16º encontro estadual da renast - cvs.saude.sp.gov.br c.dias.pdf · configuração inadequada dos...
Post on 07-Nov-2018
216 Views
Preview:
TRANSCRIPT
16º Encontro Estadual da RENAST
Coordenação Estadual em Saúde do Trabalhador em São Paulo
Divisão de Vigilância Sanitária de Trabalho
CEREST Estadual de São Paulo CEREST Estadual de São Paulo
Centro de Vigilância Sanitária (CVS)
A Saúde do Trabalhador no contexto das Redes Regionais de Atenção à Saúde
Elizabeth Costa Dias
Apesar dos avanços, o desafio da
atenção integral à saúde do atenção integral à saúde do
trabalhador no SUS permanece...
A oportunidade oferecida na mudança A oportunidade oferecida na mudança
do modelo de atenção do SUS:
�a organização das redes de atenção
(RAS)
Questões norteadoras:
Contextualizando
Por que organizar o SUS em redes de atenção à saúde?
O que é Rede de Atenção à Saúde?
- Quais são seus atributos?
A RENAST: uma rede temática?
- Como adequá-la ao modelo proposto pela Portaria 4279/2010 (RAS)? Portaria 4279/2010 (RAS)?
Desafios para a atenção integral à saúde do trabalhador na APS e o papel do CEREST.
Contextualizando - Por que organizar o SUS em redes de atenção à saúde?
• Romper com a fragmentação do sistema de atenção à saúde
� descontinuidade da atenção
� configuração inadequada dos modelos de atenção, distorção da � configuração inadequada dos modelos de atenção, distorção da
hierarquização
� incoerência entre a oferta serviços e a demanda decorrente do aumento das
condições crônicas enquanto o sistema privilegia as condições agudas nas
ações de pronto-atendimento, ambulatoriais e hospitalares
• Prover a atenção integral à saúde ( ≠ integralidade);
• Mudar a organização e gestão do trabalho em saúde (precarização do trabalho; déficit de profissionais; humanização do cuidado);
• Ampliar as ações de vigilância e promoção da saúde no cotidiano dos serviços de saúde.
Portaria 4279/2010
O que é Rede de Atenção à Saúde?
• Arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de
diferentes densidades tecnológicas que integradas pordiferentes densidades tecnológicas que integradas por
meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão,
buscam garantir a integralidade do cuidado.
���� atenção integral à saúde dos trabalhadores
• Característica principal:• Característica principal:
formação de relações horizontais entre os pontos de
atenção tendo como centro de comunicação a APS.
A mudança do modelo assistencial (Pirâmide) / RAS
TER CIÁRIO
PRIMÁRIO
SECUNDÁRIO
CIÁRIO
APS
PORTA DE ENTRADA
Redes: Sistema horizontal
com a APS sendo o centro
coordenador do cuidado
���� Não é possível prescrever um modelo organizacional único para a RAS, mas, alguns atributos são essenciais
Atributos da RAS (Portaria 4279/10)
• População e territórios definidos:
� necessidades determinando a oferta de serviços para o individuo,
a família e acomunidade
���� Facilita a participação social
• Extensa gama de estabelecimentos de saúde para garantir os
serviços especializados e a continuidade do cuidado
• APS como primeiro nível de atenção e porta de entrada do• APS como primeiro nível de atenção e porta de entrada do
sistema (?)
� equipe multiprofissional;
� Responsabilidade sanitária e cobertura da população do território;
� integra, coordena o cuidado e atende às necessidades de saúde;
Atributos da RAS• Sistema de governança único e gestão integrada
� Apoio administrativo
� Gestão da clínica
� Logística (cartão único; prontuário eletrônico)� Logística (cartão único; prontuário eletrônico)
� Sistema de informação integrado;
� Definição de objetivos, metas e avaliação de resultados
• Recursos humanos suficientes, competentes ecomprometidos;
• Financiamento garantido pelos três níveis de gestão esuficiente;
• Ação intersetorial focada nos determinantes da saúde ena equidade em saúde.
