1. medicação em odontopediatria

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 UNIVERSIDADE LÚRIO

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE 

CURSO DE MEDICINA DENTÁRIA – VI SEMESTRE  

DISCIPLINA DE ODONTOPEDIATRIA

“Medicação em Odontopediatria”

Discentes: Docente:Abel João Muchacona Dra. Sabina TemaneAlberto Pedro MucauroAbdul Rafael Sega

Nampula, aos 25 de Fevereiro

Introdução

Em regra geral em odontopediatria existe uma modalidade bem diferente na medicação em relação nos

adultos, isto devido a vários efeitos que possam ser causados pelos fármacos.

Passar-se a citar os medicamentos mais usados em odontopediatria e também fazer referência as

quantidades que devem ser prescritas, também fazer uma abordagem dos medicamentos contra-indicados

nesta facha etária.

Objectivo:

Dar a conhecer os medicamentos mais usados em odontopediatria e a quantidade que deve ser prescrita e

a fórmula a ser usada.

• Será que uma criança terá o mesmo efeito comportamental igual a dum adulto perante um determinante

fármaco?

• Evidentemente que não, isto devido a diversos aspectos que possam de alguma forma mostrar claramente a

incapacidade que o organismo duma criança enfrenta perante um medicamento neste caso, temos alguns

aspectos como:

A criança apresenta a imaturidade do sistema nervoso central;

As celulas do seu corpo ainda estãonuma fase de produção e crescimento;

Apresenta uma incompleta barreira hematoencefálica;

O equilíbrio ácido-base.

Ao se medicar um paciente temos que ter em conta a idade, peso e a superficie corporal.

• Recém-nascido até 1 mês de idade;

• Lactante até 1 ano de idade;

• 1º Infância até aos 2 anos e meio de idade ou até completar a primeira dentição;

• 2º Infância até aos 3 anos de idade;

• Idade pré-escolar até 5 anos;

• Idade escolar de 6 á 12 anos;

• Na idade pré-puberal dos 12 aos 18 anos que é considerada a fase da adolescência;

• Também pode se encontrar crianças de diversos tamanhos nestes cosos, adopta-se a formula do peso

corporal (fórmula de Clark).

Os antibióticos mais usados em odontopediatria

Os medicamentos mais usados na medicação das crianças na sua maioria são de forma líquida e

administradas por via oral, temos como exemplo:

• Penicilinas;

• Lincomicina;

• Nistantina;

• Macrolídeos;

• Clindemicina;

Penicelina

• É bactericida que actua na Última fase da sintese da parede celular da bactéria;

• É usada para infecções da cavidade oral por germes de gram positivos aeróbicos, espiroquetas e bacilos de

gram negativo;

• A penicelina é o antibiótico de escolha usando na via oral;

• A penicelina G é restrita para pacientes graves como profilactico e quando a via oral esta compremetida.;

• Têm boa distribuição em tecidos moles, saliva e nos ossos de 6 em 6 horas;

• Para microorganismo produtor de penicelinas indica-se a penicelina simi- sintetica de pequeno aspetro, do

grupo oxacilina;

• Para periodontites causadas por microorganismos anaerobicos de gram positivo e negativo, indica-se

antibióticos de amplo aspetro, por exemplo a Ampicilina e Amoxicilina.

Efeitos adversos

• Todas as penecilinas podem provocar respostas alérgicas;

• Disturbios gastro-intestinais (nauseas, vomitos e diarreias) proporsionalmente a dose.

Lincomicina

• Em 30 á 60 mg de 6 em 6 hrs em suspenção e clindamicina de 10 a 20 mgs de 6 em 6 hrs em suspenção;

• A clindamecina é derivado semisintético de lincomicina;

• Têm mecanismo de acção semelhante aos dos macrolideos;

• É bacteristático;

• É bem absorvido pelo trato gastrointestinal por via oral;

• A lincomicina não deve se administrar com alimentos porque reduz a sua absorção;

• A clindamicina é bem absorvida mesmo quando ingerida com alimentos;

• Podem ter concentrações osseas iguais as do plasma;

• Indicado pora estiomelites e osteoites purulentas.

