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Ano XIX - Nº 227 - Julho/Agosto14 Amor de pai na tradição cultural e de religiosidade popular da Irmandade do Rosário Polêmica no projeto de construção de casas populares em Abaeté págs. 12 e 13 pág. 03 Plantando as sementes para uma revolução cultural na região. págs. 11 Vamos continuar lavando passeios com mangueiras? pág. 22

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Ano XIX - Nº 227 - Julho/Agosto14

Amor de paina tradição cultural e de religiosidade popular da Irmandade do Rosário

Polêmica no projeto de construção de casas populares em Abaeté

págs. 12 e 13

pág. 03

Plantando as sementes para umarevolução cultural na região.

págs. 11

Vamos continuar lavando passeios com mangueiras?

pág. 22

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nossojornal / jul142

FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ

Empresa de Comunicação Soares Ribeiro LtdaCNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio, 20 - Centro 35620.000 - Abaeté - MG

Diretora de Redação:Christiane Ribeiro - Mtb 4.815/MG

Diretor Financeiro: Prof. Modesto Pires

Assistentes de Redação: Marly Tavares de Oliveira

Monique Soares de Sousa

Agradecemos o apoio de todos os assinantes que nos ajudam a manter VIVA esta publicação, especialmente aos novos ben-feitores: Maria do Carmo Toledo Afonso (Criciúma/SC), Antônio da Silva Neto (Contagem/MG), Marli de Sousa Xavier (BH/MG), Mar-celino Francisco de Lima (Buriti de Goiás/GO), Adriana Fernandes Pessoa (BH/MG), Marta Dias da Cunha Pereira (Brasília/DF), Dal-ton Cunha Rodrigues (Guará I/DF), Sílvio Álvares da Silva (BH/MG), Dr. Paulo Mendes Álvares (BH/MG), Comercial Pachola (Abaeté/MG), Manoel Carvalho Filho (BH/MG)

Tels: 37 3541-2203 37 9929 3967 / 9131-5050

REDAçãO

ASSINANTES BENFEITORES

[email protected]@hotmail.com

Os artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião do jornal.

EM ABAETÉSemestral: R$ 25,00 Anual: R$ 35,00DEMAIS CIDADESSemestral: R$ 35,00 Anual: R$ 50,00ExTERIORSemestral: R$ 60,00Anual: R$ 100,00ASSINANTE BENFEITORA partir de R$ 100,00

ASSINATURAS:

Impressão: Fumarc - Belo HorizonteTiragem: 1.800 exemplaresTransporte: Viação Sertaneja (cortesia)

ImpOrtante: ao fazer o de-pósito em conta, lembre-se de nos enviar o comprovante, para que possamos atualizar nossos registros.

ONDE ASSINAR O NOSSO JORNAL

Redação do Nosso JornalRua 13 de maio, 20 (3541-2203)Banca de Revistas do AdrianoPça. Amador Álvares (3541-2962)Professor Modesto (3541-1231)Helenice Soares (3541-2008)Lindalva Carvalho (9929-4710)Marly Tavares (31 9977-2248) “A beleza é a face visível de Deus. “ Rubem Alves

Capa: Arte de Rodrigo BastosFotos: J. Kastro e Christiane Ribeiro, Hudson Rezende (teia), Ramon Diniz (represa)

A resposta a esta per-gunta depende, em parte, da adesão de nossos as-sinantes, amigos, patro-cinadores, anunciantes e parceiros à campanha que estamos lançando pelo fortalecimento da Folha Co-munitária de Abaeté.

Com valores de anún-cios e informes publicitários defasados, estagnação no número de assinantes e grande aumento nos custos de produção, impressão e manutenção, o Nosso Jor-nal enfrenta a maior crise dos seus quase 19 anos de circulação. Nos seis primei-ros meses de 2014, acu-mulamos um prejuízo de R$ 2.617,83. A receita com publicidade, novas assi-naturas e renovações tem sido insuficiente para cobrir as despesas mensais, da ordem de R$ 8,6 mil.

Manter o Nosso Jornal com este déficit seria, lite-ralmente, continuar “pa-gando para trabalhar”. Claro que essa situação é reversível. A solução passa pelo reajuste na tabela de publicidade, pela redução dos custos e, principalmen-

Através do Capitão Pedro Rodrigues da Silva, o Nosso Jornal homenageia todos os Pais da Cidade-Menina.

Dia 09 de julho, o Nosso Jornal foi homenageado na sessão festiva de comemoração do 83º aniversário do 7º Batalhão de Polícia Militar, em Bom Des-pacho, “pelo incondicional apoio e cola-boração com as causas da segurança pública em nossa cidade e região”.

Além da imprensa regional, foram agraciados prefeitos, presidentes de Câmara, vereadores, juízes, promotores de justiça, militares da ativa e da reserva, destaques internos da corporação, clu-bes de serviço e instituições de crédito.

Outros homenageados de Abaeté foram o prefeito Armando Greco Filho, o presidente da Câmara Municipal, José Maurício Alves Corgozinho, a juíza Ra-chel Cristina da Silva Viegas, e a Rádio Liderança, representada pelo locutor Geraldo Oliveira.

Agradecemos ao 7º BPM pela lem-brança, especialmente ao Tenente Coro-nel PM Wagner Soares de Sant’Ana, idea-lizador das homenagens, no último ano à frente do comando da Corporação.

Gratidão pela Homenagem

Até quando teremos o NOSSO JORNAL?

te, pelo aumento do núme-ro de assinantes.

Acreditamos que, quan-to mais novas assinaturas tivermos, mais forte e inde-pendente será esta publi-cação. E é este o nosso ob-jetivo: com a participação da comunidade, construir um jornal cada vez mais atuante, ético, imparcial, democrático, comprometi-do com as grandes causas socioculturais comunitá-rias, com a valorização de Abaeté e dos abaeteenses,

com o fortalecimento da economia, com o desen-volvimento do município.

Para dinamizar este tra-balho, em parceria com o webmaster Geraldo Olivei-ra, estamos finalizando o novo site do Nosso Jornal, que será lançado até o final de agosto, com um grande conteúdo sobre Abaeté e região, priorizando a inte-ratividade e participação de todos. Aguarde. E parti-cipe! Vamos fazer juntos o Nosso Jornal.

Amarildo Almeida

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nossojornal / jul14 3

“Deus é isto: A beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.” Rubem Alves

Até quando Abaeté continuará como um dos únicos municípios da re-gião a não disponibilizar casas populares para a população de baixa ren-da? Devido a impasses políticos, técnicos, legais e ambientais, esta pergunta continua sem resposta.

No ano passado, um dos assuntos mais polê-micos na cidade foi a as-sinatura do protocolo de intenções da Prefeitura Municipal com a irregular Victor Construtora para a construção de imóveis po-pulares em Abaeté, o que gerou, inclusive, a abertu-ra de uma CPI na Câmara dos Vereadores e investi-gações no Ministério Pú-blico. Nenhuma irregula-ridade foi encontrada com relação ao Poder Público.

Em dezembro de 2013, a Câmara Munici-pal aprovou o Projeto de Lei 037/13, autorizando a Prefeitura a permutar lotes para a construção de casas populares, em um terreno de 24 mil m2, na saída de Abaeté para Paineiras. Uma nova po-lêmica foi instaurada, ao ser cogitada a hipótese de que neste terreno, de pro-priedade dos filhos e viúva de Amado Carlos Pereira, teria funcionado um lixão, o que colocaria em risco as construções e a vida de seus futuros moradores, devido à eventual existên-cia do explosivo gás meta-no no subsolo.

Este mesmo tema ge-rou acirradas discussões

na última sessão legislati-va, realizada dia 30 de ju-nho, durante a votação do Projeto de Lei 018/14, que trata da desafetação dos imóveis permutados pela Prefeitura, para a constru-ção do Loteamento Popu-lar Amado Carlos Pereira.

O projeto foi aprovado por cinco votos a favor, dos vereadores Celeste Mene-zes, Célio Arruda, Geraldo Silva (Gê), Gilmar Almeida e Valdeci Silva (Cachorrão), com três abstenções, dos vereadores Geraldo Soa-res (Có Padeiro), Fernando Guimarães (Peixinho) e Marcelo Vargas.

CONtrOVérSIAS téCNICAS E LEGAISNa primeira vota-

ção, realizada do dia 23 de junho, os vereadores aprovaram o projeto de desafetação dos imóveis por unanimidade, ao re-ceberem o laudo técnico pericial feito pelo geólogo togalma Gomes de Vas-concelos, da empresa t & t Serviços Ltda, da cida-de de Papagaios/MG.

Após fazer um levanta-mento de toda a área, com escavações superficiais e abertura de trincheiras com auxílio de uma retro-escavadeira, o geólogo atestou que “a área está apta a receber as edifica-ções residenciais, sem ne-nhum risco futuro”.

De acordo com o laudo, há mais de 20 anos, ali era uma área de campo limpo nu, sem nenhuma vege-tação, reconhecida como

área de pelador, cobrindo uma superfície de mais de cinco hectares.

“O referido local foi utilizado pela Prefeitura Municipal, durante alguns anos, como depósito de resíduos sólidos (lixo) pro-venientes da limpeza e capina de ruas e restos de construções. Há mais de 10 anos, a Prefeitura dei-xou de depositar os resí-duos sólidos nesse local”.

Segundo o laudo técni-co, na área não foram en-contrados nenhum grande

depósito de lixo sólido, ne-nhuma vala com lixo tam-pada com terra, nenhum formigueiro ou cupinzeiro que possa prejudicar a estabilidade geotécnica do terreno, nenhuma ero-são de suco causada pela água pluvial.

Apesar disso, dia 25 de junho, o promotor de Jus-tiça, thiago Augusto Vale Lauria, encaminhou uma recomendação ao prefeito Armando Greco Filho, pa-ra que ele “se abstenha de promover a implantação

do Loteamento ‘Amado Carlos Pereira’, inserido no contexto do Programa ‘Minha Casa Minha Vida’, à margem direita da MG 060, que liga Abaeté à ci-dade de Paineiras, no local em que, preteritamente, funcionou um antigo lixão, sob pena de propositura de ação civil pública”.

O promotor baseou sua recomendação na pe-rícia realizada pela Central de Apoio técnico do Mi-nistério Público de Minas Gerais (CEAt), que concluiu

Abaeté terá casas populares?pela inadequação do ter-reno para construção de habitações, do ponto de vista das legislações fe-deral e estadual. (Artigos 127 e 129 da Constitui-ção Federal, Leis Federais 6.766/79 e 12.305/10 e Lei Estadual 18.0131/09).

O advogado da Pre-feitura, Nivaldo Ferreira da Cruz, informa que já encaminhou ao Ministério Público argumentações que demonstram a regu-laridade do terreno para a construção. “Obviamen-te, também é interesse da Prefeitura sanar qualquer impedimento, seja de or-dem ambiental ou urba-nística, para que a popu-lação tenha segurança na aquisição dessas casas. Ao contrário do que al-gumas pessoas pensam, elas não serão doadas, mas vendidas por um va-lor praticamente irrisório, com prestações de 60 a 80 reais, através do programa Minha Casa Minha Vida”, informa.

Segundo Nivaldo, em 2013, engenheiros da Cai-xa avaliaram o terreno e deram o aval para que a Prefeitura prosseguisse com os demais trâmites para a construção das ca-sas. “A Prefeitura fez um chamamento público, a fim de selecionar uma empre-sa que atendesse aos crité-rios fixados pela Caixa. Foi selecionada a Construtora Anglo, de Bom Despacho. A partir daí, começaram a surgir os problemas das mais diversas ordens”.

Segundo o laudo técnico geológico, o terreno na saída para Paineiras, que há dez anos recebia entulhos de construção civil e resíduos sólidos provenientes da limpeza e capina das ruas, está apto a receber as casas populares, sem nenhum risco futuro.

Fotos Togalma Vasconcelos

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O Dia Internacional do Cooperativismo é comemo-rado anualmente no primei-ro sábado do mês de julho. Neste ano, a celebração foi no dia 5 e teve como tema “Cooperativas conquistam desenvolvimento sustentá-vel para todos“. A data deve ser momento de reflexão sobre a contribuição das co-operativas para o desenvol-vimento da sociedade.

A sociedade coopera-tiva, na legislação brasilei-ra, é definida como uma associação autônoma de pessoas, unidas volunta-riamente para satisfazer as necessidades e aspirações econômicas, sociais e cul-turais em comum, por meio de uma empresa de proprie-dade conjunta e de gestão democrática. A natureza societária das sociedades cooperativas determina seu objetivo e o ramo de atua-ção o seu objeto.

As cooperativas de crédi-to atuam como instrumento de organização econômica da sociedade e seus dife-renciais competitivos vão além do preço e da qualida-de dos produtos e serviços de natureza bancária ofere-cidos. O relacionamento da sociedade cooperativa com seus associados é de inte-resse de todos os agentes envolvidos. Do colaborador, em ofertar e viabilizar as so-luções por meio de produtos

e serviços que atendam as necessidades dos associa-dos. Dos dirigentes, em ge-rir a empresa cooperativa na direção dos seus objetivos. E dos associados, em cons-truir e solidificar o empreen-dimento econômico de sua propriedade.

A atuação da coopera-tiva de crédito faz com que os recursos financeiros dis-poníveis na sua área de atu-ação, por ela administrados, sejam colocados a serviço da atividade econômica do seu quadro social. Em face das características socie-tárias próprias, o resultado produzido pelas operações e serviços da cooperativa de crédito (ato cooperativo) é distribuído proporcional-mente ao volume de ope-rações de cada associado e não na razão direta do capital integralizado, motivo pelo qual não incide tributos sobre o resultado (sobras) da pessoa jurídica.

Nesta base, sem perder a característica própria de “ser cooperativa”, nem a singularidade de sua admi-nistração, é que se preser-va o objetivo de um modelo agregador de renda a servi-ço do desenvolvimento sus-tentável.

Reunidos no ultimo dia 25 de julho no Abaeté Clube, dirigentes e colaboradores do SICOOB CRE-DIOESTE realizaram sua reunião mensal de Avaliação de Desempe-nho. Este foi um encontro especial,

O cooperativismo e o desenvolvimento

da sociedade por Ademar Schardong

Texto adaptado de http://cooperativismodecredito.coop.br/2014/07/o-cooperativismo-e-o-desenvolvimento-da-socie-dade-por-ademar-schardong/

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHOquando foram premiadas as equi-pes de melhor desempenho do 1º. Semestre de 2014.

Parabéns a todos os colabora-dores do SICOOB CREDIOESTE que, com muito profissionalismo,

dedicação e compromisso, vêm realizando um excelente trabalho cada um na sua função, buscan-do a melhoria contínua e o melhor atendimento ao público, seja ele associado ou clientes.

