/cr 65 mm (113.706) Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
105.715.180.700 Folha Sl/cr 46/82 mm (113.788.2) Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
105.715.190.102 Folha Sl/cr 82 mm (113.788.2) Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
107.068.180.700 Baguete SL 18/25,5mm c/ junta - Caramelo Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
107.068.190.170 Baguete SL 18/25,5mm c/ junta Fita Adesiva 15mm X66mt 0,0019425
107.711.180.700 Baguete SL 18/21,5mm c/ junta - Caramelo Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
107.711.190.170 Baguete SL 18/21,5mm c/ junta Fita Adesiva 15mm X66mt 0,0019425
109.605.180.700 Arremate externo 42 X 10 mm Caramelo Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
109.605.190.102 Arremate externo 42 X 10 mm CH 109484 Fita Adesiva 15mm X66mt 0,0019425
109.605.190.170 Tapa-juntas RodapÚ 42 X 10 Fita Adesiva 15mm X66mt 0,0019425
117.070.190.102 Arremate Interno 13/13mm Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
117.070.190.170 Tapa-juntas Rodapé 13 X 13 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
210.001.000.100 Tala de Persiana K51 - Nacional Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,0076923
84
Quantidade da borracha para produção dos perfis
Código Produto Descrição Produto Quantidade Mt Pigmento
107.068.190.170 Baguete SL 18/25,5mm c/ junta 1
107.711.190.170 Baguete SL 18/21,5mm c/ junta 1
Quantidade de folha de proteção usada para produção dos perfis
Código Produto Descrição Produto Folha de Proteção Superior
Folha de Proteção Inferior
101.152.190.102 Marco Sl/dj 67/58 mm (113.025) Fita 65 my, 55mm Fita 55 my, 40mm
101.704.190.102 Marco 55 mm Ekoline (113.380) Fita 55 my, 45mm Fita 55my, 30mm
103.059.190.102 Folha de Rebater 82.5/58 mm SL/AD (Canal 13) Fita 55 my, 50mm Fita 65 my, 55mm
103.066.190.102 Folha Sl/dj 100/58 mm Branca (Canal 13) 113.147 Fita 55 my, 70mm Fita 55 my, 70mm
103.704.190.102 Folha 65 mm (113.708) Fita 55my, 30mm Fita 55 my, 40mm
103.705.190.102 Folha 72 mm Abertura Exterior (113.709) Fita 65 my, 55mm Fita 55 my 25mm
105.322.190.102 Folha Ekosol CR 45/75 Fita 55 my, 70mm Fita 55 my, 50mm
105.351.190.102 Marco Ekosol CR 70/64 (2 trilhos) Fita 65 my, 55mm Fita 65 my, 55mm
105.352.190.102 Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Branco - Fita 65 my, 55mm
105.701.190.102 Marco Sl/cr 52 mm (113.028 e 113.105) Fita 55 my, 45mm Fita 55 my, 45mm
105.702.190.102 Folha Sl/cr 70 mm (113.185) Fita 55 my, 60mm Fita 55 my, 45mm
105.710.190.102 Marco Ek/cr 54 mm (113.381) Fita 55 my, 45mm Fita 55 my, 45mm
105.712.190.102 Folha Ek/cr 65 mm (113.706) Fita 65 my, 55mm Fita 55 my, 40mm
105.715.190.102 Folha Sl/cr 82 mm (113.788.2) Fita 55 my, 70mm Fita 55 my, 60mm
109.605.190.102 Arremate externo 42 X 10 mm CH 109484 Fita 55 my 25mm -
109.605.190.170 Tapa-juntas RodapÚ 42 X 10 Fita 55 my 25mm -
Quantidade de embalagens usada para produção dos perfis
Código Produto Embalagens Qtde Embalagem Mt
101.152.180.200 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
101.152.180.700 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
101.152.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
101.704.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
103.059.180.200 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
103.059.180.700 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
103.059.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
103.066.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
103.704.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
103.705.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
105.321.180.200 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
105.321.180.700 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
105.322.180.200 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
105.322.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
105.351.180.200 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
105.351.180.700 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
105.351.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
105.352.180.200 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
105.352.180.700 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
105.352.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
105.701.180.700 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
105.701.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
10.570.218.070 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
105.702.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
85
105.710.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
105.712.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
105.715.180.700 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
105.715.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844
107.068.180.700 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,0858974
107.068.190.170 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,0858974
107.711.180.700 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,0858974
107.711.190.170 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,0858974
