alimentação humana
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Componentes:
Celso
Edvan
Gustavo Henrique
Adalgiza
Adriana
Camila
301-2010
Estrutura- Introdução
- As necessidades alimentares
- Substâncias Minerais:
*Proteínas
*Carboidratos
* Lipídios
*Vitaminas
- A evolução da alimentação
- Alimentação racional
- A roda dos alimentos
- A química na alimentação
- Conclusão
Introdução
A alimentação é uma ciência.
O homem da antiguidade limitava-se a comer o que podia, mas modernamente a escolha é
variada. Verifica-se, no entanto, que, se o ser humano comer segundo os seus gostos e recursos alimentares, se expõe a graves
perigos. Um número considerável de pessoas altera a saúde e abrevia a
existência, por desprezar esta ciência, essencial entre todas.
As necessidades alimentares
Todos os dias o organismo humano sofre, pelo seu funcionamento, uma perda considerável de matéria: 2800g de água (1300g eliminados por via urinária,
500g pela transpiração, 500 pelas fezes e o restante pelos pulmões); mais de 30g de sais minerais; 920g de dióxido de carbono; 16g de
nitrogênio. A ingestão de alimentos permite compensar esta situação e assegurar o
funcionamento do organismo, reparando as perdas celulares que ocorrem constantemente. Fornece também a energia, transformada em calor e em
trabalho e a que é necessária para o crescimento.
Os alimentos são constituídos por substâncias variadas a que se dá o
nome de nutrientes, que o organismo utiliza nas suas atividades vitais.
Esses nutrientes podem ser substâncias minerais, como a
água e os sais minerais, e compostos orgânicos: proteínas, carboidratos,
lipídios e vitaminas.
Substâncias Minerais
A água, que muitos não consideram um nutriente, é essencial na alimentação:
• Tem um papel muito importante na absorção dos alimentos;
• É fundamental para a eliminação das substâncias residuais;
• Intervém no transporte dentro do organismo, porque é um solvente de quase todas as substâncias;
• Intervém também na regulação da temperatura e da pressão sanguínea;
• É o constituinte fundamental de todos os líquidos orgânicos.
O organismo humano é constituído por
cerca de 65% de água e mais 6% de
outras substâncias minerais. As mais
importantes são: o cálcio, o ferro, o
magnésio, o sódio, e o iodo. Todas são
indispensáveis, quer pelo seu papel
estrutural, quer como reguladoras de
certas reações vitais.
Proteínas
As proteínas constituem 50% ou mais do peso seco
das células. Há uma enorme variedade delas nos
seres vivos e cada uma é constituída por unidades
básicas mais simples – os aminoácidos. Estes são
apenas cerca de 20 a 23 e agrupam-se segundo
um número e uma ordem que vai dar origem às
diversas proteínas. Os mesmos aminoácidos
ordenados de formas diferentes dão origem a
proteínas diferentes.
As proteínas dos alimentos fornecem ao organismo aminoácidos para que ele forme as
suas próprias proteínas, indispensáveis ao crescimento e à renovação dos tecidos.
Existem oito aminoácidos essenciais, que são indispensáveis, mas que o organismo não pode sintetizar; é pois necessário comer
diariamente alimentos que os possuam em quantidades e proporções adaptadas às
necessidades vitais. Como as proteínas não estão isoladas nos alimentos, é necessário combinar fontes de alimentação protéica de valor diverso, que se completem: metade de origem vegetal e metade de origem animal.
Para obter 30 gramas de proteínas são necessários:
Carboidratos
Os hidratos de carbono, também chamados de carboidratos ou glicídios, são moléculas constituídas por carbono, oxigênio e
hidrogênio.
A proporção mantida entre os elementos hidrogênio e oxigênio é semelhante à da água (H2O), os carboidratos são
representados de uma maneira geral como CnH2nOn, onde "n" representa a quantidade proporcional desses elementos (por exemplo: C6H12O6). A maior parte dos hidratos de carbono é
de origem vegetal e tem como função principal a ação energética.
Os hidratos de carbono fazem parte de um grupo de macro nutrientes que constituem a principal fonte de energia obtida
por meio da alimentação, pois representam uma grande porcentagem das calorias presentes na maioria dos hábitos
alimentares.
