alongamento x lmf

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Artigo sobre efeitos do alongamento X liberação miofascial

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    Estudo comparativo entre as tcnicas de alongamento ativo x liberao

    miofascial

    Maria Siqueira de Souza1

    e-mail: [email protected]

    Dayana Priscila Maia Mejia

    Ps-graduao em Traumato-ortopedia Faculdade vila

    Resumo

    O estudo comparativo entre as tcnicas de alongamento ativo x liberao miofascial visa

    ampliar o conhecimento terico atravs do estudo da anatomia e fisiologia muscular,

    revisando sua utilidade no meio da cincia da sade, o que nos dar uma ampla explanao

    terica sobre as tcnicas de alongamento e liberao miofascial, com estas informaes, ser

    possvel partir para novos caminhos no meio fisioterapeutico, tentando desbravar novos

    mercados e assim ganhar campos de trabalho para rea de fisioterapia, despertando a ideia

    dos que desejam dar continuidade a este tema. Este estudo comparativo baseia-se somente

    em temas bibliogrficos que possui como base livros e artigos cientficos. Foi verificado que

    as duas tcnicas possuem praticamente a mesma finalidade, porm suas reas de aplicaes

    so diversas, sendo as duas tcnicas to parecidas. Qual das duas tcnicas que ao ser

    aplicada traria maior benefcio pra o paciente? Atravs deste estudo comparativo s foi

    permitido a ns, a compreenso da primeira parte, que a bibiogrfica, nela foi realmente

    verificado que as tcnicas so similares, podendo ser usada tanto para ganho de amplitude

    com tcnica de alongamento quanto com tcnica de liberao miofascial, o que aumenta a

    atuao de um fisioterapeuta.

    Palavras-chave: Tcnicas; Alongamento; Liberao Miofascial.

    1. Introduo

    Este estudo comparativo das tcnicas de alongamento ativo x liberao miofascial surgiu da

    necessidade de se conhecer quais tcnicas se pareciam e quais eram difundidas no nosso meio,

    o fisioterapeutico, muitas outras tcnicas foram cogitadas, tambm se parecendo, ou seja,

    obtendo alguma similaridade entre elas e principalmente com a tcnica de alongamento, este

    por si s j tem inmeras subdivises que possuem funes semelhantes. Porm a liberao

    miofascial chamou ateno pelos relatos de pacientes que disseram sentir melhoras com a

    utilizao desta tcnica, sendo atravs de liberao de ponto gatilho ou mesmo massageando a

    fscia muscular, atravs de massagem muscular at porque no se consegue tocar na fscia

    individualmente da pele, melhora essa que muitas vezes foi alcanada com outra tcnica, a de

    alongamento. Logo, foi surgindo a dvida de qual das duas tcnicas nos mostraria maior

    eficincia e eficcia? Para um dia conseguir chegar resposta dessa pergunta teramos

    primeiro que verificar o que diz a literatura e pesquisar a fundo principalmente a fisiologia,

    desfragmentando desde como ocorre a contrao muscular vista do ponto bioqumico at o

    que ocorre na parte externa do corpo, ou seja, a efetivao do movimento e estudar as tcnicas

    em si, seu surgimento e sua utilidade, este estudo comparativo se refere no s ao meio

    fisioterapeutico, por mais que esse seja o principal objetivo deste estudo, tambm abre um

    leque de opes para outras reas como a educao fsica, se limita somente em analisar as

    tcnicas de alongamento ativo e liberao miofascial e dar um parecer bibliogrfico sobre o

    ponto em que estas duas tcnicas se parecem. Este estudo comparativo justifica-se pelo uso

    1 Ps-graduando em Traumato-ortopedia

    Orientadora: Fisioterapeuta, especialista em Metodologia do Ensino Superior, Mestranda em Biotica e Direito

    em Sade.

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    constante dessas tcnicas na rea da sade e at fora dela sendo muitas vezes executada por

    pessoas que no possuem nenhum embasamento terico, o que pode levar a leses, podendo

    atravs deste estudo comparativo obter uma melhora na aplicao da prpria tcnica.

    2. Origem do alongamento

    Existem vrias histrias sobre o surgimento do alongamento, a nica certeza que desde os

    primrdios, quando houve o surgimento do homem esta modalidade era praticada de forma

    consciente e/ou inconsciente e mais tarde se enquadrou em um conjunto de tcnicas chamada

    Ginstica, vem do termo (Gynus=n em Grego), hoje a ginstica diz respeito a vrios estilos

    de exerccios, todos com base em grandes amplitudes de movimento e tornou-se um esporte

    olmpico. Por isso valido afirmar que o alongamento faz parte da histria e da evoluo do

    homem, se no fosse possvel ao homem se alongar, provavelmente seramos seres

    endurecidos ou com uma limitao muito grande para tudo, desde um simples micro-

    movimento, poderamos nem ter conseguido evolur para a posio bpede, sem nos

    movimentar no produziramos cada vez mais um aumento ao longos dos sculos de nossa

    amplitude o que com certeza nos tornaria rgido.

