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AM\1016649PT.doc PE527.988v01-00 PT Unida na diversidade PT PARLAMENTO EUROPEU 2009 - 2014 Comissão das Liberdades Civis, da Justiça e dos Assuntos Internos 2013/2188(INI) 24.1.2014 ALTERAÇÕES 1 - 265 Projeto de relatório Claude Moraes (PE526.085v02-00) sobre o programa de vigilância da Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA), os organismos de vigilância em diversos Estados-Membros e o seu impacto nos direitos fundamentais dos cidadãos da UE e na cooperação transatlântica no domínio da justiça e dos assuntos internos (2013/2188(INI))

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AM\1016649PT.doc PE527.988v01-00

PT Unida na diversidade PT

PARLAMENTO EUROPEU 2009 - 2014

Comissão das Liberdades Civis, da Justiça e dos Assuntos Internos

2013/2188(INI)

24.1.2014

ALTERAÇÕES1 - 265

Projeto de relatórioClaude Moraes(PE526.085v02-00)

sobre o programa de vigilância da Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA), os organismos de vigilância em diversos Estados-Membros e o seu impacto nos direitos fundamentais dos cidadãos da UE e na cooperação transatlântica no domínio da justiça e dos assuntos internos(2013/2188(INI))

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PT

AM_Com_NonLegReport

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PT

Alteração 1Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoCitação 8-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta a Convenção de Viena sobre relações diplomáticas, nomeadamente os seus artigos 24.º, 27.º e 40.º,

Or. en

Alteração 2Claude Moraes

Proposta de resoluçãoCitação 15-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta a Convenção de Viena sobre relações diplomáticas,

Or. en

Alteração 3Claude Moraes, José Ignacio Salafranca Sánchez-Neyra, Ana Gomes, Annemie Neyts-Uyttebroeck

Proposta de resoluçãoCitação 33-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta a «Diretiva Política Presidencial» (Presidential Policy Directive - PPD-28) sobre as atividades de informação de sinais, promulgada pelo presidente dos Estados Unidos da

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PT

América, Barack Obama, em 17 de janeiro de 2014,

Or. en

Alteração 4Claude Moraes, Ana Gomes, Annemie Neyts-Uyttebroeck, José Ignacio Salafranca Sánchez-Neyra

Proposta de resoluçãoCitação 34

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta as propostas legislativas atualmente em análise no Congresso dos EUA, em particular o projeto de «US Freedom Act»,

– Tendo em conta as propostas legislativas atualmente em análise no Congresso dos EUA, incluindo o projeto de «US Freedom Act», o projeto de «Intelligence Oversight», o «Surveillance Reform Act»,e outros,

Or. en

Alteração 5Claude Moraes, Ana Gomes, Annemie Neyts-Uyttebroeck, José Ignacio Salafranca Sánchez-Neyra

Proposta de resoluçãoCitação 36

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta o acórdão da United States District Court for the District of Columbia (Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o distrito de Colúmbia), Klayman et al. contra Obama et al., Processo civil n.º 13-0851, de 16 de dezembro de 2013,

– Tendo em conta o acórdão da United States District Court for the District of Columbia (Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o distrito de Colúmbia), Klayman et al. contra Obama et al., Processo civil n.º 13-0851, de 16 de dezembro de 2013 e o acórdão da United States District Court for the Southern District of New York (Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o distrito Sul deNova Iorque), ACLU et al. contra James R. Clapper et al., XXX de 27 de dezembro

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PT

de 2013,

Or. en

Alteração 6Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoCitação 36-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta a «Diretiva Política Presidencial» (PPD-28) sobre as atividades de informação de sinais, de 17 de janeiro de 2014,

Or. en

Alteração 7Axel Voss, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoCitação 37-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta a «Diretiva Política Presidencial» PPD-28 sobre as atividades de informação de sinais, de 17 de janeiro de 2014,

Or. en

Alteração 8Axel Voss, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoCitação 40-A (nova)

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PT

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta o documento de trabalho 1 sobre os programas de vigilância dos EUA e da UE e o seu impacto nos direitos fundamentais dos cidadãos da UE,

Or. en

Alteração 9Axel Voss, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoCitação 40-B (nova)

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta o documento de trabalho 3 sobre a relação entre as práticas de vigilância na UE e nos EUA e as disposições em matéria de proteção dedados da UE,

Or. en

Alteração 10Axel Voss, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoCitação 40-C (nova)

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta o documento de trabalho 4 sobre as atividades de vigilância dos EUA a respeito dos dados da UE e as suas possíveis implicações jurídicas nos acordos e na cooperação transatlânticos,

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PT

Or. en

Alteração 11Axel Voss, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoCitação 40-D (nova)

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta o documento de trabalho 5 sobre o controlo democrático dos serviços de informações nos Estados-Membros e das agências de informação na União Europeia,

Or. en

Alteração 12Birgit Sippel, Carmen Romero López

Proposta de resoluçãoConsiderando A

Proposta de resolução Alteração

A. Considerando que os laços entre a Europa e os Estados Unidos da América se baseiam no espírito e nos princípios da democracia, da liberdade, da justiça e da solidariedade;

A. Considerando que o direito à privacidade não é um luxo, mas o alicerce de uma sociedade livre e democrática, e que, tendo em conta que o objetivo essencial da UE consiste em promover a liberdade individual, as medidas de segurança, entre as quais as medidas de luta contra o terrorismo, devem ser empreendidas no respeito do Estado de direito, devendo estar subordinadas às obrigações em matéria de direitos fundamentais, tornando assim a vigilância em larga escala per se incompatível com a própria natureza de uma sociedade democrática, econsiderando que os laços entre a União Europeia e os Estados Unidos da América

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PT

se baseiam no espírito e nestes princípios da democracia, do Estado de direito, da liberdade, da justiça e da solidariedade;

Or. en

Alteração 13Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoConsiderando A

Proposta de resolução Alteração

A. Considerando que os laços entre a Europa e os Estados Unidos da América se baseiam no espírito e nos princípios da democracia, da liberdade, da justiça e da solidariedade;

A. Considerando que os laços entre a Europa e os Estados Unidos da América se baseiam no espírito e nos princípios da democracia e do Estado de direito, da liberdade, da justiça e da solidariedade;

Or. en

Alteração 14Claude Moraes, Ana Gomes, Annemie Neyts-Uyttebroeck, José Ignacio Salafranca Sánchez-Neyra

Proposta de resoluçãoConsiderando A

Proposta de resolução Alteração

A. Considerando que os laços entre a Europa e os Estados Unidos da América se baseiam no espírito e nos princípios da democracia, da liberdade, da justiça e da solidariedade;

A. Considerando que os laços entre a Europa e os Estados Unidos da América se baseiam no espírito e nos princípios da democracia, da liberdade, da justiça e da solidariedade; considerando que a cooperação entre os EUA e a UE e os seus Estados-Membros no âmbito do antiterrorismo permanece um aspeto vital da segurança de ambos os parceiros;

Or. en

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PT

Alteração 15Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda, Carl Schlyter

Proposta de resoluçãoConsiderando A-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

A-A. Considerando que, consistindo o objetivo essencial da UE em promover a liberdade individual, as medidas de segurança, entre as quais as medidas de luta contra o terrorismo, devem ser empreendidas no respeito do Estado de direito, devendo estar subordinadas às obrigações em matéria de direitos fundamentais, nomeadamente no que respeita à vida privada e à proteção de dados;

Or. en

Alteração 16Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoConsiderando A-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

A-A. Considerando que as agências de informação assentam historicamente no ceticismo e na espionagem políticos entre Estados, especialmente intensificados durante a Guerra Fria. As agências de informação têm visado classicamente as atividades de Estados estrangeiros que são uma ameaça para a segurança nacional, salientado de algum modo a proteção do caráter organizacional e dos interesses nacionais do Estado nacional. A segurança nacional, apesar de ser um termo muito vago e (demasiado) flexível,

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PT

parece ter sido interpretada como ligada à tentativa de desestabilizar o Estado enquanto organização, o que mantém muitos paralelos com a noção tradicional de terrorismo.

Em flagrante contraste, as atuais revelações sobre a interceção em grande escala de cidadãos nacionais não suspeitos parece ter-se afastado desta tarefa historicamente mais limitada. Não só o campo de ação parece ter-setransferido cada vez mais para uma maiorvigilância interna, como também se tem suavizado consideravelmente a sua ligação estreita com a noção de desestabilizar a organização do aparelho do Estado, sendo que as atividades de informação têm sido interpretadas de modo mais abrangente rumo a qualquer forma de crime grave ou organizado.

Este é um motivo de grande preocupação, já que, alargando o seu âmbito deste modo, parece sobrepor-se – ou interferir –em larga medida em relação ao âmbito dos mecanismos de controlo, mas sem a responsabilização e um Estado de direito mais estrito aplicados nesse domínio. Esta é uma tendência extremamente preocupante;

Or. en

Alteração 17Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoConsiderando B

Proposta de resolução Alteração

B. Considerando que a confiança e o entendimento mútuos são fatores fundamentais no diálogo transatlântico;

Suprimido

Or. en

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PT

Alteração 18Josef Weidenholzer, Birgit Sippel

Proposta de resoluçãoConsiderando B

Proposta de resolução Alteração

B. Considerando que a confiança e o entendimento mútuos são fatores fundamentais no diálogo transatlântico;

B. Considerando que a confiança, o entendimento e a parceria mútuas são fatores fundamentais no diálogo transatlântico;

Or. en

Alteração 19Axel Voss, Elena Oana Antonescu, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Timothy Kirkhope, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoConsiderando B

Proposta de resolução Alteração

B. Considerando que a confiança e o entendimento mútuos são fatores fundamentais no diálogo transatlântico;

B. Considerando que a confiança e o entendimento mútuos são fatores fundamentais no diálogo, na parceria e nas relações transatlânticos;

Or. en

Alteração 20Gianni Vattimo

Proposta de resoluçãoConsiderando B-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

B-A. Considerando que a vigilância em larga escala e generalizada dos cidadãos,

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PT

na ausência de suspeito, prova ou acusação e de autorização judicial prévia, ou no quadro de regimes deficientes no que toca a vias de recurso jurisdicionais e de controlo democrático, é uma característica dos regimes totalitários, que oprimem os direitos e as liberdades dos cidadãos; considerando que os Estados europeus, tendo vivido o drama desses regimes totalitários e dos conflitos mundiais, estão particularmente cientes desse facto; considerando que a CEDH, a Carta dos Direitos Fundamentais e as constituições nacionais e as legislações preveem um conjunto de garantias em matéria de direitos de privacidade, proteção de dados e mecanismos de limitação dos poderes e das ações das agências de informação, com importância fundamental;

Or. it

Alteração 21Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoConsiderando C

Proposta de resolução Alteração

C. Considerando que, em setembro de 2001, o mundo entrou numa nova fase que resultou na colocação da luta contra o terrorismo entre as principais prioridades da maioria dos governos;considerando que as revelações baseadas nos documentos divulgados por Edward Snowden, antigo colaborador da NSA, obrigam os líderes democraticamente eleitos a abordar os desafios do aumento das capacidades das agências de informação em atividades de vigilância,assim como as suas implicações para oEstado de direito numa sociedade

C. Considerando que as revelações baseadas nos documentos divulgados pelo denunciante Edward Snowden, antigo colaborador da NSA, obrigam os líderes democraticamente eleitos a abordar os desafios de supervisionar e controlar asagências de informação em atividades de vigilância que atuam à margem do Estado de direito numa sociedade democrática;

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PT

democrática;

Or. en

Alteração 22Sophia in 't Veld, Nadja Hirsch

Proposta de resoluçãoConsiderando C

Proposta de resolução Alteração

C. Considerando que, em setembro de 2001, o mundo entrou numa nova fase que resultou na colocação da luta contra o terrorismo entre as principais prioridades da maioria dos governos; considerando que as revelações baseadas nos documentos divulgados por Edward Snowden, antigo colaborador da NSA, obrigam os líderes democraticamente eleitos a abordar os desafios do aumento das capacidades das agências de informação em atividades de vigilância, assim como as suas implicações para o Estado de direito numa sociedade democrática;

C. Considerando que, em setembro de 2001, o mundo entrou numa nova fase que resultou na colocação da luta contra o terrorismo entre as principais prioridades da maioria dos governos; considerando que as revelações baseadas nos documentos divulgados por Edward Snowden, antigo colaborador da NSA, obrigam os líderes democraticamente eleitos a abordar os desafios do aumento das capacidades das agências de informação em atividades de vigilância, assim como o seu impacto nos direitos fundamentais, no Estado de direito numa sociedade democrática e nas liberdades cívicas dos cidadãos;

Or. en

Alteração 23Cornelia Ernst, Martin Ehrenhauser

Proposta de resoluçãoConsiderando C

Proposta de resolução Alteração

C. Considerando que, em setembro de 2001, o mundo entrou numa nova fase que resultou na colocação da luta contra o terrorismo entre as principais prioridades da maioria dos governos; considerando que as revelações baseadas nos documentos

C. Considerando que, no seguimento dos acontecimentos de setembro de 2001, aluta contra o terrorismo tornou-se uma dasprincipais prioridades da maioria dos governos; considerando que as revelações baseadas nos documentos divulgados por

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PT

divulgados por Edward Snowden, antigo colaborador da NSA, obrigam os líderes democraticamente eleitos a abordar os desafios do aumento das capacidades das agências de informação em atividades de vigilância, assim como as suas implicações para o Estado de direito numa sociedade democrática;

Edward Snowden, antigo colaborador da NSA, obrigam, tanto a nível moral como político, os líderes democraticamente eleitos a abordar os desafios do aumento das capacidades das agências de informação em atividades de vigilância, assim como as suas implicações para o Estado de direito numa sociedade democrática;

Or. en

Alteração 24Axel Voss, Elena Oana Antonescu, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Arnaud Danjean, Timothy Kirkhope, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoConsiderando C

Proposta de resolução Alteração

C. Considerando que, em setembro de 2001, o mundo entrou numa nova fase que resultou na colocação da luta contra o terrorismo entre as principais prioridades da maioria dos governos; considerando que as revelações baseadas nos documentos divulgados por Edward Snowden, antigo colaborador da NSA, obrigam os líderesdemocraticamente eleitos a abordar os desafios do aumento das capacidades das agências de informação em atividades de vigilância, assim como as suas implicações para o Estado de direito numa sociedade democrática;

C. Considerando que, em setembro de 2001, o mundo entrou numa nova fase que resultou na colocação da luta contra o terrorismo entre as principais prioridades da maioria dos governos; considerando que as revelações baseadas nos documentos divulgados obrigam os líderes políticos aabordar os desafios do aumento das capacidades das agências de informação em atividades de vigilância, assim como as suas implicações para o Estado de direito numa sociedade democrática;

Or. en

Alteração 25Timothy Kirkhopeem nome do Grupo ECR

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PT

Proposta de resoluçãoConsiderando D – parte introdutória

Proposta de resolução Alteração

D. Considerando que as revelações feitas desde junho de 2013 têm causado várias preocupações na UE no que diz respeito:

D. Considerando que as alegações feitas desde junho de 2013 têm causado várias preocupações na UE no que diz respeito:

Or. en

Alteração 26Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoConsiderando D – ponto 2

Proposta de resolução Alteração

Ao elevado risco de violação das normas jurídicas da UE, dos direitos fundamentais e das normas de proteção de dados;

À violação das normas jurídicas da UE, dos direitos fundamentais e das normas de proteção de dados;

Or. en

Alteração 27Sophia in 't Veld, Nadja Hirsch

Proposta de resoluçãoConsiderando D – ponto 2

Proposta de resolução Alteração

Ao elevado risco de violação das normas jurídicas da UE, dos direitos fundamentais e das normas de proteção de dados;

À grave violação das normas jurídicas da UE, dos direitos fundamentais e das normas de proteção de dados;

Or. en

Alteração 28Cornelia Ernst

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PT

Proposta de resoluçãoConsiderando D – ponto 3

Proposta de resolução Alteração

Ao grau de confiança entre os parceiros transatlânticos da UE e dos EUA;

Suprimido

Or. en

Alteração 29Timothy Kirkhopeem nome do Grupo ECR

Proposta de resoluçãoConsiderando D – ponto 4

Proposta de resolução Alteração

Ao grau de cooperação e envolvimento de certos Estados-Membros da UE nos programas de vigilância dos EUA ou em programas equivalentes a nível nacional revelados pelos meios de comunicação social;

Ao grau de cooperação e envolvimento de certos Estados-Membros da UE nos programas de vigilância dos EUA ou em programas equivalentes a nível nacional alegados pelos meios de comunicação social;

Or. en

Alteração 30Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoConsiderando D – ponto 5

Proposta de resolução Alteração

Ao grau de controlo e supervisão eficaz exercido pelas autoridades políticas dos EUA e por certos Estados-Membros da UE sobre as suas comunidades de informação;

À falta de controlo e supervisão eficaz exercido pelas autoridades políticas dos EUA e por certos Estados-Membros da UE sobre as suas comunidades de informação;

Or. en

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PT

Alteração 31Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoConsiderando D – ponto 6

Proposta de resolução Alteração

À possibilidade de estas operações de vigilância em larga escala serem utilizadas por motivos não relacionados com a segurança nacional e a luta contra o terrorismo, designadamente para espionagem económica e industrial ou para definição de perfis para fins políticos;

Ao facto de estas operações de vigilância em larga escala serem utilizadas por motivos não relacionados com a segurança nacional e a luta contra o terrorismo, designadamente para espionagem económica e industrial ou para definição de perfis para fins políticos;

Or. en

Alteração 32Sophia in 't Veld, Nadja Hirsch

Proposta de resoluçãoConsiderando D – ponto 6-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

Ao enfraquecimento da liberdade de imprensa, à confidencialidade das comunicações entre advogado e cliente, ao sigilo profissional dos médicos e àindependência dos políticos;

Or. en

Alteração 33Timothy Kirkhopeem nome do Grupo ECR

Proposta de resoluçãoConsiderando D – ponto 8

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PT

Proposta de resolução Alteração

Às fronteiras cada vez menos nítidas entre as atividades de aplicação da lei e de informação, levando a que todos os cidadãos sejam tratados como suspeitos;

Suprimido

Or. en

Alteração 34Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoConsiderando D – ponto 8

Proposta de resolução Alteração

Às fronteiras cada vez menos nítidas entre as atividades de aplicação da lei e de informação, levando a que todos os cidadãos sejam tratados como suspeitos;

Às fronteiras cada vez menos nítidas entre as atividades de aplicação da lei e de informação, levando a que todos os cidadãos sejam tratados como suspeitos e sejam vigiados;

Or. en

Alteração 35Josef Weidenholzer, Birgit Sippel

Proposta de resoluçãoConsiderando D – ponto 8

Proposta de resolução Alteração

Às fronteiras cada vez menos nítidas entre as atividades de aplicação da lei e de informação, levando a que todos os cidadãos sejam tratados como suspeitos;

Às fronteiras cada vez menos nítidas entre as atividades de aplicação da lei e de informação devido à recolha de grandes quantidades de dados gerais (tais como conservação de dados), levando a que todos os cidadãos sejam tratados como suspeitos e ao desrespeito da presunção da inocência;

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PT

Or. en

Alteração 36Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoConsiderando D – ponto 9

Proposta de resolução Alteração

Às ameaças à privacidade na era digital; Às ameaças à privacidade que derivam da computação ubíqua;

Or. en

Alteração 37Jan Mulder

Proposta de resoluçãoConsiderando D – ponto 9

Proposta de resolução Alteração

Às ameaças à privacidade na era digital; Às ameaças à privacidade na era digital; a Internet transformou-se numa ferramenta de vigilância em larga escala, em vez de ser uma infraestrutura aberta, segura e que fomenta o crescimento económico; lamenta os eventuais efeitos negativos que tal terá nos esforços dos EUA e da UE para promover uma Internet aberta e segura através do modelo multilateral a nível global;

Or. en

Alteração 38Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoConsiderando D – ponto 9-A (novo)

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PT

Proposta de resolução Alteração

Ao enfraquecimento das comunicações com os membros de uma profissão com privilégio de confidencialidade, como advogados, jornalistas, médicos ou padres;

Or. en

Alteração 39Josef Weidenholzer, Birgit Sippel

Proposta de resoluçãoConsiderando D-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

D-A. À crença comum de que a vigilância aleatória é um meio necessário para garantir a segurança nacional, apesar de estudos demonstrarem o contrário;

Or. en

Alteração 40Timothy Kirkhopeem nome do Grupo ECR

Proposta de resoluçãoConsiderando E

Proposta de resolução Alteração

E. Considerando que a magnitude sem precedentes da espionagem revelada requer um inquérito aprofundado pelas autoridades dos EUA, pelas instituições europeias e pelos governos e parlamentos nacionais dos Estados-Membros;

E. Considerando que as alegadas açõesreveladas requerem um inquérito aprofundado pelas autoridades dos EUA,pelas instituições europeias e pelos governos e parlamentos nacionais dos Estados-Membros;

Or. en

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PT

Alteração 41Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoConsiderando E

Proposta de resolução Alteração

E. Considerando que a magnitude sem precedentes da espionagem revelada requer um inquérito aprofundado pelas autoridades dos EUA, pelas instituições europeias e pelos governos e parlamentos nacionais dos Estados-Membros;

E. Considerando que a magnitude sem precedentes da espionagem revelada requer um inquérito aprofundado pelas autoridades dos EUA, pelas instituições europeias e pelos governos dos Estados-Membros, pelos parlamentos nacionais e pelas autoridades judiciais;

Or. en

Alteração 42Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoConsiderando F

Proposta de resolução Alteração

F. Considerando que as autoridades dos EUA negaram algumas das informações reveladas, mas não contestaram a maior parte destas informações; considerando que se desenvolveu um debate público a larga escala nos EUA e num número limitado de Estados-Membros da UE; considerando que os governos da UE se mantêm demasiadas vezes em silêncio, abstendo-se de lançar inquéritos adequados;

F. Considerando que as autoridades dos EUA negaram algumas das informações reveladas, mas não contestaram a maior parte destas informações; considerando que se desenvolveu um debate público a larga escala nos EUA e nos Estados-Membros da UE; considerando que os governos da UE se mantêm demasiadas vezes em silêncio, abstendo-se de lançar inquéritos adequados;

Or. en

Alteração 43Cornelia Ernst

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PE527.988v01-00 22/158 AM\1016649PT.doc

PT

Proposta de resoluçãoConsiderando F

Proposta de resolução Alteração

F. Considerando que as autoridades dos EUA negaram algumas das informações reveladas, mas não contestaram a maior parte destas informações; considerando que se desenvolveu um debate público a larga escala nos EUA e num número limitado de Estados-Membros da UE; considerando que os governos da UE se mantêm demasiadas vezes em silêncio, abstendo-se de lançar inquéritos adequados;

F. Considerando que as autoridades dos EUA negaram algumas das informações reveladas, mas não contestaram a maior parte destas informações; considerando que se desenvolveu um debate público a larga escala nos EUA e num número limitado de Estados-Membros da UE; considerando que os governos e os parlamentos da UE se mantêm demasiadas vezes em silêncio, abstendo-se de lançar inquéritos adequados;

Or. en

Alteração 44Claude Moraes

Proposta de resoluçãoConsiderando F

Proposta de resolução Alteração

F. Considerando que as autoridades dos EUA negaram algumas das informações reveladas, mas não contestaram a maior parte destas informações; considerando que se desenvolveu um debate público a larga escala nos EUA e num número limitado de Estados-Membros da UE; considerando que os governos da UE se mantêm demasiadas vezes em silêncio, abstendo-se de lançar inquéritos adequados;

F. Considerando que as autoridades dos EUA negaram algumas das informações reveladas, mas não contestaram a maior parte destas informações; considerando que se desenvolveu um debate público a larga escala nos EUA e em certosEstados-Membros da UE; considerando que os governos da UE se mantêm demasiadas vezes em silêncio, abstendo-se de lançar inquéritos adequados;

Or. en

Alteração 45Birgit Sippel, Carmen Romero López, Josef Weidenholzer

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AM\1016649PT.doc 23/158 PE527.988v01-00

PT

Proposta de resoluçãoConsiderando F

Proposta de resolução Alteração

F. Considerando que as autoridades dos EUA negaram algumas das informações reveladas, mas não contestaram a maior parte destas informações; considerando que se desenvolveu um debate público a larga escala nos EUA e num número limitado de Estados-Membros da UE; considerando que os governos da UE se mantêm demasiadas vezes em silêncio, abstendo-se de lançar inquéritos adequados;

F. Considerando que as autoridades dos EUA negaram algumas das informações reveladas, mas não contestaram a maior parte destas informações; considerando que se desenvolveu um debate público a larga escala nos EUA e em certosEstados-Membros da UE; considerando que os governos da UE se mantêm demasiadas vezes em silêncio, abstendo-se de lançar inquéritos adequados;

Or. en

Alteração 46Anna Maria Corazza Bildt

Proposta de resoluçãoConsiderando F-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

F-A. Considerando que o presidente Obama anunciou recentemente a reforma da NSA e dos seus programas de vigilância;

Or. en

Alteração 47Birgit Sippel, Carmen Romero López, Josef Weidenholzer

Proposta de resoluçãoConsiderando F-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

F-A. Considerando que, em comparação com as ações tomadas pelas instituições da UE e por certos Estados-Membros da

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PE527.988v01-00 24/158 AM\1016649PT.doc

PT

UE, o Parlamento Europeu assumiu com seriedade a sua obrigação de clarificar as revelações relativas às práticas indiscriminadas de vigilância em larga escala dos cidadãos da UE, e tendo em conta a sua Resolução, de 4 de julho de 2013, sobre o programa de vigilância da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos, os órgãos de vigilância em diversos Estados-Membros e o seu impacto na privacidade dos cidadãos da UE, encarregou a sua Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos de conduzir um inquérito aprofundado sobre a questão;

Or. en

Alteração 48Timothy Kirkhopeem nome do Grupo ECR

Proposta de resoluçãoConsiderando G

Proposta de resolução Alteração

G. Considerando que as Instituições Europeias têm o dever de assegurar que o direito da UE seja plenamente aplicado a favor dos cidadãos europeus e que a força jurídica dos Tratados da UE não seja comprometida por uma aceitação arrogante dos efeitos extraterritoriais das normas ou ações de países terceiros;

G. Considerando que a Comissão Europeia tem o dever de assegurar que o direito da UE seja plenamente aplicado a favor dos cidadãos europeus e que a força jurídica dos Tratados da UE não seja comprometida;

Or. en

Alteração 49Claude Moraes, Ana Gomes, Annemie Neyts-Uyttebroeck, José Ignacio Salafranca Sánchez-Neyra

Proposta de resoluçãoConsiderando H

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AM\1016649PT.doc 25/158 PE527.988v01-00

PT

Proposta de resolução Alteração

H. Considerando que a District Court for the District of Columbia, na sua decisão de 16 de dezembro de 2013, determinou que a recolha em larga escala de metadados pela NSA constitui uma violação da Quarta Emenda da Constituição dos EUA25;

H. Considerando que a District Court for the District of Columbia, na sua decisão de 16 de dezembro de 2013, determinou que a recolha em larga escala de metadados pela NSA constitui uma violação da Quarta Emenda da Constituição dos EUA25; considerando, no entanto, que o District Court for the Southern District of New York (Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o distrito Sul de Nova Iorque) determinou, na sua Decisão de 27 de dezembro de 2013, que esta recolha é legal;

__________________ __________________25 Klayman et al. contra Obama et al., Processo civil n.º 13-0851, 16 de dezembro de 2013.

