hormonios endrocrinologia

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Adrenalina A adrenalina é um hormônio produzido pelas glândulas supra renais e prepara o or para realizar atividades físicas e esforços físicos. A adrenalina, ou epinefri e também um neurotransmissor, pois atua no sistema nervososimpático. Síntese e secreção Molécula do hormônio Adrenalina ou !pinefrina" A adrenalina é produzida pela glândula adrenal origem de seu nome". A adrenal pode ser chamada de glândula supra#renal e se localiza sobre os rins. !sse hor grande correlaç$o com o sistema nervoso simpático. %uando o organismo passa por uma situaç$o de estresse alto, estresse e cansaço nervosismo, hipoglicemia, &e&um prolongado, hemorragias, etc. há um estímulo a de adrenalina, 'ue atua principalmente nos (rg$os periféricos, provocando dila pupila,ta'uicardia, tremores, sudoreses, etc. como reaç)es de *fuga+. A adrenalina é incapaz de atravessar a membrana plasmática, e sua atividade é pelos receptores e - adrenérgicos da membrana. Funções da adrenalina s efeitos da adrenalina sobre o sistema cardiovascular s$o considerados os m importantes, pois mant/m a fre'0/ncia cardíaca e press$o arterial ade'uada tan repouso como em condiç)es de estresse. A adrenalina promove vasoconstriç$o periférica, aumento da fre'0/ncia cardíaca automaticidade das regi)es do coraç$o. 1os brôn'uios, a adrenalina permite a broncodilataç$o e aumento da respiraç$o, utilizada no tratamento debron'uites. A adrenalina pode estimular a secreç$o de hormônios como insulina, glucagon, g !stimula o aumento da concentraç$o de glicose no plasma. 2romove a fosforilaç$ proteínas no fígado, envolvidas na regulaç$o do metabolismo do glicog/nio. 2ar degradaç$o de triacilglicer(is armazenados no tecido adiposo.

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Principais Hormônios e suas funções secretados pelas principais glândulas endócrinas.

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Adrenalina

Aadrenalina umhormnioproduzido pelas glndulas supra renais e prepara o organismo para realizar atividades fsicas e esforos fsicos. A adrenalina, ou epinefrina um hormnio e tambm umneurotransmissor, pois atua nosistema nervososimptico.Sntese e secreo

Molcula do hormnio Adrenalina (ou Epinefrina)A adrenalina produzida pelaglndula adrenal(origem de seu nome). A adrenal tambm pode ser chamada de glndula supra-renal e se localiza sobre os rins. Esse hormnio tem grande correlao com o sistema nervoso simptico.Quando o organismo passa por uma situao de estresse alto, estresse e cansao fsico, nervosismo, hipoglicemia, jejum prolongado, hemorragias, etc. h um estmulo a produo de adrenalina, que atua principalmente nos rgos perifricos, provocando dilatao da pupila,taquicardia, tremores, sudoreses, etc. como reaes de fuga.A adrenalina incapaz de atravessar a membrana plasmtica, e sua atividade facilitada pelos receptores e adrenrgicos da membrana.Funes da adrenalinaOs efeitos da adrenalina sobre o sistema cardiovascular so considerados os mais importantes, pois mantm a freqncia cardaca e presso arterial adequada tanto em repouso como em condies de estresse.A adrenalina promove vasoconstrio perifrica, aumento da freqncia cardaca e da automaticidade das regies do corao.Nosbrnquios, a adrenalina permite a broncodilatao e aumento da respirao, por isso utilizada no tratamento debronquites.A adrenalina pode estimular a secreo de hormnios como insulina, glucagon, gastrina, etc. Estimula o aumento da concentrao de glicose no plasma. Promove a fosforilao de protenas no fgado, envolvidas na regulao do metabolismo do glicognio. Participa da degradao de triacilgliceris armazenados no tecido adiposo.Alm disso, ela tambm est envolvida com oorgasmo, aumentando o fluxo sanguneo nos msculos relacionados com as atividades sexuais, acelerando os batimentos cardacos, respirao e suor.InfartoPara que os sangue chegue mais rpido aos rgos, quando solicitados em reaes de fuga, estresse, fortes emoes, etc. a adrenalina provoca aumento dos batimentos cardacos, elevao das artrias e vasoconstrio dos vasos. O infarto acontece quando uma dessas artrias esta entupida e no possibilita a passagem do sangue at o rgo, causando morte das clulas por falta de oxigenao.CalcitoninaAcalcitoninaum hormnio polipeptdico, secretado pelas clulas parafoliculares encontradas natireide, que apresenta como principal efeito a diminuio dos nveis sricos declcioe fosfato, devido a sua ao sobre osossose rins. Pode-se dizer ento que esse hormnio age como um antagonista doparatormnio(PTH), pois impede que o clcio e o fosfato se elevem acima dos nveis fisiolgicos.A secreo desse hormnio controlada, basicamente, pela concentrao de clcio plasmtico, ou seja, o aumento dos nveis deste elemento faz com que os nveis de calcitonina subam e vice-versa.Existem evidncias experimentais que sugerem que o calcitriol (forma ativa davitamina Dencontrada no corpo) e oestrognio, possivelmente atuem na regulao da liberao da calcitonina. Alm disso, acredita-se tambm que esse hormnio desempenhe um papel especial aps as refeies, pois, uma vez induzida sua liberao por diversos peptdeos intestinais, aparentemente ocorre uma maior reteno de clcio nos ossos.Todavia, as principais aes desse hormnio residem na capacidade de inibio do recrutamento e maturao deosteoclastos, diminuindo a ao sobre a reabsoro ssea. A calcitonina age nos rins aumentando a excreo urinria de clcio, fosfato,magnsio,sdio,potssioe, em certas espcies, cloreto, reduzindo a reabsoro destes elementos, e induz a produo de calcitriol.A calcitonina sinttica utilizada na teraputica para reduzir a concentrao plasmtica de clcio em pacientes com hipercalcemia associada a enfermidades malignas. eficaz tambm nos casos de pacientes com hiperparatireoidismo, hipercalcemia idioptica na criana, intoxicao por vitamina D, metstases sseas,doena de Pageteosteoporose.Notou-se que este hormnio sinttico apenas apresenta atividade quando administrada por via parenteral ou nasal.ERITROPOETINAAeritropoetina(EPO) uma glicoprotena sintetizada pelo rim, mais especificamente pelas clulas adjacentes aos tbulos proximais renais (90%), e pelofgadotambm, porm, em menor quantidade (10%). Apresenta como funo a regulao daeritropoiese(produo deeritrcitos, tambm conhecidos como hemcias ou glbulos vermelhos) no homem e em outros animais.Esta glicoprotena era rotineiramente utilizada para melhorar o desempenho dos atletas, especialmente nas modalidades de fundo (ciclismo, atletismo e esqui, por exemplo), uma vez que eleva os nveis de eritrcitos sanguneos, incrementando a troca de oxignio, resultando, assim, no aumento da resistncia ao