109.605.180.700 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,0858974
109.605.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,0858974
109.605.190.170 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,0858974
117.070.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,0858974
117.070.190.170 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,0858974
210.001.000.100 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,0858974
86
APÊNDICE C – Cálculo do custo do composto produzido no período estudado
Saída do material para produção do Composto
Código Matéria-prima Descrição Quantidade
Kg Valor total Valor Unitário
147.000.200.066 RESINA PVC BRASKEM 187.099,58 450.707,25 2,4089
147.000.200.166 Resina PVC Mexichem 51.900,00 121.249,62 2,3362
147.000.200.064 NAFTOSAFE BWS 53305/20 (BRANCO) 24.602,50 227.081,08 9,2300
147.000.200.067 NAFTOSAFE BWS 53305/21 (CORES) 13.145,42 106.790,91 8,1238
147.000.200.164 NAFTOSAFE BWS 53305/20 (BRANCO) - Master IKA 26.933,70 185.990,43 6,9055
147.000.200.167 NAFTOSAFE BWS 53305/21 (CORES) - Master IKA 4.568,50 24.480,81 5,3586
Total 308.249,70 1.116.300,10
Entrada do Composto
Código Matéria-prima Descrição Quantidade Valor total Valor Unitário
147.000.010.999 COMPOSTO PVC CORES 81.854,00 285.133,36 3,4834
147.000.200.060 COMPOSTO DE POLICLORETO DE VINILA 226.395,70 831.166,64 3,6713
Total 308.249,70 1.116.300,10
87
APÊNDICE D – Cálculo do custo da matéria-prima dos perfis produzidos no período
Custo do composto usado
Produto
Qtde Produzida
Mt Composto Usado
Produção
Qtde Kg/Mt
Composto Total Kg por
Produto Vlr Kg Valor Total por
Produto 101.152.180.200 13.936,00 Composto PVC Cores 1,0422 14.524,10 3,5014 50.855,31
101.152.180.205 487,50 Composto PVC Cores 1,0422 508,07 3,5014 1.778,99
101.152.180.700 13.481,00 Composto PVC Cores 1,0422 14.049,90 3,5014 49.194,92
101.152.180.705 3.172,00 Composto PVC Cores 1,0422 3.305,86 3,5014 11.575,28
101.152.190.102 22.347,00 Composto PVC Branco 1,0422 23.290,04 3,6838 85.795,06
101.704.190.102 21.723,00 Composto PVC Branco 0,8550 18.573,17 3,6838 68.419,19
103.059.180.200 2.242,50 Composto PVC Cores 1,3230 2.966,83 3,5014 10.388,18 103.059.180.205 1.839,50 Composto PVC Cores 1,3230 2.433,66 3,5014 8.521,32
103.059.180.700 1.203,00 Composto PVC Cores 1,3230 1.591,57 3,5014 5.572,79
103.059.190.102 8.580,00 Composto PVC Branco 1,3230 11.351,34 3,6838 41.815,68
103.066.190.102 2.899,00 Composto PVC Branco 1,2870 3.731,01 3,6838 13.744,18
103.704.190.102 8.008,00 Composto PVC Branco 0,9000 7.207,20 3,6838 26.549,64
103.705.190.102 5.577,00 Composto PVC Branco 0,9270 5.169,88 3,6838 19.044,62
105.321.180.200 5.096,00 Composto PVC Cores 1,1970 6.099,91 3,5014 21.358,50
105.321.180.700 7.546,50 Composto PVC Cores 1,1970 9.033,16 3,5014 31.629,10
105.322.180.200 1.950,00 Composto PVC Cores 1,0773 2.100,74 3,5014 7.355,60
105.322.190.102 2.925,00 Composto PVC Branco 1,0773 3.151,10 3,6838 11.607,92
105.351.180.200 1.755,00 Composto PVC Cores 1,1178 1.961,74 3,5014 6.868,92
105.351.180.700 6.435,00 Composto PVC Cores 1,1178 7.193,04 3,5014 25.186,03
105.351.190.102 2.340,00 Composto PVC Branco 1,1178 2.615,65 3,6838 9.635,45
105.352.180.200 520,00 Composto PVC Cores 0,8676 451,15 3,5014 1.579,68
105.352.180.700 1.820,00 Composto PVC Cores 0,8676 1.579,03 3,5014 5.528,89
105.352.190.102 2.873,00 Composto PVC Branco 0,8676 2.492,61 3,6838 9.182,21
105.701.180.700 1.196,00 Composto PVC Cores 1,2060 1.442,38 3,5014 5.050,40
105.701.190.102 17.277,00 Composto PVC Branco 1,2060 20.836,06 3,6838 76.755,17
105.702.180.700 975,00 Composto PVC Cores 1,1880 1.158,30 3,5014 4.055,72
105.702.190.102 9.737,00 Composto PVC Branco 1,1880 11.567,56 3,6838 42.612,16
105.710.190.102 16.952,00 Composto PVC Branco 1,0350 17.545,32 3,6838 64.632,85
105.712.190.102 22.217,00 Composto PVC Branco 0,9000 19.995,30 3,6838 73.658,00
105.715.180.700 2.496,00 Composto PVC Cores 1,3230 3.302,21 3,5014 11.562,49
105.715.190.102 26.624,00 Composto PVC Branco 1,3230 35.223,55 3,6838 129.755,31 107.068.180.700 2.808,00 Composto PVC Cores 0,2390 671,11 3,5014 2.349,86
107.068.190.170 12.636,00 Composto PVC Branco 0,2390 3.020,00 3,6838 11.124,99
107.711.180.700 3.276,00 Composto PVC Cores 0,2000 655,20 3,5014 2.294,15
107.711.190.170 15.210,00 Composto PVC Branco 0,2000 3.042,00 3,6838 11.206,01
109.605.180.700 3.120,00 Composto PVC Cores 0,2400 748,80 3,5014 2.621,88
109.605.190.102 37.440,00 Composto PVC Branco 0,2400 8.985,60 3,6838 33.100,84
109.605.190.170 15.600,00 Composto PVC Branco 0,2400 3.744,00 3,6838 13.792,02
117.070.190.102 30.420,00 Composto PVC Branco 0,1000 3.042,00 3,6838 11.206,01
117.070.190.170 53.274,00 Composto PVC Branco 0,1000 5.327,40 3,6838 19.624,89
210.001.000.100 42.042,00 Composto Persiana 0,1728 7.264,86 3,6838 26.762,03
Total 452.056,00 292.952,41 1.065.352,23
88
Custo do composto reciclado usado
Produto
Qtde Produzida
Mt Descrição Composto Reciclado
Qtde Kg/MT
Composto Reciclado
Total Kg por Produto Vlr Kg
Valor Total por Produto
101.152.180.200 13.936,00 Comp PVC Reciclado Marrom 0,1158 1.613,79 3,8065 6.142,91