25 Klayman et al. contra Obama et al., Processo civil n.º 13-0851, 16 de dezembro de 2013.

Or. en

Alteração 50Josef Weidenholzer

Proposta de resoluçãoConsiderando J

Proposta de resolução Alteração

J. Considerando que, no seu relatório de 12 de dezembro de 2013, o Grupo Consultivo do Presidente sobre Serviços de Informação e Tecnologias da Comunicação propõe 45 recomendações ao Presidente dos EUA; considerando que as recomendações salientam a necessidade de proteger, simultaneamente, a segurança nacional e a privacidade pessoal e as liberdades cívicas; considerando que, neste contexto, convida o Governo dos EUA a pôr fim, logo que tal seja viável, à recolha em larga escala de registos telefónicos de cidadãos norte-americanos ao abrigo da

J. Considerando que, no seu relatório de 12 de dezembro de 2013, o Grupo Consultivo do Presidente sobre Serviços de Informação e Tecnologias da Comunicação propõe 46 recomendações ao Presidente dos EUA; considerando que as recomendações salientam a necessidade de proteger, simultaneamente, a segurança nacional e a privacidade pessoal e as liberdades cívicas; considerando que, neste contexto, convida o Governo dos EUA a pôr fim, logo que tal seja viável, à recolha em larga escala de registos telefónicos de cidadãos norte-americanos ao abrigo da

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PE527.988v01-00 26/158 AM\1016649PT.doc

PT

Secção 215 do Patriot Act, a realizar uma revisão aprofundada do quadro jurídico da NSA e dos serviços de informação dos EUA para assegurar o respeito pelo direito à privacidade, a pôr termo aos esforços envidados para subverter ou tornar vulnerável software comercial (funções-alçapão e malware), a reforçar a utilização de encriptação, em particular no caso de dados em trânsito, e a não comprometer os esforços dedicados à criação de normas de encriptação, a instituir um Advogado de Interesse Público para defender a privacidade e as liberdades cívicas junto do Tribunal de Vigilância dos Serviços de Informação Externos (Foreign Intelligence Surveillance Court), a conferir à Comissão de Controlo da Privacidade e das Liberdades Cívicas o poder de supervisionar as atividades da Comunidade de Informação no que diz respeito à informação externa e não só à luta contra o terrorismo, e de receber queixas de denunciantes, e a utilizar os Tratados de Auxílio Judiciário Mútuo para obter comunicações eletrónicas e a não recorrer à vigilância para roubar segredos industriais ou comerciais;

Secção 215 do Patriot Act, a realizar uma revisão aprofundada do quadro jurídico da NSA e dos serviços de informação dos EUA para assegurar o respeito pelo direito à privacidade, a pôr termo aos esforços envidados para subverter ou tornar vulnerável software comercial (funções-alçapão e malware), a reforçar a utilização de encriptação, em particular no caso de dados em trânsito, e a não comprometer os esforços dedicados à criação de normas de encriptação, a instituir um Advogado de Interesse Público para defender a privacidade e as liberdades cívicas junto do Tribunal de Vigilância dos Serviços de Informação Externos (Foreign Intelligence Surveillance Court), a conferir à Comissão de Controlo da Privacidade e das Liberdades Cívicas o poder de supervisionar as atividades da Comunidade de Informação no que diz respeito à informação externa e não só à luta contra o terrorismo, e de receber queixas de denunciantes, e a utilizar os Tratados de Auxílio Judiciário Mútuo para obter comunicações eletrónicas e a não recorrer à vigilância para roubar segredos industriais ou comerciais;

Or. en

Alteração 51Claude Moraes, Birgit Sippel, Josef Weidenholzer, Carmen Romero López

Proposta de resoluçãoConsiderando J-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

J-A. Considerando que, de acordo com um memorando aberto apresentado ao presidente Obama por antigos altos funcionários da NSA/Profissionais Veterenos da Informação para a Sanidade (VIPS na sigla em inglês) em 7 de janeiro de 20142-A, a recolha de dados em grande

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AM\1016649PT.doc 27/158 PE527.988v01-00

PT

escala não aumenta a sua capacidade para evitar futuros ataques terroristas; que salientam que a vigilância em grande escala pela NSA levou à prevenção de zero ataques e que se gastaram milhares de milhões em programas que são menos eficazes e muito mais intrusivos na privacidade dos cidadãos do que a tecnologia interna denominada THINTHREAD, criada em 2001;

__________________2-Ahttp://consortiumnews.com/2014/01/07/nsa-insiders-reveal-what-went-wrong/

Or. en

Alteração 52Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoConsiderando K-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

K-A. Considerando que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no seu discurso de 17 de janeiro, anunciou algumas mudanças de política nos programas de vigilância em grande escala, não solicitou mudanças na legislação, em particular a proibição de atividades de vigilância em grande escala e o tratamento de grandes quantidades de dados pessoais e a introdução de vias de recurso para os cidadãos não-americanos;

Or. en

Alteração 53Birgit Sippel

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PE527.988v01-00 28/158 AM\1016649PT.doc

PT

Proposta de resoluçãoConsiderando K-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

K-A. Considerando que, na «Diretiva Política Presidencial» sobre as atividades de informação de sinais, de 17 de janeiro de 2014, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, insistiu em que a vigilância eletrónica em grande escala continua a ser necessária para os EUA protegerem a sua segurança nacional, os seus cidadãos e os cidadãos dos aliados e parceiros dos EUA, bem como para progredirem nos seus interesses depolítica externa; considerando que o presidente Obama não anunciou nenhuma proposta concreta em termos de reforma legislativa, nem a introdução de recursos judiciais e administrativos para cidadãos não-americanos; que esta diretiva política limita a autorização para a recolha de grandes quantidades de informação de sinais e exclui especificamente a recolha de qualquer tipo de informação de sinais para fins comerciais; considerando que a diretiva política obriga ao desenvolvimento de salvaguardas para a informação pessoal de todos os indivíduos, independentemente da sua nacionalidade ou residência, prestando parcialmente um tratamento equivalente ao que os cidadãos americanos recebem;

Or. en

Alteração 54Claude Moraes, Ana Gomes, Annemie Neyts-Uyttebroeck, José Ignacio Salafranca Sánchez-Neyra

Proposta de resoluçãoConsiderando K-A (novo)

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AM\1016649PT.doc 29/158 PE527.988v01-00

PT

Proposta de resolução Alteração

K-A. Considerando que, na «Diretiva Política Presidencial» sobre as atividades de informação de sinais, de 17 de janeiro de 2014, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, insistiu em que a vigilância eletrónica em grande escala continua a ser necessária para os EUA protegerem a sua segurança nacional, os seus cidadãos e os cidadãos dos aliados e parceiros dos EUA, bem como para progredirem nos seus interesses depolítica externa; que esta diretiva política limita a autorização para a recolha de grandes quantidades de informação de sinais e exclui especificamente a recolha de qualquer tipo de informação de sinais para fins comerciais; considerando que a diretiva política obriga ao desenvolvimento de salvaguardas para a informação pessoal de todos os indivíduos, independentemente da sua nacionalidade ou residência, prestando parcialmente um tratamento equivalente ao que os cidadãos americanos recebem; considerando, contudo, que o presidente Obama não anunciou nenhuma proposta concreta em termos de introdução de recursos judiciais e administrativos paracidadãos não-americanos;

Or. en

Alteração 55Gianni Vattimo

Proposta de resoluçãoConsiderando K-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

K-A. Considerando que as recentes declarações e atividades executivas do Presidente dos EUA, Barack Obama, em

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PE527.988v01-00 30/158 AM\1016649PT.doc

PT

matéria de reforma das atividades de informação nos EUA, apesar de irem na direção certa, são ainda vagas, limitando-se aos princípios a aplicar, e não envolvem qualquer alteração legislativa concreta que permita uma verdadeira proteção dos direitos dos cidadãos, europeus ou não, incluindo dirigentes políticos e empresas, investigados em larga escala pelas agências dos EUA através de programas de vigilância;

Or. it

Alteração 56Cornelia Ernst, Martin Ehrenhauser

Proposta de resoluçãoConsiderando L

Proposta de resolução Alteração

L. Considerando que o relatório sobre as constatações dos copresidentes da UE do grupo de trabalho ad hoc UE-EUA sobre a proteção de dados prevê uma panorâmica da situação jurídica dos EUA, mas nãocontribuiu o suficiente para estabelecer os factos relativos aos programas de vigilância dos EUA; considerando que não foi disponibilizada qualquer informação sobre a chamada «segunda via» do grupo de trabalho, no âmbito da qual os Estados-Membros discutem bilateralmente com as autoridades norte-americanas questões relacionadas com a segurança nacional;

L. Considerando que o relatório sobre as constatações dos copresidentes da UE do grupo de trabalho ad hoc UE-EUA sobre a proteção de dados prevê uma panorâmica da situação jurídica dos EUA, mas não lograram estabelecer os factos relativos aos programas de vigilância dos EUA; considerando que não foi disponibilizada qualquer informação sobre a chamada «segunda via» do grupo de trabalho, no âmbito da qual os Estados-Membros discutem bilateralmente com as autoridades norte-americanas questões relacionadas com a segurança nacional;

Or. en

Alteração 57Birgit Sippel, Carmen Romero López, Josef Weidenholzer

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AM\1016649PT.doc 31/158 PE527.988v01-00

PT

Proposta de resoluçãoConsiderando M

Proposta de resolução Alteração

M. Considerando que os direitos fundamentais, nomeadamente a liberdade de expressão, de imprensa, de pensamento, de consciência, de religião e de associação, o direito à vida privada, à proteção dos dados e à ação, a presunção de inocência e o direito a um tribunal imparcial e à não-discriminação, consagrados na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia e na Convenção Europeia dos Direitos do Homem, são as pedras angulares da democracia;

M. Considerando que os direitos fundamentais, nomeadamente a liberdade de expressão, de imprensa, de pensamento, de consciência, de religião e de associação, o direito à vida privada, à proteção dos dados e à ação, a presunção de inocência e o direito a um tribunal imparcial e à não-discriminação, consagrados na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia e na Convenção Europeia dos Direitos do Homem, são as pedras angulares da democracia; considerando que a vigilância em grande escala dos seres humanos é incompatível com esses alicerces;

Or. en

Alteração 58Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoConsiderando M-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

M-A. Considerando que em todos o Estados-Membros a lei protege da divulgação de informação comunicada confidencialmente entre advogado e cliente, um princípio reconhecido pelo Tribunal da Justiça da União Europeia26-A;

__________________26-A Acórdão no processo C-155/79, 18 de maio de 1982, AM & S Europe Limited contra a Comissão das Comunidades Europeias

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PE527.988v01-00 32/158 AM\1016649PT.doc

PT

Or. en

Alteração 59Timothy Kirkhopeem nome do Grupo ECR

Proposta de resoluçãoConsiderando N

Proposta de resolução Alteração

N. Considerando que, nos termos do artigo 67.º, n.º 3, do TFUE, a UE «envida esforços para garantir um elevado nível de segurança»; considerando que as disposições dos Tratados (em particular o artigo 4.º, n.º 2, do TUE, o artigo 72.º do TFUE e o artigo 73.º do TFUE) implicam que a UE dispõe de determinadas competências em questões relacionadas com a segurança coletiva da União; considerando que a UE tem exercido competências em matéria de segurança interna decidindo quanto a uma série de instrumentos legislativos e celebrando acordos internacionais (PNR, TFTP) destinados a combater os crimes graves e o terrorismo, bem como criando uma estratégia de segurança interna e agências que operam neste domínio;

N. Considerando que o Tratado da União Europeia afirma que «as competências que não sejam atribuídas à União nos Tratados pertencem aos Estados-Membros» (artigo 4.º, n.º 1, do TUE) e que «a União respeita as funções essenciais do Estado, nomeadamente as que se destinam a garantir a integridade territorial, a manter a ordem pública e a salvaguardar a segurança nacional», assim como declara que «a segurança nacional continua a ser da exclusiva responsabilidade de cada Estado-Membro» (artigo 4.º, n.º 2, do TUE);

Or. en

Alteração 60Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoConsiderando N

Proposta de resolução Alteração

N. Considerando que, nos termos do artigo 67.º, n.º 3, do TFUE, a UE «envida

N. Considerando que, nos termos do artigo 67.º, n.º 3, do TFUE, a UE «envida

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AM\1016649PT.doc 33/158 PE527.988v01-00

PT

esforços para garantir um elevado nível de segurança»; considerando que as disposições dos Tratados (em particular o artigo 4.º, n.º 2, do TUE, o artigo 72.º do TFUE e o artigo 73.º do TFUE) implicam que a UE dispõe de determinadas competências em questões relacionadas com a segurança coletiva da União; considerando que a UE tem exercidocompetências em matéria de segurança interna decidindo quanto a uma série de instrumentos legislativos e celebrando acordos internacionais (PNR, TFTP) destinados a combater os crimes graves e o terrorismo, bem como criando uma estratégia de segurança interna e agências que operam neste domínio;

esforços para garantir um elevado nível de segurança»; considerando que as disposições dos Tratados (em particular o artigo 4.º, n.º 2, do TUE, o artigo 72.º do TFUE e o artigo 73.º do TFUE) implicam que a UE dispõe de determinadas competências em questões relacionadas com a segurança coletiva externa da União; considerando que a UE tem competências em matéria de segurança interna (artigo 4.º, alínea j), do TFUE) e que tem exercido estas competências decidindo quanto a uma série de instrumentos legislativos e celebrando acordos internacionais (PNR, TFTP) destinados a combater os crimes graves e o terrorismo, bem como criando uma estratégia de segurança interna e agências que operam neste domínio;

Or. en

Alteração 61Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoConsiderando N-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

N-A. Considerando que não existe uma definição globalmente aceite do conceito de «segurança nacional»;

Or. en

Alteração 62Timothy Kirkhopeem nome do Grupo ECR

Proposta de resoluçãoConsiderando N-A (novo)

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PE527.988v01-00 34/158 AM\1016649PT.doc

PT

Proposta de resolução Alteração

N-A. Considerando que o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (artigo 72.º do TFUE) afirma que «os Estados-Membros são livres de organizar entre si e sob a sua responsabilidade formas de cooperação e de coordenação, conforme considerarem adequado, entre os serviços competentes das respetivas administrações responsáveis pela garantia da segurança nacional» (artigo 73.º do TFUE);

Or. en

Alteração 63Timothy Kirkhopeem nome do Grupo ECR

Proposta de resoluçãoConsiderando N-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

N-B. Considerando que o artigo 276.º do TFUE declara que «no exercício das suas atribuições relativamente às disposições dos Capítulos 4 e 5 do Título V da Parte III, relativas ao espaço de liberdade, segurança e justiça, o Tribunal de Justiça da União Europeia não é competente para fiscalizar a validade ou a proporcionalidade de operações efetuadas pelos serviços de polícia ou outros serviços responsáveis pela aplicação da lei num Estado-Membro, nem para decidir sobre o exercício das responsabilidades que incumbem aos Estados-Membros em matéria de manutenção da ordem pública e de garantia da segurança interna»;

Or. en

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AM\1016649PT.doc 35/158 PE527.988v01-00

PT

Alteração 64Timothy Kirkhopeem nome do Grupo ECR

Proposta de resoluçãoConsiderando O

Proposta de resolução Alteração

O. Considerando que os conceitos de «segurança nacional», «segurança interna», «segurança interna da UE» e «segurança internacional» se sobrepõem; considerando que a Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, o princípio da cooperação leal entre os Estados-Membros da UE e o princípio de interpretação das isenções previsto na legislação em matéria de direitos humanos apontam para uma interpretação restritiva da noção de «segurança nacional» e exigem que os Estados-Membros se abstenham de prejudicar as competências da UE;

Suprimido

Or. en

Alteração 65Timothy Kirkhopeem nome do Grupo ECR

Proposta de resoluçãoConsiderando O-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

O-A. Considerando que a União Europeia tem competências no domínio da cooperação em matéria de aplicação da lei entre Estados-Membros e parceiros internacionais relativamente a questões transfronteiras, sendo que este domínio progrediu mediante a celebração dos acordos TFTP e PNR;

Or. en

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PE527.988v01-00 36/158 AM\1016649PT.doc

PT

Alteração 66Timothy Kirkhopeem nome do Grupo ECR

Proposta de resoluçãoConsiderando O-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

O-B. Considerando que os Tratados europeus colocam a Comissão Europeia em posição de «guardiã dos tratados», pelo que a mesma tem o papel jurídico de investigar todas as violações do direito da UE;

Or. en

Alteração 67Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoConsiderando P

Proposta de resolução Alteração

P. Considerando que, nos termos daCEDH, as agências dos Estados-Membros e até partes privadas agindo no domínio da segurança nacional têm de respeitar os direitos nela consagrados, quer se apliquem aos seus próprios cidadãos ou aos cidadãos de outros Estados; considerando que o mesmo se aplica à cooperação com as autoridades de outros Estados no domínio da segurança nacional;

P. Considerando que, de acordo com o artigo 6.º do TUE, abrangendo a Carta dos Direitos Fundamentais da UE e a CEDH, as agências dos Estados-Membros e até partes privadas agindo no domínio da segurança nacional têm de respeitar os direitos nela consagrados, quer se apliquem aos seus próprios cidadãos ou aos cidadãos de outros Estados; considerando que o mesmo se aplica no que diz respeito à cooperação com as autoridades de outros Estados no domínio da segurança nacional;

Or. en

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AM\1016649PT.doc 37/158 PE527.988v01-00

PT

Alteração 68Axel Voss, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Arnaud Danjean, Timothy Kirkhope, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoConsiderando P

Proposta de resolução Alteração

P. Considerando que, nos termos da CEDH, as agências dos Estados-Membros e até partes privadas agindo no domínio da segurança nacional têm de respeitar os direitos nela consagrados, quer se apliquem aos seus próprios cidadãos ou aos cidadãos de outros Estados; considerando que o mesmo se aplica à cooperação com as autoridades de outros Estados no domínio da segurança nacional;

P. Considerando que, nos termos da CEDH, as agências dos Estados-Membros e até partes privadas agindo no domínio da segurança nacional, sob determinadas circunstâncias, têm de respeitar os direitos nela consagrados, quer se apliquem aos seus próprios cidadãos ou aos cidadãos de outros Estados;

Or. en

Alteração 69Sophia in 't Veld, Nadja Hirsch

Proposta de resoluçãoConsiderando Q

Proposta de resolução Alteração

Q. Considerando que a aplicação extraterritorial, por um país terceiro, das suas leis, regulamentos e outros instrumentos legislativos ou executivos em situações abrangidas pela jurisdição da UE ou dos seus Estados-Membros pode influenciar o ordenamento jurídico estabelecido e o Estado de direito ou até violar o direito internacional ou da UE, incluindo os direitos das pessoas singulares e coletivas, consoante o grau e o objetivo declarado ou real de tal aplicação; considerando que, nestas circunstâncias excecionais, é necessário tomar medidas a nível da UE para garantir que o Estado de

Q. Considerando que a aplicação extraterritorial, por um país terceiro, das suas leis, regulamentos e outros instrumentos legislativos ou executivos em situações abrangidas pela jurisdição da UE ou dos seus Estados-Membros pode influenciar o ordenamento jurídico estabelecido e o Estado de direito ou até violar o direito internacional ou da UE, incluindo os direitos das pessoas singulares e coletivas, consoante o grau e o objetivo declarado ou real de tal aplicação; considerando que, nestas circunstâncias excecionais, é necessário tomar medidas a nível da UE para garantir que os valores da

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PE527.988v01-00 38/158 AM\1016649PT.doc

PT

direito e os direitos das pessoas singulares e coletivas são respeitados no interior da UE, em particular eliminando, neutralizando, bloqueando ou contrariando de outra forma os efeitos da legislação estrangeira em questão;

UE consagrados no artigo 2.º do TUE, na Carta dos Direitos Fundamentais, na CEDH e nas constituições dos Estados-Membros (por exemplo, os direitos fundamentais e o Estado de direito), e os direitos das pessoas singulares e coletivas, como consagrados no direito derivado que aplica estes princípios fundamentais, são respeitados no interior da UE, em particular eliminando, neutralizando, bloqueando ou contrariando de outra forma os efeitos da legislação estrangeira em questão;

Or. en

Alteração 70Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoConsiderando Q

Proposta de resolução Alteração

Q. Considerando que a aplicaçãoextraterritorial, por um país terceiro, das suas leis, regulamentos e outros instrumentos legislativos ou executivos em situações abrangidas pela jurisdição da UE ou dos seus Estados-Membros pode influenciar o ordenamento jurídico estabelecido e o Estado de direito ou até violar o direito internacional ou da UE, incluindo os direitos das pessoas singulares e coletivas, consoante o grau e o objetivo declarado ou real de tal aplicação; considerando que, nestas circunstâncias excecionais, é necessário tomar medidas a nível da UE para garantir que o Estado de direito e os direitos das pessoas singulares e coletivas são respeitados no interior da UE, em particular eliminando, neutralizando, bloqueando ou contrariando de outra forma os efeitos da legislação

Q. Considerando que a aplicação extraterritorial, por um país terceiro, das suas leis, regulamentos e outros instrumentos legislativos ou executivos em situações abrangidas pela jurisdição da UE ou dos seus Estados-Membros pode influenciar o ordenamento jurídico estabelecido e o Estado de direito ou até violar o direito internacional ou da UE, incluindo os direitos das pessoas singulares e coletivas, consoante o grau e o objetivo declarado ou real de tal aplicação; considerando que, nestas circunstâncias, é necessário tomar medidas a nível da UE para garantir que o Estado de direito e os direitos das pessoas singulares e coletivas são respeitados no interior da UE, em particular eliminando, neutralizando, bloqueando ou contrariando de outra forma os efeitos da legislação estrangeira em

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AM\1016649PT.doc 39/158 PE527.988v01-00

PT

estrangeira em questão; questão;

Or. en

Alteração 71Axel Voss, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoConsiderando Q

Proposta de resolução Alteração

Q. Considerando que a aplicação extraterritorial, por um país terceiro, das suas leis, regulamentos e outros instrumentos legislativos ou executivos em situações abrangidas pela jurisdição da UE ou dos seus Estados-Membros pode influenciar o ordenamento jurídico estabelecido e o Estado de direito ou até violar o direito internacional ou da UE, incluindo os direitos das pessoas singulares e coletivas, consoante o grau e o objetivo declarado ou real de tal aplicação; considerando que, nestas circunstâncias excecionais, é necessário tomar medidas a nível da UE para garantir que o Estado de direito e os direitos das pessoas singulares e coletivas são respeitados no interior da UE, em particular eliminando, neutralizando, bloqueando ou contrariando de outra forma os efeitos da legislação estrangeira em questão;

Q. Considerando que a aplicação extraterritorial, por um país terceiro, das suas leis, regulamentos e outros instrumentos legislativos ou executivos em situações abrangidas pela jurisdição da UE ou dos seus Estados-Membros pode influenciar o ordenamento jurídico estabelecido e o Estado de direito ou até violar o direito internacional ou da UE, incluindo os direitos das pessoas singulares e coletivas, consoante o grau e o objetivo declarado ou real de tal aplicação; considerando que, nestas circunstâncias excecionais, é necessário tomar medidas a nível da UE para garantir que o Estado de direito e os direitos das pessoas singulares e coletivas são respeitados no interior da UE, por exemplo, eliminando, neutralizando, bloqueando ou contrariando de outra forma os efeitos da legislação estrangeira em questão;

Or. en

Alteração 72Axel Voss, Ágnes Hankiss, Hubert Pirker, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Arnaud Danjean, Timothy Kirkhope, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoConsiderando R

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PE527.988v01-00 40/158 AM\1016649PT.doc

PT

Proposta de resolução Alteração

R. Considerando que a transferência de dados pessoais pelas instituições, órgãos, serviços ou agências da UE ou pelos Estados-Membros para os EUA para efeitos de aplicação da lei sem garantias e proteções adequadas do respeito pelos direitos fundamentais dos cidadãos da UE, em particular os direitos à privacidade e à proteção de dados pessoais, tornaria essa instituição, órgão, serviço ou agência da UE ou esse Estado-Membro responsável, nos termos do artigo 340.º do TFUE ou da jurisprudência constante do TJUE27, por uma violação do direito da UE – que inclui qualquer violação dos direitos fundamentais consagrados na Carta da UE;

Suprimido

__________________27 Ver nomeadamente os processos apensos C-6/90 e C-9/90, Francovich e outros contra a República Italiana, acórdão de 28 de maio de 1991.

Or. en

Alteração 73Sophia in 't Veld, Nadja Hirsch

Proposta de resoluçãoConsiderando R-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

R-A. Considerando que as negociações internacionais relativas aos acordos de proteção de dados não podem pôr de parte as normas da UE de acesso aos documentos, nomeadamente o Regulamento n.º 1049/2001, sendo que os documentos de negociação não podem ser automaticamente restritos ao público

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AM\1016649PT.doc 41/158 PE527.988v01-00

PT

apenas com base no pedido de uma das partes negociadoras;

Or. en

Alteração 74Axel Voss, Ágnes Hankiss, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoConsiderando R-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

R-A. Considerando que a transferência de dados não é geograficamente limitada e que, especialmente em termos da crescente globalização e da comunicação a nível mundial, o legislador da UE enfrenta novos desafios em termos de proteção de dados e comunicações pessoais, sendo por isso de extrema importância fomentar quadros jurídicos relativos a normas comuns;

Or. en

Alteração 75Axel Voss, Georgios Papanikolaou, Elena Oana Antonescu, Anna Maria Corazza Bildt, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoConsiderando R-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

R-B. Considerando que a recolha em grande escala de dados pessoais para efeitos comerciais e a luta contra o terrorismo e os crimes transnacionais graves colocam em risco os dados pessoais e os direitos à privacidade dos cidadãos da UE;

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PE527.988v01-00 42/158 AM\1016649PT.doc

PT

Or. en

Alteração 76Axel Voss, Georgios Papanikolaou, Anna Maria Corazza Bildt, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Timothy Kirkhope, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoConsiderando S

Proposta de resolução Alteração

S. Considerando que o quadro jurídico em matéria de proteção de dados dos EUA nãogarante um nível adequado de proteção dos cidadãos da UE;

S. Considerando que o quadro jurídico em matéria de proteção de dados dos EUA deve garantir um nível adequado de proteção dos cidadãos da UE;

Or. en

Alteração 77Axel Voss, Hubert Pirker, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoConsiderando U-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

U-A. Considerando que, no seu documento de trabalho 4 sobre as atividades de vigilância dos EUA a respeito dos dados da UE e as suas possíveis implicações jurídicas nos acordos e na cooperação transatlânticos de 12 de dezembro de 2013, os relatores expressaram dúvidas e preocupação em relação à adequação do «porto seguro», e exortaram a Comissão a terminar a adequação do «porto seguro» e a encontrar novas soluções jurídicas;

Or. en

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AM\1016649PT.doc 43/158 PE527.988v01-00

PT

Alteração 78Sophia in 't Veld, Nadja Hirsch

Proposta de resoluçãoConsiderando AA

Proposta de resolução Alteração

AA. Considerando que os princípios de «porto seguro» podem ser limitados à «medida necessária para observar requisitos de segurança nacional, interesse público ou execução legal»; considerando que, enquanto exceção a um direito fundamental, uma tal exceção deve ser sempre interpretada de forma restritiva e limitada ao necessário e proporcional numa sociedade democrática, devendo a lei definir claramente as condições e garantias que tornam essa limitação legítima; considerando que uma tal exceção não deve ser utilizada de forma que comprometa a proteção concedida pela legislação da UE em matéria de proteção de dados e pelo princípio de «porto seguro»;

AA. Considerando que os princípios de «porto seguro» podem ser limitados à «medida necessária para observar requisitos de segurança nacional, interesse público ou execução legal»; considerando que, enquanto exceção a um direito fundamental, uma tal exceção deve ser sempre interpretada de forma restritiva e limitada ao necessário e proporcional numa sociedade democrática, devendo a lei definir claramente as condições e garantias que tornam essa limitação legítima;considerando que o âmbito de aplicação de tal exceção deveria ter sido clarificado pelos EUA e a UE, nomeadamente pela Comissão, a fim de evitar qualquer interpretação ou implementação que anule na substância o direito fundamental à privacidade e à proteção de dados, entre outros; considerando, por conseguinte,que uma tal exceção não deve ser utilizada de forma que comprometa ou anule a proteção concedida pela Carta dos Direitos Fundamentais, pela CEDH e pela legislação da UE em matéria de proteção de dados e pelo princípio de «porto seguro»; insiste em que, caso a exceção de segurança nacional seja invocada, deve especificar-se ao abrigo de que legislação nacional;

Or. en

Alteração 79Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoConsiderando AB

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PE527.988v01-00 44/158 AM\1016649PT.doc

PT

Proposta de resolução Alteração

AB. Considerando que o acesso em larga escala a informação pelas agências de informação dos EUA corroeu gravemente a confiança transatlântica e teve um impacto negativo na confiança em organizações dos EUA que atuam na UE; considerando que tal é ainda mais agravado pela falta de direitos a recurso judicial e administrativo da legislação americana para os cidadãos da UE, particularmente em casos de atividades de vigilância para efeitos de informação;

AB. Considerando que o acesso em larga escala a informação pelas agências de informação dos EUA corroeu gravemente a confiança em organizações dos EUA que atuam na UE; considerando que tal é ainda mais agravado pela falta de direitos a recurso judicial e administrativo da legislação americana para os cidadãos da UE, particularmente em casos de atividades de vigilância para efeitos de informação;

Or. en

Alteração 80Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoConsiderando AC

Proposta de resolução Alteração

AC. Considerando que, de acordo com asinformações reveladas e com as conclusões do inquérito realizado pela Comissão LIBE, as agências de segurança nacional da Nova Zelândia e do Canadá estiveramenvolvidas na vigilância em larga escala de comunicações eletrónicas e cooperaram ativamente com os EUA no chamadoprograma «Five Eyes», podendo ter trocado entre si dados pessoais de cidadãos da UE transferidos da UE;

AC. Considerando que, de acordo com informações reveladas e com conclusões do inquérito realizado pela Comissão LIBE, as agências de segurança nacionalda Nova Zelândia e do Canadá estãoenvolvidas na vigilância em larga escala de comunicações eletrónicas e cooperaram ativamente com os EUA, o Reino Unido e a Austrália no chamado programa «Five Eyes» e trocaram entre si dados pessoais de cidadãos da UE transferidos da UE;

Or. en

Alteração 81Josef Weidenholzer, Birgit Sippel

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AM\1016649PT.doc 45/158 PE527.988v01-00

PT

Proposta de resoluçãoConsiderando AC

Proposta de resolução Alteração

AC. Considerando que, de acordo com as informações reveladas e com as conclusões do inquérito realizado pela Comissão LIBE, as agências de segurança nacional da Nova Zelândia e do Canadá estiveram envolvidas na vigilância em larga escala de comunicações eletrónicas e cooperaram ativamente com os EUA no chamado programa «Five Eyes», podendo ter trocado entre si dados pessoais de cidadãos da UE transferidos da UE;

AC. Considerando que, de acordo com as informações reveladas e com as conclusões do inquérito realizado pela Comissão LIBE, as agências de segurança nacional da Nova Zelândia, do Canadá e da Austrália estiveram envolvidas na vigilância em larga escala de comunicações eletrónicas e cooperaram ativamente com os EUA no chamado programa «Five Eyes», podendo ter trocado entre si dados pessoais de cidadãos da UE transferidos da UE;

Or. en

Alteração 82Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoConsiderando AI

Proposta de resolução Alteração

AI. Considerando que as autoridades nacionais de proteção de dados desenvolveram normas empresariais vinculativas destinadas a facilitar as transferências internacionais dentro de uma empresa multinacional, com garantias adequadas relativas à proteção da vida privada e dos direitos e liberdades fundamentais das pessoas relativamente ao exercício dos direitos correspondentes; considerando que, antes de serem utilizadas, as normas empresariais vinculativas têm de ser autorizadas pelas autoridades competentes dos Estados-Membros depois de estas terem avaliado a conformidade com a legislação da União em matéria de proteção de dados;

AI. Considerando que as autoridades nacionais de proteção de dados desenvolveram normas empresariais vinculativas destinadas a facilitar as transferências internacionais dentro de uma empresa multinacional, com garantias adequadas relativas à proteção da vida privada e dos direitos e liberdades fundamentais das pessoas relativamente ao exercício dos direitos correspondentes; considerando que, antes de serem utilizadas, as normas empresariais vinculativas têm de ser autorizadas pelas autoridades competentes dos Estados-Membros depois de estas terem avaliado a conformidade com a legislação da União em matéria de proteção de dados;

