alvenaria cobrapi 2011 [somente leitura] [modo de...
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Elevação da parede 12
Pé-direito= 280 cm
2,80/20=14 blocos
14X19+(14+1)x1=281 cm
Viga de respaldo
Verga
Contra-verga
Preencher com
grout
Se houver descontinuidades no apoio da laje a parede não será estrutural, mas de fechamento.
91
modulaçãomodulaçãomodulaçãomodulação
Viga de respaldo
Verga
Preencher com grout
Preencher com
grout
Se h=285 cm
15x19+(15+1)x1=301 cm.
Acréscimo de 7,5%.
92
modulaçãomodulaçãomodulaçãomodulação
Forças verticais nas paredes estruturais
Forças uniformemente distribuída
Forças concentradas
Fluxo de forças
R=q
qP P
R94
Fluxo de forçasFluxo de forçasFluxo de forçasFluxo de forças
Flexão devida ao ventoShear-wall
A ação da força horizontal é assumida normal ao plano da parede.
A força horizontal situa-se ao longo da espessura da parede.
Flexão
95
flexãoflexãoflexãoflexão
Parede estrutural: a transmissão das forças aplicadas ocorre por meio de um fluxo de forças ao longo do elemento estrutural até o apoio contínuo.
Viga-parede: o comportamento é o de viga, para a qual não é válida a hipótese das seções planas.
Comportamento estrutural das chapas
Usar um modelo de bielas e tirantes.
96
chapaschapaschapaschapas
Parede sem vazados: fluxo de forças direto
Parede com vazados: fluxo de forças direto
Parede com vazados: fluxo de forças indireto
Viga
97
Fluxo de forçasFluxo de forçasFluxo de forçasFluxo de forças
vazado vazado
vazado
Fluxo de forças
Viga
Transmissão de fluxo das forças verticais ao longo de parede com aberturas
Quando o fluxo de forças for interrompido devido á existência de vazados deve-se colocar uma viga para resistir à solicitação proveniente desse fluxo.
98
Fluxo de forçasFluxo de forçasFluxo de forçasFluxo de forças
Tração
Compressão+ +
- -
h
F/2F/2
F
vão≥1,5h
Vigas e vergas
Esses elementos estruturais estão submetidas à flexão simples.
99
vigasvigasvigasvigas
Vão
Tensões tangenciais
Reações
verticais
Reações horizontais
Condição para que o efeito de arco ocorra:
vão≤1,5 h
Efeito de arco
h
F
F/2 F/2
100
Efeito de arcoEfeito de arcoEfeito de arcoEfeito de arco
d1 d2
d
Máx.=1,5d
Vazado Vazado
Vazado
-
Efeito de arco
Fluxo de forças
-
Região comprimida
Quando o fluxo de forças for interrompido devido á existência de vazados e as distâncias entre os vazados atenderem às medidas da figura, a parede apresenta um comportamento de arco.
-- A distância d é a menor
distância entre os vazados.
101
Efeito de arcoEfeito de arcoEfeito de arcoEfeito de arco
ELEMENTOS DA ESTRUTURA
As paredes externas são enrijecidas pelas paredes internas que lhe são ortogonais.
Os pilares também contribuem para o enrijecimento das paredes.
As paredes são confinadas pelas lajes e paredes laterais, contribuindo para a resistência à flambagem.
102
Elementos estruturaisElementos estruturaisElementos estruturaisElementos estruturais
Deformada de uma parede sob força vertical uniformemente distribuída.
Δ=flecha no meio da parede.
Laje
Laje
Este é o caso básico, ao qual atribui-se um fator de resistência à flambagem FRF=1,0.
CONFINAMENTO LATERAL DAS PAREDES
103
flambagemflambagemflambagemflambagem
As flechas no extremo e no meio do
vão da parede são diferentes: ∆∆∆∆1 ≠≠≠≠ ∆∆∆∆2
LajeLaje
LajeLaje
Parede
Parede
Parede
As flechas Δ da parede no meio do vão são iguais.