A RENAST: rede temática?
• Antecedentes
A Rede de Serviços de Saúde do Trabalhador
nasce comprometida com os principais atributos nasce comprometida com os principais atributos
da RAS
�Proposta do Seminário “10 anos de Saúde do
Trabalhador no SUS” (2000)
Portaria 1679/2002• Portaria 1679/2002
• Portaria 2437/2005
� Pacto pela Saúde 2006
• Portaria 2728/2009
“DNA” da Saúde do trabalhador
• Modelo explicativo da determinação social do processo saúde-doença e o papel do Trabalho
• Trabalhador sujeito: participação e controle social
• Indissociabilidade – preventivo-curativo – com primazia da promoção e prevenção primazia da promoção e prevenção
• Ênfase no enfoque transversal das políticas e das práticas de saúde intra e inter setoriais
���� modelo de desenvolvimento
O compromisso com a integralidade
A atenção integral à saúde do trabalhador abrange:
�promoção da saúde: empoderamento dostrabalhadores;
�promoção de ambientes e processos de trabalhopromotores da saúde e não da doença;
�vigilância de ambientes, processos e agravos�vigilância de ambientes, processos e agravosrelacionados ao trabalho;
� assistência resolutiva à saúde dos trabalhadores,incluindo a reabilitação física e psicossocial.
�A RENAST é uma rede temática do SUS
As redes temáticas estruturam-se para enfrentar uma
condição de saúde específica ou grupos homogêneos
de condições de saúde, por meio de um ciclo
completo de atendimento.
(EV Mendes, 2012)
Redes temáticas (EV Mendes, 2012)
Situação da RENAST RENAST = CEREST ???Inventário da RENAST (2011) mostrou, diferenças regionais , pontos comuns
• Ações centradas nos municípios sede de CEREST - frágil atuação regional
• Deficiente produção de informação para análise de situação de saúde
� Notificação crescente, porém insuficiente;
• Compreensão equivocada do papel da APS no SUS;
• Insuficiência do financiamento estadual e municipal e dificuldades para • Insuficiência do financiamento estadual e municipal e dificuldades para
aplicação dos recursos: � ênfase em capacitação;
• Articulação intrasetorial pobre: pouca demanda da rede
• Ações incipientes de vigilância e ações assistenciais no “limbo”
Como adequar a RENAST ao modelo da RAS?
• Estruturação do Apoio Matricial em Saúde do Trabalhador;
� Linhas de cuidado a partir da APS:� Linhas de cuidado a partir da APS:� Elaboração de protocolos – linhas guia� Definição de fluxos para a assistência e a vigilância
• Fortalecimento da VISAT e integração com a VE, VS e VA ;
• Fortalecimento das ações intersetoriais (ex: trabalho infantil)
• Ampliação da Educação Permanente para mudar os processos de• Ampliação da Educação Permanente para mudar os processos detrabalho.
• Ampliação da participação social (incorporar os trabalhadoresinformais)
Como adequar a RENAST ao modelo da RAS?
Ponto de partida:• Ponto de partida:
– consolidar o cuidado integral à saúde dos
trabalhadores a partir da APS (coordenadora
do cuidado e ordenadora da rede).do cuidado e ordenadora da rede).
Atenção integral à saúde dos Atenção integral à saúde dos trabalhadores na Atenção Primária à
Saúde
Possibilidades para a Saúde do Trabalhador na APS � COBERTURA UNIVERSAL
todos os trabalhadores - elevado grau de descentralização e capilaridade => maiorcapacidade de extensão do acesso e ampliação de cobertura;
���� oferta de serviços o mais próximo de onde as pessoas vivem e trabalham;���� oferta de serviços o mais próximo de onde as pessoas vivem e trabalham;
� AMPLIAR A RESOLUTIVIDADE
• Possibilidade de identificar riscos, necessidades e demandas de saúdefacilitando o planejamento e a gestão do cuidado integral ( individual e coletivo)
• Lócus privilegiado para a produção de informações sobre a condição de vida, de • Lócus privilegiado para a produção de informações sobre a condição de vida, de
saúde e de doença dos trabalhadores: quem são? O que fazem? de que adoecem e
morrem?