exerccio fsico. No entanto, em 1987, o Comit Olmpico Internacional proibiu a utilizao dessa substncia, posto que a administrao de EPO em atletas de ponta pode levar ao aumento artificial de seu desempenho. Objetivando preservar a sade do atleta e a tica esportiva, este comit e outras federaes esportivas atualmente apontam como doping o uso de EPO e seus anlogos.Em 1906, Carnot descobriu que a administrao de soro de coelhos anmicos em coelhos saudveis resultava no aumento da sntese de eritrcitos nestes. Anteriormente foi empregado o termo hemopoetina, havendo posterior permutao para eritropoetina. Apenas no ano de 1957 que foi elucidada sua produo renal. O gene da molcula foi detectado e clonado em 1985, possibilitando sua produo industrial, sendo ento aprovada sua utilizao mdica nos Estados Unidos no ano de 1989. Embora sua eficcia seja comprovada, esta no pode substituir de maneira alguma o sangue quando a transfuso sangunea se faz necessria ou em determinados tratamentos como a leucemia e outros tipos de neoplasias, pois sua incumbncia apressar a produo de hemcias, mas no sua substituio.A EPO amplamente utilizada no tratamento de diversos tipos de anemias, preparos de procedimentos cirrgicos em que hgrande perda sangunea, reposio de nveis hematolgicos, aps cirurgias, teraputica de afeces crnicas (como hepatite), tratamentos oncolgicos, insuficincia renal crnica, doenas do sangue, neoplasias, programas de transfuso autloga e cirurgias ortopedias.A administrao de EPO varia de acordo com o quadro apresentado pelo paciente. Existem dosagens subcutneas e venosas, sendo que a aplicao da primeira, por ser espessa e gelada, altamente dolorosa. Para reduzir essa dor, deve ser aplicada em regies que possuem maior concentrao de tecido adiposo.Certas situaes conduzem a uma produo aumentada de eritropoetina, em conseqncia da maior necessidade de oxignio por parte dos tecidos, como: baixa da presso parcial em oxignio no caso de pessoas que vivem em elevadas altitudes; reduo do nmero de hemcias devido a uma hemorragia ou por uma excessiva degradao dessas clulas. Contrariamente, o excesso de oxignio tecidual reduz a sua secreo.EstrogenioOestrognio o hormnio responsvel pelo comportamento feminino, determinando a feminilidade, agindo sobre as clulas, anatomia e comportamento. Ele tambm age sobre o crescimento das clulas, pois as induzem a se proliferar, aumentando o tamanho de msculos,vagina, mamas, glndulas, quadris, coxas, dando um formato ovide a essa regio, diferentemente dos homens, que possuem a regio do quadril afunilada. Possui funo no crescimento de plos pubianos, desenvolvimento de pequenos e grandes lbios e deposio detecido adiposo. Portanto, o estrognio que promove as caractersticas fsicas femininas.A partir da puberdade, o estrognio passa a ter importante funo no ciclo menstrual. O estrognio envolvido na menstruao o estradiol, enquanto o da menopausa o androstenediona.Durante a gestao sua produo aumentada. Os estrgenos (estradiol, estrona e estriol) estimulam o crescimento do miomtrio uterino de forma contnua, preparando-o para o parto. Tambm estimulam o crescimento dasglndulas mamrias, causa relaxamento dos ligamentos plvicos,snfise pbicae ossos plvicos para melhor acomodar o tero em expanso, alm de estimular a produo de progesterona.Sntese e secreoOs estrgenos so produzidos pelo folculo ovariano em maturao. O estradiol fabricado pelos ovrios e liberados na primeira fase do ciclo menstrual.Os estrgenos estradiol e estrona so tambm produzidos no homem, normalmente so derivados da testosterona e androstenediona.At a segunda semana de gestao ocorpo lteoaumenta a secreo de estrognio e tambm de progesterona.Quando em baixas quantidades ou com disfuno em seus receptores, o comportamento feminino fica mais masculinizado. A diminuio de estrgenos faz com que a mulher se sinta depressiva, com medo, apreensiva, irritada, insegura e pessimista.Ciclo menstrualNo ciclo menstrual, o estrgeno produzido nas primeiras semanas, inibindo as secrees da pituitria anterior, inibindo a secreo do hormnio folculo estimulante (FSH) e hormnio luteinizante (LH), e aps o 10 dia do ciclo permite a atividade, principalmente de LH, o que promove a ovulao, por volta do 14 dia do ciclo. O nvel de estrognio cai logo aps isso e a menstruao se inicia, por volta do 28 dia, em decorrncia de uma nova queda de produo de LH e FSH. Aps a menstruao, a pituitria volta a secretar FSH e LH, comeando um novo ciclo menstrual.GlucagonOglucagon um hormnio produzido pelo pncreas e trabalha como um antagonista da insulina, aumentando os nveis plasmticos deglicose, cetocidos,cidos graxoslivres e diminui os nveis de aminocidos. Eles possuem efeitos antagnicos em outras tarefas hepticas.Estrutura e sntesePossui uma cadeia simples com 29 aminocidos. sintetizado por um precursor pr-pr-glucagon pelas clulas dasilhotas de Langerhans.O glucagon sintetizado nas clulas do pncreas, enquanto a insulina sintetizada pelas clulas . As clulas esto localizadas nas ilhotas de Langerhans, na poro endcrina do pncreas. Sua secreo aumentada quando os nveis de glicose no sangue esto baixos, fazendo com que estes nveis aumentem, voltando ao valor normal. controlado fisiologicamente pelo organismo atravs da hipoglicemia, baixos nveis de cidos graxos, hiperaminoacidemia, estmulo vagal e estmulos do sistema adrenal, como estresse ou exerccio.Aps ser produzido, o glucagon pode ficar estocado em vesculas secretrias das clulas ou ser diretamente secretado. O glucagon possui um metabolismo pulstil de secreo, pois desta forma ele mais ativo. Esses pulsos so regulados pela ao do sistema nervoso nas ilhotas de Langerhans.FunoO glucagon antagonista da insulina, estimulando o fgado (rgo mais afetado por este hormnio) a degradar o glicognio e liberar glicose. O fgado responsvel pela gliconeognese e o glucagon desempenha importante funo de regulao deste processo, evitando tambm a hipoglicemia.O glucagon promove a utilizao de combustveis, ao invs de armazenamento e isso ocorre principalmente com a glicose.Alm disso, o glucagon diminui a sntese de colesterol pelo fgado, inibe a reabsoro desdiopelos rins, aumenta sensivelmente o dbito cardaco, pode agir regulando o apetite e diminui o nvel de aminocidos.PatologiasTumores nas clulas podem causar excesso de glucagon, aumentando os nveis plasmticos de glicose e cetocidos. Leia:Glucagunoma.Insulina X GlucagonAmbos so muito importantes no metabolismo de carboidratos, protenas e gorduras. A razo entre os dois controla os nveis de produo e degradao de glicose. Possuem efeitos tambm antagnicos em outros processos enzimticos do fgado no metabolismo de glicose e cidos graxos.