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PE527.988v01-00 46/158 AM\1016649PT.doc

PT

considerando que as normas empresariais vinculativas para os subcontratantes foram rejeitadas no relatório da Comissão LIBE sobre o regulamento geral de proteção de dados, já que retirariam ao responsável pelo tratamento dos dados e ao titular dos dados qualquer controlo sobre a jurisdição em que os seus dados são tratados;

Or. en

Alteração 83Sophia in 't Veld, Nadja Hirsch

Proposta de resoluçãoConsiderando AI-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

AI-A. Considerando que o Parlamento Europeu, dadas as suas competências estipuladas no artigo 218.º do TFUE, tem a responsabilidade de monitorizar continuamente o valor dos acordos internacionais a que deu o seu consentimento;

Or. en

Alteração 84Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoConsiderando AJ

Proposta de resolução Alteração

AJ. Considerando que, na sua Resolução de 23 de outubro de 2013, o Parlamento Europeu manifestou sérias preocupações com os documentos revelados sobre as atividades da NSA relativas ao acesso direto a mensagens de pagamentos

AJ. Considerando que, na sua Resolução de 23 de outubro de 2013, o Parlamento Europeu manifestou sérias preocupações com os documentos revelados sobre as atividades da NSA relativas ao acesso direto a mensagens de pagamentos

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PT

financeiros e dados conexos que constituiriam uma clara violação do Acordo, nomeadamente do seu artigo 1.º;

financeiros e dados conexos que constituiriam uma clara violação do Acordo TFTP, nomeadamente do seu artigo 1.º;

Or. en

Alteração 85Axel Voss, Ágnes Hankiss, Hubert Pirker, Anna Maria Corazza Bildt, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Timothy Kirkhope, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoConsiderando AJ-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

AJ-A. Considerando que a deteção do financiamento do terrorismo é uma ferramenta essencial na luta contra o financiamento do terrorismo e a criminalidade grave, permitindo que os investigadores contra o terrorismo descubram ligações entre os alvos de investigação e outros potenciais suspeitos associados a amplas redes terroristas suspeitas de financiar terrorismo;

Or. en

Alteração 86Axel Voss, Ágnes Hankiss, Anna Maria Corazza Bildt, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Timothy Kirkhope, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoConsiderando AK

Proposta de resolução Alteração

AK. Considerando que o Parlamento Europeu solicitou à Comissão que suspendesse o Acordo e solicitou que todas as informações e documentos

Suprimido

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PE527.988v01-00 48/158 AM\1016649PT.doc

PT

pertinentes fossem disponibilizados de imediato para as deliberações do Parlamento;

Or. en

Alteração 87Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoConsiderando AK

Proposta de resolução Alteração

AK. Considerando que o Parlamento Europeu solicitou à Comissão que suspendesse o Acordo e solicitou que todas as informações e documentos pertinentes fossem disponibilizados de imediato para as deliberações do Parlamento;

AK. Considerando que o Parlamento Europeu solicitou à Comissão que suspendesse o Acordo e solicitou que todas as informações e documentos pertinentes fossem disponibilizados de imediato para as deliberações do Parlamento; considerando que a Comissão não acedeu a nenhum dos pedidos;

Or. en

Alteração 88Monika Hohlmeier, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Véronique Mathieu Houillon, Axel Voss

Proposta de resoluçãoConsiderando AK-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

AK-A. Considerando que a Comissão indicou, na sua comunicação sobre o sistema europeu de deteção do financiamento do terrorismo, que um sistema próprio diminuiria a dependência dos fornecedores de informação estrangeiros e poderia reforçar a capacidade analítica da UE de deteção e identificação de terroristas através de transações financeiras, mantendo e

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AM\1016649PT.doc 49/158 PE527.988v01-00

PT

salvaguardando simultaneamente os direitos fundamentais como consagrados na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia;

Or. en

Alteração 89Sophia in 't Veld, Nadja Hirsch

Proposta de resoluçãoConsiderando AL

Proposta de resolução Alteração

AL. Considerando que, na sequência das alegações publicadas pelos meios de comunicação social, a Comissão decidiu abrir consultas com os EUA nos termos do artigo 19.º do Acordo TFTP; considerando que, em 27 de novembro de 2013, a Comissária Cecilia Malmström informou a Comissão LIBE de que, após ter reunido com as autoridades norte-americanas, e tendo em conta as respostas dadas por estas últimas nas suas cartas e durante as reuniões, a Comissão decidiu não prosseguir as consultas, uma vez que não existiam elementos de prova de que o Governo dos EUA tivesse agido de forma contrária ao disposto no acordo e que os EUA forneceram uma garantia por escrito em como não foi efetuada nenhuma recolha de dados direta contrária às disposições do acordo TFTP;

AL. Considerando que, na sequência das alegações publicadas pelos meios de comunicação social, a Comissão decidiu abrir consultas com os EUA nos termos do artigo 19.º do Acordo TFTP; considerando que, em 27 de novembro de 2013, a Comissária Cecilia Malmström informou a Comissão LIBE de que, após ter reunido com as autoridades norte-americanas, e tendo em conta as respostas dadas por estas últimas nas suas cartas e durante as reuniões, a Comissão decidiu não prosseguir as consultas, uma vez que não existiam elementos de prova de que o Governo dos EUA tivesse agido de forma contrária ao disposto no acordo e que os EUA forneceram uma garantia por escrito em como não foi efetuada nenhuma recolha de dados direta contrária às disposições do acordo TFTP; considerando que não está claro se as autoridades dos EUA contornaram o Acordo ao aceder a estes dados por outros meios, como indicado na carta de 18 de setembro de 2013 das autoridades dos EUA30-A;

__________________30-A [1] A carta declara que o governo dos EUA procura e obtém informações financeiras recolhidas por vias

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PE527.988v01-00 50/158 AM\1016649PT.doc

PT

regulamentares, de aplicação da lei, diplomáticas e de informação, bem como através de intercâmbios com parceiros estrangeiros. O governo dos EUA utiliza o TFTP para obter dados do SWIFT que não obtém de outras fontes

Or. en

Alteração 90Axel Voss, Hubert Pirker, Anna Maria Corazza Bildt, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Arnaud Danjean, Timothy Kirkhope, Ágnes Hankiss, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoConsiderando AM

Proposta de resolução Alteração

AM. Considerando que, durante a delegação da Comissão LIBE a Washington, em 28-31 de outubro de 2013, a delegação reuniu com o Departamento do Tesouro dos EUA; considerando que o Departamento do Tesouro dos EUA declarou que, desde a entrada em vigor do Acordo TFTP, não teve acesso a dados do SWIFT na UE, exceto no âmbito do TFTP; considerando que o Departamento do Tesouro dos EUA se recusou a comentar sobre se o acesso aos dados do SWIFT teria sido efetuado à margem do TFTP por outro órgão ou departamento governamental dos EUA ou se a administração dos EUA tinha conhecimento das atividades de vigilância em larga escala da NSA; considerando que, em 18 de dezembro de 2013, Glenn Greenwald declarou, perante o inquérito da Comissão LIBE, que a NSA e o GCHQ tinham explorado as redes da SWIFT;

AM. Considerando que, durante a delegação da Comissão LIBE a Washington, em 28-31 de outubro de 2013, a delegação reuniu com o Departamento do Tesouro dos EUA; considerando que o Departamento do Tesouro dos EUA declarou oficialmente que o governo dos Estados Unidos (a NSA é consideradaneste sentido parte do governo) não recolheu ou tratou dados do SWIFT de nenhuma outra forma além da reconhecida no Acordo; considerando que o Departamento do Tesouro dos EUA deu igualmente garantias em relação ao acesso às mensagens formatadas do SWIFT em conformidade com outras ferramentas jurídicas; considerando que o Departamento do Tesouro dos EUA não prestou declarações relativamente a se tinha ou não conhecimento das atividades de vigilância em larga escala da NSA; considerando que, em 24 de setembro de 2013, declararam, perante o inquérito da Comissão LIBE, que não existem indicações de que a NSA tenha violado o Acordo TFTP;

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AM\1016649PT.doc 51/158 PE527.988v01-00

PT

Or. en

Alteração 91Sophia in 't Veld, Nadja Hirsch

Proposta de resoluçãoConsiderando NA-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

AN-A. Considerando que a Comissão Europeia tranquilizou o Parlamento quanto à criação de um sistema de extração de dados TFTP no território da UE; considerando que, até agora, a Comissão não propôs o estabelecimento de tal sistema, entende que a Comissão não cumpriu uma das condições para que o Parlamento dê a sua aprovação;

Or. en

Alteração 92Sophia in 't Veld, Nadja Hirsch

Proposta de resoluçãoConsiderando AN-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

AN-B. Considerando que a Comissão reservou 50 milhões de euros para o desenvolvimento de sistemas de PNR pelos Estados-Membros, sendo que o Parlamento Europeu não adotou a Diretiva PNR UE;

Or. en

Alteração 93Axel Voss, Hubert Pirker, Anna Maria Corazza Bildt, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Arnaud

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PT

Danjean, Timothy Kirkhope, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoConsiderando AP

Proposta de resolução Alteração

AP. Considerando que a revisão conjunta não refere o facto de que, no caso do tratamento dos dados pessoais para efeitos de informação, ao abrigo da legislação americana os cidadãos não americanos não dispõem de qualquer via judicial ou administrativa para proteger os seus direitos, sendo apenas atribuídas proteções constitucionais aos cidadãos americanos; considerando que esta falta de direitos judiciais ou administrativos invalida as proteções dos cidadãos da UE previstas no Acordo PNR em vigor;

AP. Considerando que o artigo 13.º do acordo entre os EUA e a UE sobre a utilização dos registos de identificação dos passageiros pelo Departamento da Segurança Interna dos EUA permite que qualquer indivíduo (independentemente de nacionalidade, país, origem, local de residência), cujos dados pessoais e informações pessoais tenham sido tratados e utilizados de modo inconsistente com o Acordo PNR, possa procurar recurso administrativo e judicial efetivo em conformidade com a legislação dos EUA;

Or. en

Alteração 94Axel Voss, Ágnes Hankiss, Hubert Pirker, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Timothy Kirkhope, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoConsiderando AR

Proposta de resolução Alteração

AR. Considerando que o objetivo deste acordo global é estabelecer o quadro jurídico para todas as transferências de dados pessoais entre a UE e os EUA unicamente para efeitos de prevenção, investigação, deteção e repressão de crimes, incluindo o terrorismo, no contexto da cooperação judiciária em matéria penal; considerando que as negociações foram autorizadas pelo Conselho em 2 de dezembro de 2010;

AR. Considerando que o objetivo deste acordo global é estabelecer o quadro jurídico para todas as transferências de dados pessoais entre a UE e os EUA unicamente para efeitos de prevenção, investigação, deteção e repressão de crimes, incluindo o terrorismo, no contexto da cooperação judiciária em matéria penal; considerando que as negociações foram autorizadas pelo Conselho em 2 de dezembro de 2010; considerando que este acordo é de extrema importância e

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PT

serviria de base para facilitar a transferência de dados no contexto da cooperação policial e judicial e em matéria penal;

Or. en

Alteração 95Axel Voss, Elena Oana Antonescu, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Timothy Kirkhope, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoConsiderando AS

Proposta de resolução Alteração

AS. Considerando que este acordo deveria prever princípios claros e precisos, juridicamente vinculativos, em matéria de tratamento de dados, e reconhecer em particular o direito dos cidadãos da UE de aceder, retificar e eliminar os seus dados pessoais nos EUA, assim como o direito a um mecanismo eficiente de recurso administrativo e judicial para os cidadãos da UE e a uma supervisão independente das atividades de tratamento dos dados;

AS. Considerando que este acordo deveria prever princípios claros e precisos, juridicamente vinculativos, em matéria de tratamento de dados, e reconhecer em particular o direito dos cidadãos da UE, no domínio judicial, de aceder, retificar e eliminar os seus dados pessoais nos EUA, assim como o direito a um mecanismo eficiente de recurso administrativo e judicial para os cidadãos da UE nos EUA e a uma supervisão independente das atividades de tratamento dos dados;

Or. en

Alteração 96Anna Maria Corazza Bildt

Proposta de resoluçãoConsiderando AU

Proposta de resolução Alteração

AU. Considerando que as negociações sobre o acordo não progrediram devido à posição persistente do Governo dos EUA em recusar o reconhecimento de direitos

AU. Considerando que as negociações sobre o acordo não progrediram devido às dificuldades em chegar a acordo relativamente ao reconhecimento de

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PT

eficazes de recurso administrativo e judicial para os cidadãos da UE e devido à intenção de criar amplas derrogações aosprincípios de proteção de dados contidos no acordo, tais como a limitação da finalidade, a conservação de dados ou as transferências ulteriores, quer internamente quer para o estrangeiro;

direitos eficazes de recurso administrativo e judicial para os cidadãos da UE e a importantes princípios de proteção de dados contidos no acordo, tais como a limitação da finalidade, a conservação de dados ou as transferências ulteriores, quer internamente quer para o estrangeiro;

Or. en

Alteração 97Cornelia Ernst, Martin Ehrenhauser

Proposta de resoluçãoConsiderando AX

Proposta de resolução Alteração

AX. Considerando que, apesar de o Conselho Europeu de 24/25 de outubro de 2013 ter apelado à adoção atempada de um quadro geral sólido da UE para a proteção de dados, a fim de promover a confiança dos cidadãos e das empresas na economia digital, o Conselho foi incapaz de chegar a uma abordagem global sobre o regulamento geral de proteção de dados e sobre a diretiva34;

AX. Considerando que, apesar de o Conselho Europeu de 24/25 de outubro de 2013 ter apelado à adoção atempada de um quadro geral sólido da UE para a proteção de dados, a fim de promover a confiança dos cidadãos e das empresas na economia digital, após dois anos de deliberações, o Conselho foi incapaz de chegar a uma abordagem global sobre o regulamento geral de proteção de dados e sobre a diretiva34;

__________________ __________________34

http://www.consilium.europa.eu/uedocs/cms_data/docs/pressdata/pt/ec/139221.pdf

34

http://www.consilium.europa.eu/uedocs/cms_data/docs/pressdata/pt/ec/139221.pdf

Or. en

Alteração 98Cornelia Ernst, Martin Ehrenhauser

Proposta de resoluçãoConsiderando AY

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AM\1016649PT.doc 55/158 PE527.988v01-00

PT

Proposta de resolução Alteração

AY. Considerando que a Resolução de 10 de dezembro35 enfatiza o potencial económico da computação em nuvem para o crescimento e o emprego;

Suprimido

__________________35 A7-0353/2013 PE506.114V2.00.

Or. en

Alteração 99Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoConsiderando BA

Proposta de resolução Alteração

BA. Considerando que as atividades de vigilância em larga escala permitem às agências de informação aceder a dados pessoais armazenados pelos cidadãos da UE ao abrigo de acordos de serviços de computação em nuvem com importantes prestadores de serviços de computação em nuvem dos EUA; considerando que os serviços de informação norte-americanos acederam a dados pessoais armazenados em servidores localizados em solo da UE intercetando as redes internas da Yahoo e da Google36; considerando que estas atividades constituem uma violação das obrigações internacionais; considerando que não se exclui a possibilidade de os serviços de informação também terem tido acesso às informações armazenadas em serviços de computação em nuvem pelas autoridades públicas ou empresas e instituições dos Estados-Membros;

BA. Considerando que as atividades de vigilância em larga escala permitem às agências de informação aceder a dados pessoais armazenados ou tratados de outro modo pelos cidadãos da UE ao abrigo de acordos de serviços de computação em nuvem com importantes prestadores de serviços de computação em nuvem dos EUA; considerando que os serviços de informação norte-americanos acederam a dados pessoais armazenados em servidores localizados em solo da UE intercetando as redes internas da Yahoo e da Google36; considerando que estas atividades constituem uma violação das obrigações internacionais; considerando que não se exclui a possibilidade de os serviços de informação também terem tido acesso às informações armazenadas em serviços de computação em nuvem pelas autoridades públicas ou empresas e instituições dos Estados-Membros;

__________________ __________________36 The Washington Post, 31 de outubro de 36 The Washington Post, 31 de outubro de

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PE527.988v01-00 56/158 AM\1016649PT.doc

PT

2013. 2013.

Or. en

Alteração 100Sophia in 't Veld, Nadja Hirsch

Proposta de resoluçãoConsiderando BA

Proposta de resolução Alteração

BA. Considerando que as atividades de vigilância em larga escala permitem às agências de informação aceder a dados pessoais armazenados pelos cidadãos da UE ao abrigo de acordos de serviços de computação em nuvem com importantes prestadores de serviços de computação em nuvem dos EUA; considerando que os serviços de informação norte-americanos acederam a dados pessoais armazenados em servidores localizados em solo da UE intercetando as redes internas da Yahoo e da Google36; considerando que estas atividades constituem uma violação das obrigações internacionais; considerando que não se exclui a possibilidade de os serviços de informação também terem tido acesso às informações armazenadas em serviços de computação em nuvem pelas autoridades públicas ou empresas e instituições dos Estados-Membros;

BA. Considerando que as atividades de vigilância em larga escala permitem às agências de informação aceder a dados pessoais armazenados pelos cidadãos da UE ao abrigo de acordos de serviços de computação em nuvem com importantes prestadores de serviços de computação em nuvem dos EUA; considerando que os serviços de informação norte-americanos acederam a dados pessoais armazenados em servidores localizados em solo da UE intercetando as redes internas da Yahoo e da Google36; considerando que estas atividades constituem uma violação das obrigações internacionais e das normas dos direitos fundamentais europeus, como consagrados na Carta dos Direitos Fundamentais, na CEDH, nas constituições dos Estados-Membros e no direito derivado; considerando que não se exclui a possibilidade de os serviços de informação também terem tido acesso às informações armazenadas em serviços de computação em nuvem pelas autoridades públicas ou empresas e instituições dos Estados-Membros;

__________________ __________________36 The Washington Post, 31 de outubro de 2013.

36 The Washington Post, 31 de outubro de 2013.

Or. en

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AM\1016649PT.doc 57/158 PE527.988v01-00

PT

Alteração 101Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda, Carl Schlyter

Proposta de resoluçãoConsiderando BA-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

BA-A. Considerando que as agências de informação dos EUA têm uma política de sistematicamente prejudicar os protocolos e produtos criptográficos a fim deconseguirem intercetar até as comunicações encriptadas; considerando que a Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA recolheu vastos números dos chamados «zero-day exploits» (explorações de dia zero) –vulnerabilidades de segurança informática que ainda não são conhecidas pelo público ou pelo fornecedor do produto; que tais atividades prejudicam extremamente os esforços globais para melhorar a segurança informática;

Or. en

Alteração 102Nadja Hirsch, Sophia in 't Veld

Proposta de resoluçãoConsiderando BA-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

BA-A. Considerando que o facto de as agências de informação terem acedido a dados pessoais de utilizadores dos serviços em linha distorceu gravemente a confiança dos cidadãos nesses serviços e, por conseguinte, tem um efeito negativo nas empresas que investem no desenvolvimento de novos serviços que utilizam megadados e novas aplicações, tais como a «Internet das Coisas»;

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PE527.988v01-00 58/158 AM\1016649PT.doc

PT

Or. en

Alteração 103Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoConsiderando BA-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

BA-B. Considerando que os fornecedores de tecnologias da informação disponibilizam geralmente produtos que não foram adequadamente testados para a segurança informática ou que, por vezes, até têm expedientes inseridos propositadamente pelo fornecedor; considerando que a ausência de normas de responsabilidade dos fornecedores de software tem conduzido a uma situação que é, por sua vez, explorada pelas agências de informação, mas que também cria o risco de ataques por outras entidades;

Or. en

Alteração 104Nadja Hirsch, Sophia in 't Veld

Proposta de resoluçãoConsiderando BA-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

BA-B. Considerando que é essencial que as empresas que prestam estes novos serviços e aplicações respeitem as normas de proteção de dados e a privacidade dos titulares cujos dados são recolhidos, tratados e analisados com vista a manter um nível elevado de confiança entre cidadãos;

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AM\1016649PT.doc 59/158 PE527.988v01-00

PT

Or. en

Alteração 105Judith Sargentini, Jan Philipp Albrecht, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoConsiderando BB

Proposta de resolução Alteração

BB. Considerando que os serviços de informação desempenham uma função importante na proteção da sociedade democrática contra ameaças internas e externas; considerando que os mesmos dispõem de competências e capacidades especiais para este efeito; considerando que estas competências devem ser utilizadas no respeito pelo Estado de direito, uma vez que, caso contrário, estes serviços se arriscam a perder legitimidade e a corroer a natureza democrática da sociedade;

BB. Considerando que os serviços de informação podem prestar auxílio para aproteção da sociedade democrática contra ameaças internas e externas sujeitas a responsabilização democrática e controlo judicial; considerando que os mesmos dispõem de competências e capacidades especiais para este efeito; considerando que estas competências devem ser limitadas na medida do necessário e do adequado e utilizadas no respeito pelo Estado de direito, uma vez que, caso contrário, estes serviços se arriscam a perder legitimidade e a corroer a natureza democrática da sociedade;

Or. en

Alteração 106Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoConsiderando BB

Proposta de resolução Alteração

BB. Considerando que os serviços de informação desempenham uma função importante na proteção da sociedade democrática contra ameaças internas e externas; considerando que os mesmos dispõem de competências e capacidades especiais para este efeito; considerando

BB. Considerando que aos serviços de informação são conferidos poderes e capacidades especiais para protegerem o Estado contra ameaças internas e externas; considerando que estas competências devem ser utilizadas no respeito pelo Estado de direito, uma vez que, caso

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PE527.988v01-00 60/158 AM\1016649PT.doc

PT

que estas competências devem ser utilizadas no respeito pelo Estado de direito, uma vez que, caso contrário, estes serviços se arriscam a perder legitimidade e a corroer a natureza democrática da sociedade;

contrário, estes serviços se arriscam a perder legitimidade e a corroer a natureza democrática da sociedade;

Or. en

Alteração 107Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoConsiderando BB

Proposta de resolução Alteração

BB. Considerando que os serviços de informação desempenham uma função importante na proteção da sociedade democrática contra ameaças internas e externas; considerando que os mesmos dispõem de competências e capacidades especiais para este efeito; considerando que estas competências devem ser utilizadas no respeito pelo Estado de direito, uma vez que, caso contrário, estes serviços se arriscam a perder legitimidade e a corroer a natureza democrática da sociedade;

BB. Considerando que os serviços de informação desempenham uma função importante na proteção da sociedade democrática contra ameaças internas e externas; considerando que os mesmos dispõem de competências e capacidades especiais para este efeito; considerando que estas competências devem ser utilizadas no respeito pelo Estado de direito e a sua aplicação deve ser estritamente controlada, uma vez que, caso contrário, estes serviços se arriscam a perder legitimidade e a corroer a natureza democrática da sociedade, prejudicando assim a sua causa;

Or. en

Alteração 108Sophia in 't Veld, Nadja Hirsch

Proposta de resoluçãoConsiderando BB

Proposta de resolução Alteração

BB. Considerando que os serviços de BB. Considerando que os serviços de

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AM\1016649PT.doc 61/158 PE527.988v01-00

PT

informação desempenham uma função importante na proteção da sociedade democrática contra ameaças internas e externas; considerando que os mesmos dispõem de competências e capacidades especiais para este efeito; considerando que estas competências devem ser utilizadas no respeito pelo Estado de direito, uma vez que, caso contrário, estes serviços se arriscam a perder legitimidade e a corroer a natureza democrática da sociedade;

informação nas sociedades democráticas têm como missão proteger os direitos fundamentais, a democracia e o Estado de direito, os direitos dos cidadãos e o Estadocontra graves ameaças internas e externas; considerando que os mesmos dispõem de competências e capacidades especiais apenas para este efeito; considerando que estas competências devem ser utilizadas no respeito pelos limites jurídicos impostos pelos direitos fundamentais, pela democracia e pelo Estado de direito, uma vez que, caso contrário, estes serviços perdem legitimidade e arriscam-se a prejudicar a democracia com o intuito de a defender;

Or. en

Alteração 109Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoConsiderando BC

Proposta de resolução Alteração

BC. Considerando que o elevado nível de sigilo inerente aos serviços de informações, a fim de evitar que as operações em curso sejam de algum modo comprometidas, que o respetivo modus operandi seja revelado ou que os agentes possam correr risco de vida, impede a total transparência, o escrutínio público e a análise democrática ou o controlo jurisdicional habituais;

BC. Considerando que o elevado nível de sigilo inerente aos serviços de informações, a fim de evitar que as operações em curso sejam de algum modo comprometidas, que o respetivo modus operandi seja revelado ou que os agentes possam correr risco de vida, impede a transparência, o escrutínio público e a análise democrática ou o controlo jurisdicional habituais, sendo todos estes aspetos alicerces de uma sociedade democrática;

Or. en

Alteração 110Sophia in 't Veld, Nadja Hirsch

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PE527.988v01-00 62/158 AM\1016649PT.doc

PT

Proposta de resoluçãoConsiderando BC

Proposta de resolução Alteração

BC. Considerando que o elevado nível de sigilo inerente aos serviços de informações, a fim de evitar que as operações em curso sejam de algum modo comprometidas, que o respetivo modus operandi seja revelado ou que os agentes possam correr risco de vida, impede a total transparência, o escrutínio público e a análise democrática ou o controlo jurisdicional habituais;

BC. Considerando o facto de que um certonível de sigilo é conferido aos serviços de informações, a fim de evitar que as operações em curso sejam de algum modo comprometidas, que o respetivo modus operandi seja revelado ou que os agentes possam correr risco de vida, tal sigilo não pode sobrepor-se ou excluir as normas relativas à análise democrática ou aocontrolo jurisdicional das suas atividades, bem como relativamente à transparência, nomeadamente em relação ao respeito pelos direitos fundamentais, pela democracia e pelo Estado de direito;

Or. en

Alteração 111Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoConsiderando BD

Proposta de resolução Alteração

BD. Considerando que a evolução tecnológica levou a uma maior cooperação entre as agências de informações à escala internacional, incluindo o intercâmbio de dados pessoais, dissipando-se muitas vezes a fronteira entre as atividades de informação e de aplicação da lei;

BD. Considerando que a evolução tecnológica tem sido utilizada para uma maior cooperação entre as agências de informação à escala internacional, incluindo o intercâmbio de dados pessoais, dissipando-se muitas vezes a fronteira entre as atividades de informação e de aplicação da lei;

Or. en

Alteração 112Anna Maria Corazza Bildt

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AM\1016649PT.doc 63/158 PE527.988v01-00

PT

Proposta de resoluçãoConsiderando BD

Proposta de resolução Alteração

BD. Considerando que a evolução tecnológica levou a uma maior cooperação entre as agências de informações à escala internacional, incluindo o intercâmbio de dados pessoais, dissipando-se muitas vezes a fronteira entre as atividades de informação e de aplicação da lei;

BD. Considerando que a evolução tecnológica levou a uma maior cooperação entre as agências de informação à escala internacional, incluindo o intercâmbio de dados pessoais;

Or. en

Alteração 113Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoConsiderando BD

Proposta de resolução Alteração

BD. Considerando que a evolução tecnológica levou a uma maior cooperação entre as agências de informações à escala internacional, incluindo o intercâmbio de dados pessoais, dissipando-se muitas vezes a fronteira entre as atividades de informação e de aplicação da lei;

BD. Considerando que a evolução tecnológica permitiu uma maior cooperação entre as agências de informação à escala internacional, inter alia através do intercâmbio de dados pessoais em larga escala;

Or. en

Alteração 114Cornelia Ernst, Martin Ehrenhauser

Proposta de resoluçãoConsiderando BD-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

BD-A. Considerando que, face à evolução no domínio jurídico na UE, certos

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PE527.988v01-00 64/158 AM\1016649PT.doc

PT

Estados-Membros e os EUA dissiparam a fronteira entre as atividades de informação e de aplicação da lei;

Or. en

Alteração 115Jan Philipp Albrecht; Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoConsiderando BE

Proposta de resolução Alteração

BE. Considerando que a maioria dos mecanismos e entidades nacionais de controlo existentes foram instituídos ou reformulados na década de 1990 e não foram necessariamente adaptados à rápida evolução tecnológica da última década;

BE. Considerando que a maioria dos mecanismos e entidades nacionais de controlo existentes foram instituídos ou reformulados na década de 1990 e não foram necessariamente adaptados à rápida evolução tecnológica e política da última década;

Or. en

Alteração 116Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoConsiderando BE

Proposta de resolução Alteração

BE. Considerando que a maioria dos mecanismos e entidades nacionais de controlo existentes foram instituídos ou reformulados na década de 1990 e não foram necessariamente adaptados à rápida evolução tecnológica da última década;

BE. Considerando que a maioria dos mecanismos e entidades nacionais de controlo existentes foram instituídos ou reformulados na década de 1990 e não foram necessariamente adaptados à rápida evolução tecnológica e jurídica da última década;

Or. en

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AM\1016649PT.doc 65/158 PE527.988v01-00

PT

Alteração 117Anna Maria Corazza Bildt

Proposta de resoluçãoConsiderando BF

Proposta de resolução Alteração

BF. Considerando que o controlo democrático das atividades de informação ainda é efetuado a nível nacional, apesar do aumento do intercâmbio de informações entre os Estados-Membros da UE e entre os Estados-Membros e países terceiros; considerando que existe um fosso cada vez maior entre o nível de cooperação internacional, por um lado, e as capacidades de controlo limitadas ao nível nacional, por outro, o que resulta num controlo democrático insuficiente e ineficaz;

BF. Considerando que o controlo democrático das atividades de informação deve ser efetuado a nível nacional;

Or. en

Alteração 118Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoConsiderando BF

