alfredo josÉ alvim de castro desenvolvimento de … · para analise de ebuliÇÃo tess de mestrado...
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ALFREDO JOSÉ ALVIM DE CASTRO
DESENVOLVIMENTO DE UM APARATO EXPERIMENTAL
PARA ANALISE DE EBULIÇÃO
TESS DE MESTRADO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
Rio de Janeiro, abril de 19C4
ALFREDO JOSÉ ALVIM DE CASTRO
DESENVOLVIMENTO DE DM APARATO EXPERIMENTAL
PARA ANALISE DE EBULIÇÃO
Tece de Mestrado apresentada ao
Departamento de Engenharia Meca
nica da PUC/RJ, cono parte dos
requisitos para obtenção do ti-
tulo de Mestre em Engenharia Me
cãnica.
Orientador: Pedro Carajilescov
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
Rio de Janeiro, abril de 1984
A meu pai
e minha role ,
in memorían.
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Pedro Carajilescov, pela dedicada orientação.
Aos Professoras Alcir Paro Orlando e Antonio Santos
Vargas, pelo apoio constante.
Ao Prof. Farber, por sua gentil colaboração na elucida
ção do problema de medida de temperatura da superfície
de aquecimento.
Ao Prof. Pacheco, pelo apoio constante e facilidades
encontradas no Laboratório de Maquinas Elétricas.
Aos técnicos Carlos e Jorge do Laboratório de Máquinas
Elétricas, pelo apoio conctante.
Aos auxiliares, Lourenço Ribeiro e Celso Fonseca, pe-
las colaborações na montagem do aparato.
Ao ITUC, pela participação do técnico José Antonio e
do soldador Vicente Pascoal.
A Cindi, pelo trabalho da datilografia.
A Sônia, pela paciência.
A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), pelo
financiamento recebido durante o curso.
RESUMO
A ebulição nucleada é o regime de ebulição de maior
interesse para a maioria das aplicações praticas. Neste regime,
altos fluxos de calor podem ser atingidos de uma maneira estável*
para moderados superaquecimentos da superfície.
Neste vrabalho, é desenvolvido ura aparato experimen-
tal para o estudo dos fatores que afetam a ebulição nucleada.
Este aparato experimental é testado, fazendo-se ensaios de ebuljl
ção nucleada em uma seção de teste anular, para um escoamento de
água subresfriada. São realizados ensaios variando os seguintes
parâmetros: pressão, velocidade do fluido e temperatura de entra
da do fluido na seção de testa.
0 desempenho do aparato experimental e analisado atra
vis dos resultados obtidos e dos problemas surgidos durante o
experimento.
ABSTRACT
Nucleate boiling is the most interesting boiling regime
for practical applications. Such regime is characterized by very
high heat transfer rates with only small surface superheating.
In this work, an experimental apparatus is developed
for the study of the parameters that affect nucleate boiling. The
experimental setup is tested for nucleate boiling in an annular
test section with subcooled water flow. The following parameters
are analyzed: pressure» fluid velocity and the fluid temperature
at the test section entrance.
The performance of the experimental apparatus is
analyzed by the results and by the problems raised by the
operation of the setup.
SUMARIO
pag.
NOMENCLATURA
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
CAPITULO 1:" INTRODUÇÃO 1
1.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS 1
1.2 - REVISÃO DE LITERATURA 5
1.3 - PRESENTE TRABALHO 10
CAPITULO 2 - APARATO EXPERIMENTAL ' ' V 12
11.1 - INTRODUÇÃO 12
11.2 - SEÇÃO DE TESTE 12
11.3 - SISTEMA DE AQUECIMENTO 19
11.4 - CIRCUITO HIDRÁULICO 24
11.5 - INSTRUMENTAÇÃO 27
11.5.1 - MEDIDAS DE VAZÃO 29
11.5.2 - MEDIDAS DE TEMPERATURA 29
11.5.3 - MEDIDAS DE DIFERENÇA DE POTENCIAL ECORRENTE NO TUBO DE AQUECIMENTO 32
11.6 - MÉTODO DE OPERAÇÃO 33
CAPITULO 3 - RESULTADOS EXPERIMENTAIS 36
111.1 - INTRODUÇÃO 36
111.2 - REDUÇÃO DE DADOS 38
111.3 - RESULTADOS 40
pag.
111.3.1 - EFEITO DA PRESSÃO NA SEÇÃO DE TOSTE 41
111.3.2 - EFEITO DA VELOCIDADE DO FLUIDO NA SEÇÃO
DE TESTE 42
111.3.3 - EFEITO DO GRAU DE SUBRESFRIAHENTO 43
111.3.4 - COMPARAÇÃO COM CORRELAÇÕES 43
CAPÍTULO 4 - COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES 57
APÊNDICES
A - ANÁLISE DE INCERTEZAS . 60
B - VALORES EXPERIMENTAIS 52
C - VALORES REDUZIDOS 93
D - CALIBRAÇÃO 123
D.l - CALIBRAÇÃO DAS PLACAS DE ORIFÍCIO 123
D.2 - CURVA DE CALIBRAÇÃO DO ROTÃMETRO 128
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 129
NOMENCLATURA
LETRAS LATINAS
A. - área ás fluxo.
A- - ãrea do orifício.
D - diâmetro.
D - diâmetro externo do tubo de aquecimento.e
D. - diâmetro interno do tubo de aquecimento.
B - voltagem aplicada ã seção de teste.
&E - incertaza associada ã voltagem.
g - aceleração da gravidade.
G - vazão nássica por unidade de área.
I - corrente aplicada ã seção de teste.
AI - incerteza associada â corrente.
K - condutividade térmica do inox 316-L.
h - comprimento do tubo de aquecimento.
P - pressão do fluido.
AP - queda de pressão.
Ql - vazão volumétrica na placa 1.
Q2 - vazão volumétrica na placa 2.
Q - vazão volumétrica no rotâmetro.KOX
q" - fluxo ce calor.Ag" - incerteza associada ao fluxo de calor.
q"* - densidade de potência.
R - resistência elétrica.* •
T - temperatura.
T. - temperatura do fluido na entrada da seção
de teste.
T Q u t - temperatura do fluido na saida da seção
de teste.
T. .- temperatura do fluido.
Tw - temperatura da parede.
IV - temperatura da parede externa do tubo deaquecimento.
IV* - temperatura da parede interna do tubo de
aquecimento.
AOV - incerteza associada S temperatura da paree ~
òe externa.ÔTW, - incerteza associada â temperatura da pare
de interna.
T . - temperatura de saturação do fluido ã pressac ~"
são do sistema.(AT .) = (Tw-T .) - grau de s upe r-aque cimento da superfície.sa£ sac
(AT_ . ) • (T .-T-) - grau de subresfriamento do fluido,suo sat t
UT«. w t ) «(T .-T. )-grau de subresfriamento do fluido na entraSUO/in sat in —
da da seção de teste.
Vg_ - velocidade do fluido na seção de teste.
V. - volume do tubo de aquecimento.
X. - medida i de um parâmetro.X - média dos valores medidos de um parâmetro.
2 - variável representativa da altura no com-
primento aquecido da seção de teste.
LETRAS GREGAS "
0 - relação entre os diâmetros do orifício e da
tubulação.
Y - peso especifico do fluido,
p - resistividade especifica,
o - desvio padrão da média.
+ - potência.
LISTA DE FIGURAS
Figura
Figura
Figura
Figura
1:
2:
3:
Figura
Figura
Figura
Figura
Figura
4:
5:
6:
7:
8:
9:
Regimes de Ebulição.
Desenho Esquemãtico do Circuito de
Thom et ai.
Desenho Esquemãtico do Circuito
Hidráulico da Technische
Universitãt MUnchen.
Desenho Esquemãtico do Aparato Experimental.
Corte Axisl do Tubo Interno.
Seção de Teste.
Desenho da Tampa de Teflon.
Fotografia do Tubo Interno com as
as Tampas de Teflon.
Desenho Esquemãtico do Sistema deAquecimento Elétrico.
