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# 4U I M I C A M P
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASSECRETARIA GERAL
155a SESSÃO ORDINARIA DA CAMARA DE ADMINISTRAÇÃO - REALIZADA A 05.03.2002.
01. Álvaro Penteado Crosta
02. Antonio Celso Fonseca de Arruda
03. Antonio Vanderlei de Quintal
04. Antonio Wilson Sallum
05. Célio Pasquini
Representante Docente \
06. Euclides de Mesquita Neto
07. Fernando Galembeck
08. George Gershon Kleiman
Representante Docente
Coordenador Geral das Universidade
. 2 8 .
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASSECRETARIA GERAL
UIMICAMP
09. Geraldo Di Giovanni J^JxlPORepresentante Docente V ---------- -
10. Gláucia Maria PastoreRepresentante dos Diretores
11. Helena Costa Lopes de Freitas
12. Joaquim Murray Bustorff Silva
13. José Antonio MaranhoRepresentante da Comunidade Externa
14. José Tadeu Jorge iRepresentante dos Diretores
15. Luciano Felipe dos SantosRepresentante Discente
16. Pedro José Winterstein [ , / A t V v0Repre .entante do)
!
Diretores
17. Ricardo de Oliveira AnidoRepresentante dos Diretores
. 2 9 .
# 4UNICAMP
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASSECRETARIA GERAL
18. Ricardo Luiz Alves
19. Roberto Teixeira Mendes
Representante Discente
ó-Reitor de Extensão e Ass. Comunits.
20. Rosângela Maria G. MartinhagoRepr. dos Servidores Técns e Administ.
21. Uassyr de SiqueiraRepresentante Discente
AAPAULO SOLLERO
Secretário Geral
. 3 0 .
UIMICAMP
REPRESENTANTES SUPLENTES
01. ÁGUEDA BERNARDETE BITTENCOURT
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASSECRETARIA GERAL
. 3 1 .
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASSECRETARIA GERAL
UNICAMP
C O N V I D A D O S E S P E C I A I S
01. Maria Regina Wolf Maeie
02. Luiz Carlos da Silva Dantaí
03. Maria Luiza Silveira Mello
04. Paulo Eduardo de Andrade Raltaft^ & kS<-X íWfe
05. Leo Pini Magalhães
06. Nilo Sergio Sabbiao Ridrigues
07. Rubem Murilo Leao Rego
08. Ciro de la Cerda
09. Pedro Emerson Carvalho
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ATA DA CENTÉSIM A QÜINQUAGÉSIM A QUINTA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DE
ADM INISTRAÇÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
CAM PINAS. Aos cinco dias do mês de março de dois mil e dois, às dez horas, reuniu-se a Câmara de
Administração do Conselho Universitário da Universidade Estadual de Campinas, em sua sede, no Prédio da
Reitoria II, na Cidade Universitária “Zeferino Vaz”, Distrito de Barão Geraldo, em Campinas, sob a Presidência
do SENHOR REITOR HERMANO DE MEDEIROS FERREIRA TAVARES, com o comparecimento dos
seguintes Conselheiros: Álvaro Penteado Crosta, Antonio Celso Fonseca de Arruda, Antônio Vanderlei de
Quintal, Antonio Wilson Sallum, Célio Pasquini, Fernando Galembeck, George Gershon Kleiman, Geraldo Di
Giovanni, Gláucia Maria Pastore, Joaquim Murray Bustorff Silva, Pedro José Winterstein, Ricardo de Oliveira
Anido, Roberto Teixeira Mendes e Rosângela Maria Galante Martinhago. Também esteve presente o Professor
José Luiz Boldrini, substituindo o Conselheiro José Tadeu Jorge. Compareceu ainda à Sessão a Professora
Águeda Bernardete Bittencourt, Representante Suplente dos Diretores. Como convidados especiais
compareceram os Professores José Cláudio Geromel, Ivan Emílio Chambouleyron, Edson Corrêa da Silva,
Antônio Félix Duarte, João Frederico da Costa Azevedo Meyer, Raul Vinhas Ribeiro, Orlando Fontes Lima
Júnior, Rui Henrique Pereira Leite de Albuquerque, Angelo Luiz Cortelazzo, Maria Regina W olf Maciel, Luiz
Carlos da Silva Dantas, Maria Luiza Silveira Mello, Paulo Eduardo de Andrade Baltar, Léo Pini Magalhães,
Nilo Sérgio Sabbião Rodrigues, Rubem Murilo Leão Rêgo; o Doutor Octacílio Machado Ribeiro e os Senhores
Ciro de la Cerda, Pedro Emerson Carvalho e Vera Lúcia Randi Ferraz. Justificaram ausência à Sessão os
Conselheiros José Tadeu Jorge e Euclides de Mesquita Neto. Havendo número legal, o SENHOR REITOR,
declara aberta a 155a Sessão Ordinária da Câmara de Administração, iniciando com a apreciação da Ata da 154a
Sessão, realizada em 05.02.02, solicitando aos Conselheiros que façam suas observações. Não havendo
observações, submete à aprovação a referida Ata, sendo aprovada com 01 abstenção. Dando início ao
EXPEDIENTE, comunica que a reunião do CONSU de março teve sua data alterada do dia 19 para o dia 26,
pelo fato de que as eleições de 1° turno ocorrem nos dias 20 e 21. Informa que solicitou à Secretaria Geral a
antecipação da reunião para compor no Conselho Universitário a lista tríplice a ser enviada para o Governador,
para o dia 11 de abril, pois achou que isso tinha um travo de pouca delicadeza em relação ao Governador, uma
vez que a substituição do Reitor deva se dar no dia 19, e comunicar a lista ao Governador no dia 16 é um tanto
precário. Acredita que isso ocorrerá sem atropelo, uma vez que não pode imaginar que haja possibilidades
expressivas de que a lista indicada pela comunidade possa ter sua ordem alterada no Órgão máximo da
Universidade. Comunica ainda que a composição da Comissão de Auditoria Interna ficou constituída da
seguinte forma: Álvaro Penteado Crosta, Pró-Reitor do Desenvolvimento Universitário; Águeda Bernardete
Bittencourt, Representante dos Diretores e Antonio Vanderlei de Quintal, Representante Docente. Reitera a
solicitação de indicação de quatro Diretores de Unidades de Ensino e Pesquisa para compor a CRH para cada
uma das seguintes áreas: Biológicas, Humanas e Artes, Exatas e Tecnológicas. A seguir, a respeito dos cargos
autárquicos, lembra que a UNICAMP teve cargos aprovados à época do Governador Franco Montoro, em 1985
ou 1986. Nesse momento foram aprovados cerca de 1000 cargos autárquicos, sendo 770 aproximadamente, no
início da Carreira Docente e 240 para o final. Em 1999 o Governador Mário Covas publicou uma proposta de
Projeto Lei chamado PL-11, que mexia com a Previdência Social e isso levantou a necessidade de fazerem a
legalização de muitos dos concursos de cargos autárquicos que deveriam fazer no início da Carreira para
aqueles professores que estavam na Parte Especial. Esse concursos foram levados a cabo durante o ano de 1999
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e 2000, e ao fim do ano 2000 estavam praticamente com esses cargos do início da Carreira, esgotados. Então,
nesse momento o Conselho Universitário determinou que deveria ser solicitado aos Poderes Públicos do Estado
um aumento dos cargos autárquicos da UNICAMP. Foi um processo bastante difícil, um pouco penoso. No
Governo Covas isso andou com uma grande lentidão e finalmente só foi deflagrado algo concreto já com o
Governador Geraldo Alckmin. No dia 06 de fevereiro foi chamado ao Palácio do Governo onde presenciou a
assinatura da mensagem que o Governador Alckmin fez à Assembléia Legislativa para a aprovação desses
cargos. Isso foi publicado em Diário Oficial no dia 08 de fevereiro, encaminhado para a Assembléia Legislativa,
e crê que não há qualquer dificuldade de aprovação. Já existe uma proposta solicitando urgência para essa
votação e muito brevemente terão assinados esses cargos autárquicos. Lembra que a mensagem do Governador
contempla 690 cargos no início da Carreira, ou seja, MS-3 e 230 no final da Carreira, ou seja, MS-6. Uma vez
aprovados esses cargos, terá que ser objeto de discussão na Universidade porque, evidentemente, haverá um
problema de repartição. Esses cargos são aprovados para a UNICAMP como um todo, que não tem uma
situação uniforme quanto a esse problema. Espera que a discussão seja subsidiada em boa parte pela Comissão
de Vagas Docentes, e que tenha que ter uma deliberação final no próprio Conselho Universitário. Assinala como
um comunicado adicional, que no dia 15 de fevereiro a UNICAMP prestou uma homenagem ao Prefeito
Magalhães Teixeira, já falecido. Nessa solenidade estiveram presentes o Governador do Estado, familiares e
diversas personalidades políticas do Estado. Aproveitou-se a ocasião para, oficialmente, se nomear a Avenida
que dá acesso ao Campus com o nome de Magalhães Teixeira. A propósito, na ocasião, o Governador participou
também da formatura da Faculdade de Engenharia Civil e fez referência direta à criação desses cargos
autárquicos. Há poucos dias atrás, a UNICAMP recebeu a visita do Ministro da Educação, o ex-Reitor,
Professor Paulo Renato Costa Souza, que veio assinar um Convênio do Programa de Expansão do Ensino
Profissionalizante - PROEP, do Ministério da Educação, que já beneficiou cerca de 200 Estabelecimentos de
Ensino Técnico no país e alguns deles aqui na região. Após uma discussão relativamente longa, apresentação de
projetos, etc, a UNICAMP apresentou um Projeto do COTUCA que foi acordado entre a Universidade, a
Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo e o Ministério da Educação e foi estipulada uma
verba extra-orçamentária de R$ 3,78 milhões que permitirá a construção de dependências do COTUCA aqui no
Campus. Isso, ao seu entender, vem resolver um problema bastante angustiante para a Universidade, que é o
COTUCA, com cerca de 33 anos de existência, que está instalado num prédio na Rua Culto à Ciência que não
permite qualquer ampliação inclusive sendo um prédio tombado. Relata que há uma perspectiva de solução para
a greve de cerca de 170 dias ocorrida em três Universidades Estaduais do Paraná. A greve foi suspensa ontem e
as Universidades Paranaenses provavelmente serão o segundo grupo de Universidades Públicas no Brasil que
terão um documento que lhes dá autonomia universitária do ponto de vista financeiro, as únicas que a detém até
esse momento são as Paulistas. Então vê como algo que mostra como o país foi resistente à idéia de autonomia.
As Universidades Paulistas a conquistaram por ocasião de uma greve bastante pesada e também da promulgação
da Nova Constituição Estadual do Estado de São Paulo. Comunica também que ontem tiveram a enorme
satisfação de lançar o livro do falecido Prefeito, Antonio da Costa Santos, que corresponde a sua tese de
Doutorado na USP, e que foi reeditada agora pela Editora da UNICAMP. O livro, além do seu conteúdo
acadêmico da melhor qualidade possível, tem um layout muito bonito. A seguir, solicita ao Professor Hélio
Waldman que faça uma apresentação sobre Previdência Social, que tem sido uma preocupação permanente por
parte da Reitoria. Analisa que foi solicitado a um escritório especializado, um cálculo do Passivo Previdenciário
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da Universidade, isso é fundamental, e mais a questão jurídica para saberem como deverão proceder no futuro.
Entretanto acha que esse problema da Previdência se resolve através de proposições, que devido a periodicidade
de troca de Governos, deve ser feito sempre no primeiro ano, ou seja, haverá uma chance de resolvê-lo em 2003.
Portanto seria excelente estarem bem preparados inclusive com possíveis propostas para apresentá-las em 2003.