    A ginstica era uma denominao para um conjunto de exerccios, seus primeiros relatos vem

    dos espartanos que para se protegerem do frio, alongavam-se de forma que mantendo seus

    corpos em constante movimento conseguiam produzir calor, estes exerccios evoluram ao

    ponto de ser disputado entre os soldados qual deles realizava o melhor alongamento, com

    maior amplitude de movimento. Aps este perodo, comeou a ser usada como uma forma de

    condicionamento fsico, para obteno mnima de um pouco de condicionamento, hoje

    sabemos que este nvel de condicionamento conseguido atravs do alongamento mnimo,

    porm muito eficiente para quem se encontra com debilitao mxima. Nas Cruzada (Idade

    Mdia) foi usada pelos soldados como base para iniciar o treinamento fsico, nesta poca j se

    consegue visualizar o alongamento praticado nos dias atuais. Foi aos poucos sendo

    reconhecida como modalidade teraputica, ou seja, seu uso foi implantado a fim de se

    conseguir reestruturar um movimento, isso s ocorreu pelo sculo (XX) e no Exterior, no

    Brasil esta modalidade demorou ainda mais para ser reconhecida. Hoje difundida

    mundialmente como base para qualquer treinamento, mesmo assim ainda um exerccio mais

    forte na rea da educao fsica do que na parte de terapia o que aos poucos vem mudando,

    ainda que haja conflitos em como utilizar, quando e quanto tempo, sabe-se que o alongamento

    deve ser realizado quando se desejar iniciar ou descansar de um determinado exerccio.

    3. Conflitos sobre a execuo do alongamento

    Existe um debate mundial sobre a forma de aplicao do alongamento. Uma corrente de

    estudiosos afirma que antes de realizar o alongamento a musculatuta deve ser aquecida, estes

    mesmos estudiosos afirmam que o aquecimento antes do alongamento melhora a contrao

    evitando assim as leses e ainda afirmam que ao ser aquecido o msculo tem melhor aporte

    sanguneo, logo, estar mais relaxado para receber o estmulo da contrao e assim realizar

    uma contrao muito mais eficiente. Outra corrente afirma que a musculatura deve ser

    alongada antes de ser aquecida, pois ao alongarmos uma determinada rea, aumentamos o

    espao entre as miofibrilas o que faz com que na hora do aquecimento esta musculatura tenha

    uma contrao maior devido ao espaamento maior que a musculatura pode alcanar o que

    torna o movimento mais eficiente e a contrao mais efetiva.

    Brigas a parte, a nica certeza que se tem que o alongamento dever ser realizado, antes e

    aps os exerccios, para os que preferem aquecer deve ser feito um prvio exerccio, para os

    que preferem primeiro alongar faz-se primeiro realizar movimentos que permitam o mximo

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    de amplitude, na verdade esta escolha fica por conta de cada profissional que executa a sua

    tcnica acreditando estar fazendo o melhor trabalho para o seu cliente, alongar-se deve fazer

    parte da nossa rotina, sendo feita sempre com o suporte de um profissional, o hbito de

    alongar nos trs inmeros benefcios, se todos tivessem o hbito de se alongar, teramos com

    certeza menos patologias por problemas de postura, pois como j conhecido de todos a

    imobilidade causa inmeros problemas ao aparelho motor.

    4. Benefcios do alongamento universalmente divulgado os benefcios que o alongamento nos proporciona, todos eles

    porm, visam uma melhor qualidade de vida, dentre eles podemos citar:

    a) Diminui a tenso dos msculos: executando exerccios de alongamento, a musculatura fica

    relaxada o que consequentemente vai diminuir ou extinguir a tenso muscular;

    b) Melhora da amplitude de movimento: ao se manter um ritmo constante de alongamento

    ganha-se amplitude o que faz com que nossos membros possam se movimentar mais antes

    que chegue a um nvel lesional;

    c) Reduz ansiedade, stress e a fadiga: estudos comprovam que o alongamento libera

    hormnios na corrente saguineea que nos faz sentir realaxados e conseguentemente menos

    ansiosos e cansados;

    d) Aumenta a fora: o alongamento constante dos msculos provoca um aumento entre os

    seus componentes contrteis, o que vai melhorar a qualidade da contrao e

    consequentemente a elevao do fora;

    e) Diminui o risco de leses: ao se manter alongado o indivduo permite que a musculatura

    tenha mais espao para trabalhar e consequentemente ocorrero menos leses;