Pag
2
Figura
Figura
Figura
Figura
Figura
Figura
Figura
Figura
Figura
10:
11:
12:
13:
14:
15:
16:
17:
18:
9
13
14
16
18
18
19
Fotografia do Regulador de Indução Monofásico. 21
Fotografia do Quadro de Comando Elétrico. 21
Fotografia, do Transformador Elétrico. 22
Fotografia da Ponte Monofãsica Onda Completa. 22
Fotografia da Ligação Elétrica no Terminal
Superior da Seção de Teste. 23
Desenho Esquemãtico do Trocador de Calor. 25
Fotografia do Tanque de Pressurização. 26
Fotografia dos Manômctros Diferenciais. 28
Fotografia do Multímetro Fluke 224OBDatta Logger. 28
Figura 19: 'Desenho Esquemãtico da Montagem dos Tcrmopares. 30
Figura
Figura
Figura
Figura
21:
22:
23:
24:
Pag-
Figura 20: Desenho Esqueraátiço da Sonda do Termopar
Tipo E. 31
Fotografia do Shunt. * 32
Perfil obtido pelo S.A.S. para Corrida
A.1.1.1. 45
Perfil vbtido pelo S.A.S. para Corrida
B.1.1.3. 46
Efeito da Pressão na Seção de Teste para
Vst » 0,25 a/s. 47
Figura 25: Efeito da Pressão na Seção de Teste para
Vgt - 0,50 n/s. ^ 48
Figura 26: Efeito da Velocidade na Seção de Teste para
P « 3 bar. 49
Figura 27: Efeito da Velocidade na Seção de Teste para
P - 5 bar. 50
Figura 28: Efeito do Grau de Sub-resfriamento para
P - 3 bar. SI
Figura 29: Efeito do Grau de Sub-resfriamento para
P - 5 bar. 52
Figura 30: Comparação com Correlações, para
P = 3 bar e V g t 0,25 m/s. 53
Figura 31: Comparação com Correlações, pura
P » 3 bar e V t - 0,50 m/s. 54
Figura 32: Comparação com Correlações, para
P » 5 bar e V • 0,25 m/s. 55
Figura 33: Comparação com Correlações, para
P « 5 bar e V t - 0,50 m/s. 56
Figura D-I: Curva de Calibração do Rotâmetro. 128
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Valores cobertos pelo experimento. 10
Tabela 2: Resistividade Específica e ResistênciaElétrica dos Elementos que compõem o tubo
interno. 15
Tabela 3: Medidores de Vazão. 29
Tabela 4: Faixa de Potência analisada 37
Tabela B-I: Critério de Chauvenet para rejeição de
medidas. 63
Tabela B.l: Valores Experimentais Corrida A.1.1.1. 64
Tabela B.2: Valores Experimentais Corrida A.1.1.2. 65
Tabela B.3: Valores Experimentais Corrida A.1.1.3. 66
Tabela B.4: Valores Experimentais Corrida A.1.1.4. 67
Tabela B.5: Valores Experimentais Corrida A.1.1.5. 68
Tabela B.6: Valores Experimentais Corrida A.1.1.6. 69
Tabela B.7: Valores Experimentais Corrida A.1.1.7. 70
Tabela B.8: Valores Experimentais Corrida A.1.2.1. 71
Tabela B.9: Valores Experimentais Corrida A.1.2.2. 72
Tabela B.10: Valores Experimentais Corrida A.1.2.3. 73
Tabela B.ll: Valores Experimentais Corrida A.1.2.4. 74
Tabela B.12: Valores Experimentais Corrida A.1.2.5. 75
Tabela B.13: Valores Experimentais Corrida A.1.2.6. 76
Tabela B.14: Valores Experiemntais Corrida A.1.2.7. 77
Tabela B.15: Valores Experimentais Corrida A.2.2.1. 78
Tabela B.16: Valores Experimentais Corrida B.l.1.1. 79
Tabela B.17: Valores Experimentais Corrida B.l,1.2. 80
Tabela B.18: Valores Experimentais Corrida B.l.1.3. 81
Tabela B.19: Valores Experimentais Corrida B.l.1.4. 82
Tabela B.20:
Tabela B.21:
Tabela B.22:
Tabela B.23:
Tabela B.24:
Tabela B.25:
Tabela B.26:
Tabela B.27:
Tabela B.28:
Tabela B.29:
Tabela C l :
Tabela C:2:
Tabela C.3:
Tabela C.4:
Tabela C S :
Tabela C.6:
Tabela C 7 :
Tabela C.8:
Tabela C 9 :
Tabela CIO:
Tabela Cll:
Tabela C.12:
Tabela C13:
Tabela C14:
Tabela C15:
Tabela C.16:
Tabula C.17:
Tabela C18:
Tabela C.19:
Valores Experimentais
Valores ExperimentaisValores Experimentais
Yalores Experimentais
Valores Experimentais
Valores Experimentais
Valores Experimentais
Valores Experimentais
Valores Experimentais
Valores Experimentais
Valores Reduzidos
Valores Reduzidos
Valores Reduzidos
Valores Reduzidos
Valores deduzidos
Valores Reduzidos
Valores Reduzidos
Valores Reduzidos
Valores Reduzidos
Valores Reduzidos
Valores Reduzidos
Valores Reduzidos
Valores Reduzidos
Valores Reduzidos
Valores Reduzidos
Valores Reduzidos
Valores Reduzidos
Valores Reduzidos
Valores Reduzidos
Corrida B.2.1.1.
Corrida B.2.1.2.CorTida B.2.1.3.
Corrida B.1.2.1.
Corrida B.l.2.2.
Corrida B.l.2.3.
Corrida B.l.2.4.
Corrida B.2.2.1.
Corrida B.2.2.2.
Corrida B.2.2.3.
Corrida A.1.1.1.
Corrida A.1.1.2.
Corrida A.1.1.3.
Corrida A.1.1.4.
Corrida A.1.1.5.
Corrida A.1.1.6.
Corrida A.1.1.7.
Corrida A.1.2.1.
Corrida A.1.2.2.
Corrida A.1.2.3.
Corrida A.1.2.4.
Corrida A.1.2.5.
Corrida A.1.2.6,
Corrida A.1.2.7.
Corrida A.2.2.1.
Corrida B.1.1.1.
Corrida B.l.1.2,
Corrida B.1.1*3,
Corrida B.l.1.4,
pag-
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
94
95
9C
97
98
99
100
101
102
105
104
105
106
107
108
109
110
111
pag.
Tabela C.20:
Tabela C.21:
Tabela C.22:
Tabsla C.23:
Tabela C.24:
Tabela C.25:
Tabela C.26:
Tabela C.27:
Tabela C.28:
Tabela C.29:
Tabela D-I:
Tabela D-II:
Tabela D-III:
Tabela D-IV:
Valores Reduzidos
Valores Reduzidos
Valores Reduzidos
Valores Reduzidos
Valores Reduzidos
Valores Reduzidos
Valores Reduzidos
Valores Reduzidos
Valores Reduzidos
Valores Reduzidos
Corrida B.2.1.1.
Corrida B.2.1.2.
Corrida B.2.1.3.
Corrida B.1.2.1.
Corrida B.l.2.2.
Corrida B.1.2.3.
Corrida B.1.2.4.
Corrida B.2.2.1.
Corrida B.2.2.2.
Corrida B.2.2.3.
Classificação das Placas de Orifício
Calibração da Placa 1.
Calibração da Placa 2.
Equações de Calibração.
113
114
11S
116
117
118
119
120
121
122
124
12S
126
127
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1.1. - CONSIDERAÇÕES GERAIS
Ebulição consiste no processo de transferência de ca
lor envolvendo mudança de fase de um líquido, com a formação de
bolhas de vapor.
Com o desenvolvimento de reatores nucleares e bocais
de foguetes, grande interesse foi despertado pelo processo de
ebulição, por fornecer altas taxas de troca de calor com relati-
vamente pequenas diferenças de temperatura entre a parede aqueci,
da e o fluido. Exemplificando, as taxas de transferência de ca-
lor, era modernos aquecedores tipo "boiler", atingem valores entre
5 a 30 kilowatts/ra2, enquanto que, em reatores nucleares e bo-
cais de foguetes, essas taxas podem atingir valores de IO3 a 1011
kilowatts/m2.
Dois tipos de ebulição podem ser considerados: ebuLi
çâo sem escoamento (pool boiling) e ebulição com escoamento(flow
boiling).
A ebulição sen escoamento ocorre era superfícies aque
citias, submersas en reservatórios con líquido inicialmente para-
do. .
A ebulição con escoamento se distingue da ebulição
sen escoamento, pela presença do escoamento de um fluido causado
por circulação natural em um circuito ou forçado por uma bomba
externa.
Nestes tipos básicos, a ebulição pode apresentar di-
versos aspectos, os quais são chamados, geralmente, de "regimes
de ebulição". Estes regimes foram apresentados, inicialmente,por
Mukiyama C 1 1, sendo verificados experimentalmente por Mac Adams
et al.C 2 1 , e Farber e ScorahC 3 ] , entre outros. Estes regimes
são apresentados, esquematicamente, na Fig. 1, onde q" é o fluxo
de calor na superfície e (T -T__.) é o grau de superaquecimento,W Sat
senão T a temperatura da parede e T . a temperatura de satura-
ção do fluido ã pressão do sistema.
log qCOM ESCOAMENTO
SEM ESCOAMENTO
FLUXO CRITICODE CALOR
log (Tw -T»*T . )
A . 0 _ — CONVECCZO NATURAL OU FORÇADA
B - C — — EBULICtO NUCLEADA
C - 0 — EBULIÇXO PELICÜLAR PARCIAL OU INSTA'VCLJ J . £ — — EBULIÇXO PELICULAR ESTÁVEL
-5-
Na região A-B, o liquido é aquecido por convecçao
com o mecanismo de uma fase.
Na região B-C, o liquido perto da superfície é supe*
aquecido e tende a evaporar-se, formando bolhas aonde existem
centros de nucleação tais como pequenos arranhões e cavidades na
superfície. As bolhas transportam o calor latente de mudança de
fase e também aumentam o q" convectivo. Esse mecanismo é chamado
da Ebulição Nucleada.
Existem dois subxegimes era ebulição nucleada: ebuli-
ção superficial ou subresfriada e ebulição em massa. Na ebulição
superficial, as bolhas formam-se na superfície aquecida e se con
densaro localmente. A ebulição em massa ocorre em liquido satura-
do.
No mecanismo da ebulição nucleada, q" , varia com
^Tw~Tsat*n o n^ e n t o m a valores entre 2 e 5. Contudo, o fluxo de
calor não pode ser aumentado indefinidamente. Quando o número de
bolhas torna-se muito grande, elas impedem a passagem de liquido
para a superfície. 0 vapor forma uma camada isolante na superfí-
cie de aquecimento, o que leva a ura grande aumento da diferença
de temperaturas. Este fato ê chamado de crise de ebulição. 0 q"
associado é chamado de fluxo crítico de calor.
Na região C-D, a ebulição torna-se instável e o raeca
nismo é chamado de Ebulição Pelicular Parcial ou Instável. A su-
perfície é alternativamente coberta por uma canada de vapor e
uma camada de líquido, resultando em temperaturas de superfície
oscilantes.
Na região D-E, uma película de vapor estável é forma
da sobre a superfície, e q" atinge um mínimo. Este regime é cha-
mado de Ebulição Pelicular Estável. Aumentando a diferença de
-4-
tettperaturas, q" cresce devido a radiação térmica.
Com ou sen escoamento, o regime de maior interesse,
pa?a a maioria das aplicações práticas, é o de ebulição nuclea
da, onde altos fluxos de calor podem ser atingidos de uma manei-
ra estável, para moderados superaquecimentos da superfície.
Diversos fatores afetam o processo de ebulição nucle
ada, podendo ser mencionadas a pressão do sistema, a velocidade
úm escoamento do fluido, o grau de subresfriamento do fluido (de
finido como sendo a diferença entre a temperatura de saturação
do fluido, ã pressão do sistema, e a sua temperatura de mistura),
o acabamento da superfície de aquecimento, assim come as caracte
rísticas de molhamento do fluido em relação ao material da super
fície.