FRF=1,5 FRF=3,3
104
flambagemflambagemflambagemflambagem
FLAMBAGEM
Canaleta
Canaleta
OU
( )2ALV
2
cr hIE
Pπ
=
Parede
Laje (diafragma)
Apoio com baixa rigidez
h
P
P Força crítica:
Rótulas:
Parede com os extremos rotulados
105
flambagemflambagemflambagemflambagem
hApoio livre
Engaste (fundação com grande rigidez)
Linha elástica
P
P ( )2ALV
2
cr 2hIE
Pπ
=
Força crítica de flambagem:
Parede engastada num extremo e livre no outro:
Flambagem
106
flambagemflambagemflambagemflambagem
h
Linha elástica
( )2ALV
2
cr 0,7hIE
Pπ
=
Força crítica de flambagem:
Parede engastada num extremo e livre no outro:
Flambagem
Apoio com baixa rigidez (rótula)
P
P
0,7h
Engaste
107
flambagemflambagemflambagemflambagem
h
Engaste (fundação com grande rigidez)
Linha elástica
P
2ALV
2
cr
2h
IEP
=π
Parede engastada num extremo e livre no outro:
Flambagem
h
Engaste
Engaste intermediário
108
flambagemflambagemflambagemflambagem
CONEXÃO DE PAREDE-LAJE:
CARGAS NO PLANO DA CONEXÃO
Laje= plano de conexão
Força horizontal
Força vertical
Parede superior
Parede inferior
A tensões cisalhante na junção parede-laje deve ser resistida por meio de conectores de aço.
109
Junção paredeJunção paredeJunção paredeJunção parede----lajelajelajelaje
PAREDE
PAREDE
CONEXÃO DE PAREDE - PAREDE
O PILAR ENRRIJECE AS PAREDES
PAREDE
PAREDE
PAREDE ORTOGONAL
Tensões cisalhantes
PILAR
Reação da parede às cargas horizontais atuantes nas paredes que lhe são ortogonais
Força atuante na parede.
Força atuante na parede.
NOTA: usar conectores metálicos.
110
Junção paredeJunção paredeJunção paredeJunção parede----paredeparedeparedeparede
FUNÇÕES DOS PILARES
Os pilares têm diversas funções: a) resistem ás forças verticais; b) aos momentos fletores; c) aos momentos de torção; às forças cisalhantes na junção com as paredes.
Devem ter rigidez superior às das paredes que lhe são contíguas.
111
pilarespilarespilarespilares
2º )
PAREDE
PILARPILAR
H
1º)
V
V
Pilar sob a ação de forças verticais.
Para a parede sob a ação de forças horizontais os pilares servem como apoios da mesma, que funcionam como lajes submetidas à flexão.
112
pilarespilarespilarespilares
Forças atuando no eixo da parede= compressão centrada.
Configuração de ruptura por compressão centrada.
A ruptura por compressão axial raramente ocorre, pois em geral ocorre a flambagem da parede.
Ruptura da parede por compressão axial
113
Compressão axialCompressão axialCompressão axialCompressão axial
Deformações nas paredes devidas às forças verticais atuantes na laje.
As deformações das lajes ocasionam tensões nas paredes.
As forças atuante na laje suposta engastada nas paredes geram tensões nas mesmas.