Equipe Locomotiva (Abaeté - sede) 1º lugar Metas Gerenciais e Produtos

Equipe Alta Pressão (Quartel Geral) 1º lugar Melhor Gestão

Equipe Alpha (Biquinhas) 2º lugar Metas Gerenciais e Produtos

Equipe No Limite (Paineiras) 3º lugar Metas Gerenciais e Produtos

Equipe Alpha (Biquinhas) 2º lugar Melhor Gestão

Equipe Locomotiva (Abaeté - sede) 3º lugar Melhor Gestão

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nossojornal / jul14 5

Durante o período de preparação para a Copa do Mundo, uma onda de pessimismo tomou conta do país. Os bordões "não vai ter Copa" e "imagina na Copa" soaram de Nor-te a Sul do Brasil como presságio de uma morte anunciada. Milhões de brasileiros se preparavam para um vexame mundial, que, por fim, foi motivado apenas pelo desempenho ínfimo da seleção brasilei-ra. A Copa no Brasil foi um sucesso, impressionando o mundo e os próprios brasileiros.

Nós tivemos, em nos-so quintal, uma das me-lhores Copas de todos os tempos, talvez a melhor. O Brasil teve resultados surpreendentes na orga-nização, ainda que jamais devamos esquecer os di-versos erros cometidos e os bilhões de reais gastos com futebol, quando pro-blemas gravíssimos asso-lam nosso país.

A população brasileira acolheu o mundo, criando

clima de hospitalidade e festa dificilmente igualá-veis. Turistas dos quatro cantos do planeta colori-ram as ruas e arquiban-cadas, possibilitando um intercâmbio cultural único para diversos brasileiros.

Em campo, o Mundial premiou aquelas seleções que mostraram ousadia e coragem para atacar. A Copa de 2014 protago-nizou grandes confrontos, independente do peso da camisa de cada lado. Países de pouca tradição

no futebol surpreenderam e jogaram de igual para igual com gigantes. A Cos-ta Rica, por exemplo, dei-xou duas campeãs mun-diais para trás, foi líder do grupo da morte e chegou até as quartas de final.

E, no fim, venceu quem mostrou o melhor futebol, um carisma inigualável e um planejamento invejá-vel. A Alemanha massa-crou o Brasil nas semifinais e deixou, para o mundo, um legado dentro e fora dos gramados.

Mesmo com a opção por uma concentração reclusa em Santa Cruz Cabrália (BA), os alemães fizeram questão de se re-lacionar com o povo e a cultura brasileira. Atletas vestiram camisas de time locais, dançaram, encon-traram com indígenas, fo-ram a praias e não escon-deram a alegria de estar no Brasil. O respeito com o próximo e a postura fo-ra de campo dos alemães acabou cativando a todos. Em momento algum, eles

tiraram sarro ou humilha-ram os brasileiros pela goleada histórica. Pelo contrário, afirmaram-se tristes, foram solidários com a dor de seus anfitri-ões e, para mim, não fi-zeram mais gols por pura consideração.

Se a Alemanha foi exemplar fora das qua-tro linhas, dentro delas as lições foram ainda mais marcantes. A seleção sa-lientou a importância da consistência tática, mos-trou uma tendência em jogar ofensivamente e evi-denciou a força do pensa-mento coletivo. Uma sele-ção de jogadores e não de um craque. Um verdadeiro time. Uma equipe unida, que, mais do que garra e vontade de vencer, tem planejamento, estratégia e organização.

O “jeitinho” e o impro-viso brasileiro foram ven-cidos pela determinação e pelo trabalho a longo prazo. A Federação Alemã realizou uma verdadeira revolução em seu futebol e, hoje, colhe seus frutos.

Lições da “Copa das Copas”Júlia Alves

Estudante de Jornalismo da UFMG

A Copa do Mundo chegou ao fim e agora é apenas uma lembrança na memória de cada um. O momento não é mais de festa e sim de repen-sar muitas coisas, dentro e principalmente fora dos gramados.

Os milhões de brasi-leiros que inflaram os pul-mões para cantar o hino com garra e olhos mareja-dos durante o Mundial de-vem canalizar suas ener-gias na luta para fazer um Brasil melhor. Nessa disputa, não serão só on-ze jogadores que entrarão em campo.

Todos nós exercere-mos um papel crucial para mudar o nosso país e não podemos nos curvar dian-te das nossas responsabi-lidades. O patriotismo bra-sileiro deve deixar de ser visto apenas no cenário esportivo, mas se fazer va-ler também pelas causas sociais. Caso contrário, a derrota não será exclusi-vamente no futebol.

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nossojornal / jul146

“A alma é uma borboleta... Há um instante em que uma voz nos diz que chegou o momento de uma grande metamorfose...” Rubem Alves

Quando a Presidente do Brasil, acompanha-da de outros notórios, foi hostilizada no Estádio do Itaquerão em São Paulo, começou a “ter Copa”. O discurso de abertura fora substituído pelo silêncio, já pensado anteriormente como forma de não ali-mentar aquela previsível situação constrangedora.

As vaias à presidente Dilma Rousseff (PT) fize-ram eco aos protestos nas cidades-sedes do mundial contra os gastos exorbi-tantes com a construção de estádios e foi, de certa forma, uma prévia do que voltaria a ocorrer no encer-ramento do maior evento do futebol mundial.

Mas, o certo é que ti-vemos copa. E, passado as críticas do show de abertura e a euforia com a esperança de mais um tí-tulo, seguido das lágrimas por uma derrota vexató-ria, chegou o momento de uma análise da copa no Brasil. O título de Copa das Copas, presente nos discursos do Governo, não logrou êxito, e o cognome de Copa das Contradições parece nomeá-la com muito mais propriedade.

Essa contradição pode ser facilmente percebida quando coletamos nas redes sociais, e em pes-quisas de opinião pública, as impressões que nos permitem saber o nível de contentamento dos brasi-leiros com o evento. É pos-sível encontrar desde as mais variadas críticas aos elogios mais exagerados.

Não se pode negar que a copa deixou uma herança de valor inesti-mável para o Brasil, com início muito antes de sua abertura oficial: a percep-ção de que os serviços públicos podem e devem

ter o que se convencionou chamar de ‘Padrão Fifa’ e a formalização da escala de prioridades que o po-vo estabeleceu - Saúde e Educação.

É óbvio que muitas pes-soas expressaram suas insatisfações ultrapassan-do os limites da civilidade. Saber reivindicar continua a ser algo que muitos de nossos compatriotas pre-cisam aprender, e isso contradiz o carisma do po-vo brasileiro no trato com

os estrangeiros. Recebe-mos dos nossos visitantes os mais dignos elogios nos quesitos cordialida-de e acolhida, mas não soubemos tratar da mes-ma forma a nossa Chefe de Estado. Isso se mostra uma contradição sem pre-cedentes, uma vez que os xingamentos à Presidente Dilma configuram crime contra a honra e ofensa ao pudor.

Terminada a Copa, a grande pergunta que fica

no momento é: qual a re-lação que podemos esta-belecer entre a realização da Copa no Brasil, com to-das as suas contradições, e as eleições presidenciais que ocorrerão este ano? Uma possível vitória da seleção brasileira, dando-lhe o título de hexacam-peã, deixaria o patriotismo aflorado com toda sua força, vestindo a nação de verde e amarelo, e com a capacidade de anestesiar as massas.

A Copa das ContradiçõesWarle Francisco de Oliveira

Consequentemente, isso iria mascarar as dife-renças sociais e políticas, tornando o futebol um símbolo da identidade na-cional. Indubitavelmente tal fato refletiria nas elei-ções, jogando para um segundo plano a insatis-fação com os gastos gi-gantescos da construção de estádios, alguns deles destinados a se tornarem elefantes brancos, finan-ciados com boa parte do dinheiro público.

A derrota da seleção, da forma como se deu, parece, no entanto, ter da-do às massas um choque de realidade, deixando a situação no mesmo pata-mar de antes da copa. O aproveitamento político da situação é apenas uma questão de tempo, e creio que surgirá espontanea-mente nos debates eleito-rais.

Num cenário em que quase todas as obras pro-metidas para a Copa do Mundo ficaram inacaba-das ou no papel, a derro-ta humilhante da seleção brasileira pode, não ne-cessariamente deve, ali-mentar a insatisfação de uma parcela da popula-ção, que se mostrava con-tra a realização do evento no Brasil.

Seja como for, a Copa deixou sementes que po-derão, a médio e a longo prazo, dar bons frutos. É inegável a importância do intercâmbio cultural e do lançamento do país como vitrine turística pa-ra o mundo. Milhões de dólares foram injetados na economia e mais da metade dos turistas saem com vontade de voltar, animados pela caloro-sa receptividade do povo brasileiro e pelas belezas naturais de nossa pátria amada. Os serviços de

Para muitos, futebol e política não se misturam. Mas, a bem da verdade, eles estão mais próximo do que muitos imaginam, e o povo brasileiro que não conse-guiu sair vitorioso em campo, precisa, agora, fazer do voto a sua bola da vez.

segurança funcionaram a contento e os aeroportos não apresentaram falhas que inviabilizassem a fes-ta. O triste é saber que a casa foi apenas tempora-riamente arrumada e que, aos poucos, a bagunça tende a se instalar.

Para muitos, futebol e política não se misturam. Mas, a bem da verdade, eles estão mais próximo do que muitos imaginam, e o povo brasileiro que não conseguiu sair vito-rioso em campo, precisa, agora, fazer do voto a sua bola da vez. Pois como disse o Professor Antônio Lassance, doutor em Ciên-cia Política pela Universi-dade de Brasília (UnB):

“O país irá para a pri-meira eleição com a vi-gência plena da lei da Ficha Limpa; no entanto, terá ainda uma legião de candidatos fichas suja desfilando, impunes.

O País tem um piso salarial nacional para os professores, mas a maio-ria dos municípios não pa-ga esse valor.

Temos uma importante Lei Maria da Penha, mas a violência contra a mulher ainda é epidêmica.

Permite-se a união en-tre pessoas do mesmo se-xo, mas a homofobia está cada vez mais agressiva.

Temos uma presiden-ta mulher, mas menos de 10% do Congresso Nacio-nal são deputadas ou se-nadoras.

Reduzimos a miséria com grande velocidade, mas ainda somos extre-mamente desiguais.

Enfim, o país ainda é uma grande obra social inacabada.”

Teólogo (CES-JF), Professor. Abaeteense, residente em Juiz de Fora.

Seja como for, a Copa deixou sementes que poderão, a médio e a longo prazo, dar bons frutos.

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nossojornal / jul14 7

Qualidade e confiança no LÍDER de sempre!

É comum ouvirmos a expressão “o cão é o me-lhor amigo do homem”. Essa frase teria um signi-ficado ainda maior e me-lhor, se a recíproca fosse verdadeira. Em vários ca-sos, não é. Aliás, está bem longe de ser. Situações de maus tratos, abandono e covardia são comuns por toda parte. Segundo esti-mativas da Organização Mundial da Saúde, só no Brasil, devem existir mais de 30 milhões de animais abandonados, entre 10 milhões de gatos e 20 mi-lhões de cachorros.

O cenário só não é pior graças a voluntários, pessoas com um grande amor aos animais, que fa-zem o possível e o impos-sível para proteger, cuidar e tratar daqueles que são, muitas vezes, literalmente jogados no lixo.

Nesse sentido, o grupo “Bem-me-quer Proteção Animal - Socorro Bichos

Abaeté” vem fazendo um belo trabalho. A idealiza-dora do projeto, Jaqueli-ne Freitas, conta que tudo começou a partir de uma promessa a São Francisco de Assis. Se conseguis-se recuperar o cãozinho Guinho, roubado em sua própria casa no dia 1º de janeiro, ela prometeu ajudar os animais de rua durante um certo tempo. “Consegui encontrá-lo em Curvelo no dia 1º de abril e, a partir daí, fundei esse grupo, junto com a Apare-cida do Barbosa e a Aline enfermeira do Pam”, expli-ca.

Hoje, o grupo está maior e já se deparou com casos impressionantes e até mesmo chocantes. Um deles, aconteceu ainda em janeiro, mesmo antes de sua formação. “A partir de uma denúncia, fomos até o Trevo das Tabocas, onde encontramos três filhotes, de quatro meses mais ou

menos, amarrados num saco. Quando chegamos, os cachorrinhos estavam comendo o próprio irmão-zinho, que tinha morrido lá dentro, para não mor-rerem de fome também”, conta Jaqueline.

Ela e a amiga Apare-cida Barbosa decidiram levar os três filhotes, Cla-ra, Morena e Chow. “Hoje, eles estão muito bem aco-lhidos e saudáveis. Mas é cada caso pior do que o outro. As pessoas não têm nem noção do que o ser humano é capaz de fazer”, lamenta.

Outro caso que deixou o grupo emocionado foi o da cachorrinha Vitória ou Vivi. “Dia 17 de julho, me ligaram para acolher uma cadela que estava com a patinha mutilada, no Beco das Galinhas. Foi uma tris-teza, um caso de extremo abandono e maus tratos. Hoje, ela é o foco principal do grupo. Nós a acolhe-

mos, colocamos em um lar temporário, ela está se fortalecendo. A popu-lação nos ajudou demais. Ganhamos medicação, material para curativo e alimentos”, relata.

Segundo Jaqueline, o grupo já está conseguin-do conscientizar as pes-soas quanto à questão do abandono. “A gente tem sensibilizado muito através da rede social. As pessoas já pensam duas vezes antes de fazer isso, que, inclusive, agora é cri-me, dá cadeia”, alerta.

Muitos cães são tam-bém abandonados no lixão, em situação deplo-rável. “É uma dor que não tem fim. A gente chega lá, estão sendo bicados pelos urubus. Eles deitam machucados e vão sendo comidos vivos”, lamenta.

Na prática, o trabalho do grupo consiste em aco-lher o animal abandonado em lares temporários, cui-

dar dos cães e gatos do-entes, com ajuda do vete-rinário Domício Júnior, que cobra mais barato pelo tratamento e castrações, e buscar adoções.

Para ela, o grande nú-mero de cães nas ruas é um problema que deman-da união de forças. “Aba-eté está lotada de cães de rua, a rodoviária se tornou um canil. Precisamos re-solver a situação. Castrar é difícil, porque gera cus-tos e precisa de um local apropriado”, analisa.

Ela também faz um alerta com relação à leish-maniose: “A população precisa saber que não é o cão que transmite esta do-ença, é o mosquito palha. Temos na cidade grandes criatórios deste mosquito, como os galinheiros, chi-queiros, currais, lotes com frutas e folhas em estado de putrefação. Não adian-ta só sacrificar o animal, tem que agir no foco do

problema”, reivindica.A expectativa do grupo

é contar com a parceria da Prefeitura para incre-mentar o trabalho. “O pre-feito se mostrou muito fa-vorável ao nosso projeto. Participamos de algumas reuniões com a Secretaria de Saúde e estamos em negociação para a melho-ria da situação canina na cidade. Mas, com ou sem o poder público, vamos continuar na ativa”, avisa.