Efeitos colaterais:

• Diarreias e colite pseudomembranosa;

 

Nistantina

• 60000 UI de 6 em 6 hrs em suspenção;

• É de uso tópico porque não é absorvido pelo tratagastrointestinal;

• Actua sobre candida albicans;

• Normalmente em crianças utiliza-se uma suspenção aquosa.

Indicação

• Em crianças em alto risco de endocardite bacteriana sub aguda;

• Bacterimia devido ao tratamento dentário em lesões traumáticas;

• Crianças com anemias aplástica.

Efeitos colaterais

• Mal estar gastrico;

• Nauses vómitos e diarreias.

Macrolídeos

  Eritromicina 40 á 50 mgs/Kg/p de 6 em 6 horas em suspenção.

• É um macrolideo clinicamente mais usado;

• Substituto das penicelina em alérgico;

• Inibe a síntese proteica de bactérias de gram negativo;

• Esse grupo não atravessa facilmente a barreira encefálica mas atravessa a placenta;

• Indicado para o uso infantil.

 

Azitromicina 10 mg/kg/p de 12/12 h em suspenção

• É derivado da eritromicina;

• Têm excelente penetração tecidual;

• Têm meia vida sérico e tecidual de 40 á 68 hrs respectivamente;

• Usa-se uma dose diárea;

• Pode provocar efeitos adiversos no sistema gastro intestinal;

• Aspectro menor em relação a eritromicina, sepa de estreptococo e estafilococos.

Exemplo de alguns medicamentos que estão contraindicados na medicação em odontopediatria

Tetraciclina

• É um bacteriostático de amplo aspetro;

• Substituto de penicelina e eritromicina;

• Proibida em gestantes e crianças;

• Provoca pigmentação endogena da coroa do dente;

• Reduz o crescimento osseo;

• Hipoplasia.

Clorafenicol

• Os efeitos adiversos podem ser mais graves que a infecção a tratar;

• Afecta a medula ossea;

• Diminue a absorção do ferro;

• Provoca trombocitopenia e neutropenia;

• Provoca a plasia da medula ossea;

• É fatal em crianças.

Aminoglicosidios como (Estreptomicina, Canamicina, Gentamicina)

• Provocam toxisidade renal, auditiva e vestibular;

• A mais grave é a perca da audição por ser inreversível.

Analgésicos e antipiréticos em odontopediatria

• Para o control da dor são usados 3 grupos de medicamentos;

• Analgésicos locais (via parenteral ou tópica), provocam o bloqueio dos impulsos nervosos;

• Analgésicos da acção central (Narcoticos ou Opiaceos), afecta a interpretação e resposta aos impulsos e

não são usados em odontopediatria;

• Analgésicos anti-pireticos, não causam a depressao central em doses terapeuticas e são administradas por

via oral.

Conclusão

• Em odontopediatria, o uso de alguns medicamentos deve-se ter cuidado em relação a sua toxicidade e não

recomenda-se o uso dos derivados do ácido intranílico, como a indometacina. Os medicamentos mais

usados na medicação das crianças na sua maioria são de forma líquida e administradas por via oral.

• O uso dos antibioticos é também de grande importancia para impedir a colonização de bacterias nas áreas

que constituem o foco para o desenvolvimento dos microorganismos.

• A inflamação é uma resposta normal e desejavel do tecido cojuntivo a estimulos diversos com finalidade

protetora, defesa e reparação.

• Os antiflamatorios inibem, detem ou aceleram o processo inflamatório. Usa-se os antiflamatórios para

controlar a inflamação mas, não para conter na sua totalidade.

Bibliografia

• António Carlos guedes-pinto,Odontopediatria7ª edição, santos livraria editora.

• E barberia leache, et all,odontopediatria, 2ª edição,masson s. 2002,barcelona.

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