Proposta de resolução Alteração

BF. Considerando que o controlo democrático das atividades de informação ainda é efetuado a nível nacional, apesar do aumento do intercâmbio de informações entre os Estados-Membros da UE e entre os Estados-Membros e países terceiros; considerando que existe um fosso cada vez maior entre o nível de cooperação internacional, por um lado, e as capacidades de controlo limitadas ao nível nacional, por outro, o que resulta num controlo democrático insuficiente e ineficaz;

BF. Considerando que o controlo democrático das atividades de informação ainda é efetuado apenas a nível nacional, apesar do aumento do intercâmbio de informações entre os Estados-Membros da UE e entre os Estados-Membros e países terceiros; considerando que existe um fosso cada vez maior entre o nível de cooperação internacional, por um lado, e as capacidades de controlo limitadas ao nível nacional, por outro, o que resulta num controlo democrático insuficiente e ineficaz;

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PE527.988v01-00 66/158 AM\1016649PT.doc

PT

Or. en

Alteração 119Claude Moraes

Proposta de resoluçãoConsiderando BF-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

BF-A. Considerando que as entidades nacionais de controlo não têm, geralmente, pleno acesso às informações recebidas de uma agência de informação externa, o que pode conduzir a lacunas em que os intercâmbios internacionais de informações podem ocorrer sem uma revisão adequada; considerando que este problema é agravado pela chamada «regra dos terceiros» ou pelo princípio do «controlo pela entidade de origem», que foi criado para permitir que a entidade de origem mantenha o controlo relativamente à disseminação ulterior das suas informações sensíveis; todavia, geralmente, esta regra também é interpretada como sendo aplicável ao controlo dos serviços da entidade de destino;

Or. en

Alteração 120Claude Moraes

Proposta de resoluçãoConsiderando BF-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

BF-B. Considerando que as iniciativas públicas e privadas de reforma da transparência são essenciais para assegurar a confiança pública nas

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AM\1016649PT.doc 67/158 PE527.988v01-00

PT

atividades das agências de informação; sendo que os sistemas jurídicos não devem impedir as empresas de divulgar ao público informação sobre a forma como tratam todos os tipos de pedidos do governo e decisões judiciais para o acesso aos dados dos usuários, incluindo a possibilidade de divulgar informação agregada sobre o número de pedidos e decisões aprovadas e rejeitadas;

Or. en

Alteração 121Timothy Kirkhopeem nome do Grupo ECR

Proposta de resoluçãoN.º 1

Proposta de resolução Alteração

1. Considera que as revelações recentes na imprensa por denunciantes e jornalistas, juntamente com os dados sobre a matéria referidos por peritos durante este inquérito, resultaram em provas consistentes da existência de sistemas de longo alcance, complexos e altamente avançados em termos tecnológicos, concebidos pelos serviços de informação dos EUA e de alguns Estados-Membros, para recolher, armazenar e analisar dados e metadados de comunicação e localização de todos os cidadãos do mundo a uma escala sem precedentes e de forma indiscriminada e sem base em suspeitas;

Suprimido

Or. en

Alteração 122Sophia in 't Veld, Nadja Hirsch

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PE527.988v01-00 68/158 AM\1016649PT.doc

PT

Proposta de resoluçãoN.º 1

Proposta de resolução Alteração

1. Considera que as revelações recentes na imprensa por denunciantes e jornalistas, juntamente com os dados sobre a matéria referidos por peritos durante este inquérito, resultaram em provas consistentes da existência de sistemas de longo alcance, complexos e altamente avançados em termos tecnológicos, concebidos pelos serviços de informação dos EUA e de alguns Estados-Membros, para recolher, armazenar e analisar dados e metadados de comunicação e localização de todos os cidadãos do mundo a uma escala sem precedentes e de forma indiscriminada e sem base em suspeitas;

1. Considera que as revelações recentes na imprensa por denunciantes e jornalistas, juntamente com os dados sobre a matéria referidos por peritos durante este inquérito, as admissões por parte das autoridades e a falta de negação a respeito de certas alegações, resultaram em provas consistentes da existência de sistemas de longo alcance, complexos e altamente avançados em termos tecnológicos, concebidos pelos serviços de informação dos EUA e de alguns Estados-Membros, para recolher, armazenar e analisar dados de comunicação, incluindo conteúdos de dados, dados de localização e metadadosde todos os cidadãos do mundo a uma escala sem precedentes e de forma indiscriminada e sem base em suspeitas;

Or. en

Alteração 123Anna Maria Corazza Bildt

Proposta de resoluçãoN.º 1

Proposta de resolução Alteração

1. Considera que as revelações recentes na imprensa por denunciantes e jornalistas, juntamente com os dados sobre a matéria referidos por peritos durante este inquérito, resultaram em provas consistentes da existência de sistemas de longo alcance, complexos e altamente avançados em termos tecnológicos, concebidos pelos serviços de informação dos EUA e de alguns Estados-Membros, para recolher, armazenar e analisar dados e metadados de comunicação e localização de todos os

1. Considera que as revelações recentes na imprensa por denunciantes e jornalistas, juntamente com as apresentações de peritos durante este inquérito, resultaram em provas consistentes da existência de sistemas de longo alcance, complexos e altamente avançados em termos tecnológicos, concebidos para recolher, armazenar e analisar dados e metadados de comunicação e localização de todos os cidadãos do mundo a uma escala sem precedentes e de forma indiscriminada e

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PT

cidadãos do mundo a uma escala sem precedentes e de forma indiscriminada e sem base em suspeitas;

sem base em suspeitas;

Or. en

Alteração 124Axel Voss, Georgios Papanikolaou, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Arnaud Danjean, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoN.º 1

Proposta de resolução Alteração

1. Considera que as revelações recentes na imprensa por denunciantes e jornalistas, juntamente com os dados sobre a matéria referidos por peritos durante este inquérito, resultaram em provas consistentes da existência de sistemas de longo alcance, complexos e altamente avançados em termos tecnológicos, concebidos pelos serviços de informação dos EUA e de alguns Estados-Membros, para recolher, armazenar e analisar dados e metadados de comunicação e localização de todos os cidadãos do mundo a uma escala sem precedentes e de forma indiscriminada e sem base em suspeitas;

1. Considera que as revelações recentes na imprensa, juntamente com os dados sobre a matéria referidos por peritos durante este inquérito, resultaram em provas consistentes da existência de sistemas de longo alcance, complexos e altamente avançados em termos tecnológicos, concebidos para recolher, armazenar e analisar dados e metadados de comunicação e localização de todos os cidadãos do mundo a uma escala sem precedentes e de forma indiscriminada e sem base em suspeitas; relembra a importância de reforçar as estruturas existentes nos Estados-Membros contra a vigilância em larga escala; considera, por conseguinte, de extrema importância uma estrutura descentralizada para efeitos de conservação de dados;

Or. en

Alteração 125Timothy Kirkhopeem nome do Grupo ECR

Proposta de resoluçãoN.º 2

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PE527.988v01-00 70/158 AM\1016649PT.doc

PT

Proposta de resolução Alteração

2. Refere especificamente os programas de informação da NSA dos EUA, que permitem vigiar em larga escala os cidadãos da UE através do acesso direto aos servidores centrais das principais empresas de Internet norte-americanas (programa PRISM), analisar conteúdos emetadados (programa Xkeyscore), contornar a encriptação em linha (BULLRUN) e aceder a redes informáticas e telefónicas e a dados de localização, bem como a sistemas da agência de informação do Reino Unido GCHQ, tais como a sua atividade de vigilância a montante (programa Tempora) e o seu programa de descodificação (Edgehill); considera provável a existência de programas de natureza semelhante, mesmo a uma escala mais limitada, noutros países da UE, como a França (DGSE), a Alemanha (BND) e a Suécia (FRA).

Suprimido

Or. en

Alteração 126Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoN.º 2

Proposta de resolução Alteração

2. Refere especificamente os programas de informação da NSA dos EUA, que permitem vigiar em larga escala os cidadãos da UE através do acesso direto aos servidores centrais das principais empresas de Internet norte-americanas (programa PRISM), analisar conteúdos e metadados (programa Xkeyscore), contornar a encriptação em linha

2. Salienta especificamente os programas de informação da NSA dos EUA, que permitem vigiar em larga escala os cidadãos da UE através do acesso direto aos servidores centrais das principais empresas de Internet norte-americanas (programa PRISM), analisar conteúdos e metadados (programa Xkeyscore), contornar a encriptação em linha

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AM\1016649PT.doc 71/158 PE527.988v01-00

PT

(BULLRUN) e aceder a redes informáticas e telefónicas e a dados de localização, bem como a sistemas da agência de informação do Reino Unido GCHQ, tais como a sua atividade de vigilância a montante (programa Tempora) e o seu programa de descodificação (Edgehill); considera provável a existência de programas de natureza semelhante, mesmo a uma escalamais limitada, noutros países da UE, como a França (DGSE), a Alemanha (BND) e a Suécia (FRA).

(BULLRUN) e aceder a redes informáticas e telefónicas e a dados de localização, bemcomo a sistemas da agência de informação do Reino Unido GCHQ, tais como a sua atividade de vigilância a montante (programa Tempora) e o seu programa de descodificação (Edgehill); os ataques «intrusos» direcionados aos sistemas de informação (programas Quantumtheory e Foxacid); a recolha e conservação de 200 milhões de mensagens de texto SMS por dia (programa Dishfire); considera provável a existência de programas de natureza semelhante, mesmo a uma dimensão mais limitada, noutros países da UE, como a França (DGSE), a Alemanha (BND) e a Suécia (FRA).

Or. en

Alteração 127Axel Voss, Anna Maria Corazza Bildt, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Arnaud Danjean, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoN.º 2

Proposta de resolução Alteração

2. Refere especificamente os programas de informação da NSA dos EUA, que permitem vigiar em larga escala os cidadãos da UE através do acesso direto aos servidores centrais das principais empresas de Internet norte-americanas (programa PRISM), analisar conteúdos e metadados (programa Xkeyscore), contornar a encriptação em linha (BULLRUN) e aceder a redes informáticas e telefónicas e a dados de localização, bem como a sistemas da agência de informação do Reino Unido GCHQ, tais como a sua atividade de vigilância a montante (programa Tempora) e o seu programa de descodificação (Edgehill); considera

2. Refere especificamente os programas de informação da NSA dos EUA, que permitem vigiar em larga escala os cidadãos da UE através do acesso direto aos servidores centrais das principais empresas de Internet norte-americanas (programa PRISM), analisar conteúdos e metadados (programa Xkeyscore), contornar a encriptação em linha (BULLRUN) e aceder a redes informáticas e telefónicas e a dados de localização, bem como a sistemas da agência de informação do Reino Unido GCHQ, tais como a sua atividade de vigilância a montante (programa Tempora) e o seu programa de

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PE527.988v01-00 72/158 AM\1016649PT.doc

PT

provável a existência de programas de natureza semelhante, mesmo a uma escala mais limitada, noutros países da UE, como a França (DGSE), a Alemanha (BND) e a Suécia (FRA).

descodificação (Edgehill);

Or. en

Alteração 128Anna Maria Corazza Bildt

Proposta de resoluçãoN.º 2-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

2-A. Acolhe com agrado as recentes declarações do presidente Obama para reformar a NSA e os seus programas com vista a melhorar as salvaguardas em matéria de proteção de dados também para cidadãos não-americanos;

Or. en

Alteração 129Timothy Kirkhopeem nome do Grupo ECR

Proposta de resoluçãoN.º 3

Proposta de resolução Alteração

3. Constata as alegações de intrusão ou interceção dos sistemas Belgacom pela agência de informação do Reino Unido GCHQ; reitera a indicação da Belgacom de que não pôde confirmar se as instituições da UE foram atacadas ou afetadas, e de que o malware utilizado era extremamente complexo e o seu desenvolvimento e utilização exigiam a utilização de importantes recursos

Suprimido

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AM\1016649PT.doc 73/158 PE527.988v01-00

PT

financeiros e humanos, o que indica que não estará disponível para entidades ou hackers privados;

Or. en

Alteração 130Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoN.º 3

Proposta de resolução Alteração

3. Constata as alegações de intrusão ou interceção dos sistemas Belgacom pela agência de informação do Reino Unido GCHQ; reitera a indicação da Belgacom de que não pôde confirmar se as instituições da UE foram atacadas ou afetadas, e de que o malware utilizado era extremamente complexo e o seu desenvolvimento e utilização exigiam a utilização de importantes recursos financeiros e humanos, o que indica que não estará disponível para entidades ou hackers privados;

3. Constata as alegações de intrusão ou interceção dos sistemas Belgacom pela agência de informação do Reino Unido GCHQ; regista a indicação da Belgacom de que não pôde confirmar se as instituições da UE foram atacadas ou afetadas, e de que o malware utilizado era extremamente complexo e o seu desenvolvimento e utilização exigiam a utilização de importantes recursos financeiros e humanos, o que indica que não estará disponível para entidades ou hackers privados;

Or. en

Alteração 131Anna Maria Corazza Bildt

Proposta de resoluçãoN.º 3

Proposta de resolução Alteração

3. Constata as alegações de intrusão ou interceção dos sistemas Belgacom pela agência de informação do Reino Unido GCHQ; reitera a indicação da Belgacom de que não pôde confirmar se as instituições

3. Constata as alegações de intrusão ou interceção dos sistemas Belgacom pela agência de informação do Reino Unido GCHQ; reitera a indicação da Belgacom de que não pôde confirmar se as instituições

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PE527.988v01-00 74/158 AM\1016649PT.doc

PT

da UE foram atacadas ou afetadas, e de que o malware utilizado era extremamente complexo e o seu desenvolvimento e utilização exigiam a utilização de importantes recursos financeiros e humanos, o que indica que não estará disponível para entidades ou hackers privados;

da UE foram atacadas ou afetadas;

Or. en

Alteração 132Sophia in 't Veld, Nadja Hirsch

Proposta de resoluçãoN.º 3

Proposta de resolução Alteração

3. Constata as alegações de intrusão ou interceção dos sistemas Belgacom pela agência de informação do Reino Unido GCHQ; reitera a indicação da Belgacom de que não pôde confirmar se as instituições da UE foram atacadas ou afetadas, e de que o malware utilizado era extremamente complexo e o seu desenvolvimento e utilização exigiam a utilização de importantes recursos financeiros e humanos, o que indica que não estará disponível para entidades ou hackers privados;

3. Constata as alegações de intrusão ou interceção dos sistemas Belgacom pela agência de informação do Reino Unido GCHQ; reitera a indicação da Belgacom de que não pôde confirmar nem negar se as instituições da UE foram atacadas ou afetadas, e de que o malware utilizado era extremamente complexo e o seu desenvolvimento e utilização exigiam a utilização de importantes recursos financeiros e humanos, o que indica que não estará disponível para entidades ou hackers privados;

Or. en

Alteração 133Timothy Kirkhopeem nome do Grupo ECR

Proposta de resoluçãoN.º 4

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AM\1016649PT.doc 75/158 PE527.988v01-00

PT

Proposta de resolução Alteração

4. Afirma que a confiança foi profundamente abalada: a confiança entre os dois parceiros transatlânticos, a confiança entre os Estados-Membros da UE, a confiança entre os cidadãos e os seus governos, a confiança no respeito pelo Estado de direito e a confiança na segurança dos serviços informáticos; acredita que, para restabelecer a confiança em todas esta dimensões, é urgentemente necessário um plano abrangente;

Suprimido

Or. en

Alteração 134Sophia in 't Veld, Nadja Hirsch

Proposta de resoluçãoN.º 4

Proposta de resolução Alteração

4. Afirma que a confiança foi profundamente abalada: a confiança entre os dois parceiros transatlânticos, a confiança entre os Estados-Membros da UE, a confiança entre os cidadãos e os seus governos, a confiança no respeito pelo Estado de direito e a confiança na segurança dos serviços informáticos; acredita que, para restabelecer a confiança em todas esta dimensões, é urgentemente necessário um plano abrangente;

4. Afirma que a confiança foi profundamente abalada: a confiança entre os dois parceiros transatlânticos, a confiança entre os Estados-Membros da UE, a confiança entre os cidadãos e os seus governos, a confiança no respeito pelo Estado de direito e a confiança na segurança dos serviços informáticos; acredita que, para restabelecer a confiança em todas estas dimensões, é urgentemente necessário um plano de resposta abrangente que inclua uma série de medidas;

Or. en

Alteração 135Axel Voss, Elena Oana Antonescu, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera

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PE527.988v01-00 76/158 AM\1016649PT.doc

PT

García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoN.º 4

Proposta de resolução Alteração

4. Afirma que a confiança foi profundamente abalada: a confiança entre os dois parceiros transatlânticos, a confiança entre os Estados-Membros da UE, a confiança entre os cidadãos e os seus governos, a confiança no respeito pelo Estado de direito e a confiança na segurança dos serviços informáticos; acredita que, para restabelecer a confiança em todas esta dimensões, é urgentemente necessário um plano abrangente;

4. Afirma que a confiança foi profundamente abalada: a confiança entre os dois parceiros transatlânticos, a confiança entre os Estados-Membros da UE, a confiança entre os cidadãos e os seus governos, a confiança no respeito pelo Estado de direito e a confiança na segurança dos serviços e comunicaçõesinformáticos; acredita que, para restabelecer a confiança em todas estasdimensões, é extremamente urgente um plano abrangente;

Or. en

Alteração 136Cornelia Ernst, Martin Ehrenhauser

Proposta de resoluçãoN.º 4

Proposta de resolução Alteração

4. Afirma que a confiança foi profundamente abalada: a confiança entre os dois parceiros transatlânticos, a confiança entre os Estados-Membros da UE, a confiança entre os cidadãos e os seus governos, a confiança no respeito pelo Estado de direito e a confiança na segurança dos serviços informáticos; acredita que, para restabelecer a confiança em todas esta dimensões, é urgentemente necessário um plano abrangente;

4. Afirma que a confiança foi profundamente abalada: a confiança entre os cidadãos e os seus governos, a confiança no funcionamento das instituições democráticas em ambos os lados do Atlântico, a confiança no respeito pelo Estado de direito, a confiança na integridade moral dos líderes e funcionários políticos e a confiança na segurança dos serviços informáticos; acredita que, para restabelecer a confiança em todas estas dimensões, são necessárias medidas cuja implementação possa ser verificada publicamente;

Or. en

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AM\1016649PT.doc 77/158 PE527.988v01-00

PT

Alteração 137Timothy Kirkhopeem nome do Grupo ECR

Proposta de resoluçãoN.º 5

Proposta de resolução Alteração

5. Observa que vários governos alegam que estes programas de vigilância em larga escala são necessários para combater o terrorismo; apoia incondicionalmente a luta contra o terrorismo, mas defende firmemente que esta nunca pode ser uma justificação para programas de vigilância em larga escala indiscriminados, secretos e, por vezes, até ilegais; manifesta, por conseguinte, preocupação quanto à legalidade, à necessidade e à proporcionalidade destes programas;

Suprimido

Or. en

Alteração 138Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoN.º 5

Proposta de resolução Alteração

5. Observa que vários governos alegam que estes programas de vigilância em larga escala são necessários para combater o terrorismo; apoia incondicionalmente a luta contra o terrorismo, mas defende firmemente que esta nunca pode ser uma justificação para programas de vigilância em larga escala indiscriminados, secretos e, por vezes, até ilegais; manifesta, por conseguinte, preocupação quanto à

5. Observa que vários governos alegam que estes programas de vigilância em larga escala são necessários para combater o terrorismo; apoia incondicionalmente a luta contra o terrorismo, mas defende firmemente que esta nunca pode ser uma justificação para programas de vigilância em larga escala indiscriminados, secretos e, por vezes, até ilegais; considera tais programas desproporcionais e

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PE527.988v01-00 78/158 AM\1016649PT.doc

PT

legalidade, à necessidade e à proporcionalidade destes programas;

incompatíveis com o conceito de uma sociedade democrática baseada no Estado de direito;

Or. en

Alteração 139Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoN.º 5

Proposta de resolução Alteração

5. Observa que vários governos alegam que estes programas de vigilância em larga escala são necessários para combater o terrorismo; apoia incondicionalmente a luta contra o terrorismo, mas defende firmemente que esta nunca pode ser uma justificação para programas de vigilância em larga escala indiscriminados, secretos e, por vezes, até ilegais; manifesta, por conseguinte, preocupação quanto à legalidade, à necessidade e à proporcionalidade destes programas;

5. Observa que vários governos alegam que estes programas de vigilância em larga escala são necessários para combater o terrorismo; denuncia veemente o terrorismo, mas defende firmemente que a luta contra o terrorismo nunca pode seruma justificação para programas de vigilância em larga escala indiscriminados, secretos e, por vezes, até ilegais; manifesta, por conseguinte, uma grande preocupação quanto à legalidade, à necessidade e à proporcionalidade destes programas;

Or. en

Alteração 140Sophia in 't Veld, Nadja Hirsch

Proposta de resoluçãoN.º 5

Proposta de resolução Alteração

5. Observa que vários governos alegam que estes programas de vigilância em larga escala são necessários para combater o terrorismo; apoia incondicionalmente a luta contra o terrorismo, mas defende firmemente que esta nunca pode ser uma justificação para programas de vigilância

5. Observa que vários governos alegam que estes programas de vigilância em larga escala são necessários para combater o terrorismo; apoia incondicionalmente a luta contra o terrorismo, mas defende firmemente que esta nunca pode ser uma justificação para programas de vigilância

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AM\1016649PT.doc 79/158 PE527.988v01-00

PT

em larga escala indiscriminados, secretos e, por vezes, até ilegais; manifesta, por conseguinte, preocupação quanto à legalidade, à necessidade e à proporcionalidade destes programas;

em larga escala indiscriminados, secretos ou completamente ilegais, uma vez que não podem ser consideradas medidas necessárias e proporcionadas numa sociedade democrática;

Or. en

Alteração 141Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoN.º 5-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

5-A. Considera que a necessidade e a proporcionalidade de tais programas devem estar sujeitas a verificação jurídica e pública; expressa preocupação relativamente ao facto de a sua necessidade e proporcionalidade não ter sido demonstrada;

Or. en

Alteração 142Axel Voss, Ágnes Hankiss, Elena Oana Antonescu, Hubert Pirker, Anna Maria Corazza Bildt, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Timothy Kirkhope, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoN.º 5-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

5-A. Recorda a firme convicção da UE na necessidade de conseguir o justo equilíbrio entre as medidas de segurança e a proteção das liberdades cívicas e dos direitos fundamentais, assegurando, ao mesmo tempo, o máximo respeito pela privacidade e a proteção de dados;

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PE527.988v01-00 80/158 AM\1016649PT.doc

PT

Or. en

Alteração 143Carmen Romero López

Proposta de resoluçãoN.º 5-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

5-A. Considera perigoso estabelecer um sistema de prevenção de crimes graves fora do controlo judicial e com a utilização de dados e metadados de qualquer cidadão sem suspeitas fundamentadas. Estas medidas de prevenção de crimes em que se recolhem grandes quantidades de dados podem levar a estados policiais;

Or. es

Alteração 144Timothy Kirkhopeem nome do Grupo ECR

Proposta de resoluçãoN.º 6

Proposta de resolução Alteração

6. Duvida que uma recolha de dados de tal magnitude seja apenas motivada pela luta contra o terrorismo, uma vez que envolve a recolha de todos os dados possíveis de todos os cidadãos; aponta, por conseguinte, para a possível existência de outras motivações, como a espionagem política e económica;

Suprimido

Or. en

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AM\1016649PT.doc 81/158 PE527.988v01-00

PT

Alteração 145Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoN.º 6

Proposta de resolução Alteração

6. Duvida que uma recolha de dados de tal magnitude seja apenas motivada pela luta contra o terrorismo, uma vez que envolve a recolha de todos os dados possíveis de todos os cidadãos; aponta, por conseguinte, para a possível existência de outras motivações, como a espionagem política e económica;

6. Considera que uma recolha de dados de tal magnitude não é apenas motivada pela luta contra o terrorismo, uma vez que envolve a recolha de todos os dados possíveis de todos os cidadãos; aponta, por conseguinte, para a existência de outras motivações, como a espionagem política e económica;

Or. en

Alteração 146Josef Weidenholzer

Proposta de resoluçãoN.º 6

Proposta de resolução Alteração

6. Duvida que uma recolha de dados de tal magnitude seja apenas motivada pela luta contra o terrorismo, uma vez que envolve a recolha de todos os dados possíveis de todos os cidadãos; aponta, por conseguinte, para a possível existência de outras motivações, como a espionagem política e económica;

6. Duvida que uma recolha de dados de tal magnitude seja apenas motivada pela luta contra o terrorismo, uma vez que envolve a recolha de todos os dados possíveis de todos os cidadãos; aponta, por conseguinte, para a possível existência de outras motivações, como a espionagem política e económica e a constante ameaça de abuso;

Or. en

Alteração 147Cornelia Ernst

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PE527.988v01-00 82/158 AM\1016649PT.doc

PT

Proposta de resoluçãoN.º 6

Proposta de resolução Alteração

6. Duvida que uma recolha de dados de tal magnitude seja apenas motivada pela luta contra o terrorismo, uma vez que envolve a recolha de todos os dados possíveis de todos os cidadãos; aponta, por conseguinte, para a possível existência de outras motivações, como a espionagem política e económica;

6. Duvida que uma recolha de dados de tal magnitude seja apenas motivada pela luta contra o terrorismo, uma vez que envolve a recolha de todos os dados possíveis de todos os cidadãos; aponta, por conseguinte, para a provável existência de outras motivações, como a espionagem política e económica;

Or. en

Alteração 148José Ignacio Salafranca Sánchez-Neyra, Annemie Neyts-Uyttebroeck, Ana Gomes

Proposta de resoluçãoN.º 6

Proposta de resolução Alteração

6. Duvida que uma recolha de dados de tal magnitude seja apenas motivada pela luta contra o terrorismo, uma vez que envolve a recolha de todos os dados possíveis de todos os cidadãos; aponta, por conseguinte, para a possível existência de outras motivações, como a espionagem política e económica;

6. Está profundamente convencido de que a recolha de dados em larga escala e a vigilância eletrónica devem cumprir requisitos específicos relacionados com a segurança nacional, e que o seu uso para outros fins, tais como espionagem política e económica, deve ser excluído de forma credível; lamenta que a magnitude da vigilância em larga escala divulgada deixe dúvidas quanto à possível existência de outras motivações além da luta contra o terrorismo, e que estas devem ser amplamente dissipadas;

Or. en

Alteração 149Gianni Vattimo

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AM\1016649PT.doc 83/158 PE527.988v01-00

PT

Proposta de resoluçãoN.º 6

Proposta de resolução Alteração

6. Duvida que uma recolha de dados de tal magnitude seja apenas motivada pela luta contra o terrorismo, uma vez que envolve a recolha de todos os dados possíveis de todos os cidadãos; aponta, por conseguinte, para a possível existência de outras motivações, como a espionagem política e económica;

6. Manifesta a sua profunda preocupação com o facto de uma recolha de dados de tal magnitude, uma vez que envolve a recolha de todos os dados possíveis de todos os cidadãos, parecer ter na realidade outras motivações relacionadas com influência, poder e supremacia, como a espionagem política, económica, industrial, militar, etc., tal como revelam as fugas de informação que ocorreram até à data (espionagem de empresas, político, ministros, encontros internacionais, etc.);

Or. it

Alteração 150Claude Moraes

Proposta de resoluçãoN.º 6

Proposta de resolução Alteração

6. Duvida que uma recolha de dados de tal magnitude seja apenas motivada pela luta contra o terrorismo, uma vez que envolve a recolha de todos os dados possíveis de todos os cidadãos; aponta, por conseguinte, para a possível existência de outrasmotivações, como a espionagem política e económica;

6. Duvida que uma recolha de dados de tal magnitude seja apenas motivada pela luta contra o terrorismo, uma vez que envolve a recolha de todos os dados possíveis de todos os cidadãos; aponta, por conseguinte, para a possível existência de outros fins, incluindo a espionagem política e económica;

Or. en

Alteração 151Timothy Kirkhopeem nome do Grupo ECR

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PE527.988v01-00 84/158 AM\1016649PT.doc

PT

Proposta de resoluçãoN.º 7

Proposta de resolução Alteração

7. Questiona a compatibilidade de certas atividades de espionagem económica em larga escala dos Estados-Membros com o mercado interno e o direito da concorrência da UE, tal como consagrado nos Títulos I e VII do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia; reafirma o princípio da cooperação leal consagrado no artigo 4.º, n.º 3, do Tratado da União Europeia, assim como o princípio de que os Estados-Membros se «abstêm de qualquer medida suscetível de pôr em perigo a realização dos objetivos da União»;

Suprimido

Or. en

Alteração 152Axel Voss, Anna Maria Corazza Bildt, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Arnaud Danjean, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoN.º 7

Proposta de resolução Alteração

7. Questiona a compatibilidade de certasatividades de espionagem económica em larga escala dos Estados-Membros com o mercado interno e o direito da concorrência da UE, tal como consagrado nos Títulos I e VII do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia; reafirma o princípio da cooperação leal consagrado no artigo 4.º, n.º 3, do Tratado da União Europeia, assim como o princípio de que os Estados-Membros se «abstêm de qualquer medida suscetível de pôr em perigo a realização dos objetivos da União»;

7. Questiona a compatibilidade de possíveis atividades de espionagem económica com o mercado interno e o direito da concorrência da UE, tal como consagrado nos Títulos I e VII do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia; reafirma o princípio da cooperação leal consagrado no artigo 4.º, n.º 3, do Tratado da União Europeia, assim como o princípio de que os Estados-Membros se «abstêm de qualquer medida suscetível de pôr em perigo a realização dos objetivos da União»;

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AM\1016649PT.doc 85/158 PE527.988v01-00

PT

Or. en

Alteração 153Anna Maria Corazza Bildt

Proposta de resoluçãoN.º 8

Proposta de resolução Alteração

8. Constata que os tratados internacionais e a legislação da UE e dos EUA, assim como os mecanismos nacionais de controlo, não conseguiram garantir os controlos e equilíbrios necessários nem a responsabilização democrática;