O grupo distribui um carnê de doações, onde os voluntários contribuem com doações a partir de cinco reais. “Mas até pre-ferimos que a pessoa vá até a loja, pague a medi-cação pra gente recolher, porque a associação não é registrada e não temos como prestar contas. A nossa pretensão é regis-trar e transformar o gru-po numa ONG”, finaliza Jaqueline, agradecendo o apoio da população.

“Cartas de amor são escritas não para dar notícias, não para contar nada, mas para que mãos separadas se toquem ao tocarem a mesma folha de papel.” Rubem Alves

Um trabalho de amor aos animais

A cachorrinha Vivi (Vitória) em tratamento. Cuidados também com os gatinhos. Guinho, roubado e encontrado.

Jaqueline: “encontramos cada caso pior do que o outro. É inacreditável o que o ser humano é capaz de fazer”.

Samuka, resgatado em uma lata de lixo

Morena, Clara e Chow, que foram encontrados amarrados em um saco, comendo o próprio irmãozinho morto, hoje estão bem acolhidos e saudáveis.

Marly Tavares Fotos Jaqueline Freitas

Monique Soares de Souza

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nossojornal / jul148

No dia 17 de julho, a Policia Militar realizou em Abaeté uma Opera-ção Policial com o objeti-vo de prevenir e reprimir a criminalidade local. A Operação foi desenca-deada com o efetivo de 16 policiais militares e 06 viaturas. Foram realiza-das abordagens a pes-soas, veículos e bares localizados nos bairros da cidade.

Seis pessoas e três menores foram condu-zidos à autoridade judi-ciária, na Delegacia da Policia Civil, em virtude de serem encontrados

em atitude suspeita com o envolvimento de entor-pecentes.

Foram apreendidas duas buchas de maco-nha, um tablete de ma-conha de tamanho con-siderável, uma pedra de crack, uma arma branca, uma fisga e uma rede de pesca, sendo também lavrado um auto de in-fração ambiental.

Durante o período de férias, a PM intensificou os trabalhos preventivos na cidade, com o obje-tivo de levar maior se-gurança a comunidade local e visitantes.

A comunidade de Aba-eté levou um grande sus-to, na manhã do dia 15 de julho, terça-feira, com a notícia de um acidente de carro, envolvendo o prefei-to, Armando Greco Filho, de 62 anos, e a secretária executiva do município, Maria Cecília Pereira, de 42 anos.

Segundo a Polícia Mi-litar Rodoviária (PMR) de Martinho Campos, o pre-feito, que dirigia o veículo, perdeu o controle da dire-

Assessoria de Comunicação Organizacional 141ª Cia PM

No dia 04 de julho, durante patrulhamento pela Avenida Joaquina do Pompeu, a Guarni-ção da 141ª Cia PM visu-alizou o cidadão J.M.C, conhecido no meio poli-cial pela reinterada prá-tica de furtos na região. J.M.C ao notar que seria abordado tentou eva-dir dos militares, sen-

PM REALIZA OPERAÇÃO DE COMBATE À CRIMINALIDADE EM ABAETÉ

POLICIA MILITAR DE ABAETÉ LOCALIZA VEÍCULOS FURTADOS

No dia 11 de julho, a Guarnição da 141ª Cia PM recebeu informa-ções que havia uma motocicleta abandona-da no bairro Jardins. Os militares deslocaram até o local e lograram êxito em localizar uma motocicleta marca Honda que havia sido furtada no dia anterior. O veículo foi apreendi-do e removido ao pátio credenciado.

No dia 21 de julho, durante patrulhamen-to, a Guarnição da 141ª Cia PM suspeitou de um veículo que estava nas proximidades da Aveni-da Barão do Indaiá. Ao verificarem a placa do automóvel, constataram que se tratava de pro-duto de furto na cidade de Divinópolis. Diante dos fatos, o veículo foi removido para o pátio credenciado.

POLÍCIA MILITAR DE ABAETÉ REALIZA PRISÃO EM VIRTUDE DE MANDADO

do constatado duran-te pesquisa de dados pessoais que havia um mandado de prisão em aberto em seu desfavor em decorrência de fuga do presídio de Abae-té. Diante dos fatos, foi dada voz de prisão ao autor e encaminhado a Delegacia para demais providências.

ção e capotou, na MG-176, em Quartel Geral.

As duas vítimas foram socorridas, levadas para

o Hospital São Vicente de Paulo, em Abaeté e trans-feridas para unidades de saúde em Belo Horizonte.

De acordo com a as-sessoria do prefeito, os dois seguiam de Abaeté para Luz, onde acontece-ria uma reunião executiva. Armando Greco fez uma cirurgia no braço, no Hos-pital Madre Tereza, em Belo Horizonte, e passa bem. Cecília teve fraturas graves e sofreu um edema no cérebro, mas está fora de perigo. Ela foi transfe-rida para o Hospital João XXIII, na capital, onde per-manece internada.

Acidente de carro com o prefeito de Abaeté

“Somos as coisas que moram dentro de nós. Por isso, há pessoas tão bonitas, não pela cara, mas pela exuberância de seu mundo interior. “ Rubem Alves

Garantir a segurança pública é função exclusiva das polícias civil e militar, certo? “Errado. A socie-dade tem que participar desse processo, porque a polícia não dá conta de cuidar disso sozinha”, res-ponde o artesão Ricardo Rocha Campos. E isso não é apenas uma opinião ou um discurso vazio. Ele é um dos 20 moradores das imediações da Rua Ma-rechal Deodoro presentes na primeira reunião de sensibilização para a im-plantação do projeto “Re-de de Vizinhos Protegidos” em Abaeté.

O encontro, coordena-do pela comandante da 141ª Cia de Polícia Militar, Marianna Atatília, foi rea-lizado dia 15 de julho, na casa de Maria de Lourdes

Mendes Santos, a Lour-dinha do Gelito. “Acredito que este projeto vai nascer muito bem sedimentado, porque os moradores es-tão realmente interessa-dos em fazer dessa comu-nidade um ambiente mais seguro”, ressalta a policial. Na rede de proteção, “os vizinhos se ajudam. Eles têm uma vigilância mútua e, em caso de qualquer incidente, ou fato suspeito, acionam a Polícia Militar”, informa.

A expectativa dos mo-radores é que a união em prol do mesmo objetivo gere bons resultados. “Tem tudo pra dar certo, porque depende apenas do com-prometimento e do envol-vimento dos vizinhos, não tem custo pra ninguém. A melhor ação é realmente

a prevenção, não tem ou-tro caminho. Vamos torcer pra tudo dar certo, que a iniciativa frutifique e proli-fere pela cidade”, declara Márcio Antônio Andrade. “Tenho esperança de que as pessoas fiquem mais amigas, unidas e ajudem umas às outras”, completa Lourdinha.

Tenente Marianna re-força a extrema impor-tância da parceria comu-nidade/polícia. “Isso vai nos ajudar a realizar o policiamento preventivo, visto que não podemos garantir 100% de ocupa-ção na cidade. Nosso pa-trulhamento é itinerário, não podemos estar 24 horas por dia numa rua. O projeto vai ocupar essa ausência. Acontecendo qualquer fato alheio à ro-

tina do morador, os vizi-nhos vão acionar o 190 e, imediatamente, vamos nos deslocar para o local”, explica.

Após este primeiro en-contro com os moradores, está sendo feito o cadas-tramento de cada interes-sado, para a definição das estratégias de proteção do grupo. Cada residência participante será identifi-cada com a placa da ‘Re-de de Vizinhos Protegidos’. Na manutenção do proje-to, serão tomadas as me-didas de proteção entre os vizinhos, dentro da parce-ria Polícia Militar e Comu-nidade. Este projeto já é considerado um sucesso em cidades da região, como Pompéu, que conta com mais de 90 redes de vizinhos protegidos.

Comunidade dá o primeiro passo para implantar a Rede de Vizinhos Protegidos

Foto Facebook

Christiane Ribeiro

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nossojornal / jul14 9

Embora seja trata-da pela Copasa, a água chega a boa parte das residências de Abaeté com gosto de ferrugem e coloração amarronzada, devido às tubulações an-tigas, de ferro fundido, so-bretudo na região central da cidade.

Todo o esgoto do mu-nicípio permanece a céu aberto e é lançado direta ou indiretamente no Mar-melada sem qualquer tra-tamento, gerando alto ní-vel de poluição ambiental e riscos à saúde pública. A existência de milhares de fossas negras na cida-de e zona rural provoca contaminação do solo, do subsolo e lençol freático.

Sem coleta seletiva de lixo, nem aterro sanitário, os resíduos sólidos são depositados em lixões. Já a deficiência de redes plu-viais ou as ligações irregu-lares destas à rede de es-goto geram alagamentos, mau cheiro, infestação de ratos e baratas.

Estes são alguns dos principais problemas em relação aos serviços de água, esgoto, resíduos

Sem tratamento ade-quado, Abaeté produz, diariamente, três milhões de litros de esgoto, que ficam a céu aberto e são lançados, direta ou indire-tamente, no Ribeirão Mar-melada e daí para o Ve-lho Chico. Como resolver este grave problema am-biental, de saúde pública e saneamento básico?

Dia 26 de junho, em uma audiência pública na Câmara Municipal de Aba-eté, a Copasa apresentou sua proposta de trabalho, através do chefe do De-

sólidos e drenagem de águas pluviais levantados pela comunidade durante o 1º Seminário sobre Sa-neamento Básico de Aba-eté. O evento foi realizado dia 14 de julho, às 19 ho-ras, na Câmara Municipal de Abaeté, com o objetivo de fortalecer a participa-ção social e divulgar a elaboração do Plano Mu-nicipal de Saneamento.

Segundo o engenhei-

ro ambiental, Rodrigo Camargo, este plano, que está sendo elaborado pela Companhia Brasilei-ra de Projetos e Empre-endimentos (Cobrape), vai apresentar o diagnós-tico do saneamento bási-co no município e definir o planejamento para o setor num horizonte de 20 anos, com metas de cur-to, médio e longo prazos.

Na abertura dos tra-

partamento Operacional Centro-Oeste, engenhei-ro Mauricio Pereira.

Segundo ele, trata-se de um projeto de alto custo (previsão de R$ 30 milhões) e de extre-ma urgência (precisa ser executado até 2017, de acordo com lei ambiental federal). Além da constru-ção da Estação de Trata-mento de Esgoto (ETE), o sistema projetado prevê a implantação de 35 km de redes coletoras, 4.900 metros de interceptores, seis unidades de bombe-

Saneamento Básico em debate na Câmara Municipal de Abaeté

amento, 3.120 metros de redes de recalque e 2.350 ligações.

A grande polêmica é com relação aos custos de implantação e presta-ção desse serviço para o consumidor. Maurício explicou que as taxas são cobradas de acordo com a ARSAE: “A agência re-guladora determina que o esgoto pode ser tarifa-do em dois segmentos. Quando você faz só a coleta, a taxa é 50% da tarifa de água. Quando você faz a coleta e o trata-

mento, é 90% da tarifa de água. Mas esses valores só serão cobrados quan-do o serviço estiver efeti-vamente implantado”.

Ele ressalta que, em Abaeté, 2057 famílias são cadastradas na ta-rifa social e ganham até 40% de desconto na conta de água. “Quanto menor o consumo, maior será o desconto, como uma forma de incentivar o consumo racional”, ex-plica o engenheiro. “85% destas famílias pagam a tarifa média de R$ 23,61.

Se amanhã a Copasa começar a realizar o serviço de coleta, estas 1.735 famílias que pagam R$23,61 passarão a pa-gar R$35,42”, informa.

Já na faixa residencial, não enquadrada na tarifa social, Abaeté contabiliza 5973 famílias com consu-mo mensal até 15 mil m cúbicos. “92% deste total, ou 4.910 famílias, pagam hoje R$ 31,92 por mês. Quando o serviço for im-plantado, passarão a pa-gar R$ 47,37”, esclarece Maurício Pereira.

Para a realização des-se projeto é necessário que a Prefeitura assine o contrato de concessão de serviços com a Copasa, com aprovação da Câma-ra Municipal de Abaeté.

Todos consideram fundamental que a co-munidade participe desse debate e do processo de elaboração do Plano Mu-nicipal de Saneamento Básico, para expor suas necessidades e ajudar a decidir o melhor caminho para atender às necessi-dades do município.

Copasa apresenta sua proposta de trabalho em Audiência Pública

balhos, a ecóloga Ana Mansoldo apresentou um quadro geral do sanea-mento básico no Brasil, em Minas Gerais e em Abaeté, alertando que, em diversas regiões, já existem conflitos graves pela falta de água.

Ela reforçou a impor-tância da comunidade discutir questões que afetam a vida de todos, como o saneamento bási-

co: “Por que não usar as redes sociais para trocar informações sobre temas de utilidade pública geral? Somos todos chamados a ser militantes sociais e, como dizia Paulo Freire, que esta nossa militância seja cheia de esperança, de coragem, vigor, com-prometimento e alegria”.

Após as palestras, as 55 pessoas participantes do Seminário foram divi-

didas em quatro grupos de trabalho, para apontar os pontos positivos e ne-gativos dos serviços de água, esgoto, resíduos sólidos e drenagem plu-vial no município, propon-do possíveis soluções.

O Plano Municipal de Saneamento Básico deve ser entregue para apro-vação pela Câmara Mu-nicipal de Abaeté até de-zembro de 2014. Nesse processo, serão promo-vidas duas conferências públicas e uma oficina de capacitação.

A próxima reunião com o grupo de trabalho está marcada para o dia 06 de agosto, às 14:30 horas, na Câmara Municipal de Abaeté. “Esperamos con-tar com a participação do maior número possível de pessoas, para que este programa seja realmen-te democrático e eficaz”, enfatiza a coordenadora executiva da Cobrape, Adriana Cardoso.

Maiores informações podem ser obtidas no site www.cobrape.com.br ou pelo telefone 0800 602 9735.

“Quem não planta jardim por dentro, não planta jardins por fora e nem passeia por eles.” Rubem Alves

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nossojornal / jul1410

Teve um grande mau estar ou mal estar?

Mal é advérbio e vem sempre ligado a um ad-jetivo, a um verbo ou um advérbio.

Mau é adjetivo e de-ve estar modificando um substantivo.

Para dirimir qualquer dúvida, basta substituir mau por bom e mal por bem.

Falar com ou falar a?No sentido de “discur-

sar” (falar ao povo), dar entrevista (falou aos jorna-listas), o verbo falar é em-pregado com = é proibido falar com o motorista.

Atribue ou atribui?A forma correta é atri-

bui, constitui, contribui, rui.

Existe a forma UE, mas é no presente do subjuntivo dos verbos em uar, como continuar, averiguar, jeju-ar, suar. Continue = conti-nue ajudando o Nosso Jor-nal - averigue a grafia da palavra antes de escrevê-la - jejue na Quaresma.