-5-
1.2. - REVISÃO DE LITERATURA
Transferência de calor por ebulição nucleada tem s i -
do tratada por diversos autores. Bergles e RohsenowC 4 3estabele
ceram um método gráfico, baseado era superaquecimento local do
fluido junto ã parede de aquecimento, para a determinação da in-
cipiência da ebulição nucleada considerando água na faixa de
pressão de 1 a 138 bar. Este método resulta n3 equaçãoJp,23<J
> =0,556 f q" (0,463P ) n i
1,1561082 P '
(AT . ) = (T -T «.) = grau de superaquecimento dosat I E N v sat
onde:
fluido para inicio da ebulição nucleada, dado em 9C;
** IEN = fluxo de calor para incipiência de ebulição nucle
ada, em Watts/m2;
P = pressão do fluido, em bar.
Mac Adams et a l [ 5 3 estudaram ebulição nucleada
subresfriada com água pura, em uma seção de teste anular, coro um
tubo de aço inoxidável aquecido eletricazsente. O tubo externo
foi confeccionado em vidro.
Os dados obtidos por Mac Adans et ai , são representa
dos por0,259
(AT »./ ™ (q") , (2)Sat n M C CMC
onde:
(AT Í ) * (T - T ) - grau de superaquecimento8 a t ENS W S a c E.N.S. ç
do fluido coro ebulição nucleaâa subresfriada, dado em C;
(q*) * fluxo de calor para ebulição nucleada subresfriENS
-to-
, dado em Megavatts/m2;
t * 22,62 » coeficiente da equação para uma concentração
de 3OOcm3 de ar em Ia3 de água;
f » 28,92 = coeficiente da equação para uma concentração
de 600cm3 de ar em lm3 de água.
A equação (2) representou os dados satisfatoriaraen
te para: V_ t • velocidade na seção de teste de 0,3 a ll,0n/s ,
faixa de pressão de 2 a 6 bar, A T g u b =* tTs at ~
Tf* * 9 r a u *• suíí"
resfriamento da água de 11,0 a 83,0 C.
Jens e LottesC 6 3 sunarizarara experimentos em e-
bulição nucleada subresfriada, com escoamento de água no sentido
superior em tubos verticais de níquel e aço inoxidável. Os estu-
dos realizados resultarara na equação
ENS ENS
onde:
(AT ) • (T - T ) , grau de superaquecimento8at ENS W sat ENS ç
do fluido com ebulição nucleada subresfriada, dado em C;
(q")_^ s » fluxo de calor para ebulição nucleada subresfrjL
ada, em Megawatts/ro2;
P * pressão do fluido, dada era bar.
A equação (3) é valida para os seguintes valores :
faixa de pressão de 7 a 172 bar, T f * temperatura do fluido de
115 a 3409C, G = vazão mássica por unidade de área de 11x10* a
105x10* Kg/m 2.s. e fluxo de calor até 12,5 Megawatts/m2.
Thom et aiC 7 1, através de estudos de ebulição nu-
oleada sub-resfriada para água, em tubos e canais anulares de
aço Inoxidável, obtiveram a correlação
-7-
ÍAT \ m 00 ft«i ln*\ »»»s) ~(P/87)lATsat'ENS 22'65 (q 'ENS *
<Tw " W E N S ' dado - °C '
onde:
(q")ENS - dado era Megawatts/m2 ;
P - dado em bar.
Esta correlação foi desenvolvida para parâmetros nas
faixas:
P • 50 a 130 bar;
V s velocidade na seção de teste de 1,50 a 6,00 m/s ;
AT_.,T = grau de subresfrlamento do fluido de 20° a 100°C ;
Na figura 2, pode ser observado o circuito hidráulico
utilizado por Thom et ai.
H. Lung, K. Latsch e H. Rarcpf [83 desenvolveram estu-
dos em ebulição nucleada suf-resfriada eni uma seção de teste anu -
lar, com um tubo de 'nconnel 600 aquecido eletricamente. Seus da-
dos experimentais foram comparados com várias correlações e obtive
ram uma boa concordância. Na figura 3 é mostrado o circuito hidráu
lico utilizado em [83 .
- 8 -
V.C.4
. /«UA ME
SJL
T,A.
T.A.T.C,AT.
•.A.B.C.P.O.PA.PMEt.V.C.V.».
RO.
TANQUE DC AMORTECIMENTO
TWOCAOOR OE CALOR
SEÇZO OC TESTEBOMBA OE ALIMENTAÇÃO
BOMBA OE CIRCULAÇÃO BLINOADA
PLACA DE ORIFÍCIO
PRÉ-AQUECEDOR
' PRESSURIZADOR
VÁLVULA OE CONTROLE
' VÁLVULA OE SEGURANÇA
Pig. 2s Desenho Esquema tico óo Circuito <Je Thora et ai.
acs.
BLC.
D.C.9. - FONTE VARiA'vEL OE CORRENTE CONTÍNUA
$.T. - SEÇÃO DE TESTEA.P. - MEDIDOR SE PRESSÃO DIFERENCIAL
PHES. - PRESSURIZADORT.F.M. - MEDIDOR DE VAZÃO TIPO TURBINAVLC. - VA'LVOLA CE CONTROLE
T.C. - TROCAOOR DE CALORB.C. - BOMBA DE CIRCULAÇÃO BLINDADA
B.V. - BOMBA DE VÁCUO
Pig. 3s Desenho Esquemático do Circuito Hidráulico da
Technische üniversitat Munchen.
-lü-
1.3. - PRESENTE TRABALHO"
Este trabalho tem conto objetivo principal o desen-
volvimento de um circuito hidráulico pressurizado, em escala re-
duzida, para o estudo dos fatores que afetam a ebulição nucleada.
Este circuito e sua instrumentação são testados,
fazendo-se ensaios de ebulição nucleada para escoamento suores -
friado em água, em uma seção de teste anular com um tubo de aço
inoxidável 316-L aquecido eietricamente.
São realizadas corridas variando os parâmetros
pressão do sistema, velocidade do escoamento e temperatura de en
trada do fluido ( T. ) na seção de teste.
m *
A tabela 1 mostra as condições cobertas por este tra
balho, no qual o fluxo de calor variou de 25 a 47 • watts/cm*.
Tabela 1: Valores cobertos pelo experimento.
P Á bar)
3
3
5
5
0
0
0
0
(ra/s)
,25
/50
,25
,50
*Tsub
15
30
30
, i n
,o
, 0
,0
a
a
a
sat"
2 0 ,
2 0 ,
35 ,
3 5 ,
Tin>
0*C
09C
09C
09C
-I I-
No capitulo 2,ê apresentado o aparato experimental
con sua seção de teste, sistema de aquecimento, instrumentação e
modo de operação.
No capítulo 3,é apresentada - formulação teórica
que foi aplicada aos resultados experimentais. Os resultados ob-
tidos são comparados com as correlações de Nau Adams et ai t 5 3 *
Jens e Lottes C 6 1 e Thont et ai C 7 1, sendo considerados satisfa-
tórios .
No capítulo 4,os resultados e o desempenho do apara
to experimental são analisados.
CAPITULO 2
APARATO EXPERIMENTAL
11.1. - INTRODUÇÃO
O aparato experimental desenvolvido é apresentado na
figura 4.
As partes principais deste aparato são:
- Seção de Teste.
- Sistema de Aquecimento.
- Circuito Hidráulico.
- Instrumentação .
11.2. - SEÇÃO DE TESTE
Para o estudo dos fatores que afetam a ebulição nu-
cleada, foi desenvolvida uma seção de teste anular formada por
dois tubos concêntricos.
O tubo interno funciona como uma resistência elétri-
ca quando acoplado a uma fonte de corrente contínua. A resistên-
-li"
I ttçXo oc TUTC
ROMBA K CIRCULAÇÃO
TMCADON DC CALOR
FMMMMZAOOlt
n*cA K oftirieio im u K ORIFÍCIO t
VÁLVULA* MULHA
CAIXA K ALIMINTApXo
C M M PC NÍVCL COMTANTI
10 MfTKMA K RKOUUMtM C MOTCÇXo 00 PRMSUHIZAPOR
11 WÍLVULA DC MCNAMM 00 CICUITO
I t WÍLWlA n CONTROLE OC ALIMENTAÇÃO
I » wCvWLA M DRfNAMM O» PftCMURIZADOR
14 W&.WLA »C««n.AO0RA 01 VAlÃO DO TROCADOft
I » VALWLA K RK0ULAMM PC f
• • VALVUU K CNTRAOA Df AR
i r rmti ec CORWMTI CONTÍNUA
Píg. 4: Desenho Esquemático do Aparato Experimental
- 14 -
1 J-TÜBO OC AQUECIMENTO
2)-TERMINAL ELÉTRICOINFERIOR
3 ) - TERM INAL ELE'TB ICOSUPERIOR
ESCALA P/0- 1 /1
ESCALA P/L> 1/5
Fig. 5: Corte Axial do Tubo Interno.
-15-
cia • constituída por um. tubo de aço inoxidável 316-L, soldado
COB prata a uma barra de cobre ea sua parte inferior e soldado
com prata em sua parte superior a um tubo de cobre.
Na figura 5 -é visualizado o desenho de um corte* ax_i
•1 do tubo interno mostrando os seus detalhes e dimensões princi
pais. Neste desenho são usados fatores de escala diferentes para
L e D, pelo motivo da relação L/D ser muito grande.
Na tabela 2, verifica-se que a resistência
do tubo de aço inox é bastante superior ãs resistências do tubo
e da barra de cobre. Desta forma, o tubo interno pode ser anali-
sado como sendo formado por um tubo de aquecimento central, com
um comprimento ativo de 500mm, soldado a dois terminais elétri-
cos de cobre.
Tabela 2: Resistividade Especifica e Resistência Elétricados Elementos que compSero o tubo interno.
T - 209C
TUBO DECOBRE
BARRA DECOBRE
TUBO INOX316-L
p-(|i Ohms.cm)
8,0
8,0
74,0
R- (pL/A) - (Ohms)
0,86 X IO"3
0,43 x 10~
23,55 x 10"
0 terminal elétrico superior é constituído por um
tubo, através do qual é inserida uma sonda coro termopar para ava
liação do perfil de temperatura interna do tubo de aquecimento.