Tensões nas paredes que são os apoios de uma laje
114
Tensões nas paredesTensões nas paredesTensões nas paredesTensões nas paredes
TENSÕES NAS
PAREDES TENSÕES NOS CANTOS DAS
PAREDES
FLEXÃO DA LAJE
115
Tensões nas paredesTensões nas paredesTensões nas paredesTensões nas paredes
Flexão com tração
Mz = Vx = (P.senαααα)x
z
y
G≡≡≡≡XP- Força inclinada de
αααα em relação a GX
ly
x
P
αααα
P
x
y
V
NG
+
N = P.cosαααα
DMF
DFN
N = P.cosαααα
V = P.senαααα
-
αααα
117
Flexão compostaFlexão compostaFlexão compostaFlexão composta
AN
σN =
z
zF I
yM±=σFlexão: Força normal:
Princípio da superposição dos efeitos:
+
-
+σσσσtF
σσσσcF
σσσσtF
z
zFNx I
yMAN
±=+= σσσ
+
118
Flexão compostaFlexão compostaFlexão compostaFlexão composta
0>+=z
zMÁX x, I
yMAN
σ
1)
Bi-triangular
-
+
+
+Triangular Trapezoidal
2) 3)
< 0 ( 1 )
= 0 ( 2 )
> 0 ( 3 )
Diagramas de tensões
Como N>0 tem-se sempre tensão de tração na fibra superior:
A tensão na fibra inferior dependerá dos valores somados:
z
zMÍN x, I
yMAN
−=σ
119
Flexão compostaFlexão compostaFlexão compostaFlexão composta
Compressão Excêntrica
e ─ excentricidade num eixo principal de inércia.Pz
y
x e
BG
> 0
= 0
< 0
0NPsendoAN-
N <==σ
WPe
AP
MÍN x,+
−=σ
FNx σσσ +=
0<−=wPe
AP-
MÁX x,σ
WPe
WM
F ±=±=σyJ
W Z=
120
Flexão compostaFlexão compostaFlexão compostaFlexão composta
Caso geral de flexo-compressão
z
y
x
n
me
P
C
D
B
A (P)
MyG≡≡≡≡X
Mzn
mB(y; z)
O ponto A situa-se fora dos semi-eixos GY e GZ.
Mz = + Pn
My = + Pm
P < 0, m < 0, n < 0.
A
121
Flexão compostaFlexão compostaFlexão compostaFlexão composta
( ) ( )
y
yF
z
ZFN J
zM
JyM
AP −
−=−
−=−= σσσ
yz
FFNx JPmz
JPny
AP
−−−=++= σσσσ
y
F
z
FJ
PmzJ
Pny−=−= σσ
TENSÃO NO PONTO B:
⇒⇒⇒⇒compressão
0<
++−=
yzx J
mzJny
A1
Pσ
122
Flexão compostaFlexão compostaFlexão compostaFlexão composta
0=
++−=
yzx J
mzJny
A1
Pσ
TENSÃO NO PONTO C:
Por hipótese situado do outro lado da L.N.POSIÇÃO DA LN:
LN ⇒⇒⇒⇒ σσσσX = 0 Lugar geométrico das tensões normais nulas.
A1
Jmz
Jny
Jmz
Jny
A1
Pyzyz
x >
−−<
−−−= 0σ
123
Flexão compostaFlexão compostaFlexão compostaFlexão composta
01 =−− 2Y
2z i
mziny
01 =
−−
A
Jmz
AJny
yzJz = Aiz2 Jy = Aiy2
Equação da Linha Neutra
Para z = 0 ⇒⇒⇒⇒ 1 + nyo/ iz2 = 0 .: yo = - iz2 / n
Para y = 0 ⇒⇒⇒⇒ 1 + mzo/ iy2 = 0 .: zo = - iy2 / m
(yo; zo) ⇒⇒⇒⇒ Pontos da L.N sobre GY e GZ
01 =
−−
yz JAmz
JAny
124
Flexão compostaFlexão compostaFlexão compostaFlexão composta
A (P)
LN
G≡≡≡≡X
n
m
zo
y
z
+ _
e
r
─ se n < 0 ⇒⇒⇒⇒ yo > 0
─ se m < 0 ⇒⇒⇒⇒ zo > 0
O ponto A e a L.N estão em lados opostos com relação a origem G.