101.152.180.205 487,50 Comp PVC Reciclado Marrom 0,1158 56,45 3,8065 214,89
101.152.180.700 13.481,00 Comp PVC Reciclado Caramelo 0,1158 1.561,10 3,8065 5.942,35
101.152.180.705 3.172,00 Comp PVC Reciclado Caramelo 0,1158 367,32 3,8065 1.398,20
101.152.190.102 22.347,00 Comp PVC Reciclado Branco 0,1158 2.587,78 3,8800 10.040,64
101.704.190.102 21.723,00 Comp PVC Reciclado Branco 0,0950 2.063,69 3,8800 8.007,13
103.059.180.200 2.242,50 Comp PVC Reciclado Marrom 0,1470 329,65 3,8065 1.254,81
103.059.180.205 1.840,00 Comp PVC Reciclado Marrom 0,1470 270,41 3,8065 1.029,31 103.059.180.700 1.203,00 Comp PVC Reciclado Caramelo 0,1470 176,84 3,8065 673,15
103.059.190.102 8.580,00 Comp PVC Reciclado Branco 0,1470 1.261,26 3,8800 4.893,71
103.066.190.102 2.899,00 Comp PVC Reciclado Branco 0,1430 414,56 3,8800 1.608,49
103.704.190.102 8.008,00 Comp PVC Reciclado Branco 0,1000 800,80 3,8800 3.107,12
103.705.190.102 5.577,00 Comp PVC Reciclado Branco 0,1030 574,43 3,8800 2.228,80
105.321.180.200 5.096,00 Comp PVC Reciclado Marrom 0,1330 677,77 3,8065 2.579,94
105.321.180.700 7.547,00 Comp PVC Reciclado Caramelo 0,1330 1.003,68 3,8065 3.820,54
105.322.180.200 1.950,00 Comp PVC Reciclado Marrom 0,1197 233,42 3,8065 888,50
105.322.190.102 2.925,00 Comp PVC Reciclado Branco 0,1197 350,12 3,8800 1.358,48
105.351.180.200 1.755,00 Comp PVC Reciclado Marrom 0,1242 217,97 3,8065 829,71
105.351.180.700 6.435,00 Comp PVC Reciclado Caramelo 0,1242 799,23 3,8065 3.042,27
105.351.190.102 2.340,00 Comp PVC Reciclado Branco 0,1242 290,63 3,8800 1.127,64
105.352.180.200 520,00 Comp PVC Reciclado Marrom 0,0964 50,13 3,8065 190,81
105.352.180.700 1.820,00 Comp PVC Reciclado Caramelo 0,0964 175,45 3,8065 667,85
105.352.190.102 2.873,00 Comp PVC Reciclado Branco 0,0964 276,96 3,8800 1.074,60
105.701.180.700 1.196,00 Comp PVC Reciclado Caramelo 0,1340 160,26 3,8065 610,05
105.701.190.102 17.277,00 Comp PVC Reciclado Branco 0,1340 2.315,12 3,8800 8.982,69
105.702.180.700 975,00 Comp PVC Reciclado Caramelo 0,1320 128,70 3,8065 489,90
105.702.190.102 9.737,00 Comp PVC Reciclado Branco 0,1320 1.285,28 3,8800 4.986,92
105.710.190.102 16.952,00 Comp PVC Reciclado Branco 0,1150 1.949,48 3,8800 7.564,01
105.712.190.102 22.217,00 Comp PVC Reciclado Branco 0,1000 2.221,70 3,8800 8.620,23
105.715.180.700 2.496,00 Comp PVC Reciclado Caramelo 0,1470 366,91 3,8065 1.396,66
105.715.190.102 26.624,00 Comp PVC Reciclado Branco 0,1470 3.913,73 3,8800 15.185,33
Total 236.230,00 28.494,60 109.957,63
Cálculo do custo do pigmento usado na produção
Produto
Qtde Produzida
Mt Pigmentos %
Usada
Qtde Usada
Pigmento Kg/Mt
Qtde Total Pigmento Usado Kg
Valor Pigmento
Kg Valor Total Pigmento
101.152.180.200 13.936,00 Marrom 2,00% 0,0232 323,32 15,2633 4.934,86
101.152.180.205 487,50 Marrom 2,00% 0,0232 11,31 15,2633 172,63
101.152.180.700 13.481,00 Caramelo 2,00% 0,0232 312,76 14,1376 4.421,67
101.152.180.705 3.172,00 Caramelo 2,00% 0,0232 73,59 14,1376 1.040,39
103.059.180.200 2.242,50 Marrom 2,00% 0,0274 61,44 15,2633 937,85 103.059.180.205 1.840,00 Marrom 2,00% 0,0274 50,40 15,2633 769,31
103.059.180.700 1.203,00 Caramelo 2,00% 0,0274 32,96 14,1376 466,01
105.321.180.200 5.096,00 Marrom 2,00% 0,0266 135,55 15,2633 2.069,00
105.321.180.700 7.547,00 Caramelo 2,00% 0,0266 200,74 14,1376 2.837,94
105.322.180.200 1.950,00 Marrom 2,00% 0,0239 46,68 15,2633 712,54
105.351.180.200 1.755,00 Marrom 2,00% 0,0248 43,52 15,2633 664,32
89
105.351.180.700 6.435,00 Caramelo 2,00% 0,0248 159,59 14,1376 2.256,19
105.352.180.200 520,00 Marrom 2,00% 0,0192 9,98 15,2633 152,39 105.352.180.700 1.820,00 Caramelo 2,00% 0,0192 34,94 14,1376 494,02
105.701.180.700 1.196,00 Caramelo 2,00% 0,0268 32,05 14,1376 453,15
105.702.180.700 975,00 Caramelo 2,00% 0,0264 25,74 14,1376 363,90
105.715.180.700 2.496,00 Caramelo 2,00% 0,0294 73,38 14,1376 1.037,45
107.068.180.700 2.808,00 Caramelo 2,00% 0,0048 13,42 14,1376 189,76
107.711.180.700 3.276,00 Caramelo 2,00% 0,0040 13,10 14,1376 185,26
109.605.180.700 3.120,00 Caramelo 2,00% 0,0048 14,91 14,1376 210,84
Totais 75.355,00 - - 1.669,41 - 24.369,47
Cálculo do custo da borracha usado na produção
Produto Qtde Produzida Mt Borracha
Qtde Usada Borracha Mt
Qtde Total Borracha Usada
Valor Borracha / MT
Valor Total Borracha
107.068.190.170 12.636 Borracha 1,00 12.636,00 0,5944 7.511,13
107.711.190.170 15.210 Borracha 1,00 15.210,00 0,5944 9.041,17
Total 27.846 - 27.846,00 16.552,30
Cálculo do custo da fita adesiva usada na produção
Produto Fita Adesiva
Qtde Fita Adesiva
Mt
Qtde Total Fita
Adesiva Valor Fita
Adesiva Mt Valor Total
Fita Adesiva
101.152.180.200 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 107 0,009449 1,0130
101.152.180.700 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 104 0,009449 0,9799
101.152.190.102 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 172 0,009449 1,6243
101.704.190.102 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 167 0,009449 1,5790
103.059.180.200 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 17 0,009449 0,1630 103.059.180.700 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 9 0,009449 0,0874
