2010 - caderno do aluno - ensino médio - 3º ano - biologia - vol. 1
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1
Caro Professor,
Em 2009 os Cadernos do Aluno foram editados e distribuídos a todos os estudantes da rede estadual de ensino. Eles serviram de apoio ao trabalho dos professores ao longo de todo o ano e foram usados, testados, analisados e revisados para a nova edição a partir de 2010.
As alterações foram apontadas pelos autores, que analisaram novamente o material, por leitores especializados nas disciplinas e, sobretudo, pelos próprios professores, que postaram suas sugestões e contribuíram para o aperfeiçoamento dos Cadernos. Note também que alguns dados foram atualizados em função do lançamento de publicações mais recentes.
Quando você receber a nova edição do Caderno do Aluno, veja o que mudou e analise as diferenças, para estar sempre bem preparado para suas aulas.
Na primeira parte deste documento, você encontra as respostas das atividades propostas no Caderno do Aluno. Como os Cadernos do Professor não serão editados em 2010, utilize as informações e os ajustes que estão na segunda parte deste documento.
Bom trabalho!
Equipe São Paulo faz escola.
2
GABARITO
Caderno do Aluno de Biologia – 3ª série – Volume 1
Para começo de conversa
Página 3
Espera-se que os alunos identifiquem situações cotidianas em que se utilizam
sistemas de classificação como organização de armários, livros, programas, jogos etc.
Exercícios de classificação
Página 3 - 4
1. Espera-se que os alunos dividam os objetos em grupos segundo critérios
estabelecidos por eles mesmos. A presença de porcas, o tipo de “cabeça” achatada ou
arredondada, a ausência ou não de ponta são critérios que podem ser adotados pelos
grupos.
2. Espera-se que os alunos reflitam sobre os critérios adotados, avaliando sua
pertinência.
3. Espera-se que os alunos continuem dividindo os grupos em subgrupos, segundo
critérios identificáveis nas figuras estabelecidos por eles mesmos.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
COLOCANDO A VIDA EM ORDEM
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Página 5 - 6
• Primeira coluna: linguado, jaguareçá, enguia.
• Segunda coluna: saramunete, raia, baga-baga.
• Terceira coluna: papudinha, baiacu, trombeta.
Página 6 - 8
AAuulloossttoommuuss Peixe-trombeta
PPaarraalliicchhtthhyyss Linguado
LLaaggoocceepphhaalluuss Baiacu
HHoolloocceennttrruuss Jaguareçá
MMyyrriipprriissttiiss Baga-baga
PPeemmpphheerriiss Papudinha
PPsseeuuddooppeenneeuuss Saramunete
AAnngguuiillllaa Enguia
DDaassyyaattiiss Raia
1. Os grupos pesquisados não são exclusivos para caracterizar um único tipo de peixe,
porque eles correspondem aos gêneros. Como os peixes foram pesquisados pelo
gênero, os alunos podem ter encontrado diversas espécies para cada grupo.
4
CCllaassssiiffiiccaaççããoo ddooss sseerreess vviivvooss
SSeerreess vviivvooss
((nnoommee ppooppuullaarr))
RReeiinnoo FFiilloo CCllaassssee OOrrddeemm FFaammíílliiaa GGêênneerroo EEssppéécciiee
urso-polar Animalia Chordata Mammalia Carnivora Ursidae Ursus Ursus maritimus
borboleta- -monarca
Animalia Arthropoda Insecta Lepidoptera Nymphalidae Danaus Danaus plexippus
garça- -branca
Animalia Chordata Aves Ciconiiformes Ardeidae Casmerodius
Casmerodi-us alba
Ipê-branco Plantae Magnoliophyta Magnoliopsida Lamiales Bignoniaceae Tabebuia Tabebuia alba
ser humano
Animalia Chordata Mammalia Primates Hominidae Homo Homo sapiens
bactéria causadora do botulismo
Bacteria (Monera)
Firmicutes Clostridia Clostridiales Clostridiaceae Clostridium Clostridium botulinum
banana Plantae Magnoliophyta Liliopsida Zingiberales Musaceae Musa
Musa acuminata e Musa balbisiana
mosca-varejeira
Animalia Arthropoda Insecta Diptera Cuterebridae Dermatobia Dermatobia hominis
pau-brasil Plantae Magnoliophyta Magnoliopsida Fabales Caesalpiniaceae Caesalpinia Caesalpinia echinata
Observação: O nome científico de um organismo (espécie) é binominal e deve ser escrito em
itálico.
