2016 frente 3 módulo 10 hormonios vegetais
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HORMÔNIOS VEGETAIS E
TROPISMOSColégio Batista de Mantena
Prof. Ms. Zayra Prado Almondes
Pré Vestibular Sistema Objetivo
CRESCIMENTO VEGETAL
Uma planta precisa de diversos fatores, internos e externos, para crescer e se
desenvolver, e isto inclui diferenciar-se e adquirir formas, originando uma variedade de
células, tecidos e órgãos.
Fatores externos: luz (energia solar), dióxido de carbono, água e minerais, incluindo o
nitrogênio atmosférico (fixado por bactérias fixadoras e cianofíceas), temperatura,
comprimento do dia e gravidade.
Fatores internos: hormonas vegetais ou fito-hormonas, substâncias químicas que
atuam sobre a divisão, elongação e diferenciação celular.
HORMÔNIOS VEGETAIS
FITORMÔNIOS
Fitormônios: são compostos orgânicos que atuam em doses muito pequenas e são os principais fatores internos de regulação das reações de desenvolvimento e crescimento das plantas.
Exemplos:
Ácido indolilacético (auxina)
Giberelinas
Etileno
Citocininas
Ácido abscísico
AUXINAS
Pioneiros.
Produzido no meristema apical do caule, primórdios foliares, flores, frutos e sementes, e transportado pela extensão do vegetal através do vaso floema.
Responsáveis por:
Tropismos (foto e geotropismo);
Desenvolvimento dos frutos;
Alongamento celular radicular e caulinar
Dominância apical do caule.
Inibir o desenvolvimento das gemas laterais.
AUXINAS
Ácido indolilacético: transformação de um
aminoácido conhecido por triptofano.
Auxinas sintéticas:
Ácido indolbutírico
Ácido naftalenoacético
Ácido 2-4 diclorofenoxiacético, etc.
AUXINA: ÁCIDO INDOLILACÉTICO
O vegetal produz o AIA em várias regiões do corpo:
ponta do caule (gema apical);
folhas jovens e adultas;
ponta da raiz;
frutos;
ponta de coleóptilos;
embriões das sementes.
AUXINA: ÁCIDO INDOLILACÉTICO
Transporte do AIA:
O deslocamento dessa auxina no corpo vegetal é polarizado.
Ápice para a base da planta.
As causas dessa polarização ainda são desconhecidas.
AUXINA: ÁCIDO INDOLILACÉTICO
Destruição:
Algumas enzimas (peroxidases e fenoloxidases) são capazes de
destruir o AIA, transformando-o em compostos inativos.
AUXINA: ÁCIDO INDOLILACÉTICO
Descoberta:
Charles e Francis Darwin
(1880)
Boysen-Jensen (1913)
F. W. Went, em 1928.
Experiências com coleóptilo
de aveia.
AUXINA: AIA
AUXINA: AIA
Descoberta:
Charles e Francis Darwin (1880)
Na primeira plântula ocorreu o fototropismo.
No segundo caso não houvereação porque o ápice fora removido.
O terceiro caso permaneceuimóvel.
Na quarta situação houveorientação para a luz.
No quinto caso onde apenas o ápice não havia sido cobertohouve orientação para a luz.
AUXINA: AIA - WENT
AUXINA: AIA
Descoberta:
Went (1928)
Coleóptilo crescendo normalmente (controle).
Coleóptilo decapitado: cessa o crescimento.
Coleóptilo decapitado com um bloco de ágar: também cessa o crescimento.
Coleóptilo decapitado. A ponta é colocada em contato com o bloco de ágar durante algum tempo. O bloco de ágar é colocado sobre o coleóptilo. Este reinicia o crescimento.
FOTOTROPISMO
AUXINA: AIA - AÇÃO
Célula
Aumenta a plasticidade da parede celular, facilitando a
distensão da célula.
Multiplicação celular.