103.059.190.102 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 66 0,009449 0,6237
103.066.190.102 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 22 0,009449 0,2107
103.704.190.102 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 62 0,009449 0,5821
103.705.190.102 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 43 0,009449 0,4054
105.321.180.200 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 39 0,009449 0,3704
105.321.180.700 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 58 0,009449 0,5485
105.322.180.200 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 15 0,009449 0,1417
105.322.190.102 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 22 0,009449 0,2126
105.351.180.200 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 13 0,009449 0,1276
105.351.180.700 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 49 0,009449 0,4677
105.351.190.102 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 18 0,009449 0,1701 105.352.180.200 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 4 0,009449 0,0378
105.352.180.700 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 14 0,009449 0,1323
105.352.190.102 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 22 0,009449 0,2088
105.701.180.700 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 9 0,009449 0,0869
105.701.190.102 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 133 0,009449 1,2558
105.702.180.700 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 7 0,009449 0,0709
105.702.190.102 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 75 0,009449 0,7078
105.710.190.102 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 130 0,009449 1,2322
105.712.190.102 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 171 0,009449 1,6149
105.715.180.700 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 19 0,009449 0,1814
105.715.190.102 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 205 0,009449 1,9352
107.068.180.700 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 22 0,009449 0,2041 107.068.190.170 Fita Adesiva 15mm X66mt 0,00194 25 0,035774 0,8781
90
107.711.180.700 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 25 0,009449 0,2381
107.711.190.170 Fita Adesiva 15mm X66mt 0,00194 30 0,035774 1,0569 109.605.180.700 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 24 0,009449 0,2268
109.605.190.102 Fita Adesiva 15mm X66mt 0,00194 73 0,035774 2,6017
109.605.190.170 Fita Adesiva 15mm X66mt 0,00194 30 0,035774 1,0840
117.070.190.102 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 234 0,009449 2,2112
117.070.190.170 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 410 0,009449 3,8724
210.001.000.100 Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 323 0,009449 3,0559
Totais - 2.970 - 32,2005
Cálculo do custo da fita de proteção superior usado na produção
Produto Qtde Produzida
Mt Fita de Proteção Superior Valor Unit / MT
Valor Total Fita de Proteção
Superior
101.152.190.102 22.347,00 Fita 65 my, 55mm 0,0775 1.732,53
101.704.190.102 21.723,00 Fita 55 my, 45mm 0,0642 1.395,48
103.059.190.102 8.580,00 Fita 55 my, 50mm 0,0705 604,72
103.066.190.102 2.899,00 Fita 55 my, 70mm 0,0987 286,05
103.704.190.102 8.008,00 Fita 55my, 30mm 0,0429 343,90
103.705.190.102 5.577,00 Fita 65 my, 55mm 0,0775 432,38
105.322.190.102 2.925,00 Fita 55 my, 70mm 0,0987 288,62 105.351.190.102 2.340,00 Fita 65 my, 55mm 0,0775 181,42
105.701.190.102 17.277,00 Fita 55 my, 45mm 0,0642 1.109,87
105.702.190.102 9.737,00 Fita 55 my, 60mm 0,0846 823,54
105.710.190.102 16.952,00 Fita 55 my, 45mm 0,0642 1.088,99
105.712.190.102 22.217,00 Fita 65 my, 55mm 0,0775 1.722,45
105.715.190.102 26.624,00 Fita 55 my, 70mm 0,0987 2.627,07
109.605.190.102 37.440,00 Fita 55 my 25mm 0,0357 1.335,59
109.605.190.170 15.600,00 Fita 55 my 25mm 0,0357 556,50
Total 223.119,00 - - 14.529,12
Cálculo do custo da fita de proteção inferior usada na produção
Produto Qtde
Produzida Mt Fitas Proteção Inferior Valor Unit / MT Valor Total Fita de Proteção Inferior
101.152.190.102 22.347,00 Fita 55 my, 40mm 0,05699 1.273,48
101.704.190.102 21.723,00 Fita 55my, 30mm 0,04294 932,88
103.059.190.102 8.580,00 Fita 65 my, 55mm 0,07753 665,20
103.066.190.102 2.899,00 Fita 55 my, 70mm 0,09867 286,05
103.704.190.102 8.008,00 Fita 55 my, 40mm 0,05699 456,35
103.705.190.102 5.577,00 Fita 55 my 25mm 0,03567 198,95
105.322.190.102 2.925,00 Fita 55 my, 50mm 0,07048 206,15
105.351.190.102 2.340,00 Fita 65 my, 55mm 0,07753 181,42
105.352.190.102 2.873,00 Fita 65 my, 55mm 0,07753 222,74
105.701.190.102 17.277,00 Fita 55 my, 45mm 0,06424 1.109,87 105.702.190.102 9.737,00 Fita 55 my, 45mm 0,06424 625,50
105.710.190.102 16.952,00 Fita 55 my, 45mm 0,06424 1.088,99
105.712.190.102 22.217,00 Fita 55 my, 40mm 0,05699 1.266,08
105.715.190.102 26.624,00 Fita 55 my, 60mm 0,08458 2.251,81
Total 223.119,00 - - 10.765,48
91
Cálculo do custo da embalagem usada na produção
Produto Embalagem Plastica
Qtde Embalagem / Mt
Qtde Total Embalagem
Valor Embalagem / Mt
Valor Total Embalagem
101.152.180.200 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 7.182 0,09354 671,84
