alteraÇÃo ao regime de bens em...

8
ALTERAÇÃO AO REGIME DE BENS EM CIRCULAÇÃO LINHA DE APOIO À TESOURARIA – TURISMO TURISMO – LINHA DE APOIO À QUALIFICAÇÃO DA OFERTA MEDIDAS DE PREVENÇÃO, CONTROLO E REDUÇÃO DA PRESENÇA DE ROEDORES INVASORES E COMENSAIS CHEQUE PRENDA LEGISLAÇÃO NACIONAL E REGIONAL ENTERPRISE EUROPE NETWORK A partir de 1 de janeiro de 2013 en- trarão em vigor alterações substanciais nos procedimentos para a emissão de documentos de transporte de bens. As alterações ao regime de bens em circulação, aprovado pelo Decreto-Lei nº 147/2003, de 11 de julho, foram intro- duzidas pelo Decreto-Lei nº 198/2012, de 24 de Agosto, publicado em Diário da República, I Série, nº 164. Das várias alterações introduzidas, destacamos as seguintes: - A venda a dinheiro deixa de ser considerada “documento de transporte” (DT), sendo como tal considerados a fatura, guia de remessa, nota de devolução, guia de transporte ou documen- tos equivalentes; - A obrigatoriedade de emissão de DT adicional em papel, iden- tificando a alteração e o docu- mento alterado, caso ocorram alterações ao local de destino, ocorridas durante o transporte, ou a não aceitação imediata e total dos bens transportados. Anteriormente estas atualizações eram anotadas no próprio DT; - Os DT devem ser emitidos por uma das seguintes modalidades: • Via eletrónica, devendo estar garantida a autenticidade da sua origem e a integridade do seu conteúdo, de acordo com o disposto no Código do IVA; Através de programa informáti- co objeto de prévia certificação pela Autoridade Tributária (AT); • Através de software produzido internamente pela empresa ou por empresa integrada no mes- mo grupo económico, de cujos direitos de autor seja detentor; Diretamente no Portal das Fi- nanças; Em papel, utilizando-se im- pressos numerados seguida e tipograficamente. - Os DT devem ter numeração pro- gressiva, contínua e aposta no ato de emissão; - Os sujeitos passivos são obrigados a comunicar à AT os elementos dos DT antes do início do trans- porte, por transmissão eletrónica de dados, ou, sendo os mesmos processados em papel, através de serviço telefónico disponibili- zado para o efeito, com indicação dos seus elementos essenciais, com inserção no Portal das Fi- ALTERAÇÃO AO REGIME DE BENS EM CIRCULAÇÃO

Upload: others

Post on 27-Jun-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ALTERAÇÃO AO REGIME DE BENS EM CIRCULAÇÃOccipd.pt/wp-content/uploads/2012/boletim/BOLETIMCCIPDN156.pdf · bebidas e tabaco; • Restauração (restaurantes e si-milares); •

ALTERAÇÃO AO REGIME DE BENS EM CIRCULAÇÃO

LINHA DE APOIO À TESOURARIA – TURISMO

TURISMO – LINHA DE APOIO À QUALIFICAÇÃO DA OFERTA

MEDIDAS DE PREVENÇÃO, CONTROLO E REDUÇÃO DA PRESENÇA DE ROEDORES INVASORES E COMENSAIS

CHEQUE PRENDA

LEGISLAÇÃONACIONAL E REGIONAL

ENTERPRISEEUROPENETWORK

A partir de 1 de janeiro de 2013 en-trarão em vigor alterações substanciais nos procedimentos para a emissão de documentos de transporte de bens.

As alterações ao regime de bens em circulação, aprovado pelo Decreto-Lei nº 147/2003, de 11 de julho, foram intro-duzidas pelo Decreto-Lei nº 198/2012, de 24 de Agosto, publicado em Diário da República, I Série, nº 164.