O Professor HÉLIO WALDMAN com a palavra, com o objetivo de atender à solicitação do Reitor, preparou
um pequeno trabalho que foi distribuído aos Conselheiros, que tem um teor semi-informativo, semi-opinativo
que de certa maneira pretende ser uma contribuição a esse debate e a essa preparação que é extremamente
importante para esse ano de 2002, uma vez que, assim como em 1999, 2003 também será o primeiro ano do
novo Governo, tanto no nível Federal quanto no nível Estadual. Quaisquer que sejam os novos Governos eles
deverão iniciar o seu mandato fazendo um mapeamento das possibilidades de realizações do quadriênio e, ao
fazer esse mapeamento eles certamente vão tentar focar os pontos de estrangulamento. E entre os pontos de
estrangulamento eles poderão identificar com facilidade a questão Previdenciária e os pontos de incerteza. Inicia
sua exposição dizendo que os pontos principais são as perspectivas e a questão da transição, porque não estão
partindo do zero, estão partindo de um sistema que já vem vigendo há décadas e está sendo substituído por outro
que envolve interesses de muitas instituições e um número muito grande de pessoas que são colhidas no meio
dessa transição. O ponto de partida da Reforma Previdenciária, é a Emenda Constitucional n° 20 que foi
aprovada em dezembro de 1998, que representa o ponto de chegada de um processo político, e por sua vez o
ponto de partida de um processo administrativo e jurídico que está em curso e que está um pouco travado, mas
que de certa maneira tem que prosseguir porque os novos princípios estão escritos na Constituição. A Emenda
n° 20 estabelece dois Regimes de Previdência, um para o setor privado, o Regime Geral de Previdência Social e
outro para o setor público, que na verdade não são muito diferentes. Havia uma idéia nos debates que
antecederam essa Emenda, de colocar tudo num Regime só, que acabou sendo vencida. Tanto o regime geral
quanto o estabelecido para o setor público, deve obedecer a princípios estabelecidos. O regime tem caráter
contributivo, ou seja, ele é baseado em contribuições dos empregados ou dos empregadores. Para o setor público
é um princípio totalmente novo, porque a Previdência no setor público não era baseada em contribuições
explícitas. E um outro princípio é que essas contribuições devem ser suficientes para, tanto no momento
presente como num futuro previsível, dar conta dos benefícios prometidos, ou seja, deve obedecer a critérios de
equilíbrio financeiro e de equilíbrio atuarial. Esses são os critérios gerais e dentro do novo Regime de
Previdência, foram estabelecidos dois regimes: um que é um regime básico que tem um caráter solidário,
portanto adesão obrigatória, e tem os seus benefícios limitados a uma quantia que foi estabelecida pela Emenda
em 1998 em R$ 1,2 mil e vem sendo reajustada desde então e deve estar atualmente em R$ 1,3 mil. O outro
regime é o de Previdência privada de caráter complementar, a chamada Previdência Complementar. Nesse
regime a adesão é voluntária ou facultativa. Com relação ao Regime Básico, ele é assegurado pelos entes
estatais, que são definidos pela lei como a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal apenas. Como
esse regime estabelece um limite máximo para os benefícios, no caso do setor público esse limite máximo só vai
valer para as aposentadorias e pensões que serão concedidas após a instituição do Regime Complementar, então
é por isso que a Reforma está travada, porque os Estados, a União, etc, ainda não conseguiram implementar o
Regime Complementar, e a lei diz que eles só podem estabelecer o limite máximo em cima do Regime Básico a
partir do momento que eles implantarem o Regime Complementar. Outro ponto importante é que no Regime
Básico a contribuição do ente estatal não pode exceder o dobro da contribuição do segurado, isso é estabelecido
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por uma Lei Federal. O Regime Complementar que tem bastante interesse para a comunidade universitária, uma
vez que grande parte dos salários ultrapassam os R$ 1,3 mil, é que a Lei diz que ele é patrocinado pelo ente
estatal. A diferença entre os dois é que um é assegurado e o outro é patrocinado. O patrocínio é através de uma
entidade fechada de Previdência Privada, ou seja, o ente estatal e inclusive as suas autarquias, fundações,
sociedades de economia mista, etc, poderão patrocinar o Regime Complementar através de uma entidade
fechada de Previdência Privada que eles vão patrocinar. Então a primeira pergunta que se coloca é se a
UNICAMP pode fazer isso. Não sabem, porque a relação entre o patrocinador ou patrocinadores e as entidades
fechadas deverão ser disciplinadas por uma lei complementar, e essa lei ainda não existe. O Projeto de Lei
Complementar N° 11/99 a que o Reitor se referiu, que foi proposto pelo Governo Covas, fazia parte dessa
tentativa de estabelecer o Regime de Previdência Complementar para poder estabelecer o limite máximo de R$
1,2, R$ 1,3 mil em cima do Regime Básico. Um outro ponto importante do Regime Complementar é que a
contribuição do patrocinador, ou seja, do empregador, não pode exceder a do segurado, então a contribuição do
empregador no caso é de 1 para 1 no máximo, e não de 2 para 1 como estabelecido para o Regime básico. A
situação atual é que aquela lei complementar que deve disciplinar a relação entre os patrocinadores do Regime
Complementar e as entidades fechadas de Previdência Privada, foi proposta em 1999 como a própria Reforma
de 1998 exigia, dava até um prazo de alguns meses para que o Estado e a União propusessem seu Projeto de Lei
Complementar. O Governo Covas apresentou esse Projeto em tempo hábil, mas esse como projetos
apresentados por outros Estados, com o fim de cumprir o princípio do equilíbrio financeiro e atuarial propunha
que os inativos fizessem uma contribuição. Na verdade era uma questão controvertida na época, se era legal ou
não, e foi de certa maneira dirimida pelo Supremo Tribunal Federal já no fim de 1999, quando ele considerou
que a contribuição dos Inativos é inconstitucional, ou seja, exigiria uma nova Emenda além da Emenda N° 20
que estabeleceu o equilíbrio financeiro e atuarial. Só que nessa altura já no fim de 1999, início de 2000, o
Governo julgou que não tinha mais fôlego político ou parlamentar para propor uma nova Emenda e o assunto
foi, de certa forma, retirado da agenda política. Há uma avaliação que lhe parece bastante plausível de que o
assunto voltará à tona em 2003 com os novos governos. Então a reforma hoje está travada até uma nova
Emenda Constitucional e a reapresentação da proposta de Lei Complementar. A proposta do Governo Covas
tinha também alguns pontos controvertidos como por exemplo o estabelecimento de alíquotas progressivas de
contribuição do pessoal da ativa, ou mesmo dos inativos, quer dizer, era uma coisa que dependia de quanto a
pessoa ganhava ir aumentando o percentual da contribuição. Isso é controvertido porque na verdade tem muita
gente que acha que as alíquotas progressivas só são possíveis para o Imposto de Renda ou para impostos e não
para contribuições, porque isso aqui é como se fosse o pagamento de um seguro e não um imposto. Uma outra
característica importante da proposta de 1999 que acharam bastante negativa na época é que o Fundo proposto
pelo Projeto de Lei Complementar n° 11/99, propunha um único Fundo para todo Estado, ou seja, todo o
funcionalismo público estadual, incluindo as autarquias, fundações sociais, de economia mista, etc, seriam
geridos pelo IPESP que seria reformulado para isso. Outro ponto importante é que a proposta de 1999 era um
pouco mais includente do que a Legislação Federal porém menos que necessário para a UNICAMP. A
Legislação Federal tem um viés bastante excludente em relação a quem pode participar desses regimes, e de
acordo com a legislação federal é exclusivo daqueles servidores públicos ocupantes de cargo efetivo e há muita
gente na UNICAMP que contribui para o IPESP há muitos anos e não é ocupante de cargo efetivo. Então nesse
sentido isso é um problema para a UNICAMP e para outros setores do serviço público estadual, uma vez que o
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Estado não adotou o Regime Jurídico Único que foi adotado no nível Federal. É por isso, com certeza, que a
proposta de Lei Complementar n° 11/99 incluía mais gente do que simplesmente os servidores públicos de cargo
efetivo. Mas essa proposta está um pouco engavetada e seria interessante nesse momento preconizar que uma
eventual nova proposta de Lei Complementar com o Previdenciário devesse ser uma reformulação da proposta
de 1999 que levasse em conta as peculiaridades de diversos setores do serviço público, particularmente para o
caso universitário. Então, há uma alternativa que incide sobre essa questão, de ter um Fundo para cada
Universidade, ou um Fundo para as três Universidades versus um Fundão para o Estado todo como tinha sido
proposto em 1999. O principal argumento contra o Fundo Próprio é que o Fundão Estadual teria uma escala
maior e a escala nesse caso é um atributo importante de qualquer Fundo Previdenciário, uma vez que esse
Fundo vai ter que ser gerido, tem uma taxa de administração que cai com o volume dos investimentos realizados
e além disso o volume de um Fundo assegura mais estabilidade e robustez. Mas existem vários argumentos a
favor de ter um fundo para as três Universidades ou para cada uma. O principal argumento são as peculiaridades
da própria Carreira Docente, que é uma das profissões que mais produzem satisfação pessoal aos seus
praticantes e por causa disso é possível praticar nesse âmbito, políticas que induzam os professores a
permanecer na ativa mesmo depois de atingir a idade para se aposentar. Isso é um instrumento muito importante
de garantir a saúde de um Fundo Previdenciário, uma vez que o equilíbrio atuarial é bastante sensível à várias
variáveis, mas uma delas a que ele é mais sensível é a idade que as pessoas se aposentam. Então, se puderem
jogar essa variável para cima, consegue-se condições mais favoráveis para ter um Fundo razoável, mas para
isso, naturalmente, a Universidade só teria uma motivação forte de adotar essas políticas, se ela puder gerir
autonomamente o seu Fundo Previdenciário. Existem outros argumentos, um dos importantes é que as melhores
Universidades do mundo têm o seu Fundo Previdenciário. Um outro argumento que lhe parece importante é que
a alternativa a ter um Fundo próprio é um Fundão gerido pelo IPESP e a Universidade tem muito mais tradição
de transparência do que o IPESP. Por exemplo o Orçamento da UNICAMP é bastante transparente, todo mundo
tem conhecimento dos números, e desde que tenha disposição para entendê-los vai poder saber o que está
acontecendo com o dinheiro. Não é o que acontece com o IPESP, se quiserem saber quanto que o IPESP gasta
com pensões, qual o valor médio delas, a idade média, ou mesmo a distribuição da idade das pensões, é muito
difícil conseguir essas informações. É claro que a proposta do Projeto Lei 11/99 era de reformular o IPESP, mas
tradição é uma coisa importante e que não se cria do dia para a noite. Mas como tudo na vida, existem
argumentos prós e contras e portanto existem riscos que devem ser considerados na hipótese de Fundo próprio.
Então, é necessário, ao se criar o Fundo próprio, pensar e ponderar esses riscos porque eles existem e tentar
maximizar os fatores de sucesso e minimizar o fatores de risco. Muitos desses fatores vão ser estabelecidos pela
Lei Complementar. O que é preciso para se ter um Fundo próprio é uma Lei Complementar que discipline
favoravelmente, primeiro, a abrangência, se será um Fundo Universitário ou três Fundos Universitários um para
cada Universidade. Pelos argumentos anteriores parece razoável ter um Fundo Universitário para as três
Universidades, porque assim terá mais escala, portanto minimiza aqueles argumentos contra e os argumentos a
favor são mais ou menos indiferentes, porque as três Universidades têm uma população com mais ou menos o
mesmo perfil profissional. Mas é claro, a negociação para ter um Fundo Universitário é mais complicada e
complexa do que um Fundo para cada uma, porque terão que conciliar interesses que talvez não sejam
coincidentes. Gerir um Fundo necessita de uma gestão profissional, porque necessita segurança absoluta na
gestão desse dinheiro, e uma gestão profissional que tente maximizar os juros obtidos nessas aplicações, porque
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esse dinheiro vai ser aplicado e quanto melhores resultados se conseguir melhor para a saúde do Fundo, portanto
menos se pode reduzir as contribuições e tornar a sustentação do Fundo menos penosa tanto para a Universidade
como para os segurados. É absolutamente necessário que a gestão seja transparente e que haja ingerência da
Universidade e isso tudo vai ser disciplinado pela Lei Complementar. Os Fundos terão um Conselho
Deliberativo e um Conselho Fiscal, e a Lei complementar vai dizer quem é que pode participar desses
Conselhos. E, finalmente, é muito importante para um Fundo desses que a transição seja bem equacionada, que
consiste em quem está no sistema antigo teria que passar para o sistema novo. Um princípio básico e
renunciável é do direito adquirido, as pessoas que já têm vão ter esses direitos respeitados. Mas esse princípio
na verdade não resolve muito o problema das pessoas que estão na Universidade, uma vez que a grande maioria
dos docentes e servidores não adquiriram o seu direito à aposentadoria porque estão trabalhando para adquirir,
estão construindo esse direito. O direito à aposentadoria ocorre só depois de preenchidos todos os requisitos de
tempo de serviço, contribuição, etc. Então, é preciso para ter uma transição harmoniosa e bem sucedida para
esse novo sistema, ir além do princípio do direito adquirido e estabelecer princípios do que chamam de
portabilidade, ou seja, são princípios mediante os quais o segurado pode, ao passar de um sistema para outro,
transportar ou levar consigo direitos relativos àquelas contribuições que ele já tenha feito no sistema anterior.