101.152.180.700 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 6.948 0,09354 649,90
101.152.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 11.517 0,09354 1.077,32
101.704.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 11.196 0,09354 1.047,24
103.059.180.200 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 1.156 0,09354 108,11
103.059.180.700 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 620 0,09354 58,00
103.059.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 4.422 0,09354 413,63
103.066.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 1.494 0,09354 139,76
103.704.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 4.127 0,09354 386,06
103.705.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 2.874 0,09354 268,86
105.321.180.200 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 2.626 0,09354 245,67 105.321.180.700 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 3.889 0,09354 363,81
105.322.180.200 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 1.005 0,09354 94,01
105.322.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 1.507 0,09354 141,01
105.351.180.200 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 904 0,09354 84,61
105.351.180.700 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 3.316 0,09354 310,22
105.351.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 1.206 0,09354 112,81
105.352.180.200 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 268 0,09354 25,07
105.352.180.700 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 938 0,09354 87,74
105.352.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 1.481 0,09354 138,50
105.701.180.700 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 616 0,09354 57,66
105.701.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 8.904 0,09354 832,90
105.702.180.700 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 502 0,09354 47,00
105.702.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 5.018 0,09354 469,41
105.710.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 8.737 0,09354 817,24
105.712.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 11.450 0,09354 1.071,06
105.715.180.700 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 1.286 0,09354 120,33
105.715.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,51538 13.722 0,09354 1.283,51
107.068.180.700 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,08590 241 0,09354 22,56
107.068.190.170 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,08590 1.085 0,09354 101,53
107.711.180.700 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,08590 281 0,09354 26,32
107.711.190.170 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,08590 1.306 0,09354 122,21
109.605.180.700 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,08590 268 0,09354 25,07
109.605.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,08590 3.216 0,09354 300,82
109.605.190.170 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,08590 1.340 0,09354 125,34 117.070.190.102 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,08590 2.613 0,09354 244,42
117.070.190.170 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,08590 4.576 0,09354 428,05
210.001.000.100 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,08590 3.611 0,09354 337,80
Total 137.454 12.857,40
92
APÊNDICE E – Cálculo do custo da energia elétrica dos perfis
Cálculo do custo da energia usada na produção
Produto Qtde
Produzida Mt Horas Máquina Total em Horas
Máquina % Hora
Produção Total Energia por Produto
101.152.180.200 13.936,00 1,40 165,90 4,8697% 3.445,41
101.152.180.205 487,50 1,40 5,80 0,1704% 120,53
101.152.180.700 13.481,00 1,40 160,49 4,7108% 3.332,92
101.152.180.705 3.172,00 1,40 37,76 1,1084% 784,22
101.152.190.102 22.347,00 1,40 266,04 7,8089% 5.524,88 101.704.190.102 21.723,00 1,76 205,71 6,0381% 4.272,07
103.059.180.200 2.242,50 1,40 26,70 0,7836% 554,42
103.059.180.205 1.839,50 1,40 21,90 0,6428% 454,78
103.059.180.700 1.203,00 1,40 14,32 0,4204% 297,42
103.059.190.102 8.580,00 1,40 102,14 2,9982% 2.121,24
103.066.190.102 2.899,00 1,25 38,65 1,1346% 802,73
103.704.190.102 8.008,00 1,72 77,60 2,2777% 1.611,49
103.705.190.102 5.577,00 1,72 54,04 1,5862% 1.122,29
105.321.180.200 5.096,00 1,25 67,95 1,9944% 1.411,08
105.321.180.700 7.546,50 1,25 100,62 2,9535% 2.089,62
105.322.180.200 1.950,00 1,25 26,00 0,7632% 539,95
105.322.190.102 2.925,00 1,25 39,00 1,1448% 809,93 105.351.180.200 1.755,00 1,25 23,40 0,6869% 485,96
105.351.180.700 6.435,00 1,25 85,80 2,5185% 1.781,84
105.351.190.102 2.340,00 1,25 31,20 0,9158% 647,94
105.352.180.200 520,00 1,25 6,93 0,2035% 143,99
105.352.180.700 1.820,00 1,25 24,27 0,7123% 503,96
105.352.190.102 2.873,00 1,25 38,31 1,1244% 795,53
105.701.180.700 1.196,00 1,25 15,95 0,4681% 331,17
105.701.190.102 17.277,00 1,25 230,36 6,7617% 4.783,98
105.702.180.700 975,00 1,25 13,00 0,3816% 269,98
105.702.190.102 9.737,00 1,25 129,83 3,8108% 2.696,16
105.710.190.102 16.952,00 1,50 188,36 5,5287% 3.911,66
105.712.190.102 22.217,00 1,72 215,28 6,3191% 4.470,83 105.715.180.700 2.496,00 1,25 33,28 0,9769% 691,14