Das várias alterações introduzidas, destacamos as seguintes:

- A venda a dinheiro deixa de ser considerada “documento de transporte” (DT), sendo como tal considerados a fatura, guia de remessa, nota de devolução, guia de transporte ou documen-tos equivalentes;

- A obrigatoriedade de emissão de DT adicional em papel, iden-tificando a alteração e o docu-mento alterado, caso ocorram alterações ao local de destino, ocorridas durante o transporte, ou a não aceitação imediata e total dos bens transportados. Anteriormente estas atualizações eram anotadas no próprio DT;

- Os DT devem ser emitidos por uma das seguintes modalidades:

• Via eletrónica, devendo estar garantida a autenticidade da sua origem e a integridade do seu conteúdo, de acordo com o disposto no Código do IVA;

• Através de programa informáti-co objeto de prévia certificação pela Autoridade Tributária (AT);

• Através de software produzido internamente pela empresa ou por empresa integrada no mes-mo grupo económico, de cujos direitos de autor seja detentor;

• Diretamente no Portal das Fi-nanças;

• Em papel, utilizando-se im-pressos numerados seguida e tipograficamente.

- Os DT devem ter numeração pro-gressiva, contínua e aposta no ato de emissão;

- Os sujeitos passivos são obrigados a comunicar à AT os elementos dos DT antes do início do trans-porte, por transmissão eletrónica de dados, ou, sendo os mesmos processados em papel, através de serviço telefónico disponibili-zado para o efeito, com indicação dos seus elementos essenciais, com inserção no Portal das Fi-

ALTERAÇÃO AO REGIME DE BENS EM CIRCULAÇÃO

Page 2: ALTERAÇÃO AO REGIME DE BENS EM CIRCULAÇÃOccipd.pt/wp-content/uploads/2012/boletim/BOLETIMCCIPDN156.pdf · bebidas e tabaco; • Restauração (restaurantes e si-milares); •

LINHA DE APOIO À TESOURARIA – TURISMO

Montante Máximo de Financiamento = Não deve exce-der ¼ da faturação do ano anterior, até um limite máximo de A300 000,00, por empresa.

Em cada momento, o crédito a conceder não deve ser superior a 80% do montante global da documentação entregue à Instituição de Crédito.

Prazos de ReembolsoDe 6 ou 12 meses, não podendo ter, incluindo renova-

ções, uma duração superior a 2 anos a contar da respetiva contratação.

Spread do BancoO spread do Banco varia entre os 4,4% e os 4,95%.

A operação é garantida a 50% pelas SGM, suportando o Turismo de Portugal, as respetivas comissões.

Vigência31 dezembro de 2013

Entidades ParceirasBanco Comercial PortuguêsBanco Santander TottaBanco BPICaixa Económica Montepio GeralCaixa de Crédito AgrícolaBarclays BankGarval – Sociedade de Garantia Mútua, SALisgarante – Sociedade de Garantia Mútua, SANorgarante – Sociedade de Garantia Mútua, SA

A Linha de Apoio à Tesouraria tem por objetivo antecipar os recebimentos a prazo que as empresas turísticas detenham sobre terceiros (remessas documentárias, letras, cheques e faturas).

BeneficiáriosEmpresas turísticas de qualquer dimensão, natureza e sob

qualquer forma jurídica que cumpram as condições de acesso.

Condições de Acesso das Empresas Terem a sua situação regularizada em matéria de li-

cenciamento e encontrarem-se registadas no Registo Nacional de Turismo;

Não se encontrarem em situação de dificuldades, enten-dendo-se por isso possuírem capitais próprios inferiores a metade do capital social, terem perdido mais de um quarto do capital social nos últimos 12 meses (aplicável para empresas que tenham iniciado atividade há mais de 3 anos) ou reunirem as condições para serem objeto de um processo de insolvência.

Apresentarem a certificação eletrónica emitida pelo IAPMEI, comprovativa da sua dimensão;

Possuírem a situação regularizada perante a Administra-ção Fiscal, a Segurança Social, o Turismo de Portugal e a Sociedade de Garantia Mútua (SGM);

Não possuírem incidentes não justificados ou incumprimen-tos junto da banca ou da SGM, ou registando incidentes os mesmos deverão estar regularizados na data da aprovação da garantia mútua e na data de emissão dos contratos.

Condições de FinanciamentoA utilização da linha ocorre contra a apresentação às ins-

tituições de crédito da documentação que titula o crédito.

