ambientes virtuais de aprendizagem: uma anÁlise para alÉm das ferramentas tecnolÓgicas denize...

35
AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim [email protected]

Upload: internet

Post on 22-Apr-2015

107 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS

TECNOLÓGICAS

Denize [email protected]

Page 2: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

"... ao contrário da televisão, os consumidores da internet também são produtores, pois fornecem conteúdo e dão forma à

teia".

CASTELLS (2011, p. 439)

Page 3: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Objetivo

Este trabalho pretende analisar as características de dois AVA, como se dá o processo de ensino-aprendizagem nestes ambientes e o que influencia as práticas educativas, comparando suas interfaces a partir dos aspectos ergonômicos, pedagógicos e comunicacionais.

Page 4: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Universo PesquisadoFoi realizada uma avaliação de dois AVA (Moodle CEFET/RJ e Construtore/UFRJ) construídos ancorados na abordagem construtivista de aprendizagem, com universos semelhantes, com mesmo nível acadêmico (pós-graduação) e com a mesma faixa etária. Em seguida, estabeleceu-se uma análise comparativa entre as variáveis das dimensões pesquisadas.

AVA Moodle CEFET/RJAVA Construtore / UFRJ

Page 5: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Procedimentos Metodológicos:Como instrumento de pesquisa foi utilizado um formulário de avaliação com 265 questões, desenvolvido a partir de dois modelos: um sugerido por Silva (2002), o método MAEP (Método de Avaliação Ergopedagógico), e outro proposto por Schlemmer, Saccol e Garrido (2007). Os critérios definidos para avaliar os recursos dos ambientes foram: "sim" para o caso do recurso possuir uma determinada funcionalidade; "não" para o caso de não possuir tal funcionalidade e "não se aplica” quando a funcionalidade analisada não for empregada na ferramenta avaliada.

Page 6: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Aspectos analisados nos AVA

Aspectos Ergonômicos

Aspectos Pedagógicos

Aspectos Comunicacionais

Page 7: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Aspectos Ergonômicos

Critérios analisados: condução, carga de trabalho, controle explícito do usuário, adaptabilidade, gestão de erros, homogeneidade e coerência, significação dos códigos e denominações, adequação.

Ao avaliar interfaces de Ambientes Virtuais de Aprendizagem a partir dos critérios ergonômicos, deve-se levar em conta não só a forma como a interface é utilizada para atingir os objetivos propostos, mas também se sua utilização é adequada para atingir esses objetivos, como o aluno lida com elas no processo de ensino aprendizagem, se ela é de fácil utilização, se é segura, se é eficaz, e se torna-se um ambiente favorável à aprendizagem, visto que é através do uso que faz da interface que o aluno conduzirá seu aprendizado e irá interagir com os demais e com a informação disponibilizada.

Page 8: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Condução

Os critérios de condução analisam os recursos de ajuda, informação, simplicidade e organização da interface. Pode-se observar que ambas as plataformas convergem na forma como possibilitam a ambientação do usuário, o que facilita a forma como este inicia sua interação com o ambiente.

Page 9: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Carga de Trabalho

A carga de trabalho corresponde ao modo como a informação é disponibilizada ao usuário. Levando-se em consideração que a maneira como a informação é apresentada é um fator que facilita a pesquisa dos usuários, entende-se que ambos os ambientes atendem essa função, visto que preocupam-se  em apresentar as informações de forma clara e precisa, porém o ambiente Moodle apresenta uma maior eficácia nesse sentido.

Page 10: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Controle Explícito do Usuário

O controle explícito do usuário avalia a forma como o usuário controla sua utilização a partir das ferramentas disponibilizadas, indo e voltando entre telas e conteúdos de acordo com a sua necessidade. Verificamos que, dentre as perguntas que se aplicam, as interfaces atendem parcialmente as necessidades do aluno de regressar a um estágio anterior, sendo a Constructore mais eficaz nesse sentido. Entende-se que não disponibilizar essa opção deixa de levar em conta o poder de resignificação do usuário e isso irá influenciar em seu aprendizado e sua interação.

Page 11: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Adaptabilidade

Este fator avalia se o AVA considera que usuários mais experientes possam ter mais facilidades, já que não precisariam passar por todos os estágios dos novatos. A análise desse fator, leva a crer que em ambas as interfaces, mais ainda no Moodle, esse não é um fator considerado relevante para sua usabilidade. Levando-se em consideração que ambos os ambientes disponibilizam meios para uma integração inicial (conforme verificado no fator condução), não entendemos esse fator como algo que influencia no processo de ensino aprendizagem.