No caso da UNICAMP essas contribuições são de dois tipos: contribuições explícitas que foram feitas ao IPESP
e que teriam que ser então transportadas para o novo Fundo e com certeza, se isso depender de negociações com
o IPESP, quase impossível. Então é necessário que a Lei Complementar toque nesse assunto e ao estabelecer o
Fundo já de certa maneira estabeleça os termos dessa portabilidade. Além disso, as contribuições feitas ao
IPESP foram para cobrir as pensões e as aposentadorias na UNICAMP. No sistema estadual de um modo geral,
não é feita através de contribuições explícitas, é feita através de uma promessa que as Universidades fazem e
que o serviço público estadual de certa maneira fez a todos os seus ocupantes de que eles teriam aposentadoria
integral. Acha que é necessário ser feita uma discussão, porque está implícita nessa promessa que contribuições
estão sendo feitas para garantir essa cobertura. Então, precisam discutir a portabilidade dessas contribuições
implícitas feitas pela UNICAMP ao manter um sistema que concedia aposentadoria integral. Essa idéia, então,
consistiria em a UNICAMP, USP e UNESP aportarem a esse Fundo para aqueles professores que optarem,
porque o Fundo será de adesão voluntária, contribuições num montante proporcional ao tempo que eles já
trabalharam e essa proporcionalidade teria que ser discutida e ser um pouco regulamentada pela própria Lei
Complementar. Então existem muitos assuntos para serem discutidos para que esse Fundo possa entrar em
operação de uma forma não traumática e, naturalmente, para poder fechar essa equação é necessário saber se
essas contribuições que a UNICAMP, USP e UNESP teriam que pagar estão compatíveis com a situação
orçamentária/financeira dessas Universidades. É por isso, então, que encomendaram um estudo que deverá ficar
pronto na semana que vem, um atuário que fez um estudo semelhante para a USP. No ano passado houve uma
reunião de uma Comissão do CRUESP do qual fazem parte, em que a USP relatou que fez um estudo desse tipo
e acharam que seria razoável contratar o mesmo atuário, inclusive para que as comparações fizessem mais
sentido, são as mesmas metodologias, de maneira que esse passivo previdenciário que seriam exatamente essas
contribuições que teriam que ser aportadas no mesmo Fundo, estão sendo calculadas. O tamanho do passivo a
que o Reitor se manifestou, não tem esse número, mas é de bilhões. E além disso, conversando com o atuário,
esse número é um pouco técnico porque ele é muito sensível a taxa de juros, há uma série de compromissos que
têm que ser cumpridos ao longo de um tempo muito longo. Esse passivo seria o valor de um ativo financeiro
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que teria que ter hoje para poder cobrir esses compromissos. Então, se a taxa de juros for alta esse valor diminui,
se ela for baixa o valor necessário aumenta porque tem que incorporar esses rendimentos. A legislação exige
que a taxa de juros presumida para esses passivos seja de 6%, que é muito conservadora, por isso que os
passivos aumentam. O estudo vai acabar gerando não um número, mas vários números, porque ele é baseado em
vários cenários para a taxa de juros. Por outro lado, o importante não é bem o valor do passivo, mas a
capacidade de descobri-lo, ou seja, a diferença entre o ativo e o passivo. A Universidade tem vários ativos, tem
ativos físicos e o principal é um percentual do ICMS de São Paulo que é por volta de dois por cento. E tem
vários outros ativos, o próprio nome da Universidade é um ativo, e é graças a esse nome que ela tem
possibilidades de gerar recursos extra orçamentários. Então, os números são muito importantes, mas eles são
muito passíveis de interpretação também, estão sempre associados a determinadas expectativas de taxas de
juros, longevidade, idade em que as pessoas se aposentam, e aí é um ponto em que podem interferir através de
políticas institucionais e outras variáveis importantes e muito impactantes e sobre as quais há pouco controle,
especialmente a taxa de juros que é muito importante. O SENHOR REITOR solicita aos membros da Câmara
que coloquem questões para serem respondidas pelo Professor Waldman. O Conselheiro GERALDO DI
GIOVANNI com a palavra, diz que ninguém melhor do que o Professor Waldman pela sua concisão e clareza
poderia fazer essa exposição para a CAD. Lamenta que os demais membros da Comissão não estavam sabendo
que esse documento estava sendo feito e que seria aqui apresentado. Em todo caso, acha que é perfeitamente
legítimo que o Reitor peça ao presidente de uma Comissão que faça uma exposição sem que os membros dessa
Comissão estejam sabendo. Não é elegante, mas é legítimo politicamente. As informações aqui aportadas são
muito concisas, e refletem o estado da arte da questão previdenciária particularmente quando ela é enfocada do
ponto de vista da UNICAMP. Acha que a lentidão da UNICAMP nesses anos para tratar dessas questões foi
enorme e que todos os Conselheiros, principalmente aqueles que estão aqui há mais tempo, se lembram que,
para o Orçamento de 2000 ou de 2001 por proposta sua à COP, colocaram um item que se tratava de Fundo
Previdenciário e crê que foi alocado naquela questão uma quantia de R$ 100 mil para que pudessem começar
então o tratamento da questão. O que se imaginava naquele momento é que a UNICAMP começasse a
providenciar, independente da mudança da legislação, da boa vontade do Governo, uma espécie de prospectiva
sobre o seu perfil atuarial, seja do ponto de vista financeiro, seja do ponto de vista demográfico. Isto não foi
feito naquele momento. O Professor Waldman e ele representaram a UNICAMP numa reunião do CRUESP no
1° semestre do ano passado e voltaram de São Paulo com uma série de informações, algumas decepções em
relação à posição da USP, que naquele momento não estava interessada em discutir essa questão porque já tinha
atingido o que eles chamam de “seu ponto de stress”, o financeiro, mas chegariam imediatamente após ao ponto
demográfico, ou seja, a USP tinha a sua questão equacionada. Vieram dizendo que teriam um parceiro a menos
nessa luta. Naquele momento o Professor Waldman, como presidente da Comissão e representando o CRUESP,
pediu à DGRH imediatamente que esses dados preliminares fossem providenciados, mas não foram, demorou
de 5 a 6 meses. Do seu ponto de vista reflete que, embora a Reitoria tenha declarado aqui essa grande
preocupação com a questão previdenciária, a sua ação foi muito lenta, talvez com base na informação do Senhor
Reitor de que essa questão só se trata no começo de Governo. Discorda porque traçar o perfil atuarial de uma
Universidade não precisa ser nem começo nem fim de Governo. Acha que tinham que estar atuando nisso para
que tivessem argumentos para quando mudasse o Governo ou se abrisse uma brecha dentro daquela gestão
estadual para que pudessem ter os argumentos e as propostas prontas. Perderam essa oportunidade, tentarão
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agora criar dados, criar esse perfil atuarial, acha que foi correta a contratação dessa empresa na medida que,
como disse o Professor Waldman, tem a mesma metodologia que foi feita para a USP, é muito importante para
criar bases comparativas e ver qual é o nosso perfil. É claro que de dois anos para cá o perfil mudou, a questão
do perfil atuarial é extremamente evolutiva e de certa forma, não sabe se como nas Universidades, mas em
certas organizações ela é muito volátil. Crê que estão entrando atrasados nessa discussão, isso deveria ter sido
feito há três ou quatro anos atrás. Não acredita que começo de Governo seja oportunidade, depende de quem
ganha, se for um governo com uma tendência um pouco mais aberta para as questões sociais, talvez isso seja
possível, mas se for um com perfil mais liberal como foi esse que está saindo, a tendência é cair num fundão
com baixo teto de remuneração. Até esperar para sair uma Lei Complementar que regule a Previdência
Complementar para quem não quer ir para a Previdência Privada, é muito tempo. O SENHOR REITOR diz
compreender que na locução do Professor Giovanni estejam contidas diversas observações que se dirigem
diretamente à Reitoria e que algumas delas teria dificuldade de responder. Quando se referiu, por exemplo, à
falta de elegância, acha que pautou-se sempre durante toda a sua administração numa tentativa talvez frustrada
de não faltar com a elegância a nenhum dos colegas de toda a Universidade. Entretanto essa não é a opinião do
Professor Giovanni e lamenta apenas que não possam ter uma opinião única sobre isso. Quanto ao problema de
lentidão de dados da DGRH, discorda frontalmente. Em momento nenhum lhe chegou qualquer solicitação e
que tenha deixado de veicular imediatamente. Essa preocupação, não podendo ser só da UNICAMP, como
Reitor na sua participação no CRUESP, insistiu que isso fosse estudado pela três Universidades. Não foi isso
que atrasou qualquer uma das atitudes, entretanto continua mantendo a sua posição de que o momento correto
de se estudar isso a nível nacional talvez seja 2003. Acha que isso é uma questão de crença, de compreensão do
que é o país, que agora nesse ano de 2002 com tudo que estão vivendo, que essa questão vai ser levantada por
qualquer governo. Não acredita que essa solução possa ser procurada de maneira isolada pela UNICAMP. Essa
é a razão pela qual foi criada essa Comissão dentro da UNICAMP e do CRUESP. Em momento algum a
Universidade de Campinas e a sua direção obstaculou ou tornou mais lenta qualquer solicitação que lhe tenha
sido feita. O Professor HÉLIO WALDMAN acrescenta que tentaram tocar nessa questão numa velocidade
normal. De fato a reunião a que o Professor Giovanni se referiu aconteceu em abril do ano passado e logo em
seguida encaminharam isso. O que acontece é que para contratar o pedido atuarial precisavam de informações
da Universidade e não viu nenhuma evidência de intenção de tornar o processo lento, mas houve dificuldades
por parte da DGRH que estava em uma época de mudança de diretoria, e no sistema de informática, o que pode
ter atrasado um pouco. Lembra que a palavra Previdência, na sua etimologia, significa ver antes, e o que estão
fazendo aqui é um pouco pós-vidência. O importante aqui é olhar para a frente. A Conselheira GLÁUCIA
MARIA PASTORE com a palavra, parabeniza o Professor Waldman por essa colocação porque realmente cada
vez que se pensa na Universidade, nas contratações que precisam fazer, na questão de dinheiro, para isso tudo e
também para o futuro, começa a ficar um pouco agoniada. Esses esclarecimentos são super importantes mesmo
porque estão no tempo das campanhas à Reitoria, e é bom que tenham um conhecimento e uma visão no
contexto local e nacional para que possam se posicionar. Lembra também que o Professor Giovanni foi uma das
pessoas que primeiro mencionou num dos Conselhos Universitários a questão da preocupação com Fundo para
que isso pudesse acontecer. Inclusive conversou com funcionários da EMBRAPA, e eles têm um Fundo de
Previdência, o qual eles pagam altíssimo valor, cerca de R$ 850,00 e não tem notícia do que acontece com ele.