Nº 156 I 08 NOVEMBRO 2012

nanças até ao 5º dia útil seguinte. Excetuam-se desta obrigação os sujeitos passivos que no exercí-cio anterior tiveram um volume de negócios para efeitos de IRS ou IRC inferior a 100 000 euros;

- Quando a comunicação é efetu-ada por transmissão eletrónica de dados, a AT atribui um código de identificação ao DT, ficando o transportador que dele disponha dispensado de imprimir o DT;

Para mais informações, favor contactar o Gabinete Económico desta Câmara.

- A impressão dos DT, que conti-nua a poder ser efetuada ape-nas em tipografias devidamente autorizadas pelo Ministro das Finanças, deve obedecer a um sistema de numeração unívoca.

Page 3: ALTERAÇÃO AO REGIME DE BENS EM CIRCULAÇÃOccipd.pt/wp-content/uploads/2012/boletim/BOLETIMCCIPDN156.pdf · bebidas e tabaco; • Restauração (restaurantes e si-milares); •

Nº 156 I 08 NOVEMBRO 2012

TURISMO – LINHA DE APOIO À QUALIFICAÇÃO DA OFERTA

Projetos Enquadráveis Requalificação de empreendimentos turísticos exis-

tentes, incluindo a ampliação dos mesmos, por via da introdução de melhorias significativas ao nível dos ser-viços, instalações ou equipamentos, para posiciona-mento em segmentos de maior valor acrescentado;

Criação de empreendimentos turísticos, desde que, demonstrada uma procura turística atual ou poten-cial e supram carências de oferta, cumpram uma das seguintes condições:

• Serem diferenciadores em relação à oferta existente na região e se afigurem importantes para o posicio-namento competitivo do destino;

• Resultarem da adaptação de património cultural edificado classificado, ou em vias de classificação, como Monumento Nacional, Imóvel de Interesse Público ou Imóvel de Interesse Municipal.

Criação e requalificação de empreendimentos ou atividades de animação, desde que de interesse para o turismo e se diferenciem da oferta existente na região;

Criação e requalificação de estabelecimentos de restauração, desde que de interesse para o turismo, e cumpram uma das seguintes condições:

• Serem diferenciadores em relação à oferta existente na região;

• Resultarem da adaptação de património cultural edificado classificado, ou em vias de classificação, enquanto Monumento Nacional, Imóvel de Interesse Público ou Imóvel de Interesse Municipal.

BeneficiáriasEmpresas turísticas de qualquer dimensão, natureza e

sob qualquer forma jurídica que cumpram as condições de acesso.

Condições de Acesso das Empresas Cumprir as condições legais necessárias ao exercí-

cio da respetiva atividade, nomeadamente encon-trarem-se devidamente licenciadas para o efeito, assim como devidamente regularizadas em matéria de registo no Registo Nacional do Turismo;

Possuírem uma situação económico-financeira equi-librada;

Possuírem a situação regularizada perante a Admi-nistração Fiscal, a Segurança Social e o Turismo de Portugal.

Condições de Acesso dos ProjetosOs projetos de investimento devem, à data do pedido

de enquadramento junto do Turismo de Portugal, obedecer aos seguintes requisitos:

Encontrarem-se autorizados pelas entidades com-petentes, quando exigíveis legalmente, ou, nos casos em que careçam de projetos de arquitetura, encon-trarem-se estes devidamente aprovados;

Sempre que os projetos tenham por objeto empre-endimentos já existentes, encontrarem-se estes devidamente licenciados ou encontrar-se em curso o respetivo licenciamento;

Encontrarem-se devidamente asseguradas as res-petivas fontes de financiamento do projeto, incluindo o adequado financiamento do investimento elegível por, pelo menos, 25% de capitais próprios;

Contribuírem para a melhoria económico-financeira das respetivas empresas.

Os investimentos apenas poderão ter início:

No caso de serem promovidos por PME, após a apre-sentação do pedido de financiamento;

No caso de serem promovidos por Grandes Empresas, em data posterior à notificação da empresa por parte

Page 4: ALTERAÇÃO AO REGIME DE BENS EM CIRCULAÇÃOccipd.pt/wp-content/uploads/2012/boletim/BOLETIMCCIPDN156.pdf · bebidas e tabaco; • Restauração (restaurantes e si-milares); •

Nº 156 I 08 NOVEMBRO 2012

Para mais informações, favor contactar o Gabinete Económico desta Câmara.