• Facilitar a organização e a participação dos trabalhadores
� No cenário de aumento do trabalho informal, familiar e em domicílio, o SUS
constitui a única forma de proteção social para muitos trabalhadores;
Possibilidades para a Saúde do Trabalhador na APS
SER COORDENADORA DO CUIDADO
• Permite elaborar, acompanhar e gerir projetos terapêuticos• (Plano de Cuidado)
� Mudanças no perfil de adoecimento dos trabalhadores => aumento das
doenças crônicas;
� Acompanhar o usuário para garantir a continuidade do cuidado
SER ORDENADORA DAS REDES
• reconhecer as necessidades de saúde da população sob sua responsabilidade e
organizar as demandas desta população, em relação aos outros pontos deatenção à saúde
���� organizar o fluxo dos usuários entre os pontos de atenção da RAS
Oportunidades para o cuidado integral aos usuários trabalhadores na APS
Mobilização Social
Grupos operativos/educativos;
Visitas domiciliares;
Consultas
Acolhimento
Mapeamento Local + cadastramento das famílias
Oportunidades para o cuidado integral aos usuários trabalhadores na APS
• Ações de vigilância:
a) análise da situação de saúde dos territórios
Mobilização Social
Grupos operativos/educativos;
Visitas domiciliares;
Consultas
Acolhimento
a) análise da situação de saúde dos territórioslocais/regionais, incluindo análise de tendência, fatorescondicionantes e determinantes, situações devulnerabilidade e suscetibilidade de grupospopulacionais e do meio ambiente;
b) apoio às equipes no planejamento das ações deatenção, vigilância e promoção à saúde, subsidiandoas mesmas na construção de planos de intervenção;
c) articulação das ações coletivas, incluindo as
relacionadas ao meio ambiente;Acolhimento
Mapeamento Local + cadastramento das famílias d) articulação e apoio à implementação da estratégia
de gerenciamento do risco individual e coletivo.
Oportunidades para o cuidado integral aos usuários trabalhadores na APS
• Ações assistenciais:
Mobilização Social
Grupos operativos/educativos;
Visitas domiciliares;
Consultas
Acolhimento
a) Dar suporte técnico aos profissionais no diagnóstico emanejo de doenças relacionadas ao trabalho.
b) Apoiar a estruturação de Linhas de Cuidado de
agravos relacionados ao trabalho.
Acolhimento
Mapeamento Local + cadastramento das famílias
c) Apoiar a elaboração e execução do Plano de Cuidado
d) Participar de grupo operativos para orientar
trabalhadores sobre doenças relacionadas ao trabalho
O papel do CEREST no apoio ao cuidado integral à saúde dos
trabalhadores na APS
���� Apoio Matricial
Estudos destacam a importância do Estudos destacam a importância do apoio técnico – pedagógico em Saúde do Trabalhador para as equipes da
APS
Dificuldades encontradas para o desenvolvimento das ações de Saúde do Trabalhador
Grau de concordância
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Abordagem
deficiente de temas
relacionados à
área saúde e
Estrutura física
inadequada no local de trabalho
(Centros de Saúde)
Dificuldade de
encaminhamento para a rede de S.T.
Ausência de
suporte técnico efetivo em S.T.
Priorização de
Programas Verticais do
Ministério da
Saúde
Sobrecarga de
atividades na AB –escassez de tempo
A ausência de suporte pedagógico e técnico foram os itens com maior concordância
pelas equipes da APS
Rodriguez, 2010.
área saúde e trabalho
Saúde
Concordo totalmente Concordo parcialmente Discordo parcialmente Discordo totalmente
Dificuldades apontadas no estudo de Chiavegatto, 2010.