Abençoe ou abençoi?O certo é abençoe:

Deus abençoe! Os céus abençoem teus dias...

Tenho muita dó ou muito dó?

O dó é do gênero mas-culino, quando é nome de uma nota musical e também quando tem o significado de pena, com-paixão dos outros ou de si mesmo. O certo é: tenho muito dó.

Professor Modesto

Ofereço a coluna deste mês ao assinante benfei-tor David Redmerski, de Londrina (PR), agradecendo a honra de sua visita, ao lado da esposa Maria Rita.

Há cerca de 15 anos, o produtor rural Newton Sousa Lino foi pioneiro, em Abaeté, no cultivo de lavouras de maracujá pa-ra indústrias de sucos. Na época, ele atuou como um dos mobilizadores do processo que estimulou dezenas de fazendeiros a investir na produção da fruta, o que culminou, mais tarde, na criação da Frutuai.

Com este espírito ino-vador, agora em parceria com a engenheira agrô-noma Aline Coelho, o produtor investe em uma técnica pioneira na região: o cultivo hidropônico de alface.

Neste método, que vem se expandindo por todo o mundo, o solo é substituído por uma so-lução aquosa, contendo apenas os elementos mi-nerais indispensáveis aos vegetais. “Gosto muito dessas novidades e, como já tinha uma horta no fun-do do escritório do meu fi-

lho Newtinho e da Renata, resolvemos desenvolver um projeto maior”, conta Newton.

O primeiro passo foi uma pesquisa de campo e viabilidade de mercado. “Vimos que, apesar de ter uma estrutura cara, have-ria muitas vantagens”, ex-plica Aline. Segundo ela, o custo com água é menor e praticamente não são uti-lizados fertilizantes. “Usa-mos uma caixa de 3 mil litros, com uma solução nutritiva. A água fica cir-culando, é usada durante

seis meses, sendo reposta aos poucos”, explica.

O investimento para a montagem da casa de vegetação foi de R$ 48 mil, numa área de 240 m². Ca-da pé de alface é comer-cializado com as raízes, em embalagem específi-ca, a R$ 2,50.

“A alface hidropônica é mais macia, tem um gosto suave, é mais saudável, higiênica, limpa e dura até sete dias na prateleira, porque é uma planta viva. A raiz é branca e nem pre-cisa tirar as folhas de fora.

Outra vantagem é que podemos produzir o ano todo, não só na época de frio”, informa Aline.

O prazo para produção também é menor, menos de 30 dias, enquanto a alface convencional gas-ta de 45 a 55 dias. “Isso porque a hidropônica ab-sorve melhor os nutrien-tes dissolvidos na água”, finaliza Aline, com boas perspectivas. A produção inicial será de 2.500 pés por mês, com capacidade para aumentar, conforme a demanda do mercado.

Inovação tecnológica no cultivo sem solo

de alfaces

Helaine Soares

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nossojornal / jul14 11

“Nós não vemos o que vemos, nós vemos o que somos. Só veem as belezas do mundo, aqueles que têm belezas dentro de si.” Rubem Alves

De 08 a 10 de agosto, o projeto Artesania Nô-made traz para Abaeté o “Circo Teatro Escola”. No mundo encantado da lo-na, que será montada na rua Antônio José Pereira, em frente à Praça da Pre-feitura, haverá apresenta-ções de espetáculos com o Circo Aloma (foto acima), Oficinas de Circo/Teatro e encontros reflexivos sobre arte e cultura.

Esta ação integra um projeto maior, desenvolvi-do durante todo o ano nas

cidades de Abaeté, Dores do Indaiá, Bom Despa-cho, Martinho Campos e Quartel Geral, visando a formação, sensibilização, fruição, intercâmbio e es-tímulo à sustentabilidade na área de artes cênicas.

E o melhor: todas as atividades são gratuitas. O projeto Artesania Nô-made é patrocinado pela ArcelorMittal BioFlorestas, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. As ativida-des de formação artística

Plantando as sementes de uma revolução cultural na região

Dois projetos de formação artística cultural, patrocinados pela ArcelorMittal BioFlorestas através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas

Gerais, abrem perspectivas para a construção de um novo processo de integração e desenvolvimento pessoal, social, comunitário, regional

Você já parou para pensar na importância da cultura como indutora do desenvolvimento local, sobretudo se esse pro-cesso for desenvolvido de forma endógena, com a participação comunitária na elaboração, execução, fiscalização e avaliação de projetos e políticas cul-turais?

Com o objetivo de pre-parar a comunidade para assumir esse papel, dia 11 de julho, teve início o curso

No módulo “Identidade e Diversidade Cultural, já ministrado em Dores, Bom Despacho e Abaeté pelos

Em Abaeté, o Circo Teatro Escola Formação de Gestores Culturaissão orientadas pelo Tea-tro Terceira Margem, com a colaboração de artistas convidados.

Já as apresentações do Circo Aloma integram a sexta edição do Prêmio Cena Minas e são destina-das a pessoas de todas as idades. Todos estão convi-dados a participar.

Maiores informações pelos telefones (37) 9911-6196 e (37) 9929-3967. Veja a agenda detalhada no blog www.idearioarte.blogspot.com.br

De 22 a 27 de julho, o Artesania Nômade promoveu oficina montagem e interven-ções artísticas em Bom Despacho, com o grupo local Construindo a Alegria.

Deth - Martinho Campos

Hudson Rezende

Sueli Santos

Sueli Santos

de Formação de Gestores Culturais, nas cidades de Abaeté, Dores do Indaiá, Bom Despacho e Martinho Campos, com participação também de moradores de Quartel Geral.

Destinado a gestores culturais, artistas e estu-dantes de arte, profissio-nais da cultura/educação, lideranças comunitárias, membros dos Conselhos Municipais de Cultura e gestores públicos, o curso oferece suporte ao desen-

volvimento dos coletivos/grupos de artes cênicas e daqueles que queiram desenvolver habilidades na gestão e no empreen-dedorismo cultural.

Também patrocinado pela ArcelorMittal BioFlo-restas, através da Lei Esta-dual de Incentivo à Cultura, o curso de 96 horas/aula oferece suporte à elabora-ção de projetos aplicativos que serão desenvolvidos pelos participantes nas próprias cidades.

artistas Myrian Nassif e Paulo Thielmann, de forma lúdica e profunda, todos puderam compreender

onde está o indivíduo no coletivo, a importância do indivíduo, do coletivo e on-de os dois se encontram.

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nossojornal / jul1412

“Faz tempo que, para pensar sobre Deus, não leio os teólogos, leio os poetas.” Rubem Alves

Christiane Ribeiro

Após o sucesso da 49ª Festa de Nossa Senhora do Rosário em Abaeté, na primeira semana de julho, os congadeiros se prepa-ram para uma verdadeira maratona de eventos pe-las cidades da região. Dia 20/07, algumas guardas participaram da festa de Quartel Geral. Em agosto, muitos ternos já confirma-ram presença nos eventos de Paineiras, Perdigão, Araçaí, Dores do Indaiá, Bom Despacho, Estrela, Sabará, Luz e São Gotar-do. “Na nossa região, as festas do Rosário vão até o final de setembro e somos convidados para várias. O congado de Abaeté é muito bom e bem aceito”, comemora o presidente

da Associação dos Con-gadeiros, Omar Pereira.

Desde os 10 anos de idade participando desta tradição cultural, ele se emociona ao comentar o resultado da primeira Festa do Rosário realiza-da sob sua coordenação. “Alcançamos nossas ex-pectativas e, até agora, só recebemos elogios. Pra mim, foi tudo marcante, principalmente o apoio total dos congadeiros, dos capitães. E a participação dos voluntários, que é fun-damental para a realiza-ção desta festa. Agrade-cemos muito aos festeiros e aos devotos, que nos acolheram de coração. Em meus 28 anos como dançante, nunca tinha vis-

to um acolhimento como esse”, ressalta Omar, que é também capitão do Con-go Penacho.

Além da mudança da data para não coincidir com a final da Copa do Mundo e da substituição do rancho por barraqui-nhas, este ano houve al-teração no trajeto da pro-cissão de domingo, que ficou maior no Bairro São João. Em frente a várias casas, os devotos fizeram altares e serviram água aos congadeiros. “Por causa do período eleito-ral, não pudemos contar com a água da Copasa. Também faltaram os ba-nheiros químicos, mas tivemos total apoio das Prefeituras de Abaeté e do

Cedro, que nos emprestou o palanque, uma vez que o de Abaeté está quebra-do. Temos alguns reparos a fazer na organização das próximas festas, mas os pontos positivos foram maiores que os negati-vos”, avalia Omar.

Ele destaca, ainda, o apoio do Lions Clube de Abaeté e da Renovação Carismática, dos padres, prefeito, vereadores, de dois candidatos a depu-tado estadual e dos ter-nos da região. Além das 15 guardas locais e das tradicionais Mães Pretas, a festa contou com a parti-cipação de 21 visitantes de cidades como Divinópolis, Bom Despacho, Dores do Indaiá e Luz.

Fé e cultura popular na 49ª Festa do Rosário

J. Kastro

J. Kastro

J. Kastro

J. KastroMarly Tavares J. Kastro

Christiane Ribeiro

Christiane Ribeiro

Christiane Ribeiro

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nossojornal / jul14 13

“Todo jardim começa com uma história de amor. Antes que qualquer árvore seja plantada ou um lago construído ,é preciso que eles tenham nascido dentro da alma”. Rubem Alves

Filho, neto e bisneto de congadeiros, o capitão da guarda Catupé do Pan-deiro, Pedro Rodrigues da Silva, 62 anos, se emocio-na ao falar de sua fé em Nossa Senhora do Rosário e da alegria de ter pra-ticamente toda a família envolvida nesta tradição cutural e de religiosidade popular.

Além dos sete filhos e da maioria dos 14 netos dançantes, ele é consi-derado o pai de todos os integrantes da segunda guarda mais antiga de Abaeté. “Eles falam ‘meu veinho’ daqui, ‘meu vei-nho’ de lá, você engran-dece no meio deles e, ao mesmo tempo, se torna um menino. De ‘veinho’, volto a ser uma criança”, ressalta o congadeiro.

Durante a semana, Seu Pedro costuma ficar nas fazendas, batendo pas-to, arrancando tocos de enxadeco, dentre outros

trabalhos braçais. Mas o que dá sentido à sua vi-da é mesmo o congado e a fé. “Se eu vou na sua casa cantar e dançar, vou de coração, vou pedir à Nossa Senhora pra te co-brir com aquele manto sa-grado, mostrar como ela pode transformar a sua vi-da”, frisa o capitão, que se emociona ao lembrar das graças que já alcançou, sobretudo em questão de saúde de um filho.

Gosta muito quando é convidado para falar so-bre o congado e apresen-tar a dança folclórica nas escolas. “Antigamente, o pessoal falava ‘dança de nego’, por causa da cul-tura africana. Os escravos só podiam chegar até a porta da igreja, só os brancos entravam. Então, eles ficavam de fora, na-quela emoção, naquele sofrimento. Rezavam, can-tavam, tocavam tambor, maracá, xique-xique, dan-

çavam e foram levantando a bandeirinha no mastro, que se tornou o altar do negro”, historia.

Seu Pedro, que acre-dita ser também bisneto de escravo, comemora o crescimento do congado na região: “Hoje é tudo misturado, negro, branco, mestiço, e é uma das fes-

tas mais bonitas e religio-sas que tem. Pra todo lado que a gente vai, é aquele louvor a Nossa Senhora, São Benedito, Santa Efigê-nia. Este ano, fomos con-vidados pra dançar em Dores do Indaiá, Paineiras, Santa Rosa da Serra, Bom Despacho, Divinópolis, Sa-bará e até em Aparecida

do Norte”, conta.Com simplicidade,

emoção e sabedoria, o morador de uma casa hu-milde no bairro São João acrescenta: “Às vezes, a gente pensa: por que tan-ta violência, quando Deus colocou tanta coisa boa no mundo? Fico feliz quan-do entra uma criança nova

pro terno. Penso que isso pode ser um caminho pa-ra aquela pessoa seguir e ter uma religião. Enquan-to você vê muito jovem na rua, na droga, muitos pais desorientados, um pou-quinho que a gente puder ajudar pode fazer diferença na vida de alguém”, finali-za, com fé e esperança.

Mais que um terno, a Família Catupé do Padeiro, sob a liderança do pai Pedro.

Seu Pedro, entre cinco dos 14 netos: cultivando a tradição cultural e honrando a memória dos antepassados.

Uma tradição de amor, de pai para filho.

Foto J. Kastro

Marly TavaresChristiane Ribeiro

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nossojornal / jul1414

Cartografias Cotidianasois eis que, dispostos a enfrentar o medo

visível e invisível, o viajante e um grupo de moradores citadinos praticaram o espaço da cidade com o propósito de experimentar e estranhar o lugar comum. Pelo espaço mental reconstituído de memória, revemos nossas rotinas e rotas na cidade. Pelo espaço físico e social, imbuídos de vontade, imaginamos intervenções artísticas e ações políticas.

Por Sylvia Amélia

Pode parecer estranho que o viajante possa revelar ao morador citadino a sua própria cidade.

fato é que, por ali, a vida interiorana acontecia, em sua maior parte, das portas para dentro, à revelia das praças, dos jardins, das calçadas e da noite tranquila e em virtude da falta de opções de lazer e cultura. Eu, viajante, da rua escutei a assombrosa e luminosa voz da TV anunciar, de longe, que a violência estava perto. Os moradores me diziam: “não ande por ali”, “lá é perigoso”, “não suba aquele morro”, “não desça naquela vila”. Eles temiam a rua, como se vivessem em um grande centro urbano. E os espaços centrais, externos e comuns, estavam quase sempre desertos.

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Sylvia Amélia é artista visual e professora da UFMG. Em 2013, ministrou a oficina Cartografias Cotidianas nas cidades de Abaeté, Dores do Indaiá e Quartel Geral, por meio do LEV - Laboratório de Experiências e Vivências Estético-Sensoriais no Âmbito da Arte e da Cultura.

os sinais percebidos pelas caminhadas à deriva, criamos mapas subjetivos baseados em pontos de vistas singulares observados na normalidade. Ao agirmos pela escuta dos lugares, dos fatos e dos fenômenos que costumeiramente passavam desapercebidos, certa vertigem se sucedeu àqueles que aceitaram o desafio de vaguear pelas ruas e pelas ideias, com todos os sentidos abertos, atentos, vivos e em estado de consciência do tempo e do espaço presente.

artografias Cotidianas > Proposição: Começar do meio. Localizar, apontar e mapear - sinais, evidências, situações, ar-ranjos, objetos encontrados e desviados - como método de investigação artística. Apropriação do mapa como linguagem criadora de visões de mundo. Ação: des-locar, flanar, estar à deriva, deambular.

esencadeado o processo de estranhamento do lugar comum, o prazer da descoberta se instalou nos moradores e no viajante, e não havia mais como voltar atrás. Sabíamos que neste jogo de olhar para o simples e para o ordinário, uma mancha, uma rachadura, uma folha caída poderiam nos dizer muitas coisas, mas havia também o risco de uma demasiada estetização do precário, ou da transformação imediatista da poesia em denúncia.

o morador agente se surpreendeu e se percebeu: “Por que nunca passei por aqui antes?” ou “Como não havia notado isso, se eu passo por aqui todos os dias?”.

m um curto espaço de tempo, o intento foi jus-tamente esse: provocar o deslocamento perceptivo, físico e mental, com a influência de práticas artísticas contemporâneas e a favor de uma maior consciência do sujeito sobre o lugar onde ele vive.

por fim, aquele que partiu deixou o legado para o morador que se tornou o viajante em sua cidade.