Gonadotrofina ECGAgonadotrofina corinica equina (eCG), anteriormente conhecida comogonadotrofina corinica da gua prenhe(PMSG), uma glicoprotena cida de alto peso molecular, que apresenta alta quantidade de carboidratos (45%), revestida basicamente de cido silico, galactose e glicosamida. Do mesmo modo que as gonadotrofinas hipofisrias, formada por duas subunidades ( e ) conectadas por uma unio no-covalente.A caracterstica singular da molcula de eCG, quando administrada em outros mamferos, a capacidade de expressar atividade biolgica tanto deFSH (hormnio folculo-estimulante)quanto de LH (hormnio luteinizante). Diverge, portanto, das gonadotrofinas corinicas de outras espcies que apresentam especialmente atividade de LH.Sua secreo ocorre quando as clulas trofoblsticas fetais migram para o endomtrio da gua, o que ocorre por volta do 36ao 38 dia de gestao, originando as estruturas secretoras conhecidas como clices endometriais.Devido elevada concentrao de cido silico que o eCG apresenta, sua meia-vida prolongada, quando injetada em outro animal ou mesmo na gua. um hormnio de baixo custo, amplamente utilizado na Medicina Veterinria para estimular o crescimento folicular em ovrios atrsicos. Tambm utilizado para a superovulao em bovinos, levando a uma melhor taxa de prenhez, provavelmente devido ao benfica do eCG no desenvolvimento folicular por ligar-se aos receptores de FSH e LH.Adrenocorticotrofico ACTHOhormnio adrenocorticotrfico (ACTH), tambm chamadocorticotrofina, um polipeptdeo que apresenta 39 aminocidos, sintetizado pelas clulas corticotrficas da adeno-hipfise.O ACTH possui meia-vida de 6 minutos e responsvel por estimular a sntese e secreo de cortisol ou corticosterona pelo crtex da adrenal. O mecanismo de ao desse hormnio mediado pela interao com receptores especficos, ativando o sistema adenilciclase e a vida do fosfatilinosil. A ligao do ACTH ao receptor pode definir tanto a secreo de glicocorticides quanto de esterides sexuais. Em concentraes elevadas pode promover liplise, estimular a captao de glicose e aminocidos pelo tecido muscular, aumentar a secreo dohormnio do crescimento (GH)e estimular a secreo de insulina.A secreo do ACTH aumenta em situaes de estresse. A elevao de sua secreo, na presena de endotoxinas, mediada pelas citocininas sintetizadas perifericamente ou no hipotlamo, que estimula a secreo dohormnio liberador de corticotrofina (CRH). A inibio da secreo de ACTH depende de retroalimentao dos esterides da adrenal sobre o hipotlamo. Outro mecanismo regulador a variao circadiana, com padro diurno acentuado, no caso dos seres humanos. Os opides inibem a secreo de ACTH por ao direta ou indireta sobre os neurnios secretores de CRH.A concentrao aumentada de glicocorticides reduz a sensibilidade hipofisria ao fator CRH, diminuindo a resposta ao estresse. Alm de reduzir o numero de receptores para CRH nos corticotrofos, os glicocorticides tambm inibem a polimerizao doRNAm, diminuindo a expresso da pr-opiomelanocotina (POMC). Esta, por sua vez, uma grande protena, normalmente sintetizada na hipfise intermediria, precursora do ACTH.A dosagem desse hormnio pode ser solicitada para diagnosticar afeces em que o seu nvel esteja alterado, tanto para mais quanto para menos, como marcador tumoral em carcinoma pulmonar, entre outros.Antidiuretico ADHOhormnio antidiutrico, tambm conhecido como arginina-vassopressina (AVP) ou apenasvasopressina, um hormnio que foi identificado e sintetizado em 1954 por Vigneaud.Avasopressina um nonapeptdeo com caractersticas bsicas (pH 10,9), com peso de 1228kDa. Possui uma ligao sulfdica entre os resduos de cistena nas posio 1 e 6, formando um anel. A presena da aspergina na posio 5 , prolina na posio 7 e glicina na posio 9 so imprescindveis para o seu desempenho biolgico.O ADH oriundo de um pr-hormnio com 168 aminocidos. Este polipeptdeo apresenta uma sequncia de peptdeo sinal, que tem como funo assegurar a incorporao do pr-pr-hormnio nosribossomosdas clulas nervosas (neurnios) dos ncleos supra-ptico e para-ventricular dohipotlamo. A retirada da sequncia de peptdeo sinal origina o pr-hormnio com 145 aminocidos que transportado em grnulos neurossecretrios por meio do trato supra-ptico-hipofisrio. Esse pr-hormnio sofre, por sua vez, sucessivas aes de endopeptidases, exopeptidases, monooxigenases e liases, originando trs polipeptdeos: a vasopressina, a vasopressina-neurofisina II e um glicopeptdeo denominado copeptina.Este hormnio possui meia-vida de 17 a 35 minutos. A ligao do ADH a receptores especficos estimula a contrao de clulas musculares lisas na parede dos vasos sanguneos. A ligao em outros tipos de receptores ir induzir o aumento da permeabilidade das clulas tubulares renais e, consequentemente, a reabsoro de gua.A principal funo do ADH controlar a osmolalidade e o volume dos lquidos corporais. Os neurnios secretores so ativados em conseqncia do aumento na presso osmtica ou reduo da presso hidrosttica sangunea. A liberao desse hormnio suscita um potente efeito vasoconstritor, fazendo com que a reteno de gua aumente, atuando como hormnio antidiurtico. O aumento da permeabilidade dos tbulos coletores e dos ramos espesso ascendente da ala de Henle, resultante da exposio das aquaporinas na membrana apical, possibilita a difuso da gua encontradas nas clulas dos tbulos para a regio medular do rim.O ADH atua na adeno-hipfise simultaneamente com o hormnio liberador de corticotrofina (CHR), determinando a liberao de hormnio adenocorticotrfico (ACTH). Adiabetes inspida pode ser resultante da falta de secreo de ADH ou por ausncia de receptores renais para o ADH. Outro tipo raro dessa diabetes tem sido descrita durante a gestao e causada por uma excessiva degradao do ADH por uma enzima sintetizada na placenta.Outra disfuno que pode vir a ocorrer a hiponatremia, conseqente da falta de supresso da secreo de ADH. Huma reduo da osmolaridade do plasma associada ao aumento da concentrao urinria em indivduos com funo renal e adrenal normais. As etiologias podem ser diversas, como: leses na cabea, abscesso cerebral,meningite, encefalite, ou associadas a tratamentos com ADH ou anlogos, bem como certos frmacos.GHOhormnio do crescimento(GH), tambm conhecido comosomatotrofina(ST), um hormnio protico produzido e secretado pelaglndula hipfiseanterior. Este hormnio responsvel por estimular o crescimento e a multiplicao