    f) Reduo da dor muscular ps-exerccios: quando se alonga depois dos exerccios as fibras

    que sofreram microleses so estiradas e alinhadas promovendo assim uma melhora na

    circulao, o que faz com que o cido ltico ali disposto seja eliminado mais rapidamente e a

    dor no outro dia seja menor do que de uma pessoa que no alongou aps uma srie de

    exerccios;

    g) Desenvolver a conscincia corporal: o alongamento melhora equilbrio, atravs da

    propriocepo corporal;

    h) Melhora o aporte sanguneo corporal: a frico contante sobre a pele faz com que a rea

    seja mais vascularizada, quando este msculo tem uma melhor oxigenao seu trabalho

    efetuado com uma melhor potncia;

    i) Reduz a clica menstrual;

    j) Aumenta a oxigenao cerebral: atravs do aumento da temperatura corporal o corao

    comea a enviar maiores quantidades de sangue para todo o corpo, isto ocorre para que o

    corpo tenha uma maior oxiegenao o que inclui o crebro;

    l) Auxilia no tratamento de disfunes musculares, restabelecendo muitas vezes a funo

    normal.

    5. Tipos de alongamento

    Existem basicamente dois tipos de alongamento. Estes so subdivididos e do lugar aos

    alongamentos que conhecemos mais especificamente. Os alongamentos so usados em vrias

    reas incluindo o nosso dia-a-dia, por muitas vezes usamos um tipo de alongamento sem nem

    ao menos saber que estamos nos alongando, seja para pegar um objeto distante, seja para

    aliviar a tenso nos msculos oe mesmo para andar. Os principais tipos de alongamento so:

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    a) Alongamento dinmico: so os grupos de alongamentos onde so usados movimentos

    livres, ou seja, so realizados movimentos sejam de grandes ou pequenas amplitudes visando

    o aumento da amplitude de movimento (ADM).

    b) Alongamento esttico: so os grupos de alongamento onde no so usados movimentos

    nem de grande nem de baixa amplitude, ou seja, so os alongamentos onde so mantidas uma

    posio e o ganho da amplitude acontece gradativamente provocado pela presso exercida na

    musculatura em direo contrria as da contrao.

    Segundo Walker (2009), Alongamento, no que se refere a condicionamento e sade fsica, o

    processo de posicionar certas partes do corpo de forma a alongar os msculos e tecidos moles

    associados.

    O alongamento dinmico pode ainda se subdividir em alongamentos mais especficos, cada

    um com sua forma de realizao e sua explicao lgica para o mesmo fim. Na literatura estes

    grupos de alongamento sofrem variaes, uns tem alguns itens a mais e outros no, para fins

    de didtica descreverei aqui a maior quantidade deles que achar nos grupos acima citados.

    O alongamento dinmico se divide em:

    a) Alongamento balsticos: um tipo de alongamento praticamente no mais utilizado nem

    no meio esportivo, nem como forma de tratamento, pois apresenta uma grande facilidade a

    leses, principalmente porque as pessoas tendem a fazer alongamentos sem aconselhamento

    fisioterapeutico. Consiste basicamente em posicionar o corpo na posio que se deseja

    alongar, fazendo movimentos rpidos de idas e vindas, isto tambm se torna uma

    desvantagem, pois este tempo entre os movimentos no suficiente para alcanar o mximo

    de alongamento que o desejado, pode ainda causar o tensionamento do msculo ou at

    mesmo uma leso quando se passar da amplitude desejada.

    b) Alongamento dinmico: utilizado de forma muito parecida com o balstico, porm,

    quando o corpo posicionado e os movimentos de idas e vindas so realizados, devem proceder de forma lenta e sua amplitude deve ser aumentada aos poucos no passando da

    amplitude fisiolgica.

    c) Alongamento ativo isolado: uma forma de alongamento recentemente introduzida no

    dia-a-dia, onde o alongamento acontece pela ao dos antagonistas, ou seja, escolhe qual

    grupo muscular deve ser alongado, monta-se a posio e realiza a contrao do antagonista de

    forma ativa.