Não são suscetíveis de financiamento as despesas efetuadas com:

Aquisição de edifícios, salvo, até 15% do respetivo custo, quando se encontrem inacabados há mais de três anos e desde que os respetivos adquirentes se proponham desenvolver algum dos projetos de inves-timento enquadráveis no presente Protocolo;

Aquisição de terrenos; Aquisição de viaturas automóveis e outro material

circulante, exceto quando o mesmo corresponder à própria atividade de animação turística objeto de enquadramento no presente Protocolo;

Estudos, projetos e assistência técnica, salvo quando se tratem de PME e apenas até 7% do investimento elegível; Trespasses e direito de utilização de espaços; Publicidade; Juros devidos durante a execução do projeto de in-

vestimento; Trabalhos da empresa para a própria empresa; Fundo de maneio.

No caso de investimentos em ativos incorpóreos, são suscetíveis de apoio as despesas associadas à transferência de tecnologia através da aquisição de patentes, licenças, saber-fazer ou conhecimentos técnicos, patenteados ou não, limitando-se o apoio às mesmas, no caso de empresas não PME, a 40% do investimento elegível.

Vigência31 dezembro de 2013

Entidades ParceirasBanco Comercial PortuguêsBanco Espírito Santo dos AçoresBanco BPIBanco Santander TottaBarclays BankCaixa Crédito AgrícolaCaixa Económica Montepio GeralCaixa Geral de Depósitos

do Banco quanto ao enquadramento, definitivo ou prévio, da operação pelo Turismo de Portugal.

Condições de FinanciamentoMontante Máximo de Financiamento = 75% do valor do

investimento elegível

Taxa de Juro

Prazos de Reembolso

Até 12 anos, com um período de carência de até 4 anos, para projetos de criação de novos empreendimentos hote-leiros e hotéis rurais.

Até 10 anos, com um período de carência de até 3 anos, para os demais casos, incluindo os projetos de requalifica-ção de empreendimentos turísticos.

Investimento ElegívelPara efeitos de cálculo do financiamento a conceder

são consideradas as despesas de investimento que façam parte integrante do projeto e que concorram para alcançar os seus objetivos.

Condições do Turismo de Portugal

Juros correspondentes à Euribor a seis meses. No caso de projetos de criação de empreendimentos turísti-cos, essa taxa de juro é aumentada em mais 2 p.p.

Condições Banco

Taxa de juro que resultar da análise concreta da operação.

(*) No caso de projetos de criação de novos em-preendimentos turísticos, a parcela de finan-ciamento do Turismo de Portugal é reduzida em 10 p.p.

Turismo de Portugal Banco

PME 50%(*) 50%

Não PME 40%(*) 60%

Page 5: ALTERAÇÃO AO REGIME DE BENS EM CIRCULAÇÃOccipd.pt/wp-content/uploads/2012/boletim/BOLETIMCCIPDN156.pdf · bebidas e tabaco; • Restauração (restaurantes e si-milares); •

Nº 156 I 08 NOVEMBRO 2012

MEDIDAS DE PREVENÇÃO, CONTROLO E REDUÇÃO DA PRESENÇA

DE ROEDORES INVASORES E COMENSAISO Decreto Legislativo Regional n.º

31/2010/A, de 17 de novembro tem como objeto estabelecer as normas de pre-venção, controlo e redução dos riscos associados à presença das espécies de roedores de campo, invasores e comensais que comportam risco eco-lógico, e garantir o uso sustentado dos pesticidas de ação rodenticida, através da definição de um conjunto de proce-dimentos a aplicar às atividades huma-nas suscetíveis de contribuir, direta ou indiretamente, para a proliferação das referidas espécies.

Este diploma aplica-se a um con-junto de atividades, designadamente:

• Indústrias transformadoras: P Indústrias alimentares; P Indústria de bebidas; P Indústria do tabaco;

• Construção e engenharia civil;

• Armazenagem, transporte e co-mércio por grosso e a retalho de produtos agrícolas, animais vivos, produtos alimentares, matérias--primas e alimento para animais, bebidas e tabaco;

• Restauração (restaurantes e si-milares);

• Alojamento com restauração in-cluída,

• Recolha, transformação e tra-tamento de subprodutos e re-síduos.

As empresas que exerçam as referidas atividades são obrigadas a aplicar um conjunto de procedimentos, nomeadamente de um plano de contro-lo de roedores.

