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20° GERÊNCIA DE SAÚDE-20º SDR

PROGRAMA NACIONAL

DE IMUNIZAÇÃO(PNI)

ENF Msc: JANETE ZANDOMENICO.

PROGRAMA IMUNIZAÇÃO

A vacinação representa um grande avanço da tecnologia médica

sendo uma das medidas mais custo-efetiva na prevenção e controle

de doenças;

È considerado um importante marco e um dos maiores avanços da

saúde pública sendo um componente fundamental dentro das

estratégias de atenção básica de saúde para a população;

Sua eficiência é comprovada através da mudança do perfil

epidemiológico na morbidade e mortalidade por doenças

imunopreveníveis no Brasil e no mundo;

PROGRAMA IMUNIZAÇÃO

De acordo com AAP(2000), nos Estados Unidos, após a implantação

de um programa eficaz de imunização, reduziram-se ou quase

eliminaram-se doenças com as vacinas recomendadas para uso

universal em crianças, adolescentes, adulto e idosos;

A Organização Mundial de Saúde e Ministério da Saúde, preconizam

como objetivo prioritário dos programas de vacinação é contribuir para

a manutenção da erradicação da pólio e combater o sarampo além do

controle de todas as outras doenças preveníveis pela

vacinação(BRASIL,2001);

PROGRAMA NACIONAL IMUNIZAÇÃO - PNI

Em 1973 – Implantação do PNI no Brasil.

Em 06/12/77, Portaria Ministerial nº 452, estabelece normas básicas

de vacinação de caráter obrigatório para todos os menores 1 ano.

Estatuto da Criança e do Adolescente,art.14,parágrafo único.

Objetivos – Reduzir a morbidade e mortalidade por doenças

preveníveis por Imunização através de índices cobertura vacinal altos

e homogêneos.

A vacinação visa Imunidade individual e coletiva.

A formação de grupos de pessoas não vacinadas, formam grupos de

suscetíveis, comprometendo a saúde da população.

PROGRAMA DE IMUNIZAÇÃO

* È preciso manter altas e homogêneas coberturas vacinais em todos

os países e seus respectivos estados e municípios, através da adesão

da população aos serviços de vacinação;

* A não adesão ou mesmo abandono do programa por parte da

população podem comprometer de forma significativa a eficiência

e o sucesso que se vêm alcançando;

* Para isso, os profissionais da área da saúde devem manter as

vacinações oportunas, incluindo a imunoprofilaxia ativa e

passiva,desenvolvendo atividades de avaliação dos resultados do

programa, através do monitoramento das coberturas vacinais em cada

área e localidades do município (AAP,2000).

HISTÓRIA DA VACINA BCG.

BCG( BACILO DE CALMETTE-GUÉRIN);

A Vacina tem objetivo substituir a infecção natural patogênica pela

artificial inofensiva;

Em 1921, 1° criança vacinada com a vacina oral BCG em 3 doses de

2mg;

Somente em 1942, Calmette oficializou o emprego do BCG oral em

RN para a Academia Nacional de Medicina de Paris;

Em 1925 Júlio Elvio Moreau trouxe do Instituto Pasteur de Paris uma

amostra do BCG Para o Rio de Janeiro.

HISTÓRIA DA VACINA BCG.

Em 1967 a consultora da OMS, Enfª Britta Sundin veio ao Brasil padronizar a técnica de aplicação e leitura do PPD, treinando enfermeiras multiplicadoras da técnica ID possibilitou a técnica vacinação ID;

Somente em julho de 1973 foi iniciado BCG –ID em termos de PNI cumprindo Portaria nº.452 de 06/12/76/MS

INDICAÇÃO:

É indicada contra tuberculose, principalmente nas formas graves de

Tuberculose (MILIAR E MENÍNGEA);

Na saúde Pública grande impacto na redução da morbidade e

mortalidade nas formas graves da doença;

Menores de 5 anos,preferência ao nascer conforme Calendário de

Vacinação,( Portaria nº1.602 de junho de 2006);

Lactentes que foram vacinados e não apresentam cicatriz – após 6

meses;

Contatos intradomiciliar de Hanseníase;

COMPOSIÇÃO/DOSE/VOLUME:

Bacilos vivos atenuado a partir de cepas atenuadas do

MYCOBACTERIUM BOVIS;

Eficácia da vacina 80% para as formas graves;

Dose – Única ( ao nascer);

Volume – 0,1 ml;

Via – Intra dérmica.