    O alongamento esttico se divide em:

    a) Alongamento esttico: estes exerccios de alongamento so realizados quando se coloca o

    msculo que deseja alongar sob tenso e segura por um determinado tempo e aos poucos esta

    musculatura vai relaxando e a sensao de tenso vai aumentando, neste ponto o indivduo

    pe mais tenso e assim aos poucos o alongamento vai ganhando amplitude. Hoje o

    alongamento a tcnica mais utilizada, seja para preparao de exerccios fsicos, seja para

    fins de tratamento, pois tem uma probabilidade muito baixa de que haja leses em sua

    aplicao.

    b) Alongamento passivo: realizado geralmente em duplas ou grupos, seu uso deve ser

    restrito a superviso de um profissional pois pode causar leses por displicncias, este tipo de

    alongamento ocorre quando a musculatura posta em tenso atravs de um estmulo externo e

    o receptor mantm a musculatura relaxada, este movimento deve ser gradativamente

    aumentado e assim ocorrer o tensionamento muscular e consequentemente o ganho de

    amplitude. Este exerccio muito usado para ganho de flexibilidade, pois permite ganhos de

    amplitude alm do fisiolgico.

    c) Alongamento ativo: Tema principal deste trabalho o tipo de alongamento mais utilizado

    nas academias hoje em dia e em tratamentos para melhora da amplitude. Consiste em alongar-

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    se sem a ajuda de pessoas ou aparelhos, usando somente a prpria musculatura, ou seja,

    coloca-se a musculatura a ser alongada na posio desejada e usa a musculatura antagonista

    para alongar a agonista. A contrao da musculatura antagonista vai ajudando a relaxar

    devagar a musculatura agonista ocorrendo o alongamento. Este por sua vez subdividido em:

    - Ativo Passivo: quando o paciente executa o movimento de alongamento at onde consegue

    e dali em diante o profissional termina o arco de movimento para o paciente.

    - Ativo-Assistido: quando o movimento executado, usa o auxlio do profissional de sade,

    porm, o paciente continua tentando buscar o mximo de amplitude.

    Fonte: dancaliturgica.blogspot.com.br

    Figura 1- Alongamento ativo

    De acordo com Walker (2009), o alongamento ativo realizado sem o auxlio ou assistncia

    de uma fora externa. Essa forma de alongamento evolve o uso apenas da fora de seus

    msculos opostos(antagonista) para alongar o grupo muscular desejado (agonista).

    d) Alongamento por FNP: que quer dizer Facilitao Neuromuscular Proprioceptiva. Este

    alongamento foi criado com fins de tratamento, consiste em contrair a musculatura por um

    determinado tempo e em seguida relaxar, levando a musculatura a sua amplitude mxima de

    alongamento.

    6. Fisiologia do alongamento

    O alongamento o oposto do movimento da contrao, quando um msculo se contrai seu

    antagonista (sua musculatura oposta) automaticamente alonga para que haja um equilbrio

    corporal e o oposto tambm verdadeiro, portanto pra compreenso da fisiologia do

    alongamento vamos resumidamente falar sobre a fisiologia da contrao.

    Iniciaremos descevendo a composio muscular. O osso uma estrutura rgida, gerara a partir

    de cartilagem (no ventre muscular) que aos poucos ao longo da nossa vida vai se fortalecendo,

    tem a capacidade de permite a outro osso uma unio para formar articulaes (juno que

    permite mobilidade entre dois ou mais ossos) atravs das articulaes que conseguimos os

    movimentos como a deambulao. O ligamento faz a juno de um osso com outro e

    geralmente fazem o papel de estabilizadores articulares, ou seja, mantm os ossos juntos

    permitindo que consigamos realizar o movimento sem que nosso corpo desmonte, porm, o

    ligamento no realiza esta funo sozinho, existem outros fatores e estabilizadores que

    tambm influenciam e ajudam na estabilizao. Os msculos fazem sua unio com os osso

    atravs dos tendes, estes so fortes e bastante resistentes, so esles que mantm a nossa

    musculatura no lugar e funciona como uma linha de tenso para realizao dos movimentos,

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    so feitos de tecido conjuntivo denso e junto com os ligamentos que imaginavelmente seriam

    como linhas de tenses um pouco mais finas que o tendo, atuam na estabilizao das

    articulaes e por fim o msculo que so formados por fibras musculares.

    Segundo Fernandes (2006), em um homem adulto, 50% da massa corprea constituda por

    msculo, sendo 40% por msculos esquelticos e de contrao voluntria e outros 10% de

    msculos lisos, e o mecanismo contrtil dos msculos no idntico.

    O msculo squeltico apresenta dois tipos de fibras as vermelhas tambm chamadas fibras de

    contrao lenta, elas apresentam esta colorao por ter mais mioglobina que as brancas,

    chamadas de fibra de contrao rpida, estas fibras realizam os movimentos bruscos. A

    membrana que recobre esta musculatura chamada de sarcolema que ao se juntar com fibras

    tendinosas vo formar os tendes. Dentro destas fibras musculares existem as miofibrilas ,

    cada miofibrila constituida por vrias unidades, os sarcmeros. O sarcmero formado por

    miofilamentos que por sua vez so constitudos principalmente pelas protenas contrteis

    actina e miosina, sero estas protenas que iro se encurtar para gerar o movimento.