105.715.190.102 26.624,00 1,25 354,99 10,4198% 7.372,16
107.068.180.700 2.808,00 3,12 15,00 0,4403% 311,51
107.068.190.170 12.636,00 3,12 67,50 1,9813% 1.401,80
107.711.180.700 3.276,00 6,24 8,75 0,2568% 181,71
107.711.190.170 15.210,00 6,24 40,63 1,1925% 843,68
109.605.180.700 3.120,00 7,00 7,43 0,2180% 154,27
109.605.190.102 37.440,00 7,00 89,14 2,6166% 1.851,27
109.605.190.170 15.600,00 7,00 37,14 1,0902% 771,36
117.070.190.102 30.420,00 10,00 50,70 1,4882% 1.052,91
117.070.190.170 53.274,00 10,00 88,79 2,6062% 1.843,94
210.001.000.100 42.042,00 3,50 200,20 5,8764% 4.157,64 Totais 452.056,00 105,49 3.406,84 100,0000% 70.751,36
93
APÊNDICE F – Cálculo do custo da mão-de-obra direta dos perfis
Cálculo da mão-de-obra
Produto Qtde MT Produzida
Total Horas Máquina %
Valor MOD / Produto
101.152.180.200 13.936,00 165,90 4,8697% 7.813,81
101.152.180.205 487,50 5,80 0,1704% 273,34
101.152.180.700 13.481,00 160,49 4,7108% 7.558,70
101.152.180.705 3.172,00 37,76 1,1084% 1.778,52
101.152.190.102 22.347,00 266,04 7,8089% 12.529,80
101.704.190.102 21.723,00 205,71 6,0381% 9.688,58
103.059.180.200 2.242,50 26,70 0,7836% 1.257,35
103.059.180.205 1.839,50 21,90 0,6428% 1.031,39
103.059.180.700 1.203,00 14,32 0,4204% 674,51
103.059.190.102 8.580,00 102,14 2,9982% 4.810,74
103.066.190.102 2.899,00 38,65 1,1346% 1.820,50
103.704.190.102 8.008,00 77,60 2,2777% 3.654,67
103.705.190.102 5.577,00 54,04 1,5862% 2.545,22
105.321.180.200 5.096,00 67,95 1,9944% 3.200,16
105.321.180.700 7.546,50 100,62 2,9535% 4.739,02
105.322.180.200 1.950,00 26,00 0,7632% 1.224,55
105.322.190.102 2.925,00 39,00 1,1448% 1.836,83
105.351.180.200 1.755,00 23,40 0,6869% 1.102,10
105.351.180.700 6.435,00 85,80 2,5185% 4.041,02
105.351.190.102 2.340,00 31,20 0,9158% 1.469,46
105.352.180.200 520,00 6,93 0,2035% 326,55
105.352.180.700 1.820,00 24,27 0,7123% 1.142,92
105.352.190.102 2.873,00 38,31 1,1244% 1.804,17
105.701.180.700 1.196,00 15,95 0,4681% 751,06
105.701.190.102 17.277,00 230,36 6,7617% 10.849,54
105.702.180.700 975,00 13,00 0,3816% 612,28
105.702.190.102 9.737,00 129,83 3,8108% 6.114,60
105.710.190.102 16.952,00 188,36 5,5287% 8.871,21
105.712.190.102 22.217,00 215,28 6,3191% 10.139,35
105.715.180.700 2.496,00 33,28 0,9769% 1.567,43
105.715.190.102 26.624,00 354,99 10,4198% 16.719,23
107.068.180.700 2.808,00 15,00 0,4403% 706,47
107.068.190.170 12.636,00 67,50 1,9813% 3.179,13
107.711.180.700 3.276,00 8,75 0,2568% 412,11
107.711.190.170 15.210,00 40,63 1,1925% 1.913,36
109.605.180.700 3.120,00 7,43 0,2180% 349,87
109.605.190.102 37.440,00 89,14 2,6166% 4.198,47
109.605.190.170 15.600,00 37,14 1,0902% 1.749,36
117.070.190.102 30.420,00 50,70 1,4882% 2.387,88
117.070.190.170 53.274,00 88,79 2,6062% 4.181,85
210.001.000.100 42.042,00 200,20 5,8764% 9.429,06
452.056,00 3.406,84 100% 160.456,17
94
APÊNDICE G – Rateio pelo método por absorção com departamentalização da extrusão e mixer para produtos
Código Produto Quantidade
Produzida Mt Qtde Kg/Mt Qtde Total kg/Mt % Valor Rateado
101.152.180.200 13.936,00 1,0422 14.524,10 4,96% 23.394,28
101.152.180.205 487,50 1,0422 508,07 0,17% 818,36
101.152.180.700 13.481,00 1,0422 14.049,90 4,80% 22.630,48
101.152.180.705 3.172,00 1,0422 3.305,86 1,13% 5.324,82
101.152.190.102 22.347,00 1,0422 23.290,04 7,95% 37.513,78
101.704.190.102 21.723,00 0,8550 18.573,17 6,34% 29.916,20
103.059.180.200 2.242,50 1,3230 2.966,83 1,01% 4.778,73
103.059.180.205 1.839,50 1,3230 2.433,66 0,83% 3.919,95
103.059.180.700 1.203,00 1,3230 1.591,57 0,54% 2.563,57
103.059.190.102 8.580,00 1,3230 11.351,34 3,87% 18.283,85
103.066.190.102 2.899,00 1,2870 3.731,01 1,27% 6.009,62
103.704.190.102 8.008,00 0,9000 7.207,20 2,46% 11.608,79
103.705.190.102 5.577,00 0,9270 5.169,88 1,76% 8.327,24
105.321.180.200 5.096,00 1,1970 6.099,91 2,08% 9.825,26
105.321.180.700 7.546,50 1,1970 9.033,16 3,08% 14.549,91
105.322.180.200 1.950,00 1,0773 2.100,74 0,72% 3.383,70
105.322.190.102 2.925,00 1,0773 3.151,10 1,08% 5.075,55
105.351.180.200 1.755,00 1,1178 1.961,74 0,67% 3.159,82
105.351.180.700 6.435,00 1,1178 7.193,04 2,46% 11.585,99
105.351.190.102 2.340,00 1,1178 2.615,65 0,89% 4.213,09
105.352.180.200 520,00 0,8676 451,15 0,15% 726,68
105.352.180.700 1.820,00 0,8676 1.579,03 0,54% 2.543,38
105.352.190.102 2.873,00 0,8676 2.492,61 0,85% 4.014,91
105.701.180.700 1.196,00 1,2060 1.442,38 0,49% 2.323,27
105.701.190.102 17.277,00 1,2060 20.836,06 7,11% 33.561,10
105.702.180.700 975,00 1,1880 1.158,30 0,40% 1.865,70
105.702.190.102 9.737,00 1,1880 11.567,56 3,95% 18.632,11
105.710.190.102 16.952,00 1,0350 17.545,32 5,99% 28.260,63
105.712.190.102 22.217,00 0,9000 19.995,30 6,83% 32.206,86
105.715.180.700 2.496,00 1,3230 3.302,21 1,13% 5.318,94
105.715.190.102 26.624,00 1,3230 35.223,55 12,02% 56.735,34
107.068.180.700 2.808,00 0,2390 671,11 0,23% 1.080,97
107.068.190.170 12.636,00 0,2390 3.020,00 1,03% 4.864,39
107.711.180.700 3.276,00 0,2000 655,20 0,22% 1.055,34
107.711.190.170 15.210,00 0,2000 3.042,00 1,04% 4.899,82
109.605.180.700 3.120,00 0,2400 748,80 0,26% 1.206,11
109.605.190.102 37.440,00 0,2400 8.985,60 3,07% 14.473,30