1. Espera-se que os alunos observem a presença de categorias como subespécie,
infraordem, domínio.
2. A categoria “Filo” é utilizada apenas no reino Animalia. Nos outros, a categoria
correspondente é “Divisão”.
3. Cada organismo deve ser reconhecido por uma designação binominal, em que o
primeiro termo identifica o seu gênero, e o segundo, sua espécie. Considera-se erro
grave o uso do nome da espécie isoladamente, sem ser antecedido pelo nome do
gênero. Portanto, o nome de cada espécie é formado por duas palavras: a primeira
representa o nome do gênero e deve ser escrita com inicial maiúscula, a segunda
designa a espécie e é grafada com inicial minúscula.
5
4. O termo “alba” é o restritivo específico utilizado para dois organismos de gêneros
distintos. O nome científico deve ser escrito em latim. “Alba” significa alva, muito
branca, que provavelmente está relacionado às características anatômicas dos dois
organismos.
5. Quando o nome do gênero é o mesmo, como no caso das bactérias Clostridium,
podemos concluir que são organismos muito próximos.
Página 9 - 10
1. A notícia relata uma nova proposta de organização dos seres vivos diferente da
classificação lineana. Espera-se que os alunos identifiquem que os avanços no
entendimento da evolução das espécies reconstruíram os conhecimentos relacionados
com a classificação biológica e uma síntese deles pode ser representada por uma
árvore filogenética.
2. O objetivo é que os alunos conversem sobre o tema tratado no texto: nova ideia de
classificar os seres vivos segundo suas relações de parentesco. Além das impressões
sobre o texto, espera-se que os alunos esclareçam dúvidas sobre palavras e
expressões desconhecidas. Um termo a ser destacado é “filogenia”, que tem origem
grega e é utilizado para tratar as relações evolutivas entre os organismos, ou seja, as
representações da história das relações de parentesco entre os organismos.
Página 10 - 12
1. O sobrenome do autor é português, mas o avô era mexicano e se chamava Padilla. O
autor brinca, relacionando essa confusão genealógica com as mudanças propostas na
classificação dos seres vivos, ou seja, com o novo sistema de denominar e classificar
os seres vivos segundo sua relação de parentesco, sua genealogia.
2. Para ele, as características seriam: ordem, lógica e coerência interna.
3. Filogenia seria uma forma de organizar os seres vivos de acordo com o grau de
parentesco entre eles.
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4. O nome da espécie é definido por um binômio de origem latina ou grega, cujo
primeiro termo designa o gênero, um agrupamento mais amplo de organismos, e o
segundo, o nome pessoal e intransferível de cada espécie. As espécies lineares são
agrupadas em gêneros, depois em famílias, ordens, classes e reinos. Suas categorias
ajudam a impor um pouco de critério científico, como o uso de semelhanças
anatômicas.
5. Reduziu o número de nomes que eram usados antes e substituiu o emprego de
características utilitárias (por exemplo, doméstico ou selvagem e comestível ou
venenoso) por características da forma e da anatomia do organismo.
6. Lineu apresentou ideias que organizaram a área. Suas ideias originais foram
modificadas (rebocadas, pintadas e ampliadas) por outros pesquisadores, mas a
essência delas continua a mesma (o edifício lineano continua firme e de pé).
7. Lineu parecia acreditar que as espécies não estavam relacionadas entre si. Assim, seu
sistema de classificação não permite visualizar as relações de parentesco entre os
seres vivos. A proposta de Queiroz pretende incluir essas relações na classificação.
Sugestão!
Página 12 - 13
1. A espécie humana, já que ele utiliza a primeira pessoa do plural “somos”, e diz o
nome de vários grupos humanos.
2. Ele funde palavras que designam grupos culturais e étnicos diferentes: egipciganos
são egípcios e ciganos, tupinamboclos são tupinambás e caboclos, guaranisseis são
guaranis e nisseis, e judárabes são judeus e árabes (estrofes 3, 8 e 13).
