ambientes lóticos

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Universidade Federal de Goiás Instituto de Ciências Biológicas – Dep. Ecologia Prof. Adriano S. Melo – asm.adrimelo no gmail.com Ecologia de Ecossistemas Aula 7: Ecossistemas Límnicos

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Page 1: Ambientes Lóticos

Universidade Federal de Goiás

Instituto de Ciências Biológicas – Dep. Ecologia

Prof. Adriano S. Melo – asm.adrimelo no gmail.com

Ecologia de Ecossistemas

Aula 7: Ecossistemas Límnicos

Page 2: Ambientes Lóticos

Ambientes de água doce

Lênticos (lagos, represas)Formação de lagos

- retração de geleiras

Page 3: Ambientes Lóticos
Page 4: Ambientes Lóticos
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Page 10: Ambientes Lóticos

Fiorde (Milford Sound – NZ)

Page 11: Ambientes Lóticos

Ambientes de água doce

Lênticos (lagos, represas)Formação de lagos

- retração de geleiras- braço morto de rio- lagoas costeiras- artificiais

Destino final = soterramento...

Onde estão no Brasil

Fauna bentos

nectonplancton (migração vertical diária; ciclomorfose)neuston

Page 12: Ambientes Lóticos

Um pouco sobre a água...

- 95% luz vermelha filtrada 6,5 m

mas 550 m para luz azul

- Densidade da água

estado oC densidade

gelo 0 0,9168

água 0 0,9999

água 4 1,0000

água 7 0,9999

água 10 0,9997

água 15 0,9991

água 20 0,9982

água 25 0,9971

água 30 0,9957

Estratificação

Pro

fun d

ida

de

Temperatura (oC)

0

30

60

0 4 10 20 30

20oC

08oC

04oC

Page 13: Ambientes Lóticos

3-10oC

gelo 0oC

04oC

20oC10-20oC

04oC

3-10oC

Verão

Primavera Outono

Inverno

Estratificação emlago temperado

que congela

Page 14: Ambientes Lóticos

Estratificação lago amazônico(em geral oligomíticos = misturam pouco)

Pro

fun d

ida

de

Temperatura (oC)

0

30

60

0 4 10 20 30

32oC30oC

29,5-30oC

Lagos andinos(em geral polimíticos = misturam muito [diariamente])

Page 15: Ambientes Lóticos

Lago eutrófico

Pro

fun d

ida

de

Oxigênio (mg/l)

0

5

10

0 2,5 5 7,5 10

Lago oligotrófico

Pro

fun

did

ade

Oxigênio (mg/l)

0

5

10

0 2,5 5 7,5 10

P

P

Page 16: Ambientes Lóticos
Page 17: Ambientes Lóticos

Ambientes Lóticos (riachos e rios)

Caracterização do tamanho do rio:-- Área da bacia de drenagem-- Ordem

Page 18: Ambientes Lóticos

Ambientes Lóticos (riachos e rios)

Caracterização do tamanho do rio:-- Área da bacia de drenagem-- Ordem

111

1

1 1

11

11

1

2

2

2

22

3

3

Page 19: Ambientes Lóticos
Page 20: Ambientes Lóticos
Page 21: Ambientes Lóticos

vereda

Page 22: Ambientes Lóticos
Page 23: Ambientes Lóticos
Page 24: Ambientes Lóticos

fonte: Junk W.J. Wantzen K.M.www.fao.org/docrep/007/ad526e/ad526e0c.htm

Page 25: Ambientes Lóticos

Transporte de material: O papel da velocidade

Page 26: Ambientes Lóticos

Bacia de inundação: Rio Pinheiros em São Paulo Arroio Dilúvio em Porto AlegreRio Maquiné

Page 27: Ambientes Lóticos
Page 28: Ambientes Lóticos

Microambientes

- corredeiras- poções- remansos - higropétrico- hiporréico- macrófitas- raízes de plantas terrestres