Souberam recentemente que o Fundo está sofrendo de algum mal que eles não sabem detectar exatamente o que
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foi. Então acha que não é só uma questão de UNICAMP, é uma questão de pensarem não só de criar esse
Fundo, mas como é que vai ser gerido, porque como foi colocado aqui, tem os efeitos malditos que podem
acontecer, mas que podem fortalecer o Fundo, ou não. O Conselheiro GEORGE GERSHON KLEIMAN com a
palavra, comenta que esse assunto é muito importante, mas se há urgência ou não vai depender das projeções
que devem sair desse parecer do atuário e aí saberão quantas pessoas vão ter tempo, quanto dinheiro precisarão
e tudo isso para poder falar inteligentemente. Não acha que é necessário culpar ninguém, há um problema a ser
resolvido e terão que trabalhar para resolvê-lo. Outra observação é que se tivessem aplicado os 6% do IPESP,
mais a contribuição da Universidade em um Fundo Previdenciário e que tivesse sido aplicado em juros
compostos, teriam um Fundo bastante grande depois de tantos anos. Então, quando se fala de portabilidade,
deveria ser levado em conta tudo isso. Recebeu informações que em uma lei proposta que essa questão de
aposentadoria integral seria aplicada só para servidor público concursado, ou seja, aqueles que não fizerem
concurso por exemplo na UNICAMP, não teriam direito àquela aposentadoria integral. O Professor HÉLIO
WALDMAN diz que a Emenda 20 não dá direito à aposentadoria integral para o servidor público, ela dá direito
à aposentadoria complementar, o Sistema de Previdência Complementar. O Governo só garante até os R$ 1,3
mil. Existem diferenças entre a Legislação Federal e a Legislação Estadual sobre quem é que pode entrar nesse
Regime Complementar, onde o ente estatal vai contribuir igual ao empregado. A Legislação Federal é muito
restritiva, tem um viés muito excludente, ela sempre busca restringir o acesso a esse Regime Complementar
apenas aos servidores públicos com cargo efetivo, portanto concursados. Já a Legislação Estadual, o Projeto Lei
11/99 era mais includente, só que a própria Legislação Federal, a Lei 9717 tenta impor essas restrições sobre os
próprios Estados, Municípios e Distrito Federal. Mas existem até argumentos no Supremo, ações de
inconstitucionalidade em cima dessa Lei tentando argüir que a União não pode ter esse nível de ingerência sobre
os Estados, Municípios, etc. Então a questão é complexa, tem aspectos jurídicos importantes sobre essa questão
da inclusão. Não é direito à aposentadoria integral, é direito ao Regime Complementar no qual o ente estatal
contribui igual ao empregado. O direito à aposentadoria integral continua no âmbito do direito adquirido, quem
já adquiriu vai ter. O Conselheiro ANTONIO CELSO FONSECA DE ARRUDA comenta que tem contato com
a PETROBRAS e sempre foram vinculados a um Fundo muito forte, e nesse momento existe uma insegurança
entre eles justamente com relação a como foi gerenciado esse Fundo. Acredita que a UNICAMP tem
economistas que poderão acompanhar esse assunto e esse gerenciamento será muito importante para que não se
crie também essa expectativa negativa. O SENHOR REITOR agradece o Professor Waldman, e acha que é um
problema que realmente define o futuro da Universidade e poderão sair de uma situação dessa com a
UNICAMP mais sólida, mais forte, ou fragilizada. Possivelmente isso será resolvido nos próximos anos, e terá
reflexos óbvios em cima da Carreira Universitária e do futuro da Universidade. Passa a palavra ao Conselheiro
JOSÉ LUIZ BOLDRINI que traz uma solicitação de um grupo de Professores da sua Unidade e também da
Coordenação de Ensino. Infelizmente é um relato de um incidente que ocorreu ontem e que não é muito bom.
Ontem ocorreu o primeiro dia de aula e em particular um grupo de Professores foi alocado para fazer o Curso de
Cálculo I que é um curso para calouros. Um grupo de alunos, possivelmente veteranos, invadiram as salas de
aula e promoveram uma certa algazarra, chutaram as portas, gritaram palavras de baixo calão, jogaram tintas nas
portas e um desses alunos chegou ao cúmulo de arriar as calças e exibir a região glútea para os demais alunos e
uma professora. O sentimento que os Professores têm é de total impotência porque não tinham a quem recorrer,
não tinham o que fazer e essa foi a primeira grande lição que os calouros receberam na Universidade. Depois
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ficam preocupados de terem alunos eventualmente com dificuldades de aprendizado, acha que nessas condições
é difícil trabalhar. Encaminhará isso, obviamente, por escrito, pedindo providências, não sabe quais são, sabe
que essa é uma situação complicada mas à medida do possível tentarão resolver. Outra questão tem a ver com o
uso de software na Universidade. A Comissão de Informática da sua Unidade tem se preocupado muito com o
uso de software não público. Por várias razões a própria Administração da Universidade, por tradição, por
facilidade, tem usado muito software basicamente, Microsoft, softw ares proprietários, e isso, de certa forma,
obriga as Unidades a manter esses softwares proprietários mesmo que não o queiram. Isso causa uma certa
dificuldade até porque há um questionamento jurídico, entidades públicas podem comprar esse tipo de software
sem licitação, em particular parece que há uma certa pressão para que se atualizem os softwares para o
Windows 2000, esse XT, isso vai causar uma grande dificuldade. A Conselheira ROSÂNGELA MARIA
GALANTE MARTINHAGO com a palavra, comenta sobre um acidente grave no Serviço de Apoio Médico do
Hospital de Clínicas, em que as estantes onde são guardadas as pastas de prontuários dos pacientes, caíram todas
num efeito dominó ferindo 4 funcionários. Já houve uma ação civil pública movida pelo Ministério Público a
pedido do Sindicato contra a UNICAMP, dessas condições de trabalho que há mais de 9 anos o Sindicato vem
pedindo providências. Isso põe em evidência certos sucateamentos que aquela área passa. Para uma
Universidade que se preza por excelência guardar os prontuários médicos de pacientes em envelopes e estantes
sem nenhuma segurança passa a ser um descaso, e grande parte dos funcionários também estão trabalhando no
limite das suas forças. Existe uma relação bastante hierárquica, autoritária e centralizadora e os funcionários
acabam sendo os últimos a saber sobre qualquer mudança na sua área de trabalho. Centenas deles já adoeceram
na Lavanderia, Nutrição, Anatomia Patológica, Enfermarias e outros ainda estão para ficar doentes a qualquer
momento se essas condições de trabalho continuarem. Solicita explicações da Reitoria quanto à utilização do
Orçamento, porque na Proposta Orçamentária aprovada no CONSU para 2002 o montante do HC para despesas
de custeio era de 40,38%, o restante, em torno de 60%, ficou dividido entre as 34 Unidades. Conforme a “Folha
de São Paulo” do dia 24.02 p.p., na página Folha Campinas I, em 2002 o sistema gerou também R$ 75,7
milhões e no período, convênios com empresas privadas, renderam R$ 8,3 milhões, é a tendência ao
crescimento da abertura da UNICAMP para captação de recursos privados. Se os pacientes conveniados forem
atendidos no Hospital, ele tem que ser ressarcido. Pergunta então que tipo de captação de recursos privados são
esses e como estão sendo utilizados esses recursos; qual é a transparência para a questão da verba pública e do
envolvimento da comunidade nos rumos e nos objetivos da saúde pública. Há muitos anos lutam para que os
hospitais conveniados ao SUS tenham um Conselho Gestor e que esse Conselho tenha a participação de todos os
usuários e o gestor. É preciso democratizar a gestão, ter transparência na utilização da verba pública e evitar
esse tipo de privatização, para discutir os rumos da saúde e da educação. O Conselheiro GERALDO DI
GIOVANNI com a palavra, solicita uma informação a respeito da forma de gasto daqueles recursos que eram
R$ 11 milhões, a respeito do Plano de Expansão de Vagas que hoje deve estar por volta de R$ 5 milhões. A
idéia que tinha era que esses recursos seriam liberados pelo Governo do Estado em troca de Projetos. A respeito
da mensagem do Governador que propõe à Assembléia a criação das vagas da Universidade, diz que esse
assunto já estava sendo colocado na discussão com o Governo desde a época do Professor Martins, e por um
pouco de teimosia e muito preconceito em relação à Universidade por parte do Governador Mário Covas esse
assunto morreu. A informação que tem é que o Governador não gostava nem de tocar nesse assunto. Ainda bem
que estão num ano eleitoral e o Governador Alckmin é candidato e, nesse sentido ele já pôde liberar uma
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mensagem que estão solicitando ao Governo há mais de 4 anos. A Conselheira GLÁUCIA MARIA PASTORE
solicita permissão para transferir a palavra ao Professor ANGELO LUIZ CORTELAZZO, que informa que
sobre a matrícula e a recepção dos calouros, tudo ocorreu com incidentes pontuais, mas dentro do previsto. O
caso a que o Professor Boldrini se referiu se deu no Cálculo I para três cursos, o Curso 34, o Curso 10 e Curso 2.
Hoje pela manhã solicitou que os Coordenadores desses cursos, que apurem se se tratam de veteranos para que
possam fazer a sindicância devida. Aconteceu também um caso desagradável no CESET, foi noticiado hoje pela
manhã, através do Disque Denúncia na Pró-Reitoria de Graduação, a partir do qual solicitam às Unidades e às
Coordenações, que façam as apurações, abram sindicância, para que possam fazer as punições correspondentes.
Informa que todas as vagas estão praticamente preenchidas, e que haviam 8 vagas sobrando em cursos de alta
demanda que é onde há a maior coincidência de sucesso dos candidatos e, portanto, uma maior dificuldade num
primeiro momento de preencher as vagas, as quais devem estar disponibilizadas amanhã, dia 06, na terceira lista
e crê que a exemplo dos 3 anos anteriores haverá um preenchimento superior a 100% das vagas oferecidas. O
Conselheiro ROBERTO TEIXEIRA MENDES com a palavra, anuncia a futura instalação da Farmácia de
Genéricos no novo prédio do CECOM que tem uma área onde se instalou também um pequeno atendimento
para os doentes de AIDS. Há uma dúvida ainda de como estabelecer um sistema de pagamento para alunos que
deverá ser equacionado logo, e também com necessidade de recurso inicial para porte e compra da primeira leva
de medicamentos. Informa também que a situação da dengue em Campinas não está sob controle, são 380 casos
já registrados este ano, 270 foram adquiridos no município, a maior parte na região do Campo Belo. Significa
então que existe um número razoável de casos importados espalhados pela cidade, e se não houver o controle do
vetor essas pessoas que trouxeram a dengue de outras regiões, principalmente durante as férias, vão ser os casos
índices da transmissão local. Aqui no Campus existe uma brigada que envolve a CIPA, o CECOM, e o
Professor Carlos Fernando do Instituto de Biologia. Há um controle sistemático de criadouros e um sistema de
armadilhas que é para avaliar a infestação; das 40 armadilhas, há 30 já contaminadas. Então, isso significa que
ao redor do Campus há bastante mosquito, e todo cuidado é necessário. Na Faculdade de Ciências Médicas está
sendo feito um treinamento, como parte da recepção dos calouros, na identificação de criadouros e no controle
deles. Essa é uma atividade que começa hoje, serão criadas 20 brigadas, cada uma com 5 alunos. É bastante
simples de ser feita e talvez interesse inclusive aos próprios calouros, fazer um trote menos violento e mais útil.