-TUBO INTERNO
-TUBO EXTERNO
-TOMADA DE PRESSÍO ESTÁTICA
-TE LIGAfXO 3 / « "
5 I -TAMPA DE TEFLON
ESCALA P/L: 1/»
ESCALA P / 0 : 1/2
Fig. fis Seção de Teste.
-17-
A seção de teste é complementada por ura tubo externo
de ferro galvanizado e duas taipas de teflon.
As tampas de teflon possuem as seguintes funções:
- fixar os tubos concentricamente;
- vedar a seção de teste;
- isolar eletricamente o sistema.
O desenho da seção de teste e apresentado na figura
6. São usados fatores de escala diferentes para L e D, pelo mes-
mo motivo da figura S. Neste desenho pode ser observado duas to-
madas de pressão estática para avaliação da queda de pressão ao
longo do tubo de aquecimento.
As figuras 7 e 8 , apresentam respectivamente o dese
nho da tampa de Leflon e a fotografia do tubo interno com as tara
pas de teflon.
A grande vantagem da seção de teste construída, con-
siste na facilidade de montagem e desmontagem da mesma, para e-
ventuais reparos e manutenção.
Para a realização dos experimentos a seção de teste
é isolada termicaroente pela colocação de uma canaleta de fibra
de vidro com diâmetro externo de 40mm.
- I t t -
IF
Fig.7 : Desenho da Tampa de Teflon*
Fig. 8 : Fotografia do Tubo Interno cora as tampas de Teflon.
II.3. - SISTEMA DE AQUECIMENTO
Para o aquecimento da seção de teste, una fonte de
corrente contínua foi montada constando dos seguintes equipamen-
tos:
- um regulador de indução monofãsica de 25K VA para
corrente alternada;
- um transformador de 10 KVA;
- um conjunto de silício ponte monofásica onda com-
pleta, formado por 4 diodos SKN 320/02 e 4 dissi-
padores K055 (M 24).
O esquema do sistema elétrico é apresentado na figu-
ra 9 .
s
• — REGULADOR DEINDUÇÃO
TRANSFORMADOR
•• • e
sss<
<
<1
M M
M M
•
\3\
> •
^ it Ci
SEC
Fig. 9 : Desenho Esquematico do Sistema de
Aquecimento Elétrico*
-20-
0 primário do regulador' de indução é alimentado pela
rede com 220 volts e 60 Hertz. A tensão no secundário pode ser
regulada entre 70 e 400 volts, através do quadro de comando ele-
tricô.
Nas figuras 10 e 11 slo mostradas fotografias do re-
gulador e do seu quadro de comando.
O transformador possui 128 espiras da fio 8 AWG no
primário e 8 espiras de cabo flexível 2/0 no secundário.
Para obtenção de corrente continua, as duas pontas
do cabo 2/0 AWG do transformador são ligadas a ponte monofásica.
A corrente continua é transmitida a seção de teste
por dois cabos 2/0 AWG, que ligam as saídas da ponte monofásica
aos terminais elétricos do tubo de aquecimento.
Conto medida de segurança, dois disjuntores de 70 Am-
peres estão instalados na sala do aparato experimental.Estes di£
juntores atuam nos fios de transmissão de energia do regulador
de indução para o transformador.
As fotografias das figuras 12, 13 e 14 mostram deta-
lhes do transformador, da ponte monofásica e da ligação do cabo
elétrico no terminal superior da seção de teste.
Fig. 10: Fotografia do Regulador de Indução
Monofásico*
Fig. 11: Fotografia do Quadro de Comando Elétrico,
Pig. 12: Fotografia do Transformador Elétrico.
Fig. 13; Fotografia da Ponte Monofásica Onda Completa»
-o-
Fig. 14: Fotografia da Ligação Elétrica no Terminal
Superior da Seção de Teste,
-24-
11.1. - CIRCUITO HIDRÁULICO
O circuito hidráulico geral é visualizado na figura
4. Ele consta basicamente de um circuito principal com água des-
mineralizada e dois circuitos auxiliares. Os dois circuitos auxi
liares são respectivamente para a água de refrigeração do troca-
ãor e para a pressurização do sistema com ar comprimido.
O circuito principal ê constituído por uma bomba cen
trlfuga Worthington de 1,5CV "a 220 Volts, um trocador de calor,
um tanque de pressurização, uma caixa de 100 litros para a ali-
mentação, duas válvulas agulha e a seção de teste. A tubulação
deste circuito é de ferro galvanizado (diâmetro 3/4" schedule
40), com uma ramificação de cobre (diâmetro 1/8" schedule 40) pa
ra conexão do tanque de pressurização.
Água desmineralizada é utilizada nos experimentos pa
ra minimizar a corrosão das superfícies metálicas, as fugas de
corrente e a eletrõlise da água.
As figuras 15 e 16 apresentam o desenho esquemático
do trocador de calor e a fotografia do tanque de pressurização.
0 trocador de calor é do tipo tubos concêntricôs com
correntes opostas. Ele possui l,50m para comprimento efetivo má-
ximo de troca de calor.
O tanque de pressurização possui um volume de 60 li-
tros e uma pressão máxima para operação de 14Kgf/cm2.
0 circuito auxiliar de água é composto pela entrada
geral de água da sala do experimento, uma caixa de 50 litros com
bõia, um rotâmetro e uma válvula gaveta, A caixa está posiciona-
da a dois metros de altura para que a vazão de refrigeração seja
<D
FLANGE8 FUROS DE 0 6
TUBO EXTERNOTUBO INTERNOFLANGE
'CURO«ALVANIZADO
ÁGUA DEREFRIGERAÇÃO
ACUA CIRCUITO PRINCIPAL
Fig. 15: Desenho Esquemãtico do Trocador de Calor,
obtida por gravidade. Sua tubulação ê feita de ferro galvanizado
(diâmetro 1/2" schedule 40)..
Para a pressurizaçao do sistema, a linha de ar com-
primido do Laboratório do Experimento é acoplada ao tanque de
pressurização através de tubos de cobre (diâmetro 1/8" schedule
40) e uma válvula gaveta.
Fig. 16 s Fotografia do Tanque de Pressurizaçao,
I1.5. - INSTRUMENTAÇÃO
Basicamente,são efetuadas as seguintes medições:
- temperatura do fluido na entrada e na salda da se-
ção de teste.
- perfil de temperatura no interior do tubo de aque-
cimento.
- vazão na seção de teste e na entrada da bomba.
- vazão da água de refrigeração.
- diferença de potencial e corrente no tubo de aque-
cimento.
Para a aquisição dos dados medidos por queda de pres
são, são utilizados dois manômetros diferenciais, com faixa de
leitura de 0 a 1000 mrnHg, cuja menor divisão é 2 nuntlg.
Os dados obtidos através de sinal elétrico, são medi.
dos pelo muitimetro Fluke Model 2240B Data Logger. Este muitime-
tro permite a monitoração e o registro de 60 canais. A transmit
são do sinal elétrico ao ir.ultímetro é realizada por um conector
isotérmico, o qual pode transmitir áez sinais simultaneamente.
Neste experimento,são utilizados 5 canais e 1 conector isotérmi-
co.
Os manômetros diferenciais e o multímetro podejp ser
observados nas figuras 17 e 18 respectivamente.
Fig. 17; Fotografia dos Manõmetros Diferenciais*
Fig. 18: Fotografia do Multímetro Fluke 2240B
Datta Logger,
11.5.1. - MEDIDAS DE VAZÃO
•
São utilizados duas placas de orifício no circuito
principal e um rotâmetro no circuito auxiliar de refrigeração. A
tabela 3 apresenta os medidores com a sua correspon-
dente localização, equação de calibração e apêndice de referên-
cia.
Tabela 3: Medidores de Vazão.
Posição
entradaseção deteste
entradada bomba
entradaexternatrocadorde calor
Medidor
placa deorifícion9 1
placa deorifícion9 2
rotâmetro
Aquisiçãode Dado
manômetrodiferenciai ~*
manômetrodiferenciai
leituradireta
Equação decalibraçãoem l.o»m.
Q*9,72(AP)TH 20
Q=12,36(AP)TH 20
<W*'90-Qi*-0,12
Faixa deVazão eral.p.m.
2,60 a13,50
3,47 a19,35
0,40 a
4,00
Referência
Aoêndice"D.I
ApêndiceD.I
ApêndiceD.2
* Q. • vazão indicada no rotãnetro
II.5.2. - MEDIDAS DE TEMPERATURA
As medidas de temperatura são realizadas com termo-
pares tipos T e E. 0 esquema de montagem adotado nos tertnopares,
para a obtenção da força eletromotriz, é mostrado na figura 19 .
-30-
FIO METÁLICO A
FIO METÁLICO B
JUNTA DE TESTE
FIOS DE COBRE MULTLUETRO
JUNTA FRIAGARRAFA TÉRMICA(GELO + LÍQUIDO)A6UA A 0*C
Fig. 19 : Desenho Esquematico da Montagem dos Termopares»
O acompanhamento da temperatura do fluido é realiza
do através da instalação de dois termopares tipo T, bitola 20,
respectivamente na entrada e na saída da seção de teste.
O perfil de temperatura,no interior do tubo de aque-
cimento, e obtido através de uma sonda com termopar tipo E. Esta
sonda consta de fios de chrome I cons tan tan de 0,015" de diâmetro,
inseridos em um isolador cerâmico com 3mm de diâmetro externo. O
isolador cerâmico é graduado de 5 em 5cm, para que o perfil pos
sa ser determinado medindo-se temperatura em várias alturas no
interior do tubo de aquecimento. 0 desenho esquemático da sonda
é mostrado na figura 20.
Em virtude da falta de um equipamento para calibra-*
ção dos termopares em temperaturas superiores a 100 C, as trans-
9 - -formações dos dados em milivolts para C sao feitas através das
tabelas de calibração da Ecíl S.A.
- • > ! -
GRADUAÇÃO-
ISOLA DO HCERÂMICO
JUNTA DETESTE
ESCALA P/D : 1 / 1
ESCALA P/L: 1 /4
Fig. 20: Desenho Esquemático da Sonda de Termopar Tipo E.