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nossojornal / jun14 15

“Quem experimenta a beleza está em comunhão com o sagrado.” Rubem Alves

Devido à escassez de oportunidades e de empregos na cidade, muitos abaeteenses bus-cam meios diversos pa-ra conseguir uma renda. Enquanto alguns desen-volvem habilidades para vender cosméticos ou rou-pas e outros criam belas peças artesanais, o jovem Daniel Dias, de 21 anos, descobriu outra saída criativa. Com um talento que impressiona, de lá-pis, papel e borracha nas mãos, ele faz desenhos, que mais parecem fotos, e que agora estão sendo comercializados sob en-comenda na cidade.

Segundo o jovem artis-ta, tudo começou ainda na infância. “Desde pequeno, desenhava casas, carri-nhos. Hoje, faço de tudo, mas o que mais gosto é desenhar rostos, porque isso exige muitos detalhes, sombreamentos, mais técnica mesmo.”, conta. O tempo que ele gasta em cada obra de arte varia entre 3 e 5 horas, depen-dendo da quantidade de detalhes. “Eu pego a foto e desenho. Faço uns 2 ou 3 desenhos por dia e nem vejo o tempo passar. Mui-ta gente fica presa com internet, eu fico preso no desenho”, completa.

Daniel conta que mo-rava em Nova Serrana, voltou há cerca de três meses com os pais para Abaeté e hoje trabalha só com desenhos, por falta de oportunidade. “Está muito difícil arrumar emprego, então, temos que inventar alguma coisa pra ganhar dinheiro”, destaca.

Mesmo quando não tem encomendas, ele faz desenhos pra si próprio ou para presentear. Como fez com Lázaro Camilo, do

programa “Flash Minas”, da TV Alterosa. “Entreguei pra ele ao vivo e ganhei al-guns minutos de fama. Ele

até brincou que ficou mais bonito no desenho que pessoalmente”, conta.

Cursando o último ano

do Ensino Médio, a ex-pectativa é continuar se aperfeiçoan-do e, claro, d e s e n v o l -vendo ainda mais esse

belo dom. “O desenho pra mim é como uma família. Se eu for para um lugar e ficar sem um lápis e uma

borracha, não tem graça. Nunca fiz curso nenhum, então, quero aproveitar enquanto tiver saúde e capacidade porque é uma alegria muito grande ver meu desenho comprado, guardado ou pendurado numa parede. Nem tem explicação”, finaliza o de-senhista, que expõe seus trabalhos no facebook, na página Daniel Fane.

Driblando a crise com arteMonique Soares de Sousa

Daniel Dias em autorretrato

Presente de aniversário da mãe, Luísa Lacerda.

Mais que um hobby ou arte, para Daniel o desenho tornou-se prazerosa fonte de renda.

Em cerca de três horas, o jovem artista desenha rostos com perfeição, a partir de fotos.

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informe publicitário16

Protocolo de ManchesterCom o objetivo de aprimorar

a saúde pública no município, a Prefeitura Municipal, juntamen-te com a Secretaria de Saúde, implantou o Protocolo de Man-chester no Pronto Atendimen-to Médico Dr. Avelino Arruda/ PAM.

Este protocolo é utilizado no Brasil inteiro e funciona para identificar a condição de saúde de cada pessoa, ou seja, faz a classificação por risco de gra-vidade de cada caso e, conse-quentemente, o atendimento ocorre por ordem de prioridade.

Os usuários dos serviços de saúde são atendidos inicialmen-te por profissionais de enferma-gem, capacitados para realizar o acolhimento e a triagem, sen-do classificados por cores que definem o nível de gravidade de cada caso: Vermelho (Emer-gência - Atendimento imediato), Laranja (Muito urgente - aten-dimento o mais prontamente possível em até 10 minutos), Amarelo (Urgente - possui con-dições clínicas para aguardar até 01 hora), Verde (Pouco ur-gente - atendimento médico ou assistência ambulatorial/ PSF em até 02 horas), Azul (Não urgente - assistência ambulato-rial/ PSF em até 04 horas).

DengueA dengue continua alarman-

do diversas cidades brasileiras. Em Abaeté, de janeiro a 15 de julho de 2014, foram notificados 134 casos, dos quais 33 foram confirmados. Após investigação, eles foram classificados como importados, ou seja, o usuário foi infectado em outra localidade.

Do total de casos notificados, 42 ainda aguardam o resultado da sorologia para confirmação e 59 foram descartados. Faça a sua parte, não deixe que a den-gue vença esta luta.

A Prefeitura Municipal de Abaeté desenvolve um constante serviço em prol do produtor rural, com máqui-nas e equipamentos no preparo do solo para o plantio. A prestação de serviço conta com 30 horas trabalhadas para cada produtor rural cadastrado. Este trabalho vem sendo desenvolvido durante todo o ano.

Patrolamento e cascalhamento das estradas rurais. Este serviço vem sendo executado para conservação e conserto das estradas rurais de nosso município, sendo que as máquinas estão trabalhando na região de Gonçal-ves, estrada que liga a Veredas a MG 060.

A Prefeitura Municipal de Abaeté adquiriu junto à Secretaria de Transporte e Obras Públicas (Setop), 21 mata burros para serem assentados em nosso município e atender o produtor rural. O cadastro, projeto e seleção dos locais foram feitos pelo Consórcio de Municípios do Alto São Francisco (COMASF). Já foram assentados 11 mata-burros.

Dia 02 de julho, foi ini-ciada mais uma importan-te obra em nossa cidade: a construção do CREAS – Centro especializado de Referência de Assis-tência Social, na Avenida Pedro Alves esquina com a Rua Pedro Nolasco, no bairro São Pedro. Orçada em R$ 301 mil, a obra terá 216,60 m² de construção,

Recapeamento das Ruas Gonçalves da Rocha e São Francisco.

Carteira SindpasseO governo de Minas Gerais

sancionou a Lei 21.121/14, que garante gratuidade nas viagens intermunicipais para maiores de 65 anos e pessoas com de-ficiência, com renda individual inferior a 2 salários mínimos. Cada ônibus terá dois lugares reservados para os usuários desse benefício. O Sindicato das Empresas de Transportes é que vai analisar os documentos enviados e cadastrar as pesso-as. A Secretaria Municipal de Assistência Social está dispo-nibilizando os formulários para que o beneficiário preencha e envie para análise.

Em um prédio moderno, bem planejado, com salas amplas e arejadas, lumino-sidade adequada e dentro dos padrões preconizados pela vigilância sanitária, dia 30/06, abriram-se as portas da sede própria da Unidade Básica de Saúde Terezinha Nicoli.

Localizada na rua Te-odoreto de Paiva, nº 1395,

Trabalhando para construir um Abaeté cada vez melhor

UTILIDADE PÚBLICA

NOVA UNiDADE báSiCA DE SAúDE TEREziNhA NiCOLi

no bairro dos Nerys, a UbS Terezinha Nicoli abri-ga duas equipes de Estra-tégia de Saúde da Família, pois além do atendimento da área urbana dos bairros Nerys, Marmelada, Abae-tezinho e parte do centro, passou a sediar a equipe rural , fazendo a cobertu-ra de toda a população residente na área rural do

município.A equipe rural realiza

atendimento “in loco” nas diversas comunidades rurais duas vezes por se-mana e o atendimento na UBS ocorre através do agendamento prévio reali-zado pelos agentes comu-nitários de saúde rurais ou por procura direta na UBS Terezinha Nicoli.

seguindo um projeto ar-quitetônico moderno, ela-borado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, espe-cificamente para abrigar equipes do CREAS.

Os recursos serão advindos de Convênio ce-lebrado entre o Município e o Fundo Nacional de As-sistência Social.

A previsão e de que a obra, que proporcionará uma estrutura adequada ao atendimento da popu-lação, fique pronta em 90 dias.

Continuam a todo vapor as obras de asfaltamento e recapeamento

Começa a construção do CREAS

Está sendo preparada a base ( terraplanagem) para o asfaltamen-to das Ruas São Francisco, Profes-sora Arlinda Andra-de e Padre Antônio Maria, no Bairro Bernardo Soares de Faria.

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nossojornal / jul14 17

Período: 02/06/2014 a 30/06/2014

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO OESTE DE MINAS GERAIS LTDA

SICOOB CREDIOESTE

Demonstrações Contábeis R$ 1

77.051.628,75 1.329.083,94

21.597.850,52 8.732,66

21.589.117,86 52.080.330,23 53.730.243,95

(1.649.913,72)1.526.564,18

39.666,73 267.378,35

1.231.503,01

(11.983,91)517.799,88 451.038,98 66.760,90

4.457.044,05 3.257.220,39 3.257.220,39 1.154.441,57

361.958,97 5.465,45

757.048,60 (404.819,12)

434.787,67 23.854,45 23.854,45 21.527,64 47.901,48

(26.373,84)81.508.672,80

59.390.506,06 42.208.033,70 14.174.698,60 28.033.335,10 13.942.976,26 13.942.976,26

103.693,16 103.693,16 152.007,52

152.007,52 152.007,52

2.983.795,42

48.740,56 618.736,61 234.809,32

2.081.508,93 20.790.631,75 14.777.176,09 15.134.205,96

(357.029,87)6.013.455,66 1.327.534,99 7.828.215,03

(6.300.795,76)3.431,28

(3.947,96)(63.031,61)(44.627,62)(91.708,37)

81.508.672,80

KENIA GERALDA SANTOS FERREIRAContador - CRCMG 084.721

ATIVO CIRCULANTE DISPONIBILIDADES RELAÇÕES INTERFINANCEIRASCorrespondentesCentralização Financeira - CooperativasOPERAÇÕES DE CRÉDITOSetor Privado(Provisão para Operações de crédito de Liquidação Duvidosa)OUTROS CRÉDITOSCréditos Por Avais e Fianças HonradosRendas a ReceberDiversos(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa)OUTROS VALORES E BENSOutros Valores e BensDespesas AntecipadasPERMANENTEINVESTIMENTOSAções e CotasIMOBILIZADO DE USOImóveis de UsoImobilizações em cursoOutras Imobilizações de Uso(Depreciações Acumuladas)OutrosINTANGÍVELAtivos IntangíveisDIFERIDOGastos de Organização e Expansão(Amortização Acumulada)TOTAL DO ATIVO

PASSIVO CIRCULANTEDEPÓSITOSDepósitos à VistaDepósitos a PrazoRELAÇÕES INTERFINANCEIRASRepasses InterfinanceirosRELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIASRecursos em Trânsito de TerceirosOBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOSOBRIGAÇÕES POR REPASSES NO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAISOutras InstituiçõesOUTRAS OBRIGAÇÕESCobrança e Arrecadação de Tributos e AssemelhadosSociais e EstatutáriasFiscais e PrevidenciáriasDiversasPATRIMÔNIO LÍQUIDOCapitalDe Domiciliados no País(Capital a Realizar)Reservas de LucrosCONTAS DE RESULTADOReceitas Operacionais(Despesas Operacionais)Receitas Não Operacionais(Despesas Não Operacionais)(Imposto de Renda)(Contribuição Social)(Participações no Lucro)TOTAL DO PASSIVO

Dia 15 de julho, você comple-taria 62 anos de idade, se ainda estivesse conosco. Foram tantas festas juntos, tantas comemora-ções e alegrias! A saudade não passa...

Parece que sua hora foi ante-cipada. Nossas vidas saíram dos trilhos. Ficamos sem chão, para-dos, estáticos, perdidos.

Aos poucos, fomos colocando a vida nos trilhos novamente. Era sua vontade, temos certeza.

Estamos tentando seguir seu exemplo de força, cora-gem, determinação. Sua vida foi uma luta constante, mas sua fé em Deus era inabalável.

Aprendemos muito com o sofrimento, Mãe! Hoje, cien-tes de que você está no colo de Deus, estamos procuran-do encontrar um tom para nossas vidas.

Está dando certo, viu, Mãe! Esse é nosso presente pra você. Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. Te abraçamos com muita, muita saudade!

Da mãe, D. Helena, e de seu filho Wagner

PARABÉNS, MÃE!

Vivemos um ano de muitas sauda-des!!! Que Deus o abençoe nesta nova etapa de sua VIDA! E nos dê forças para superar o vazio da sua ausência, sempre preenchido pe-las melhores lembranças suas. Saudades do cunhado João, sua

esposa Mariquinha, sua filha Andreia e seu genro Aécio.

ILDEU ELIAS DOS SANTOS27/08/1939 - 26/07/2013

ORAÇÃO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUSSagrado Coração de Jesus, em vós deposito toda confiança e es-

perança. Vós que sabeis tudo, Pai, Senhor do Universo, sois o Rei dos Reis. Vós que fizeste o cego ver, o paralítico andar, o morto voltar a viver, o leproso sarar. Vós que vedes as minhas aflições, as minhas angústias, bem sabeis, divino coração, como preciso alcançar esta graça. Minha con-versa convosco me dá ânimo e alegria para viver, só de vós espero com fé e confiança. Fazei, Sagrado Coração de Jesus, que, antes de terminar essa conversa, dentro de nove dias, alcance esta tão grande graça e, para vos agradecer, divulgarei esta graça para que homens aprendam a ter fé e confiança em vós. Iluminai meus passos, Sagrado Coração de Jesus, assim como esta luz está nos iluminando e testemunhando a nossa con-versa. Sagrado Coração de Jesus, eu tenho confiança em vós, Sagrado Coração de Jesus, aumente ainda mais a minha fé. Amém.

Zé do Quinzinho e Tereza Soa-res, casal modelo: de vida a dois, de solidariedade, honestidade dignidade e respeito ao próximo. Pessoas religiosas, caritativas e respeitadas. Não tiveram filhos. Em compensação, ganharam uma legião de afilhados, inúme-ros compadres e comadres.

D. Tereza era uma artista do pincel, verdadeiras obras de arte em pinturas de natureza morta, paisagens, pessoas, imagens sa-cras, etc. Difícil uma casa que não tenha uma de suas obras. Eu te-nho orgulhosamente duas, todas de presente.