Suprimido

Or. en

Alteração 154Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoN.º 9

Proposta de resolução Alteração

9. Condena veementemente a recolha vasta, sistémica e generalizada de dados pessoais de cidadãos inocentes, incluindo frequentemente informações pessoais do foro íntimo; enfatiza que os sistemas de vigilância em larga escala e indiscriminada por serviços de informação interferem gravemente com os direitos fundamentais dos cidadãos; salienta que o direito à privacidade não é um luxo, mas o alicerce de uma sociedade livre e democrática; destaca ainda que a vigilância em larga escala poderá ter efeitos graves na liberdade de imprensa, de pensamento e de expressão, implicando, além disso, um potencial significativo de abuso das

9. Condena veementemente a recolha vasta, sistémica e generalizada de dados pessoais de cidadãos inocentes, incluindo frequentemente informações pessoais do foro íntimo; enfatiza que os sistemas de vigilância em larga escala e indiscriminada por serviços de informação interferem gravemente com os direitos fundamentais dos cidadãos; salienta que o direito à privacidade não é um luxo, mas o alicerce de uma sociedade livre e democrática;destaca ainda que a vigilância em larga escala poderá ter efeitos graves na liberdade de imprensa, de pensamento e de expressão e na liberdade de reunião e de associação, implicando, além disso, um

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PE527.988v01-00 86/158 AM\1016649PT.doc

PT

informações recolhidas contra adversários políticos; enfatiza que estas atividades de vigilância em larga escala parecemimplicar também ações ilegais por parte dos serviços de informação e suscitar questões relativas à extraterritorialidade das legislações nacionais;

potencial significativo de abuso das informações recolhidas contra adversários políticos; enfatiza que estas atividades de vigilância em larga escala implicam também ações ilegais por parte dos serviços de informação e suscitar questões relativas à extraterritorialidade das legislações nacionais;

Or. en

Alteração 155Sophia in 't Veld, Nadja Hirsch

Proposta de resoluçãoN.º 9

Proposta de resolução Alteração

9. Condena veementemente a recolha vasta, sistémica e generalizada de dados pessoais de cidadãos inocentes, incluindo frequentemente informações pessoais do foro íntimo; enfatiza que os sistemas de vigilância em larga escala e indiscriminada por serviços de informação interferem gravemente com os direitos fundamentais dos cidadãos; salienta que o direito à privacidade não é um luxo, mas o alicerce de uma sociedade livre e democrática; destaca ainda que a vigilância em larga escala poderá ter efeitos graves na liberdade de imprensa, de pensamento e de expressão, implicando, além disso, um potencial significativo de abuso das informações recolhidas contra adversários políticos; enfatiza que estas atividades de vigilância em larga escala parecem implicar também ações ilegais por parte dos serviços de informação e suscitar questões relativas à extraterritorialidade das legislações nacionais;

9. Condena veementemente a recolha vasta, sistémica e generalizada de dados pessoais de cidadãos inocentes, incluindo frequentemente informações pessoais do foro íntimo; enfatiza que os sistemas de vigilância em larga escala e indiscriminada por serviços de informação interferem gravemente com os direitos fundamentais dos cidadãos; salienta que o direito à privacidade não é um luxo, mas o alicerce de uma sociedade livre e democrática; destaca ainda que a vigilância em larga escala poderá ter efeitos graves na liberdade de imprensa, de pensamento e de expressão, implicando, além disso, um potencial significativo de abuso das informações recolhidas contra adversários políticos; salienta que a vigilância em larga escala prejudica gravemente os direitos dos cidadãos da UE, que devem ser protegidos contra qualquer divulgação das comunicações com os seus advogados,e, por conseguinte, ameaça o acesso à justiça, o direito a um tribunal imparcial e o Estado de direito; enfatiza que estas atividades de vigilância em larga escala parecem implicar também ações ilegais por

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AM\1016649PT.doc 87/158 PE527.988v01-00

PT

parte dos serviços de informação e suscitar questões relativas à extraterritorialidade das legislações nacionais;

Or. en

Alteração 156Claude Moraes, José Ignacio Salafranca Sánchez-Neyra, Ana Gomes, Annemie Neyts-Uyttebroeck

Proposta de resoluçãoN.º 9

Proposta de resolução Alteração

9. Condena veementemente a recolha vasta, sistémica e generalizada de dados pessoais de cidadãos inocentes, incluindo frequentemente informações pessoais do foro íntimo; enfatiza que os sistemas de vigilância em larga escala e indiscriminada por serviços de informação interferem gravemente com os direitos fundamentais dos cidadãos; salienta que o direito à privacidade não é um luxo, mas o alicerce de uma sociedade livre e democrática; destaca ainda que a vigilância em larga escala poderá ter efeitos graves na liberdade de imprensa, de pensamento e de expressão, implicando, além disso, um potencial significativo de abuso das informações recolhidas contra adversários políticos; enfatiza que estas atividades de vigilância em larga escala parecem implicar também ações ilegais por parte dos serviços de informação e suscitar questões relativas à extraterritorialidade das legislações nacionais;

9. Condena a recolha vasta, sistémica e generalizada de dados pessoais de cidadãos inocentes, incluindo frequentemente informações pessoais do foro íntimo; enfatiza que os sistemas de vigilância em larga escala e indiscriminada por serviços de informação interferem gravemente com os direitos fundamentais dos cidadãos; salienta que o direito à privacidade não é um luxo, mas o alicerce de uma sociedade livre e democrática; destaca ainda que a vigilância em larga escala poderá ter efeitos graves na liberdade de imprensa, de pensamento e de expressão, implicando, além disso, um potencial significativo de abuso das informações recolhidas contra adversários políticos; enfatiza que estas atividades de vigilância em larga escala parecem implicar também ações ilegais por parte dos serviços de informação e suscitar questões relativas à extraterritorialidade das legislações nacionais;

Or. en

Alteração 157Axel Voss, Ágnes Hankiss, Hubert Pirker, Anna Maria Corazza Bildt, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril

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PE527.988v01-00 88/158 AM\1016649PT.doc

PT

Barrio, Arnaud Danjean, Timothy Kirkhope, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoN.º 10

Proposta de resolução Alteração

10. Considera os programas de vigilância como mais um passo no sentido da criação de um Estado preventivo de pleno direito, mudando o paradigma estabelecido do direito penal nas sociedades democráticas, e promovendo, em vez disso, um misto de atividades de aplicação da lei e informação com garantias jurídicas pouco nítidas, muitas vezes em dissonância com os controlos e equilíbrios democráticos e com os direitos fundamentais, principalmente o da presunção da inocência; recorda, neste contexto, a decisão do Tribunal Constitucional Federal da Alemanha37

sobre a proibição da utilização de redes de arrasto preventivas («präventive Rasterfahndung»), exceto no caso de existirem provas de perigo concreto para outros direitos importantes legalmente protegidos, e segundo a qual uma situação de ameaça global ou de tensão internacional não é suficiente para justificar este tipo de medidas;

Suprimido

__________________37 1 BvR 518/02 de 4 de abril de 2006.

Or. en

Alteração 158Sophia in 't Veld, Nadja Hirsch

Proposta de resoluçãoN.º 10

Proposta de resolução Alteração

10. Considera os programas de vigilância 10. Considera os programas de vigilância

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AM\1016649PT.doc 89/158 PE527.988v01-00

PT

como mais um passo no sentido da criação de um Estado preventivo de pleno direito, mudando o paradigma estabelecido do direito penal nas sociedades democráticas, e promovendo, em vez disso, um misto de atividades de aplicação da lei e informação com garantias jurídicas pouco nítidas, muitas vezes em dissonância com os controlos e equilíbrios democráticos e com os direitos fundamentais, principalmente o da presunção da inocência; recorda, neste contexto, a decisão do Tribunal Constitucional Federal da Alemanha37

sobre a proibição da utilização de redes de arrasto preventivas («präventive Rasterfahndung»), exceto no caso de existirem provas de perigo concreto para outros direitos importantes legalmente protegidos, e segundo a qual uma situação de ameaça global ou de tensão internacional não é suficiente para justificar este tipo de medidas;

como mais um passo no sentido da criação de um Estado preventivo de pleno direito, mudando o paradigma estabelecido do direito penal nas sociedades democráticasem que qualquer interferência com os direitos fundamentais dos suspeitos deve ser autorizada por um juiz ou procurador com base numa suspeita razoável e regulamentada pela lei, e promovendo, em vez disso, um misto de atividades de aplicação da lei e informação com garantias jurídicas pouco nítidas e enfraquecidas, muitas vezes em dissonância com os controlos e equilíbrios democráticos e com os direitos fundamentais, principalmente o da presunção da inocência; recorda, neste contexto, a decisão do Tribunal Constitucional Federal da Alemanha37

sobre a proibição da utilização de redes de arrasto preventivas («präventive Rasterfahndung»), exceto no caso de existirem provas de perigo concreto para outros direitos importantes legalmente protegidos, e segundo a qual uma situação de ameaça global ou de tensão internacional não é suficiente para justificar este tipo de medidas;

__________________ __________________37 1 BvR 518/02 de 4 de abril de 2006. 37 1 BvR 518/02 de 4 de abril de 2006.

Or. en

Alteração 159Teresa Jiménez-Becerril Barrio

Proposta de resoluçãoN.º 10 – parágrafo 1 (novo)

Proposta de resolução Alteração

Condena as possíveis violações por parte da NSA das leis da privacidade dos cidadãos europeus inocentes; considera, no entanto, que estas infrações não devem

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PE527.988v01-00 90/158 AM\1016649PT.doc

PT

acionar um bloqueio dos instrumentos bilaterais existentes de sucesso entre os EUA e a UE ou atrasar as negociações em curso para salvaguardar a segurança dos cidadãos da UE na luta contra qualquer forma de terrorismo;

Or. en

Alteração 160Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoN.º 11

Proposta de resolução Alteração

11. Está convencido de que legislação, tratados e tribunais secretos constituem uma violação do Estado de direito; salientaque qualquer acórdão de um tribunal e qualquer decisão de uma autoridade administrativa de um Estado não pertencente à UE que autorize, direta ou indiretamente, atividades de vigilância como as analisadas por este inquérito não pode ser automaticamente reconhecido ou aplicado, devendo ser submetido, individualmente, aos procedimentos nacionais apropriados de reconhecimento mútuo e auxílio judiciário, incluindo normas impostas por acordos bilaterais;

11. Está convencido de que legislação, tratados e tribunais secretos constituem uma violação do Estado de direito; insiste em que qualquer acórdão de um tribunal e qualquer decisão de uma autoridade administrativa de um Estado não pertencente à UE que autorize, direta ou indiretamente, a transferência de dados pessoais, não pode ser reconhecido ou aplicado de nenhum modo, sem prejuízo de um Tratado de Auxílio Judiciário Mútuo ou de um acordo internacional em vigor entre o país terceiro requerente e a União ou um Estado-Membro e uma autorização prévia da autoridade de supervisão competente;

Or. en

Alteração 161Axel Voss, Elena Oana Antonescu, Anna Maria Corazza Bildt, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Arnaud Danjean, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoN.º 11

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AM\1016649PT.doc 91/158 PE527.988v01-00

PT

Proposta de resolução Alteração

11. Está convencido de que legislação, tratados e tribunais secretos constituem uma violação do Estado de direito;salienta que qualquer acórdão de um tribunal e qualquer decisão de uma autoridade administrativa de um Estado não pertencente à UE que autorize, direta ou indiretamente, atividades de vigilância como as analisadas por este inquérito não pode ser automaticamente reconhecido ou aplicado, devendo ser submetido, individualmente, aos procedimentos nacionais apropriados de reconhecimento mútuo e auxílio judiciário, incluindo normas impostas por acordos bilaterais;

11. Salienta que qualquer acórdão de um tribunal e qualquer decisão de uma autoridade administrativa de um Estado não pertencente à UE que autorize, direta ou indiretamente, atividades de vigilância como as analisadas por este inquérito não pode ser automaticamente reconhecido ou aplicado, devendo ser submetido, individualmente, aos procedimentos nacionais apropriados de reconhecimento mútuo e auxílio judiciário, incluindo normas impostas por acordos bilaterais;

Or. en

Alteração 162Sophia in 't Veld, Nadja Hirsch

Proposta de resoluçãoN.º 11-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

11-A. Salienta que qualquer acórdão de um tribunal secreto e qualquer decisão de uma autoridade administrativa de um Estado não pertencente à UE que autorize secretamente, direta ou indiretamente, atividades de vigilância não será reconhecido ou aplicado;

Or. en

Alteração 163Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

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PE527.988v01-00 92/158 AM\1016649PT.doc

PT

Proposta de resoluçãoN.º 12

Proposta de resolução Alteração

12. Destaca que as preocupações supramencionadas são agravadas pela rápida evolução tecnológica e societal; considera que, uma vez que a Internet e os dispositivos móveis estão em todo o lado na vida quotidiana moderna («computação ubíqua») e o modelo empresarial da maioria das empresas de Internet se baseia num tratamento de dados pessoais de todo o tipo que põe em risco a integridade dos indivíduos, a dimensão deste problema não tem precedentes;

12. Destaca que as preocupações supramencionadas são agravadas pela rápida evolução tecnológica e societal; considera que, uma vez que a Internet e os dispositivos móveis estão em todo o lado na vida quotidiana moderna («computação ubíqua») e o modelo empresarial da maioria das empresas de Internet se baseia num tratamento de dados pessoais de todo o tipo que põe em risco a integridade dos indivíduos, a dimensão deste problema não tem precedentes; sublinha que tal pode criar uma situação de «tirania chave» que pode dar origem a graves abusos em caso de alterações na liderança política;

Or. en

Alteração 164Anna Maria Corazza Bildt

Proposta de resoluçãoN.º 12

Proposta de resolução Alteração

12. Destaca que as preocupações supramencionadas são agravadas pela rápida evolução tecnológica e societal; considera que, uma vez que a Internet e os dispositivos móveis estão em todo o lado na vida quotidiana moderna («computação ubíqua») e o modelo empresarial da maioria das empresas de Internet se baseia num tratamento de dados pessoais de todo o tipo que põe em risco a integridade dos indivíduos, a dimensão deste problema não tem precedentes;

12. Destaca que as preocupações supramencionadas são agravadas pela rápida evolução tecnológica e societal; considera que, uma vez que a Internet e os dispositivos móveis estão em todo o lado na vida quotidiana moderna («computação ubíqua») e o modelo empresarial da maioria das empresas de Internet se baseia num tratamento de dados pessoais, a dimensão deste problema não tem precedentes;

Or. en

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AM\1016649PT.doc 93/158 PE527.988v01-00

PT

Alteração 165Axel Voss, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Véronique Mathieu Houillon, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Timothy Kirkhope, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoN.º 12

Proposta de resolução Alteração

12. Destaca que as preocupações supramencionadas são agravadas pela rápida evolução tecnológica e societal; considera que, uma vez que a Internet e os dispositivos móveis estão em todo o lado na vida quotidiana moderna («computação ubíqua») e o modelo empresarial da maioria das empresas de Internet se baseia num tratamento de dados pessoais de todo o tipo que põe em risco a integridade dos indivíduos, a dimensão deste problema não tem precedentes;

12. Destaca que as preocupações supramencionadas são agravadas pela rápida evolução tecnológica e societal; considera que a Internet e os dispositivos móveis estão em todo o lado na vida quotidiana moderna («computação ubíqua») e o modelo empresarial da maioria das empresas de Internet se baseia num tratamento de dados pessoais;

Or. en

Alteração 166Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoN.º 13

Proposta de resolução Alteração

13. Considera claro, tal como enfatizado pelos peritos em tecnologia que testemunharam no inquérito, que, na fase atual de desenvolvimento tecnológico, não há qualquer garantia, quer para as instituições públicas da UE, quer para os cidadãos, de que a sua privacidade ou segurança informática possam ser protegidas contra intrusão por países terceiros bem equipados ou por agências de informação da UE («ausência de segurança informática a 100 %»); constata que esta

13. Observa que não há qualquer garantia, quer para as instituições públicas da UE, quer para os cidadãos, de que a sua privacidade ou segurança informática possam ser protegidas contra intrusão por países terceiros bem equipados ou por agências de informação da UE («ausência de segurança informática a 100 %»); constata que, com vista a alcançar a máxima segurança informática, os europeus precisam de estar dispostos a dedicar recursos suficientes, tanto humanos

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PE527.988v01-00 94/158 AM\1016649PT.doc

PT

situação alarmante apenas pode ser solucionada se os europeus estiveremdispostos a dedicar recursos suficientes, tanto humanos como financeiros, à preservação da independência e da autoconfiança da Europa;

como financeiros, à preservação da independência e da autoconfiança da Europa no domínio informático;

Or. en

Alteração 167Axel Voss, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Arnaud Danjean, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoN.º 13

Proposta de resolução Alteração

13. Considera claro, tal como enfatizado pelos peritos em tecnologia que testemunharam no inquérito, que, na fase atual de desenvolvimento tecnológico, não há qualquer garantia, quer para as instituições públicas da UE, quer para os cidadãos, de que a sua privacidade ou segurança informática possam ser protegidas contra intrusão por países terceiros bem equipados ou por agências de informação da UE («ausência de segurança informática a 100 %»); constata que esta situação alarmante apenas pode ser solucionada se os europeus estiverem dispostos a dedicar recursos suficientes, tanto humanos como financeiros, à preservação da independência e da autoconfiança da Europa;

13. Considera claro, tal como enfatizado pelos peritos em tecnologia que testemunharam no inquérito, que, na fase atual de desenvolvimento tecnológico, não há qualquer garantia, quer para as instituições públicas da UE, quer para os cidadãos, de que a sua privacidade ou segurança informática possam ser protegidas contra intrusão por países terceiros bem equipados; constata que esta situação alarmante apenas pode ser solucionada se os europeus estiverem dispostos a dedicar recursos suficientes, tanto humanos como financeiros, à preservação da independência e da autoconfiança da Europa;

Or. en

Alteração 168Timothy Kirkhopeem nome do Grupo ECR

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AM\1016649PT.doc 95/158 PE527.988v01-00

PT

Proposta de resoluçãoN.º 14

Proposta de resolução Alteração

14. Rejeita determinantemente a noção de que estas questões são puramente questões de segurança nacional e, por conseguinte, apenas da competência dos Estados-Membros; recorda um acórdão recente do Tribunal de Justiça, segundo o qual «embora seja da competência dos Estados-Membros adotarem medidas próprias para assegurar a sua segurança interna e externa, o mero facto de uma decisão dizer respeito à segurança do Estado não pode implicar a inaplicabilidade do direito da União»38; recorda, além disso, que a proteção da privacidade de todos os cidadãos da UE está em causa, assim como a segurança e a fiabilidade de todas as redes de comunicação da UE; considera, por isso, que o debate e a ação a nível da UE não são apenas legítimos, mas também uma questão de autonomia e soberania da UE;

Suprimido

__________________38 1 BvR 518/02 de 4 de abril de 2006.

Or. en

Alteração 169Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoN.º 14

Proposta de resolução Alteração

14. Rejeita determinantemente a noção de que estas questões são puramente questões de segurança nacional e, por conseguinte, apenas da competência dos Estados-Membros; recorda um acórdão recente do

14. Rejeita determinantemente a noção de que estas questões são puramente questões de segurança nacional e, por conseguinte, apenas da competência dos Estados-Membros; recorda um acórdão recente do

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PE527.988v01-00 96/158 AM\1016649PT.doc

PT

Tribunal de Justiça, segundo o qual «embora seja da competência dos Estados-Membros adotarem medidas próprias para assegurar a sua segurança interna e externa, o mero facto de uma decisão dizer respeito à segurança do Estado não pode implicar a inaplicabilidade do direito da União»38; recorda, além disso, que a proteção da privacidade de todos os cidadãos da UE está em causa, assim como a segurança e a fiabilidade de todas as redes de comunicação da UE; considera, por isso, que o debate e a ação a nível da UE não são apenas legítimos, mas também uma questão de autonomia e soberania da UE;

Tribunal de Justiça, segundo o qual «embora seja da competência dos Estados-Membros adotarem medidas próprias para assegurar a sua segurança interna e externa, o mero facto de uma decisão dizer respeito à segurança do Estado não pode implicar a inaplicabilidade do direito da União»38; recorda, além disso, que a proteção da privacidade de todos os cidadãos da UE está em causa, assim como a segurança e a fiabilidade de todas as redes de comunicação da UE; considera, por isso, que o debate e a ação a nível da UE não são apenas legítimos, mas também uma questão de autonomia e soberania da UE;

__________________ __________________38 1 BvR 518/02 de 4 de abril de 2006. 38 Acórdão de 17 de junho de 2013 no

processo C-300/11, ZZ/Secretary of State for the Home Department.

Or. en

Alteração 170Arnaud Danjean

Proposta de resoluçãoN.º 14

Proposta de resolução Alteração

14. Rejeita determinantemente a noção de que estas questões são puramente questões de segurança nacional e, por conseguinte, apenas da competência dos Estados-Membros; recorda um acórdão recente do Tribunal de Justiça, segundo o qual «embora seja da competência dos Estados-Membros adotarem medidas próprias para assegurar a sua segurança interna e externa, o mero facto de uma decisão dizer respeito à segurança do Estado não pode implicar a inaplicabilidade do direito da União»38;recorda, além disso, que a proteção da privacidade de todos os cidadãos da UE

14. Recorda que a proteção da privacidade de todos os cidadãos da UE está em causa, assim como a segurança e a fiabilidade de todas as redes de comunicação da UE; considera, por isso, que o debate e a ação a nível da UE podem ser considerados necessários;

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AM\1016649PT.doc 97/158 PE527.988v01-00

PT

está em causa, assim como a segurança e a fiabilidade de todas as redes de comunicação da UE; considera, por isso, que o debate e a ação a nível da UE nãosão apenas legítimos, mas também uma questão de autonomia e soberania da UE;

__________________ __________________38 1 BvR 518/02 de 4 de abril de 2006. 38 1 BvR 518/02 de 4 de abril de 2006.

Or. en

Alteração 171Anna Maria Corazza Bildt

Proposta de resoluçãoN.º 14

Proposta de resolução Alteração

14. Rejeita determinantemente a noção de que estas questões são puramente questões de segurança nacional e, por conseguinte, apenas da competência dos Estados-Membros; recorda um acórdão recente do Tribunal de Justiça, segundo o qual «embora seja da competência dos Estados-Membros adotarem medidas próprias para assegurar a sua segurança interna e externa, o mero facto de uma decisão dizer respeito à segurança do Estado não pode implicar a inaplicabilidade do direito da União»38; recorda, além disso, que a proteção da privacidade de todos os cidadãos da UE está em causa, assim como a segurança e a fiabilidade de todas as redes de comunicação da UE; considera, por isso, que o debate e a ação a nível da UE não são apenas legítimos, mas também uma questão de autonomia e soberania da UE;

14. Salienta que a vigilância em larga escala não é apenas uma questão de segurança nacional, mas também uma questão de respeito pelos direitos fundamentais; relembra que a segurança nacional é apenas da competência dos Estados-Membros; insta os Estados-Membros a respeitarem plenamente o direito da UE e a CEDH, atuando simultaneamente para assegurar a sua segurança nacional; recorda um acórdão recente do Tribunal de Justiça, segundo o qual «embora seja da competência dos Estados-Membros adotarem medidas próprias para assegurar a sua segurança interna e externa, o mero facto de uma decisão dizer respeito à segurança do Estado não pode implicar a inaplicabilidade do direito da União»38; recorda, além disso, que a proteção da privacidade de todos os cidadãos da UE está em causa, assim como a segurança e a fiabilidade de todas as redes de comunicação da UE;

__________________ __________________

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PE527.988v01-00 98/158 AM\1016649PT.doc

PT

38 1 BvR 518/02 de 4 de abril de 2006. 38 1 BvR 518/02 de 4 de abril de 2006.

Or. en

Alteração 172Axel Voss, Elena Oana Antonescu, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoN.º 14

Proposta de resolução Alteração

14. Rejeita determinantemente a noção de que estas questões são puramente questões de segurança nacional e, por conseguinte, apenas da competência dos Estados-Membros; recorda um acórdão recente do Tribunal de Justiça, segundo o qual «embora seja da competência dos Estados-Membros adotarem medidas próprias para assegurar a sua segurança interna e externa, o mero facto de uma decisão dizer respeito à segurança do Estado não pode implicar a inaplicabilidade do direito da União»38; recorda, além disso, que a proteção da privacidade de todos os cidadãos da UE está em causa, assim como a segurança e a fiabilidade de todas as redes de comunicação da UE; considera, por isso, que o debate e a ação a nível da UE não são apenas legítimos, mas também uma questão de autonomia e soberania da UE;

14. Rejeita determinantemente a noção de que todas as questões relacionadas com os programas de vigilância em larga escala são puramente questões de segurança nacional e, por conseguinte, apenas da competência dos Estados-Membros;recorda um acórdão recente do Tribunal de Justiça, segundo o qual «embora seja da competência dos Estados-Membros adotarem medidas próprias para assegurar a sua segurança interna e externa, o mero facto de uma decisão dizer respeito à segurança do Estado não pode implicar a inaplicabilidade do direito da União»38; recorda, além disso, que a proteção da privacidade de todos os cidadãos da UE está em causa, assim como a segurança e a fiabilidade de todas as redes de comunicação da UE; considera, por isso, que o debate e a ação a nível da UE não são apenas legítimos, mas também uma questão de autonomia da UE;

__________________ __________________38 1 BvR 518/02 de 4 de abril de 2006. 38 1 BvR 518/02 de 4 de abril de 2006.

Or. en

Alteração 173Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

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AM\1016649PT.doc 99/158 PE527.988v01-00

PT

Proposta de resoluçãoN.º 15

Proposta de resolução Alteração

15. Louva os atuais debates, inquéritos e revisões relativos ao tema deste inquérito em várias partes do mundo; destaca a Global Government Surveillance Reform (Reforma Global da Vigilância do Governo), subscrita pelas principais empresas de tecnologia do mundo, que apela a alterações radicais à legislação nacional em matéria de vigilância, incluindo uma proibição à escala internacional da recolha em larga escala de dados para ajudar a preservar a confiança do público na Internet; observa com grande interesse as recomendações recentemente publicadas pelo Grupo Consultivo do Presidente dos EUA sobre Serviços de Informação e Tecnologias da Comunicação; exorta os governos a terem plenamente em conta estes apelos e recomendações e a reverem os seus quadros nacionais em matéria de serviços de informação, a fim de implementar garantias e controlos apropriados;

15. Louva os atuais debates, inquéritos e revisões relativos ao tema deste inquérito em várias partes do mundo; destaca a Global Government Surveillance Reform (Reforma Global da Vigilância do Governo), subscrita pelas principais empresas de tecnologia do mundo, que apela a alterações radicais à legislação nacional em matéria de vigilância, incluindo uma proibição à escala internacional da recolha em larga escala de dados para ajudar a preservar a confiança do público na Internet; destaca o apelo de centenas de prestigiados académicos para pôr termo à vigilância em larga escala38-A; destaca os apelos de várias organizações da sociedade civil para pôr termo à vigilância em larga escala38-B e para a observância estrita da necessidade e proporcionalidade nas medidas de vigilância38-A; destaca o apelo de um grande grupo de autores, incluindo vários vencedores do prémio Nobel, que segue as mesma linhas38-D; observa com grande interesse as recomendações recentemente publicadas pelo Grupo Consultivo do Presidente dos EUA sobre Serviços de Informação e Tecnologias da Comunicação; exorta os governos a terem plenamente em conta estes apelos e recomendações e a reverem os seus quadros nacionais em matéria de serviços de informação, a fim de implementar garantias e controlos apropriados;

__________________38-A. ww.academicsagainstsurveillance.net 38-B. www.stopspyingonus.com38-C. https://pt.necessaryandproportionate.org/take-action/EFF

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PE527.988v01-00 100/158 AM\1016649PT.doc

PT

38-D. ww.faz.net/aktuell/feuilleton/buecher/themen/autoren-gegen-ueberwachung/demokratie-im-digitalen-zeitalter-der-aufruf-der-schriftsteller-12702040.html

Or. en

Alteração 174Carmen Romero López

Proposta de resoluçãoN.º 15

Proposta de resolução Alteração

15. Louva os atuais debates, inquéritos e revisões relativos ao tema deste inquérito em várias partes do mundo; destaca a Global Government Surveillance Reform (Reforma Global da Vigilância do Governo), subscrita pelas principais empresas de tecnologia do mundo, que apela a alterações radicais à legislação nacional em matéria de vigilância, incluindo uma proibição à escala internacional da recolha em larga escala de dados para ajudar a preservar a confiança do público na Internet; observa com grande interesse as recomendações recentemente publicadas pelo Grupo Consultivo do Presidente dos EUA sobre Serviços de Informação e Tecnologias da Comunicação; exorta os governos a terem plenamente em conta estes apelos e recomendações e a reverem os seus quadros nacionais em matéria de serviçosde informação, a fim de implementar garantias e controlos apropriados;

15. Louva os atuais debates, inquéritos e revisões relativos ao tema deste inquérito em várias partes do mundo; destaca a Global Government Surveillance Reform (Reforma Global da Vigilância do Governo), subscrita pelas principais empresas de tecnologia do mundo, que apela a alterações radicais à legislação nacional em matéria de vigilância, incluindo uma proibição à escala internacional da recolha em larga escala de dados para ajudar a preservar a confiança do público na Internet;

Or. es

Alteração 175Arnaud Danjean

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AM\1016649PT.doc 101/158 PE527.988v01-00

