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Ali-Babá e os quarenta ladrões reconto de Edson Rocha Braga ilustrações de Luiz Maia Ali-Babá e os quarenta ladrões

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  • Ali-Babá e os quarenta ladrões

    reconto de Edson Rocha Braga

    ilustrações de Luiz Maia

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    Cassim e Ali-Babá eram dois irmãos que viviam

    na Pérsia, num tempo distante. O primeiro havia

    herdado propriedades do sogro e estava bem de vida;

    o segundo trabalhava como cortador de lenha

    e vivia modestamente.

    Um dia, Ali-Babá descobriu o esconderijo de um

    tesouro roubado por um bando de quarenta ladrões.

    Começou então sua vida de aventuras.

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  • reconto de Edson Rocha Braga

    ilustrações de Luiz Maia

    Ali-Babá e osquarenta ladrões

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  • Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Braga, Edson Rocha

    Ali-Babá e os quarenta ladrões/adaptação de Edson Rocha Braga; ilustrações de Luiz Maia. – São Paulo: Scipione, 2000. (Série Reencontro infantil)

    1. Literatura infantojuvenil I. Maia, Luiz. II. Título. III. Série.

    00-0730 CDD-028.5

    Gerência editorialSâmia Rios

    PreparaçãoAna Luiza Couto

    RevisãoCesar G. Sacramento, Ivonete Leal Dias e

    Thiago Barbalho

    Coordenação de arteMaria do Céu Pires Passuello

    Programação visual de capa e mioloAída Cassiano

    2014

    ISBN 978-85-262-8321-3 – AL

    ISBN 978-85-262-8322-0 – PR

    CAE: 262578

    Cód. do livro CL: 737867

    3.a EDI ÇÃO4.a impres são

    Impressão e aca ba men to

    Índi ces para catá lo go sis te má ti co:1. Literatura infan til 028.5

    2. Literatura infan tojuve nil 028.5

    Avenida das Nações Unidas, 7221 CEP 05425-902 – São Paulo, SP

    ATENDIMENTO AO CLIENTE

    Tel.: 4003-3061

    www.scipione.com.br e-mail: [email protected]

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  • Sumário

    O destino de Cassim e Ali-Babá .............................. 4

    Quarenta ladrões e uma caverna ............................. 6

    Quanto dinheiro! .................................................... 8

    A inveja de Cassim ................................................. 11

    Quais eram as palavras mágicas? ........................... 13

    A aflição da mulher de Cassim ............................... 15

    O plano de Ali-Babá ............................................... 16

    Morte anunciada ................................................... 18

    Em busca de Ali-Babá ............................................ 22

    Confundindo os ladrões ......................................... 25

    O plano dos ladrões .............................................. 28

    Na casa de Ali-Babá .............................................. 30

    Mogiana descobre o plano ..................................... 32

    O elixir do sono .................................................... 34

    A surpresa de Ali-Babá .......................................... 37

    A vingança do chefe dos ladrões ............................ 38

    O espetáculo de Mogiana e Abdala ........................ 41

    A recompensa ....................................................... 44

    Um destino próspero ............................................. 46

    Quem criou Ali-Babá? ............................................ 47

    Quem é Edson Rocha Braga?.................................. 48

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  • 4

    O destino de Cassim e Ali-Babá

    Há muito, muito tempo, em uma cidade da Pérsia, havia dois

    irmãos. O mais velho se chamava Cassim e o outro, Ali-Babá. O pai

    deles não era um homem rico. Ao morrer, deixou uma herança bem

    modesta, que eles dividiram em partes iguais. Assim, tudo indicava

    que os dois teriam uma vida semelhante. O destino, porém, deci diu

    de forma diferente.

    Cassim casou-se com a filha de um comerciante. Pouco tempo

    depois, o pai da moça morreu e ela herdou sua casa, uma loja e

    muitas terras. Com isso, Cassim se transformou num dos merca-

    dores mais ricos da cidade.

    Ali-Babá não teve a mesma sorte. Casou-se com uma mulher

    tão pobre quanto ele. Moravam numa casa modesta, um pouco

    afastada da cidade. Tudo que tinham eram três burrinhos. Para

    sustentar a família, Ali-Babá cortava lenha num bosque próximo e

    a levava nos burrinhos até a cidade, para vender.

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  • 5

    Um dia, ele estava no bosque, acabando de cortar lenha, quan-

    do viu ao longe uma nuvem de poeira. Olhando melhor, percebeu

    que eram muitos cavaleiros que vinham a galope.

    Ali-Babá assustou-se.

    “Talvez sejam ladrões”, pensou.

    Estavam vindo bem na sua direção. Ele olhou em volta, pro-

    curando um lugar para se esconder. Por ali só havia um rochedo

    muito alto. Suas paredes eram lisas e quase verticais. Não dava

    para subir de jeito nenhum. Ao pé do rochedo havia uma grande

    árvore. Foi lá que Ali-Babá resolveu se esconder.

    Antes disso, espantou os burrinhos, que fugiram dali corren-

    do. Então, Ali-Babá subiu na árvore e escondeu-se no meio da

    fo lhagem. Ficou bem quietinho, esperando.

    Não demorou muito e os cavaleiros chegaram. Ali-Babá contou

    quarenta. Pela aparência deles, deviam mesmo ser ladrões. Es ta-

    vam todos muito bem armados e carregavam sacolas nas selas.

    5

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  • 6

    Quarenta ladrões e uma caverna

    Os cavaleiros pararam perto do rochedo. Apearam e cada um

    pegou sua sacola. Um deles, que parecia ser o chefe, caminhou

    até o pé do rochedo. Afastou alguns arbustos, revelando uma porta

    escondida, e disse em voz alta:

    – Abre-te, sésamo!

    Então uma coisa muito estranha aconteceu. A porta no rochedo

    se abriu. Os quarenta ladrões entraram, cada qual carregando sua

    sacola. Depois que todos passaram, a porta se fechou.

    Ali-Babá pensou em fugir na mesma hora, mas ficou com medo de

    que os ladrões voltassem e o descobrissem. Assim, resolveu es pe rar.

    Não demorou muito e a porta voltou a se abrir. Os ladrões saí-

    ram, um a um. Suas sacolas agora estavam vazias. O último a sair

    foi o chefe. Do lado de fora, voltou-se para a porta e disse:

    – Fecha-te, sésamo!

    E a porta se fechou.

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