celular em humanos e outros animais vertebrados.Entre as dcadas de 1960 a 1980, a obteno do GH ocorria por meio de hipfises de cadveres, fato que limitava muito o seu uso. Todavia, o desenvolvimento da tecnologia do DNA recombinante permitiu a introduo do gene do hormnio do crescimento humano em bactrias com objetivo de que elas produzissem esse hormnio, o que possibilitou a utilizao do GH em uma srie de situaes clnicas.Este hormnio apresenta diversas funes, sendo fundamental para o crescimento de uma pessoa, desde os primeiros anos de vida at que ocorra o fechamento das cartilagens de crescimento dos ossos (epfise), processo que ocorre entre os 15 aos 20 anos de idade. Alm disso, apresenta as seguintes funes: Aumento da sntese protica (especialmente nos msculos e ossos): ocorre porque o GH aumenta o transporte de aminocidos atravs da membrana celular, aumenta a produo de RNA e aumenta os ribossomos intracelulares. Conseqentemente, haver melhores condies para que as clulas sintetizem mais protenas. Aumento da utilizao de gordura por parte das clulas para gerarem energia, alm de uma maior demanda de cidos graxos dos tecidos adiposos para que estes sejam utilizados pelas clulas; Reduz o consumo de glicose heptica (efeito oposto da insulina); Reteno desdioe eletrlitos; Aumento da absoro intestinal e eliminao renal de clcio.Os genes responsveis pelo cdigo do GH humano localizam-se na regio q22-24 docromossomo17 e encontram-se profundamente relacionados com os genes da somatomamotropina corinica humana (hCG). Os hormnios GH, hCG eprolactinaparticipam do mesmo grupo de hormnios homlogos, participando do crescimento e da lactognese.O GH liberado na corrente sangunea pelas clulas somatotrpicas encontradas na hipfise anterior. Esta glndula produz diferentes hormnios, mas o GH sintetizado em maior quantidade em relao aos outros. O fator de transcrio PIT-1 leva ao desenvolvimento dessas clulas, e tambm, a sua produo do GH. Caso ocorra algum problema no desenvolvimento dessas clulas, assim como a destruio da hipfise anterior, resultar na deficincia de GH.Os principais controladores da secreo de GH por parte dos somattropos so os peptdeos liberados pelos ncleos neurossecretores do hipotlamo veia porta hipotalmica. A grelina juntamente com o hormnio da liberao do hormnio do crescimento (GHRH) responsvel pela promoo da secreo do GH, j asomatostatina responsvel por inibi-la.Esse equilbrio entre os peptdeos estimuladores e inibidores pode ser afetado por diversos fatores. Dentre os fatores estimulantes encontram-se o sono, o exerccio fsico, a hipoglicemia, as protenas ingeridas na dieta e o estradiol. J dentre os fatores inibidores da liberao do GH encontram-se os carboidratos provenientes da dieta e os glicocorticides.A quantidade e o padro de liberao do GH variam ao longo da vida de um indivduo. O pico dos nveis basais encontra-se durante a infncia. A amplitude e a freqncia de picos so mximos durante o estiro pubertrio.O tratamento de reposio hormonal com GH feito apenas com hormnio sinttico. indicado nos casos de: Hipopituitarismo; Sndrome de Turner; Insuficincia renal crnica; Doenas genticas onde ocorrem defeitos de formao ssea.Foliculo estimulante FSHOFSH uma glicoprotena que regula o crescimento, desenvolvimento, puberdade, reproduo e secreo dehormnios. O FSH secretado pela glndula pituitria anterior.Sntese e secreoPrimeiramente, a produo de FSH estimulada pelo hormnio liberador das gonadotropinas (GnRH) ou hormnio liberador do hormnio luteinizante (LHRH), na regio pr-ptica do hipotlamo.Essa secreo normalmente ocorre aos pulsos, tanto de LH (hormnio luteinizante) quanto de FSH.A produo destes hormnios afetada por vrios fatores.Dopamina,serotonina, noradrenalina e endorfina regulam a secreo. Dopamina e endorfina diminuem a liberao de GnRh e LH. Ferormnios tambm influenciam a secreo de GnRH.A produo pulstil de FSH sincronizada com a de LH. Na ausncia do LH, a produo de FSH cessa imediatamente, e quanto mais LH produzido, mais FSH secretado. Essa flutuao nos nveis de FSH e LH refletem a produo de hormnios comotestosterona, que tambm so produzidos em pulsos.As clulas granulosas dos ovrios e as clulas de Sertolli nostestculospossuem receptores especficos para o FSH, que circula na corrente sangunea independente de protenas. Na primeira fase do ciclo menstrual, o FSH e o LH se encontram em maior quantidade na corrente sangunea, alm de apresentar picos altos do dia da ovulao e dias prximos a ela. Isso pode auxiliar mulheres que desejam saber o dia certo de sua ovulao.FunoQuando o FSH se liga aos receptores das clulas de Sertolli e as clulas granulosas dos ovrios, ele estimula elas produzirem inibina, estradiol e outras protenas essenciais gametognese.Na mulher, o FSH responsvel pelo crescimento e maturao dos folculos ovarianos durante a ovognese. Uma resposta positiva exercida sobre o hipotlamo e sobre a pituitria durante a fase folicular do ciclo ovariano, resultando em um pico de LH e liberao de FSH, o que faz com que o folculo de Graaf se rompa e libere ovulo, resultando na ovulao. A secreo de LH e FSH diminui durante a fase ltea.No homem, o FSH atua durante a espermatognese.O FSH utilizado em algumas tcnicas de fertilizao para induzir a ovulao.PatologiasNveis diminudos e at mesmo a ausncia de FSH levam infertilidade masculina e feminina.O excesso de FSH em mulheres pode indicar deficincias nos ovrios associadas sndromes e at puberdade precoce.Nos testculos, o excesso de FSH causa nveis altos de testosterona.Liberador de corticotrofina CRHOhormnio liberador de corticotrofina (CRH)um hormnio sintetizado nohipotlamo, que tem como funo a liberao dohormnio adrenocorticotrfico (ACTH), tambm denominado corticotrofina, pela adeno-hipfise.Foi isolado, sequenciado e sintetizado em 1981, a partir do hipotlamo de ovinos. Existe uma enorme semelhana entre o CRH humano e o ovino, sendo que os primeiros respondem administrao de ambos. Estruturalmente, apresenta 41 resduos de aminocidos.No organismo, este hormnio produzido nos ncleos paraventriculares e liberados na eminncia mdia do hipotlamo, atuando sobre a hipfise aumentando a sntese de pr-opiomelanocortina (POMC) e a secreo de ACTH (como j foi dito anteriormente), de -endorfina e do hormnio melanotrfico (MSH).Os estmulos para a liberao do CRH convergem para a eminncia mediana, levando secreo destes