PT

Proposta de resoluçãoN.º 15

Proposta de resolução Alteração

15. Louva os atuais debates, inquéritos e revisões relativos ao tema deste inquérito em várias partes do mundo; destaca a Global Government Surveillance Reform (Reforma Global da Vigilância do Governo), subscrita pelas principais empresas de tecnologia do mundo, que apela a alterações radicais à legislação nacional em matéria de vigilância, incluindo uma proibição à escala internacional da recolha em larga escala de dados para ajudar a preservar a confiança do público na Internet; observa com grande interesse as recomendações recentemente publicadas pelo Grupo Consultivo do Presidente dos EUA sobre Serviços de Informação e Tecnologias da Comunicação; exorta os governos a terem plenamente em conta estes apelos e recomendações e a reverem os seus quadros nacionais em matéria de serviços de informação, a fim de implementar garantias e controlos apropriados;

15. Louva os atuais debates, inquéritos e revisões relativos ao tema deste inquérito em várias partes do mundo; destaca a Global Government Surveillance Reform (Reforma Global da Vigilância do Governo), subscrita pelas principais empresas de tecnologia do mundo, que apela a alterações radicais à legislação nacional em matéria de vigilância; observa com grande interesse as recomendações recentemente publicadas pelo Grupo Consultivo do Presidente dos EUA sobre Serviços de Informação e Tecnologias da Comunicação; exorta os governos a terem plenamente em conta estes apelos e recomendações e a reverem os seus quadros nacionais em matéria de serviços de informação, a fim de implementar garantias e controlos apropriados;

Or. en

Alteração 176Claude Moraes

Proposta de resoluçãoN.º 15

Proposta de resolução Alteração

15. Louva os atuais debates, inquéritos e revisões relativos ao tema deste inquérito em várias partes do mundo; destaca a Global Government Surveillance Reform (Reforma Global da Vigilância do Governo), subscrita pelas principais

15. Louva os atuais debates, inquéritos e revisões relativos ao tema deste inquérito em várias partes do mundo; destaca a Global Government Surveillance Reform (Reforma Global da Vigilância do Governo), subscrita pelas principais

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PE527.988v01-00 102/158 AM\1016649PT.doc

PT

empresas de tecnologia do mundo, que apela a alterações radicais à legislação nacional em matéria de vigilância, incluindo uma proibição à escala internacional da recolha em larga escala de dados para ajudar a preservar a confiança do público na Internet; observa com grande interesse as recomendações recentemente publicadas pelo Grupo Consultivo do Presidente dos EUA sobre Serviços de Informação e Tecnologias da Comunicação; exorta os governos a terem plenamente em conta estes apelos e recomendações e a reverem os seus quadros nacionais em matéria de serviços de informação, a fim de implementar garantias e controlos apropriados;

empresas de tecnologia do mundo, que apela a alterações radicais à legislação nacional em matéria de vigilância, incluindo uma proibição à escala internacional da recolha em larga escala de dados para ajudar a preservar a confiança do público na Internet; observa com grande interesse as recomendações recentemente publicadas pelo Grupo Consultivo do Presidente dos EUA sobre Serviços de Informação e Tecnologias da Comunicação; destaca o apelo de 562 autores internacionais, incluindo cinco laureados com o Prémio Nobel, para que a NSA ponha termo à vigilância em larga escala; exorta os governos a teremplenamente em conta estes apelos e recomendações e a reverem os seus quadros nacionais em matéria de serviços de informação, a fim de implementar garantias e controlos apropriados;

Or. en

Alteração 177Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoN.º 15

Proposta de resolução Alteração

15. Louva os atuais debates, inquéritos e revisões relativos ao tema deste inquérito em várias partes do mundo; destaca a Global Government Surveillance Reform (Reforma Global da Vigilância do Governo), subscrita pelas principais empresas de tecnologia do mundo, que apela a alterações radicais à legislação nacional em matéria de vigilância, incluindo uma proibição à escala internacional da recolha em larga escala de dados para ajudar a preservar a confiança do público na Internet; observa com grande interesse as recomendações

15. Louva os atuais debates, inquéritos e revisões relativos ao tema deste inquérito em várias partes do mundo; destaca a Global Government Surveillance Reform (Reforma Global da Vigilância do Governo), subscrita pelas principais empresas de tecnologia do mundo, que apela a alterações radicais à legislação nacional em matéria de vigilância, incluindo uma proibição à escala internacional da recolha em larga escala de dados para ajudar a preservar a confiança do público nos seus negócios; observa com grande interesse as recomendações

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AM\1016649PT.doc 103/158 PE527.988v01-00

PT

recentemente publicadas pelo Grupo Consultivo do Presidente dos EUA sobre Serviços de Informação e Tecnologias da Comunicação; exorta os governos a terem plenamente em conta estes apelos e recomendações e a reverem os seus quadros nacionais em matéria de serviços de informação, a fim de implementar garantias e controlos apropriados;

recentemente publicadas pelo Grupo Consultivo do Presidente dos EUA sobre Serviços de Informação e Tecnologias da Comunicação; exorta os governos a terem plenamente em conta estes apelos e recomendações e a reverem os seus quadros nacionais em matéria de serviços de informação, a fim de implementar garantias e controlos apropriados;

Or. en

Alteração 178Timothy Kirkhopeem nome do Grupo ECR

Proposta de resoluçãoN.º 16

Proposta de resolução Alteração

16. Saúda as instituições e os peritos que contribuíram para este inquérito; lamenta o facto de várias autoridades dos Estados-Membros terem declinado o convite para participar no inquérito que o Parlamento Europeu realizou em nome dos cidadãos; congratula-se com a abertura de vários membros do Congresso dos EUA e deputados dos parlamentos nacionais;

Suprimido

Or. en

Alteração 179Arnaud Danjean

Proposta de resoluçãoN.º 16

Proposta de resolução Alteração

16. Saúda as instituições e os peritos que contribuíram para este inquérito; lamenta o

16. Saúda as instituições e os peritos que contribuíram para este inquérito;

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PE527.988v01-00 104/158 AM\1016649PT.doc

PT

facto de várias autoridades dos Estados-Membros terem declinado o convite para participar no inquérito que o Parlamento Europeu realizou em nome dos cidadãos; congratula-se com a abertura de vários membros do Congresso dos EUA e deputados dos parlamentos nacionais;

congratula-se com a abertura de vários membros do Congresso dos EUA edeputados dos parlamentos nacionais;

Or. en

Alteração 180Carmen Romero López

Proposta de resoluçãoN.º 16-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

16-A. Considera de extrema importância o trabalho dos deputados da Comissão LIBE que já há muito vêm denunciando o intercâmbio de dados em grande escala e a ausência do Parlamento Europeu na negociação dos acordos com os Estados Unidos;

Or. es

Alteração 181Arnaud Danjean

Proposta de resoluçãoN.º 18

Proposta de resolução Alteração

18. Tenciona pedir fortes compromissos políticos à Comissão Europeia, a designar após as eleições de maio de 2014, para executar as propostas e recomendações deste inquérito; espera um empenho adequado dos candidatos nas próximas audições parlamentares para os novos Comissários;

18. Tenciona pedir fortes compromissos políticos à Comissão Europeia, a designar após as eleições de maio de 2014, para ter em conta as propostas e recomendações deste inquérito; espera um empenho adequado dos candidatos nas próximas audições parlamentares para os novos Comissários;

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AM\1016649PT.doc 105/158 PE527.988v01-00

PT

Or. en

Alteração 182Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoN.º 18-A (novo) após a rubrica «Recomendações»

Proposta de resolução Alteração

18-A. Insta os Estados-Membros da UE a retirarem as acusações, caso existam, contra Edward Snowden e a lhe oferecerem proteção contra um processo penal, extradição ou entrega por parte de países terceiros, reconhecendo o seu estatuto como denunciante e defensor internacional dos direitos humanos;

Or. en

Alteração 183Josef Weidenholzer, Birgit Sippel

Proposta de resoluçãoN.º 18-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

18-A. Insta os EUA a concederem amnistia a Edward Snowden por ter iniciado o processo de repensar o âmbito das agências de informação;

Or. en

Alteração 184Josef Weidenholzer, Birgit Sippel, Carmen Romero López

Proposta de resoluçãoN.º 18-B (novo)

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PE527.988v01-00 106/158 AM\1016649PT.doc

PT

Proposta de resolução Alteração

18-B. Exorta os Estados-Membros da UE a examinarem aprofundadamente a possibilidade de concederem aos denunciantes proteção internacional contra processos penais;

Or. en

Alteração 185Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoN.º 18-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

18-B. Insta os EUA a retirarem as acusações contra Edward Snowden, reconhecendo o seu estatuto como denunciante e defensor internacional dos direitos humanos;

Or. en

Alteração 186Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoN.º 18-C (novo)

Proposta de resolução Alteração

18-C. Chama a atenção para a situação de outros denunciantes e dos seus apoiantes, incluindo os jornalistas envolvidos que se encontram sob pressão por parte das autoridades governamentais;

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AM\1016649PT.doc 107/158 PE527.988v01-00

PT

Or. en

Alteração 187Birgit Sippel, Carmen Romero López, Josef Weidenholzer

Proposta de resoluçãoN.º 19

Proposta de resolução Alteração

19. Insta as autoridades dos EUA e os Estados-Membros da UE a proibirem as atividades de vigilância em larga escala e o tratamento de grandes quantidades de dados pessoais;

19. Insta as autoridades dos EUA e os Estados-Membros da UE a proibirem as atividades de vigilância em larga escala e o tratamento de grandes quantidades de dados pessoais, bem como a pararemtodas as atuais práticas indiscriminadas de vigilância em larga escala;

Or. en

Alteração 188Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoN.º 19

Proposta de resolução Alteração

19. Insta as autoridades dos EUA e os Estados-Membros da UE a proibirem as atividades de vigilância em larga escala e o tratamento de grandes quantidades de dados pessoais;

19. Insta as autoridades dos EUA e os Estados-Membros da UE a proibirem as atividades de vigilância em larga escala e o tratamento de grandes quantidades de dados pessoais, independentemente da sua finalidade; exorta a Comissão a propor a revogação da legislação da UE que fornece tais medidas, a retirar qualquer proposta atual que vise introduzir tais medidas e a abster-se de apresentar propostas de legislação que introduzam tais medidas no futuro; insta o Conselho Europeu a fazer o mesmo no momento de definir as direções e prioridades políticas gerais;

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PE527.988v01-00 108/158 AM\1016649PT.doc

PT

Or. en

Alteração 189Claude Moraes

Proposta de resoluçãoN.º 19

Proposta de resolução Alteração

19. Insta as autoridades dos EUA e os Estados-Membros da UE a proibirem as atividades de vigilância em larga escala e o tratamento de grandes quantidades de dados pessoais;

19. Insta as autoridades dos EUA e os Estados-Membros da UE a proibirem as atividades de vigilância em larga escala e o tratamento de grandes quantidades de dados pessoais derivados, em particular, de comunicações pessoais e de dados comerciais; exorta os Estados-Membros da UE a promoverem uma iniciativa nas Nações Unidas para um tratado internacional que proíba tais atividades e as ferramentas utilizadas, incluindo uma agência para a sua supervisão;

Or. en

Alteração 190Axel Voss, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoN.º 19

Proposta de resolução Alteração

19. Insta as autoridades dos EUA e os Estados-Membros da UE a proibirem as atividades de vigilância em larga escala e o tratamento de grandes quantidades de dados pessoais;

19. Insta as autoridades dos EUA e os Estados-Membros da UE a proibirem as atividades de vigilância em larga escala e o tratamento em larga escala de dados pessoais com a finalidade de informação;

Or. en

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AM\1016649PT.doc 109/158 PE527.988v01-00

PT

Alteração 191Claude Moraes, Josef Weidenholzer, Birgit Sippel, Carmen Romero López, Joanna Senyszyn

Proposta de resoluçãoN.º 19 – parágrafo 1 (novo)

Proposta de resolução Alteração

Insta todos os Estados-Membros da UE, e em particular os que participam nos chamados programas «9 Eyes» e «14 Eyes», a avaliarem e reverem amplamente a sua legislação nacional e as práticas que regem as atividades dos serviços de informação – incluindo os seus poderes (estratégicos) de vigilância, procedimentos de autorização e mecanismos de controlo –, a fim de garantir que estão em conformidade com as normas da Convenção Europeia dos Direitos do Homem e que cumprem as obrigações em matéria de direitos fundamentais no que diz respeito à proteção de dados, privacidade e presunção da inocência, necessidade e proporcionalidade das atividades de vigilância, bem como ao controlo judicial e parlamentar, como também definido nas compilações de boas práticas das Nações Unidas38-E e nas recomendações da Comissão de Veneza38-F;

__________________38-E Relator Especial das Nações Unidas sobre a promoção e a defesa dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais no âmbito da luta contra o terrorismo 2010, Compilação das boas práticas relativas aos quadros e às medidas de teor jurídico e institucional que garantem o respeito pelos direitos humanos pelos serviços de informação, Assembleia Geral da ONU, A/HRC/14/46, 17 de maio de 201038-F. Comissão Europeia para a Democracia pelo Direito (Comissão de Veneza), relatório sobre o controlo

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PE527.988v01-00 110/158 AM\1016649PT.doc

PT

democrático dos serviços de segurança nos Estados do Conselho da Europa, Estudo 388/2006, junho de 2007 (atualização prevista para a primavera de 2014)

Or. en

Alteração 192Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoN.º 19-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

19-A. Insta os EUA, bem como a UE e os legisladores dos Estados-Membros, a reverem a legislação sobre comunicações eletrónicas e informação de sinais, e a que o tratamento e transferência de tal informação respeite plenamente os princípios da legalidade, de objetivo legítimo e limitação da finalidade, necessidade, adequação, proporcionalidade, autorização por uma autoridade judiciária competente, devido procedimento, notificação do usuário, transparência, controlo público e parlamentar, proteção da integridade das comunicações e sistemas, incluindo salvaguardas para a cooperação e contra o acesso ilegítimo;

Or. en

Alteração 193Claude Moraes, Carmen Romero López, Joanna Senyszyn, Josef Weidenholzer, Birgit Sippel

Proposta de resoluçãoN.º 19-A (novo)

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AM\1016649PT.doc 111/158 PE527.988v01-00

PT

Proposta de resolução Alteração

19-A. Apela ao Reino Unido que reveja a sua legislação nacional e as práticas que regem as atividades dos serviços de informação, a fim de garantir que estão em conformidade com as normas da Convenção Europeia dos Direitos do Homem e que cumprem as obrigações em matéria de direitos fundamentais no que diz respeito à proteção de dados, privacidade e presunção de inocência; dados os extensos relatórios dos meios de comunicação social relativos à vigilância em larga escala no Reino Unido, deve ser revisto, em especial, o atual quadro jurídico, composto por uma «interação complexa» entre três atos legislativos distintos – o Human Rights Act de 1998, o Intelligence Services Act de 1994 e o Regulation of Investigatory Powers Act de 2000;

Or. en

Alteração 194Claude Moraes, Josef Weidenholzer, Carmen Romero López, Joanna Senyszyn, Birgit Sippel

Proposta de resoluçãoN.º 19-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

19-B. Insta a Alemanha a rever a legislação relativa ao serviço de informações estrangeiro alemão (BND) e a Lei G-10, tornando-as mais específicas, reforçando os direitos de todas as pessoas cujas comunicações são intercetadas, fornecendo mais informação pública, em particular relativamente às atividades da Comissão G10, reforçando as capacidades técnicas e os poderes de investigação das entidades de controlo parlamentar, e

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PE527.988v01-00 112/158 AM\1016649PT.doc

PT

adaptando as leis aos desenvolvimentos no âmbito da tecnologia e do uso da Internet;

Or. en

Alteração 195Claude Moraes, Birgit Sippel, Josef Weidenholzer, Carmen Romero López, Joanna Senyszyn

Proposta de resoluçãoN.º 19-C (novo)

Proposta de resolução Alteração

19-C. Insta a França a reforçar o sistema de controlos e equilíbrios no domínio das atividades de informação, a fim de assegurar que está em linha com os requisitos da Convenção Europeia dos Direitos do Homem, a fortalecer os seus mecanismos de controlo gerais, tanto em relação aos procedimentos de autorização ex ante, ao envolvimento do Parlamento na monitorização das atividades de informação como ao reforço das capacidades técnicas e dos poderes de investigação deste último. Além disso, incentiva a Comissão Nacional para o Controlo das Interceções de Segurança, autoridade de administração independente, a monitorizar mais atenta e efetivamente o tratamento dos dados recolhidos pelas várias agências de informação. Exorta a França a esclarecer a situação das alegações sobre potenciais acordos entre serviços de informação e empresas de telecomunicações no que diz respeito ao acesso e intercâmbio de dados pessoais e acesso a instalações de comunicação, incluindo cabos transatlânticos. Toma nota da adoção da «Loi de programmation militaire 2014-2019», em dezembro de 2013, que clarifica o quadro de acordo com o qual os serviços de informação podem aceder a

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AM\1016649PT.doc 113/158 PE527.988v01-00

PT

dados de comunicação no que diz respeito à luta contra o terrorismo;

Or. en

Alteração 196Claude Moraes, Birgit Sippel, Josef Weidenholzer, Carmen Romero López, Joanna Senyszyn

Proposta de resoluçãoN.º 19-D (novo)

Proposta de resolução Alteração

19-D. Insta a Suécia a rever as leis relativas à Internet, que autorizaram o Instituto Nacional de Rádio na Área da Defesa (FRA) a monitorizar o tráfego de comunicações para dentro e fora da Suécia, tanto a nível de cabos, assim como em éter (rádio e satélite), incluindo mensagens de correio eletrónico, mensagens de texto e chamadas telefónicas, e a lei relativa à informação de sinais que permite a transferência de grandes quantidades de dados para outros Estados, se o governo autorizar, a fim de especificar os meios e o âmbito da vigilância e melhorar a previsibilidade da lei, o que permitiria a cada indivíduo prever se as suas comunicações ou dados sobre as suas comunicações são recolhidos pelo FRA; recomenda um maior reforço do sistema de controlos e equilíbrios na supervisão da informação de sinais, mediante a inclusão dos parlamentares em funções na composição da inspeção para as operações de informações de defesa;

Or. en

Alteração 197Claude Moraes, Josef Weidenholzer, Carmen Romero López, Joanna Senyszyn, Birgit

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PE527.988v01-00 114/158 AM\1016649PT.doc

PT

Sippel

Proposta de resoluçãoN.º 19-E (novo)

Proposta de resolução Alteração

19-E. Toma nota da revisão da lei neerlandesa relativa à informação e segurança, de 2002 (relatório da «Comissão Dessens» de 2 de dezembro de 2013); apoia as recomendações da comissão de revisão que visam reforçar a transparência e o controlo dos serviços de informação neerlandeses; insta os Países Baixos a absterem-se de alargar os poderes dos serviços de informação para que a vigilância aleatória e em larga escala possa também ser efetuada em comunicações por cabo de cidadãos inocentes, especialmente tendo em conta o facto de que um dos maiores nós de interconexão da Internet do mundo se encontra em Amesterdão (AMS-IX); insta à prudência na definição do mandato e das capacidades da nova Ciberunidade Conjunta Sigint, bem como no que diz respeito à presença e operacionalidade de pessoal de informação dos EUA em território neerlandês;

Or. en

Alteração 198Claude Moraes, Josef Weidenholzer, Carmen Romero López, Joanna Senyszyn, Birgit Sippel

Proposta de resoluçãoN.º 19-F (novo)

Proposta de resolução Alteração

19-F. Insta a Polónia a rever a legislação em matéria de proteção de dados, em particular no que diz respeito ao seu acesso por diferentes autoridades

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AM\1016649PT.doc 115/158 PE527.988v01-00

PT

(judiciárias ou de informação) aos dados pessoais dos cidadãos a partir de várias fontes, e a introduzir um mecanismo de controlo independente sobre a sua atividade, nomeadamente no domínio da informação e da prevenção da criminalidade em geral; recomenda vigorosamente que a Polónia aplique adequadamente leis de liberdade de informação no que diz respeito àsquestões de segurança nacional; recomenda ainda que quaisquer pedidos de liberdade de informação sejam devida e adequadamente tratados, nomeadamente quando relevantes para explicar o envolvimento do governo em programas de vigilância em larga escala e para responsabilizar os responsáveis pela tomada de decisões;

Or. en

Alteração 199Timothy Kirkhopeem nome do Grupo ECR

Proposta de resoluçãoN.º 20

Proposta de resolução Alteração

20. Apela a certos Estados-Membros da UE, incluindo o Reino Unido, a Alemanha, a França, a Suécia e os Países Baixos, para que revejam, se necessário, a sua legislação nacional e as práticas que regem as atividades dos serviços de informação, a fim de garantir que estão em conformidade com as normas da Convenção Europeia dos Direitos do Homem e que cumprem as obrigações em matéria de direitos fundamentais no que diz respeito à proteção de dados, privacidade e presunção de inocência; em especial, dados os extensos relatórios dos meios de comunicação social relativos à

Suprimido

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PE527.988v01-00 116/158 AM\1016649PT.doc

PT

vigilância em larga escala no Reino Unido, que o atual quadro jurídico, composto por uma «interação complexa» entre três atos legislativos distintos – o Human Rights Act de 1998, o Intelligence Services Act de 1994 e o Regulation of Investigatory Powers Act de 2000 –, deve ser revisto;

Or. en

Alteração 200Claude Moraes

Proposta de resoluçãoN.º 20

Proposta de resolução Alteração

20. Apela a certos Estados-Membros da UE, incluindo o Reino Unido, a Alemanha, a França, a Suécia e os Países Baixos, para que revejam, se necessário, a sua legislação nacional e as práticas que regem as atividades dos serviços de informação, a fim de garantir que estão em conformidade com as normas da Convenção Europeia dos Direitos do Homem e que cumprem as obrigações em matéria de direitos fundamentais no que diz respeito à proteção de dados, privacidade e presunção de inocência; em especial, dados os extensos relatórios dos meios de comunicação social relativos à vigilância em larga escala no Reino Unido, que o atual quadro jurídico, composto por uma «interação complexa» entre três atos legislativos distintos – o Human Rights Act de 1998, o Intelligence Services Act de 1994 e o Regulation of Investigatory Powers Act de 2000 –, deve ser revisto;

Suprimido

Or. en

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AM\1016649PT.doc 117/158 PE527.988v01-00

PT

Alteração 201Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoN.º 20

Proposta de resolução Alteração

20. Apela a certos Estados-Membros da UE, incluindo o Reino Unido, a Alemanha, a França, a Suécia e os Países Baixos, para que revejam, se necessário, a sua legislação nacional e as práticas que regem as atividades dos serviços de informação, a fim de garantir que estão em conformidade com as normas da Convenção Europeia dos Direitos do Homem e que cumprem as obrigações em matéria de direitos fundamentais no que diz respeito à proteção de dados, privacidade e presunção de inocência; em especial, dados os extensos relatórios dos meios de comunicação social relativos à vigilância em larga escala no Reino Unido, que o atual quadro jurídico, composto por uma «interação complexa» entre três atos legislativos distintos – o Human Rights Act de 1998, o Intelligence Services Act de 1994 e o Regulation of Investigatory Powers Act de 2000 –, deve ser revisto;

20. Apela a todos os Estados-Membros da UE, e em particular aos que participam nos chamados programas «9 Eyes» e «14 Eyes», para que avaliem e revejam amplamente, se necessário, a sua legislação nacional e as práticas que regem as atividades dos serviços de informação –incluindo os seus poderes (estratégicos) de vigilância, procedimentos de autorização e mecanismos de controlo –, a fim de garantir que estão em conformidade com as normas da Convenção Europeia dos Direitos do Homem e que cumprem as obrigações em matéria de direitos fundamentais no que diz respeito à proteção de dados, privacidade e presunção de inocência, necessidade e proporcionalidade das atividades de vigilância, bem como ao controlo judicial e parlamentar, como também definido nas compilações de boas práticas das Nações Unidas3-G e nas recomendações da Comissão de Veneza38-H;

__________________38-G Assembleia Geral das Nações Unidas, A/HRC/14/46, 17 de maio de 201038-H Comissão Europeia para a Democracia pelo Direito (Comissão de Veneza): Relatório sobre antiterrorismo e direitos humanos, CDL-AD(2010)022, adotado em 4 junho de 2010; Relatório sobre o controlo democrático dos serviços de segurança, CDL-AD(2007)016, adotado em 2 de junho de 2007.

Or. en

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PE527.988v01-00 118/158 AM\1016649PT.doc

PT

Alteração 202Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoN.º 20

Proposta de resolução Alteração

20. Apela a certos Estados-Membros da UE, incluindo o Reino Unido, a Alemanha, a França, a Suécia e os Países Baixos, para que revejam, se necessário, a sua legislação nacional e as práticas que regem as atividades dos serviços de informação, a fim de garantir que estão em conformidade com as normas da Convenção Europeia dos Direitos do Homem e que cumprem as obrigações em matéria de direitos fundamentais no que diz respeito à proteção de dados, privacidade e presunção de inocência; em especial, dados os extensos relatórios dos meios de comunicação social relativos à vigilância em larga escala no Reino Unido, que o atual quadro jurídico, composto por uma «interação complexa» entre três atos legislativos distintos – o Human Rights Act de 1998, o Intelligence Services Act de 1994 e o Regulation of Investigatory Powers Act de 2000 –, deve ser revisto;

20. Apela a certos Estados-Membros da UE, incluindo o Reino Unido, a Alemanha, a França, a Suécia e os Países Baixos, para que revejam, se necessário, a sua legislação nacional e as práticas que regem as atividades dos serviços de informação, a fim de garantir que estão em conformidade com as normas da Convenção Europeia dos Direitos do Homem e que cumprem as obrigações em matéria de direitos fundamentais, em particular no que diz respeito à proteção de dados, privacidade e presunção de inocência; em especial, dados os extensos relatórios dos meios de comunicação social relativos à vigilância em larga escala no Reino Unido, que o atual quadro jurídico, composto por uma «interação complexa» entre três atos legislativos distintos – o Human Rights Act de 1998, o Intelligence Services Act de 1994 e o Regulation of Investigatory Powers Act de 2000 –, deve ser revisto;

Or. en

Alteração 203Anna Maria Corazza Bildt

Proposta de resoluçãoN.º 20

Proposta de resolução Alteração

20. Apela a certos Estados-Membros da UE, incluindo o Reino Unido, a Alemanha, a França, a Suécia e os Países

20. Apela aos Estados-Membros da UE que revejam, se necessário, a sua legislação nacional e as práticas que regem as

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AM\1016649PT.doc 119/158 PE527.988v01-00

PT

Baixos, para que revejam, se necessário, a sua legislação nacional e as práticas que regem as atividades dos serviços de informação, a fim de garantir que estão em conformidade com as normas da Convenção Europeia dos Direitos do Homem e que cumprem as obrigações em matéria de direitos fundamentais no que diz respeito à proteção de dados, privacidade e presunção de inocência; em especial, dados os extensos relatórios dos meios de comunicação social relativos à vigilância em larga escala no Reino Unido, que o atual quadro jurídico, composto por uma «interação complexa» entre três atos legislativos distintos – o Human Rights Act de 1998, o Intelligence Services Act de 1994 e o Regulation of Investigatory Powers Act de 2000 –, deve ser revisto;

atividades dos serviços de informação, a fim de garantir que estão em conformidade com as normas da Convenção Europeia dos Direitos do Homem e que cumprem as obrigações em matéria de direitos fundamentais no que diz respeito à proteção de dados, privacidade e presunção de inocência;

Or. en

Alteração 204Gianni Vattimo

Proposta de resoluçãoN.º 20

Proposta de resolução Alteração

20. Apela a certos Estados-Membros da UE, incluindo o Reino Unido, a Alemanha, a França, a Suécia e os Países Baixos, para que revejam, se necessário, a sua legislação nacional e as práticas que regem as atividades dos serviços de informação, a fim de garantir que estão em conformidade com as normas da Convenção Europeia dos Direitos do Homem e que cumprem as obrigações em matéria de direitos fundamentais no que diz respeito à proteção de dados, privacidade e presunção de inocência; enfatiza, em especial, dados os extensos relatórios dos meios de comunicação social relativos à vigilância

20. Apela a certos Estados-Membros da UE, incluindo o Reino Unido, a Alemanha, a França, a Suécia e os Países Baixos, para que revejam, se necessário, a sua legislação nacional e as práticas que regem as atividades dos serviços de informação, a fim de garantir que estão em conformidade com as normas da Convenção Europeia dos Direitos do Homem e que cumprem as obrigações em matéria de direitos fundamentais no que diz respeito à proteção de dados, privacidade e presunção de inocência; enfatiza, em especial, dados os extensos relatórios dos meios de comunicação social relativos à vigilância

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PE527.988v01-00 120/158 AM\1016649PT.doc

PT

em larga escala no Reino Unido, que o atual quadro jurídico, composto por uma «interação complexa» entre três atos legislativos distintos – o Human Rights Act de 1998, o Intelligence Services Act de 1994 e o Regulation of Investigatory Powers Act de 2000 –, deve ser revisto;

em larga escala no Reino Unido, que o atual quadro jurídico, composto por uma «interação complexa» entre três atos legislativos distintos – o Human Rights Act de 1998, o Intelligence Services Act de 1994 e o Regulation of Investigatory Powers Act de 2000 –, deve ser revisto urgentemente; considerando que a persistência de programas de vigilância em larga escala, bem como de operações de espionagem (nomeadamente de encontros internacionais), em particular se realizados por, ou em colaboração com, países terceiros, revela um gravíssimo conflito de interesses, aliança e lealdade, contrário aos Tratados da União Europeia e prejudicial aos objetivos e interesses europeus, devendo ser resolvido o quanto antes pela UE e os Estados-Membros;

Or. it

Alteração 205Axel Voss, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Arnaud Danjean, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoN.º 20

Proposta de resolução Alteração

20. Apela a certos Estados-Membros da UE, incluindo o Reino Unido, a Alemanha, a França, a Suécia e os Países Baixos, para que revejam, se necessário, a sua legislação nacional e as práticas que regem as atividades dos serviços de informação, a fim de garantir que estão em conformidade com as normas da Convenção Europeia dos Direitos do Homem e que cumprem as obrigações em matéria de direitos fundamentais no que diz respeito à proteção de dados, privacidade e presunção de inocência; em