• Dificuldade técnica na realização de anamnese
ocupacional;
• Dificuldade de intervenção nos processos de trabalho• Dificuldade de intervenção nos processos de trabalho
dos trabalhadores (atividades domiciliares)
• Dificuldades em realizar ações de VISAT
• necessidade de suporte técnico e pedagógico
• Dificuldade em realizar atividades fora das UBS;• Dificuldade em realizar atividades fora das UBS;
• Limitação do acesso do trabalhador: horário de
funcionamento;
• Sobrecarga de trabalho do profissional enfermeiro;
Necessidades relacionadas ao modelo de atenção e gestão do trabalho
Apoio Matricial: conceitos
=> Arranjo organizacional que viabiliza o suporte técnico em áreas
específicas para o desenvolvimento de ações básicas de saúde.
• Equipe de Referência (ER): têm a responsabilidade pela condução de• Equipe de Referência (ER): têm a responsabilidade pela condução de
um caso individual, familiar ou comunitário;
• Apoiadores: especialistas com a missão de agregar conhecimentos à ER
=> contribuem no aumento da capacidade de resolver problemas.
=> Metodologia de trabalho:
- visa assegurar retaguarda especializada, tanto em nível assistencial
quanto técnico-pedagógico.
- pressupõe a construção compartilhada entre Equipe de Referência(profissionais da APS) e apoiadores (equipe CEREST);
O CEREST no matriciamento da atenção Integral à saúde dos trabalhadores
A PNST-SUS atribui ao CEREST o papel de núcleoA PNST-SUS atribui ao CEREST o papel de núcleode inteligência e centro articulador das açõesintra e intersetoriais e de apoio técnicoespecializado para o desenvolvimento de ações
de atenção integral à saúde do trabalhador na rede
de saúde, juntamente com as áreas técnicas dede saúde, juntamente com as áreas técnicas deSaúde do Trabalhador, nos âmbitos estaduais emunicipais
(BRASIL, 2012)
Papel do CEREST - O que diz a PNST SUS?���� Os CEREST são instância de Apoio Matricial para o desenvolvimento das ações de Saúde do Trabalhador na APS, nos serviços especializados e de urgência e emergência, bem como nas diversas instâncias da promoção e vigilância da RAS.
• Juntamente com as áreas técnicas de Saúde do trabalhador, nos âmbitos estaduais emunicipais de saúde, é um centro articulador e organizador das ações intra eintersetoriais de saúde do trabalhador, assumindo a retaguarda técnica especializadaintersetoriais de saúde do trabalhador, assumindo a retaguarda técnica especializadapara o conjunto de ações e serviços da rede SUS.
• Os CEREST desempenham funções de:
a) suporte técnico,
b) educação permanente
c) coordenação de projetos de promoção, vigilância e assistência à saúde dos trabalhadores,no âmbito da sua área de abrangência.no âmbito da sua área de abrangência.
� excepcionalmente, para as situações em que o município não tenha condições técnicas eoperacionais de fazê-lo, ou para aquelas definidas como de maior complexidade, caberáaos CEREST a execução direta de ações de vigilância e assistência, em carátercomplementar ou suplementar às instâncias de vigilância e assistenciais da rede.