II.5.3. - MEDIDAS DE DIFERENÇA DE POTENCIAL E CORRENTE NO TU30
DE AQUECIMENTO
A voltagem aplicada ao tubo de> aquecimento é obtida
através de dois contactos instalados nas iigações entxe os cabos
2/0 AMG da ponte monofásica e os terminais elétricos do tubo.Es-
tes contactos sao ligados ao conector isotêrnico do mui ti metro.
Para a raedida da corrente transmitida, um shunt de
60 mV para 600 Ampéres está instalado no cabo 2/0 AWG que liga a
ponte monofásica ao terminal elétrico inferior. Este sinal elé-
trico também é transmitido ao mui ti metro. Na figura 21,pode ser
observado uma fotografia do shunt com as suas ligações.
Pig. 21: Fotografia do Shunt.
II.6. - MÉTODO DE OPERAÇÃO
Ha obtenção dos dados experimentais,a operação do
aparato é dividida nas seguintes etapas:
1. alimentação do circuito principal com água desmi-
neralizada.
2. pressurização.
3. colocação do circuito principal em funcionamento.
4. colocação do circuito auxiliar de refrigeração em
funcionamento.
5. colocação da fonte de corrente continua em fundo
namento.
6. ajustes do fluxo de calor, vazão e pressão na se-
ção de teste.
7. obtenção do regime permanente.
8. realização das medidas.
9. parada da fonre de corrente contínua.
10. resfriamento da água do circuito principal.
11. parada do circuito principal.
12. despressurização.
13. parada do circuito auxiliar de refrigeração.
14. drenagem do circuito principal.
Da figura 4, observa-se que o circuito principal é*
alimentado pela caixa®,atraves da abertura da válvula Q2).Duran-
te esta operação, as válvulas (O) e Q4) são abertas para a drena-
gem do ar. Preenchido o circuito, esta etapa é finalizada com o
fechamento das válvulas (12), £~3) e (141
-34-
A pressurizaçlo é realizada cora a abertura da vãlvu
Ia @ # a qual permite que o ar comprimido penetre no tanque de
pressurização (7). A válvula (l6) ê fechada quando a pressão ho cir-
culto principal atinge o valor de ensaio.
Posto em funcionamento a bomba Q), o escoamento de
água desmineralizada é forçado através das válvulas de agulhaQX
placa de orif£cio(5), seção de testeQ), trocador de calor (5) e pia
ca de orif icio@i
O circuito auxiliar de refrigeração é posto em fun-
cionamento abrindo-se a válvula (Q). Este circuito é alimentado
por uma caixa de nível cons tan te@i
A fonte de corrente contínua (7) é acionada pelo qua-
dro de comando elétrico do regulador áe indução monofãsico.
Os parâmetros fluxo de calor, vazão do. fluido e
pressão na seção de teste são ajustados nos valores de experimen
to. A vazão é regulada através das válvulas agulha(j). O fluxo
de calor é controlado pela voltagem de saída do regulador de in-
dução no quadro de comando elétrico. A pressão é ajustada atra-
vés das válvulas @ e @ .
0 regime permanente é verificado quando a temperatu-
ra de entrada na seção de teste é atingida e permanece constante
com o tempo. Esta temperatura é ajustada através da válvula (j4),
variando-se a vazão de refrigeração no trocador de calor. 0 a jus,
te fino é realizado através das válvulas agulha@ controlando a
vazão do bypass do circuito principal.
Obtido o regime permanente/ são realizadas as medi-
das dos parâmetros necessários para a obtenção dos dados referen
tes a ebulição sub*esfriada.
-35-
Era cada pressão*são feitos experimentos variando-se
o fluxo de calor para dois valores de vazão e temperatura de en-
trada na seção de teste. Desta formatas etapas 6, 7 e 8 são repe
tidas até serem encerrados os experimentos em uma determinada
pressão.
Finalizados os experimentos, a fonte de corrente con
tínua (y) é desligada e a vazão do circuito auxiliar de refrigera
ção é aumentada para que o fluido de ensaio seja resfriado. Com
a água desmineralizada ã temperatura ambiente, a bomba(2)é desH
gada e a válvula (l5) e aberta para a despressurização. O circuito
auxiliar de refrigeração é desligado através do fechamento da
válvula (l4).
A operação do aparato experimental se encerra com a
realização da drenagem do circuito principal através da abertura
da válvula (ly.
-JO-
CAPITULO 3RESULTADOS EXPERIMENTAIS
III.l. - INTRODUÇÃO
De acordo com os parâmetros estabelecidos na Seção
de Teste, os ensaios são designados conforme a seguinte especifica
çao:
CORRIDA X-Y-Z-W,
Nesta especificação/ tem-se:
X - corresponde â pressão na seção de teste. Assim,
X • A, representa a pressão de 3,0 bar, e
X • B, representa a pressão de 5,0 bar.
Y - corresponde ao grau de sub-resfriasnento na entrada
da seção de teste. Desta forma,
Y • 1, representa ATsufa i n * 2 0 c Para p " 3O'°
bar e ATgub in * 35 C para P * 5,0 bar.
Y = 2, representa A*Psub t n • 159c para a P » 3,0 bar
inC Para a p -
deZ - corresponde ã velocidade do escoamento na seção
teste. Assim,
Z=l, representa Vst«0,50ni/s.
Z»2, representa Vst=0,25ra/s.
W - corresponde ao número do ensaio realizado, variando-
se a potência aplicada ã seção de teste, para parãme
tros X-Y-Z fixos.
A faixa de potência aplicada ã seção de teste, nos expe
rimentos, é mostrada na tabela 4.
Tabela 4: Faixa de Potência analisada.
CORRIDA
A-1-1.
A-1-2.
A-2-2.
B-1-1.
B-1-2.
B-2-1.
B-2-2.
<j> (WATTS)
2480 - 4380
2410 - 4390
3216
2860 - 4046
2806 - 4056
3180 - 4117
3209 - 4056
III.2. - REDUÇÃO DE DADOS
A temperatura da superfilcie externa do tubo aquecido é
dada pela expressão,„ ,R±2 - Rg2 + R 2 R )
onde:
Tw - temperatura da superfície externa do tubo de aqueo
cimento, dada em C;
Tw. - temperatura da superfície interna do tubo de aqueo
cimento, dada em C;
R - raio externo do tubo de aquecimento, em cm;
R. - raio interno do tubo de aquecimento, em cm;
q"' - densidade de potência ou potência por unidade de
volume do tubo, em Watts/cm ;
K - condutividade térmica do aço inox 316-L, dado em
Watts/cm. 9C.
No cálculo de Tw , são usadas as hipóteses de geração
uniforme de calor e condutividade térmica constante.
A condutividade térmica do aço inox 316-L, em Watts/
cm. C, é calculada pela equação,K - 13,66 + 0,01 Twi, (6)
onde:
Tw, - temperatura da parede interna do tubo de aqueci -
mento.
A equação (6) é válida para a faixa de temperatura en
tre 100 C e 200 C. Esta equação é obtida através do método dos mini
mos quadrados, utilizando dados da referência [10].
A temperatura do fluido, ao longo do comprimento aqueci
do da seção de teste, ê dado pela equação,
Tf(z) - T i n +
onde:
Tf(z) - temperatura do fluido em uma altura z do tuboo
de aquecimento, em C.
Tin - temperatura de entrada do fluido na seção deo
teste, em C.
- temperatura de saída do fluido na seção deo
teste, em C.
L - comprimento do tubo de aquecimento, em cm.
z - variável representativa da posição no comprL
mento aquecido da seção de teste, em cm.
Desta forma, considerando-se pressão constante na seção
de teste, o grau de subresfriamento ao longo do tubo aquecido é
obtido pela equação,
ATsub(z) = Tsat - V z ) ' (8)
onde:
T temperatura de saturação do fluido na pressãoO
do experimento, dada em C.
Tf(z) • temperatura do fluido calculada pela equação
(7).
0 perfil de temperatura '"•? parede interna do tubo de
aquecimento é obtido medindo-se a temperatura do ar em difrentes
níveis de altura no seu interior. Cor.o o efeito convectivo do ar
ê muito pequeno para a relação L/D"i do tubo de aquecimento [9], as
suroe-se que a temperatura medida é igual a Tw..
Os dados experimentais sao apresentados no Apêndice B.
No Apêndice C, são mostrados os dados reduzidos e as in
certezas. A metodologia para o cálculo das incertezas é apresenta-
da no Apêndice A.»
II1,3. - RESULTADOS
Para cada corrida, as tabelas do Apêndice C apresentam
nove valores de Tw ao longo do comprimento aquecido da seção de
teste.
Os perfis de temperatura, Twe - f(z), são ajustados e
analisados estatisticamente pelo programa Statistical Analysis Sys
tem. Este prograr ? está implantado no computador IBM-370 do Insti
tuto de Pesquisas Energéticas e Nucleares - CNEN/SP.
0 programa SAS foi utilizado para ajustar os pontos
"Tw x z" por polinõmios do 19 grau ao 49 grau. Através de sua
análise estatística, pode-se verificar que as melhores curvas de
ajuste para os perfis das corridas são produzidas por polinõmios do
29 grau.
As figuras 22 e 23 apresentam as curvas de ajuste para•i
os perfis das corridas A.1.1.1 e 3.1.1.3.
Comparando qualitativamente as figuras 22 e 23 com o
trecho de ebulição subcesfriada do perfil de Boarts et ai [I4*,obser
va-se que, nas partes extremas do tubo de aquecimento, os perfis obti
dos são influencidado& pelos efeitos de aquecimento dos contatos elé
tricôs.
Para a verificação dos efeitos causados pelos parâmetros
de ensaio, a ebulição subresfriada é analisada na metade do tubo de
aquecimento, isto ê, z — 25cm, exceto para a análise dos efeitos de
vido ao grau de subresfriamento do fluido.
Os efeitos do subresfriamento são analisados no trecho en
tre z « 15cm e z - 35cm. Neste trecho, o perfil de temperatura da pa
rede externa é aproximado por uma reta através do método dos mínimos
quadrados.