Page 12: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Gestão de Erros

Analisa os meios disponibilizados para que o aluno possa retornar a um ponto a partir de seus erros. Assim como no fator “controle explicito do usuário”, entendemos que retornar a um estágio anterior é algo que deve ser disponibilizado ao aluno, porém algumas das perguntas não se aplicam aos ambientes pesquisados, levando-nos a uma análise parcial deste fator que nos leva a considerar que esse precisa ser melhor aplicado nos ambientes, de modo a favorecer uma melhor gestão de erros individuais para que esses não prejudiquem a aprendizagem colaborativa no ambiente.

Page 13: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Homogeneidade/Coerência

Distinção e homogeneidade na apresentação das telas e dos ícones de acesso são elementos importantes para a navegação do usuário. Verificamos que ambos estão presentes nas interfaces analisadas, com maior frequência na interface Moodle, o que favorece e facilita a interação entre os usuários.

Page 14: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Significação dos Códigos e Denominações

Utilizar-se de forma clara de vocabulário familiar ao curso/usuário apresenta-se como fator imprescindível em um AVA, visto que “ruídos” de comunicação podem afetar a forma como o usuário se localiza no ambiente e interage com a informação. Ambos os ambientes atendem a este aspecto.

Page 15: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Adequação

A adequação verifica se o ambiente atende a mais de uma metodologia de ensino. Verifica-se que os ambientes são passíveis de adequação, porém o ambiente Moodle mostra-se com um nível maior de dificuldade de utilização. Poder adequar-se a diferentes metodologias é um fator que leva em conta as necessidades individuais e coletivas e isso influencia a aprendizagem colaborativa.

Page 16: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Aspectos Pedagógicos

Critérios analisados: ensino-aprendizagem, dispositivos da formação, controle e gestão do processo, validade político-pedagógica, perspectiva didático-pedagógica.

Ao analisar os aspectos pedagógicos de um ambiente virtual de aprendizagem, as tecnologias digitais precisam ser consideradas a partir da comunicação bidirecional que possibilitam entre grupos e pessoas, favorecendo um novo modelo de estrutura educacional aberta, flexível, interativa e simultânea.

Page 17: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Ensino-Aprendizagem

Este critério avalia itens imprescindíveis para a formação do aprendiz, como a gestão de conteúdo, a autonomia do aprendiz, a forma como a informação é apresentada, a carga do conteúdo, os elementos motivadores para a aprendizagem, a diversidade metodológica, as estratégias didáticas empregadas, os objetivos de aprendizagem etc. Ambas as interfaces atendem de forma parcial a estes critérios, o que interfere negativamente no processo de ensino aprendizagem, visto que esses itens influenciam consideravelmente a interação e a aprendizagem colaborativa, pois a partir das estratégias aqui empregadas o aluno será motivado e guiado na construção do conhecimento individual e coletivo.

Page 18: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Dispositivos de Formação

Observa se o ambiente atende os objetivos propostos para a formação do aprendiz. Verifica-se que as interfaces atendem totalmente o objeto em análise, que é considerado primordial tanto para o processo de ensino aprendizagem quanto para a construção coletiva do conhecimento.

Page 19: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Controle e Gestão de Processos

Este fator analisa como a avaliação é apresentada ao aluno pelo ambiente. Considerando-se que é a partir da avaliação que o aluno tem um feedback de sua evolução no curso, entende-se que é primordial que este aluno possa acompanhar o processo ao longo das atividades, de modo que possa estabelecer um elo entre o que aprendeu, o que precisa ser revisto ou aprimorado e definir as estratégias para atingir os objetivos propostos. A maioria das perguntas do questionário não se aplica aos ambientes pesquisados, visto que a avaliação automatizada não está presente nos cursos, assim, a análise deste fator torna-se parcial. Porém, vale ressaltar que os itens analisados influenciam no desenvolvimento do aluno no decorrer do curso e em sua interação, seja com a informação, com o ambiente ou com os demais.

Page 20: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Validade Político-Pedagógica

Este critério a avalia se o AVA é pertinente e coerente com os objetivos educacionais propostos, com a metodologia utilizada e com a filosofia pedagógica na qual se desenvolveu. Verifica-se que ambos os ambientes mostram-se totalmente válidos para as atividades pedagógicas a que se destinam. É de fundamental importância que um ambiente virtual com fins educativos, leve em consideração os objetivos de aprendizagem que serão trabalhados nele e desenvolva-se a partir de princípios que nortearão não só a sua utilização prática, mas também didática.