O Conselheiro ÁLVARO PENTEADO CROSTA com a palavra, anuncia a assinatura de um convênio com a
Nossa Caixa, no sentido de trazer aos funcionários da UNICAMP alguns benefícios em termos de créditos
imobiliários, aquisição, construção e reforma de imóveis, que decorre de um Programa chamado Banco do
Funcionário Público. Foi criado pelo Governo do Estado no final do ano passado e está sendo estendido, então,
para as autarquias. A vantagem é dar um acesso facilitado aos servidores a esse tipo de crédito, com uma
operacionalização via DGRH, Diretoria de Assistência e Benefícios, com desconto em folha, a um juro mais
baixo do que o praticado no mercado. Está noticiado no número desta semana do Jornal Interno e solicita o
auxílio de todos na maior divulgação de como ter acesso a essa linha de crédito. Complementando diz que estão
analisando no momento um convênio semelhante com a Caixa Econômica Federal e a idéia é trazer um
benefício semelhante a esse num sistema de competição entre os bancos e o funcionário vai poder optar por
aquele que oferecer melhores condições. O segundo assunto é sobre o sistema que está sendo implantado pela
DGA e o Centro de Computação para facilitar o acesso a informações gerenciais. Para uma pessoa acessar uma
informação desse tipo, ela necessita de uma senha específica, dominar alguns comandos de um sistema antigo
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tipo Terminal em sua Unidade. O que esse novo acesso está permitindo é através de uma página WEB padrão,
qualquer pessoa que esteja cadastrada num sistema corporativo da UNICAMP, SIPEX, por exemplo, pode
entrar e consultar itens como Execução Orçamentária, Convênios, Suprimentos, Bens Disponíveis e Processo de
Importação. Bens Disponíveis são aqueles que algumas Unidades colocam à disposição e outras podem se
interessar. Então a idéia já está no ar, um único item que ainda não está disponível é o Orçamento, que deve
entrar em breve. Pede que todos façam uma avaliação de outros tipos de consulta que seriam necessários, para
que isso venha a ser feito e melhorando assim o acesso. A seguir faz uma análise quanto a questão da segurança
no Campus, onde ele e o Professor Orlando tiveram a oportunidade de publicar ontem um artigo no Correio
Popular que faz um balanço das estatísticas de segurança no biênio 1999/2001. Em 1999 uma série de ações
visando melhorar a segurança no Campus foram tomadas, e após 2 anos conseguiram fazer uma avaliação mais
fundamentada sobre os resultados dessas ações de segurança. São sete os itens de segurança registrado junto à
Prefeitura, das sete categorias, seis tiveram uma diminuição bastante expressiva, e apenas 1 delas, que são os
casos de seqüestro relâmpago, houve um aumento. Esse aumento não é uma questão da UNICAMP, é um tipo
de crime que, inclusive as estatísticas oficiais da Polícia Militar em 1999 não registravam porque ele era
considerado um tipo de roubo. Foram adotadas algumas medidas específicas e observaram que depois daqueles
7 casos em 2001 que ocorreram quase todos no 1° semestre, boa parte do 2° semestre e os 2 meses iniciais deste
ano não houve, felizmente, nenhum caso registrado. Os demais há dimensão expressiva, mesmo que na cidade
de Campinas isso não ocorra, nos casos de furtos e roubos têm aumentado nesse mesmo biênio e aqui
diminuíram um pouco. Infelizmente, foi comunicado hoje de manhã que houve um caso de roubo num Caixa
Eletrônico ontem pela manhã aqui no Campus, uma servidora da UNICAMP foi roubada, não foi à mão armada,
a pessoa a intimidou, entrou dentro do Caixa Eletrônico ao mesmo tempo que a funcionária, e obrigou a sacar o
dinheiro e fugiu. O que estão propondo aos Bancos, é tentar concentrar os Caixas Eletrônicos numa única região
do Campus. Os Bancos resistem a isso e infelizmente a comunidade também, porque hoje é mais fácil a pessoa
ter um Caixa Eletrônico perto, mas do ponto de vista de segurança isso não é bom. O Conselheiro FERNANDO
GALEMBECK com a palavra, diz que o caso que foi relatado pelo Professor Boldrini sem dúvida é sério e
merece bastante atenção. Lembra que há poucos anos conseguiram prevenir e também reprimir ações associadas
a trote usando uma ferramenta muito simples, barata e pouco agressiva que eram máquinas fotográficas. Um
grupo de vigilantes foi equipado com máquinas fotográficas para poderem documentar episódios como esses,
porque obviamente havendo documentação, qualquer apuração posterior se torna muito mais fácil e é efetiva.
Com relação ao software não público, há alguns anos atrás houve um trabalho bastante intenso com relação a
eliminação de software pirata no Campus, essa fase, lhe parece que está superada. Naquele momento se discutiu
bastante a adoção de software público ou de softwares que não são públicos mas que são altamente vantajosos
no seu uso e foi bastante discutido, especialmente por membros da Reitoria e Diretores de Unidades a adoção de
LINUX em alguma plataforma. E isso não ocorreu naquele momento basicamente por pressões de Diretores em
grande parte e dificuldade de aceitação dentro da comunidade. Concorda que talvez estivessem querendo fazer
isso um pouco cedo demais, mas já um ano depois a adoção de Linux nos Estados Unidos já era massiva.
Lembra que o Centro de Computação mantém um acervo muito extenso de software público e apoia Unidades
que queiram adotá-lo. A adoção de softwares públicos como plataformas predominantes na UNICAMP vai
exigir um esforço muito grande porque as reações que perceberam há dois anos e meio ou três anos atrás eram
reações de alto a baixo, não eram localizadas em um ou outro ponto. Com relação ao relato feito pela
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Conselheira Rosângela sobre o acidente no Arquivo do Hospital de Clínicas, por um acaso naquele dia tinha ido
participar de uma solenidade no Hospital e pôde ver o acidente. Isso está sendo apurado, e acha que tiveram
muita sorte porque 4 pessoas feridas num episódio daquele porte é muito menos grave do que poderia ser. Como
reação da Universidade à própria ação do Ministério Público há uma política de Segurança do Trabalho
aprovada pelo CONSU, que é a Comissão de Higiene, Segurança e Medicina do Trabalho - CHSMT, operando
regularmente, e há um número expressivo de técnicos e engenheiros de segurança atuando na Universidade. Não
sendo especialista em segurança do trabalho, mas tendo prática de viver em áreas de risco, estranha que a
Segurança do Trabalho não tenha alertado para aquilo, e confessa a sua frustração porque mesmo que ela tenha
alertado e a Direção do Hospital não tenha reagido, o que tem acontecido é que quando o pessoal da Segurança
do Trabalho percebe um problema e não identifica reação rápida, eles acabam trazendo o problema para a
Reitoria. Lamenta que só pode perceber o tamanho do problema com a estante no chão. O Conselheiro
ÁLVARO PENTEADO CROSTA complementa dizendo que em relação ao uso de softwares não público ou
proprietário, tem observado um avanço no uso de software aberto, principalmente na área de sistemas
operacionais Linux e FreeBSD, hoje são usados inclusive em várias máquinas corporativas. Aqui mesmo na
Reitoria se faz uso dessas plataformas sistemas operacionais e que tem sido política da Universidade não impor
uma solução ou outra, deixar a cargo das Unidades e dos próprios professores que usam em suas atividades
didáticas e de pesquisa, a escolha por um e por outro. Mas independente disso tem crescido a oferta desse tipo
de software na praça. Então, acha que o caminho é esse, obviamente podem ser encaminhadas sugestões mais
específicas para análise da CDI. Por outro lado, participando de um Simpósio na Empresa Informática dos
Municípios, a IMA aqui de Campinas, que é uma Empresa que está promovendo fortemente o uso de software
aberto na administração municipal, lhe foi informado que o software mais difundido para aplicações de
escritório no aberto, o chamado star office, foi adquirido há um ano e pouco atrás pela empresa Sam
Microsystem, e anunciou recentemente que vai passar a vendê-lo. Então, isso de certa forma enfraquece um
pouco esse movimento de software livre, porque era uma plataforma que competia com o Office da
MICROSOFT, então se essa notícia for confirmada e ele passar a ser vendido, seria a única opção hoje no
mercado a altura de concorrer com a MICROSOFT. O Conselheiro GEORGE GERSHON KLEIMAN pergunta
como ficam aqueles que usam s ta r office grátis quando ele começar a ser vendido. Compra licença ou seria
pirateado magicamente. O Conselheiro ÁLVARO PENTEADO CROSTA diz não saber responder, terão que
aguardar uma posição da Sam Microsystem que é a dona hoje do star office. O Conselheiro FERNANDO
GALEMBECK diz que muita gente baixou licença de s ta r office no passado sem restrições. Supõe que não
haverá retroatividade nisso, mas atualizações, por exemplo, já não vão ocorrer. O Professor JOSÉ CLÁUDIO
GEROMEL diz ter uma preocupação a respeito de sistema, porque a PRPG atuou nas duas frentes. A PRPG
desenvolveu toda a parte de Bancos de Dados nesses quatro anos para prestação de contas de Convênios,
gerenciamento de Convênios, com software completamente público, no caso postgress que é um banco de
dados que se baixa via Internet. Esse é o lado do sucesso. Quando começou a discussão sobre aquela questão de
software pirata, e que a Reitoria fez um estudo e baixou através de um ato do Senhor Reitor uma deliberação,
tentaram também instalar na PRPG todo o software público via s ta r office e aí a avaliação não foi muito boa. O
motivo fundamental foi que, embora sem custo, ele era muito mais exigente no que diz respeito à máquina que
acolhia aquele software e que não tinham as máquinas com memória daquele porte. O ponto mais fundamental
é que tudo o que recebem de fora, e é uma comunicação intensa, por exemplo com a CAPES, era através de
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Word e a conversão era muito dificultosa. Então, acha que a conexão para fora precisa adquirir parceiros antes
de pensar numa situação homogênea dentro da Universidade. O Conselheiro ÁLVARO PENTEADO CROSTA
diz que em relação ao caso das estantes no Hospital de Clínicas, também teve oportunidade de visitar o local e
da mesma forma que o Professor Galembeck, ficou muito mal impressionado com o que viu lá. O fato é que não
havia uma previsão em termos do acordo com o Ministério Público do Trabalho de que aquele era um dos
pontos a se atacar e obviamente quem visitou aquilo depois e viu que estantes muito altas e com uma carga
enorme de peso de papel realmente são facilmente suscetíveis ao tombamento, que foi exatamente o que
ocorreu. Imediatamente após o acontecimento contataram a funcionária Neire do Arquivo Central para examinar
o local e tentar fazer um projeto de estantes que sejam, no mínimo, estáveis, com aquele peso enorme de papel.
Isso já está sendo feito e os recursos alocados visando a melhoria na segurança do trabalho. Destaca que
infelizmente, a vistoria do Ministério do Trabalho que foi acompanhado inclusive pelo STU na época, não
identificou aquele como um ponto vulnerável. O Conselheiro FERNANDO GALEMBECK diz que existe uma
coisa que parece que já está integrada no dia a dia, na cultura de todo o mundo, em toda parte e que aqui no
Brasil não foi ainda incorporada. Acha que muita gente aqui visita bibliotecas no exterior e que parecem feias,
porque elas têm mezaninos, e ninguém mais usa estante cuja altura exceda um limiar que em geral é baixo. Da
mesma maneira que muitos se frustram porque não conseguem comprar móvel de escritório, principalmente
estante e armário da altura que querem porque o risco envolvido nisso é sempre muito grande. Secretárias em
muitos lugares, treinadas a distribuir papéis dentro das gavetas de arquivos de correr, porque se colocar o centro
de gravidade muito alto, na hora que abre a primeira gaveta vem tudo abaixo mesmo. Então, existe uma porção
de coisas assim que são prática corrente que por alguma razão não fazem parte do dia a dia da Universidade e o
que o Professor Álvaro informou é muito importante. A própria vistoria do Ministério Público não identificou
que estantes que, pelo quadro lá, não resistiam a uma inclinação de 15 graus são um risco imenso. O
Conselheiro JOAQUIM MURRAY BUSTORFF SILVA com a palavra, alerta para o fato que foi um assunto
absolutamente imprevisível, o Hospital foi vistoriado inteiro pela Segurança do Trabalho e isso deve servir de
alerta para outros Institutos da Universidade que devem dispor do mesmo tipo de estantes. Aproveita para tirar o
lado bom dessa história que, felizmente houve uma pessoa machucada fisicamente e três pessoas que sofreram
um abalo emocional absolutamente compreensível de ver aquilo desabar em cima delas, mas também elogiar a
comunidade que respondeu prontamente a isso, não só no fato de acudir as pessoas feridas, como do mutirão
que se formou no Hospital e da ajuda da própria Administração da Universidade de resolver esse problema da
maneira mais rápida possível. O Serviço de Arquivo Médico já está funcionando adequadamente e está sendo
feito então o plano para readequação do espaço e das estantes para que isso não ocorra mais. O Conselheiro
ROBERTO TEIXEIRA MENDES comenta que a Conselheira Rosângela fala sobre captação de recursos
privados, entendeu que quem falou pela AEPLAN naquele momento estava falando da Universidade, não do
HC. O SENHOR REITOR solicita à Conselheira Rosângela, que faça por escrito as suas observações, que
tentará respondê-las. De qualquer maneira, avança que a “Folha de São Paulo” não é o organismo mais
adequado para divulgar o Orçamento da UNICAMP. Em relação ao trote, que é coisa séria, já provocou vítimas
fatais no Estado de São Paulo, diz ao Professor Boldrini que não se sinta impotente não tendo a quem recorrer.
Diversas providências foram tomadas na Universidade no sentido de evitar atitudes que são repetitivas em
relação ao trote. Essa que ele relatou talvez não seja tão repetitiva e terão que pensar um pouco a respeito dela.