    Segundo Fernandes (2006), as miofibrilas so constitudas por filamentos grossos e

    filamentos finos e sua disposio resulta no padro de bandas de diferentes

    refrigncias, que conferem uma aparencia estriada fibra muscular observada ao

    microscpio tico. Ao microscpio eletrnico possivel observar zonas claras (I) e

    escuras(A) alternadas. A unidade funcional o sarcmero, regio compreendida

    entre duas linhas Z que por sua vez, aparecem na regio mdia da bandda(I).

    Durante a contrao, o comprimento do sarcmero diminui de at 40%, como

    resultado do deslizamento dos filamentos finos entre ps grossos.

    Fonte: curlygirl.no.sapo.pt

    Figura 2- Anatomia do msculo

    Para iniciar o processo de contrao necessrio primeiro um estmulo externo ou interno,

    este estmulo pode ocorrer de vrias maneiras, podendo ser qumico, eltrico e fsico

    (mecnico), que o mais comum e o estudado neste trabalho. Quando este estmulo liberado

    ocorrem alteraes a nveis celulares, so estas alteraes que iro realmente fazer com que

    aja uma contrao muscular. Este estmulo atravessa os Tbulos T (Tbulos transversos),

    estes tbulos esto presentes nas miofibrilas em toda sua extenso, neste momento o retculo

    sarcoplasmtico libera ons clcio no interior do sarcmero, estes ons clcio unem-se a actina

    e miosina que so quem fazem a verdadeira contrao muscular, dentro do sarcmero h as

    miofibrilas que so: actina e miosina, estas miofibrilas esto paralelas entre si com uma

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    mnima sobreposio, a actina fica conectada a uma linha chamada linha Z, estas linha ao ser

    realizado o movimento se contrai e encurta favorecendo a sobreposio de actina sobre a

    miosina , facilitando a contrao. Os ons clcios , interagem com a actina e miosina fazendo

    com que haja um deslizamento entre estas linhas, estas linhas contraem o sarcomro encurta o

    seu tamanho e de uma forma bem silploria, temos uma contrao.

    Fonte: wikiciencias.casadasciencias.org

    Figura 3- actina e miosina

    Segundo Guyton (1997), o msculo se contrai atravs do mecanismo deslisante de

    contrao, quanndo os sarcmeros esto relaxados, as extremidades dos

    filamementos de actina, fixados em duas membranas Z sucessivas, apenas ficam

    superpostas em suas extremidades, ao mesmo tempo que ficam completamente

    sobreposta aos filamentos de miosina. Por outro lado, no estado contrado, esses

    filamentos de actina so tracionados em direo ao centro do filamento de miosina,

    de modo que agora ocorre uma maior superposio de filamentos de actina.

    Tambm, as membranas Z foram tracionadas, uma em direo outra, at que

    encostem nos filamentos de miosina. Dessa forma, a contrao muscular acontece

    por ao de um mecanismo de deslizamento de filamentos.

    7. rgo Tendinoso de Golgi (OTG) e Fuso Neuromuscular

    O rgo Tendinoso de Golgi (OTG) inervado pelas vias eferentes, ou seja, estas vias trazem

    respostas ao estmulo dado, esto localizados dentro do msculo, bem prximo a sua insero,

    praticamente junto a articulao, uma boa localizao tendo em vista que possui uma

    excelente sensibilidade, e possui ainda inmeras utilidades no corpo, principalmente no que

    diz respeito a musculatura, para este trabalho ser importante no controle da tenso muscular,

    na proteo contra acidentes no msculo e a informao dada ao sistema nervoso sobre esta

    tenso.

    Segundo RUSSO; MOREIRA (2007), os rgos tendinosos de Golgi servem como

    dispositivo de segurana para ajudar a impedir que uma fora incida excessivamente sobre o

    msculo, fora essa que pode provocar leso muscular.

    Os Fusos Neuromusculares localizam-se no tecido conjuntivo que ficam no interior do

    msculo e se inserem nas fibras musculares, so recrutados quando o comprimento exercido

    pela musculatura ultrapassa a barreira do fisiolgico, ou seja, trabalha no controle do

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    comprimento muscular, atuando de forma a disparar o aviso quando se passa dos limites, isso

    ocorre como uma proteo do ser humano, evitando que haja leses musculares, se este

    mecanismo no existisse nos machucaramos constantemente com simples movimentos,

    geralmente exerce sua utilidade em alongamentos rpidos. Serve tambm, para manutenso da

    postura corporal. Geralmente possui maior despertar quando o mausculatura alongada

    bruscamente, este rapidamente envia a mensagem para que haja um encurtamento dessa

    musculatura, isto vale tambm para quando a musculatura encurtada. O fuso muscular

    trabalha em parceria com o rgo Tendinoso de Golgi. uma defesa para o corpo humano.