3. Não, além da cor da pele, somos diferentes pelas tradições culturais e religiosas.
4. A tese é a de que não podemos classificar as pessoas por critérios culturais, religiosos
e pela cor da pele. Ainda mais em um país como o Brasil, onde todos esses grupos
apresentados na música estão “misturados”.
5. Resposta pessoal. Além do título Inclassificáveis, a letra também reforça essa tese,
uma vez que questiona as categorias que tradicionalmente são usadas para
caracterizar as “raças”. O texto ainda chama a atenção para a “mestiçagem” que
caracteriza a população brasileira.
7
Página 13 - 15
1. Classificar é agrupar, organizar segundo parâmetros preestabelecidos como
referenciais.
2. Os trabalhos se assemelham, pois obedecem a normas e critérios.
3. Alternativa d.
4. Alternativa b.
5.
a) Apenas um: Canis.
b) Canis familiaris, pois todos pertencem à mesma espécie.
6. Alternativa c.
Você é um bom pesquisador?
Página 15 - 16
1. Os alunos podem relacionar a ordem, a lógica e a coerência ao estabelecimento de
critérios e normas para promover as atividades de classificação. Espera-se que os
alunos reflitam sobre seu cotidiano.
2. Resposta pessoal. Muitas atividades cotidianas envolvem essas características.
Organizar listas de compras, estudar, participar de campeonatos e atividades
esportivas, arrumar a casa, o armário etc.
3. Resposta pessoal. Algumas respostas possíveis: ser curioso, persistente, paciente,
capaz de propor problemas etc.
8
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
A DEFINIÇÃO DE ESPÉCIE
Página 16
O objetivo dessa questão é promover a reflexão sobre o conceito de espécie, com
base em conhecimentos prévios dos alunos. O professor pode anotar no quadro as
respostas da sala e voltar a essas questões ao término da Situação de Aprendizagem.
Para começo de conversa
Página 17
Espera-se que, neste momento, os alunos escolham uma definição de espécie. A
definição encontrada na maioria dos livros didáticos é a de Ernest Mayr (1982):
"Espécies são grupos de populações atualmente ou potencialmente intercruzantes, que
são reprodutivamente isoladas e que ocupam um nicho específico na natureza".
Página 17 - 18
1. Ao perceber que todos os organismos descritos se reproduzem assexuadamente, o
aluno pode questionar as definições que envolvem reprodução e descendência fértil.
2. Os organismos citados apresentam diferentes etapas do ciclo de vida e não guardam
muitas semelhanças entre si. Antigamente, as diferentes fases de vida eram
classificadas como espécies diferentes.
3. Os animais que apresentam enorme dimorfismo sexual poderiam ser classificados
como espécies diferentes, de acordo com a definição “espécie é um conjunto de seres
vivos que guardam grande semelhança entre si e com seus ancestrais”.
4. Trilobitas são animais fósseis, o que não nos permite analisar sua reprodução. Os
Whippets, os Bloodhounds, os Briards e os Schapendoes são raças de cães e os
Abssínios, os Maine Coons, os Russian Blues e os Manxs são raças de gatos. É
9
possível notar que cães e gatos apresentam raças muito distintas, pertencentes a uma
mesma espécie.
5. Apesar de pessoal, espera-se que os alunos identifiquem, em suas respostas, que
todos os exemplos colocam os conceitos de espécie em xeque, demonstrando que não
há um conceito que não tenha um problema.
Página 19 - 21
1. Espera-se que os alunos o relacionem à segunda definição: “Espécie é um grupo de
indivíduos aptos a produzir descendência fértil”. De acordo com essa definição, não
haveria possibilidade da mula produzir descendentes férteis. Portanto, o ocorrido
contradiz esse conceito.
2. Não, pois não se encaixa na definição “Espécie é um grupo de indivíduos que estão
aptos a produzir descendência fértil”.
3. Sim, cavalos e burros pertencem a espécies diferentes. Os burros e mulas são
híbridos resultantes do cruzamento de cavalos (éguas) com jumento (macho/fêmea).
Cavalos e burros apresentam número de cromossomos diferentes e os burros são
estéreis e os cavalos não, portanto pertencem a espécies distintas, pois não podem
cruzar e produzir descendentes férteis.
Página 21 - 22
1. Alternativa b. Cães de raças distintas podem se cruzar e produzir descendentes
férteis. Embora apresentem tamanhos diferentes que limitam certos cruzamentos,
cruzamentos entre cães de portes intermediários garantem o fluxo gênico.