O Professor Giovanni solicitou explicações sobre o uso do dinheiro outorgado pela Assembléia Legislativa para
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Expansão de Vagas nas três Universidades Públicas. O volume da UNICAMP ficou, de fato, reduzido a cerca
de, por um cálculo que dispõe, R$ 5,5 milhões, e por outro que lhe chegou às mãos cerca de R$ 4,9 milhões. Na
quinta-feira passada foi feito um encontro entre o Reitor da UNESP, o Reitor da UNICAMP e o Secretário de
Ciência e Tecnologia e foi colocado que o repasse que estão recebendo do Estado refere-se aos 9,57% do ICMS,
não receberam ainda repasse daquele valor outorgado pela Assembléia Legislativa para Expansão de Vagas e
ficaram de retomar essa discussão. A sua posição, precisaria ver com clareza qual será a posição do Governo, é
que o repasse dessa verba deva ser mediante proposta concreta das três Universidades em relação aos seus
aumentos de vagas. No caso da UNICAMP, tem com clareza estabelecido que 95 vagas que foram criadas no
ano passado devam ser cobertas por parte desse valor e outras vagas que por acaso surjam e que requeiram
verbas ainda esse ano serão também possíveis beneficiárias desse mesmo Fundo. Nada mais havendo a tratar no
EXPEDIENTE, passa a seguir à ORDEM DO DIA, e ORDEM DO DIA SUPLEMENTAR, solicitando aos
Conselheiros que façam seus destaques. São destacados da ORDEM DO DIA o item 44, que trata do PROC. N°
07-P-4559/01, em nome do Instituto de Biologia, a pedido do Conselheiro Célio Pasquini; e da ORDEM DO
DIA SUPLEMENTAR o item 01, que trata do PROC N° 01-P-7441/01, em nome da Pró-Reitoria de Extensão e
Assuntos Comunitários, a pedido do Conselheiro Geraldo Di Giovanni. Não havendo outros destaques, submete
os demais itens à votação, em bloco, sendo aprovados por unanimidade, os assuntos dos seguintes processos: I -
DELIBERAÇÃO. A - PROCESSOS SELETIVOS, conforme o disposto na Deliberação CONSU-A-01/00 -
Aprovadas - Pareceres favoráveis exarados pela Comissão de Avaliação e Desenvolvimento Institucional. 01)
PROC.N° 03-P-00182/01, em nome da FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA - Processo Seletivo
para admissão de 01 docente na Parte Especial do QD-UEC, por 06 anos, nível MS-3, em RTP, junto à área de
Projeto Mecânico, disciplinas ES 723, ES 965 e ES 770, do Departamento de Mecânica Computacional -
PARECER CADI-N° 50/02; 02) PROC.N° 17-P-04153/01, em nome do INSTITUTO DE ARTES - Processo
Seletivo para admissão de 01 docente na Parte Especial do QD-UEC, por 03 anos, nível MS-3, em RTC, junto à
área de Projeto de Arquitetura de Urbanismo e de Paisagismo, disciplinas AP 711, AP 712, do Departamento de
Artes Plásticas e a disciplina AU 713, do Departamento de Construção Civil - PARECER CADI-N° 18/02; 03)
PROC.N° 21-P-04694/01, em nome do INSTITUTO DE ESTUDOS DA LINGUAGEM - Processo Seletivo
para admissão de 01 docente na Parte Especial do QD-UEC, por 06 anos, nível MS-3, em RTP, junto à área de
Literatura Brasileira, disciplinas TL-308-A e C, TL-408-B, TL-508-A, TL-608-A e B, TL-708-A e TL-808-A e
B, do Departamento de Teoria Literária - PARECER CADI-N° 17/02; 04) PROC.N° 22-P-05338/01, em nome
do INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS - Processo Seletivo para admissão de 01 docente na Parte Especial do
QD-UEC, nível MS-3, em RDIDP, junto à área de Geografia, disciplinas GF 601, GN 104 e GF 801, do
Departamento de Geociências Aplicadas ao Ensino - PARECER CADI-N° 20/02; 05) PROC.N° 22-P-04125/01,
em nome do INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS - Processo Seletivo para admissão de 01 docente na Parte
Especial do QD-UEC, nível MS-3, em RDIDP, junto à área de Geologia, disciplina GE 802, do Departamento
de Metalogênese e Geoquímica - PARECER CADI-N° 19/02; 06) PROC.N° 10-P-12892/01. Em nome do
INSTITUTO DE MATEMÁTICA, ESTATÍSTICA E COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA - Processo Seletivo para
admissão de 01 docente na Parte Especial do QD-UEC, por 03 anos, nível MS-3, em RTP, junto à área de
Álgebra, disciplinas MA 653 e MA 753, do Departamento de Matemática - PARECER CADI-N° 21/02. B -
NOMEAÇÃO NA PARTE PERMANENTE DO QD-UEC, mediante aprovação em Concurso Público - com
ingresso no RDIDP - Aprovada - Parecer favorável exarado pela CPDIUEC. 07) PROC.N° 01-P-00632/73 - 1°
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ao 3° Volumes, em nome de MARIA CRISTINA VON ZUBEN DE ARRUDA CAMARGO - FCM - 1)
Nomeação na P P : Professor Doutor, nível MS-3, em RTP, junto à área de Ética Médica, disciplinas MD 295,
MD 395 e MD 795; 2) Ingresso no RDIDP - PARECER CPDI-N° 86/01. - C - PRORROGAÇÃO DO PRAZO
DE ADMISSÃO - PE-III - em RDIDP - Aprovada - Parecer favorável exarado pela Comissão de Avaliação e
Desenvolvimento Institucional. 08) PROC.N° 01-P-06075/94 - 1° e 2° Volumes, em nome de PAULO
MUGAYAR KUHL - IA - Professor Colaborador, nível MS-3, em RDIDP, na PE-III, por 03 anos, a partir de
13.04.02, junto à área de História da Arte, do Departamento de Artes Plásticas - PARECER CADI-N° 22/02. D
- CARREIRA DO MAGISTÉRIO ARTÍSTICO - Admissão - Homologada a autorização dada pelo Senhor
R eitor “ad referendum” - Pareceres favoráveis exarados pela Comissão Auxiliar Interna e Comissão de
Avaliação e Desenvolvimento Institucional. 09) PROC.N° 17-P-13068/01, em nome de DIMIS
GOUDAROULIS - IA - Adm issão: Professor Associado - Categoria MA-II, nível D, em RTC, na Parte
Especial da Carreira do MA, por 02 anos, a partir de 27.08.01, junto à área de Prática Interpretativa, disciplinas
MU 127, MU 227, MU 327, MU 427, MU 527, MU 627, MU 727 e MU 827, junto ao Departamento de Música
- PARECERES CAI-73/01 e CADI-N° 30/02. E - CARREIRA DO MAGISTÉRIO SECUNDÁRIO TÉCNICO
- Pareceres favoráveis exarados pela Comissão Auxiliar Interna e Comissão de Avaliação e Desenvolvimento
Institucional. a) Adm issão. a-1) Homologada a autorização dada pelo Senhor Reitor ‘kd referendum” . 10)
PROC.N° 12-P-19509/01, em nome ALAN CÉSAR IKUO YAMAMOTO - CTC - Professor Categoria MST-I,
nível B, em jornada de 40 horas semanais, no período de 01.10.01 a 31.12.02, Departamento de Ciências -
PARECERES CAI-N° 74/01 e CADI-N° 31/02; a-2) Aprovadas. 11) PROC.N° 12-P-23222/01, em nome de
MARIA DA GRAÇA MAIA PINTO - CTC - Professor Categoria MST-II, nível D, em jornada de 10 horas
semanais, a partir de 01.02.02, junto ao Departamento de Humanidades - PARECERES CAI-N° 92/01 e CADI-
N° 25/02; 12) PROC.N° 12-P-24998/01, em nome de CINTIA KIMIE AIHARA - CTC - Professor Categoria
MST-III, nível I, em jornada de 10 horas semanais, junto ao Departamento de Mecânica - PARECERES CAI
N° 90/01 e CADI-N° 23/02; 13) PROC.N° 12-P-25287/01, em nome de JOÃO ROBERTO BOCCATO - CTC -
Professor Categoria MST-III, nível I, em jornada de 10 horas semanais, Curso Técnico em Segurança do
Trabalho - Pareceres CAI-N° 91/01 e CADI-N° 24/02; 14) PROC.N° 12-P-25085/01, em nome de GLAUCIA
LOPES - CTC - Professor Categoria MST-II, nível C, em jornada de 20 horas semanais, junto ao Departamento
de Ciências - PARECERES CAI-N° 93/01 e CADI-N° 26/02; b) Prorrogações de Contratos. 15) PROC.N° 13-
P-00922/00, em nome de MARISE DE SOUZA BLEZER - CTL - Professor Categoria MST-II, nível C, por 01
ano, a partir de 07.02.02, em jornada de 30 horas semanais, junto ao Departamento de Exatas - PARECERES
CAI-N° 88/01 e CADI-N° 45/02; 16) PROC.N° 13-P-07510/99, em nome de SANDRO DIAS - CTL -
Professor Categoria MST-II, nível C, em jornada de 30 horas semanais, por prazo indeterminado, a partir de
01.01.02, junto ao Departamento de Humanas - PARECERES CAI-N° 86/01 e CADI-N° 43/02; 17) PROC.N°
13-P-02101/00, em nome de LUIZ SÉRGIO GAMBARO - CTL - Professor Categoria MST-II, nível G, por 01
ano, a partir de 07.02.02, em jornada de 40 horas semanais, junto ao Departamento de Mecânica -
PARECERES CAI-N° 84/01 e CADI-N° 41/02; 18) PROC.N° 13-P-00921/00, em nome de MARCEL
DELMONDI PAVAN - CTL - Professor Categoria MST-II, nível C, por 01 ano, a partir de 07.02.02, em
jornada de 40 horas semanais, junto ao Departamento de Exatas - PARECERES CAI-N° 87/01 e CADI-N°
44/02; 19) PROC.N° 13-P-07668/98, em nome de SYLVIA CRISTINA SOLER MOORE - CTL - Professor
Categoria MST-II, nível C, por prazo indeterminado, a partir de 01.01.02, em jornada de 30 horas semanais,
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junto ao Departamento de Humanas - PARECERES CAI-N° 89/01 e CADI-N° 46/02; 20) PROC.N° 13-P-
02144/99, em nome de DORIVAL DONIZETI MARCHI - CTL - Professor Categoria MST-II, nível C, por
prazo indeterminado, a partir de 01.01.02, em jornada de 40 horas semanais, junto ao Departamento de
Humanas - PARECERES CAI-N° 83/01 e CADI-N° 40/02; 21) PROC.N° 13-P-02140/99. em nome de SUSY
MARY APARECIDA BERTAGNA - CTL - Professor Categoria MST-III, nível H, por prazo indeterminado,
a partir de 31.12.01, junto ao Departamento de Humanas, em jornada de 40 horas semanais - PARECERES
CAI-N° 80/01 e CADI-N° 39/02; 22) PROC.N° 15-P-2801/96. em nome de DÉBORA CRISTINA MARTIN -
CTL - Professor Categoria MST-II, nível G, por 01 ano, a partir de 07.02.02, em jornada de 40 horas semanais,
junto ao Departamento de Enfermagem - PARECERES CAI-N° 85/01 e CADI-N° 42/02; c) Prorrogações de
Contratos e Alterações de Jornada de Trabalho. 23) PROC.N° 12-P-18810/99, em nome de JOSÉ HENRIQUE
ANTUNES DE VASCONCELOS - CTC - 1) Prorrogação de Contrato: Professor Categoria MST-II, nível D,
por prazo indeterminado, a partir de 01.02.02, junto ao Departamento de Humanidades - 2) Alteração de
Jornada: de 40 para 30 horas semanais - Pareceres CAI-N° 97/01 e CADI-N° 52/02. d) Alteração de Jornada de
Trabalho. 24) PROC.N° 01-P-07330/97, em nome de PATRÍCIA GAGLIARDO DE CAMPOS - CTC -
Professor Categoria MST-II, nível D, de 10 para 20 horas semanais, a partir de 01.02.02, junto ao Departamento
de Processamento de Dados - PARECERES CAI-N° 95/01 e CADI-N° 37/02; 25) PROC.N° 12-P-17838/01, em
nome de SIMONE PIERINI FACINI - CTC - Professor Categoria MST-II, nível F, de 20 para 40 horas
semanais, a partir de 01.02.02, junto ao Departamento de Informática - PARECERES CAI-N° 96/01 e CADI-N°
38/02; 26) PROC.N° 01-P-1981/89, em nome de LUIS CARLOS GHIDELLI - CTC - Professor Categoria
MST-III, nível H de 10 para 30 horas semanais, a partir de 01.02.02, junto ao Departamento de Plásticos -
PARECERES CAI-N° 94/01 e CADI-N° 36/02. F - CARREIRA DO MAGISTÉRIO TECNOLÓGICO
SUPERIOR - Aprovadas - Pareceres favoráveis exarados pela Comissão Auxiliar Interna e Comissão de
Avaliação e Desenvolvimento Institucional. a) A dm issão. 27) PROC.N° 13-P-16488/01, em nome de ROSANA
RIBEIRO - CESET - Professor Associado, Categoria MTS-A, nível A3, em RTI, na Parte Especial do QD-