109.605.190.170 15.600,00 0,2400 3.744,00 1,28% 6.030,54
117.070.190.102 30.420,00 0,1000 3.042,00 1,04% 4.899,82
117.070.190.170 53.274,00 0,1000 5.327,40 1,82% 8.580,96
210.001.000.100 42.042,00 0,1728 7.264,86 2,48% 11.701,66
Totais 452.056,00 292.952,41 100,00% 471.864,83
95
APÊNDICE H – Cálculo dos direcionadores de custos das atividades
Direcionadores de custos das atividades por número de pedidos
Código Produto Número de
Pedidos Comprar material
101.152.180.200 5 110,19
101.152.180.205 3 66,12
101.152.180.700 5 110,19
101.152.180.705 3 66,12
101.152.190.102 6 132,23
101.704.190.102 6 132,23
103.059.180.200 5 110,19
103.059.180.205 3 66,12
103.059.180.700 5 110,19
103.059.190.102 6 132,23
103.066.190.102 6 132,23
103.704.190.102 6 132,23
103.705.190.102 6 132,23
105.321.180.200 5 110,19
105.321.180.700 5 110,19
105.322.180.200 5 110,19
105.322.190.102 6 132,23
105.351.180.200 5 110,19
105.351.180.700 5 110,19
105.351.190.102 6 132,23
105.352.180.200 5 110,19
105.352.180.700 5 110,19
105.352.190.102 5 110,19
105.701.180.700 5 110,19
105.701.190.102 6 132,23
105.702.180.700 5 110,19
105.702.190.102 6 132,23
105.710.190.102 6 132,23
105.712.190.102 6 132,23
105.715.180.700 5 110,19
105.715.190.102 6 132,23
107.068.180.700 5 110,19
107.068.190.170 5 110,19
107.711.180.700 5 110,19
107.711.190.170 5 110,19
109.605.180.700 5 110,19
109.605.190.102 5 110,19
109.605.190.170 5 110,19
117.070.190.102 4 88,16
117.070.190.170 4 88,16
210.001.000.100 4 88,16
Totais 209 4.606,11
96
Direcionadores de custos das atividades por lotes produzidos
Código Produto Nº de Lotes Produzidos
Programar Produção
Controlar Produção
Testar a Qualidade
101.152.180.200 18 1.080,36 1.509,07 272,40
101.152.180.205 1 60,02 83,84 15,13
101.152.180.700 17 1.020,34 1.425,23 257,27
101.152.180.705 4 240,08 335,35 60,53
101.152.190.102 28 1.680,56 2.347,44 423,73
101.704.190.102 18 1.080,36 1.509,07 272,40
103.059.180.200 3 180,06 251,51 45,40
103.059.180.205 3 180,06 251,51 45,40
103.059.180.700 2 120,04 167,67 30,27
103.059.190.102 12 720,24 1.006,05 181,60
103.066.190.102 5 300,10 419,19 75,67
103.704.190.102 7 420,14 586,86 105,93
103.705.190.102 6 360,12 503,02 90,80
105.321.180.200 7 420,14 586,86 105,93
105.321.180.700 10 600,20 838,37 151,33
105.322.180.200 2 120,04 167,67 30,27
105.322.190.102 3 180,06 251,51 45,40
105.351.180.200 3 180,06 251,51 45,40
105.351.180.700 11 660,22 922,21 166,47
105.351.190.102 4 240,08 335,35 60,53
105.352.180.200 1 60,02 83,84 15,13
105.352.180.700 2 120,04 167,67 30,27
105.352.190.102 3 180,06 251,51 45,40
105.701.180.700 1 60,02 83,84 15,13
105.701.190.102 21 1.260,42 1.760,58 317,80
105.702.180.700 1 60,02 83,84 15,13
105.702.190.102 10 600,20 838,37 151,33
105.710.190.102 20 1.200,40 1.676,74 302,67
105.712.190.102 18 1.080,36 1.509,07 272,40
105.715.180.700 3 180,06 251,51 45,40
105.715.190.102 32 1.920,64 2.682,79 484,27
107.068.180.700 1 60,02 83,84 15,13
107.068.190.170 5 300,10 419,19 75,67
107.711.180.700 1 60,02 83,84 15,13
107.711.190.170 5 300,10 419,19 75,67
109.605.180.700 1 60,02 83,84 15,13
109.605.190.102 6 360,12 503,02 90,80
109.605.190.170 3 180,06 251,51 45,40
117.070.190.102 2 120,04 167,67 30,27
117.070.190.170 4 240,08 335,35 60,53
210.001.000.100 7 420,14 586,86 105,93
Totais 311 18.666,17 26.073,34 4.706,48
97
Direcionadores de custos das atividades por quantidade produzida em metros
Código Produto Qtde Produzida
em Mt Consertar máquinas
Realizar Manutenção preventiva
Realizar Automação Industrial
101.152.180.200 13.936,00 326,51 261,21 457,12
101.152.180.205 487,50 11,42 9,14 15,99
101.152.180.700 13.481,00 315,85 252,68 442,19
101.152.180.705 3.172,00 74,32 59,45 104,05
101.152.190.102 22.347,00 523,58 418,86 733,01
101.704.190.102 21.723,00 508,96 407,17 712,54
103.059.180.200 2.242,50 52,54 42,03 73,56
103.059.180.205 1.839,50 43,10 34,48 60,34
103.059.180.700 1.203,00 28,19 22,55 39,46
103.059.190.102 8.580,00 201,02 160,82 281,43
103.066.190.102 2.899,00 67,92 54,34 95,09
103.704.190.102 8.008,00 187,62 150,10 262,67
103.705.190.102 5.577,00 130,67 104,53 182,93
105.321.180.200 5.096,00 119,40 95,52 167,15
105.321.180.700 7.546,50 176,81 141,45 247,53
105.322.180.200 1.950,00 45,69 36,55 63,96
105.322.190.102 2.925,00 68,53 54,82 95,94
105.351.180.200 1.755,00 41,12 32,89 57,57
105.351.180.700 6.435,00 150,77 120,61 211,08
105.351.190.102 2.340,00 54,82 43,86 76,75
105.352.180.200 520,00 12,18 9,75 17,06
105.352.180.700 1.820,00 42,64 34,11 59,70
105.352.190.102 2.873,00 67,31 53,85 94,24
105.701.180.700 1.196,00 28,02 22,42 39,23
105.701.190.102 17.277,00 404,79 323,83 566,71
105.702.180.700 975,00 22,84 18,27 31,98
105.702.190.102 9.737,00 228,13 182,51 319,38
105.710.190.102 16.952,00 397,18 317,74 556,05
105.712.190.102 22.217,00 520,53 416,42 728,74
105.715.180.700 2.496,00 58,48 46,78 81,87
105.715.190.102 26.624,00 623,78 499,03 873,30
107.068.180.700 2.808,00 65,79 52,63 92,11
107.068.190.170 12.636,00 296,05 236,84 414,48
107.711.180.700 3.276,00 76,75 61,40 107,46
107.711.190.170 15.210,00 356,36 285,09 498,91
109.605.180.700 3.120,00 73,10 58,48 102,34