As estratégias de controlo de roe-dores consistem na aplicação das seguintes medidas:

• Boas práticas Foi editado o Manual de Boas

Práticas de Controlo de Roedo-res para a RAA, aprovado pelos membros do Governo com tutela nas áreas de atividade a que diz respeito e publicado no endereço eletrónico: http://www.azores.gov.pt/Portal/pt/entidades/sraf/textoImagem/Documentos.htm, onde se encontra disponível para consulta e impressão.

O disposto no Manual aplica-se às pessoas individuais ou cole-tivas, públicas ou privadas, que exerçam algumas das atividades referidas no artigo 3.º do diploma acima referido, ficando estas obrigadas a aplicar o conjunto de procedimentos dirigidos ao seu setor de atividade definidos no Manual.

• Planos de controlo integrado de roedores

A Portaria n.º 98/2012, de 18 de setembro define os requisitos técnicos dos planos de controlo de roedores a que se encontram obrigadas as entidades públicas ou privadas que exerçam alguma das atividades referidas no artigo 3.º do diploma atrás mencionado, em instalações fixas e que sejam sujeitas a aprovação oficial.

• Intervenções oficiais Nas situações em que as medi-

das acima referidas se mostrem ineficazes, as entidades oficiais, no domínio das suas competên-cias, poderão intervir de forma concertada adotando medidas de emergência adequadas e especificamente direcionadas à situação em causa.

A não aplicação de um plano de controlo de roedores, quando tal é obrigatório, o não cumprimento de boas práticas são alguns dos casos punidos com contraorde-nação. Estão também previstas sanções acessórias que podem levar à interdição do exercício de uma profissão ou atividade ou en-cerramento de estabelecimento.

Sugere-se uma análise detalhada destes diplomas.

Page 6: ALTERAÇÃO AO REGIME DE BENS EM CIRCULAÇÃOccipd.pt/wp-content/uploads/2012/boletim/BOLETIMCCIPDN156.pdf · bebidas e tabaco; • Restauração (restaurantes e si-milares); •

Nº 156 I 08 NOVEMBRO 2012

IMPR

ESSÃ

O N

OVA

GRÁF

ICA,

LDA

. | F

AJÃ

DE B

AIXO

Resolução do Conselho do Governo n.º 147/2012 de 24 de outubro Altera as alíneas a) e b) do n.º 1 da Re-solução n.º 226/96, de 26 de setembro.(Fixa a taxa do imposto sobre produtos petrolíferos (ISP).

Portaria n.º 106/2012 de 16 de outubroEstabelece os valores limiares do estado químico das massas de águas subterrâneas.

Despacho n.º 1356/2012 de 8 de ou-tubro Fixa em €2.200.000,00, o limite orça-mental para a concessão de apoios financeiros para a promoção do destino turístico Açores.

LEGISLAÇÃO REGIONAL

Decreto-Lei nº 220/2012, de 10 de outubroAssegura a execução na ordem jurídica interna das obrigações de-correntes do Regulamento (CE) nº 1272/2008, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro, relativo à classificação, rotula-gem e embalagem de substâncias e misturas, que altera e revoga as Diretivas nos 67/548/CEE e 1999/45/

CE e altera o Regulamento (CE) nº 1907/2006.Decreto-Lei nº 224/2012, de 16 de outubroProcede à prorrogação do período de suspensão da vigência do nº 1 do artigo 15º do Decreto-Lei nº 117/2010, de 25 de outubro, relativamente ao cumprimento dos critérios de susten-tabilidade de produção e utilização de biocombustíveis e biolíquidos.Decreto-Lei nº 226/2012, de 18 de outubroProcede à extensão do âmbito de apli-

cação do Decreto-Lei nº 51/2007, de 7 de março, aos demais contratos de crédito garantidos por hipoteca, ou por outro direito sobre imóvel, e cele-brados com clientes bancários parti-culares.Portaria nº 325-A/2012, de 16 de outubroPrimeira alteração à Portaria nº 140/2012, de 14 de maio, que estabe-lece os termos da tarifa de referência do regime remuneratório aplicável às instalações de cogeração.

LEGISLAÇÃO NACIONAL

No seguimento de diversas atividades desenvolvidas com o objetivo de dinamizar o comércio e de atrair mais clientes aos centros históricos, esta Câmara do Comércio vai lançar mais uma iniciativa designada ‘Cheque prenda’, que será exclusiva para as empresas associadas da CCIPD.