nos vasos porta-hipofisrios. A ligao do CRH com receptores na membrana dos corticotrofos ativa a adenilciclase e eleva o AMPc intracelular, estimulando a sntese do POMC e a secreo de ACTH. Os corticosterides resultantes da ao do ACTH na adrenal exerce a retroalimentao negativa sobre oeixo hipotlamo-hipfise.Os neurnios hipotalmicos que produzem CRH tambm sofrem influncia de diversas regies do sistema nervoso central. O trato solitrio (estrutura encontrada na massa cinzenta do bulbo) influencia ncleos paraventriculares hipotalmicos, por meio de sinais vindos do corao, pulmo e trato digestivo.O CRH apresenta papel fundamental na fisiopatologia dos distrbios relacionados ao estresse crnico, tais como depresso e ansiedade, mecanismo que foi corroborado atravs de estudos realizados com ratos e primatas. Todavia, os estudos com relao utilizao farmacolgica desse hormnio ainda so escassos.Liberador de gonadotrofina GnRHOhormnio liberador de gonadotrofina, de siglaGnRH, um hormnio polipeptdico sintetizado pelohipotlamo, que age sobre ahipfisee leva liberao dos hormnios LH e FSH (hormnio luteinizante e folculo-estimulante, respectivamente)No ano de 1971, Matsuo determinou a estrutura molecular do GnRH como sendo um decaptdeo. Este hormnio se liga aos receptores de membrana presentes nas clulas da adeno-hipfise, ativando a adenilciclase e, conseqentemente, elevando a formao de AMP cclico (AMPc) a partir de ATP dentro das clulas, estimulando, desta forma, o aumento de reteno de clcio, e ainda, a ativao da protena quinase C, resultando em sntese e secreo dos hormnios LH e FSH .O GnRH responsvel por regular indiretamente a atividade gonadal por meio de estmulos da secreo de LH e FSH pela hipsfise. A frequncia e amplitude dos pulsos de GnRH e gonadotrofinas so responsveis pelo controle da atividade gonadal e, consequentemente, das funes reprodutivas.Nos gonadotrofos, o GnRH estimula a sntese de seus receptores quando secretado em picos, gerando umup regulation da quantidade de receptores. Fatores que levam reduo da frequncia de pulsos de GnRH diminuem a sensibilidade dos gonadotrofos, comprometendo a funo reprodutiva. Contudo, a exposio contnua da hipfise ao GnRH resulta, aps uma estimulao inicial, em dessensibilizao hipofisria com reduo da secreo de LH.A frequncia e amplitude dos pulsos de secreo de GnRH dependem de neuromodulaes e podem variar de acordo com a maturao sexual e fase do ciclo reprodutivo.A converso de estmulos eltricos em hormnio, realizada pelos neurnios secretores de GnRH, pode ser evidenciada pelo aumento na secreo de GnRH aps estimulao eltrica da regio pr-optica ou do hipotlamo anterior. Em contrapartida, o bloqueio de impulsos adrenrgicos ou da atividade dopaminrgica inibe a secreo de GnRH.Nos humanos, este hormnio comumente utilizado no tratamento da amenorria de etiologia hipotalmica, um problema que causa a ausncia de menstruao em consequncia de uma produo insuficiente de GnRH. um tratamento considerado seguro e pouco oneroso. Assim como acontece naturalmente, este hormnio liberado em pequenos pulsos, por meio do auxilio de uma pequena bomba que funciona 24 horas por dia, acoplada a um cinto, com a agulha encontrando-se introduzida normalmente por debaixo da pele na regio abdominal.Na Medicina Veterinria, este hormnio muito utilizado na sincronizao de cio e transferncia de embries, levando a maturao dos folculos, fazendo com que o animal ovule mais rapidamente, diminuindo assim, o perodo estral.Tireotrofico TSHOhormnio tireotrfico(TSH), tambm chamado detireotrofina, uma glicoprotena dimrica (subunidade e ), de peso molecular aproximado de 28.000 e especificidade entre as espcies.Sua produo se dnos tireotrofos da adeno-hipfise quando sob estimulao hipotalmica (TRH), e o aumento na concentrao de tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) reduz a secreo de TSH. Apresenta meia vida de 30 a 50 minutos e determina a produo e liberao de iodotironinas natireide, alm de hipertrofia do epitlio secretor devido ao aumento do metabolismo e da sntese deRNAm.O mecanismo de ao do hormnio em questo na tireide abrande o aumento do AMPc intracelular, levando, entre outras respostas, ao aumento da captao deiodo; estimula tambm a quebra de tireoglobulina. Sua secreo modulada pela retroalimentao dos hormnios tireoidianos, alm de ser suprida peladopamina, somatostatina e glicocorticides; no entanto, o estimulador principal da secreo de TSH o frio. O fato de o centro termorregulador ser prximo do hipotlamo com a regio de sntese do TRH torna mais fcil o engrandecimento na produo de calor por meio do aumento do metabolismo em resposta queda da temperatura corporal. Alm dos glicocorticides, a privao alimentar pode reduzir a atividade doeixo hipotlamo-hipfise-tireide.A secreo de TSH pulstil e circadiana. A primeira (pulstil) caracteriza-se por flutuaes no intervalo de 1 a 2 horas. Todavia, devido baixa amplitude destas secrees e ao fato de sua meia-vida ser relativamente longa, as concentraes sricas desse hormnio apresenta variao mnima. J a variao circadiana caracteriza-se por um pico noturno que antecede o comeo do sono e, aparentemente, depende do ritmo do cortisol e das flutuaes dos hormnios tireoidianos. Caso o sono seja atrasado, o pico de TSH torna-se maior e mais prolongado. Contrariamente acontece quando se dorme mais cedo.Nos seres humanos, a concentrao srica desse hormnio varia de 0,5 a 5mU/L, com taxa de produo de 40 a 50mU/ dia ou 100 a 400 um/ dia. Essa taxa pode aumentar em at 15 vezes em indivduos que apresentam problemas na tireide.InsulinaAinsulinafoi descoberta em 1932 e significou um grande avano da cincia, pois naquela poca os mecanismos do metabolismo de nutrientes eram poucos conhecidos. Vrios estudos foram realizados com esse hormnio e descobriram que alm de limitar a utilizao deglicosepelo msculo, ela tambm trabalhava como ativadora de enzimas, com transportadora de glicose, alterava o potencial de membrana e favorecia a entrada de ctions e aminocidos na clula.Atualmente, a insulina um dos hormnios mais bem estudados e ainda com os mecanismos de ao ainda menos esclarecidos. [Poian, et al].Estrutura e snteseA insulina uma protena com duas cadeias polipeptdicas ligadas, contendo 21 aminocidos na cadeia A e 30 aminocidos na cadeia B. as cadeias unem-se por ligaes de dissulfeto.Quando a insulina comea ser fabricada, ela