20. Apela a certos Estados-Membros da UE para que revejam, se necessário, a sua legislação nacional e as práticas que regem as atividades dos serviços de informação, a fim de garantir que estão em conformidade com as normas da Convenção Europeia dos Direitos do Homem e que cumprem as obrigações em matéria de direitos fundamentais no que diz respeito à proteção de dados, privacidade e presunção de inocência;

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PT

especial, dados os extensos relatórios dos meios de comunicação social relativos à vigilância em larga escala no Reino Unido, que o atual quadro jurídico, composto por uma «interação complexa» entre três atos legislativos distintos – o Human Rights Act de 1998, o Intelligence Services Act de 1994 e o Regulation of Investigatory Powers Act de 2000 –, deve ser revisto;

Or. en

Alteração 206Sophia in 't Veld

Proposta de resoluçãoN.º 20

Proposta de resolução Alteração

20. Apela a certos Estados-Membros da UE, incluindo o Reino Unido, a Alemanha, a França, a Suécia e os Países Baixos, para que revejam, se necessário, a sua legislação nacional e as práticas que regem as atividades dos serviços de informação, a fim de garantir que estão em conformidade com as normas da Convenção Europeia dos Direitos do Homem e que cumprem as obrigações em matéria de direitos fundamentais no que diz respeito à proteção de dados, privacidade e presunção de inocência; em especial, dados os extensos relatórios dos meios de comunicação social relativos à vigilância em larga escala no Reino Unido, que o atual quadro jurídico, composto por uma «interação complexa» entre três atos legislativos distintos – o Human Rights Act de 1998, o Intelligence Services Act de 1994 e o Regulation of Investigatory Powers Act de 2000 –, deve ser revisto;

20. Apela a todos os Estados-Membros da UE, e em particular aos que participam nos chamados programas «9 Eyes» e «14 Eyes», para que avaliem e revejam amplamente a sua legislação nacional e as práticas que regem as atividades dos serviços de informação – incluindo os seus poderes (estratégicos) de vigilância, procedimentos de autorização e mecanismos de controlo –, a fim de garantir que estão em conformidade com as normas da Convenção Europeia dos Direitos do Homem e que cumprem as obrigações em matéria de direitos fundamentais no que diz respeito à proteção de dados, privacidade e presunção de inocência, necessidade e proporcionalidade das atividades de vigilância, bem como ao controlo judicial e parlamentar, como também definido nas compilações de boas práticas das Nações Unidas38-I e nas recomendações da Comissão de Veneza38-J;

20-A. Apela ao Reino Unido que reveja a

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PT

sua legislação nacional e as práticas que regem as atividades dos serviços de informação, a fim de garantir que estão em conformidade com as normas da Convenção Europeia dos Direitos do Homem e que cumprem as obrigações em matéria de direitos fundamentais no que diz respeito à proteção de dados, privacidade e presunção de inocência; em especial, dados os extensos relatórios dos meios de comunicação social relativos à vigilância em larga escala no Reino Unido, que o atual quadro jurídico, composto por uma «interação complexa» entre três atos legislativos distintos – o Human Rights Act de 1998, o Intelligence Services Act de 1994 e o Regulation of Investigatory Powers Act de 2000 –, deve ser revisto;

20-B. Insta a Alemanha a rever a legislação relativa ao serviço de informações estrangeiro alemão (BND) e a Lei G-10, tornando-as mais específicas, reforçando os direitos de todas as pessoas cujas comunicações são intercetadas, fornecendo mais informação pública, em particular relativamente às atividades da Comissão G10, reforçando as capacidades técnicas e os poderes de investigação das entidades de controlo parlamentar e adaptando as leis aos desenvolvimentos no âmbito da tecnologia e uso da Internet;

20-C. Insta a França a reforçar o sistema de controlos e equilíbrios no domínio das atividades de informação, a fim de assegurar que está em linha com os requisitos da Convenção Europeia dos Direitos do Homem, a fortalecer os seus mecanismos de controlo gerais, tanto em relação aos procedimentos de autorização ex ante, ao envolvimento do Parlamento na monitorização das atividades de informação como ao reforço das capacidades técnicas e dos poderes de investigação do último. Além disso, incentiva a Comissão Nacional para o Controlo das Interceções de Segurança, autoridade de administração

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PT

independente, a monitorizar mais atenta e efetivamente o tratamento dos dados recolhidos pelas várias agências de informação. Exorta a França a esclarecer a situação sobre as alegações relativas a potenciais acordos entre serviços de informação e empresas de telecomunicações no que diz respeito ao acesso e intercâmbio de dados pessoais e acesso a instalações de comunicações, incluindo cabos transatlânticos. Toma nota da adoção da «Loi de programmation militaire 2014-2019», em dezembro de 2013, que clarifica o quadro de acordo com o qual os serviços de informação podem aceder a dados de comunicação no que diz respeito à luta contra o terrorismo.

20-D. Insta a Suécia a rever as leis relativas à Internet, que autorizaram o Instituto Nacional de Rádio na Área da Defesa (FRA) a monitorizar o tráfego de comunicações para dentro e fora da Suécia, a nível de cabos bem como em éter (rádio e satélite), incluindo mensagens de correio eletrónico, mensagens de texto e chamadas telefónicas, e a lei relativa à informação de sinais que permite a transferência de grandes quantidades de dados para outros Estados, se o governo autorizar, a fim de especificar os meios e o âmbito da vigilância e melhorar a previsibilidade da lei, o que permitiria a cada indivíduo prever se as suas comunicações ou dados sobre as suas comunicações são recolhidos pelo FRA; recomenda um maior reforço do sistema de controlos e equilíbrios na supervisão da informação de sinais mediante a inclusão dos parlamentares em funções na composição da inspeção para as operações de informações de defesa;

20-E. Toma nota da revisão da lei neerlandesa relativa à informação e segurança, de 2002 (relatório da «Comissão Dessens» de 2 de dezembro de

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PT

2013); apoia as recomendações da comissão de revisão que visam reforçar a transparência e o controlo dos serviços de informação neerlandeses; expressa a sua preocupação em relação às recomendações para alargar os poderes dos serviços de informação para que a vigilância aleatória possa também ser efetuada em comunicações por cabo, especialmente tendo em conta o facto de que um dos maiores nós de interconexão da Internet do mundo se encontra em Amesterdão (MAS-IX); insta à prudência na definição do mandato e das capacidades da nova Ciberunidade Conjunta Sigint, expressa a sua preocupação relativamente ao método de «arrastão» aplicado pelo serviço de segurança e informação geral neerlandês (AIVD) à vigilância de fóruns específicos na Internet, expressa a sua preocupação relativamente à presença de pessoal de informação dos EUA a operar equipamento destinado a intercetar comunicações via satélite no município neerlandês de Burum, sem a necessária supervisão da conformidade das operações de vigilância com o direito nacional e da UE, considerando portanto que estas operações são vistas como exploração do território neerlandês como se fosse território americano;

20-F. Insta a Polónia a rever a legislação em matéria de proteção de dados, em particular no que diz respeito ao seu acesso por diferentes autoridades (judiciárias ou de informação) aos dados pessoais dos cidadãos a partir de várias fontes, e a introduzir um mecanismo de controlo independente sobre a sua atividade, nomeadamente no domínio da informação e da prevenção da criminalidade em geral; recomenda vigorosamente que a Polónia aplique adequadamente leis de liberdade de informação no que diz respeito às questões de segurança nacional;

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PT

recomenda ainda que quaisquer pedidos de liberdade de informação sejam devida e adequadamente tratados, nomeadamente quando relevantes para explicar o envolvimento do governo em programas de vigilância em larga escala e para responsabilizar os responsáveis pela tomada de decisões;

__________________38-I Relator Especial das Nações Unidas sobre a promoção e a defesa dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais no âmbito da luta contra o terrorismo 2010, Compilação das boas práticas relativas aos quadros e às medidas de teor jurídico e institucional que garantem o respeito pelos direitos humanos pelos serviços de informação, Assembleia Geral da ONU, A/HRC/14/46, 17 de maio de 201038-J Comissão Europeia para a Democracia pelo Direito (Comissão de Veneza), relatório sobre o controlo democrático dos serviços de segurança nos Estados do Conselho da Europa, Estudo 388/2006, junho de 2007 (atualização prevista para a primavera de 2014)

Or. en

Alteração 207Jan Philipp Albrecht, Jean Lambert, Judith Sargentini, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoN.º 20-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

20-A. Apela ao Reino Unido para que reveja a sua legislação nacional e as práticas que regem as atividades dos serviços de informação a fim de garantir que estão em conformidade com as

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PT

normas da Convenção Europeia dos Direitos do Homem e que cumprem com as suas obrigações em matéria de direitos fundamentais no que diz respeito à proteção de dados, privacidade e presunção de inocência; dados os extensos relatórios dos meios de comunicação social relativos à vigilância em larga escala no Reino Unido, deve serrevisto, em especial, o atual quadro jurídico, composto por uma «interação complexa» entre três atos legislativos distintos – o Human Rights Act de 1998, o Intelligence Services Act de 1994 e o Regulation of Investigatory Powers Act de 2000;

Or. en

Alteração 208Jan Philipp Albrecht, Hélène Flautre, Judith Sargentini, Jean Lambert, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoN.º 20-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

20-B. Insta a França a rever o seu quadro jurídico no domínio das atividades de informação a fim de cumprir com os requisitos da Convenção Europeia dos Direitos do Homem, a fortalecer os seus mecanismos de controlo gerais, tanto em relação aos procedimentos de autorização ex ante, ao envolvimento do Parlamento na monitorização das atividades de informação como ao reforço das capacidades técnicas e dos poderes de investigação deste último. Além disso, as autoridades de administração independente existentes devem poder monitorizar mais atenta e efetivamente o tratamento dos dados recolhidos pelas várias agências de informação. Exorta o governo francês a esclarecer a sua

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PT

relação e potenciais acordos com empresas de telecomunicações no que diz respeito ao acesso e intercâmbio de dados pessoais e acesso a instalações de comunicações, incluindo cabos transatlânticos;

Or. en

Alteração 209Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoN.º 20-C (novo)

Proposta de resolução Alteração

20-C. Insta a Alemanha a rever a legislação relativa ao serviço de informações estrangeiro alemão (BND) e a Lei G-10, tornando-as mais específicas e pondo termo à vigilância em larga escala das comunicações transfronteiras pelo BND, reforçando os direitos de todas as pessoas cujas comunicações são intercetadas, fornecendo mais informação pública, em particular relativamente às atividades da Comissão G10, reforçando as capacidades técnicas e os poderes de investigação das entidades de controlo parlamentar; sublinha neste contexto que, ao abrigo da CEDH e da Carta dos Direitos Fundamentais, os governos têm de respeitar e proteger os direitos fundamentais (incluindo o sigilo das comunicações) de todas as pessoas e não apenas dos seus próprios cidadãos e residentes;

Or. en

Alteração 210Jan Philipp Albrecht, Christian Engström, Carl Schlyter, Judith Sargentini, Jean

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PE527.988v01-00 128/158 AM\1016649PT.doc

PT

Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoN.º 20-D (novo)

Proposta de resolução Alteração

20-D. Insta a Suécia a rever as leis relativas à Internet, que autorizaram o Instituto Nacional de Rádio na Área da Defesa (FRA) a monitorizar o tráfego de comunicações para dentro e fora da Suécia, tanto a nível de cabos, assim como em éter (rádio e satélite), incluindo mensagens de correio eletrónico, mensagens de texto e chamadas telefónicas, e a lei relativa à informação de sinais que permite a transferência de grandes quantidades de dados para outros Estados, se o governo autorizar, a fim de especificar os meios e o âmbito da vigilância e melhorar a previsibilidade da lei, o que permitiria a cada indivíduo prever se as suas comunicações ou dados sobre as suas comunicações são recolhidos pelo FRA; recomenda um maior reforço do sistema de controlos e equilíbrios no controlo da informação de sinais, mediante a inclusão dos parlamentares em funções na composição da inspeção para as operações de informações de defesa;

Or. en

Alteração 211Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoN.º 20-E (novo)

Proposta de resolução Alteração

20-E. Toma nota da revisão da lei neerlandesa relativa à informação e

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PT

segurança, de 2002 (relatório da «Comissão Dessens» de 2 de dezembro de 2013); apoia as recomendações da comissão de revisão que visam reforçar a transparência e o controlo dos serviços de informação neerlandeses; insta os Países Baixos a absterem-se de alargar os poderes dos serviços de informação para que a vigilância aleatória e em larga escala possa também ser efetuada em comunicações por cabo de cidadãos inocentes, especialmente tendo em conta o facto de que um dos maiores nós de interconexão da Internet do mundo se encontra em Amesterdão (AMS-IX); insta à prudência na definição do mandato e das capacidades da nova Ciberunidade Conjunta Sigint, bem como no que diz respeito à presença e operacionalidade de pessoal de informação dos EUA em território neerlandês;

Or. en

Alteração 212Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoN.º 20-F (novo)

Proposta de resolução Alteração

20-F. Insta a Polónia a rever a política e os poderes dos serviços secretos (em particular no que diz respeito ao seu acesso aos dados pessoais dos cidadãos a partir de várias fontes) e a introduzir um mecanismo de controlo independente sobre a sua atividade, nomeadamente no domínio da informação e da prevenção da criminalidade em geral; recomenda vigorosamente que a Polónia aplique adequadamente leis de liberdade de informação no que diz respeito às questões de segurança nacional, em

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PT

conformidade com os princípios globais relativos à segurança nacional e ao acesso à informação, recentemente subscritos pela Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa na sua Resolução 1954 (2013) sobre «Segurança nacional e acesso à informação»; recomenda ainda que quaisquer pedidos de liberdade de informação sejam devida e adequadamente tratados, nomeadamente quando relevantes para explicar o envolvimento do governo em programas de vigilância em larga escala e para responsabilizar os responsáveis pela tomada de decisões;

Or. en

Alteração 213Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoN.º 21

Proposta de resolução Alteração

21. Insta os Estados-Membros a absterem-se de aceitar dados de países terceiros que tenham sido recolhidos ilegalmente, bem como de permitir atividades de vigilância no seu território por governos ou agências de países terceiros que sejam ilegais nos termos do direito nacional ou que não cumpram as normas jurídicas consagradas nos instrumentos internacionais ou da UE, incluindo a proteção dos direitos humanos ao abrigo do TUE, da CEDH e da Carta dos Direitos Fundamentais da UE;

21. Insta os Estados-Membros, incluindo quando representados pelas suas agências de informação, a absterem-se de aceitar dados de países terceiros que tenham sido recolhidos ilegalmente, bem como de permitir atividades de vigilância no seu território por governos ou agências de países terceiros que sejam ilegais nos termos do direito nacional ou que não cumpram as normas jurídicas consagradas nos instrumentos internacionais ou da UE, incluindo a proteção dos direitos humanos ao abrigo do TUE, da CEDH e da Carta dos Direitos Fundamentais da UE;

Or. en

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AM\1016649PT.doc 131/158 PE527.988v01-00

PT

Alteração 214Sophia in 't Veld, Nadja Hirsch

Proposta de resoluçãoN.º 22

Proposta de resolução Alteração

22. Exorta os Estados-Membros a cumprirem imediatamente a sua obrigação positiva decorrente da Convenção Europeia dos Direitos do Homem de proteger os seus cidadãos de vigilância realizada por países terceiros que seja contrária aos seus requisitos, incluindo quando o objetivo é o de salvaguardar a segurança nacional, bem como a garantirem que o Estado de direito não é enfraquecido como resultado da aplicação extraterritorial da legislação de um país terceiro;

22. Exorta os Estados-Membros a cumprirem imediatamente a sua obrigação positiva decorrente da Convenção Europeia dos Direitos do Homem de proteger os seus cidadãos de vigilância realizada por países terceiros ou pelos seus próprios serviços de informação que seja contrária aos seus requisitos, incluindo quando o objetivo é o de salvaguardar a segurança nacional, bem como a garantirem que o Estado de direito não é enfraquecido como resultado da aplicação extraterritorial da legislação de um país terceiro;

Or. en

Alteração 215Axel Voss, Elena Oana Antonescu, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoN.º 22

Proposta de resolução Alteração

22. Exorta os Estados-Membros a cumprirem imediatamente a sua obrigação positiva decorrente da Convenção Europeia dos Direitos do Homem de proteger os seus cidadãos de vigilância realizada por países terceiros que seja contrária aos seus requisitos, incluindo quando o objetivo é o de salvaguardar a segurança nacional, bem como a garantirem que o Estado de direito não é enfraquecido como resultado da aplicação extraterritorial da legislação de um país terceiro;

22. Exorta os Estados-Membros a cumprirem imediatamente a sua obrigação positiva decorrente da Convenção Europeia dos Direitos do Homem de tomarem medidas para proteger os seus cidadãos de vigilância realizada por países terceiros que viole os direitos humanos, incluindo quando o objetivo é o de salvaguardar a segurança nacional, bem como a garantirem que o Estado de direito não é enfraquecido como resultado da aplicação extraterritorial da legislação de um país terceiro;

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PT

Or. en

Alteração 216Arnaud Danjean

Proposta de resoluçãoN.º 23

Proposta de resolução Alteração

23. Convida o Secretário-Geral do Conselho da Europa a lançar o procedimento previsto no artigo 52.º, segundo o qual «qualquer Alta Parte Contratante deverá fornecer, a requerimento do Secretário-Geral do Conselho da Europa, os esclarecimentos pertinentes sobre a forma como o seu direito interno assegura a aplicação efetiva de quaisquer disposições desta Convenção»;

Suprimido

Or. en

Alteração 217Axel Voss, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Arnaud Danjean, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoN.º 24

Proposta de resolução Alteração

24. Insta os Estados-Membros a tomarem medidas adequadas de imediato, incluindo ação judicial, contra a violação da sua soberania e, consequentemente, contra a violação do direito internacional público geral, perpetrada através dos programas de vigilância em larga escala; insta aindaos Estados-Membros da UE a utilizarem todas as medidas internacionais disponíveis para defenderem os direitos fundamentais dos cidadãos da UE, nomeadamente

24. Insta os Estados-Membros da UE a utilizarem todas as medidas internacionais disponíveis para defenderem os direitos fundamentais dos cidadãos da UE, nomeadamente desencadeando o procedimento de reclamação interestatal previsto no artigo 41.º do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos (PIDCP);

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PT

desencadeando o procedimento de reclamação interestatal previsto no artigo 41.º do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos (PIDCP);

Or. en

Alteração 218Claude Moraes

Proposta de resoluçãoN.º 25

Proposta de resolução Alteração

25. Apela aos EUA para que revejam, semmais delongas, a sua legislação a fim de a harmonizar com o direito internacional, de reconhecer a privacidade e outros direitos dos cidadãos da UE, de prever o direito de recurso judicial para os cidadãos da UE e de assinar o Protocolo Adicional que permite a apresentação de reclamações por indivíduos ao abrigo do PIDCP;

25. Apela aos EUA para que revejam, sem mais delongas, a sua legislação a fim de a harmonizar com o direito internacional, de reconhecer a privacidade e outros direitos dos cidadãos da UE, de prever o direito de recurso judicial para os cidadãos da UE e de assinar o Protocolo Facultativo que permite a apresentação de reclamações por indivíduos ao abrigo do PIDCP;

Or. en

Alteração 219Axel Voss, Ágnes Hankiss, Elena Oana Antonescu, Hubert Pirker, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoN.º 25

Proposta de resolução Alteração

25. Apela aos EUA para que revejam, sem mais delongas, a sua legislação a fim de a harmonizar com o direito internacional, de reconhecer a privacidade e outros direitos dos cidadãos da UE, de prever o direito de recurso judicial para os cidadãos da UE e de assinar o Protocolo Adicional que

25. Apela aos EUA para que revejam, sem mais delongas, a sua legislação a fim de a harmonizar com o direito internacional, de reconhecer a privacidade e outros direitos dos cidadãos da UE, de prever o direito de recurso judicial para os cidadãos da UE, de colocar os direitos dos cidadãos da UE em

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PT

permite a apresentação de reclamações por indivíduos ao abrigo do PIDCP;

pé de igualdade com os direitos dos cidadãos dos EUA, e de assinar o Protocolo Adicional que permite a apresentação de reclamações por indivíduos ao abrigo do PIDCP;

Or. en

Alteração 220Claude Moraes, Ana Gomes, Annemie Neyts-Uyttebroeck, José Ignacio Salafranca Sánchez-Neyra

Proposta de resoluçãoN.º 25-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

25-A. Saúda, a este respeito, as declarações feitas e a «Diretiva Política Presidencial» promulgada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em 17 de janeiro de 2014, como um avanço para limitar a autorização do uso da vigilância e do tratamento de dados para efeitos de segurança nacional e um avanço para o tratamento igual de todas as informações pessoais individuais, independentemente da nacionalidade ou residência, pela comunidade de informação dos EUA; contudo, aguarda, no contexto da relação UE-EUA, avanços mais específicos que reforçarão, essencialmente, a confiança nas transferências de dados transatlânticas e fornecerão garantias vinculativas para os direitos de privacidade dos cidadãos da UE, como definido em pormenor no presente relatório;

Or. en

Alteração 221Claude Moraes, Birgit Sippel

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PT

Proposta de resoluçãoN.º 26

Proposta de resolução Alteração

26. Opõe-se veementemente à celebração de um protocolo ou orientações adicionais à Convenção sobre a Cibercriminalidade do Conselho da Europa (Convenção de Budapeste) sobre o acesso transfronteiras a dados armazenados em computador, que poderia prever uma legitimação do acesso dos serviços de informação a dados armazenados numa outra jurisdição sem a sua autorização e sem a utilização dos instrumentos de auxílio judiciário mútuo em vigor, uma vez que tal poderia resultar num acesso à distância ilimitado por parte das forças de segurança aos servidores e sistemas informáticos localizados noutras jurisdições, o que seria contrário àConvenção n.º 108 do Conselho da Europa;

26. Salienta sérias preocupações relativamente ao trabalho dentro do Comité de Convenção do Conselho da Europa sobre a cibercriminalidade em relação à interpretação do artigo 32.º da Convenção sobre cibercriminalidade(Convenção de Budapeste) sobre o acesso transfronteiras a dados armazenados em computador , com consentimento ou quando disponíveis ao público, e opõe-se à conclusão de qualquer protocolo ou orientações adicionais que pretendam alargar o âmbito desta disposição para além do atual regime estabelecido por esta Convenção, que já é uma grande exceção ao princípio da territorialidade, porque poderia resultar num acesso à distância ilimitado por parte das forças de segurança aos servidores e sistemas informáticos localizados noutras jurisdições, sem recurso aos acordos AJM e aos outros instrumentos de cooperação judicial criados para garantir os direitos individuais fundamentais, incluindo a proteção de dados e o devido procedimento, nomeadamente a Convenção n.º 108 do Conselho da Europa;

Or. en

Alteração 222Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoN.º 28

Proposta de resolução Alteração

28. Observa que as empresas identificadas nas revelações dos meios de comunicação

28. Observa que as empresas identificadas nas revelações dos meios de comunicação

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PE527.988v01-00 136/158 AM\1016649PT.doc

PT

social como estando envolvidas na vigilância em larga escala dos titulares de dados da UE pela NSA dos EUA são empresas que declararam a sua adesão ao «porto seguro», e que o «porto seguro» é o instrumento jurídico utilizado para a transferência de dados pessoais da UE para os EUA (Google, Microsoft, Yahoo!, Facebook, Apple, LinkedIn); manifesta preocupação relativamente ao facto de estas organizações terem admitido que não encriptam as informações e comunicações que são transferidas entre os seus centros de dados, permitindo que estas sejam intercetadas pelos serviços de informação39;

social como estando envolvidas na vigilância em larga escala dos titulares de dados da UE pela NSA dos EUA são empresas que declararam a sua adesão ao «porto seguro», e que o «porto seguro» é o instrumento jurídico utilizado para a transferência de dados pessoais da UE para os EUA (Google, Microsoft, Yahoo!, Facebook, Apple, LinkedIn); considera alarmante o facto de estas organizações terem admitido que não encriptam as informações e comunicações que são transferidas entre os seus centros de dados, permitindo que estas sejam intercetadas pelos serviços de informação39;

__________________ __________________39 The Washington Post, 31 de outubro de 2013.

39 The Washington Post, 31 de outubro de 2013.

Or. en

Alteração 223Axel Voss, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoN.º 28

Proposta de resolução Alteração

28. Observa que as empresas identificadas nas revelações dos meios de comunicação social como estando envolvidas na vigilância em larga escala dos titulares de dados da UE pela NSA dos EUA são empresas que declararam a sua adesão ao «porto seguro», e que o «porto seguro» é o instrumento jurídico utilizado para a transferência de dados pessoais da UE para os EUA (Google, Microsoft, Yahoo!, Facebook, Apple, LinkedIn); manifesta preocupação relativamente ao facto de estas organizações terem admitido que não encriptam as informações e comunicações

28. Observa que as empresas identificadas nas revelações dos meios de comunicação social como estando envolvidas na vigilância em larga escala dos titulares de dados da UE pela NSA dos EUA são empresas que declararam a sua adesão ao «porto seguro», e que o «porto seguro» é o instrumento jurídico utilizado para a transferência de dados pessoais da UE para os EUA (Google, Microsoft, Yahoo!, Facebook, Apple, LinkedIn); manifesta preocupação relativamente ao facto de estas organizações terem admitido que não encriptam as informações e comunicações

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AM\1016649PT.doc 137/158 PE527.988v01-00

PT

que são transferidas entre os seus centros de dados, permitindo que estas sejam intercetadas pelos serviços de informação39;

que são transferidas entre os seus centrosde dados, permitindo que estas sejam intercetadas pelos serviços de informação39; saúda, a este respeito, os esforços subsequentes de algumas empresas dos EUA para acelerar os planos para encriptar fluxos de dados entre os seus centros de dados globais;

__________________ __________________39 The Washington Post, 31 de outubro de 2013.

39 The Washington Post, 31 de outubro de 2013.

Or. en

Alteração 224Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoN.º 29

Proposta de resolução Alteração

29. Considera que o acesso a larga escala pelas agências de informação dos EUA a dados pessoais da UE tratados pelo «porto seguro» não cumpre, por si só, os critérios de derrogação ao abrigo da «segurança nacional»;

29. Considera que o acesso a larga escala pelas agências de informação dos EUA a dados pessoais da UE tratados pelo «porto seguro» não cumpre os critérios de derrogação ao abrigo da «segurança nacional»;

Or. en

Alteração 225Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoN.º 29

Proposta de resolução Alteração

29. Considera que o acesso a larga escala pelas agências de informação dos EUA a dados pessoais da UE tratados pelo «porto

29. Considera que o acesso a larga escala pelas agências de informação dos EUA a dados pessoais da UE tratados pelo «porto

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PE527.988v01-00 138/158 AM\1016649PT.doc

PT

seguro» não cumpre, por si só, os critérios de derrogação ao abrigo da «segurança nacional»;

seguro» não cumpre os critérios de derrogação ao abrigo da «segurança nacional»;

Or. en

Alteração 226Sarah Ludford, Jens Rohde, Nils Torvalds

Proposta de resoluçãoN.º 30

Proposta de resolução Alteração

30. Considera que, uma vez que, nas atuais circunstâncias, os princípios de «porto seguro» não asseguram a proteção adequada dos cidadãos da UE, estas transferências deveriam ser efetuadas ao abrigo de outros instrumentos, tais como cláusulas contratuais ou normas empresariais vinculativas, que prevejam garantias e proteções específicas;

30. Considera que, se até ao prazo anunciado não existir uma resposta satisfatória das autoridades dos EUA às 13 recomendações da Comissão para as garantias reforçadas no atual «porto seguro», estas transferências deveriam ser efetuadas ao abrigo de outros instrumentos, tais como cláusulas contratuais ou normas empresariais vinculativas, que prevejam garantias e proteções específicas, enquanto se aguarda a substituição do «porto seguro» por um novo quadro para as transferências transatlânticas que cumpra as normas de privacidade europeias;

Or. en

Alteração 227Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoN.º 30

Proposta de resolução Alteração

30. Considera que, uma vez que, nas atuais circunstâncias, os princípios de «porto seguro» não asseguram a proteção adequada dos cidadãos da UE, estas transferências deveriam ser efetuadas ao

30. Considera que, uma vez que, nas atuais circunstâncias, os princípios de «porto seguro» não asseguram a proteção adequada dos cidadãos da UE, estas transferências deveriam ser efetuadas ao

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AM\1016649PT.doc 139/158 PE527.988v01-00

PT

abrigo de outros instrumentos, tais como cláusulas contratuais ou normas empresariais vinculativas, que prevejamgarantias e proteções específicas;

abrigo de outros instrumentos, apenas se estes instrumentos definirem garantias e proteções específicas cuja implementação seja garantida, e não sejam contornadas por outros instrumentos jurídicos;

Or. en

Alteração 228Cornelia Ernst, Martin Ehrenhauser

Proposta de resoluçãoN.º 30-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

30-A. Considera que a Comissão não conseguiu agir de forma a atenuar as conhecidas lacunas da atual execução do «porto seguro»;

Or. en

Alteração 229Jan Mulder

Proposta de resoluçãoN.º 31

Proposta de resolução Alteração

31. Exorta a Comissão a apresentar medidas que prevejam a suspensão imediata da Decisão 520/2000 da Comissão, que declarou a adequação do nível de proteção assegurado pelos princípios de «porto seguro» e pelas respetivas FAQ emitidos pelo Department of Commerce dos EUA;

Suprimido

Or. en

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PE527.988v01-00 140/158 AM\1016649PT.doc

PT

Alteração 230Sarah Ludford, Jens Rohde, Nils Torvalds

Proposta de resoluçãoN.º 31

Proposta de resolução Alteração

31. Exorta a Comissão a apresentar medidas que prevejam a suspensão imediata da Decisão 520/2000 da Comissão, que declarou a adequação do nível de proteção assegurado pelos princípios de «porto seguro» e pelas respetivas FAQ emitidos pelo Department of Commerce dos EUA;