II1.3.1. - EFEITO DA PRESSÃO NA SEÇÃO DE TESTE
Este efeito pode ser analisado através dos gráficos
q" x AT t das figuras 24 e 25.
A figura 24 mostra o gráfico correspondente ã velocidade
0,25 m/s. Neste gráfico, verifica-se que para um mesmo fluxo de ca
lor ,0 grau de superaquecimento da superfície diminui em médiaç
2,0 C para um aumento de pressão de 3 bar para 5 bar.
0 gráfico correspondente ã velocidade 0,50 m/s é apreser»
tado na figura 25. Neste gráfico, são obervados alguns pontos dis
torcidos para a P = 5,0 bar. Para um fluxo de calor da ordem de
30,0Watts/cm2, o grau de superaquecimento, na P = 5,0 bar, é menoro
3,0 C, enquanto que para um fluxo de calor da ordem de 42,0 Watts/cm2, o grau de superaquecimento, na P = 5,0 bar, é menor 1,0 C. Em
ç
termos médios o grau de superaquecimento diminui 1,5 C con o aumen
to de pressão de 3,0 bar para 5,0 bar.
A diferença obtida, na diminuição média do grau de supera
quecimento com o aumento de pressão, é proveniente de erros experi
mentais. Um possível erro pode ser o fato da concentração do ar na
água desmineralizada não ter sido controlada.
Qualitativamente, os gráficos das figuras 24 e 25 mostram
que a maioria dos pontos, referentes ã P » 5,0 bar, está afastada e
posicionada ã esquerda dos pontos referentes ã P = 3,0 bar. Isto
significa que, fixado um.fluxo de calor, o grau de superaquecimento
da superfície aquecida diminui com o aumento de pressão na ebulição
subresfriada. '
111,3,2. - EFEITO DA VELOCIDADE DO FLUIDO NA SEÇÃO DE TESTE
Os gráficos q" x AT . , d a s figuras 26 e 27, mostraa» o
efeito da velocidade do fluido.
O gráfico da figura 26 analisa o efeito da velocidade nos
ensaios com P = 3,0 bar. Neste gráfico, pode ser observado que os
pontos referentes à velocidade 0,50 m/s estão posicionados à esquei:
da ou sobrepostos aos pontos referentes â velocidade de 0,25 m/s.
Para um mesmo fluxo de calor, a máxima diferença de grau de supera„ ç
quecimento entre estes pontos e de 1,0 C.
O efeito da velocidade, nos ensaios com P = 5,0 bar, é
analisado através do gráfico da figura 27. Observa-se que,neste grá
fico, não existe um posicionamento definido dos pontos corresponden
tes âs velocidades 0,25 n/s e 0,50 m/s. A máxima diferença de grau
de superaquecimento entre estes pontos é de 1,0 c, fixado o fluxo
de calor.
Com relação aos gráficos das figuras 26 e 27, pode-se
afirmar que, de uma forma geral, os pontos correspondentes âs velo
cidades 0,25m/s e 0,50m/s estão praticamente sobrepostos. Isto
significa que a velocidade do fluido não é um parâmetro de influên-
cia na troca de calor por ebulição subresfriada.
HI.3.3 - EFEITO DO GRAU DE SUBRESFRIAMENTO
Este efeito é mostrado atravé.s dos gráficos q" x AT
das figuras 28 e 29.
No gráfico da figura 28, são analisados pontos corres-o o
pondentes à AT ^ = 17,5 C e AT . = 15,0 C, para à P = 3,0 bar.
Na figura 29, é mostrado o gráfivo para à P = 5,0 bar.
Neste gráfico» são analisados pontos correspondentes a AT . -
- 32,5 9C, ATsub - 30,0 9
C, ATsub » 27,5 9C e ATsub= 25,0 *C.
Os gráficos das figuras 28 e 29 nos mostram que, fixa
do o fluxo de calor, os pontos correspondentes a graus de subres-
friamento diferentes não possuem um posicionamento definido, es
tando praticamente sobrepostos. Este fato mostra que o grau de sub
resfriamento não é um parâmetro Je influência no processo de tro
ca de calor por ebulição sub-resfriada.
II1.3.1. - COMPARAÇÃO COM CORRELAÇÕES
Nas figuras 30, 31, 32 e 33, são mostrados gráficos
q" x 4T ., nos quais os pontos experimentais são comparados com8ât
as correlações de Thom et ai [7] , Mac Adams et ai [5] e Jens Lot-
tes [6].
Nestes gráficos, são representadas duas correlações de
Mac Adams. A Mac Adams-A é uma correlação de ebulição subtesfria-
da para uma concentração de 300 cm3 de ar para cada ir? de água. A
Mac Adams-B é uma correlação de ebulição subresfriada para a con
centração de 60 cm3de ar por m3 de água.
Nas figuras 30 e 31, podem ser observado que os pontos
experimentais, referentes ã P = 3,0 bar, estão posicionados entre
as correlações de Thom et ai e Mac Adams-A'
Nas figuras 32 e 33, nota-se que os pontos experimentais,
ã P = 5,0 bar, estão posicionados sobre a curva de Thom et ai.
O deslocamento dos pontos experimentais para ã esquerda ,
quando a pressão aumenta de 3,Q bar para 5,0 bar, nos mostra que, fi
xado um fluxo de calor, o grau de superaquecimento diminui com o au
men to de pressão. No caso especifico, esta diminuição ê mais acentua
da, devido ao aumento de concentração do ar na água desaiineralizada.
Este fato ocorre porque, no tanque de pressurização, a água esta em
contato direto com o ar comprimido.
Na figuras 30, 31, 32 e 33, pode ser observado que a cor
relação que melhor aproxima os daaos experimentais é a de Thom et ai.
Apesar desta correlação estar definida para faixas de press
soes e velocidades mais altas, trabalhos experimentais, como o de
Lung [8], jã mostraram que esta correlação também pode ser aplicada,
com sucesso, para faixas de pressões e velocidades menores.
ISO.0
M M
149.0
148.5
KS.0
147,5
147.0
O .46.8
eft)
14S0.
I45J0
144.5.
IC4.0
o
\\
\o \
\
q" = 26.33 W/cm*V=0.5lm/s
Twe(2)= I5O.9O8-O.32OZ +0.004 z*
0 - Pontos Experimentais
P = 3 barT. • 113,2 ?C
v in
xx •••
10 20 25
2 , em cm
30 J5 40
Fig. 22: Perfil obtido pelo S.A.S. para corrida A.1.1.1
oo
167,5
167,0
166,0
165,5
165,0
164,5
164,0
163,5
163,0
q"= 38,23 W/em*
N/St. = 0,50 m/s
T w t ( Z ) = l68,506-Q207t>0jQ02it
ff « Ponto» Csp«rlm«ntai«
P = 5 barTia- II6,I°C
10 15 30 40 4»
Z , e m cmFig. 23: Perfil obtido polo S.A.S. para a corrida B.1.1.3.
I
1
•oyo
35,0
30,0
84,0
•
tf
tf
tf
O
9
V
Vst. = 0 ^ 2 5 ^
P * 3 bor - 9P * 5 bor - O
1 1 , »,10,0 120 14,0 18,0 200
(Tw»-Tsat.) cm PC
Fig. 24: Efeito da Pressão na Seção de Teste para VST=0,2Sm/s.
8OJ0
< 450
is•W» 400
33.D
24/)
VST» 0,50 m/s.
P»3bor - VP :5btr — 9
V9
O m
M,0 16.0 I8J0 200
(Tw«-Tsat.)em°C
Fig. 25: Efeito da Pressão na Seção de Teste para VST30,50m/s
i
Ill
60.0
45.0
40.0
350
30.0
9d n
•
P»3borVST» o.23m A— 9
V*t«o.5Om/s — *>
•
1 • 1 i , , 1 U - _ ^ .
10,0 12.0 16,0 16.0 20.0
(Tvw-Tsat.) em °C
Fig. 26: Efeito da Velocidade na Seção de Teste para P - 3 bar.
50,0
45,0
sIII
"CT 40,0
35,0
30P
24,0top IZfl \4fl
v»t«v»t >
P = 5 bor0,25 m/» - VQA0m/i - 9
I6P 18,0
(Tw»-Tsat.)em CC
Fig. 27: Efeito da Velocidade na Seção de Teste para P - 5 bar.
V
sop
45,0
400
35,0
30,0
24,0
• •
9
P =AT « 17,AT * 10,
• i
•
3 bar
o°c- O
10,0 I2p 14,0 16,0 I8p ZOfi
(Tw»-Tsot.) em °C
Fig. 28: Efeito do Grau de Sub-resfriamento para P - 3 bar.
sop
Wfi
f
ISfl
ZAP
P=5 bar9O
•
AT* ZZfi °C
AT» 27,5 «C
AT« 3QP «C
AT« 25,0 °C
10,0 14,0 160 1*0 20,0(Tw»-Tsot.)em °C
Fig. 29: Efeito do Grau de Sulvresfriamento para P * 5 bar.
5Q.0Ig
w 400
35,0
30,0
25,0
«2.0 L
CURVAS———- - . —— • —
THOM «t Al
J«ns and Lottts
Mac Adams A
Mac Adams B
Ponto* Exptrim.
PVst.
3 barQ25 m/s
•
•
•
t
/
•
14,0 16,0 sop '(Tw«-Tsat.) em °C
Fig. 30: Comparação com Correlaççes; para P « 3 bar e VcT • 0,2Sm/s.
so,oL
t «5,0
Ul
cr40P
35.0
30,0
25,0
22,0
CURVAS•
•
THOM t t Al
«Icons and lattt*
Mae Adams AMoc Adoms B
V (Ponto* Exp*rim
P < 3 barVtt : Q50 m/«
w
9
•
•
•
/
10,0 12/) 16,0 teyo zop(Tw«- Tsat.) em °C
Fig. 31: Comparação com Correlações, para P « 3 bar e V S T • 0,50m/s.
290
50,0
45,0
jjj
35.0
30.0
25.0
22,0
CURVAS
. . . .THOU «t AlJ«on« ond Lotos
MOC AQQfAS A
Moc Attorns 8
Pontos Esperim.