    Quando uma fora externa exercida sobre um membro do corpo, neste caso a fim de afastar

    as extremidades (alongar), ocorre que uma informao mecnica parte pela via aferente

    processada no crebro e volta pela via eferente como resporta para o interior do msculo onde

    as miofibrilas actina e miosina passam a se distanciar, mantendo imaginavelmente uma linha

    paralela entre elas, isso faz com que o sarcmero se distenda (alongue), esta fora externa

    continua at que toda a unidade destas miofibrilas estejam totalmente estiradas, neste

    momento o OTG entra em ao para quantificar a tenso desse msculo, porm ele age em

    parceria com o fuso neuromuscular que relata at que nvel este msculo consegue se estirar,

    quando estes dois mecanismos alcanarem seu limite mximo, uma informao ser

    transmitida ao crebro para que a tenso e/ou o comprimento seja diminudo. Neste momento

    na parte externa estaremos pronto para retornar a posio de repouso. H atletas que por

    exigencia de sua modalidade vo alm deste nvel, porm isso cabe como tema de um outro

    artigo.

    Segundo Russo; Moreira (2007), a funo do fuso muscular auxiliar a regulao do

    movimento e a manuteno da postura. Isso conseguido pela capacidade de o fuso

    detectar al alteraes do comprimento das fibras musculares esquelticas e fazer

    com que o SNC (Sistema Nervoso Central) responda a elas.

    Fonte: fiqueinforma.com

    Figura 4- rgo Tendinoso de Golgi e Fuso Neuromuscular

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    8. Liberao Miofascial

    Fonte: williamsportmassagem.blogspot.com

    Figura 5- Liberao Miofascial

    A tcnica de liberao miofascail obtem registros desde os tempos pr-histricos, porm se

    enquadrava na tcnica de massagem que pode se dizer que a me das terapias manuais, teve seu surgimento na ndia, Grcia, Japo e Roma. Para tratamento de leses foi utilizada

    por volta de 300 a.C. Segundo Cassar (2001), os Gregos comearam a usar a massagem por volta de 300

    a.C, associando-a com exerccios para boa forma fsica. Os gladiadores recebiam

    massagem regulares para o alvio da dor e da fadiga muscular. Diz-se que Jlio

    Csar costumava ter seu corpo beliscado e friccionado com leos.

    O tecido fscial constituda por tecido conjuntivo. Representa uma numerosa parte dos

    tecidos do corpo, pois recobre toda a musculatura corporal, da cabea aos ps, funciona como

    uma unidade unica, ou seja, no tem uma diviso, recobre todos os msculos e este sim tem

    suas fscias individuais, porm interligados entre si. So formadas por clulas conhecidas

    como blastos, se for tecido fibroso o fibroblasto e assim por diante, o movimento constante

    da fscia faz com que os fluidos corporais se movimentem. Ao movimentar o corpo,

    inevitavelmente o indivduo estar movimentando toda a fscia existente no corpo, s

    possvel esta mobilizao individual de forma externa e mecnica.

    O que chamamos de Fscia Muscular nada mais do que uma pele que reveste a musculatura

    e que por conseguinte recoberta por outro tecido chamado pele. Cada aponeurose recobre

    uma musculatura, esta musculatura recoberta nos permite realizar a movimentos, desde os

    mais simples at os mais complexos, se nossos msculos no fossem recobertos por fscias a

    ns humanos seria impossvel o andar, possivelmente haveria uma lascerao muscular ao

    movimento, acredito que algo como uma dor insuportvel surgiriam ao tentarmos dar um

    nico passo. As fscias alm de nos proporcionar esta melhora na movimentao, auxilia

    tambm na manuteno da integridade do corpo, funcionando ainda como uma barreira de

    defesa at chegar no msculo.

    Na fisioterapia a utilidade da fscia se d atravs de sua liberao, acredita-se que esta fscia pode em algum momento e por razes desconhecidas no permitir uma livre

    movimentao entre os msculos, na maioria das vezes isso ocorre por pontos de tenso j

    que a vida hoje requer uma tenso constante. Esta tcnica chamada Liberao Miofascial se

    encontra inserida em um conjunto de tcnicas denominada Tcnicas de Terapia Manual, no

    se tem a confirmao que ao alongar o msculo consequentemente a fscia alongada, logo

    este alongamento poderia ser mais eficiente.