A opção de um vale de oferta permitirá ao pequeno comércio dispor duma ferramenta de fidelização e angariação de novos clientes, possibilitando ao adquirente ou recebedor utilizar a variada oferta dos estabelecimentos comerciais aderentes.

Nesta fase de lançamento está contemplado um sorteio que permite aos adquirentes reaver o valor do cheque, podendo a CCIPD criar outros incentivos de aquisição, que na conjuntura atual e diversidade de opções do consumidor contribui-rá para valorizar as ofertas da próximo Natal ou de outras datas festivas. Além da campanha de lançamento, a CCIPD desenvolverá outras ações promocionais, havendo a consciência que quanto mais abrangente em termos de adesão das empresas maior a eficácia e visibilidade dessa promoção junto do público.

CHEQUE PRENDA

Page 7: ALTERAÇÃO AO REGIME DE BENS EM CIRCULAÇÃOccipd.pt/wp-content/uploads/2012/boletim/BOLETIMCCIPDN156.pdf · bebidas e tabaco; • Restauração (restaurantes e si-milares); •

Combater os atrasos nos pagamentos para evitar a falência de empresas

As insolvências estão na origem da perda de 450 000 postos de tra-balho na UE e de dívidas anuais no montante de 23,6 mil milhões de euros. 57% das empresas europeias afirmam ter problemas de liquidez devido a atrasos nos pagamentos, o que representa um aumento de 10% em relação a 2011. Dezenas de pequenas e médias empresas (PME) abrem falência todos os dias na Europa por as suas faturas não serem pagas. Para pôr termo a esta cultura perniciosa de pagamento tardio na Europa, o Vice-Presidente da Comissão Europeia, Antonio Tajani, lançou a 5 de outubro em Roma uma campanha de informação que será levada a cabo nos 27 Estados-Membros e na Croácia com o objetivo de encorajar a rápida integração da diretiva relativa aos atrasos de pagamento nas legislações nacionais, inclusivamente antes do prazo-limite de 16 de março de 2013. A Diretiva 2011/7/UE que estabelece medidas de luta contra os atrasos de pagamento nas transações comerciais constitui o instrumento da UE para o combate aos pagamentos em mora. Um objetivo particularmente importante da campanha é assegurar que as PME tomem conhecimento dos novos direitos conferidos pela diretiva e saibam como exercê-los.

PME europeias e a recuperação

As pequenas e médias empresas (PME) da Europa continuam a bater-se pela recuperação. Se tomarmos a UE no seu conjunto, até agora os seus esforços globais só conduziram a um crescimento «sem empregos», tal como demonstrado pelas tendências divergentes nos 27 Estados-Mem-bros da UE. A Comissão Europeia divulgou a 15 de outubro, primeiro dia da Semana Europeia das PME 2012, em Bruxelas, os resultados do relatório de Análise do Desempenho das PME 2012, em conjunto com as fichas técnicas que descrevem os progressos alcançados pelas PME em todos os Estados-Membros da União. Apesar da conjuntura desfavorável, as PME mantiveram-se enquanto espinha dorsal da eco-nomia europeia, representado mais de 98 % das empresas, com cerca de 20,7 milhões de firmas e mais de 87 milhões de trabalhadores. A parte do leão das PME (92,2 %) pertence às microempresas com menos de 10 empregados. Estima-se que as PME representem 67 % do emprego total e 58 % do valor acrescentado bruto.

Passageiros de voos com atraso considerável podem ser indemnizados

O direito da União prevê que, em caso de cancelamento do seu voo, os passageiros podem receber uma indemnização num montante entre 250 e 600 euros. No acórdão Sturgeon, o Tribunal de Justiça considerou que os passageiros de voos atrasados podem ser equiparados aos passagei-ros de voos cancelados no que diz respeito ao direito a indemnização.

Assim, o Tribunal de Justiça decidiu que se chegarem ao seu destino final três horas ou mais após a hora de chegada inicialmente prevista, os passageiros podem pedir uma indemnização à companhia aérea, a menos que o atraso se deva a circunstâncias extraordinárias.