31. Exorta a Comissão a apresentar uma proposta para um novo quadro para transferências transatlânticas que cumpra as normas de privacidade europeias, para substituir a Decisão 520/2000 da Comissão, que declarou a adequação do nível de proteção assegurado pelos princípios de «porto seguro» e pelas respetivas FAQ emitidos pelo Department of Commerce dos EUA;

Or. en

Alteração 231Jan Mulder

Proposta de resoluçãoN.º 32

Proposta de resolução Alteração

32. Insta as autoridades competentes dos Estados-Membros, nomeadamente as autoridades de proteção de dados, a exercerem as suas competências e a suspenderem imediatamente os fluxos de dados para qualquer organização que tenha declarado a sua adesão aos princípios de «porto seguro» dos EUA, bem como a exigirem que esses fluxos de dados sejam efetuados apenas ao abrigo de outros instrumentos, desde que contenham as garantias e proteções necessárias de proteção da vida privada e dos direitos e liberdades fundamentais das pessoas;

Suprimido

Or. en

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AM\1016649PT.doc 141/158 PE527.988v01-00

PT

Alteração 232Sarah Ludford, Jens Rohde, Nils Torvalds

Proposta de resoluçãoN.º 32

Proposta de resolução Alteração

32. Insta as autoridades competentes dos Estados-Membros, nomeadamente as autoridades de proteção de dados, a exercerem as suas competências e a suspenderem imediatamente os fluxos de dados para qualquer organização que tenha declarado a sua adesão aos princípios de «porto seguro» dos EUA, bem como a exigirem que esses fluxos de dados sejam efetuados apenas ao abrigo de outros instrumentos, desde que contenham as garantias e proteções necessárias de proteção da vida privada e dos direitos e liberdades fundamentais das pessoas;

32. Insta as autoridades competentes dos Estados-Membros, nomeadamente as autoridades de proteção de dados, a exercerem as suas competências e a suspenderem imediatamente os fluxos de dados para qualquer organização que tenha declarado, de modo errado ou enganoso, a sua adesão aos princípios de «porto seguro» dos EUA, bem como a exigirem que esses fluxos de dados sejam efetuados apenas ao abrigo de outros instrumentos, desde que contenham as garantias e proteções necessárias de proteção da vida privada e dos direitos e liberdades fundamentais das pessoas;

Or. en

Alteração 233Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoN.º 33

Proposta de resolução Alteração

33. Insta a Comissão a apresentar, até junho de 2014, uma avaliação exaustiva da estrutura de privacidade dos EUA relativa a atividades comerciais, de aplicação da lei e de informação, em resposta ao facto de os sistemas jurídicos da UE e dos EUA em matéria de proteção de dados pessoais se estarem a afastar;

33. Insta a Comissão a apresentar, até junho de 2014, uma avaliação exaustiva da estrutura de privacidade dos EUA relativa a atividades comerciais, de aplicação da lei e de informação, e recomendações e consequências concretas baseadas na falta de uma lei comum em matéria de proteção de dados nos EUA;

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PE527.988v01-00 142/158 AM\1016649PT.doc

PT

Or. en

Alteração 234Sarah Ludford, Jens Rohde, Nils Torvalds, Axel Voss

Proposta de resoluçãoN.º 33

Proposta de resolução Alteração

33. Insta a Comissão a apresentar, até junho de 2014, uma avaliação exaustiva da estrutura de privacidade dos EUA relativa a atividades comerciais, de aplicação da lei e de informação, em resposta ao facto de os sistemas jurídicos da UE e dos EUA em matéria de proteção de dados pessoais se estarem a afastar;

33. Insta a Comissão a apresentar, até junho de 2014, uma avaliação exaustiva da estrutura de privacidade dos EUA relativa a atividades comerciais, de aplicação da lei e de informação, em resposta ao facto de os sistemas jurídicos da UE e dos EUA em matéria de proteção de dados pessoais se estarem a afastar, e uma estratégia de convergência com base em normas de privacidade elevadas e aplicáveis;

Or. en

Alteração 235Claude Moraes, Ana Gomes, Annemie Neyts-Uyttebroeck, José Ignacio Salafranca Sánchez-Neyra

Proposta de resoluçãoN.º 33

Proposta de resolução Alteração

33. Insta a Comissão a apresentar, até junho de 2014, uma avaliação exaustiva da estrutura de privacidade dos EUA relativa a atividades comerciais, de aplicação da lei e de informação, em resposta ao facto de os sistemas jurídicos da UE e dos EUA em matéria de proteção de dados pessoais se estarem a afastar;

33. Insta a Comissão a apresentar, até junho de 2014, uma avaliação exaustiva da estrutura de privacidade dos EUA relativa a atividades comerciais, de aplicação da lei e de informação, em resposta ao facto de os sistemas jurídicos da UE e dos EUA em matéria de proteção de dados pessoais se estarem a afastar; incentiva a Comissão a trabalhar com a administração dos EUA e com o Congresso dos EUA com vista a melhorar a compatibilidade dos quadros de privacidade da UE e dos EUA;

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AM\1016649PT.doc 143/158 PE527.988v01-00

PT

Or. en

Alteração 236Gianni Vattimo

Proposta de resoluçãoN.º 33-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

33-A. Entende que as empresas que colaboraram com ou estão envolvidas em operações de vigilância em larga escala previstas pelos programas dos Estados Unidos ou por outros Estados europeus ou não-europeus e que não tenham informado as autoridades europeias de conflitos jurídicos devem ser objeto de imediata verificação e decisão no que diz respeito à exclusão do «porto seguro»;

Or. it

Alteração 237Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoN.º 37

Proposta de resolução Alteração

37. Insta a Comissão e os Estados-Membros a avaliarem, sem mais delongas, se o nível adequado de proteção da Nova Zelândia e da lei canadiana sobre dados pessoais e documentos eletrónicos declarado pelas decisões 2013/6540 e 2/2002 da Comissão, de 20 de dezembro de 2001, foi afetado pelo envolvimento das suas agências de informação nacionais na vigilância em larga escala dos cidadãos da UE e, se necessário, a tomarem medidas adequadas para suspender ou revogar as decisões de adequação; espera que a

37. Insta a Comissão e os Estados-Membros a avaliarem, sem mais delongas, se o nível adequado de proteção da Nova Zelândia e da lei canadiana sobre dados pessoais e documentos eletrónicos declarado pelas decisões 2013/6540 e 2/2002 da Comissão, de 20 de dezembro de 2001, foi afetado pelo envolvimento das suas agências de informação nacionais na vigilância em larga escala dos cidadãos da UE e, se necessário, a tomarem medidas adequadas para suspender ou revogar as decisões de adequação; insta igualmente a

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PE527.988v01-00 144/158 AM\1016649PT.doc

PT

Comissão comunique ao Parlamento Europeu as suas conclusões relativamente aos países supramencionados o mais tardar até dezembro de 2014;

Comissão a avaliar a situação de outros países que receberam um nível de adequação; espera que a Comissão comunique ao Parlamento Europeu as suas conclusões relativamente aos países supramencionados o mais tardar até dezembro de 2014;

__________________ __________________40 JO L 28 de 30.1.2013, p. 12. 40 JO L 28 de 30.1.2013, p. 12.

Or. en

Alteração 238Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoN.º 39

Proposta de resolução Alteração

39. Solicita aos Estados-Membros que proíbam ou suspendam os fluxos de dados para países terceiros efetuados com base em cláusulas contratuais-tipo, em cláusulas contratuais ou em normas empresariais vinculativas autorizadas pelas autoridades nacionais competentes nos casos em que esteja comprovado que a legislação a que o importador de dados está sujeito lhe impõe requisitos que ultrapassam as restrições necessárias numa sociedade democrática e que possam ter um efeito adverso substancial nas garantias fornecidas pela legislação sobre proteção de dados aplicável e pelas cláusulas contratuais-tipo, ou nos casos em que a continuação da transferência dos dados cria um risco iminente de graves prejuízos aos titulares dos dados;

39. Solicita aos Estados-Membros que proíbam ou suspendam os fluxos de dados para países terceiros efetuados com base em cláusulas contratuais-tipo, em cláusulas contratuais ou em normas empresariais vinculativas autorizadas pelas autoridades nacionais competentes nos casos em que esteja comprovado que a legislação a que o recetor de dados está sujeito lhe impõe requisitos que ultrapassam as restrições estritamente necessárias, adequadas e proporcionais numa sociedade democrática e que possam ter um efeito adverso nas garantias fornecidas pela legislação sobre proteção de dados aplicável e pelas cláusulas contratuais-tipo, ou nos casos em que a continuação da transferência dos dados cria um risco de vigilância em larga escala dos titulares dos dados sem suspeitas;

Or. en

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AM\1016649PT.doc 145/158 PE527.988v01-00

PT

Alteração 239Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoN.º 39

Proposta de resolução Alteração

39. Solicita aos Estados-Membros que proíbam ou suspendam os fluxos de dados para países terceiros efetuados com base em cláusulas contratuais-tipo, em cláusulas contratuais ou em normas empresariais vinculativas autorizadas pelas autoridades nacionais competentes nos casos em que esteja comprovado que a legislação a que o importador de dados está sujeito lhe impõe requisitos que ultrapassam as restrições necessárias numa sociedade democrática e que possam ter um efeito adverso substancial nas garantias fornecidas pela legislação sobre proteção de dados aplicável e pelas cláusulas contratuais-tipo, ou nos casos em que a continuação da transferência dos dados cria um risco iminente de graves prejuízos aos titulares dos dados;

39. Solicita aos Estados-Membros queproíbam ou suspendam os fluxos de dados para países terceiros efetuados com base em cláusulas contratuais-tipo, em cláusulas contratuais ou em normas empresariais vinculativas autorizadas pelas autoridades nacionais competentes nos casos em que seja provável que a legislação a que o importador de dados está sujeito lhe impõe requisitos que ultrapassam as restrições necessárias numa sociedade democrática e que possam ter um efeito adverso nas garantias fornecidas pela legislação sobre proteção de dados aplicável e pelas cláusulas contratuais-tipo, ou nos casos em que a continuação da transferência dos dados cria um risco iminente de prejuízos aos titulares dos dados;

Or. en

Alteração 240Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoN.º 40

Proposta de resolução Alteração

40. Insta o Grupo de Trabalho do Artigo 29.º a emitir orientações e recomendações sobre as garantias e proteções que os instrumentos contratuais para transferências internacionais de dados pessoais da UE devem conter a fim de assegurar a proteção da privacidade, dos direitos fundamentais e das liberdades dos

40. Insta o Grupo de Trabalho do Artigo 29.º a emitir orientações e recomendações sobre as garantias e proteções que os instrumentos contratuais para transferências internacionais de dados pessoais da UE devem conter a fim de assegurar, se possível, a proteção da privacidade, dos direitos fundamentais e

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PE527.988v01-00 146/158 AM\1016649PT.doc

PT

indivíduos, tendo especialmente em conta a legislação de países terceiros sobre serviços de informação e segurança nacional e o envolvimento de empresas destinatárias dos dados num país terceiro em atividades de vigilância em larga escala pelas agências de informação de um país terceiro;

das liberdades dos indivíduos, tendo especialmente em conta a legislação de países terceiros sobre serviços de informação e segurança nacional e o envolvimento de empresas destinatárias dos dados num país terceiro em atividades de vigilância em larga escala pelas agências de informação de um país terceiro;

Or. en

Alteração 241Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoN.º 41

Proposta de resolução Alteração

41. Exorta a Comissão a examinar as cláusulas contratuais-tipo que estabeleceu a fim de determinar se garantem a proteção necessária relativamente ao acesso a dados pessoais transferidos ao abrigo das cláusulas para fins de informação e, se apropriado, a revê-las;

41. Exorta a Comissão a examinar, sem demora, as cláusulas contratuais-tipo que estabeleceu a fim de determinar se garantem a proteção necessária relativamente ao acesso a dados pessoais transferidos ao abrigo das cláusulas para fins de informação e, se apropriado, a revê-las;

Or. en

Alteração 242Carmen Romero López

Proposta de resoluçãoN.º 42

Proposta de resolução Alteração

42. Insta a Comissão a realizar, antes do final de 2014, uma avaliação aprofundada do Acordo sobre Auxílio Judiciário Mútuo em vigor, nos termos do seu artigo 17.º, a

42. Insta a Comissão a realizar, antes do final de 2014, uma avaliação aprofundada do Acordo sobre Auxílio Judiciário Mútuo em vigor, nos termos do seu artigo 17.º, a

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AM\1016649PT.doc 147/158 PE527.988v01-00

PT

fim de verificar a sua aplicação prática e, em particular, se os EUA fizeram uso eficaz do Acordo para obter informação ou provas na UE e se o Acordo foi contornado com vista à aquisição de informação diretamente na UE, assim como a avaliar o seu impacto nos direitos fundamentais dos indivíduos; uma tal avaliação não deve apenas considerar as declarações oficiais dos EUA como uma base suficiente para análise, mas basear-se em avaliações específicas da UE; esta revisão aprofundada também deve abordar as consequências da aplicação da arquitetura constitucional da UE a este instrumento, a fim de o harmonizar com o direito da União, tendo em conta especialmente o Protocolo n.º 36 e o seu artigo 10.º, bem como a Declaração n.º 50 relativa a esse protocolo;

fim de verificar a sua aplicação prática e, em particular, se os EUA fizeram uso eficaz do Acordo para obter informação ou provas na UE e se o Acordo foi contornado com vista à aquisição de informação diretamente na UE, assim como a avaliar o seu impacto nos direitos fundamentais dos indivíduos; uma tal avaliação não deve apenas considerar as declarações oficiais dos EUA como uma base suficiente para análise, mas basear-se em avaliações específicas da UE; esta revisão aprofundada também deve abordar as consequências da aplicação da arquitetura constitucional da UE a este instrumento, a fim de o harmonizar com o direito da União, tendo em conta especialmente o Protocolo n.º 36 e o seu artigo 10.º, bem como a Declaração n.º 50 relativa a esse protocolo; solicita igualmente ao Conselho e à Comissão que avaliem os acordos bilaterais entre os Estados-Membros e os Estados Unidos da América, a fim de zelar pela coerência entre tais acordos bilaterais e os que a UE mantém ou decida vir a celebrar com os EUA;

Or. es

Alteração 243Anna Maria Corazza Bildt

Proposta de resoluçãoN.º 42

Proposta de resolução Alteração

42. Insta a Comissão a realizar, antes do final de 2014, uma avaliação aprofundada do Acordo sobre Auxílio Judiciário Mútuo em vigor, nos termos do seu artigo 17.º, a fim de verificar a sua aplicação prática e, em particular, se os EUA fizeram uso eficaz do Acordo para obter informação ou provas na UE e se o Acordo foi contornado

42. Insta a Comissão a realizar, antes do final de 2014, uma avaliação aprofundada do Acordo sobre Auxílio Judiciário Mútuo em vigor, nos termos do seu artigo 17.º, a fim de verificar a sua aplicação prática e, em particular, se os EUA fizeram uso eficaz do Acordo para obter informação ou provas na UE e se o Acordo foi contornado

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PE527.988v01-00 148/158 AM\1016649PT.doc

PT

com vista à aquisição de informação diretamente na UE, assim como a avaliar o seu impacto nos direitos fundamentais dos indivíduos; uma tal avaliação não deve apenas considerar as declarações oficiais dos EUA como uma base suficiente para análise, mas basear-se em avaliações específicas da UE; esta revisão aprofundada também deve abordar as consequências da aplicação da arquitetura constitucional da UE a este instrumento, a fim de o harmonizar com o direito da União, tendo em conta especialmente o Protocolo n.º 36 e o seu artigo 10.º, bem como a Declaração n.º 50 relativa a esse protocolo;

com vista à aquisição de informação diretamente na UE, assim como a avaliar o seu impacto nos direitos fundamentais dos indivíduos;

Or. en

Alteração 244Carmen Romero López

Proposta de resoluçãoN.º 44

Proposta de resolução Alteração

44. Considera que as informações fornecidas pela Comissão Europeia e pelo Tesouro dos EUA não esclarecem se as agências de informação norte-americanas têm acesso às mensagens financeiras da SWIFT na UE intercetando as redes da SWIFT ou os sistemas operativos ou redes de comunicações dos bancos, sós ou em cooperação com as agências de informação nacionais da UE e sem recorrer aos canais bilaterais existentes de auxílio judiciário mútuo e cooperação judicial;

44. Considera que as informações fornecidas pela Comissão Europeia e pelo Tesouro dos EUA não esclarecem se as agências de informação norte-americanas têm acesso às mensagens financeiras da SWIFT na UE intercetando as redes da SWIFT ou os sistemas operativos ou redes de comunicações dos bancos, sós ou em cooperação com as agências de informação nacionais da UE e sem recorrer aos canais bilaterais existentes de auxílio judiciário mútuo e cooperação judicial; e também não esclarece se tais agências tiveram acesso ao PNR;

Or. es

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AM\1016649PT.doc 149/158 PE527.988v01-00

PT

Alteração 245Cornelia Ernst, Martin Ehrenhauser

Proposta de resoluçãoN.º 44

Proposta de resolução Alteração

44. Considera que as informações fornecidas pela Comissão Europeia e pelo Tesouro dos EUA não esclarecem se as agências de informação norte-americanas têm acesso às mensagens financeiras da SWIFT na UE intercetando as redes da SWIFT ou os sistemas operativos ou redes de comunicações dos bancos, sós ou em cooperação com as agências de informação nacionais da UE e sem recorrer aos canais bilaterais existentes de auxílio judiciário mútuo e cooperação judicial;

44. Considera que as agências de informação norte-americanas têm acesso às mensagens financeiras da SWIFT na UE intercetando as redes da SWIFT ou os sistemas operativos ou redes de comunicações dos bancos, sós ou em cooperação com as agências de informação nacionais da UE e sem recorrer aos canais bilaterais existentes de auxílio judiciário mútuo e cooperação judicial;

Or. en

Alteração 246Axel Voss, Ágnes Hankiss, Hubert Pirker, Anna Maria Corazza Bildt, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Arnaud Danjean, Timothy Kirkhope, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoN.º 44

Proposta de resolução Alteração

44. Considera que as informações fornecidas pela Comissão Europeia e pelo Tesouro dos EUA não esclarecem se as agências de informação norte-americanas têm acesso às mensagens financeiras da SWIFT na UE intercetando as redes da SWIFT ou os sistemas operativos ou redes de comunicações dos bancos, sós ou em cooperação com as agências de informação nacionais da UE e sem recorrer aos canais bilaterais existentes de auxílio judiciário mútuo e cooperação judicial;

44. Considera que as informações fornecidas pela Comissão Europeia e pelo Tesouro dos EUA esclarecem que não existiam elementos de prova de que o Governo dos EUA tivesse agido de forma contrária ao disposto no acordo e que os EUA forneceram uma garantia por escrito em como não foi efetuada nenhuma recolha de dados direta,contrária às disposições do acordo TFTP;

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PE527.988v01-00 150/158 AM\1016649PT.doc

PT

Or. en

Alteração 247Timothy Kirkhopeem nome do Grupo ECR

Proposta de resoluçãoN.º 45

Proposta de resolução Alteração

45. Reitera a sua Resolução de 23 de outubro de 2013 e solicita à Comissão que suspenda o Acordo TFTP;

Suprimido

Or. en

Alteração 248Axel Voss, Ágnes Hankiss, Anna Maria Corazza Bildt, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Arnaud Danjean, Timothy Kirkhope, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoN.º 45

Proposta de resolução Alteração

45. Reitera a sua Resolução de 23 de outubro de 2013 e solicita à Comissão que suspenda o Acordo TFTP;

Suprimido

Or. en

Alteração 249Jan Mulder

Proposta de resoluçãoN.º 45

Proposta de resolução Alteração

45. Reitera a sua Resolução de 23 de 45. Solicita à Comissão que apresente

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PT

outubro de 2013 e solicita à Comissão que suspenda o Acordo TFTP;

propostas para um novo sistema em que a extração de dados teria lugar no território da UE;

Or. en

Alteração 250Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda

Proposta de resoluçãoN.º 45

Proposta de resolução Alteração

45. Reitera a sua Resolução de 23 de outubro de 2013 e solicita à Comissão que suspenda o Acordo TFTP;

45. Reitera a sua Resolução de 23 de outubro de 2013 e solicita à Comissão que cesse o Acordo TFTP;

Or. en

Alteração 251Monika Hohlmeier, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Véronique Mathieu Houillon

Proposta de resoluçãoN.º 45

Proposta de resolução Alteração

45. Reitera a sua Resolução de 23 de outubro de 2013 e solicita à Comissão que suspenda o Acordo TFTP;

45. Sublinha os benefícios de um sistema para a deteção e identificação de atividades terroristas através de transações financeiras e o claro compromisso de um tal sistema da UE com os direitos fundamentais, tal como consagrados na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia;

Or. en

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PE527.988v01-00 152/158 AM\1016649PT.doc

PT

Alteração 252Teresa Jiménez-Becerril Barrio

Proposta de resoluçãoN.º 45-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

45-A. Relembra que os dados TFTP são um instrumento único para fornecer informação tempestiva e fiável sobre atividades associadas com atos suspeitos de financiamento e planeamento terrorista;

Or. en

Alteração 253Teresa Jiménez-Becerril Barrio

Proposta de resoluçãoN.º 45-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

45-B. Considera que o acordo TFTP UE-EUA acrescenta benefícios de segurança substanciais para os cidadãos da UE e que possui instrumentos muito eficientes para investigar e perseguir o terrorismo e o seu financiamento;

Or. en

Alteração 254Teresa Jiménez-Becerril Barrio

Proposta de resoluçãoN.º 45-C (novo)

Proposta de resolução Alteração

45-C. Relembra que, na ausência de um sistema da UE que permita a extração de

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AM\1016649PT.doc 153/158 PE527.988v01-00

PT

dados TFTP no território da UE, o acordo TFTP UE-EUA é o único instrumento que permite aos investigadores europeus contra o terrorismo descobrir ligações entre os alvos de investigação e outros potenciais suspeitos associados com amplas redes ou organizações terroristas,suspeitas de financiar terrorismo;

Or. en

Alteração 255Jan Philipp Albrecht, Judith Sargentini, Jean Lambert, Hélène Flautre, Rui Tavares, Raül Romeva i Rueda, Carl Schlyter

Proposta de resoluçãoN.º 46

Proposta de resolução Alteração

46. Insta a Comissão Europeia a reagir às preocupações de que três dos principais sistemas informatizados de reserva utilizados pelas linhas aéreas em todo o mundo são baseados nos EUA e que os dados PNR são gravados em sistemas de computação em nuvem em funcionamento em solo americano, ao abrigo do direito dos EUA, que não é adequado em matéria de proteção de dados;

46. Insta a Comissão Europeia a reagir às preocupações de que quatro dos principais sistemas informatizados de reserva utilizados pelas linhas aéreas em todo o mundo são baseados nos EUA e que os dados PNR são gravados em sistemas de computação em nuvem em funcionamento em solo americano, ao abrigo do direito dos EUA, que não é adequado em matéria de proteção de dados; afirma que tal prejudica a legitimidade e efetividade do acordo PNR; insta à cessação do acordo PNR UE-EUA;

Or. en

Alteração 256Carmen Romero López

Proposta de resoluçãoN.º 46

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PE527.988v01-00 154/158 AM\1016649PT.doc

PT

Proposta de resolução Alteração

46. Insta a Comissão Europeia a reagir às preocupações de que três dos principais sistemas informatizados de reserva utilizados pelas linhas aéreas em todo o mundo são baseados nos EUA e que os dados PNR são gravados em sistemas de computação em nuvem em funcionamento em solo americano, ao abrigo do direito dos EUA, que não é adequado em matéria de proteção de dados;

46. Insta a Comissão Europeia a reagir às preocupações de que três dos principais sistemas informatizados de reserva utilizados pelas linhas aéreas em todo o mundo são baseados nos EUA e que os dados PNR são gravados em sistemas de computação em nuvem em funcionamento em solo americano, ao abrigo do direito dos EUA, que não é adequado em matéria de proteção de dados; solicita que, enquanto não forem corrigidas as circunstâncias que motivaram esta Comissão de Inquérito, se suspenda igualmente o PNR;

Or. es

Alteração 257Birgit Sippel, Carmen Romero López, Josef Weidenholzer

Proposta de resoluçãoN.º 46

Proposta de resolução Alteração

46. Insta a Comissão Europeia a reagir às preocupações de que três dos principais sistemas informatizados de reserva utilizados pelas linhas aéreas em todo o mundo são baseados nos EUA e que os dados PNR são gravados em sistemas de computação em nuvem em funcionamento em solo americano, ao abrigo do direito dos EUA, que não é adequado em matéria de proteção de dados;

46. Insta a Comissão Europeia a reagir às preocupações de que três dos principais sistemas informatizados de reserva utilizados pelas linhas aéreas em todo o mundo são baseados nos EUA e que os dados PNR são gravados em sistemas de computação em nuvem em funcionamento em solo americano, ao abrigo do direito dos EUA, que não é adequado em matéria de proteção de dados; declara que tal, em conjunto com outros pontos, prejudica a legitimidade do acordo PNR UE-EUA e, portanto, insta a Comissão Europeia a iniciar de imediato um processo de consulta com os seus homólogos americanos, ao abrigo do artigo 24.º do acordo, com vista a esclarecer se os dados do PNR foram ou não comprometidos;insta a Comissão Europeia a exercer

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AM\1016649PT.doc 155/158 PE527.988v01-00

PT

plenamente as suas competências ao abrigo do artigo 24.º para suspender a aplicação do acordo, caso não sejam obtidas respostas satisfatórios ou caso os dados tenham, realmente, sido comprometidos;

Or. en

Alteração 258Martin Ehrenhauser

Proposta de resoluçãoN.º 46

Proposta de resolução Alteração

46. Insta a Comissão Europeia a reagir às preocupações de que três dos principais sistemas informatizados de reserva utilizados pelas linhas aéreas em todo o mundo são baseados nos EUA e que os dados PNR são gravados em sistemas de computação em nuvem em funcionamento em solo americano, ao abrigo do direito dos EUA, que não é adequado em matéria de proteção de dados;

46. Insta a Comissão Europeia a reagir às preocupações de que três dos principais sistemas informatizados de reserva utilizados pelas linhas aéreas em todo o mundo são baseados nos EUA e que os dados PNR são gravados em sistemas de computação em nuvem em funcionamento em solo americano, ao abrigo do direito dos EUA, que não é adequado em matéria de proteção de dados, pelo que o Acordo PNR UE-EUA deve ser suspenso até a proteção dos dados ser comprovada, credível e duradoura;

Or. de

Alteração 259Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoN.º 46-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

46-A. Insta à cessação do acordo PNR com os Estados Unidos da América;

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PE527.988v01-00 156/158 AM\1016649PT.doc

PT

Or. en

Alteração 260Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoN.º 46-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

46-B. Insta a Comissão, o Conselho e os Estados-Membros a porem termo a todos os esforços para estabelecer sistemas que recolham e tratem as informações PNR, tanto a nível nacional como europeu;

Or. en

Alteração 261Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoN.º 47

Proposta de resolução Alteração

47. Considera que uma solução satisfatória nos termos do «acordo global» é uma pré-condição para o restabelecimento total da confiança entre os parceiros transatlânticos;

Suprimido

Or. en

Alteração 262Anna Maria Corazza Bildt

Proposta de resoluçãoN.º 47

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AM\1016649PT.doc 157/158 PE527.988v01-00

PT

Proposta de resolução Alteração

47. Considera que uma solução satisfatória nos termos do «acordo global» é umapré-condição para o restabelecimento totalda confiança entre os parceiros transatlânticos;

47. Considera que uma conclusãosatisfatória do «acordo global» é um importante avanço para restabelecer atotal confiança entre os parceiros transatlânticos;

Or. en

Alteração 263Martin Ehrenhauser, Cornelia Ernst

Proposta de resoluçãoN.º 47

Proposta de resolução Alteração

47. Considera que uma solução satisfatória nos termos do «acordo global» é uma pré-condição para o restabelecimento total da confiança entre os parceiros transatlânticos;

47. Considera que uma solução satisfatória nos termos do «acordo global» só é possível se, antes, forem garantidos também aos cidadãos não norte-americanos instrumentos jurídicos executórios para a tomada de medidas jurídicas contra a violação dos seus direitos;

Or. de

Alteração 264Axel Voss, Ágnes Hankiss, Georgios Papanikolaou, Elena Oana Antonescu, Hubert Pirker, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoN.º 48

Proposta de resolução Alteração

48. Solicita uma retoma imediata das negociações com os EUA sobre o «acordo global», que deverá prever direitos clarospara os cidadãos da UE, assim comorecursos administrativos e judiciais

48. Solicita uma retoma imediata das negociações com os EUA sobre o «acordo global», que deverá colocar os direitos dos cidadãos da UE em pé de igualdade com os direitos dos cidadãos dos EUA; além

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PE527.988v01-00 158/158 AM\1016649PT.doc

PT

aplicáveis nos EUA sem qualquer tipo de discriminação;

disso, o acordo deve prever recursos administrativos e judiciais aplicáveis a todos os cidadãos da UE nos EUA sem qualquer tipo de discriminação;

Or. en

Alteração 265Axel Voss, Véronique Mathieu Houillon, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Salvador Sedó i Alabart

Proposta de resoluçãoN.º 49

Proposta de resolução Alteração

49. Solicita à Comissão e ao Conselho que não iniciem novos acordos setoriais ou mecanismos de transferência de dados pessoais para efeitos de aplicação da lei enquanto o «acordo global» não tiver entrado em vigor;

49. Solicita à Comissão e ao Conselho que não iniciem novos acordos setoriais ou mecanismos de transferência de dados pessoais para efeitos de aplicação da lei com os EUA, enquanto o «acordo global» não tiver entrado em vigor;

Or. en