conceito: medida cautelar asseguradora de uma prova que se deseja perpetuar (art. 240-250). a...

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Conceito:

Medida cautelar asseguradora de uma prova que se deseja perpetuar (art. 240-250).

A busca tem ideia de procura, enquanto que a apreensão se firma com a captura de algo ou da pessoa.

Momento: Antes ou durante a fase inquisitorial. Durante a ação penal. Na execução.

Requisitos Busca Domiciliar Busca Pessoal

Objeto essencial por meio convincente (art. 240)

fundada suspeita (art. 244)

Formalismo se perpetua por mandado (art. 245)(com ordem escrita)

dispensa mandado(não é necessário ordem escrita)

Restrição sigilo profissional não vexatória, não fira

dignidade

Domicílio (art. 246 CPP e art. 150, §4º CP): compartimento habitado, mesmo provisoriamente.

Exemplo: trailer, motor home; aposento ocupado de habitação coletiva (quarto do hotel, motel, pensão) e compartimento não aberto ao público, destinado à atividade profissional são considerados domicílio.

Horário da busca domiciliar:

a) Dia – por determinação judicial no horário legal, ou seja, das 6 as 20 horas. (art. 172 do CPC).

Obs.: Período noturno só com consentimento do morador, não havendo, só diurno.

Conforme Tourinho Filho, período diurno seria das 6 as 18 horas; Hely Lopes Junior considera das 6 as 20 horas, enquanto Capez e Nucci consideram período diurno enquanto houver iluminação solar.

b) Dia e Noite – casos autorizados pela Carta Federal: com consentimento do morador, desastre, flagrante delito ou socorro (art. 5, XI da CF).

Obs.: busca em escritório de advocacia (art. 7º,  6º Estatuto OAB).

REQUISITOS:

investigação ou processo crime formalizado contra advogado;

indícios de autoria presente nos autos; proibição de aprender documentos

relacionados aos clientes; acompanhamento por representante da OAB.

Comentários:

A autoridade policial depende de ordem judicial para realizar a busca domiciliar.

Busca pessoal não é inspeção física ou busca íntima (entendimento);

Pode ocorrer apreensão sem busca, lavrando-se o termo de exibição de apreensão.

No caso de documentos existentes em repartições públicas, só cabe buscar caso não atendida requisição anterior.

Conceito: trata-se de meio processual de prova em que alguém é chamado a identificar algo ou alguém.

Fim: constatação da identidade de pessoa ou coisa.

Fases: Descrição antecipada da pessoa (art. 226, I) ou da

coisa (art. 227) a ser reconhecida. A pessoa ou coisa a ser reconhecida é colocada

entre outras semelhantes. A reconhecedor indicará a coisa ou pessoa

reconhecida. Lavratura de auto circunstanciado, assinado pela

autoridade policial, reconhecedor e duas testemunhas presenciais (art. 22, IV).

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