est sob a forma de pr-pr-insulina, que inativa. A insulina madura formada a partir do seu precursor pr-pr-insulina, atravs de vrias reaes deprotelise. A remoo de 23 aminocidos (seqncia de sinalizao) na regio aminoterminal da pr-pr-insulina e a formao de 3 pontes de dissulfeto produzem a pr-insulina. Posteriormente, nova protelise remove o peptdeo C formando a insulina madura, composta por 2 cadeias: A e B. [Poian, et al]SecreoSo vrios os tipos de estmulo e secreo de insulina pelas clulas do pncreas. Esses fatores podem estimular ou inibir a liberao de insulina. Algumas protenas (arginina, lisina, leucina e alanina), cetocidos, clcio,potssio, glucagoncidos graxoslivres, secretina, colestocinina,acetilcolina, etc. estimulam a secreo de insulina, enquanto exerccios fsicos, jejum, galanina, pancreastamina, etc. diminuem.O principal estmulo da secreo a concentrao de acar no sangue. O alimento presente noestmagoestimula a produo de algumas enzimas citadas acima, que estimulam a secreo de insulina.Aes da insulinaA insulina afeta o metabolismo da glicose, dos aminocidos e dos cidos graxos. Seus efeitos so muito amplos e agem em muitos rgos e clulas.Aps ser secretada e transportada aos tecidos ela comea ser degradada, principalmente pelo fgado, rins e msculos.Quando a insulina encontra seus receptores na membrana das clulas, comea promover inmeros eventos, em vrios locais da clula. Esse hormnio tambm promove o armazenamento de combustvel, estimula a captao de nutrientes na clula.Os nveis plasmticos de glicose, cidos graxos livres, cetocidos eglicerolso diminudos pela ao da insulina. Sua deficincia ocasiona perda de massa magra e tecido adiposo,hiperglicemia, problemas de crescimento e cetoacidose metablica.A deficincia de insulina pode causar srios distrbios metablicos, como a diabetes. Isso est relacionado com a deficincia das clulas . Tanto tipo 1 como tipo 2 so causados por essa deficincia. A secreo de insulina aumentada pela obesidade e diminuda com exerccios fsicos. Um tumor nas clulas tambm provoca hipersecreo de insulina.MelatoninaAMelatonina um neuro-hormnio - substncia secretada por umneurnio, capaz de posteriormente atingir diretamente a circulao sangnea elaborado por uma ampla variedade de animais e vegetais. Nos seres superiores, como o Homem, ela fabricada pela glndula pineal e, segundo os estudos at agora realizados, ela a principal responsvel pela regularizao do sono.Na esfera qumica ela qualificada como indolamina, produzida a partir do triptofano e antecedida pelaserotonina, umneurotransmissorcapaz de regular o humor e impedir, ao se encontrar nas propores certas no organismo humano, a ocorrncia da depresso. Dizem os pesquisadores que os mecanismos fotoreceptivos daretinae da glndula pineal tm como funo elaborar a Melatonina, transformando o processo de sntese da serotonina atravs da interveno de uma enzima conhecida como serotonina-N-acetiltransferase. Este circuito produtor de Melatonina est presente em todos os vertebrados.Este hormnio tem como caracterstica transpor com facilidade as membranas das clulas, por meio de um processo chamado difuso. Assim, ele no depositado dentro do pinealcito esta estrutura forma o parnquima da pineal, ou seja, o tecido celular relacionado armazenagem de substncias nutritivas -, portanto livre para percorrer as ramificaes vasculares sanguneas que regam a glndula pineal depois de sua constituio.A melatonina sintetizada assim que se fecham os olhos, pois diante da luz produzida uma mensagem que logo depois transmitida aos rgos responsveis. Neste momento impedida a elaborao deste hormnio; assim fica claro que a sua fabricao depende exclusivamente das condies fotossensveis do ambiente externo. Isto porque a pineal tem participao ativa na estruturao cronolgica dos ritmos biolgicos, agindo como rbitro nas relaes entre claro e escuro, atividade e repouso, sono e viglia, bem como na regulamentao endcrina do processo reprodutor e no equilbrio do sistema imunolgico.Resumindo, em um local tranquilo, suficientemente escuro, a produo de melatonina se acelera, provocando o sono; quando as condies so adversas, a pessoa no consegue atingir os nveis necessrios deste hormnio, o que pode contribuir para o desencadeamento da insnia. Da a importncia de criar um ambiente adequado para um melhor repouso do organismo, no qual estejam ausentes a luz, o som, os cheiros ou qualquer fonte de calor, estmulos que impedem o advento do sono.A melatonina tambm tem a misso de atuar como um fatorantioxidante, resgatando clulas epiteliais merc daradiao ultravioleta. Ela pode igualmente auxiliar na reabilitao de neurnios atingidos pelo Mal de Alzheimer ou por perodos deisquemiaque se caracterizam por ter sua origem em acidentes vasculares cerebrais.A reduo da elaborao de Melatonina pode ser atribuda a vrios fatores, como a carncia de nutrio, a associao desubstncias qumicase remdios, o estresse e o processo de envelhecimento. Sob a presso de momentos estressantes, o indivduo passa a elaborar mais cortisol e adrenalina, que por sua vez tambm leva produo de molculas deRadicais Livres, tornando as clulas mais propensas ocorrncia de uma leso. Como se isto no bastasse, a adrenalina e o cortisol levam o organismo a sintetizar uma enzima conhecida como Triptofano pirolase, que tem o poder de eliminar o Triptofano, impedindo assim a elaborao da Melatonina e da Serotonina, o que pode desencadear igualmente um processo depressivo.OcitocinasAocitocina, tambm chamada deoxitocina, um hormnio sintetizado no ncleo supra-ptico dohipotlamoe transportada em pequenas vesculas envoltas por uma membrana atravs dos axnios dos nervos hipotlamo-hipofisrio. Estas vesculas ficam armazenadas nos terminais nervosos encontrados prximos aos leitos capilares na neuro-hipfise at a sua secreo para a corrente sangunea. Deste modo, a ocitocina apresenta dois stios de origem: um ovariano e outro hipotalmico.Este hormnio tambm responsvel por desempenhar um importante papel no processo reprodutivo. Durante a fase folicular do ciclo reprodutivo e durante os estgios finais da gestao, a ocitocina estimula as contraes uterinas, que facilitam o transporte do esperma para o oviduto durante o perodo frtil.O estmulo primrio para a liberao da ocitocina a distenso mecnica da crvix uterina provocada pela insinuao do feto no momento do parto, bem como o ato de suco da glndula