2. Alternativa b.
3. Podem ocorrer duas situações: (1) as populações não apresentarem isolamento
reprodutivo, neste caso, haverá reprodução e formação de descendentes férteis; (2) as
populações já apresentarem isolamento reprodutivo, desse modo, não haverá
formação de híbridos ou, se houver, estes serão estéreis. Só podemos considerar que
houve especiação nesse último caso.
10
4. Raças de cães, pois apresentam muitas diferenças morfológicas e pertencem a uma
mesma espécie.
5. Não, pois a descendência do cruzamento entre eles não é fértil.
11
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
TODOS OS REINOS DA NATUREZA
Para começo de conversa
Página 23
Espera-se que os alunos reflitam sobre o uso do quadro comparativo em suas
respostas. Estimule-os a relatar suas experiências pessoais.
Página 23 - 24
Alguns conceitos possíveis para a confecção do glossário:
• unicelulares,
• pluricelulares,
• procarióticas,
• eucarióticas,
• autótrofos,
• heterótrofos.
Página 24
Algumas definições possíveis:
• unicelulares: organismos com uma célula.
• pluricelulares: organismos com mais de uma célula.
• procarióticos: organismos que apresentam células sem núcleo organizado.
• eucarióticos: organismos que possuem células com núcleo organizado.
• autótrofos: organismos que sintetizam matéria orgânica pela inorgânica.
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• heterótrofos: organismos que conseguem matéria orgânica nutrindo-se de outros
seres.
Página 24 - 25
CCoommppaarraannddoo ooss rreeiinnooss
RReeiinnooss BBaaccttéérriiaa ((MMoonneerraa))
PPrroottooccttiissttaa** FFuunnggii PPllaannttaaee AAnniimmaalliiaa
São formados por uma ou muitas células?
unicelular
geralmente
unicelulares
mas também
há protoctistas
pluricelulares.
unicelular ou
pluricelular pluricelular pluricelular
Como são suas células?
procarióticas
eucarióticas
eucarióticas, com
parede celular de
quitina
eucarióticas,
com parede
celular de
celulose
eucarióticas
Como é obtida a energia?
autótrofos ou
heterótrofos
(fotossíntese,
fermentação e
respiração
celular)
autótrofos ou
heterótrofos
(fotossíntese,
fermentação e
respiração
celular)
heterótrofos
(fermentação e
respiração
celular)
autótrofos
(fotossíntese
e respiração
celular)
heterótrofos
(fermentação e
respiração
celular)
Qual é a importância ecológica desse grupo?
base de cadeias
alimentares,
decompositores,
parasitas etc.
base de cadeias
alimentares,
parasitas etc.
decompositores,
parasitas etc.
base de
cadeias
alimentares
parasitas,
controle de
populações de
outras
espécies etc.
Quais são os exemplos desse reino?
bactérias, como
as causadoras do
tétano e do cólera
ameba,
euglena,
paramécio,
algas verdes
etc.
champignon,
levedura etc.
árvores (por
exemplo, ipê
e pau-brasil),
musgos etc.
cão, mosca,
minhoca,
peixe etc.
*Os organismos eucariontes que não se encaixam adequadamente nos reinos Fungi, Plantae e Animalia são classificados como pertencentes ao reino Protoctista.
13
Jogo dos reinos
Página 25 - 26
Professor, as cartas deste jogo estão disponíveis no final deste gabarito para
impressão.
Página 27
1. O termo “vírus” vem do latim e significa fluido venenoso ou toxina.
2. Esse organismo apresenta estrutura bem simples constituída basicamente por um
capsídio formado de proteínas que envolvem o ácido nucleico (DNA ou RNA). Os
vírus são acelulares.
3. Reproduzem-se invadindo células vivas, fora das quais não apresentam nenhuma
atividade metabólica. Dentro dessas células ocorrem a replicação do ácido nucleico e
a produção de proteínas que vão compor o capsídio.
4. São exclusivamente endoparasitas, assim potencialmente patogênicos. Quando
invadem as células, os vírus alteram o metabolismo delas podendo levá-las à morte.