  • 10

    Segundo Starkey (2001), a Liberao fascial realizada atravs da combinao de

    trs movimentos, so eles: movimento tracional de deslizamento, frico e

    amassamento. Estes, so realizados de forma a alongar o msculo e as fscias

    obtendo assim, como objetivo final o relaxamento de tecidos tensos. As

    anormalidades que acometem as fscias esto diretamente ligadas a fibromialgia que

    a inflamao crnica de um msculo ou tecido conjuntivo. A tcnica de liberao

    miofascial no utiliza um padro o prprio paciente que refere quais movimentos

    e alongamentos sero realizados. As tcnicas mais utilizadas para se obter a

    liberao miofascial puxar a musculatura, estabilizando a parte proximal e alongar

    o msculo na direo contraria com a outra mo, em direo longitudinal.

    A Liberao miofascial velha conhecida de pacientes em consultrios, uma de suas maiores

    utilidades se d na liberao de pontos gatilhos ou mesmo como tratamento incial quando no

    se consegue mnimas amplitudes, porm no meio desportivo no comumente usada.

    9. Vantagens de realizar a Liberao Miofascial

    a) A liberao da fscia funciona muitas vezes como uma massagem, o que por consequncia

    direta j nos proporciona uma sensao de alvio e bem estar;

    b) Promove um aumento na temperatura local pelo movimento das maos, o que promove

    maior aporte sanguineo e consequentemente uma sensaso de relaxamento na rea;

    c) Melhora o facilitao dos fluidos corporais, acredita-se, citando aqui a osteopatia como

    exemplo que o corpo possui movimento internos, estes movimmentos facilitam a conduo

    dos fluidos corporais, seja ele sangue, linfa e etc. O movimento das fscias, ou seja,

    musculatura em contato direto com musculatura, facilita a movimentao dos fluidos do

    corpo;

    d) Promove sensao de bem estar, o prprio contato da mo do terapeuta j promove bem

    estar;

    e) Melhora a locomoo: se a fscia se encontra totalmente livre, sem nada que impessa o seu

    deslisamento normal, a locomoo ser mais eficinte;

    f) Melhora dores musculares: atravs da liberao de pontos de tenso e

    g) Permite maior amplitude de movimento: quando somente um membro encontra-se com

    amplitude de movimento restrita ao ser liberada a fscial deste membro sua amplitude

    automaticamente ser restaurada;

    h) Melhora respirao, quando a fscia encontra-se livre a caixa torxica se espande melhor e

    com ela h uma melhora da qualidade da respirao.

    10. Fisiologia da Liberao Miofascial

    A fscia sendo um tecido conjuntivo que envolve toda a musculatura, separando os msculos,

    o tamanho desta fscia e sua espessura sempre vai variar de msculo para msculo, esta

    diviso estar diretamente correlacionada a que funo esta fscia vai realizar pois as fscias

    tambm tem a funo de estabilizar o msculo. pode ser mobilizada, manipulada (estirada)

    mecanicamente, este estiramento tende a causar um relaxamento desta fscia quando retorna a

    posio inicial, atravs do aumento da temperatura e pela prpria frico exercida, este tecido

    conjuntivo ao ser manipulado promove um certo estiramento das fibras do tecido conjuntivo,

    o que faz com que aumente o seu tamanho e consequentemente a musculatura que se

    encontrava presa, retida junto a ele consegue expandir seu tamanho, ou seja, o msculo no

    havia conseguido o seu alongamento total porque a fscia que se encontrava tensionada estava

    evitando este movimento, quando esta liberao ocorre, o msculo consegue em sua

  • 11

    totalidade expandir, aumentando externamente o grau de amplitude de movimento para o

    exerccio (movimento) executado.

    Problemas na Fscia denomina o que conhecemos como fibromialgia que uma patologia que

    acomete as fscias, no se sabe quaiss os motivos que geram e instalam esta patologia no

    corpo, ou seja, sem motivo aparente a fscia inflama , causando ao paciente muitos

    desconfortos, porm o princiapal so as dores que so generalisadas no corpo, ou seja, di em

    todas as partes dos corpo, segundo relatos de pacientes, estas dores fazem com que os

    pacientes fiquem na immobilidade afim de no gerar dor para o prprio corpo, esta

    imobilizao faz com que a amplitude de movimento seja diminuda gerando com o tempo

    uma incapacidade motora. A fibromialgia tambm retm a fscia fazendo com que o paciente

    no consiga alongar.