Zé do Quinzinho, como diz “Quinzinho do Gamelão” era mais conhecido do que “Níquel de Tostão”. Sua loja de tecidos e armarinhos, que funcionava onde hoje se encontra o “Marks Hotel”, era uma verdadeira filial dos Cor-reios.

Se alguém de outra cidade quisesse enviar uma carta para uma pessoa da qual ele não sou-besse o endereço, era só enviar aos cuidados de Zé do Quinzinho que ela seguramente a recebia.

De saudosa memória

Postagens do QuinzinhoHerculano Vanderli de Souza

CASAL NOTA MILCAMPO DO ATLÉTICO

O tempo passou, passou, e o estádio da Chacrinha, do Abaeté Atlético Clube, continua do mesmo jeito, ou se-ja, virou um pasto. Mu-ros derrubados, sem perspectiva de recom-posição.

A foto, de 1955, mostra o trabalho dos pedreiros fazendo a construção das arqui-bancadas e do alam-brado. Ao lado, os muros da praça de es-portes recém constru-ída, e o Grupo Escolar

Essas ruínas são de um prédio no bair-ro Bernardo Soares de Faria que deveria ser uma escola munici-pal. Segundo vizinhos, o prédio já estava em adiantado estado, in-clusive com o telhado completo, depois a construção parou, foi abandonada. As te-lhas, madeiras e outros materiais acabaram sendo surrupiados na calada da noite, res-tando só a “tapera”.

Não encontrei nin-

MALVERSAÇÃO DE DINHEIRO PÚBLICO

guém que me desse uma informação obje-tiva do abandono da construção. Alguns di-zem que foi motivação política, mudança de prefeito antes do térmi-no da obra...

Será que não va-leria a pena reativar e

“Frederico Zacarias.” Na foto estão ain-

da o Sr. Inácio Cordeiro (Inácio do cinema) e su-as duas filhas.

Ela me foi gentilmen-te cedida por Osvaldo Ferreira, morador de Ja-raguari MS.

concluir a obra?Fico pensando:

gastaram bilhões na construção e reformas de estádios de futebol, dos quais, alguns fi-carão completamente ociosos depois da co-pa, enquanto escolas ficam assim...

“Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.” Rubem Alves

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nossojornal / jul1418

1.413.555,29

3.556,05 15.049,02

365.455,70 534,00

384.594,77

240.034,88 50.196,68

5.754,12 1.996,35

533.748,28 156.065,66

8.844,75 10.200,00

1.006.840,72

27.574,21

27.574,21

5.645,59 5.645,59

(11.100,00) (11.100,00)

6.453,69

6.453,69 6.453,69

939.767,90

1.026,83 4.883,33 5.910,16

282.523,89 10.131,10

560.777,02

80.425,73

933.857,74 2.359.776,88

BALANÇO PATRIMONIAL

HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO DE ABAETÉCNPJ: 16.505.851/0001-26 - Rua Frei Orlando, 300 - Centro - Abaeté-MG - Cep: 35620-000

A T I V O 2013 2012 2013 2012P A S S I V O 2013

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO EM 31.12.2013

CONTAS 2012R$ AV%

53,03

0,282,380,330,023,02

11,193,950,990,02

23,354,590,471,00

45,57

1,86

5,02

0,220,22

-0,79-0,79

0,39

0,390,39

46,58

0,040,190,23

10,780,004,52

0,18

46,35100,00

R$ AV%

59,90

0,150,64

15,490,02

16,30

10,172,130,240,08

22,626,610,370,43

42,67

1,17

1,17

0,240,24

-0,47-0,47

0,27

0,270,27

39,82

0,040,210,25

11,970,43

23,76

3,41

39,57100,00

R$ AV%

940.004,65

108.665,13

128.120,97

26.895,29

21.524,08

180.206,80

1.200,00

466.612,27

128.392,38

35.000,00

310.000,00

473.392,38

94.365,72

129.721,82

(35.356,10)

94.365,72

1.514.864,21

1.471.868,82

1.471.868,82

42.995,39

42.995,39

2.549.234,58

36,87

4,26

5,03

1,06

0,84

7,07

0,05

18,30

5,04

18,57

3,70

5,09

3,70

59,42

57,74

57,74

1,69

1,69

100,00

778.652,32

94.441,95

71.778,75

27.379,63

8.902,65

173.434,61

1.200,00

377.137,59

166.564,69

234.950,04

401.514,73

99.900,77

99.900,77

99.900,77

1.481.223,79

1.331.631,55

1.331.631,55

149.592,24

149.592,24

2.359.776,88

33,00

4,00

3,04

1,16

0,38

7,35

0,05

15,98

7,06

17,01

4,23

4,23

4,23

62,77

56,43

56,43

6,34

6,34

100,00

RECEITA DE SERVIÇOSServiços ConveniadosServiços ParticularesServiços Sistema Único Saude

(+) Receita Bruta Servicos(-) Contribuições Tributos (-) Glosas(+) Isenção Contribuições /Tributos

(-) Deduções da Receita(=) Superávit BrutoRECEITAS OPERACIONAIS

Contribuições AssociadosDoações

(+) Receitas de Mantença Subvenções EstaduaisEntidades Privadas

(+) SubvençõesConvênios EstaduaisConvênios FederaisOutros Convênios - Estágio

(+) Receitas de ConvêniosAjuste de ConciliaçãoAluguelDescontos ObtidosRecuperação DespesasRendimentos AplicaçãoIndenizaçãoVariação Monetária AtivaBonificaçõesRestituição de Valores

(+) Receitas Financeiras (=) RECEITAS OPERACIONAIS(=) SISTEMA RESULTADO CREDORDESPESAS OPERACIONAIS

Salários/ProventosEncargos Sociais Com PessoalOutros Encargos com Pessoal(-) Isenção Encargos(-) Faltas

(-) Despesas Com PessoalFederaisEstaduais

(-) Tributos e ContribuiçõesBancáriasDiversas

(-) Despesas FinanceirasOperacionais DiversasOperacionais Específicas

(-) Despesas Gerais(=) DESPESAS OPERACIONAISSUPERÁVIT/DEFICIT OPERACIONAL

R$ AV%

R$ AV%

2.231.741,40 220.552,25 583.660,90

3.035.954,55 97.395,69 14.504,39

(97.395,69) 14.504,39

3.021.450,16

12.543,00 39.090,00 51.633,00

- 4.724,57 4.724,57

29.130,72 7.400,00

36.530,72 61,08

48.973,80 -

34.801,69 5.982,85

- 42.368,25

58,00 -

132.245,67 225.133,96

3.246.584,12

2.341.067,69 514.505,91

7.530,83 (388.638,43)

- 2.474.466,00

1.308,89 27,63

1.336,52 1.950,76

39.716,45 41.667,21

435.823,28 257.295,72 693.119,00

3.210.588,73 35.995,39

73,517,26

19,22100,00

3,210,48

-3,210,48

99,52

0,411,291,70

0,160,16

0,96

1,200,001,610,001,150,200,001,40

4,367,42

77,1116,95

0,25-12,80

81,510,040,000,040,061,311,37

14,368,47

22,83105,75

1,19

R$ AV%

1.973.038,43 222.035,50 587.303,55

2.782.377,48 87.612,14 13.798,93

(87.612,14) 13.798,93

2.768.578,55

6.842,00 532,00

7.374,00 -

6.348,61 6.348,61

26.703,16 3.220,00

29.923,16 -

39.712,58 0,28

38.223,36 8.713,02

- 6.732,08

1.000,00 94.381,32

138.027,09 2.906.605,64

2.127.916,52

423.834,12 5.269,90

(350.941,91) (128,24)

2.205.950,39 1.753,83

- 1.753,83 1.875,71 6.002,07 7.877,78

307.149,01 234.282,39 541.431,40

2.757.013,40 149.592,24

70,917,98

21,11100,00

3,150,50

-3,150,50

99,50

0,250,020,27

0,230,23

0,96

1,080,001,430,001,370,310,000,243,394,96

76,4815,23

0,19-12,61

0,0079,28

0,060,000,060,070,220,28

11,048,42

19,4699,09

5,38

CIRCULANTEDisponívelCaixasBancos Aplicações Financeiras Valores em Trânsito REALIZÁVEL A CURTO PRAZOCréditos por FuncionamentoClientes ConveniadosConvenio SUSAdiantamento FornecedoresCrédito TributárioDevedores DiversosCEF - Crédito ConsignadoAssociados - AnuidadesAluguéis EstoquesMedicamentos/Material HospitalarAlmoxarifado Rouparia/Desinfecção

AntecipaçõesAdiantamento salário Receitas a ApropriarAluguéis

REALIZÁVEL A LONGO PRAZOCréditos e Outros ValoresDepósitos Judiciais PERMANENTEInvestimentosParticipações SocietáriasDireito Uso Telefone

ImobilizadoImóveis Instalações Móveis e Utensílios Diversos Móveis Utensílios Equipamentos Hospitalares Máquinas, Equipamentos Máquinas, Equipamentos Hospitalares (-) Depreciação Acumulada

TOTAL ATIVO

1.351.852,77

7.247,98 60.685,96

8.479,54 534,00

76.947,48

285.338,86 100.682,14

25.250,25 514,16

595.317,96 117.082,56

11.895,75 25.513,40

1.161.595,08

47.423,52

80.563,60 127.987,12

5.555,09 5.555,09

(20.232,00) (20.232,00)

9.971,79

9.971,79 9.971,79

1.187.410,02

1.026,83 4.883,33 5.910,16

274.699,61 -

115.200,00

508.186,47 4.530,00

341.922,06

(63.038,28) 1.181.499,86 2.549.234,58

Patrimônio Social Descrição Mutação Ajuste Implan-tação Contas

Ajuste Exerc. Anteriores

Superávit do Ano

TOTAL

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXERCÍCIOS 2012 e 2013

SALDO 31/12/2011Movimento de 2012Superávit do ExercícioAjuste Implantação ContasAjustes Exercício AnterioresTransferência P/Superávit ExercícioTransferência P/ Patrimonio SocialTransferência P/ Patrimonio Social

SALDO 31/12/2012Movimento de 2013Superávit do ExercícioAjuste Implantação ContasBaixa Patrimônio SocialAjustes Exercício AnterioresTransferência P/Superávit ExercícioTransferência P/ Patrimônio SocialTransferência P/ Patrimônio Social

SALDO 31/12/2013

636.074,44

695.557,11

1.331.631,55

(9.354,97)

- 149.592,24

1.471.868,82

-

-

-

-

-

-

------

-

-

-

695.557,11

149.592,24

- (695.557,11)

149.592,24

42.995,39

(149.592,24)

42.995,39

1.331.631,55

149.592,24 - - -

695.557,11 (695.557,11)

1.481.223,79

42.995,39 -

(9.354,97) - - - -

1.514.864,21

Reconhecemos a exatidão do presente Balanço e da Demonstração do Resultado do Exercício

findo em 31/12/2013.

CIRCULANTE

Credores Por

Funcionamento

Fornecedores

Obrigações

Trabalhistas

Obrigações

Sociais

Obrigações

Fiscais

Honorários

Médicos

Credores Diversos

Credores

Financeiros

Outros Credores

Financeiros

Mútuo

Convênios

Governamentais

EXIGÍVEL A

LONGO PRAZO

Processos e

Autuações

Parcelamento Lei

11.941/2009

(-) Juros a Amortizar

PATRIMÔNIO

LÍQUIDO

Patrimônio Social

Patrimônio Social

Superávit/Déficit

Exercício

Superávit

TOTAL DO

PASSIVO

DEMONSTRAÇÃO RESULTADO EXERCÍCIO EM 31.12.2013

CONTAS

Ganhos Perdas CapitalAlienaçôes/Outras Saídas ImbolizadoImóveisMóveis UtensíliosSuperávit Não Operacional

Superávit/Deficit Exercício

IRPJ - 15%CSLL - 9%Isenção Impostos/Contribuições S/SuperávitSUPERÁVIT/DEFICIT EXERCÍCIO

R$

- 7.000,00 7.000,00

42.995,39

6.449,31 3.869,59

(10.318,90) 42.995,39

AV%

1,42

-

-

149.592,24

22.438,84 13.463,30

(35.902,14) 149.592,24

AV%

-

-

5,38

0,810,48

-1,295,38

2013 2011

Rubens Rafael de Abreu Provedor

José Marcelo Sousa Costa T.C - CRC - 065079/0-6

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nossojornal / jul14 19

Breve Relato Hospital São Vicente de Paulo de Abaeté, com sede na Rua Frei

Orlando – 300, nesta cidade, inscrito no CNPJ sob o nº 16.505.851/0001-26, é uma entidade privada, de caráter filantrópico tendo como objetivo principal a assistência social em serviços médicos assistenciais, hospitalar e ambulatorial a pessoas carentes, sem distinção de raça, cor, religião, sexo ou ideologia político partidária.

Para execução de seus objetivos a entidade mantém convênio com o Sistema Único de Saúde, seguindo normas estatutárias atuando de forma complementar e preferencial nos termos da Constituição Federal da Lei nº 8.080, de 19/09/1990, e atendendo aos requisitos ditados pelo Decreto 3.048/99, principalmente no que se refere a disposição do Art. 206, parágrafo 4º, oferecendo e colocando efetivamente à disposição daquele órgão de saúde, mais de 60% ( sessenta por cento ) de sua capacidade hospitalar.

Apresentação das Demonstrações As Demonstrações Contábeis e Financeiras, foram elaboradas em

conformidade com as disposições legais vigentes e atendendo aos Prin-cípios Fundamentais de Contabilidade e normas do Conselho Federal de Contabilidade.

Prática Contábil Os registros contábeis foram feitos pelo regime de competência.

Resumo dos Componentes PatrimoniaisAtiVODisponívelValores em moeda corrente do país e/ou ordens de pagamentos (

cheques ), nas contas Caixa, Bancos e Valores em Trânsito.