Comissão adota o Programa de Trabalho para 2013

No seu discurso sobre o estado da União, proferido em 12 de setembro, o Presidente José Manuel Barroso apresentou uma visão ambiciosa para a União Europeia. O objetivo primordial continua a ser o regresso da UE a um crescimento sustentável, o qual requer novas ideias e medidas direcionadas para um pequeno número de domínios estratégicos essen-ciais. O Programa de Trabalho da Comissão de 2013 (PTC), adotado a 23 de outubro, estabelece as linhas de atuação da Comissão para o próximo ano e anos seguintes para alcançar estes objetivos.O Programa de Trabalho faz uma síntese dos objetivos da União em sete domínios essenciais e enumera os objetivos que faltam cumprir:- Uma verdadeira união económica e monetária: novos atos legislati-

vos para reforçar a estabilidade, a transparência e a proteção dos consumidores no setor financeiro, com base, nomeadamente, no projeto para uma verdadeira união económica e monetária.

- Fomentar a competitividade através do mercado único e da política industrial: iniciativas para reduzir os custos suportados pelas em-presas em áreas como o IVA e a faturação, eliminar os obstáculos à competitividade e incentivar os principais setores de crescimento, através de parcerias público-privado no domínio da investigação.

- Interligar para competir: construir hoje as redes de amanhã: mo-dernizar as redes, mediante a liberalização do setor da energia, a promoção dos investimentos em infraestruturas como a banda larga e a modernização dos transportes e da logística na Europa.

- Crescimento para gerar emprego: inclusão e excelência: apoio prá-tico aos desempregados em áreas, através dos serviços públicos de emprego, por exemplo, e a garantia de que a UE fará tudo o que estiver ao seu alcance para apoiar a inclusão social.

- Utilizar os recursos da Europa para competir melhor: definir perspe-tivas a longo prazo, tão importantes para o crescimento sustentável, através da adoção de um enquadramento para a energia e as alte-rações climáticas até 2030 e de ações específicas sobre a qualidade do ar e os resíduos.

- Construir uma Europa segura: reforçar a justiça, através da criação de uma Procuradoria Europeia para proteger os interesses financeiros da UE, a segurança, através da luta contra o tráfico de armas de fogo, e a cidadania, no contexto do Ano Europeu dos Cidadãos.

- Reforçar a nossa influência: a Europa como interveniente global: pro-moção dos nossos interesses e dos nossos valores através de uma nova geração de acordos comerciais e de uma ação direcionada para os países vizinhos, bem como da contribuição da União, na sua qualidade de principal parceiro da cooperação para o desenvolvimento, para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio.

O Programa de Trabalho da Comissão para 2013 pode ser consultado no seguinte endereço: http://ec.europa.eu/atwork/programmes/index_pt.htm.

INFORMAÇÃO EUROPEIA

Page 8: ALTERAÇÃO AO REGIME DE BENS EM CIRCULAÇÃOccipd.pt/wp-content/uploads/2012/boletim/BOLETIMCCIPDN156.pdf · bebidas e tabaco; • Restauração (restaurantes e si-milares); •