Exemplo: Arranjo Organizacional Matriciamento das ESF da PBH
Saúde do Idoso
REGIONAL VENDA NOVAPop. Idoso: 15.776
Pop. ≥ 80a: 1.653
Médico: Júlio C. Menezes
Enfermeira: Melissa G. Santos
REGIONAL PAMPULHAPop. Idoso: 11.557
Pop. ≥ 80a: 1.267
REGIONAL NORTEPop. Idoso: 13.104
Pop. ≥ 80a: 1.371
Médico: Júlio C. Menezes
Enfermeira: Melissa G. Santos
REGIONAL NORDESTEPop. Idoso: 23.333
Pop. ≥ 80a: 2.927Pop. ≥ 80a: 1.267
Médico: Mário Oscar
Enfermeira: Dagmar D. Queiroz
REGIONAL NOROESTEPop. Idoso: 36.094
Pop. ≥ 80a: 4.712
Equipe 1:Médica: Paula Alves
Enfermeira: Dagmar D. Queiroz
Equipe 2:Médica: Ana Lúcia Frota
Enfermeira: Dagmar D. Queiroz
REGIONAL OESTEPop. Idoso: 23.716
Pop. ≥ 80a: 2.927
Equipe 1:Médico: Daniel Dornelas
Enfermeiro: Raquel S. Azevedo
Equipe 2:Médico: Marco Túlio G. Cintra
Enfermeiro: Raquel S. Azevedo
REGIONAL LESTE Pop. Idoso: 27.327
Pop. ≥ 80a: 3.879
Equipe 1:Médico: Rafael A. B. Martins
Enfermeira: Maristela Kux
Equipe 2:Pop. Idoso: 23.716
Pop. ≥ 80a: 3.041
Médica: Juliana Alves
Enfermeiro: Danielle C. Campos
REGIONAL BARREIROPop. Idoso: 16.601
Pop. ≥ 80a: 1.612
Médica: Ana Paula Abranches
Enfermeira: Danielle C. Campos
Equipe 2:Médico: Ronaldo A. Gabriel
Enfermeira: Maristela Kux
REGIONAL CENTRO SUL Pop. Idoso: 36.246
Pop. ≥ 80a: 6.010
Médica: Dinah Belém
Enfermeira: Melissa G. Santos
Fonte: Apresentação Edgar Nunes de Moraes, 2011.
Apoio Matricial em Vigilância em Saúde
• Exemplo de ações de Apoio Matricial em Vigilância em Saúde:
a) análise da situação de saúde dos territórioslocais/regionais, incluindo análise de tendência, fatoreslocais/regionais, incluindo análise de tendência, fatorescondicionantes e determinantes, situações devulnerabilidade e suscetibilidade de grupos populacionais edo meio ambiente;
b) apoio às equipes no planejamento das ações deatenção, vigilância e promoção à saúde, subsidiando asmesmas na construção de planos de intervenção;
c) articulação das ações coletivas, incluindo as relacionadas
ao meio ambiente; ao meio ambiente;
d) articulação e apoio à implementação da estratégia degerenciamento do risco individual e coletivo.
Desafios...Ampliar instâncias de apoio técnico-especializado em Saúde do Trabalhador
Desafio comum: dificuldades enfrentadas pelas equipes da APS
• Precariedade da Rede Física
• Condições de trabalho inadequadas
• Baixo índice de conectividade e informatização da UBS
INFRA ‐‐‐‐ ESTRUTURA
• Centrado em procedimentos dirigidos à recuperação da saúde do indivíduo;
• Centrado no profissional médico e no enfermeiro
MODELO DE ATENÇÃO
•Restringe o acesso aos problemas agudos
•Dificulta a integração da equipe: agendas de trabalho independentes
•Não orienta o trabalho em função das prioridades definidos em comum acordo pela equipe, gestão municipal e comunidade
•Considera na maioria das vezes o individuo e não a coletividade e o Território
PROCESSO DE TRABALHO
•Falta de preparo técnico dos profissionais
QUALIDADE DA ATENÇÃO
GESTÃO DO TRABALHO
•Elevada rotatividade das equipes
•Baixa Resolutividade
•Pouca integração com os serviços de apoio diagnóstico e terapêutico
• Precarização e não garantia dos direitos;
•Elevada rotatividade das equipes
• Grande distância entre o trabalho prescrito e o real
• Dificuldade de prover e fixar profissionais.
Desafios para a RENAST
Re-adequar a RENAST, de acordo com as diretrizes da Rede de Atenção à Saúde (RAS);
•Redesenhar o foco de atuação do CEREST
• Ampliar os processos de preparo técnico (e politico) dos profissionais
•Estruturação de linhas de cuidado de doenças relacionadas ao trabalho
• contribuir para ampliar a Resolutividade pela integração com os serviços de maior densidade tecnológica, de apoio diagnóstico e terapêutico
Reforçar s Apoio Institucional, com ênfase na organização do Apoio Matricial às equipes.