Realizável a Curto Prazo Valores recebíveis mas que não dependem exclusivamente de ato

administrativo da entidade sujeitos a variável de tempo, porém todos recebíveis. Estão em sua composição:

• Clientes Conveniados – representa o montante dos serviços pres-tados a cliente de empresas de plano de saúde que mantém convênio com o Hospital;

• Convênio SUS – representa os atendimentos feitos a cargo do Sistema Único de Saúde;

• Adiantamento a Fornecedores – valores repassados a fornecedores de serviços e/ou mercadorias;

• Devedores Diversos – pagamentos efetuados a fornecedores de mercadorias e/ou serviços recebidos, aguardando documentação com-

NOtAS EXPLiCAtiVAS ÀS DEMONStRAÇÕES CONtÁBEiS

DO EXERCÍCiO FiNDO EM 31/12/2013

PARECER DO CONSELHO FiSCAL

2013

42.995,39

(6.354,97) 63.038,28 3.000,00

180.206,80 128.120,97 (7.000,00)

361.011,08

(45.303,98) (50.485,46) (19.496,13)

1.482,19 (61.569,68)

38.983,10 (3.051,00)

(15.313,40) (154.754,36)(100.412,91)

(100.412,91) 90,50 90,50

9.132,00 9.132,00

(245.944,77)

14.223,18 (484,34)

12.621,43 (245.213,36) (218.853,09)

(38.172,31) 75.049,96 35.000,00 71.877,65

(146.975,44) (392.920,21)

18.000,00

(327.680,40) (3.518,10)

(331.198,50)

(5.535,05) (307.647,29)

384.594,77 76.947,48

-

2012

149.592,24

- - - -

71.778,75 -

71.778,75

(43.378,93) 859,71

- (1.420,56)

(22.276,52) (80.948,44)

779,00 13.200,00

(133.185,74) 1.654,58 1.654,58

(5.513,62) (5.513,62) (9.683,08) (9.683,08)

(146.727,86)

31.728,52 3.596,95

(2.559,28) (19.436,68)

13.329,51 83.914,93

234.950,04 -

318.864,97 332.194,48 185.466,62

-

(96.715,43) -

(96.715,43)

(11.005,78) 299.116,40 85.478,37

384.594,77 -

DFC - DemonSTrAção Do FlUxo De CAixA

HoSPiTAl São ViCenTe De PAUlo De ABAeTé - ConTinUAção Do BAlAnço PATrimoniAl

Método indireto Geração interna de Recursos Resultado Exercicio Antes iR/CSLLAjustesAjuste exercício AnteriorDepreciação AcumuladaRedução Patrimônio SocialProvisão HonoráriosProvisão Salário/Férias/Décimo terceiroLucro Venda do imobilizado Fluxo de Caixa Atividades Operacionais Variação Ativo/Passivo AtivoClientes ConveniadosSUSAdiantamento FornecedoresCrédito tributárioDevedores DiversosCEF - Crédito ConsignadoAssociados AnuidadesAluguéis Estoques

Antecipações

Receitas a Apropriar

PassivoFornecedoresObrigações SociaisObrigações FiscaisObrigações trabalhistas/Honorários

Outros Credores Financeiros Convênios GovernamentaisMútuo Fluxo de Caixa Operacional

Fluxo de Caixa Atividades Não Operacionais Receita Alienação do Ativo imobilizado Fluxo de Caixa Atividades investimento Variação do Ativo PermanenteRealizável a Longo Prazo Fluxo de Caixa Atividades Financiamento Redução do Exígivel Longo PrazoA Variação do Caixa No ExercícioB Saldo inicial Caixa e EquivalentesC Saldo Final Caixa e EquivalentesD Variação Saldo Caixa

plementar, bem como o crédito junto à Prefeitura municipal de Abaeté pela alienação imóvel no valor de r$ 578.103,22, valor este que sofreu alteração devido ao reconhecimento de Variação Monetária Ativa, no valor de r$ 72.287,06 devido à renegociação da dívida.

• CeF – Crédito Consignado – representa o valor a ser descontado dos funcionários que contraíram empréstimo junto à Caixa econômica Federal com a interveniência do Hospital para desconto em folha;

• estoques – representa o valor dos medicamentos e materiais cirúrgicos existentes no almoxarifado para consecução de seus objetivos sociais, a saber:

Medicamentos e MateriaisAlmoxarifado – Rouparia/ Desinfecção Limpeza

47.423,5280.563,60

obs.: A importância representativa do razão Almoxarifado refere-se a material adquirido através de repasse de verba pela Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais – conforme Convênio 1.862/2012, no valor de r$ 80.000,00, sendo a diferença recurso próprio do Hospital.

• A apuração do custo dos medicamentos/materiais utilizados no desempenho dos objetivos sociais é avaliado pelo custo médio de aqui-sição;

• Aluguéis a receber;• Antecipações – adiantamento de salário a receber de funcionários;• receitas a apropriar representa a parcela dos contratos de aluguel

firmados em 2.012 com vigência para 12 meses ou mais, a serem apro-priados na devida competência, redutora Ativo.

Realizável a Longo PrazoValores os quais terão sua influência no resultado do Hospital em

períodos superiores ao fim do exercício seguinte.• Depósitos Judiciais - existem depósitos judiciais ações movidas por

rosinha martins C oliveira e José Antônio de Bastos, depósitos de r$ 1.500,00 e r$ 6.318,10, Dimilson Antônio da Silva r$ 2.153,69 respec-tivamente.

Permanenteregistrado por seus valores originais os bens móveis e imóveis do

Hospital, como também sua participação societária em outras empre-sas.

Foi efetuada a individualização dos bens patrimoniais desde 01/01/2008, calculada a respectiva Depreciação, desde então, apresen-tou o seguinte resultado:

móveis Utensílios Diversosmóveis Ut/eq HospitalaresMáquinas Equipamentos DiversosMáquinas Equipamentos Hospitalarestotal Depreciação Apurada

Período2008/20127.941,25660,83

17.343,9425.946,02

20136.671,953.757,73

151,00

26.511,5837.092,26

14.613,204.418,56

151,00

43.855,5263.038,28

Obs.: O valor da Depreciação de 2008/20012, foi lançado em conta de Ajuste de exercício Anterior.

Deverá ser feito levantamento físico do imobilizado, dos bens ad-quiridos até 31/12/2007, controle do imobilizado. reavaliação – imóveis para adequação do valor.

PASSiVOCirculanteObrigações que irão vencer dentro do exercício seguinte compre-

endendo:• Fornecedores – débito junto a fornecedores de bens e serviços ao

hospital;• obrigações Trabalhistas – débito junto a funcionários relativo ao

pagamento de salários e valor constituído pela Provisão de Férias a Pa-gar;

• obrigações Sociais – inSS e FGTS a serem pagos no exercício se-guinte calculados sobre: salários, provisão de férias e décimo terceiro;

• obrigações Fiscais – impostos federais retidos a serem liquidados no exercício seguinte;

• Honorários médicos – valor da provisão para pagamento do corpo clínico no exercício seguinte;

• Credores Diversos – provisão pagamento a ser efetuado Karine Luciana Dias Ferreira repasse estágio.

Credores FinanceirosRepresenta os valores devidos em moeda corrente do país bem

como e obrigações junto a credores diversos, exceto instituições finan-ceiras, os quais não estão coobrigados a prestação de serviços e/ou fornecimento bens, além dos créditos por interveniência junto à Caixa Econômica Federal para desconto em folha de funcionários.

Dentre os credores financeiros destacamos a Secretaria estadual de Saúde de Minas Gerais, relativo a verba repassada do Hospital, atra-vés dos Convênios 1.062/2012 e 1.862/2012, sendo r$ 230.000,00 e r$ 80.000,00, respectivamente. Verbas que foram aplicadas em sua desti-nação específica aguardando por parte da Secretaria estadual de Saúde de Minas Gerais, a aprovação da Prestação de Contas, para então e só então, fazer o reconhecimento do valor recebido como receita da entidade.

Exigível a Longo PrazoRepresenta os valores devidos em moeda corrente do país os quais

terão seus vencimentos após o encerramento do exercício seguinte.Parcelamento lei 11.941/2009 – saldo devedor apurado ( reFiS )

já consolidado pela Secretaria da receita Federal. Foi efetuado o acerto da dívida junto a Secretaria da receita Federal, sendo: r$ 35.356,10, contabilizados como Juros a Apropriar e r$ 6.115,36, como juros inci-dentes sobre pagamento realizados até 31/12/2012 calculados desde a consolidação da dívida e lançados como Ajuste de exercício Anterior. o saldo para pagamento imediato do Parcelamento em 31/12/2013 é de r$ 94.433,30.

Patrimônio LíquidoRepresenta o Patrimônio Social do Hospital, acrescido do superávit

apurado no exercício, anterior. Foi levado a débito da que registra o Patrimônio Social, no decorrer

dos exercício os seguintes valores:

a. r$ 3.000,00 ( três mil reais ) relativo a 06 ( camas ) de fawler doadas a Sociedade São Vicente de Paulo de Abaeté. O valor foi baixado direto da conta de Patrimônio Social, por analogia ao disposto NBC t 10.19 em seu item 10.19.2.3.

r$ 6.354,97 ( seis mil trezentos e cinquenta e quatro reais e noventa e sete centavos ) relativo ao saldo apurado no exercício da conta Ajuste Anteriores, em sintonia com o que dispõe o artigo 186 da Lei 6.404, pa-rágrafo 1º, ora transcrito:

§ 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão consi-derados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes. (nosso grifo )Sistema de Resultado Credorrepresenta os valores da receitas operacionais do Hospital, sejam

elas pela prestação de serviços bem como outras relacionados estrita-mente com os objetivos sociais do Hospital, e sempre visando atender as disposições do Art.38 – e seus parágrafos 1º e 2º - do Estatuto Social. ( transcrito )

Art. 40 São fontes de recursos, para manutenção da Associação:Donativos, contribuições, auxílios, subvenções, bonificações, des-

contos e doações patrimoniais; i. Renda de Bens Patrimoniais;ii. Promoções eventos, respeitando as normas de cunhos Federal,

Estadual e Municipal;iii. rendimentos de aplicações financeiras;iV. Receitas de convênios relativas a serviços assistenciais à saúde;V. Atendimento hospitalar remunerado, respeitando as normas es-

tatutárias;Vi. Legados § 1º - Todas as modalidades de rendas recebidas só poderão ser

aplicadas na melhoria da Associação e de seus serviços. Os saldos que por ventura sobrarem serão aplicados de acordo com determinações das Assembléias mas sempre nos interesses sociais.

§ 2º - todas a receitas, rendas, rendimentos, recursos e eventual resultado operacional serão aplicados integralmente na manutenção e desenvolvimento dos objetivos sociais institucionais, no território nacio-nal.

Sistema de Resultado Credorno exercício findo foram fontes de receitas;• Serviços Particulares – serviços prestados a pacientes particula-

res;• Serviços Conveniados – serviços prestados mediante a elaboração

de convênios firmados com empresas de plano de saúde e assistência hospitalar;

• Serviços Sistema Único Saúde – atendimentos prestados a pacien-tes do SUS, em conformidade com nossos objetivos sociais;

• Subvenções – valores recebidos de empresas de fornecimento de água e luz ;

• receitas de mantença – doações diversas e contribuições de as-sociados;

• receitas Financeiras – descontos obtidos, rendimentos aplicação, recuperação despesas, variação monetária ativa

Considerações Finais.As contribuições Patronais relativas ao iNSS, COFiNS, foram conta-

bilizadas como se a entidade não tivesse isenção, e excluídas através de conta redutora de mesmo valor.

Com relação ao inSS foi registrado como isenção: r$ 388.638,43 – sendo: Contribuição Patronal r$ 319.580,25; SAT r$ 17.707,38 e Ter-ceiros r$ 51.350,80

em relação à CoFinS o montante de r$ 97.395,69.A contribuição sob a modalidade PiS/Folha em todo exercício foi no

valor de r$ 9.095,02. o irrF retido sobre aplicação financeira foi tratado como tributação

definitiva.o imposto de renda e Contribuição Social Sobre lucro – r$ 6.449,31

e r$ 3.869,59 respectivamente, foram contabilizados/demonstrados como se devidos fossem deduzindo-se os respectivos valores do razão 611.01.0001 – Superávit/Déficit do exercício e revertendo a seu favor devido ao gozo da isenção desse imposto/contribuição pela entidade.

os documentos comprobatórios de receitas são notas Fiscais e do-cumentos internos de atendimento hospitalar.

A entidade não mantém Provisão Para Devedores Duvidosos, em decorrência do exercício exclusivo de atividades de natureza filantrópica e assistencial.

O presente Balanço Patrimonial e Demonstração Resultado Exer-cício e demais demonstrações financeiras encontram-se transcritos ao final do livro Diário.

Abaeté, 31 de dezembro de 2013.Rubens Rafael de Abreu - Provedor

José Marcelo de Sousa Costa Técnico Contabilidade – CrC/mG 065079/0-6

Examinamos o Balanço Patrimonial do Hospital São Vicen-te de Paulo de Abaeté, CNPJ 16.505.851/0001-26, levantado em 31/12/2013, a Demonstração de Resultado do Exercício e a De-monstração de Mutação do Patrimônio Líquido, Demonstração das Origens e Aplicação de Recursos, bem como as Notas Explicativas e Práticas Contábeis adotadas para o exercício findo daquela data, elaborado sob a responsabilidade de sua administração.

Assim sendo, após explanações por parte do contador, nossa responsabilidade é de expressar a opinião de que as demonstra-ções contábeis representam satisfatoriamente, em seus aspectos, as posições patrimonial e financeira da entidade, recebendo de nos-sa parte aprovação.

Abaeté/MG 31, de Março 2014.Luciano Ferreira da SilvaLuiz Mauro de Soares MachadoJosé Romeiro de Menezes

Descrição Depreciação

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nossojornal / jul1420

“Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.” Rubem Alves

LudimiLa (1º/07)Lú, todo dia é uma nova oportunidade que a vida oferece a quem nela crê.

Feliz aniversário, muitos anos de vida, cheios de paz, alegrias e realizações.

danieLzinho (03/07 - 05 aninhos)meu amor, são cinco anos de surpresas e supe-

rações, para alegria de todos nós. Com este sorriso que contagia, nos faz lembrar sempre que você é um verdadeiro presente de deus.

agradecemos a ele por você existir. Parabéns por mais um aninho de vida. Que deus continue te aben-çoando e iluminando seus passos.

nosso netinho querido, te amamos para todo o sempre. seja muito feliz.

Joanita e amador

demasiada em alegria e satisfação, agradeço pri-meiramente a deus por fortalecer-me e guiar-me em minhas decisões. aos meus pais, pelo exemplo, amor, dedicação e suporte, por sempre acreditarem em mim. ao irmão, pela determinação, o qual me serviu de inspiração. aos familiares, pelo carinho e apoio nesse percurso. aos amigos, pelo companhei-rismo, cada um, em sua essência. aos professores e orientador, não apenas pela contribuição acadêmi-ca/profissional, como também lição de vida.

nina Rosa da Costa assis

nina Rosa,Parabéns pela importante conquista e pelo ani-versário, dia 26/08. Pedimos a deus que a ilumine nessa nova etapa de sua vida, dando-lhe muitas alegrias e sucesso em sua carreira!

são os votos de seus pais, Roberto e aparecida, seu irmão daniel e todos os seus familiares.

nina Rosa da Costa assis

engenhaRiasambiental e sanitária - Produção

FLávio aveLaR e

PauLa CynaRa

deram um gran-

de passo para a

união desejada.

noivaram-se dia

05/07/2014.

Parabéns!

desejamos que to-

dos os sonhos que

vocês comparti-

lharem se tornem

realidade.