Os vírus são também utilizados como vetores em terapia genética e, nesse caso, têm
sua estrutura modificada de modo a torná-lo menos tóxico menos patogênico ou não
patogênico.
5. Como não são constituídos por células, não são classificados em nenhum reino, mas
quando invadem outros seres, assumem o metabolismo e se reproduzem. Os vírus
variam sua constituição genética ao longo do tempo, portanto evoluem. Podem ter se
originado de ácidos nucleicos replicantes que escapam das células. Dessa forma, são
mais próximos das células que parasitam do que qualquer outra forma de vida.
Embora a maioria dos cientistas considere os vírus como vivo, estes nem podem ser
considerados seres vivos nem seres não vivos, segundo as definições mais comuns
para a vida. Podem reproduzir-se, mostrar hereditariedade e evoluem, mas não são
constituídos por células e dependem de enzimas produzidas por seus hospedeiros
para completarem seu ciclo vital. Portanto, essa é uma boa oportunidade para discutir
o assunto com os alunos, afinal o que são seres vivos?
14
6. Também se utiliza o termo vírus para programas de computador e sentam o sistema
de computador que que infectam o sistema ou qualquer coisa que se reproduza de
forma parasitária.
Página 27 - 28
1.
OOrrggaanniissmmoo
TTiippoo ddee ccéélluullaa NNúúmmeerroo ddee ccéélluullaass NNuuttrriiççããoo
PPrrooccaarriióóttiiccaa EEuuccaarriióóttiiccaa UUnniicceelluullaarr PPlluurriicceelluullaarr AAuuttóóttrrooffoo HHeetteerróóttrrooffoo
Bactéria X X X X
Paramécio X X X
Anêmona X X X
Cogumelo X X X
Briófita X X X
2. Alternativa c.
3. Alternativa c.
4. De acordo com o sistema de cinco reinos, proposto por Whittaker em 1969, os
fungos pertencem ao reino Fungi e as plantas ao reino Plantae. Fungos e plantas se
assemelham, pois ambos possuem células com parede celular e boa parte deles é fixa
(suas micorrizas são muito confundidas com raízes). Mas por não sintetizarem
clorofila, fungos são heterotróficos, ao passo que as plantas são autotróficas.
Diferentemente das plantas, fungos também não armazenam amido como substância
de reserva e, em sua maioria, apresentam quitina, em vez de celulose, na parede
celular.
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
ÁRVORE DA VIDA
Para começo de conversa
Página 30
1. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos relacionem, em suas respostas, os ramos
das “árvores da vida” observadas nos galhos que representam as relações evolutivas
entre os seres vivos.
2. Grupos de seres vivos relacionados.
3. O tempo pode estar relacionado na vertical, identificado pelo tamanho dos ramos.
4. Espera-se que os alunos relacionem a proximidade entre os grupos à ancestralidade
comum, ao parentesco entre eles.
Trabalho em dupla
Página 31 - 32
BBrriióóffiittaass PPtteerriiddóóffiittaass GGiimmnnoossppeerrmmaass AAnnggiioossppeerrmmaass
CCaarrcctteerrííssttiiccaa MMuussggoo SSaammaammbbaaiiaa AArraauuccáárriiaa PPaauu--bbrraassiill
EEmmbbrriiããoo ffiiccaa rreettiiddoo nnoo ggaammeettâânnggiioo ((eessttrruuttuurraa pprroodduuttoorraa ddee ggaammeettaass))??
Sim Sim Sim Sim
PPoossssuuii vvaassooss ccoonndduuttoorreess ddee sseeiivvaa?? Não Sim Sim Sim
FFoorrmmaa sseemmeenntteess?? Não Não Sim Sim
FFoorrmmaa fflloorreess ee ffrruuttooss?? Não Não Não Sim
1. Espera-se que os alunos identifiquem que os grupos mais próximos entre si são os
que apresentam maior número de características comuns. Briófitas e Pteridófitas são
mais próximas do que Briófitas e Gminospermas, uma vez que apresentam maior
número de novidades evolutivas em comum. É possível observar na tabela que
Angiospermas compartilham três novidades evolutivas com Gimnospermas (embrião
16
protegido, vasos condutores e sementes) e só duas com as Pteridófitas (embrião
protegido e vasos condutores).
2. A presença de vasos condutores aconteceu antes da formação dos frutos.
3.