mamria. Os impulsos so transmitidos por nervos aferentes que conduzem o reflexo para os corpos neuronais, causando a despolarizao da membrana nervosa, que se propaga para a regio terminal do axnio. O influxo de clcio gera a fuso dos grnulos e exocitose dos contedos granulares, e, ento, a ocitocina e sua neurofisina so liberadas para a circulao sangunea, sendo encontradas sob a forma livre ou ligadas a protenas plasmticas.A ocitocina gera tambm outras aes, como a ejeo do leite. Na lactante, estmulos tteis e visuais, juntamente com a suco induzem a liberao da ocitocina na corrente sangunea, levando a contrao das clulas mioepiteliais que circundam os alvolos presentes na glndula mamria, resultando na liberao do leite. Este hormnio possui tambm ao vasodilatadora e ao antidiurtica fraca. Estima-se que a meia-vida da ocitocina gire ao redor de 5 a 12 minutos.Estudos realizados apontaram tambm que a ocitocina estrelacionada com o orgasmo, tanto masculino, quanto feminino. Os pesquisadores propuseram que possvel que haja uma interao entre as contraes musculares e o desejo sexual/orgasmo.ParatormonioOparatormnio(PTH), tambm conhecido como hormnio daparatireide, definido como um hormnio polipeptdico secretado pelas paratireides, que liga-se a receptores de membrana em clulas-alvo (nos ossos, rins e intestino) e atua estimulando a captao declciopara o meio extracelular, aumentando a concentrao srica de clcio e diminuindo a de fosfato. Alm de exercer essa funo, o PTH regula, nos rins, uma enorme gama de funes na clula epitelial, incluindo a ativao de uma enzima envolvida na sntese de calcitriol (forma ativa da vitamina D encontrada no corpo), a expresso de receptores de vitamina D e o transporte inico de clcio, fosfato e outros ons.A secreo desse hormnio ocorre em resposta hipocalcemia e inibido pela hipercalcemia, como um dos mecanismos mais importantes de controle homeosttico rpido para os nveis de clcio no organismo.O PTH possui dois grandes stios de ao direta e um stio de ao indireta para mediar seus efeitos sobre o clcio e fosfato. Uma das aes diretas atua sobre os rins, reduzindo a absoro tubular renal de fosfato e aumentando a de clcio e magnsio, sendo que esta ao resulta no aumento da concentrao srica de clcio e reduo da de fosfato. A segunda ao direta se d sobre os ossos, estimulando a mobilizao ssea com aumento da concentrao srica de clcio.Nos ossos, o PTH determina a ativao e recrutamento deosteoclastos (clulas que participam do processo de absoro e remodelao da matriz ssea), o que resulta em reabsoro ssea. Todavia, os osteoclastos maduros no apresentam receptores para o PTH, ao contrrio de seus progenitores da medula ssea, conhecidos como monoblastos, que sofrem a ao do PTH levando a estimulao e diferenciao em osteoclastos maduros.J os osteoblastos (clulas responsveis pela sntese da parte orgnica da matriz ssea), que so os principais alvos do PTH, possuem enorme quantidade de receptores para este hormnio, so mais conhecidos por sua ao sobre a deposio ssea e no sobre a reabsoro ssea. Estas clulas tambm respondem ao PTH liberando fatores parcrinos (que atuam em clulas adjacentes), capazes de recrutar novos osteoclastos e/ou ativar os osteoclastos maduros. Dentre estes fatores, esto presentes diferentes fatores de crescimento.Juntamente com a liberao dessesfatores de crescimento,citocinase outros fatores parcrinos, os osteoclastos respondem ao PTH atravs da proliferao, aumento do metabolismo, transporte inico, sntese e secreo de protenas da matriz ssea e de algumas enzimas.Apesar do PTH estimular a atividade osteoclstica e osteoblstica dos ossos, hum predomnio da primeira, com a migrao de clcio efsforodos ossos para a corrente sangunea.O controle da secreo do PTH feito pela concentrao de ons clcio presente no lquido extracelular, de modo que uma ligeira reduo dos nveis deste elemento no sangue apresente capacidade de induzir sua secreo pelas glndulas paratireides. Caso haja persistncia da hipocalcemia, tais glndulas hipertrofiam; ao contrrio, a hipercalcemia e/ou hipovitaminose D levam diminuio do tamanho e da atividade das paratireides.ProgesteronaAprogesterona, ao contrrio doestrognio, no exerce atividade sobre a determinao das caractersticas sexuais femininas. A atividade da progesterona preparar oteropara uma possvel gestao, recebendo ovulofecundado e estimulando a produo deleite.A progesterona foi a base do desenvolvimento de anticoncepcionais orais, e, combinados com estrgenos, promove a inibio da ovulao, prevenindo a maturidade folicular, pois inibe a secreo de gonadotropinas pela hipfise.Ela fundamental nos processos de menstruao, fecundao, transporte e implantao do vulo fertilizado, manuteno da gravidez e lactao.Sntese e secreoA progesterona produzida pelocorpo lteo, sob estmulo da HGC (gonadotrofina corinica) 15 dias aps a ovulao e liberada na segunda faze do ciclo menstrual, preparando o tero e o corpo da mulher para uma possvel gestao, pois um hormnio diretamente relacionado com a reproduo.GravidezA progesterona diretamente responsvel pela manuteno e sustentao dofetono tero, estimulando, durante as primeiras duas semanas de gestao, as glndulas datrompa de Falpioeendomtriosecretarem nutrientes essenciais para o zigoto. As contraes uterinas so inibidas para evitar que o feto seja expulso, pois bloqueia a produo deprostaglandinase diminui a sensibilidade ocitocina.A progesterona tambm tem efeito sobre a amamentao, pois as bolsas alveolares dasglndulas mamriasficam maiores e formam um epitlio secretor, aumentando a capacidade de secretar leite pela deposio de nutrientes nas clulas. Ajuda a prevenir a rejeio corpo da me ao feto e estimula a eliminao de gs carbnico produzido pela me durante a gestao, que maior nesta poca.ProlactinaAprolactina (PRL) umhormniosecretado pela adeno-hipfise, formado por 198 aminocidos com estrutura similar dohormnio do crescimentoe lactognico placentrio, com peso molecular de 2.2000 daltons (DA), responsvel por incitar a sntese de leite pelasglndulas mamriase o aumento das mamas. Encontra-se presente tanto em indivduos do sexo masculino quanto do sexo feminino, sendo encontrado em maio proporo nesse ltimo grupo.Sua produo ocorre, em maiores nveis, durante a gestao, mas tambm no perodo ps-parto (puerprio) em consequncia de presses psicolgicas e fsicas ou drogas utilizadas, bem como durante o perodo