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Alguns dados para reflexão sobre o Brasil pós-eleições 2014
Fonte: sites da internet, Folha de São Paulo e Almanaque Abril.
O objetivo não é acadêmico, mas sim fazer um cruzamento de informações sobre votações, programas
sociais e PIB.
Votações ao longo das últimas 4 eleições no segundo turno
Dilma foi reeleita com 72% dos votos válidos no Nordeste. Lula foi reeleito com 77% no nordeste. Dos
1792 municípios do nordeste Dilma venceu em 1771. Em 63 deles com 90% dos votos. Santa Catarina
deu 64,6% dos votos para Aécio. Dilma venceu em 3525 municípios do país. Aécio venceu em 2040
cidades. Dilma venceu nas cidades menores, tendo mais votos em 2.528 cidades dos 3.879 municípios
com até 15 mil eleitores. Dilma venceu na maioria dos 1.418 municípios pequenos que têm população
entre 15 mil e 75mil, vencendo em 882 municípios.
Há uma relação entre IDH e percentual de pessoas com mais de 25 anos de idade com menos de quatro
anos de escolaridade.
Em 2001 o PIB somado de todos os estados do nordeste era de 13% do PIB nacional.
No ano de 2011, o PIB do nordeste foi de 13,4%.
http://www.teleco.com.br/estatis_pib.asp
Distribuição dos novos câmpus dos Institutos Federais:
A construção dos novos mais de 400 câmpus tem por objetivo contribuir para a redução das
desigualdades do Brasil, levando educação profissional aos munícipios que mais precisam (territórios da
cidadania).
Fonte: Wilson Tosta - 2012
http://ciencia.estadao.com.br/noticias/geral,cresce-numero-de-jovens-no-ensino-superior,966016
Fonte: http://mudamais.com/daqui-pra-melhor/e-nois-na-facul-democratizacao-do-acesso-ao-ensino-
superior-no-brasil
Nos últimos 12 anos, tivemos uma revolução na educação superior no nosso país.
Antes, fazer faculdade era um sonho distante. Agora, o filho do pedreiro pode ser
doutor(link is external), como sempre lembra o ex-presidente Lula. Isso se
chama inclusão e é um passo importantíssimo no resgate da dignidade dxs brasileirxs.
˜Há que se reconhecer o impacto das políticas de acesso à educação superior e técnica
nos últimos anos, que permitiram que mais cidadãos cursassem uma faculdade ou uma
escola técnica˜, observa o ministro da Educação, José Henrique Paim, em artigo para o
site UOL(link is external), no qual destaca as políticas públicas recentes, que estão
enfrentando uma omissão nacional histórica.
No artigo ele lembra as ferramentas possíveis de serem utilizadas hoje por quem quer
vencer a barreira da desigualdade. O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) é a
ferramenta principal voltada ao ingresso no ensino superior. A nota no exame pode garantir
desde a certificaçao no ensino médio até uma bolsa no exterior. Uma das portas de
acesso é o Sisu (Sistema de Seleção Unificado)(link is external), que permite o acesso
às universidades públicas e dispensa o vestibular. Em 2014, o número de vagas oferecidas
foi 47.913.
A Lei de Cotas(link is external) (12.711/12) para o ensino superior é outra medida do
governo federal para permitir que cada vez mais brasileiros tenham acesso a
universidades. O ProUni (Programa Universidade para Todos) já beneficiou 1,4 milhão de
jovens desde 2005. Por meio do Fies foram firmados 1,6 milhão de novos contratos de
financiamento estudantil - antes, chegavam a apenas 563 mil contratos. Não podemos
esquecer também que 8 milhões de jovens já puderam se profissionalizar
pelo Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) e 83,2 mil
brasileirxs receberam bolsas para para estudar no exterior pelo Ciência sem Fronteiras,
lançado há 3 anos.
Além disso tudo, existe a expansão das universidades por meio do Reuni(link is
external) (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades
Federais). Antes, muita gente ficava fora do ensino superior, porque não conseguia chegar
até as faculdades. Até 2002, eram 148 campi federais. Hoje, temos 300 em funcionamento
e mais 21 serão abertos até o final do ano. A universidade chegou até o interior, facilitando
o acesso de moradores de regiões menores e mais afastadas.
Todas essas medidas têm contribuído para a construção de um novo cenário no ensino
superior no Brasil, com mais diversidade e a participação de todas as classes sociais. O
comprometimento do governo atual com o acesso e qualidade do ensino do povo brasileiro
está sendo capaz de oferecer mais do que chances profissionais, mas mudanças históricas
nas vidas de famílias antes excluídas das cadeiras do ensino superior. Revolucionar a
educação é democratizar o ensino e garantir que todos os brasileiros tenham
oportunidades iguais para que construamos, juntos, um país cada vez melhor.
Banner do site Muda Mais.
Fonte: http://mudamais.com/ocupe-politica/o-brasil-e-de-todos-e-vitoria-de-dilma-tambem