4. Espera-se que os alunos localizem:
a) antes do ramo Briófitas: embrião protegido;
b) entre os ramos Briófitas e Pteridófitas: presença de vasos condutores de seiva;
c) entre os ramos Pteridófitas e Gimnospermas: formação de sementes;
d) entre os ramos Gimnospermas e Angiospermas: formação de frutos.
Página 32 - 33
Espera-se que os alunos tenham entendido que o sistema de classificação de Lineu
não considera a relações de parentesco entre os organismos, pois os quatro exemplos
estão em quatro divisões diferentes. Dessa forma, parece que apresentam um grau de
semelhança homogêneo, em que as angiospermas são tão parecidas com as
17
gimnospermas quanto com as briófitas. No entanto, pela análise da árvore filogenética,
vimos que isso não é verdadeiro.
Página 33 - 35
1. Resposta pessoal
2. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos identifiquem as características dos
piteronáculos e organizem uma tabela comparativa entre eles. Depois, construam as
árvores filogenéticas agrupando-os segundo os critérios escolhidos.
3.
a) Provavelmente não. Depende das características escolhidas pelas duplas.
b) Os cientistas tendem a reunir os dados dos diferentes grupos de pesquisa para
construir uma única árvore filogenética.
c) Os critérios são definidos em congressos e simpósios de biólogos.
4. Resposta pessoal. Aproveite para identificar a escolha da maioria.
Para pensar!
Página 36
Espera-se que a partir das filogenias apresentadas na página 29 do Caderno do
Aluno 3ª série, volume 1, os alunos identifiquem maior proximidade entre o ser humano
e o chipanzé e entre aves e répteis, pois apresentam ancestral comum mais próximo. De
acordo com as figuras da página 29 (hipótese filogenética dos tetrápodes), podemos
concluir que os répteis não constituem um grupo natural. Um grupo natural é um grupo
monofilético, isto é, formado por todos os descendentes de um ancestral comum. Os
répteis constituem um grupo parafilético. Obedecendo ao critério de grupo natural, os
répteis e as aves constituem um grupo natural. Como as aves são aparentemente muito
diferentes dos demais répteis, a sugestão seria separar o conjunto em quatro grupos
distintos: lagartos e cobras, quelônios, crocodilianos e aves.
18
Página 36
1. Apresentam mais semelhanças com morcegos.
2. O peixe-boi é mais próximo do elefante.
3. O porco apresenta mais ancestrais comuns com o golfinho do que com a anta.
4. Resposta pessoal. Os avanços no entendimento da evolução biológica reconstruíram
os conhecimentos sobre classificação biológica, e uma síntese deles pode ser
representada por uma árvore filogenética, um conteúdo recente do currículo de
Biologia do Ensino Médio.
Página 37
1. Alternativa c.
Página 38 - 40
1. Homo sapiens e Homo neanderthalensis.
2. Reino Animalia, filo Chordata, classe Mammalia, ordem Primates, família
Hominidae, gênero Homo.
3. Por serem espécies diferentes, mas que podem se reproduzir e gerar descendentes
férteis.
4. Palavra derivada do grego morphe que significa forma. “Morfologia” significa
estudo da forma, estrutura.
5. O quadro deve ser semelhante ao construído na seção Você Aprendeu da Situação de
Aprendizagem 3.
6. Um sistema de classificação é apenas uma proposta, pois pode ser modificado ao
longo do tempo, de acordo com as necessidades.
19
7.
8. Não, pois as algas são mais próximas do reino Plantae.
9. Algumas características possíveis:
• pluricelulares (após o ramo Protozoários);
• presença de clorofila ou autótrofos (no ramo Algas e Plantae);
• heterótrofos (no ramo Animalia e Fungi);
• parede celular de quitina (no ramo Fungi).