109.605.190.102 37.440,00 877,20 701,76 1.228,08
109.605.190.170 15.600,00 365,50 292,40 511,70
117.070.190.102 30.420,00 712,72 570,18 997,81
117.070.190.170 53.274,00 1.248,18 998,54 1.747,45
210.001.000.100 42.042,00 985,02 788,02 1.379,03
Totais 452.056 10.591,40 8.473,12 14.827,96
98
Direcionadores de custos das atividades por quilo de matéria-prima usada
Código Produto
Qtde Quilos de MP para Produzir Misturar Material
101.152.180.200 14.524,0992 5.241,31
101.152.180.205 508,0725 183,35
101.152.180.700 14.049,8982 5.070,19
101.152.180.705 3.305,8584 1.192,99
101.152.190.102 23.290,0434 8.404,68
101.704.190.102 18.573,1650 6.702,50
103.059.180.200 2.966,8275 1.070,64
103.059.180.205 2.433,6585 878,23
103.059.180.700 1.591,5690 574,35
103.059.190.102 11.351,3400 4.096,36
103.066.190.102 3.731,0130 1.346,41
103.704.190.102 7.207,2000 2.600,86
103.705.190.102 5.169,8790 1.865,65
105.321.180.200 6.099,9120 2.201,28
105.321.180.700 9.033,1605 3.259,80
105.322.180.200 2.100,7350 758,09
105.322.190.102 3.151,1025 1.137,14
105.351.180.200 1.961,7390 707,93
105.351.180.700 7.193,0430 2.595,75
105.351.190.102 2.615,6520 943,91
105.352.180.200 451,1520 162,81
105.352.180.700 1.579,0320 569,83
105.352.190.102 2.492,6148 899,51
105.701.180.700 1.442,3760 520,51
105.701.190.102 20.836,0620 7.519,11
105.702.180.700 1.158,3000 418,00
105.702.190.102 11.567,5560 4.174,39
105.710.190.102 17.545,3200 6.331,58
105.712.190.102 19.995,3000 7.215,71
105.715.180.700 3.302,2080 1.191,67
105.715.190.102 35.223,5520 12.711,13
107.068.180.700 671,1120 242,18
107.068.190.170 3.020,0040 1.089,83
107.711.180.700 655,2000 236,44
107.711.190.170 3.042,0000 1.097,77
109.605.180.700 748,8000 270,22
109.605.190.102 8.985,6000 3.242,63
109.605.190.170 3.744,0000 1.351,10
117.070.190.102 3.042,0000 1.097,77
117.070.190.170 5.327,4000 1.922,50
210.001.000.100 7.264,8576 2.621,67
Totais 292.952 105.717,78
99
Direcionadores de custos das atividades por tempo de produção
Código Produto Tempo de Produção
Produzir os Perfis
Limpar as Matrizes
101.152.180.200 165,90476 9.510,35 414,00
101.152.180.205 5,80357 332,68 14,48
101.152.180.700 160,48810 9.199,85 400,49
101.152.180.705 37,76190 2.164,67 94,23
101.152.190.102 266,03571 15.250,28 663,87
101.704.190.102 205,71023 11.792,17 513,33
103.059.180.200 26,69643 1.530,35 66,62
103.059.180.205 21,89881 1.255,33 54,65
103.059.180.700 14,32143 820,96 35,74
103.059.190.102 102,14286 5.855,25 254,89
103.066.190.102 38,65333 2.215,77 96,46
103.704.190.102 77,59690 4.448,18 193,64
103.705.190.102 54,04070 3.097,84 134,85
105.321.180.200 67,94667 3.894,99 169,56
105.321.180.700 100,62000 5.767,96 251,09
105.322.180.200 26,00000 1.490,43 64,88
105.322.190.102 39,00000 2.235,64 97,32
105.351.180.200 23,40000 1.341,39 58,39
105.351.180.700 85,80000 4.918,41 214,11
105.351.190.102 31,20000 1.788,51 77,86
105.352.180.200 6,93333 397,45 17,30
105.352.180.700 24,26667 1.391,07 60,56
105.352.190.102 38,30667 2.195,90 95,59
105.701.180.700 15,94667 914,13 39,79
105.701.190.102 230,36000 13.205,19 574,85
105.702.180.700 13,00000 745,21 32,44
105.702.190.102 129,82667 7.442,21 323,97
105.710.190.102 188,35556 10.797,32 470,03
105.712.190.102 215,28101 12.340,80 537,22
105.715.180.700 33,28000 1.907,75 83,05
105.715.190.102 354,98667 20.349,31 885,84
107.068.180.700 15,00000 859,86 37,43
107.068.190.170 67,50000 3.869,38 168,44
107.711.180.700 8,75000 501,59 21,83
107.711.190.170 40,62500 2.328,79 101,38
109.605.180.700 7,42857 425,84 18,54
109.605.190.102 89,14286 5.110,04 222,45
109.605.190.170 37,14286 2.129,18 92,69
117.070.190.102 50,70000 2.906,34 126,52
117.070.190.170 88,79000 5.089,81 221,57
210.001.000.100 200,20000 11.476,30 499,58
Totais 3.407 195.294,48 8.501,52
100
Direcionadores de custos das atividades por número de embalagens usadas
Código Produto Numero de
Embalagens Embalar
101.152.180.200 4.288 1.615,86
101.152.180.205 - -
101.152.180.700 4.148 1.563,10
101.152.180.705 - -
101.152.190.102 13.752 5.182,21
101.704.190.102 13.368 5.037,50
103.059.180.200 690 260,01
103.059.180.205 - -
103.059.180.700 370 139,49
103.059.190.102 5.280 1.989,68
103.066.190.102 1.784 672,27
103.704.190.102 4.928 1.857,03
103.705.190.102 3.432 1.293,29
105.321.180.200 1.568 590,87
105.321.180.700 2.322 875,01
105.322.180.200 600 226,10
105.322.190.102 1.800 678,30
105.351.180.200 540 203,49
105.351.180.700 1.980 746,13
105.351.190.102 1.440 542,64
105.352.180.200 160 60,29
105.352.180.700 560 211,03
105.352.190.102 1.326 499,68
105.701.180.700 368 138,67
105.701.190.102 10.632 4.006,49
105.702.180.700 300 113,05
105.702.190.102 5.992 2.257,98
105.710.190.102 10.432 3.931,12
105.712.190.102 13.672 5.152,06
105.715.180.700 768 289,41
105.715.190.102 16.384 6.174,03
107.068.180.700 864 325,58
107.068.190.170 3.888 1.465,13
107.711.180.700 1.008 379,85
107.711.190.170 4.680 1.763,58
109.605.180.700 960 361,76
109.605.190.102 17.280 6.511,67
109.605.190.170 7.200 2.713,20
117.070.190.102 9.360 3.527,16
117.070.190.170 16.392 6.177,04
210.001.000.100 12.936 4.874,71
Totais 197.452 74.406,46
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