Caule
Estimulador ou inibidor da distensão celular, dependendo da
concentração. Geralmente, muito altas.
AUXINA: AIA - AÇÃO
Raíz
Estimulador ou inibidor do crescimento, dependendo da
concentração.
A raiz é muito mais sensível ao AIA do que o caule.
Pequenas concentrações de AIA estimulam o
crescimento radicular.
À medida que a concentração aumenta, o AIA passa a
inibir o crescimento da raiz.
AUXINA: AIA - AÇÃO
Gemas laterais
O AIA produzido nas gemas apicais desloca-se polarizado para a base.
Dominância apical: As gemas laterais (axilares),
recebendo esse hormônio, ficam inibidas no seu
desenvolvimento.
Quando podamos uma planta, retiramos as gemas
apicais. Dessa maneira, cessa-se a inibição e,
rapidamente, as gemas laterais se desenvolvem.
AUXINA: AIA - AÇÃO
Folhas
O AIA controla a permanência da folha no caule ou a sua queda (abscisão).
Fenômeno controlado pelo teor relativo de auxinas entre a folha e o caule.
Teor de auxina na folha é maior do que no caule ⇒ a folha permanece unida ao caule;
Teor de auxina na folha é menor do que no caule ⇒a folha destaca-see cai (abscisão).
Forma-se na base do pecíolo uma camada especial de células com paredes finas e em desintegração.
AUXINA: AIA - AÇÃO
Frutos
Origem do fruto:
Polinização (agentes polinizadores).
Fecundação do óvulo (tubo polínico) – sementes.
Ovário se desenvolve em fruto: Embriões das sementes em
desenvolvimento produzem AIA que será recebido pelas
paredes do ovário e originam seu crescimento.
Ovários que não são polinizados normalmente caem e não
originam frutos.
Aplicando-se auxinas em ovários não fecundados, estes se
desenvolvem em frutos partenocárpicos (sem sementes).
AUXINAS: AIA - AÇÃO
O AIA também controla a permanência do fruto no caule ou a
sua queda (abscisão), da mesma maneira como ocorre com a
folha.
AUXINAS: APLICAÇÃO ARTIFICIAL
Estacas
Método muito usado na horticultura.
Estaca: porção inferior de um caule cortado.
Aplicação de auxina estimulam as divisões celulares e a produção de raízes adventícias.
Auxinas mais usadas: ácido indolbutírico e naftalenoacético.
Resultado: Plantas que dificilmente se propagariam por estacas podem facilmente enraizar.
AUXINAS: APLICAÇÃO ARTIFICIAL
Flores
Aplicadas no ovário ou no estigma de flores não
fecundadas, as auxinas estimulam o desenvolvimento
do ovário para a formação de frutos partenocárpicos.
AUXINAS: APLICAÇÃO ARTIFICIAL
Frutos
O AIA, aplicado em frutos
jovens, evita a formação
de camadas de abscisão.
Dessa maneira, pode-se
obter melhor rendimento
nas colheitas.
AUXINAS: HERBICIDAS
Herbicidas seletivos:
atacam algumas plantas
e outras não.
Dentre eles podemos citar
o ácido 2-4
diclorofenoxiacético (2-4-
D).
AUXINAS: HERBICIDAS
O 2-4-D elimina dicotiledôneas herbáceas
(folhas largas).
As gramíneas (folhas estreitas) são imunes
ao 2-4-D.
Plantação de gramíneas (milho, arroz, trigo
etc.) é trata da
com esse herbicida, as ervas dicotiledôneas
são eliminadas.
AUXINAS E FLORAÇÃO
Auxinas não são hormônios promotores da floração nos vegetais.
Existem algumas espécies, como o abacaxi, que têm a floração
regulada pelas auxinas.
Ao serem pulverizadas com auxinas (especialmente o ácido
naftalenoacético), a floração inicia-se e a produção dos frutos
ocorre praticamente ao mesmo tempo em toda a plantação, o que
facilita consideravelmente a colheita.
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