Observações
Caro professor,
Do tempo de Aristóteles até hoje foram propostos vários sistemas de classificação
para os seres vivos. Atualmente o sistema de classificação em cinco reinos, proposto por
R.H. Whittaker em 1969, é o mais utilizado (plantas, animais, fungos, bactérias e
protistas). No Ensino Médio, optamos por utilizar o sistema de Whittaker com algumas
atualizações provocadas por dados mais recentes. Resumidamente os cinco reinos são:
Bacteria (Monera, que inclui todos os procariotos), Protoctista (algas, protozoários e
outros organizamos aquáticos menos conhecidos), Fungi (cogumelos, fungos e
leveduras), Animalia (animais com ou sem coluna vertebral) e Plantae (plantas
avasculares e plantas vasculares). Neste novo modelo, o reino Protoctista foi proposto
em substituição ao reino Protista como uma alternativa didática para incluir a enorme
variedade de organismos eucariontes unicelulares e multicelulares que não se
20
encaixavam na definição de animais, plantas ou fungos. Para mais informações,
consulte: MARGULIS, Lynn; SCHUWARTZ, Karlene V. Cinco reinos: um guia
ilustrado dos filos da vida na Terra. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
Devido a essas atualizações, professor, você vai notar algumas diferenças do
Caderno do Aluno para o Caderno do Professor, volume 1, publicado em 2009, que são:
Página 15 – Caderno do Professor
Substituir os termos Monera por Bacteria (Monera) na tabela 1 – Classificação: seres
vivos (segunda coluna /6ª e 7ª linhas)
Página 29 – Caderno do Professor
Substituir os termos Monera por Bacteria (Monera) e Protista por Protoctista nos
títulos da tabela 3 – Comparando reinos (títulos da segunda e terceira coluna). Substituir
o termo Protista por Protoctista na observação (*) que se encontra na parte inferior da
tabela.
Páginas 49 a 55 – Caderno do Professor – Jogo dos Reinos: cartas para recortar
Substituir Monera por Bacteria (Monera) e Protista por Protoctista.
Este jogo com as modificações está disponível no final deste gabarito para imprimir e
recortar.
AJUSTES
Caderno do Professor de Biologia – 3ª série – Volume 1
Professor, a seguir você poderá conferir alguns ajustes. Eles estão sinalizados a cada
página.
39
Biologia – 3a série, 1o bimestre
pos e, com o aumento do número de caracte-
rísticas estudadas, construir uma única árvore
filogenética. Após essa explicação, apresente
uma nova informação aos alunos: Como novos
dados aparecem o tempo todo na Ciência, com
os piteronáculos não foi diferente e um novo fós-
sil foi descoberto. Em que local da árvore filoge-
nética o organismo 9 deve aparecer?
A partir das árvores filogenéticas cons-
truídas pelas duplas, você pode apresentar
alguns conceitos importantes como ances-
tral comum, grupo natural (monofilético),
grupo artificial (parafilético) etc. Os alunos
podem aplicar esses conceitos na releitura
das imagens iniciais sobre o tema (dos pri-
matas e dos animais). Faça perguntas para
estimulá-los, como: O ser humano tem mais
ancestrais comuns com o chimpanzé ou com o
gorila? As aves apresentam mais semelhanças
com os mamíferos ou com a tartaruga? Existe
um grupo natural dos répteis?
Uma outra árvore filogenética pode ser
apresentada aos alunos. Ela foi retirada do
site Tree of life (disponível em: <http://tolweb.
org/tree/>), no qual pesquisadores do mun-
do todo tentam construir uma árvore filoge-
nética para todos os seres vivos. No exemplo
escolhido, apenas os mamíferos estão repre-
sentados. Os grupos que apresentam uma
cruz ao lado do nome estão extintos.
Edentata (tatu, tamanduá, preguiça)Pholidota (pangolin)Lagomorpha (coelho e lebre)Rodentia (rato, cutia, esquilo, porco-espinho, castor, capivara)Macroscelidea (mussaranho elefante)Primates (macaco, chimpanzé, lêmure, gorila, orangotango, homem)Scandentia (tupaias ou mussaranho arborícolas)Chipoptera (morcego)Dermoptera (lêmure voador)Insectivora (toupeira, ouriço, mussaranho)Credonta †Carnivora (cão, gato, leão, tigre, urso, hiena, morsa)Condylartha †Artiodactyla (porco, veado, vaca, camelo, hipopótamo, girafa)Cetacea (baleia, cachalote, golfinho)Tubulidentata (orictéropo, porco-da-terra, porco formigueiro)Perissodactyla (cavalo, anta, zebra, rinoceronte)Hyracoidea (hyrax procávia)Sirena (peixe-boi)Desmostylia †Embrythopoda †Phoboscidea (elefante, mamute, mastodonte)
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