As principais fontes de hidratos de carbono na
alimentação humana são os produtos lácteos,
cereais, raízes, tubérculos, leguminosas,
vegetais e frutos. Essa classe de nutrientes
desempenha um papel importante na
manutenção da saúde como parte integrante de
uma alimentação equilibrada e saudável, e
ainda na prevenção de doenças.
Lipídios
Os lipídios, ou gorduras, fornecem
especialmente energia calorífica. Deles
fazem parte dois tipos de ácidos gordos:
os saturados e os insaturados. Os
primeiros predominam nas gorduras de
origem animal e, embora indispensáveis
à vida, favorecem a acumulação de
colesterol no sangue e nos vasos
sanguíneos,
os insaturados predominam nas
gorduras de origem vegetal e têm um
efeito benéfico contra a aterosclerose
(excesso de colesterol e de ácidos
gordos). É por isso recomendado
consumir 1/3 de lipídios de origem
animal e 2/3 de origem vegetal.
Vitaminas
As vitaminas são substâncias complexas
que atuam em pequenas quantidades,
mas indispensáveis à vida. O
organismo não as fabrica, de modo que
têm de ser fornecidas pelos alimentos.
Podem ser lipossolúveis (solúveis nas
gorduras) e hidrossolúveis (solúveis na
água). Geralmente designam-se por
letras do alfabeto.
Vitaminas hidrossolúveis
A evolução da Alimentação
O homem pré-histórico alimentava-se da caça e de plantas silvestres. Vivia assim à mercê dos recursos naturais e climatérios, das secas e das inundações.
No neolítico aprendeu a domesticar os animais e passou a depender do seu rebanho. Mas a
alimentação humana só melhorou um pouco com a aparição e desenvolvimento da agricultura. Porém
estava sempre dependente das calamidades naturais, por não se saber armazenar e conservar os alimentos.
Havia também contínuas devastações devido às guerras. Daí que a fome assolasse periodicamente os
vários continentes.
A Europa, cerca do ano 1710, não conseguia
ainda saciar a fome. Até à primeira metade
do século XX,na China, raramente havia um
ano sem fome. Esta ainda hoje não
desapareceu da Ásia, da Indonésia, da África
e de alguns países da América do Sul. Mas
felizmente, exceto quando há calamidades
ou guerras, as grandes fomes absolutas
parecem estar em vias de desaparecimento,
embora muitas populações sofram ainda de
subalimentação.
Por outro lado, as crises de fome acabaram-se nos países industrializados, desde que as
máquinas agrícolas fizeram a sua aparição e vieram permitir uma cultura intensiva do solo.
Transportes rápidos, adubos químicos, irrigação, seleção de plantas e animais,
combate aos parasitas agrícolas por meio de inseticidas químicos, criação da indústria das
conservas, da indústria do frio, tudo isso transformou a alimentação. Esta transformação
foi ainda acelerada pela industrialização da produção agrícola.
Poucos produtos são hoje consumidos sem preparação industrial: legumes e frutos,
carne, peixe, ovos, leite. A maior parte dos outros (e até parte destes) é preparada
industrialmente, tratada por meios mecânicos, esterilizada pelo calor ou por raios ultravioleta, congelada, perfumada,
colorida, purificada por produtos químicos, pasteurizada, destilada. A ciência química cria cada vez mais elementos de síntese,
em particular produtos vitaminados.
Esta revolução alimentar provocou o desaparecimento de muitas plantas que
antigamente se utilizavam: a dormideira, o trigo mourisco, e mesmo
o centeio, que perde terreno de ano para ano. A policultura tende a dar lugar à monocultura de elevado rendimento; o consumidor está cada vez menos em
contato direto com o produtor; a produção em série dos gêneros
alimentícios tornou-se uma necessidade comercial.
O progresso dos meios de transporte e das técnicas permite hoje aos habitantes das regiões mais distantes a disponibilidade
de um número muito elevado e variado de produtos alimentares. Legumes frescos e
frutas dos países meridionais chegam facilmente aos climas frios. Nos países industrializados, as conseqüências dos cataclismos naturais apenas se sentem,
no plano econômico, pela subida dos preços, não pela falta de produtos.
Alimentação racional
Para fazer uma escolha adequada dos
alimentos é muito importante conhecer a
sua composição, bem como a função
fundamental dos seus nutrientes.