    11. Metodologia

    Foi realizada uma busca profunda na literatura, com base em livros brasileiros da rea de

    cincia da sade de grandes autores nacionais e internacionais, mais especificamente na rea

    de Fisioterapia e Educao Fsica, sem excluir o mesmo tema em outras reas de estudo, no

    perodo de janeiro a abril de 2012, foi realizado pesquisa na internet em base de dados

    eletronicos como SciELO (Scientific Electronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-

    Americana em Cincias da Sade) excluindo citaes e sem limite de datas, tendo em vista

    que parte do material pesquisado que diz respeito a liberao miofascial apresenta poucos

    artigos nestas bases eletronicas. Foram utilizadas palavras como: alongamento, liberao

    miofascial, cinesiologia e contrao muscular. Este material foi armazenado, analisado e

    revisado, os artigos obtidos na base de dados serviram como base de estudo, porm o alicerce

    deste estudo comparativo encontra-se nos livros, foi revisto a anatomia, fisiologia muscular e

    cinesiologia em humanos, foi ainda pesquisada as tcnicas de alongamento e liberao

    miofascial desde seu surgimento at os dias atuais, refeita toda esta reviso bibliogrfica foi

    realizado o estudo comparativo.

    12. Resultados e Discusso

    O alongamento j bastante conhecido tanto no meio fisioteraputico como no meio

    desportivo universalmente usado antes e/ou aps os exerccios e sua utilidade, seu

    benefcios e fisiologia so estudadas a fundo e so muito conhecidas at por quem no da

    rea da sade. Portanto, as discusses que giram em torno deste assunto so quanto ao nvel

    de aplicao, repeties, esta briga bibliogrfica j se arrasta por longos perodos e deve

    continuar nesse ritmo por um bom tempo, at que estudos comprovem realmente qual o

    melhor tipo de alongamento, a quantidade e a intensidade que o este alongamento deve ser

    feito.

    A liberao miofascial conhecido no meu fisioterapeutico mais como uma massagem para

    aliviar tenses, muito usada para liberao de ponto gatilho, porm sempre voltada para rea

    de relaxamento,apesar de seu uso no se limitar somente a isso, pode ser usada como uma

    forma de alongamento, podendo ser to eficiente quanto o prprio alongamento. Pouco se fala

    sobre liberao miofascial, assuntos sobre este tema que sejam fidedignos so difceis de

    encontrar e quando se encontra est direcionada para rea de relaxamento, por que no

    quebrar este paradigma e utiliza-la como uma forma de alongamento, promovendo aos

    fisioterapeutas um tratamento comprovado de que a utilidade da liberao miofascial

    enquanto alongamento muito til.

  • 12

    Este estudo comparativo nos permitiu verificar a utilidade e benefcios das duas tcnica e

    comprovou atravs da bibliografia que as duas tcnicas podem ser usadas para o mesmo fim,

    que fica a escolha do profissional qual tcnica usar e em qual momento aplic-la.

    13. Concluso

    O alongamento vem desde os primrdios da sociedade de grande valia para evoluo do ser

    humano, esteve e est atuando na nossa vida constantemente, seja na realizao de um micro

    ou macro-movimento, reflexes a parte comumente usado como forma de se obter uma

    maior amplitude de movimento, principalmente por atletas, que necessitam de uma boa ADM

    juntamente com uma boa flexibilidade para realizao de qualquer atividade, sua principal

    funo nos dias atuais evitar leses musculares e proporcionar relaxamento para o

    indivduo, na rea da sade muitas vezes uma forma de tratamento que se mostra muito

    eficaz para ganho de ADM em pacientes com limitaes musculares.

    A liberao miofascial uma tcnica da qual o homem primitivo no possuia embasamento

    terico, mesmo assim ,foi aplicada praticamente desde o surgimento do homem, que muitas

    vezes ao sentir desconforto muscular em uma determinada rea, fazia frico, o que

    funcionava como alvio para o incomodo, hoje em dia , muitas vezes de forma inconsciente

    realizamos a mesma frico para alvio de tenses, seja porque passamos muito tempo

    sentado ou temos que contrair a musculatuta por grande perodos e etc., tem-se notcias de que

    na poca dos grandes reis, esta tcnica era realizada para se obter relaxamento, hoje

    utilizada na rea de sade como tratamento, principalmente no alvio de tenses musculares,

    atravs da liberao de ponto gatilho ou poucas vezes para ganhos de ADM.

    Sendo que as duas tcnicas bibliograficamente falando so de grande valia e de mesmo

    utilidade para a rea da sade (fisioterapia) e tambm para reas desportivas, a utilidade das

    tcnicas pode representar uma ganho igual ou maior, dependendo da patologia ao ser aplicada,

    mas esta certeza s ser possvel se um estudo de caso for realizado para comprovao na

    prtica do que na teroria mostrou-se cabvel, dividindo dois grupos e aplicando as tcnicas

    individualmente e mensurando qual delas apresentou melhor desempenho, se comprovada a

    utilidade da mobilizao miofascial enquanto forma de ganho de amplitude de movimento

    dentre outros benefcios que so do alongamento, ser aberto aos fisioterpeutas um mar de

    opes quanto a utilidade desta tcnica, alm de expandir o mercado de trabalho, tendo em

    vista que para se realizar esta tcnica necessrio um profissional.

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