Local –Músculo deltóide ,braço direito para identificação da cicatriz.

.

CONTRA INDICAÇÕES

Crianças com menos 2kG;

Imunodeficiência congênita ou adquirida;

Neoplasias malignas;

Tratamento com corticóide (ex. 2mg/Kg/dia por mais de uma semana),

quimio ou raditerapia;

Gestantes.

CONDUTAS ÀS LESÕES LOCAIS OU REGIONAIS

NOTA TÉCNICA Nº 010/2010/DIVE/SES ;

Úlceras maior que 1 cm, sem cicatrização após 12 semanas ou

abscessos subcutâneos: utilizar isoniazida, na dose de 10mg/Kg/dia,

máximo 300Mg, até regressão completa da lesão;

Linfadenopatia regional supurada em média 3 meses após vacinação;

idem tratamento anterior;

Linfadenopatia não supurada: acompanhar;

CRIANÇAS E ADULTOS HIV POSITIVO

Crianças deve ser administrada ao nascer ou mais precocemente

possível;

Crianças com sintomas e sinais de imunodeficiência está contra

indicada;

Em adultos está contra indicada em qualquer situação independente

de sintomas ou contagem de linfócitos TCD4+.

Cobertura vacinal - 2011

Janeiro á outubro/2011

Amurel = 110,41%

Tubarão =156,19 %

VACINA CONTRA VARICELA

Desenvolvida no Japão – 1970;

Amplamente utilizada nos países ocidentais em meados – 1990;

Custo elevado;

Brasil não faz parte do calendário básico;

Disponível na rede privada;

Centros de Referencia Imunobiológicos especiais ( CRIEs).

COMPOSIÇÃO/DOSE/VIA ADMINISTRAÇÃO

Vírus vivos atenuados da cepa OKA;

Gelatina e traços de antibióticos, neomicina, Kanamicina e eritromicina;

Via – Subcutânea;

Volume – 0,5ml;

Dose -1 á 12 anos – 1 dose

-13 anos ou mais – 2 doses.

INDICAÇÃO DA VACINA

Todos maiores de 1 ano de idade e adultos;

Na rede Pública está disponível no CRIE:

- Em casos de surtos(bloqueio);

- Vacinação pré-exposição;

- Vacinação pós-exposição

DISPONÍVEL NOS CRIEs

Surtos(bloqueio);

-Bloqueio vacinal em ambiente hospitalar;

pacientes,acompanhantes, funcionários até 12 hs após contato.

- Bloqueio vacinal em creches;

Crianças de 1 á 5 anos que não tiveram varicela e que freqüentaram a

creche até 1 mês independente do tempo de exposição;

Funcionários maiores de 13 anos que não tiveram a doença.

DISPONÍVEL NOS CRIEs

.Vacinação pré-exposição;

1- Leucemia linfocítica aguda e tumores sólidos em remissão pelo menos

12 meses e sem radioterapia;

2 –Profissionais de saúde e familiares em convívio domiciliar e hospitalar

com pacientes imunodeprimidos;

3 – Transplante de órgãos 3 semanas antes da cirurgia;

4- Nefropatias crõnicas e síndrome nefróticas em uso baixas doses de

corticóides ou suspenso 2 semanas antes da vacinação;

INDICAÇÃO DA VACINA - CRIEs

5 - Doadores de de órgãos e medula óssea;

6 - Receptores de transplante medula óssea:uso restrito de

protocolo;

7 - Pacientes infectados pelo HIV/aids assintomáticos;

8- Doenças dermatológicas crônicas graves;

9- Uso crônico de ácido acetilsalicílico suspender por 6 semanas;

10- Asplenia anatômica ou funcional;

Pessoas em uso de corticóides somente em doses 2mg/Kg/peso

INDICAÇÃO DA VACINA - CRIEs

Vacinação pós-exposição;

1 – Controle de surtos hospitalar e comunicantes suscetíveis maiores de 1 ano de idade até 12 horas após contágio.