• As proteínas, bem como os lipídios e os sais minerais têm
uma função plástica, de construção das estruturas
celulares e de reconstituição e formação das defesas do
organismo.
• As vitaminas e alguns minerais têm uma função
reguladora das várias funções do organismo.
• Os carboidratos e grande parte dos lipídios e, por vezes,
as próprias proteínas, têm uma função energética -
fornecem a energia indispensável à vida.
• Teoricamente, cada um dos principais nutrientes pode
fornecer por si a energia necessária, mas para gozar de
boa saúde não é suficiente satisfazer apenas as
necessidades energéticas do organismo. Numa
alimentação correta devem estar presentes sais minerais,
proteínas, lipídios, carboidratos, vitaminas.
A RODA DOS ALIMENTOS
Para facilitar o conhecimento do valor nutricional das centenas de alimentos atualmente disponíveis e o seu uso correto, basta agrupá-los de acordo com as suas características
nutricionais, de modo que em cada grupo fiquem reunidos aqueles que se possam substituir entre si por possuírem mais
semelhanças do que diferenças.
Agrupar alimentos tem várias vantagens, pois facilita:
• Elaborar emendas, porque os produtos de cada grupo podem trocar-se uns pelos outros;
• Compreender o valor nutricional de um determinado alimento pelas características gerais do grupo em que se enquadra;
• Reconhecer como os vários grupos de alimentos concorrem para uma alimentação completa e harmoniosa.
Além de visualizar os grandes grupos, indica também a proporção de peso com que os alimentos de cada um deve concorrer para
uma alimentação saudavelmente equilibrada. São os seguintes os valores indicados:
• 43% de frutas
• 30% de produtos cerealíferos, leguminosas secas e tubérculos ricos de hidratos de
carbono;
• 14% de leite e seus derivados, fornecedores de proteínas e cálcio;
• 10% de ovos, de carne e de peixe;
• 3% de óleos e outras gorduras alimentares.
Pirâmide Alimentar
A Química na Alimentação
A introdução da química na alimentação trouxe vários perigos com o uso dos adubos, dos pesticidas e dos
aditivos.
Se for verdade que os adubos químicos vieram possibilitar maior rendimento das colheitas de modo a
satisfazerem em quantidade as necessidades do homem, a verdade é que a qualidade dos alimentos
piorou. Cada vez mais entendidos em matéria de agronomia e alimentação pensam que estes produtos alteram a qualidade dos alimentos, são incapazes de
restaurar integralmente os solos e contribuem em grande escala para a poluição das águas, quando são
arrastados pelas chuvas para os rios.
E o que dizer dos pesticidas, alguns deles de
composição à base de arsênio? Uma parte
deste veneno fica nos frutos e nos legumes,
penetrando nos tecidos vegetais; outra vai para
o solo. O DDT (diclorodifeniltricloroetano) é
talvez o inseticida mais empregado
universalmente.
Os inseticidas penetram na polpa dos vegetais e
misturam-se na seiva. Ingeridos pelos animais,
acumulam-se na sua gordura e voltam a
encontrar-se nos produtos alimentares de
origem animal.
Ao analisar a percentagem de DDT existente em diversos produtos
encontraram-se:
• 89/milhão na gordura de vaca
• 65/milhão nos ovos
• 500/milhão na gordura da galinha
• 12/milhão no leite.
O DDT absorvido pelas vacas na forragem é armazenado na gordura, sendo depois eliminado lentamente pelo leite durante
meses.
Também no leite da mulher, em 30 de 32 casos, se encontrou DDT em proporções
variando entre 0,1 e 0,77 por milhão. Assim, os bebês desde os seus primeiros dias de vida, quer sejam alimentados pela
mãe ou com leite de vaca, ingerem vestígios de venenos violentos. Esta
intoxicação é muito grave porque a sua alimentação é composta só de leite e os organismos jovens são mais sensíveis a
venenos do que os adultos.
Também muitos outros animais recebem uma alimentação química que lhes eleva
rapidamente o peso.
Grande número de médicos afirma que os animais com alimentação à base de
antibióticos constituem um sério perigo e, de qualquer modo, é certo já que o consumo da
sua carne faz subir o teor de colesterol.