CESET, por 02 anos, a partir de 01.02.02, junto ao Departamento de Informática - PARECERES CAI-N° 76/01
e CADI-N° 27/02; 28) PROC.N° 33-P-23283/01, em nome de LUIZ CAMOLESI JÚNIOR - CESET -
Professor Associado - Categoria MTS-C, nível C1, em RTC, na Parte Especial do QD-CESET, por 02 anos, a
partir de 01.02.02 - PARECERES CAI-N° 78/01 e CADI-N° 29/02; 29) PROC.N° 33-P-23282/0L em nome de
MÁRCIA MARIANO DE CARVALHO - CESET - Professor Associado, Categoria MTS-B, nível B1, em
RTC, na Parte Especial do QD-CESET, por 02 anos, a partir de 01.02.02 - PARECERES CAI-N° 77/01 e
CADI-N° 28/02; b) Mudança de Regime de Trabalho. 30) PROC.N° 33-P-03139/96 em nome de FRANCISCO
JOSÉ ARNOLD - CESET - Professor Associado, Categoria MTS-C, nível C1, de RTC para RTI, na Parte
Especial do QD-CESET - PARECERES CAI-N° 81/01 e CADI-N° 33/02; G - CARREIRA DOCENTE EM
ENSINO DE LÍNGUAS - Aprovada - Admissão - Homologada a autorização dada pelo Senhor Reitor “ad
referendum” - Pareceres favoráveis exarados pela Comissão Auxiliar Interna e Comissão de Avaliação e
Desenvolvimento Institucional. 31) PROC.N° 01-P-17412/01, em nome de RENATA FERRÃO ARRUDA -
CEL - DEL - Categoria I, nível A, por 01 ano, a partir de 06.08.01, em jornada de 20 horas semanais -
PARECERES CAI-N° 75/01 e CADI-N° 32/02. H - CARREIRA DE TÉCNICO ESPECIALIZADO DE APOIO
À PESQUISA CIENTÍFICA, CULTURAL E TECNOLÓGICA - Admissão e Prorrogação de Contrato -
Homologada a autorização dada pelo Senhor Reitor ‘kd referendum” - Parecer exarado pela Comissão de
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Avaliação e Desenvolvimento Institucional. 32) PROC.N° 31-P-20652/97, em nome de MARIA DA GRAÇA
STUPIELLO ANDRIETTA - CPQBA - 1) A dm issão: A partir de 11.07.00 - Técnico Especializado de Apoio à
Pesquisa Cultural, Científica e Tecnológica, nível II, ref. 09, em jornada de 40 horas semanais, por 01 ano; 2)
Prorrogação: A partir de 11.07.01 prorrogada por mais 01 ano - PARECER CADI-N° 47/02. II - EMISSÃO DE
PARECERES. I - CESSÕES DE USO DE BENS MÓVEIS - Pareceres exarados pela Procuradoria Geral. 33)
PROC.N° 01-P-17467/01, em nome do CENTRO DE BIOLOGIA MOLECULAR E ENGENHARIA
GENÉTICA - Termo de Cessão em Regime de Comodato, da FAPESP em favor da UNICAMP, de 01 Balança,
marca OHAUS, modelo CT 1200, no período de 01.07.96 a 31.01.01 - PARECER PG-N° 312/02; 34) PROC.N°
01-P-18943/01, em nome de CENTRO DE ESTUDOS DO PETRÓLEO - Termo de Cessão em Regime de
Comodato, da FINEP em favor da UNICAMP, de 01 estação de trabalho SUNBLADE, modelo 750 composta
por: Processador UltraSparcIII de 750 Mhz, placa gráfica Elite3D m6 FC/AL, dois discos internos de 18 Gb
cada, uma unidade de disco flexível e unidade de DVD; fazem parte deste conjunto um teclado e um monitor
colorido de 21” - PARECER PG-N° 388/02; 35) PROC.N° 3 1-P-24624/01. em nome do CENTRO
PLURIDISCIPLINAR E PESQUISAS QUÍMICAS, BIOLÓGICAS E AGRÍCOLAS - Patrimoniamento em
Regime de Comodato da FAPESP em favor da UNICAMP, de 01 Banho ultrasom capacidade de 9 litros, 01
Destilador de água com capacidade de 5 litros e 01 Purificador de água para análises químicas, marca Millipore,
no período de 01.08.99 a 31.07.01 - PARECER PG-N° 390/02; 36) PROC.N° 01-P-21398/01, em nome da
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS - Patrimoniamento em Regime de Comodato da FAPESP em favor
da UNICAMP, de 01 Fonte de Eletroforese EPS 301 e 01 Fonte de Eletroforese EPS 3501, no período de
01.05.01 a 30.04.03 - PARECER PG-N° 366/02; 37) PROC.N° 01-P-23687/01, em nome da FACULDADE DE
CIÊNCIAS MÉDICAS - Patrimoniamento em Regime de Comodato da FAPESP em favor da UNICAMP, de
01 Banho-Maria CBN 8-30/230V e 01 Termostato com kit de circulação externa modelo HMT 300/230V, no
período de 01.12.00 a 30.11.02 - PARECER PG-N° 352/02; 38) PROC.N° 01-P-23688/01, em nome da
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS - Patrimoniamento em Regime de Comodato da FAPESP em favor
da UNICAMP, de 01 Micrótomo Criostato CM 1850, no período de 01.06.00 a 31.05.02 - PARECER PG-N°
369/02; 39) PROC.N° 01-P-24202/01, em nome da FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS - Termo de
Comodato n° 3/172/2001, firmado entre a FUNCAMP e a UNICAMP, de 01 Conversor DC-DC série A e 01
Conversor de Energia, 110v, no período de 26.11.97 a 25.11.02 - PARECER PG-N° 391/02; 40) PROC.N° 01-
P-20633/01, em nome da FACULDADE DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS - Termo de Cessão em
Regime de Comodato, da FAPESP em favor da UNICAMP, de equipamentos eletrônicos e acessórios, no
período de 01.02.01 a 31.01.03 - PARECER PG-N° 325/02; 41) PROC.N° 01-P-05110/01, em nome da
FACULDADE DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS - Termo de Cessão em Regime de Comodato, da
FAPESP em favor da UNICAMP, de equipamentos eletrônicos e acessórios, no período de 01.04.00 a 31.03.02
- PARECER PG-N° 322/02; 42) PROC.N° 07-P-13118/01, em nome do INSTITUTO DE BIOLOGIA -
Patrimoniamento em Regime de Comodato, do CNPq em favor da UNICAMP, de 02 tripé vanguard H4 VT421;
01 Câmara Canon EOS-5000 - n° 7518383 - corpo n° 7606899 - Lente; 01 Impressora BJ 4100 Canon n° EAK
94003; 01 Balança Digital Kern 462-41 100g e Bússola Silva 7NL e 04 Bancas de ferro com suporte, pelo prazo
de 05 anos, a partir da assinatura - PARECER PG-N° 186/02; 43) PROC.N° 07-P-08804/00, em nome do
INSTITUTO DE BIOLOGIA - Patrimoniamento em Regime de Comodato, da FAPESP em favor da
UNICAMP, de 01 Spectofotômetro, modelo 6405 230 e pacotes de 100 cubetas de 3,5 ml plásticas, no período
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de 01.09.99 a 31.08.01 - PARECER PG-N° 403/02; 45) PROC.N° 01-P-21162/01, em nome do INSTITUTO
DE BIOLOGIA - Termo de Depósito n° 2001/000122, em Regime de Comodato, do CNPq em favor da
UNICAMP, de 01 PHmetro, 300PH digital bancada, marca Analyser, pelo prazo de 05 anos, a partir da
assinatura - PARECER PG-N° 166/02 e COTA PG-N° 160/02; 46) PROC.N° 01-P-22577/01, em nome do
INSTITUTO DE BIOLOGIA - Patrimoniamento em Regime de Comodato da FAPESP em favor da
UNICAMP, de 01 Câmara hiperbárica animal, mod. 1300, no período de 01.04.01 a 31.03.03 - PARECER PG-
N° 353/02; 47) PROC.N° 01-P-24671/01, em nome do INSTITUTO DE BIOLOGIA - Patrimoniamento em
Regime de Comodato da FAPESP em favor da UNICAMP, de 01 Eletroporador, marca Eppendorf, no período
de 01.11.99 a 31.10.01 - PARECER PG-N° 368/02; 48) PROC.N° 21-P-19566/00, em nome do INSTITUTO
DE ESTUDOS DA LINGUAGEM - Termo de Depósito n° 2001/000373, em Regime de Comodato, do CNPq
em favor da UNICAMP, de vários equipamentos descritos às fls. 20 do processo, pelo prazo de 05 anos, a partir
da assinatura - PARECER PG-N° 305/02; 49) PROC.N° 01-P-12163/01, em nome do INSTITUTO DE FÍSICA
- Termo de Comodato n° 3/61/2001, firmado entre a FUNCAMP e a UNICAMP, de vários equipamentos
descritos às fls. 02 do processo, no período de 05.06.98 a 01.04.02 - PARECER PG-N° 306/02; 50) PROC.N°
01-P-21876/01, em nome do INSTITUTO DE QUÍMICA - Patrimoniamento em Regime de Comodato da
FAPESP em favor da UNICAMP, de 01 Fermentador de bancada e acessórios, no período de 01.08.00 a
31.07.02 - PARECER PG-N° 402/02; 51) PROC.N° 01-P-23948/01, em nome do INSTITUTO DE QUÍMICA -
Patrimoniamento em Regime de Comodato da FAPESP em favor da UNICAMP, de 01 microcalorímetro com
sistema de computador Pentium III, teclado e mouse, no período de 01.04.01 a 31.03.05 - PARECER PG-N°
367/02; 52) PROC.N° 01-P-24676/01, em nome do INSTITUTO DE QUÍMICA - Patrimoniamento em Regime
de Comodato da FINEP em favor da UNICAMP, de 01 equipamento automático para teste da estabilidade a
oxidação de gasolinas e 01 equipamento para teste de goma, pelo prazo de 24 meses, a partir da assinatura -
PARECER PG-N° 365/02; 53) PROC.N° 01-P-23897/01, em nome do NÚCLEO DE DESENVOLVIMENTO
DE CRIATIVIDADE - Termo de Comodato n° 3/165/2001, firmado entre a FUNCAMP e a UNICAMP, de
bens descritos às fls. 02 do processo, no período de 20.10.00 a 26.11.02 - PARECER PG-N° 137/02; 54)
PROC.N° 01-P-23903/01, em nome do NÚCLEO DE DESENVOLVIMENTO DE CRIATIVIDADE - Termo
de Comodato n° 3/170/2001, firmado entre a FUNCAMP e a UNICAMP, de bens descritos às fls. 02 do
processo, no período de 20.10.00 a 26.11.02 - PARECER PG-N° 139/02; 55) PROC.N° 01-P-23904/01, em
nome do NÚCLEO DE DESENVOLVIMENTO DE CRIATIVIDADE - Termo de Comodato n° 3/176/2001,
firmado entre a FUNCAMP e a UNICAMP, de bens descritos às fls. 02 do processo, no período de 20.10.00 a
26.11.02 - PARECER PG-N° 138/02; 56) PROC.N° 01-P-01182/02, em nome da PRÓ-REITORIA DE
DESENVOLVIMENTO UNIVERSITÁRIO - Termo de Comodato n° 3/72/2002, firmado entre a FUNCAMP e
a UNICAMP, de 01 automóvel, marca Volkswagen - Quantum 2.0, no período de 09.11.00 a 09.11.02 -
PARECER PG-N° 307/02; 57) PROC.N° 01-P-06348/94, em nome da REITORIA - Termo de Cessão de Uso
da UNICAMP, em favor da Fundação Bienal de São Paulo, de 01 estação de trabalho mod. 370 e 01 monitor de
vídeo, pelo prazo de 05 anos, a partir da assinatura - PARECER PG-N° 170/02. A seguir passa à discussão do
item 44, que trata do PROC.N° 07-P-4559/01, em nome do INSTITUTO DE BIOLOGIA - Termo de Depósito
n° 2002/000435, em Regime de Comodato, do CNPq em favor da UNICAMP, de 01 Geladeira branca, marca
Brastemp e 02 Estabilizadores de 2.0 KVA, pelo prazo de 05 anos, a partir da assinatura - PARECER PG-N°
304/02. O Conselheiro CÉLIO PASQUINI solicita que a palavra seja concedida à Professora MARIA LUIZA
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SILVEIRA MELLO que relata que esse processo trata especificamente de um Termo de Depósito referente a
bens ou materiais permanentes adquiridos com recursos financeiros concedidos pelo CNPq e no caso é ela
mesma a beneficiária. Informa que recebeu uma correspondência do CNPq em 03 de janeiro p.p. dando um
prazo de 30 dias para regularizar a assinatura no que se referia à Universidade, e não tendo acontecido essa
assinatura em 30 dias foi mandada uma segunda correspondência dando um prazo máximo de 15 dias para
resolver isso e está para ser vencido. Imagina que essa preocupação é de outros pesquisadores também que
receberam bens do CNPq e gostaria de fazer uma sugestão que, aliás, não é só sua, mas da DGA também. Que
fosse proposta uma delegação às Unidade de Ensino e Pesquisa, para que os Diretores pudessem fazer esse tipo
de assinatura uma vez que o processo seria agilizado e favorecendo ao pesquisador. O SENHOR REITOR acha
muito boa a sugestão feita pela Professora Maria Luiza, até porque vai diminuir o número de papéis que é
obrigado a assinar. O Conselheiro ÁLVARO PENTEADO CROSTA informa que esse problema tem
acontecido com bastante freqüência não só com relação ao CNPq, mas com vários órgãos financiadores. Nesse