Page 21: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Perspectiva Didático-Pedagógica

Considera-se esse critério como o fator primordial para o processo de interação e aprendizagem colaborativa, visto que ele avalia se o sistema foi desenvolvido com foco na interação que irá possibilitar, se leva em conta a autonomia do aluno, o desenvolvimento de suas competências e habilidades, se possibilita a colaboração, se vê o professor como mediador no processo ensino aprendizagem etc. Ambas as interfaces apresentam-se em total conformidade com as teorias construtivistas de aprendizagem nesse critério, visto que possibilitam integralmente a interação, o compartilhamento de informação e a construção coletiva do conhecimento através da mediação docente e, consequentemente, uma aprendizagem colaborativa.

Page 22: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Aspectos Comunicacionais

Critérios analisados: documentação e material de apoio, navegação, interatividade, grafismo, organização da mensagem, ferramentas de trabalho coletivo, acessibilidade.

A reflexão sobre a utilização das mídias digitais em processos pedagógicos deve partir da análise das potencialidades de cada uma delas em consonância com o contexto social e com as características de cada usuário. Ao analisar os aspectos comunicacionais, compreende-se a importância do Design Didático para propiciar um ambiente aberto a descobertas, um ambiente que facilite a integração das TICS e a interação entre os alunos para que, de forma colaborativa, criativa e crítica, façam novas descobertas, modifiquem conceitos, ampliem seus conhecimentos.

Page 23: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Documentação e Material de Apoio

Verifica se o programa disponibiliza material que oriente o aluno sobre seus objetivos, conteúdos e especificações técnicas para sua utilização. Ambos os programas atingem os objetivos dessa avaliação, o Moodle em maior grau. Ter acesso a um material de apoio em caso de dúvidas facilita o uso da interface e evita que a aprendizagem, individual ou coletiva, seja comprometida por problemas técnicos de utilização.

Page 24: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Navegação

Este critério analisa se o programa, além de ser de fácil utilização, orienta o aluno em sua navegação, destacando itens já visualizados, facilitando o deslocamento entre suas telas, apresentando links de forma clara e indicando o tamanho e formato dos arquivos a serem baixados. É importante que o usuário possa navegar em um ambiente, claro, lógico e de fácil utilização, podendo fazer links externos e retornar ao ambiente sem se “perder” nele, visto que é a partir dos links que faz e da forma como interage com o ambiente e com a informação, que o aluno utilizará os recursos presentes no AVA para a construção do conhecimento. Ambos os ambientes atendem parcialmente a este fator.

Page 25: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Interatividade

Este fator avalia a interação do aprendiz com as ferramentas do ambiente. A maioria das perguntas não se aplica aos ambientes e, dentre as que se aplicam, o ambiente Construtore atende melhor a este fator. Entendemos que o ambiente precisa disponibilizar possibilidades para o aluno controlar a forma como navega e constrói o seu conhecimento, motivando-o a ir e voltar, parar e recomeçar, quando quiser e a partir do ponto que desejar. Entendemos que este fator precisa ser melhor utilizado nos ambientes, de modo a não comprometer a forma como o aluno utiliza a interface para o aprendizado e não prejudicar a construção do conhecimento e a aprendizagem colaborativa que acontece nela.

Page 26: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Grafismo

Aqui avalia-se a qualidade das informações visuais e auditivas disponibilizadas no ambiente. Alguns itens não se aplicam aos ambientes pesquisados, porém os que se aplicam foram avaliados de forma positiva, pois atendem o objetivo de disponibilizar informações claras, objetivas, limpas e em conformidade com as necessidades do curso. Entende-se que toda informação disponível no ambiente deve ser desprovida de poluição, visto que qualquer interferência na forma como a mensagem é passada ao aluno pode interferir em sua análise e na forma como aluno utiliza essa informação para si e para as trocas no ambiente.

Page 27: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Organização das Mensagens

Esse critério verifica se as informações disponíveis no ambiente estão organizadas de modo a facilitar a navegação, a leitura e a utilização das mesmas. Os itens que se aplicam aos ambientes pesquisados atendem os critérios de avaliação. Entendemos ser de fundamental importância a organização das mensagens para aprendizagem colaborativa e para que o aluno possa interagir de forma precisa e agradável com a mensagem e possa utilizá-la para a construção do conhecimento.