Também no número extremamente elevado de aditivos (produtos químicos voluntariamente adicionados aos gêneros alimentícios), que
ultrapassa um milhar, alguns são cancerígenos, por exemplo:
• Corantes, em especial
• Conservantes
• Inseticidas
• Agentes de descoloração
• Substâncias de revestimento
• Fermentos
• Essências sintéticas, etc.
O pão também não foge às influências nefastas da modernização e ao uso dos químicos. Não há ainda um
século, o homem podia alimentar-se quase exclusivamente de pão. Hoje não o poderia fazer porque o seu valor
alimentar diminuiu e ele já não é um alimento completo e fiável. Em primeiro lugar porque os trigos de grande
rendimento que se cultivam agora são ricos em amido mas pobres em glúten e sais minerais. Além disso, no seu
cultivo são usados adubos e pesticidas químicos. A sua armazenagem é feita em silos hermeticamente fechados, o que facilita a sua fermentação e a ação dos insetos e dos
parasitas – daí o uso de inseticidas. A substituição das velhas técnicas pelos cilindros de aço veio proporcionar uma produção maior e de uma farinha mais branca. Mas as impurezas que coloriam ligeiramente a farinha eram
constituídas por substâncias nutritivas preciosas, contendo glúten e sais minerais (fósforo, cálcio, magnésio, ferro,
silício, iodo, manganês) e vitaminas B e E. Assim, quanto mais branca é a farinha, menos nutritiva é.
Como grande parte destas mudanças e inovações têm como objetivo o lucro, há ainda que considerar as fraudes, as
infrações às leis que regulam a qualidade dos alimentos. Por exemplo, no caso do leite, a fraude mais simples é a da desnatação. Dela não resulta senão, praticamente, um
empobrecimento do leite. Mas, para lhe manter a densidade torna-se necessário acrescentar-lhe água.
Acrescentando água ao leite restabelece-se a sua densidade normal. Mas o leite, duplamente empobrecido
pela desnatação e pela água, apresenta-se azulado. Acrescenta-se então corantes. Eis então o leite maltratado
três vezes. Mas isto não é tudo. É preciso conservá-lo, impedi-lo de «talhar»: para isso utilizam-se conservantes
alcalinos tais como o bicarbonato de sódio; porém, no leite assim neutralizado os micróbios desenvolvem-se mais
facilmente. É preciso então acrescentar-lhe anti-sépticos (em princípio proibidos – fluoretos, hipocloritos, ácidos
salicílicos, água oxigenada ou derivados de boro).
A questão que está agora mais na ordem do dia é a dos transgênicos. O que são estes alimentos geneticamente manipulados? São alimentos que têm por origem plantas ou
animais cuja constituição genética foi alterada. As características dos seres vivos estão “guardadas” nos genes que estão inscritos no DNA. Este é uma cadeia composta por
quatro elementos de base que se podem ligar de diversas formas e produzir diversas “instruções” – os genes. Depois de
vários anos de estudo, os cientistas aprenderam a ler as referidas instruções e a identificar os diferentes genes: o que determina a cor da flor, o que torna a planta resistente aos herbicidas, etc. e mais recentemente conseguiram isolar os
genes de uma cadeia de DNA e “gravá-los” numa outra cadeia, primeiro da mesma espécie e agora já se trocam genes de espécies diferentes. Desta troca de genes entre
espécies nasceram os Organismos Geneticamente Modificados (OGM) ou transgênicos (milho resistente aos
herbicidas, batatas que não escurecem, etc.). A manipulação genética pode implicar riscos tanto para a saúde do
consumidor como para o ambiente, mas neste momento é ainda muito difícil avaliar a importância desses riscos.
Conclusão
Com este trabalho conseguimos recolher muita informação sobre o tema escolhido.
Pretendíamos informar sobre os benefícios e os malefícios da nossa atual alimentação.
Concluímos que não basta comer de tudo para se ser saudável, temos que comer as quantidades certas.
Os distúrbios alimentares não afetam pessoas em especifico mas sim todo o tipo de habitantes. “O
mundo tem alimentos suficientes para alimentar a todos, mas não os aproveitamos devidamente”.
Concluímos ainda que a alimentação é um bem essencial para todas as pessoas.