Que a vida a

dois seja repleta

de amor, paz, ale-

gria e que o pas-

sar dos anos só

venha a confirmar

e reforçar o amor

que os une.

são os votos de

márcio e simone,

gilberto e Letícia.

ComPRomisso ConFiRmado

noticiamos a partida dos seguintes con-terrâneos de volta à Pátria espiritual: os-valdo Campos Filho (dia 25/06, nascido em 19/08/1958), Jan-dira alves (dia 26/06,

nasc. 08/11/1922), maria de Lourdes noronha Campos (maria da Joana, dia 27/06, nasc. 27/10/1921), manoel Francisco da silva (dia 30/06, nasc. 12/07/1942), maria de Lourdes mel-gaço de morais (dia 30/06, nasc. 20/11/1931), Jardel geraldo de araújo (pai do Roberto da confecção, dia 04/07, nasc. 06/12/1938), zilda Rodrigues (dia 06/07), vicente Paulo da silva (dia 11/07, nasc. 26/12/1949), vanderlúcio de sousa (dia 12/07, nasc. em 20/01/1974), zilda santos Couto (mãe da solange do Chico Cirilo, dia 14/07, nasc. em 14/04/1932), ari noronha de Lima (Criôlo do Potreiro, dia 15/07, nasc. 23/04/1936), Luiz Carlos da silva (Lula, dia 15/07, nasc. 30/07/1962), maria das dores (d. Lena, ex-servente da escola irmã m. Lourdes, dia 18/07), José maria álvares Fernandes (Bo-lão, dia 20/07, nasc. 18/01/1928), ilda vieira Xa-vier (sogra do missionário árdisson, dia 25/07, nasc. 02/07/1944).

Sejam bem-vindos os cidadãos recém-che-gados à Cidade Meni-na: Laura Beatriz (dia 17/06, filha de Jucélia e Luiz Carlos), João Mi-guel (dia 22/06, filho de Micheli Cristina e Wagner Luiz), Álvaro Eduardo (dia 25/06,

filho de Cristiene e Samuel Francisco), Marcela (dia 25/06, filha de Édna e Willian), João Miguel (dia 06/07, filho de Karine e Leandro), Anny Emanuelly (dia 26/06, filha de Laís e Carlos Hen-rique), Ana Luiza (dia 30/06, filha de Jaqueline Angélica e Walter), João Gabriel (dia 01/07, filho de Flávia Aparecida e Marconi), Rayssa Manuela (dia 01/07, filha de Paola e Ademilson), Enzo (dia 03/07, filho de Ana Caroline e Wender), Gabriela (dia 03/07, filha de Poliana e Osvaldo Cássio), Laura Sophia (dia 04/07, filha de Iara Aparecida e José Edimar), Lucas Gabriel (dia 04/07, filho de Jéssica Maiara e Edmundo Rodrigo), Ana Vitória (dia 08/07, filha de Edilane Maria e Carlos Eloi), Adryan Gabriel (dia 10/07, filho de Luana e Marcelo Augusto), Davi Antônio (dia 10/07, filho de Monise Helen e Douglas Aparecido), Iago Emanuel (dia 11/07, filho de Karen Natiele e Igor José), Lucas Gabriel (dia 14/07, filho de Lidiane Jane e Guilherme Henrique), Mariana Karolline (dia 12/07, filha de Fabiana Cristiana e Tiago), Gabriela (dia 16/07, filha de Célia Cristina e Iva-nir), Melissa Kethelyn (dia 16/07, filha de Joice Fernanda e Danilo), Maria Cecília (dia 17/07, filha de Ana Paula e Guilherme), Davi Henrique (dia 18/07, filho de Janete Aparecida e Rivaildo).

Chegando & Partindo

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nossojornal / jul14 21

“Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.” Rubem Alves

Pessoas grandes são aquelas que lutam por seus ideiais, e você provou ser parte delas, pois seu esfor-ço, dedicação e persistência a trouxeram até aqui.Por acreditar que este dia chegaria, você buscou sa-biamente a realização de seu sonho. Passou por mo-mentos difíceis, mas lutou e não desistiu. Estamos muito orgulhosos de você e lhe parabeni-zamos pela formatura em FisiotEraPia. Que Deus a acompanhe em sua nova caminhada. sucesso! te amamos muito!

seus pais, robisson e Cida, irmão Cleiton, cunhada Mayara e namorado Leandro.

Camila Vilaça

“Foi uma ótima expe-riência. Cresci bastante. aprendi muita coisa nova, especialmente a ser inde-pendente. aprendi que, se você quer alguma coi-sa, tem que correr atrás e tomar iniciativa. Como diz uma amiga minha, o não você já tem, então tem que se arriscar pelo sim”. assim Maysa alves de oliveira romualdo, 18 anos, define a experiência de um ano de intercâmbio nos Estados Unidos, pelo rotary Clube de abaeté.

segundo ela, a Maysa pós intercâmbio é total-mente diferente daquela que, há um ano, cursava a faculdade de turismo na UFMG. “amadureci muito e aconselho a experiência para todos os jovens que tiverem esta oportunida-de. Claro que não são só maravilhas. Bate a sauda-de de casa, dos amigos, mas você pensa que tudo vai estar lá quando voltar. Então, é aproveitar o mo-mento. Mesmo que não

fale a língua do país, mes-mo que sofra no começo, você vai aprender e ter um dos melhores anos de sua vida”, acredita a jovem, que morou, no último ano, na pequena cidade de Huron, no estado de ohio.

ali, muitas coisas lhe chamaram a atenção, es-pecialmente a diferença de valores e a responsabi-lidade dos jovens. “Como podem dirigir aos 16 anos, os americanos têm a pre-ocupação de se sustentar, de trabalhar para pagar a faculdade e o combustível.

Lá as coisas funcionam, principalmente em ques-tão de leis e regras”, finali-za, agradecendo ao rota-ry pela oportunidade.

Quem também apro-veita a experiência do intercâmbio é a belga Eglantine Mouhanna, de 19 anos, que está há 11 me-ses em abaeté, apaixona-da pela Cidade Menina e, especialmente, pelos bra-sileiros e brasileiras que conheceu. Para ela, que sempre gostou de estudar e já falava inglês, fran-cês, espanhol e alemão,

foi muito fácil aprender o português. “Depois de um mês e meio no Brasil, ain-da falava errado, mas já conseguia me comunicar bem”, revela.

Nesse período, ela vi-venciou muitas diferenças em relação à Bélgica e aproveitou a oportunidade para viajar bastante pelo Brasil. “toda essa experi-ência me ajudou a crescer e foi muito positiva”, desta-ca, já se preparando para retornar à terra natal, em agosto.

(texto: Monique sousa)

Eglantine

e Maysa,

aprendendo

com as

diferenças

mundo

afora.

Vivências internacionais

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nossojornal / jul1422

“As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos. “ Rubem Alves

Com o lema “Faça

o Rotary brilhar”, o co-

ordenador Regional da

35ª DER/MG, Elpídio

Antônio da Silva, tomou

posse, dia 10 de julho,

como o novo presiden-

te do Rotary Clube de

Abaeté, na expectativa

de incrementar os tra-

balhos sociais desen-

volvidos pela entidade.

Uma importante

novidade diz respeito à

união entre Rotary Clu-

be e Casa da Amizade.

“Estamos unindo forças

e fazendo uma só dire-

toria, porque as funções

são praticamente as

mesmas. Vamos tam-

bém fazer um grupo de

trabalho que terá mais

rentabilidade”, adianta.

Segundo ele, é

grande a preocupação

do Rotary com o pro-

blema do saneamento

em Abaeté. “Não com a

cidade em si, porque a

gente não dá conta e é

algo mais governamen-

tal. Queremos tratar de

Houve um tempo em que as águas dos rios eram tão limpas, que se podia ver o fundo e os pei-xes.

Houve um tempo em que as cachoeiras e cas-catas eram tão cristalinas, que se podia beber de su-as águas.

Houve um tempo em que trafegavam balsas e canoas pelos rios, sem medo de bancos de areia ou falta de profundidade navegável.

Houve um tempo em que havia fartura de água, chuvas previsíveis, gran-des mananciais e cuida-dos com essa riqueza ne-cessária e inerente ao ser humano.

Atualmente a realida-de é outra, e a situação é caótica sob todos os as-pectos.

Os rios foram transfor-mados em depositários de lixo, esgoto de pequenas e grandes cidades. Suas margens sofrem assorea-

mento com a retirada da vegetação e o seu leito é um lamaçal fétido e polu-ído.

As minas d água -nas-centes puras e cristalinas - estão sendo afetadas pelo descontrole e invasão de construções mal planeja-das, sem o conhecimento ecológico e ambiental da área a ser usada.

Água não é mais só educação e cultura, mas necessidade de sobrevivência.

Vamos continuar varrendo passeios com mangueiras?

As usinas de energia já não conseguem manter os níveis necessários para sua produção e nem as previsões pluviométricas são acertadas, para ame-nizar a situação.

A questão da água virou um verdadeiro ca-os, cuja responsabilidade recai sob a indiferença, irresponsabilidade e ga-

nância do homem no mau uso dessa riqueza natural, imprescindível à sua so-brevivência.

E nessa tresloucada si-tuação todos sofrem: o ho-mem, o animal, a planta, o planeta.

Se não encararmos o problema de frente, com consciência de sua impor-tância; se não assumirmos uma atitude firme ao seu uso; se não valorizarmos a sua necessidade, pas-saremos por momentos e situações inimagináveis a quaisquer seres que te-nham vida.

Afinal, como disse Silvia Freedman, “nós podemos sobreviver sem alimento por semanas, mas não conseguimos ficar sem água por algumas horas”.

Texto e fotos: Marly Tavares

Elpídio, com a esposa Simone e a vice-presidente D. Nena.

Fotos tiradas na região do Balneário Mangaba dia 12/07, antes das chuvas temporona de julho.

Cadê a represa que estava aqui? Onde havia água, sequidão.

casas, porque muitas

não têm banheiro, chu-

veiro, caixa d’água. A

ideia é arrecadar fundos

para fazer esse traba-

lho. Vamos também co-

meçar a dar assistência

à Vila Vicentina. Temos

um banco de cadeiras

de rodas que queremos

incrementar”, planeja.

Para tornar estes e

outros projetos possí-

veis, a entidade conta

com as mensalidades

pagas pelos sócios e

também com a promo-

ção de eventos diversos,

como o Baile do Havaí,

feijoadas e o Chá da

Amizade. “Parte dessa

mensalidade vai para

o Rotary Internacional,

que participa de cam-

panhas maiores, como

o combate à Fome na

África e a erradicação

da Poliomielite no mun-

do”, explica Elpídio, com

boas perspectivas para

a realização de um tra-

balho profícuo na cida-

de.

Unindo forças para melhor servir

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Na compra de lote, carro ou �nanciamento de veículo, vocêconcorrerá a um Palio Fire 0km no dia 03 de Janeiro de 2015.

Lojas participantes: Abaeté, Nova Serrana e Pompéu.

SORTEIO DE UM

PALIOZERO KM

SORTEIO DE UM

PALIOZERO KM

* Imagem somente para �ns ilustrativos. Consulte o regulamento da promoção.

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informe publicitário24

Com três anos de atuação no ramo imobiliário, Kéu Empreendimentos Abaeté Ltda. já concluiu três lotea-mentos residenciais em Abaeté - São Francisco, São Francisco I e Jardins, com grande parte dos lotes vendidos, a maioria construídos ou em constru-ção.

Todos possuem infraestrutura com-pleta, com água, luz, rede de esgoto, pavimentação e meio fio, sendo total-mente legalizados dentro das normas de legislação vigente.

O empresário Cleber Ferreira destaca que a missão da empresa é atender com respeito, qualidade, pontualidade, credibilidade a todos os clientes. “Nossa meta é evoluir a cada novo residencial, garantindo o nosso serviço e a satisfação dos comprado-res, porque são eles os propagadores e divulgadores da eficiência da em-presa”, enfatiza o proprietário da Kéu Empreendimentos Abaeté Ltda.

Ronan Fonseca:Sou um dos pri-

meiros que construiu no loteamento São Francisco e estou muito satisfeito, pois acho que esse bairro será um dos melho-res da cidade.

Foi tranquilo com-prar o lote e construir essa casa. Tudo que foi prometido pelo Kéu Empreendimentos foi cumprido: as ruas calçadas, a rede de esgoto, água e luz. A vizinhança é boa, as casas são novas, bonitas, tem ônibus que passa aqui perto e tem um mercadinho-bar lá perto da praça.

Na verdade, ainda não moro no bairro, moro na roça. Minha filha estava na casa que eu construí, mas agora ela alugou uma casa em frente e eu estou me prepa-rando para morar aqui em definitivo. Estou muito feliz.

Fabiana da Silva:O bairro está fi-

cando muito bom mesmo. Novinho, arrumadinho, a vizi-nhança muito boa, tranquila. Alguns aqui financiaram a sua casa, os moradores são trabalhadores e

não têm tempo de fazer bagunça nas ruas. As casas são boas e de muito bom gosto. Vai fazer um mês que estamos morando aqui. Compramos a casa financiada. Só de ser da gente, é bom demais. É um inves-timento muito bom. Conseguimos realizar dois sonhos: a casa própria e o nascimento de Mariana.

Caio Carvalho:Comprei meu lote

em julho de 2013, iniciei a construção logo em seguida e me mudei três meses depois, dia 25 de ou-tubro. Financiei uma parte da obra e arquei com o restante.

É um residencial que, apesar de novo, tem crescido bastante, tem se destacado entre os demais, devido à grande quantida-de de construções. É um lugar muito bom de se morar, tranquilo, seguro, próximo ao centro da cidade, com toda infraestrutura necessária para se viver bem, com uma vizinhança super agradável.

Além disso, é um ponto bastante co-mercial. Por questões pessoais, eu acabei vendendo a casa este mês e tive muita fa-cilidade em fazer um bom negócio, positivo para ambas as partes.

Então, quem tem perspectiva de vender a casa, com certeza, está construindo em um excelente lugar, com facilidade para negócios. O Expedito, por exemplo, está construindo sete casas para comercializar na rua onde eu moro, e todas já estão ven-didas. O Gúia também tem quatro casas já vendidas, mesmo antes da conclusão das obras. É um bairro bastante promissor.

Ajudando a incrementar a economia, a geração de renda e a concretizar o sonho da casa própria

Com a palavra, alguns moradores e investidores:

Em breve, oRESIdENCIAL BOSquE dAS

FLORES, uma extensão do Bairro Progresso,

será lançado pela Kéu Empreendimentos Abaeté Ltda, com

infraestrutura completa.

Oportunidade de bons negócios

Kéu Empreendimentos Abaeté Ltda. agradece aos moradores e investidores dos Residenciais São Francisco, São Francisco I e Jardins pela confiança

e deseja felicidades a todos em sua nova moradia.