Eficácia:

– Crianças sadias 1 á 12 anos 1 dose = 97%;

-- Pessoas 13 anos mais sadias = 1 dose = 80% 2 doses = 99% .

.Pacientes Imunodeprimidos;

Gestantes ( MIF evitar gravidez por 30 dias);

Hipersensibilidade aos componentes da

Vacina;

OBS: intervalo de 30 dias entre as vacinas Febre Amarela e Sarampo ou

aplicar simultâneamente

CONTRA INDICAÇÃO VACINA

EVENTOS ADVERSOS

LOCAIS – eritema, enduração , dor ou aparecimento de 2 á 4 vesículas, de 8 a 19 dias após vacinação;

SISTÊMICOS – febre baixa, exantema similar varicela menos de 10 vesículas de 7 á 21 dias após .

IMUNOGLOBULINA ( IGHVAZ)

Imunoglobulina (IGHVAZ) obtidade plama humano com títulos altos de IgG contra o vírus da varicela;

Contem de 10% a 18% de globulina e timerosal como conservante;

Contem 125 UI por frasco -Conforme laboratório

produtor;

Pode ser aplicada em qualquer idade

INDICAÇÃO DA IGHVAZ

EM TRÊS CONDIÇÕES:

1- Contato seja suscetível:

a) Pessoas imunocompetentes e imunodeprimidos suscetíveis;

b) Pessoas com imunossupressão celular grave;

2 – Contato significativo com vírus varicela:

a) Contato domiciliar contínuo ( 1 hora em ambiente fechado);

b) Contato hospitalar ( internados mesmo quarto 1 hora);

3- Suscetível com risco de varicela grave:

a) Crianças, adultos imunodeprimidos, gestantes, RN prematuro (menos 28 semanas), RN de mães com varicela 5 dias antes ou 48 horas após parto .)

DOSE/VOLUME/VIA ADMINISTRAÇÃO

Dose única

Volume -125U/10kg –mínima 125U

máxima 625U

Via – Intramuscular;

OBS: Deve ser administrada nas primeiras 96 horas após contato.

Nº CASOS VARICELA NOTIFICADOS- 2010 e 2011

AMUREL

2010 = 28 casos

2011 = 39 casos

COMPOSIÇÃO – Vírus vivos atenuados (sarampo,rubéola caxumba);

Eficácia – 95%;

DOSE – A partir de 1 ano ;

De 1 a 19 anos = 2 doses ( 1 ano e 4 anos)

Maiores 20 anos = 1 dose

VOLUME – 0,5 ml

Via = subcutânea

VACINA CONTRA O SARAMPO(VTV)

GERAIS:

Gestantes ( MIF evitar gravidez por 30 dias);

Eventos adversos a dose anterior;

Imunodeficiência congênitas ou adquiridas ;

Uso de corticóides doses imunossupressoras ( 1 mês intervalo);

Uso quimioterapia ( 3 meses após );

Transplantado de medula óssea ( 2 anos após);

ESPECÍFICA

Alergia ao ovo da galinha, intervalo 30 dias entre as vacinas febre amarela e varicela.

CONTRA INDICAÇÃO

EVENTOS ADVERSOS PÓS VACINAIS

LEVES - Febre, cefaléia, linfadenopatias regionais, ardência, eritema,

enduração, irritabilidade, conjuntivite, exantema, orquite, parotidite,artrite e urticária local.

GRAVES – Choque anafilático, púrpura trombocitopênica , meningite e pan- encefalite

ESTRATÉGIAS DO PROGRAMA

Educação em saúde e mobilização da população;

Facilitar o acesso da população aos serviços vacinação;

Flexibilidade do horário de funcionamento das UBS;

Avaliação e monitoramento do programa de forma sistemática;

Implantação ou Implementação de novas estratégias para alcance das

coberturas vacinais

Visita domiciliar;

Atividades na comunidades;

Locais de internação;

Contato com a classe médicos( especialmente pediatras, obstetras e

clínicos gerais

Enfermeiros e outros profissionais ( setor públicos e privados)

ENF-Msc: JANETE ZANDOMENICO.

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