sentido a DGA encaminhou uma proposta há algumas semanas que passou pela análise da Procuradoria Geral e
já está com o Reitor para assinatura atribuindo essa responsabilidade aos Diretores de Unidade, não só no caso
do CNPq mas das outras agências também. A Professora MARIA LUIZA SILVEIRA MELLO pergunta qual é
o procedimento seguinte após a aprovação na CAD, se é a correspondência ou se esse termo é imediatamente
encaminhado ao CNPq, já pensando nessas datas de vencimento. O SENHOR REITOR solicita esclarecimentos
à Senhora VERA LÚCIA RANDI FERRAZ que informa que normalmente nesses termos o processo já é
devolvido para a DGA que faz o encaminhamento imediato. Lembra porém que esse problema está
acontecendo, não aconteceu antes porque o CNPq era bastante desatualizado com referência a isso, de repente
ele resolveu se atualizar e dar um prazo curto, por isso isso está acontecendo nesse momento. O SENHOR
REITOR diz que a informação do Secretário Paulo Sollero é de que isso vai necessitar a aprovação no CONSU,
0 que ocorrerá daqui acerca de vinte dias, é necessário um “ad referendum” do Conselho Universitário para
resolver o problema. Submete à aprovação o item 44, sendo aprovado por unanimidade. Passa a seguir ao item
01 da ORDEM DO DIA SUPLEMENTAR, que trata do PROC. N° 01-P-7441/01 - em nome da PRÓ
REITORIA DE EXTENSÃO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS - Minuta de Deliberação CONSU que dispõe
sobre propriedade de resultados, licenciamentos de direitos e comercialização no âmbito da UNICAMP. O
Conselheiro GERALDO DI GIOVANNI solicita um esclarecimento no que diz respeito ao Artigo 1° da
Proposta de Deliberação que trata de Invento, Modelos de Utilidades e Desenhos Industriais. Pergunta se isso se
refere ao conjunto todo da propriedade intelectual. O SENHOR REITOR passa a palavra ao Professor RUI
HENRIQUE PEREIRA LEITE DE ALBUQUERQUE que informa que de fato essas três características de
propriedades não cobrem todas as formas de propriedade intelectual. Por exemplo, essa proposta de rendimento
não regulamenta concessão de licenciamento sobre softw ares, que são um capítulo diferente que seria
necessário ter um outro tipo de regulamentação. O Conselheiro GERALDO DI GIOVANNI diz que fez essa
pergunta porque recebeu um e-mail do Professor Pedro Emerson Carvalho, que dava algumas justificativas, mas
sente-se esclarecido com a resposta do Professor Rui. O SENHOR REITOR passa a palavra ao Senhor PEDRO
EMERSON CARVALHO que diz trabalhar com o Professor Douglas no EDISTEC e ele está numa reunião
hoje na Secretaria de Ciência e Tecnologia e não pôde comparecer. Na verdade a Minuta de Deliberação tenta
abranger algumas coisas de licenciamento de softwares , mas não vai com profundidade a Licenciamentos de
Direitos Autorais e não compreende marcas também, que não é o foco da Universidade. É basicamente
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desenvolvimento tecnológico voltado à inovação, e aí desenhos, modelos de utilidades e as patentes é que são
objetos de convênio que se pretende obter o licenciamento. O Conselheiro RICARDO DE OLIVEIRA ANIDO
com a palavra, diz que sobre o problema da inclusão de software nessa Deliberação, não tem uma posição
firme, mas a comunidade de computação cada vez mais tem se preocupado em produzir software que seja
aberto, livre, para uso irrestrito. Não sabe se cabe nessa Deliberação ou não, mas não aparece em lugar nenhum
a possibilidade de que o autor do software decida sobre isso. O que está escrito é que a Universidade é
proprietária e qualquer eventual futura possibilidade de comercialização, se o autor não tiver previsto isso e não
ocorrer entrada de dinheiro, é ele que vai ter que ressarcir a Universidade. Acha que no caso de software é um
pouco diferente dos outros inventos, não talvez no conceito, mas na forma, e isso é o que se reflete nessas
discussões. Muita gente da comunidade que produz software, o vê como sendo mais parecido com um artigo ou
um texto, e certamente tem direito autoral sobre o texto, mas os aspectos de comercialização são, em geral, não
definidos pela Universidade, mas pelo próprio autor, tanto que aqui não é regulamentado. Software é uma
mistura entre uma ferramenta e um texto, mas é controvertido. O Conselheiro GEORGE GERSHON
KLEIMAN sobre o Artigo 1 onde fala: “Os inventos, modelos de utilidade e os desenhos industriais
desenvolvidos no âmbito da UNICAMP...”, considera, por exemplo, que uma Companhia que está fazendo um
invento, um sensor, e eles estão buscando material certo para cumprir a função daquele sensor e eles vêm a
UNICAMP para fazer análises. Supondo que depois eles façam o sensor ou outro invento e faturem, ganhem
dinheiro. Nessa interpretação pergunta se é uma coisa desenvolvida no âmbito da UNICAMP, ou não. O
Conselheiro JOAQUIM MURRAY BUSTORFF SILVA solicita um esclarecimento quanto ao § 1° do Artigo 1°
onde diz que “o disposto no caput se aplica em igualdade de condições aos programas de computador, nos
termos da lei e à proteção de cultivares”, ficou um pouco confuso se programa de computador é diferente de
software, se for software está incluído nessa deliberação. O Conselheiro FERNANDO GALEMBECK informa
que o programa de computador, ou software, realmente é uma questão nova e essa aqui é a primeira tentativa de
dar um tratamento para isso. Direitos autorais a propriedade deles nunca foi reivindicada pela UNICAMP, não
há nenhum documento que se faça reivindicação disso e, portanto, os autores dispõem deles livremente. Com
relação a patentes, modelos de utilidade, desenho industrial, isso é reivindicado pela UNICAMP desde a época
do Professor Pinotti, que existe legislação estabelecendo que é propriedade da UNICAMP, em termos até muito
parecidos com o que está aqui. A própria questão da propriedade do software é alguma coisa nova e de fato
terão que decidir como isso será tratado porque o registro dá direitos ao autor. O que está nesse texto propõe que
isso seja tratado como patente e aliás fala também de proteção de cultivar que é um outro caso novo. Com
relação ao ponto que o Professor Kleiman mencionou a questão não tem resposta muito simples. Se o que a
UNICAMP fizer for exclusivamente análises que vão fornecer resultados que a firma vai usar na sua patente, a
UNICAMP não vai ter muito a reivindicar nesse caso. Se as pessoas na UNICAMP que, recebendo a solicitação
da empresa trabalharem com aquilo, preferivelmente dentro de um convênio já definido fizerem contribuições
no sentido de perceber que se dopar o sensor com x por cento de alguma coisa, ou citar termicamente assim, vai
melhorar muito a resposta, aí está se fazendo uma contribuição à patente e é necessário fazer a reivindicação.
Nos extremos a situação é clara, agora, no meio do caminho ela é confusa. Baseada na idéia geral de uma
empresa nos Estados Unidos, a não ser que seja de real e efetivo interesse, o agente do Poder Público não deve
reivindicar patente. O Conselheiro GERALDO DI GIOVANNI propõe que a CAD aprove a forma proposta,
mas que o grupo responsável pela formulação do projeto esclareça esses pontos que foram levantados e outros
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que eventualmente surjam, para a reunião do pleno do Conselho. O Conselheiro JOSÉ LUIZ BOLDRINI propõe
uma redação diferente para o primeiro item do Artigo 1° para dizer que programas de computador deverão ter
uma regulamentação à parte. O Professor RUI HENRIQUE PEREIRA LEITE DE ALBUQUERQUE com a
palavra diz que as Leis 9609/98 e a 9610/98, dizem que a propriedade de programas de computador é da
Instituição Pública ligada ao seu desenvolvimento, agora, ela não esclarece como é que se utiliza essa
propriedade, não esclarece como é que é feito o licenciamento e é por isso que pode ter o software protegido
pela UNICAMP. Há mais de trinta softwares já protegidos pela UNICAMP, registrados como propriedade sua,
mas a lei não esclarece como se licencia a utilização desses softw ares, isto é, como é que o autor pode
participar dos resultados financeiros que venham a ser auferidos da venda ou da utilização ou do licenciamento.
É nesse sentido que acha que a propriedade é da UNICAMP, mas o licenciamento não é regulado por essas leis,
então a forma de licenciar é que fica ainda a discutir. O Conselheiro JOSÉ LUIZ BOLDRINI insiste em dizer
que a preocupação é quanto ao autor querer colocar como software público e a Universidade não deixar. Então,
acha que esse é um ponto que precisa de mais cuidado, por isso deveriam votá-lo à parte. O Conselheiro
GERALDO DI GIOVANNI diz que a UNICAMP gosta de inovar muito essas relações com a sociedade. A lei
não prevê como se licencia, portanto acha que deveriam prever nesse instrumento interno de regulamentação,
que licenciarão através de convênios. O Conselheiro FERNANDO GALEMBECK chama a atenção para um
problema conceitual. Existe um movimento do software livre e há muitas pessoas que propõem que as
Universidade Públicas contribuam para esse movimento, contribuindo para o acervo. Acha que podem superar o
impasse de uma maneira simples. A Universidade sempre registra e reserva direito de uso, mas, mediante
solicitação do autor e mediante alguma instância de decisão, ela coloca o software do qual tem registro à
disposição de usuários, ou seja, isso seria uma segunda etapa. O que é muito importante é que a Universidade
não corra o risco de ter o seu produto apropriado pela enésima parte e para isso é necessário que ela faça o
registro e detenha a propriedade. A Conselheira GLÁUCIA MARIA PASTORE sugere que essa Comissão nas
próximas reuniões também trouxesse as experiências de outras Instituições Mundiais, principalmente as vividas
por algumas Universidades Francesas, porque considera muito interessante ter essa discussão aqui apresentada.
O SENHOR REITOR informa que a Comissão a qual se refere a Professora Gláucia é constituída pelos
Professores Rui Albuquerque, Léo Pini, Douglas Zampieri e Roberto Teixeira Mendes, os Doutores Octacílio
Ribeiro, Pedro Emerson e Sérgio Paulino. Informa ainda que o Professor Boldrini retirou seu destaque sobre o §
1° do Artigo 1°. Não havendo mais observações sobre o assunto, coloca em votação o item 01 da ORDEM DO
DIA SUPLEMENTAR, sendo aprovado com uma abstenção. Nada mais havendo a tratar, o SENHOR REITOR
declara encerrados os trabalhos e, para constar, eu PAULO SOLLERO, Secretário Geral, lavrei a presente Ata e
solicitei à Cláudia Masliaev que a digitasse, para ser submetida à aprovação da Câmara de Administração do
Conselho Universitário. Campinas, 05 de março de 2002.
NOTA DA SG: Esta Ata será submetida à aprovação da CAD, na sua
próxima reunião, a se realizar em 09/04/2002.
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