de amamentao.A juno da gravidez,estrogniose aleitamento, a influencia mais significativa sobre a secreo de prolactina. Durante o perodo gestacional, a secreo desse hormnio aumenta em at 20 vezes o nvel plasmtico normal. Sua secreo tambm mais elevada durante a noite e quando associada a situaes estressantes. Ainda no se conhece ao certo o significado funcional dos elevados nveis plasmticos de prolactina nesses casos.O incio da atuao da PRL ocorre por meio de uma ligao desta a um receptor presente na membrana plasmtica. Alguns efeitos comportamentais desse hormnio foram citados, dentre elas encontra-se a inibio da libido no ser humano e, nos animais, estimulao do comportamento protetor dos pais com os filhotes.A quantificao desse hormnio no plasma sanguneo amplamente utilizada na prtica mdica para: Avaliargalactorria; Detectar tumores hipofisrios secretores de PRL; Detectar hiperprolactinemia no puerprio; Avaliao de infertilidade feminina; Amenorria secundria; Oligomenorria; Impotncia masculina; Ginecomastia; Hipogonadismo masculino.Quando a produo de PRL encontra-se elevada, surge a hiperprolactinemia que leva a alteraes menstruais nas mulheres e infertilidade. Nos homens, causaimpotncia sexualpor afetar a produo de testosterona, alm de ginecomastia (aumento das mamas). Esta afeco causada pela presena de um tumor benigno que, quando mede menos de 1 cm de dimetro, recebe o nome microprolactinoma, e quando maior do que 1 cm de dimetro, denominado macroprolactinoma.At 100 ng/mL de PRL considerado normal. Valores acima de 200 ng/mL sugestivo de tumor secretor de prolactina, embora prolactenemia normal no afaste a possibilidade da existncia desse tumor.Existem alguns frmacos responsveis por elevar os nveis plasmticos de PRL, dentre eles encontram-se: Estrognios; Anti-hipertensivos; Fenotiazinas; Anti-depressivos tricclicos; Haloperidol; Meti Dopa; Butirofenonas; Cimetidina; Reserpina.Alm das causas anteriormente citadas de elevao de PRL plasmtica (gravidez, ps-parto e amamentao), outras causas podem ser encontradas, como ooforectomia bilateral (remoo cirrgica dos ovrios), hipotireoidismo e leses hipotalmicas.SomatostatinaAsomatostatina(SS), tambm conhecida comohormnio inibidor da liberao de GH, um hormnio protico sintetizado pelas clulas delta presentes nasIlhotas de Langerhanspancreticas.Seu isolamento aconteceu, pela primeira vez, em 1973, a partir do hipotlamo de ovinos. Podem apresentar 14 (S-14) ou 28 (S-28) aminocidos e, embora a ltima possa ser um pr-hormnio da primeira, ambas possuem ao predominantemente inibitria, tanto para a secreo de GH (hormnio do crescimento ou somatotrofina) quanto para a secreo de TSH (hormnio estimulante da tireide). So encontradas em diversos tecidos extra-hipotalmicos, como no sistema gastrointestinal, na placenta e regio medular da suprarrenal, apresentando outras funes alm do controle da secreo de hormnios hipofisrios.Filogeneticamente, a SS que est presente em invertebrados primitivos, como certosprotozorios, surgiu antes doglucagone dos peptdeos pancreticos. Inibe a secreo salivar, reduzindo a secreo decido clordricoe depepsina; nopncreas responsvel por inibir a secreo deinsulinae glucagon. Nos intestinos, a SS pode levar m absoro e diarria aquosa, alm de diminuir a filtrao glomerular, o que resulta em uma reduo do volume urinrio.A SS age bloqueando a liberao de GH a vrios estmulos farmacolgicos e fisiolgicos. O seu mecanismo de ao engloba basicamente a depresso da exocitose depois de ocorrida a ligao com os receptores de membrana (pertencentes a superfamlias dos recepetores ligados protena G), levando ativao de protenas ligadoras de guanina que reduzem o AMP cclico (AMPc), elevando o efluxo de potssio e reduzindo a concentrao doclciopresente no citosol das clulas.A meia-vida da SS endgena pequena, menos de 3 minutos, e sua metabolizao feito por endopeptidases no sistema nervoso central, no plasma sanguneo e nofgado.Os anlogos sintticos da SS possuem uma meia-vida maior, e tambm, uma maior seletividade de ao quando comparada com a SS endgena. Podem ficar na circulao sangunea por mais de 3 horas, apresentando um potencial de reduo da secreo do GH 45 vezes maior que a SS endgena. Na teraputica utilizada, principalmente, no tratamento deacromegalia. utilizada tambm em casos de fstulas pancreticas e intestinais, no tratamento de neoplasias secretoras endcrinas do trato gastrointestinal e em casos de hemorragia gastrointestinal severa e aguda. No tratamento dacetoacidose diabtica, atuam como coadjuvantes.TestosteronaAtestosterona o principal hormnio andrognico, produzido naturalmente pelo organismo nas clulas de Leydig, nostestculos. Essa produo e secreo regulada pelo hormnio luteinizante (LH) e apresenta pulsos em seus nveis plasmticos no sangue. responsvel pelas caractersticas sexuais masculinas, embora seja produzido nos dois sexos, o homem apresenta cerca de trinta vezes mais testosterona que a mulher. Ela tambm estimula a utilizao de gordura pelo organismo.Sntese e secreoO hormnio luteinizante estimula a secreo de testosterona pelas clulas de Leydig, efeito importante para a espermatognese. O LH produzido pela adeno-hipfise.A deficincia de testosterona em meninos pode afetar o desenvolvimento das caractersticas sexuais secundrias ou simplesmente no ocorrer. Essas caractersricas envolvem msculos, plos pubianos, crescimento dopnise dos testculos, engrossamento da voz, crescimento de barba, etc. Durante a gestao, essa deficincia prejudica a diferenciao sexual dofeto, que promovida pela testosterona, podendo o menino (XY) nascer com caractersticas sexuais femininas.A produo de testosterona maior no perodo da mannh, por volta das 8 horas, que no perodo noturno.FunoO comportamento sexual masculino depende da testosterona. Ela tambm aumenta o desejo sexual.Os nveis mais altos de testosterona acontecem por volta dos 17 anos de idade, e aps 30 anos de idade, esses nveis comeam ter uma queda de 0,5 a 1% a cada ano, reduzindo assim a libido, a massa ssea, aumentando o risco de fraturas, alm de diminuir a massa muscular.Alm de estimular a libido, estimula a agressividade.A testosterona est relacionada com o aumento de massa muscular pois aumenta o metabolismo de gorduras, produzindo energia.A deficincia de testosterona ocasiona perda de massa muscular e ssea, fora, perda de libido e armazenamento de gordura.