─ se n cresce ⇒⇒⇒⇒ yo diminui
─ se m cresce ⇒⇒⇒⇒ zo diminui
e a L.N se aproxima de G, r
e a L.N se afasta de G, r
yo
e2=m2+n2
r= distância da L.N ao centro de gravidade
A= ponto de aplicação da força normal
de compressão
125
Flexão compostaFlexão compostaFlexão compostaFlexão composta
Núcleo central de inércia (N.C.I)P < 0; e > 0
yo = - iz2 / n
n = e
|yo |e = - iz2 = Jz / A
─ Quando |yo | = |ys |: e = Ki
Ki = Jz / Ays = Ws / A
─ Quando |yo | = |yi |:
Ks = Wi / A
Ws, Wi ⇒⇒⇒⇒ Módulos de resistência
(módulo de Winkler).
z
y
G≡≡≡≡XLN
s
A
e
yo
ys
yi -
+
LN
σσσσs
σσσσi
P/A
i
126
Flexão compostaFlexão compostaFlexão compostaFlexão composta
1) Ponto “A” (centro de pressão) no interior do N.C.I: flexão composta com pequena excentricidade.
2) Ponto “A” fora do N.C.I: flexão composta com grande excentricidade.
3) Ponto “A” no contorno do N.C.I: caso limite entre as duas excentricidades anteriores.
z
y
G≡≡≡≡X
s
A
LN
4) Quando A≡≡≡≡G: a L.N está no infinito.
5) Quando a L.N passa por G: o ponto “A” está no infinito (flexão pura).
P
A
e
y
(compressão)
ys
yi
127
Flexão compostaFlexão compostaFlexão compostaFlexão composta
y
z Gh/6
B (P)
LN
+σi = σmáx
σi = o y
z Gh/6
A (P)
LN
-σi = σmáx
σi = o
b/6
G
h/6
z
y
h/6h/2
h/2
b/2 b/2
b/6
A1
B1
Seção retangular1) Força P < 0 aplicada sobre GY:
yA1 = - h /2, Jz = (bh3) /12
|Ws|= |Wi| = (bh2) / 6
Ki,y = [(bh2)/6]/(bh) = h / 6
Ki,y = Ks,y (simetria)
2) Força P<0 aplicada sobre GZ:
Ks,z = Ki,z = b / 6 (simetria)
128
Flexão compostaFlexão compostaFlexão compostaFlexão composta
Resumindo
Compressão centrada
PA
P
G
x
-
Força P no interior do
N.C.I
P
PA
G
x
-
e
b/6
Força P no contorno do
N.C.I
PA
PG
x
-
e =b/6
2PA
Força P fora do N.C.I
PA
P
G
x
e>b/6-b
+
129
Flexão compostaFlexão compostaFlexão compostaFlexão composta
Flexo-compressão de paredes estruturais
eEixo da parede
Plano de carregamento
Nas fórmulas da flexão-composta:
t ⇒⇒⇒⇒ altura da seção;
b = 1,00 m é a largura (comprimento unitário da parede)
e
PExcentricidade em relação ao eixo da parede
b=1,00 m
130
Flexão compostaFlexão compostaFlexão compostaFlexão composta
132
execuçãoexecuçãoexecuçãoexecução
As paredes devem ter:
a) prumo;
b) nível;
c) alinhamento;
d) planicidade
Execução das fiadas de argamassa usando-se bisnaga.
As fiadas são os pontos fracos da deuma parede estrutural, e devem serexecutadas com no máximo 10 mm deespessura.
As espessuras das fiadas devem sercontroladas de modo a manter amodulação do projeto.
As fiadas horizontais e verticais devemser preenchidas com argamassa, cujafunção é de transmitir as solicitações evedar as paredes.
133
execuçãoexecuçãoexecuçãoexecução
Equipamentos
134
ExecuçãoExecuçãoExecuçãoExecução
Escantilhão telescópico: são fixados nalaje inferior, w por meio de ajustes finosdos prumos nas duas direções,permitem executar as paredes no prumoe com planicidade.
Equipamentos
135
ExecuçãoExecuçãoExecuçãoExecução
Gabarito para janela Aplicador de argamassa: bisnaga com bico rígido, confeccionada em material flexível e resistente
Carrinho masseira regulável: masseira e recipiente para água, montados em plataforma com altura regulável e rodízios, que permitem a movimentação horizontal e posicionamento ergonômico na vertical