P s 5 barVst. *
/
•
.
:
*
•
•
»
V
•
t
10,0 12.0 I4.O 16.0 18,0 20.0
(Tw«-Tsat.) em°C2 5 jO
Fig. 32: Comparação com Correlações, para P - 5 bar e V C T • 0.25 m/s.»
50,0
«5y0«s
O"
35.0
30,0
25,0
10,0
CURVAS
—
— • • —
— • —
THOM ei Al
Jtns and Loltts
Mac Adams A
Mac Adorns B
Pontos Exptrim.
P= 9 bar
Vst. < OfiOm/%
np
•en©<i
I6J0 18,0 ZOfl
(Twe-Tsat.) em °C
F i g . 3 3 : Comparação com C o r r e l a ç õ e s , p a r a P • 5 bar e V q T • 0 , 5 0 m/s
CAPÍTULO 4COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES
A presente dissertação tem como tema o desenvolvimento de
um aparato experimental para análise dos fatores que afetam a ebuU
çâo nucleada.
Com este objetivo, foi construído um circuito instrumenta
do, no qual foram realizados experimentos com água sub-resfriada em
uma seção de teste anular.
0 desempenho do aparato experimental construído pode ser
avaliado através dos resultados obtidos e dos problemas surgidos du
rante o experimento.
Os perfis de temperatura obtidos mostram que as temperatu
ras dos pontos extremos da superfície de aquecimento são influencia-
das pelo aquecimento ocorrido nos contatos elétricos. Este aquecimen
to deve-se ao fato da pequena área de contato elétrico nos terminais
do tubo de aquecimento.
Nos resultados obtidos, pode ser observado que os pontos
referentes ã P • 5,0 bar estão colocados E esquerda dos pontos ref£
rentes â P » .3,0 bar. Qualitativamente, para um determinado fluxo de
calor, a diminuição do grau de superaquecimento con o aumento de pre£
são é coerente com o fenômeno da ebulição nucleada. Quantitativaroen
te, pode-se dizer que essa diminuição foi acentuada pelo aumento de
concentração do ar na água, proveniente do fato da água estar em con
tato direto com o ar comprimido no tanque de pressurização.
Um outro fator de erro quantitativo é o fato dos termopa
res não terem sido calibrados na faixa de utilização, em virtude da
falta de equipamentos adequados.
Na tentativa de se obter regime permanente com temperatu
ras mais altas na entrada da seção de teste, foram rompidas duas su
perfícies de aquecimento durante a realização dos experimentos. Nas
duas vezes, o fenômeno foi seguido de liberação de fluido em alta
temperatura, à pressão de 3,0 bar, com vaporização imediata ao en
trar em contato com a atmosfera. 0 aspecto físico, da zona de ruptu
ra, apresentou caracterísiticas diversas do aspecto original do aço
inoxidável, com uma coloração enegrecida e aspecto, pjroso. Estes
rompimentos foram conseqüências da queda de vazão da bomba devido a
falta de um pré-aquece dor na entrada da seção de teste. A queda de
vazão ocorreu através do aparecimento do fenômeno de cavitação, com
o aumento de temperatura na entrada da bomba.
Os resultados obtidos podem ser analisados sob dois as_
pectos: qualitativo e quantitativo.
Qualitativamente, os resultados obtidos são coerente com
o fenômeno de ebulição sub-resfriada. Desta forma, pode-se dizer que,
sob o aspecto qualitativo, o aparato construído teve um bom tlesempe
nho.
Quantitativamente, os resultados apresentaram pequenas
distorções devido principalmente ã problemas inerentes ao próprio
aparato experimental.
Baseado na análise do aspecto quantitativo dos resultados
e na análise dos problemas surgidos durante os experimentos, verifi
cou-se a importância dos seguintes fatores:
- utilização de um ou mais pré-aquecedores, juntamente
com by-passes, na entrada da seção de teste.
- utilização de bombas blindadas no circuito principal.
- utilização de um pressurizador em que a água não en
tre em contato com o ar.
- controle da concentração do ar na água.
- áreas de contato elétrico maiores nos terminais da
seção de teste.
- sistema de proteção na seção de teste.
Finalmente, pode-se afirmar que o aparato construido
cumpriu os objetivos da presente dissertação, isto é*, adquirir co_
nhecimentos para o desenvolvimento de aparatos em que se vise a
obtenção de dados experimentais para:
- análise quantitativa dos fatores que afetam a ebuli-
ção nucleada,
- desenvolvimento de correlações empíricas e semi-emp£
ricas para ebulição nucleada,
- análise de fluxo crítico de calor e
- experiências em geral, visando a obtenção de parâme-
tros de transferência de calor.
APÊNDICE A
ANALISE DE INCERTEZA
O método utilizado ê o de Kline e Mc Clintock [li] e
Cl2 3 . Neste método, sendo W um resultado experimental, função
da medida dos parâmetros primários W , w w , a incerteza
AW, associada ao parâmetro W é definida pele. expressão.
onde AW1 , A Awn s a o a s incertezas associadas aos parânte
tros medidos.
Neste trabalho, o maior interesse está nas medidas
das incertezas associadas ao fluxo de calor e a temperatura da
superfície externa do tubo de aquecimento.
Para simplificação dos cálculos, os parâmetros georaé
tricôs são considerados como constantes.
A incerteza associada ao fluxo de calor é dada pela
expressão,
AqM = 1 f (I.AE)2 + (E.Al)2.]0'5, (A.2)Af
onde:
I - corrente aplicada a seção de teste,
AI - incerteza associada a medida da corrente,
E - voltagem aplicada a seção de teste,
AE - incerteza associada a medida da voltagem e
A~ - área de fluxo.
Trabalhando ralgebricaxnente, a expressão para cálculo
de temperatura da superfície externa do tubo de aquecimento '(5) ,
chega-se a:
13,66+0,01Twi
onde C é uma constante,função dos parâmetros geométricos. Desta
forma,a incerteza associada à temperatura da superfície externa
do tubo de aquecimento é dada por:
- [,, q" Cg (-0,01) x ATw ) 2 + ( Cg Ag"^ v (13,66+Õ7ÕlTwTTr'' ^ía^õ+Oí
onde:
ATw. - incerteza associada â medida da temperatura interna
do tubo de aquecimento.
Aq" - incerteza associada ao fluxo de calor, obtida pela
expressão (A. 2) .
As incertezas dos parâmetros medidos são obtidas a-
través do desvio padrão.
As incertezas dos parâmetros reduzidos são mostradas
no Apêndice C.
APÊNDICE B
VALORES EXPERIMENTAIS
Os valores experimentais são apresentados através
das tabelas B.I & B.29.
Os valores nominais de temperatura, voltagera e corren
te são tomados como valores médios de quinze medidas. As medidas
foram analisadas estatisticamente pelo critério de ChauvenetC 11].
Esse critério determina que uma medida pode ser rejeitada, se a
probabilidade de se obter um desvio, em relação ao valor médio,
for menor que 1 , onde N é o número de medidas realizadas.2N
0 procedimento,então, seria eliminar este ponto, re-
calcular a média e o desvio padrão até não haver mais elimina-
ções.
Equações utilizadas [11 3:
Obtenção do valor médio de uma série de N medidas,
NX = 1 E x. , (B.l)
N i=l x
Cálculo da distância de cada valor ao valor médio,
d = xi " *i ' ÍB'2)
determinação do desvio padrão,
N(x± - x)
2
0,5
. (B.3)
N - 1
A tabela B-I apresenta os valores limites em função
do número de medidas.
Tabela B-I: Critério de Chauvenet para rejeição de
medidas.
número de
medidas N
2
3
4
5
6
7
10
15
25
50
d máx/a
1,15
1,38
1,54
1,65
1,73
1,80
1,96
2,13
2,33
2,57
Tabela B . I :
-64-
CORRIDA A . 1 . 1 . 1
Q (l.p.ra.)
Q (l.p.ra.)2
E(V)
KA)
Tf,irA>Tf,out( C>
TWi05(9C)
^ i ,io(9c)
Tw i l 5(9C)
TW i 2 0(9C)
Twi>25(9C)
TWif30(9C)
TWj. 35(9C)
TW1#40(9C)
.Twi/45(9C)
VALOR 1 D E S V I° PADBÃO 11 °n i9,24
17,28
0,38
8,327
298,0
113,20
117,35
154,58
157,03
156,13
155,28
154,23
153,74
153,39
153,22
153,14
0,051
0,670
0,018
0,090
0,169
0,296
0,254
0,350
0,232
0,312
0,122
0,370
0,289
Tabela B.2:
- IN-
A.1.1.2
1
Q (l .p.m.)
Q (l .p.m.)
QROT,R ( 1-Pm' )
B(V)
I(A)
Tf,ir/C)
T f , o a t ( 9 c )
1 * 1 . 0 5 ^
Tw i # 1 0(9C)
Twi 1 5(9C)
T w i 2 0 ( 9 C )
Tw i / 2 5( 9C)
Tw^3 0(9C)
T w i 3 5 ( 9 C )
ÍW l r 40 ( 9 c )
.T»L / 4 5 ( 9 C)
VALOR
9,18
17,28
0,60
9,087
322,0
112,98
117,83
160,86
160,36
159,07
158,28
157,81
157,40
lrW,01
156,80
156,89
DESVIO PADRÃOon
0,016
0,866
0,017
0,133
0,242
0,257
0,361
0,282
0,276
0,292
0,342
0,371
0,222
Tabela B - 3 :
CORRIDA A . 1 . 1 . 3
1r Q (l.p.m.)
Q (l.p.a.)
°wr.Ríl-P-*-)
E(V)
I(A)
Tf,in<9c>
Tf,outA>
Tw i#05(9C)
TwA 10{9C)
Tw i l5(9C)
Tw i20(9C)
Tw í f 2 5(9C)
T w i 3 0 ( 9 C )
TWÍ 3 5 ( 9 C)
Tw i>40(9C)
. iv1 / 4 5(9c)
VALOR
9,30
16,86
0,74
9,501
336,0
133,19
118,46
162,24
161,53
160,13
159,53
158,99
158,62
158,23
158,01
157,9 3
DESVIO PADRÃO©n
0,028
0,866
0,017
0,069
0,260
0,275
0,272
0,312
0,222
0,245
0,327
0,367
0,211
Tabela B . 4 :
-67-
CORRIDA A.1 .1 .4
Q ( l .p .m.)