Page 28: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Ferramentas de Trabalho Coletivo

Analisa os recursos existentes nos AVA para potencializar a colaboração e a interação entre os usuários. Verifica-se que muitos itens não se aplicam aos ambientes pesquisados, porém, dentre os que se aplicam, a maioria não atende os objetivos de possibilitar, através de seus recursos, a colaboração e o trabalho coletivo entre os alunos. Este critério é considerado determinante para aprendizagem colaborativa e é claro o comprometimento de forma negativa que a ausência ou a não utilização de ferramentas de colaboração tem na construção do conhecimento.

Page 29: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Acessibilidade

O critério de acessibilidade analisa se o ambiente está apto a atender pessoas com necessidades especiais. A maioria dos itens pesquisados não se aplica aos ambientes, pois ambos não fornecem nenhuma possibilidade de potencializar acessibilidade de pessoas com necessidades especiais. Assim, verifica-se que os AVA não atendem esse fator, pois não são passíveis de serem utilizados por todos os usuários. Entende-se que um AVA precisa ser desenvolvido levando em consideração a diversidade dos alunos que irão utilizá-lo e ser acessível a todos os tipos de usuários.

Page 30: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br
Page 31: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Identificação da relação entre os fatores que impactam e estimulam a aprendizagem

colaborativa

Page 32: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

Considerações Finais

• O desenho didático e curricular deve permitir práticas pedagógicas que estimulem a interação, os objetivos, potencializar e motivar a colaboração entre os participantes;

• Investir em AVAS que busquem em seu desenho didático a convergência de saberes, estes sim compartilhados, analisados e transformados com a mediação de variadas mídias para potencializar uma aprendizagem colaborativa;

• Verifica-se a necessidade e se aprofundar pesquisas com o foco no aluno e nos usos que este faz das mídias digitais em suas relações sociais no Ciberespaço e em seu processo de aquisição do conhecimento em Ambientes Virtuais na Educação online, para que possamos desenvolver metodologias que promovam a interação entre pessoas, interfaces e mídias e potencializem a aprendizagem colaborativa.

Page 33: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

• Verificamos que é o conjunto desses fatores e seus critérios, alguns mais outros menos, que irá possibilitar a criação de Ambientes Virtuais de Aprendizagem que deixem para trás o formato unidirecional dos meios de massa e ofereçam novos meios;

• A familiaridade do aluno com o ambiente e com suas ferramentas influenciam o modo como ele irá utilizá-lo, visto que quanto mais confortável o aluno sentir, maior será a sua motivação para aprender e interagir no/com o ambiente;

• Ao serem analisados em conjunto esses critérios apresentam suas possibilidades e limitações diante do desafio que se apresentou como sendo o principal na Educação online: a a interação. interação.

Page 34: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

CASTELLS, M. A sociedade em rede. 6ª edição, São Paulo: Paz e Terra, 2011; v. 1. FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido, 17ª edição, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994. JENKINS, H. Cultura da Convergência. 2ª edição, São Paulo: Aleph, 2011. KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 8ª edição. Campinas: Ed. Papirus, 2010.  LÉVY, Pierre. A Inteligência Coletiva. 2ª edição - São Paulo: Edições Loyola, 1999a. PRIMO, A. Interação mediada por computador: comunicação, cibercultura, cognição. Porto Alegre: 2ª edição, Sulina: 2008. SANTOS. E. Ambientes virtuais de aprendizagem: por autorias livres, plurais e gratuitas . In: Revista FAEBA, v.12, no. 18. 2003. Disponível em: <http://www.comunidadesvirtuais.pro.br/hipertexto/home/ava.pdf>. Acesso em 07 abr. 2013. SCHLEMMER, E., SACCOL, A. Z., GARRIDO, S. Um Modelo Sistêmico de Avaliação de Softwares para Educação a Distância como Apoio à Gestão de EAD. Revista de Gestão USP, São Paulo, v. 14, n. 1, jan./mar. 2007. SILVA, Cassandra Ribeiro de Oliveira e. MAEP: Um Método Ergopedagógico Interativo De Avaliação Para Produtos Educacionais Informatizados. Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis. Maio, 2002. SILVA, M. et al. Educação online: cenário, formação e questões didático-metodológicos. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2010. VYGOTSKY, Lev. S. A formação social da mente. São Paulo. Martins Fontes, 1984.

Referências

Page 35: AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE PARA ALÉM DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS Denize Amorim denizeamorim@avm.edu.br

OBRIGADA!

Denize Amorim

[email protected]

[email protected]