www.enterpriseeuropenetwork.pt

2/B/12Pós-graduada em Segurança Alimentar e Saúde Pública com Licen-ciatura em Biologia, Ramo de Biotecnologia, pela Universidade dos Açores.5/G/12Candidata com o Curso Tecnológico/Profissional Nível IV de Higiene e Segurança Alimentar e Controlo de Produção Industrial (Escola de Novas Tecnologias dos Açores) com experiência profissional como Téc-nica de Qualidade numa fábrica e como Técnica de Laboratório.6/G/12Candidata com o curso de Técnico de Contabilidade, nível III, com vas-ta experiência nas áreas financeira/contabilidade e administrativa.7/G/12Candidato com o curso Técnico de Operador CAD (APRODAZ), nível II, com experiência como operador de combustíveis.8/G/12Candidata com o curso Tecnológico/Profissional, nível III, de Técnicas Administrativas com experiência profissional nessa área.9/G/12Candidato com o curso Técnico de Medições e Orçamentos (APRO-DAZ), nível IV, e com frequência do 12º ano do curso Técnico-Profis-sional de Informática. Longa experiência profissional como operador de comando em unidade fabril, fiel de armazém e escriturário (faturação, etc.). 3/L/12Mestre em Engenharia Química pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto com Pós-Graduação em Segurança Alimentar e Saúde Pública (SGS Portugal e Universidade dos Açores). Experiência profissional como técnica de Qualidade e Segurança Alimentar em unidade fabril e como auditora numa empresa de merchandising. 4/L/12Candidato a frequentar o 2º ano da Licenciatura em Ciências da Engenharia Civil na Universidade dos Açores. Formação profissional em Proteção Civil, Primeiros Socorros e Técnico de Gás. Experiência profissional como Técnico de Gás.5/L/12Licenciada em Engenharia Alimentar (Ramo de Enologia) pelo Instituto Superior de Agronomia de Lisboa com experiência profissional como Diretora de Qualidade e Consultora Técnica de Higiene e Segurança Alimentar.2/M/12Licenciado em Educação Física e Desporto pelo Instituto Superior da Maia. Experiência como formador de Educação Física, Monitor de Cardio Fitness, Natação e Hidroginástica. 2/R/12Candidato com 9º ano incompleto com curso de empilhador com vasta experiência profissional como condutor de pesados e fiel de armazém.3/R/12Candidata com o 12º ano a frequentar a Universidade dos Açores com vasta experiência em serviços administrativos e secretariado.2/S/12Licenciado em Gestão Agroalimentar pela Escola Superior Agrária de Ponte de Lima – IPVC. Experiência como assistente comercial numa instituição financeira e gestor de frota numa rent-a-car. Bons conhecimentos de inglês e espanhol.3/S/12Licenciada em Tradução e Assessoria de Direção pela Escola Superior de Educação de Castelo Branco com experiência como formadora e assistente de passageiros (em aeroportos).4/S/12Licenciada em História – Percurso em Geografia – pela Universidade dos Açores com o Curso Básico de Socorrismo.

OP 46/12/EENFabricante romeno de brinquedos didáticos em madeira, de mobili-ário infantil e de equipamento para espaços de jogo e recreio para crianças procura intermediários comerciais (agente, representante, distribuidor) e parceiros para atividades de subcontratação.OP 47/12/EENFabricante lituano de artigos em papel de alta qualidade como ca-dernos em papel reciclado, etc. procura distribuidores.OP 48/12/EENEmpresa húngara especializada no comércio de produtos tradicio-nais de carne procura distribuidores, grossistas e retalhistas e oferece os seus serviços como distribuidor de produtos de carne.OP 49/12/EENEmpresa britânica que concebeu e fabricou um brinquedo inovador de montar/andar e que é de fácil arrumação procura intermediários comerciais (distribuidores e agentes).OP 50/12/EENEditora belga especializada na publicação de livros de arte para crianças procura distribuidores.OP 51/12/EENEmpresa belga especializada no comércio de cerveja caseira procu-ra distribuidores.OP 52/12/EENEmpresa francesa especializada na conceção, pesquisa e desenvolvi-mento e ainda no fabrico de relógios e joias (anéis, colares, brincos, pul-seiras, botões de punho, etc.) oferece serviços técnicos e de produção.OP 53/12/EENEmpresa húngara especializada no fabrico de cabinas sanitárias pú-blicas procura distribuidores.OP 54/12/EENEmpresa italiana que fabrica sistemas de deteção de gás, sistemas de deteção e extinção de fogo, etc. procura distribuidores.OP 55/12/EENFabricante italiano de alimentos orgânicos (biscoitos, bolachas, su-mos de fruta, cremes, tartes, preparados para bolos e farinhas prepa-radas para pão) para hotéis, restaurantes, bares, geladarias e farmá-cias procura agentes, distribuidores, grossistas e importadores.OP 56/12/EENEmpresa belga que fabrica geradores atmosféricos de água com base numa nova tecnologia procura distribuidores. Os referidos ge-radores absorvem a humidade do ar, transformando-a em água pura potável. Além disso, durante esse processo o ar é desumidificado, purificado e arrefecido. OP 57/12/EENEmpresa britânica procura distribuidores/representantes para quiosques de gelados (móveis e fixos). Possibilidade de franchising e joint venture.

OPORTUNIDADESDE NEGÓCIO

BOLSA DE EMPREGO

1/A/12Candidata com o 12º ano de escolaridade com experiência profis-sional como bombeira e escriturária.