Page 29: Ambientes Lóticos

Composição da fauna

InsetosFragmentadores, raspadores, coletores, predadores

Outros invertebrados

Vertebrados (peixes, anfíbios, répteis, mamíferos)

Page 30: Ambientes Lóticos

Insecta 642

Turbellaria 50

Gastrotricha 6

Nematomorpha 1

Nematoda 125

Rotatoria 106

Molusca 12

Annelida 56

Crustacea 24

Hydracarina 22

Total 1044

Odonata 1Ephemeroptera 16Plecoptera 18Megaloptera 2Planipennia 2Coleoptera 70Trichoptera 57Diptera 476

Tipulidae 30Limoniidae 86Ptychopteridae 2Psychodidae 35Chironomidae 152Dixidae 4Culicidae 2Tahumaleidae 3Ceratopogonidae 61Simuliidae 10Rhagionidae 2Empididae 21Dolichopodidae 50Tabanidae 8Stratiomyidae 3Ephydridae 2Syrphidae 5

Invertebrados no Breitenbach, Schlitz, Alemanha (P. Zwick, em Allan 1995)

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foto: L. Buckup

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Page 47: Ambientes Lóticos

Fontes de energia do sistema Heterotrofia Importância dos decompositores

Autotrofia Perifítom Luz, nutrientes, enchentes, substrato, raspadores Fitoplanctom Macrófitas

Page 48: Ambientes Lóticos
Page 49: Ambientes Lóticos
Page 50: Ambientes Lóticos
Page 51: Ambientes Lóticos

Características físico-químicas que afetam a fauna

Oxigênio (cachoeiras, temperatura)

Temperatura

pH (natural, chuva ácida)

Substrato (orgânico e inorgânico; complexidade do habitat)

Velocidade (ventosa, achatamento dorso-ventral)

Page 52: Ambientes Lóticos

Ordem do rio

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

fragmentadores coletores raspadores

m.o. = gde

alóctoneautóctone

fragmentadores coletores raspadores

m.o. = peq.

alóctone? autóctone

fragmentadores coletores raspadores

m.o. = peq.

alóctone autóctone

Conceito do Contínuo Fluvial (CCF)

Page 53: Ambientes Lóticos

Fragmentadores

Micróbios

MO particuladagrande

MO dissolvidaMO particulada

fina Luz

Produtores --> Diatomáceas

Raspadores

Predadores

Coletores

Predadores

Quebrafísica

MO d

MO f

Page 54: Ambientes Lóticos

Perturbações pelo homem Homem X rio

Existem rios não impactados? Represamento Nos USA somente 51 rios > que 100km

não tem represas Situação em SP (Ribeira), RS, GO Consequências Peixes migratórios (problemas para subir e descer)

Produção pesqueira, população ribeirinha Espécies exóticas Impactos rio-abaixo

Page 55: Ambientes Lóticos

40 60 80 100Distância rio-abaixo da represa (km)

Mud

ança

na

ele

vaçã

o d

o le

ito (

m)

-5

-4

-3

-2

-1

0

Rio Colorado abaixo Represa ParkerNúmeros indicam anos após o represamento

Donnelly, T.W. 1993. Aquatic Conservation 3:331-42

2

4

9

1732

37

Page 56: Ambientes Lóticos

Modificação da paisagem Agricultura e pecuária Urbanização Exploração de madeira

O que acontece quando se retira a mata?

No percurso da água? No transporte de material? Na biota?

Page 57: Ambientes Lóticos
Page 58: Ambientes Lóticos
Page 59: Ambientes Lóticos
Page 60: Ambientes Lóticos
Page 61: Ambientes Lóticos

Biomonitoramento

Justificativa de uso

Protocolos de avaliação

Métricas-- % EPT-- Riqueza de espécies-- Valores de tolerância à poluição

Vantagens e desvantagens

Page 62: Ambientes Lóticos

A água como recurso:

A crescente preocupação