� RTRST; CEREST; RTMST; técnicos da Vigilância em Saúde:
VE VS VA e APOIO INTERINSTITUCIONAL
Desafios da APS para o cuidado dos trabalhadores
Incorporar as questões de saúde do trabalhador no diagnóstico situacional
Reconhecer os usuários enquanto trabalhadores
Reconhecer e notificar os agravos relacionados ao trabalho
Incorporar as unidades produtivas no campo das responsabilidades e de práticas das equipes
Ampliar a participação dos trabalhadores;
Promover a articulação intra e intersetorial para garantia da resolutividade dos problemas complexos das relações Trabalho-Saúde-Doença e Ambiente
Projeto sobre a Saúde do Trabalhador na APS (UFMG - FUNDEP/CGSAT/SVS/MS)
Registros na literatura técnico-científica sobre o desenvolvimentode ações de ST na APS
Produtos – Relatórios Técnicos
de ações de ST na APS
Resgate Histórico da Construção de Ações de Saúde doTrabalhador na Atenção Primária de Saúde (período de 1998 –2002).
Desenvolvimento de ações de Saúde do Trabalhador na AtençãoPrimária à Saúde: aspectos históricos, conceituais, normativos ediretrizes
Oficinas de discussão da Saúde do Trabalhador na APS ( I, II em Brasília e III em Belo Horizonte).Brasília e III em Belo Horizonte).
Diagnóstico da Saúde do Trabalhador na APS de municípios de quatro estados (MG; TO; CE; Alagoas)
Diretrizes para a implantação da Saúde do Trabalhador nos municípios, a partir da APS.
Projeto sobre a Saúde do Trabalhador na APS (UFMG -FUNDEP/CGSAT/SVS/MS) –
Produtos = Material de apoio à capacitação das equipes da APS
Perfil de competência requerido do ACS para oPerfil de competência requerido do ACS para odesenvolvimento de ações de Saúde do Trabalhador
Estudo de percepção de médicos, enfermeiros e dentistas daSaúde da Família sobre a Saúde do Trabalhador: açõesdesenvolvidas, demandas e dificuldades
Cartilha: Cuidando da saúde dos trabalhadores: a atuação dos ACS.
Preparação do Agente Comunitário de Saúde para odesenvolvimento de ações de Saúde do Trabalhador. (Manualde Capacitação). 2012.
Diretrizes de apoio à atuação dos profissionais de nívelsuperior da APS, no cuidado aos usuários trabalhadores(documento UNA SUS - UNB)
Projeto sobre a Saúde do Trabalhador na APS (UFMG -FUNDEP/CGSAT/SVS/MS) –
Produtos = Outras formas de divulgação
Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador na Atenção Primária à Saúde noSUS: oportunidades e desafios. Rev Ciência & Saúde Coletiva; 2009
Saberes e práticas dos Agentes Comunitários de Saúde na atenção à saúdedo trabalhador. Interface-Comunic., Saude, Educ. 2011
Contribuição do Agente Comunitário de Saúde na produção do cuidado aostrabalhadores. Revista Médica de Minas Gerais. 2012.
Desenvolvimento de ações de Saúde do Trabalhador na Atenção Primária àSaúde, no SUS: desafios para a qualificação das equipes de Saúde daFamília. Seminário de Educação. 2011Família. Seminário de Educação. 2011
Desafios da construção cotidiana da Vigilância em Saúde Ambiental e emSaúde do Trabalhador na Atenção Primária à Saúde. Revista Ciência &Saúde Coletiva. 2012
Contribuições da Atenção Primária à Saúde no cuidado integral à saúdedos trabalhadores : desafios e possibilidades. RBSO (submetido)
top related