Q ( l .p .m.)
E(V)
I(A)
T f , i r / C )
Tf / Out ( 9 c»
Tw i 0 5(9C)
^1,10 (*c>
Tw i /15(9C)
^l f 20 < 9 c >
Tw i 2 5(9C)
Twi#30(9C)
Tw i /35(9C)
iv i # 4 5(9o
VALOR
9 , 1 8
17,28
1,20
9,869
348,0
112,94
118,65
164,31
162,03
161,64
160,84
160,44
159,94
159,79
159,40
159,67
DESVIO PADRÃOon
0,031
0,866
0,017
0,074.
0,346
0,245
0,327
0,286
0,217
0,303
0,268
0,296
0,390
Tabela B.5
CORRIDA A. 1.1.5
VALOR
Q (l.p.m.)
Q2(l.p.m.)
E(V)
KA)
T f , i n ( 9 c )
Tf,outA>
TW Í O 5(9C)
Tw i / 1 (/C>
Twi#15(9C)
TWÍ#2O(9C)
TW 1 2 5 ( 9C)
Tw i f 3 0(9C)
^ i , 3 5 { < ? C )
iw í # 4 0 ( 9 o
.TW i f 45(9C)
9,18
15,96
1,08
10,4S7
364,5
113,17
119,46
165,88
165,00
164,20
163,21
162,84
162,02
161,53
161,13
160,83
DESVIO PADRÃOon
0,049
1,299
0,017
0,117
0,252
0,310
0,305
0,317
0,260
0,275
0,204
0,182
0,212
Tabela B.6:
CORRIDA A.1 .1 .6
Q ( l .p .m. )
Q ( l .p .m.)
QROT,R í l-P-m ' )
E(V)
I(A)
Tf,irA>
T f , o u t ( 9 c )
Twi 05(ÇC)
T W Í / 1 0 ( 9 C :
Tw. ,-Í^C)
T w i 2 0 ( 9 C )
Tw i / 2 5 ( 9 C)
Tw i # 3 0 ( 9 C)
TW Í / 3 5(9C)
TWÍ/4O(9C)
• ™ i . 4 5 ( 9 c >
VALOR 1
9,24
16,50
2,04
10,998
385,0
113,01
120,29
167,81
165,97
1G6,62
165,53
164,56
163,00
162,70
163,53
162,46
DESVIO PADRÃOon
0,009
0,866
0,010
0,134
0,476
0,303
0,185
0,325
0,278
0,292
0,173
0,264
0,282
Tabela D.7:
-70-
CORRIDA A.1 .1 .7
Q ( l .p .m. )
Q ( l .p .m. )
E(V)
KA)
T f , in ( 9 c )
Tf,ouiA>
^ O S ^
T w i A 0 ( 9 C )
T w i l 5 ( 9 C )
Twi 2 0 ( 9 C)
Twj, 2 5 ( 9 C)
Tw i # 3 0 ( V C)
Tw./35(9C)
^ i , 4 0 ( 9 c )
•^i,45 (Ç>C)
VALOR
9,30
16,32
2,76
11,231
390,0
113,23
120,64
168,85
167,04
167,16
166,55
165,60
164,49
163,70
163,50
163,35
DESVIO PADRÃOon
0,056
0,866
0,017
0,160
0,217
0,201
0,186
0,310
0,288
0,303
0,226
0,281
0 ,235i . . . —
Tabela B.8:
- 7 1 -
CORRIDA A. 1 . 2 . 1
Q ( l . p . r a . )
VALOR
4,68
Q (l.p.m.) J 18,72
E(V)
I(A)
Tf , in ( < ? C>
Tf,outA>
^ Í , I O ( 9 C )
Tw if l5(9C)
Tv i f20(9C)
Tw i # 2 5 ( 9 C)
Twi 3 0 ( 9 C)
Tw i f 3 5 ( 9 C)
TW i #40(9C)
.iv i45(9c)
0,38
8,209
294
113,17
120,80
159,96
157,42
156,46
155,7*
155,16
154,87
154,17
154,22
154,37
DESVIO PADRÃOon
0,063
1,732
0,017
0,147
0,280
0,251
0,320
0,296
0,301
0,326
0,280
0,212
0,303
Tabela D.9:
-72-
CORRIDA A. 1.2.2
Q ( l .p .m. )
Q ( l .p.tn.)
B(V)
I(A)
T f , ir / C )
Tf,out(9c)
TW l f 0 5(9C)
^i . io ( 9 c )
TWi 1 5 ( 9 o
TW Í 2 O ( 9C)
Tw i > 3 0 ( 9 C)
T w i / 3 5 ( 9 C )
T w i / 4 0 ( 9 C )
Tw i / 4 5 ( 9C>
VALOR
4,50
13,38
0f6ü
9,148
322,0
113,27
122,61
162,32
159,94
160,63
158,99
157,76
157,26
157,06
156,76
156,81
DESVIO PADRÃOon
0 , 0 36
0,816
0,016
0,082
0,224
0,300
0,286
0,248
0,204
0,310
0,163
0,252
0,134
-73-
Tabela B . 1 0 :
CORRIDA A . 1 . 2 . 3
Q (l.p.m.)
Q (l.p.m.)
QPOT,R ( l'P- m' )
E(V)
I (A)
Tf,outA>
Twi05(9C)
Twi/15(9C)
Twi 20(9C)
Tw, 25(9C)
Twi#30(9C)
Twi>35(9C)
^ 40(9c)
.Tv/i/45(9C)
VALOR
4,63
18,12
0,74
9,506
337,5
112,98
122,96
164,08
160,81
161,32
160,60
160,02
159,35
158,70
158,34
158,30
DESVIO PADRÃOon
0,007
0,408
0,086
0,065.
0,122
0,167
0,082
0,228
0,204
0,286
0,300
0,158
0,235
- 7 4 -
Tabela B . l l :
CORRIDA A. 1 . 2 . 4
Q (l.p.m.)
Q (l.p.m.)
QROT#R(1-P'in-)
E(V)
I (A)
Tf,i,/ C )
Tf,oat<9c>
^1,05 ^
Twi#l0(9C)
Tw i l 5(9C)
Twi25(9C)
*Wif35<9C>
^i,40 ( < ? C )
.Twi/45(9C)
VALOR
4,68
14,34
0,96
9,845
350,0
112,92
123,40
165,82
164,65
163,67
161,93
161,73
161,07
160,91
160,69
160,83
DESVIO PADRÃOon
0,034
0,816
0,021
0,060
0,J25
0,218
0,292
0,163
0,305
0,246
0,241
0,173
0,222
Tabela B.12:
-75-
CORRIDA A.1 .2 .5
Q ( l .p .m.)
Q ( l .p .m.)2
E(V)
KA)
T f , i n ( 9 c )
T f ,out ( 9 c )
Tw i 0 5 ( 9 O
TW Í 1 O(9C)
TW. 1 5 ( 9 C)
TW Í 2 O(9C)
^ i / 2 5 ( 9 o
TW Í 3 O(9C)
Tw i35(9C)
TWÍ 4 0 ( 9 C )
. T V / i / 4 5 ( 9 C )
VALOR
4,68
14,82
1,08
10,308
363,0
113,10
125,32
167,29
165,79
165,92
163,70
163,50
162,26
161,96
161,83
161,87
DESVIO PADRÃOon
0,041
0,816
0,053
0,267
0,327
0,096
0,245
0,223
0,312
0,122
0,108
0,163
Tabela D.13:
-76-
CORRIDA A. 1.2.6
Q (l .p.m.)
Q (l.p.ra.)2
E(V)
KA)
Tf,i,/C>
Tf,outA>
Tw i / 0 5(9C)
awi#10(9c)
Tw i l5(9C)
av i20(9c)
Tw i 2 5 ( 9 C)
Tw i r30(9C>
Tw i f35(9C)
.Tw i / 4 5(9C)
VALOR
4,68
17,40
2,15
10,939
385,0
112,63
125,80
169,91
168,83
166,45
165,26
164,92
163,38
162,79
162,49
162,63
DESVIO PADRÃOon
0,033
1,225
0,008
0,062
0,246
0,228
0,286
0,272
0,296
0,188
0,142
0,268
0,282
-77-
T a b e l a B . 1 4 : .
CORRIDA A . 1 . 2 . 7
Q (l.p.ro.)
Q (l.p.m.)
Qim,R[1'p'ta')
E(V)
I (A)
Tf,irA>Tf,out ( 9 c )
Twifl0(ÇC)
Tw i f l 5(9C)
Twi#20(9C)
Twif25(9C)
^1,30 (* C )
Twi/35(9C)
Twi/40(9C)
.Twi/45(9C)
VALOR
4,68
15,9C
2,76
11,223
390,0
113,35
126,60
170,82
169,43
167,71
166,46
166,34
166,10
164,28
164,10
164,33
DESVIO PADRÃOon
0,051
0,816
0,021
0,298
0,186
0,232
0,248
0,204
0,290
0,272
0,320
0,198
0,242
-78-
Tabela B . 1 5 :
CORRIDA A . 2 . 2 . 1
1Q (l.p.m.)
1 Q2(l.p.ra.)
Qwr,R ( 1-P-B- }
E(V)
I (A)
Tf,iiA>
Tf,out (9c )
Tw i05(9C)
TW i f l 0(9C)
oTWi 1 5 ( C)
Tw i f2o<'c>
Tw i f25(9C)
TW1#30(9C)
Tw i f 3 5(9C)
Tw i # 4 0(9C)
.™ i # 4 5(9c)
VALOR
4 , 6 8
13,92
0,67
9,417
341,5
117,82
127,80
164,30
162,12
161,87
162,93
159,88
158,35
157,94
158,16
158,19
DESVIO PADRÃOon
0,037
1,225
0,025
0,069
0,367
0,252
0,245
0,327
0,263
0,288
0,16 3
0,272
0,266
Tabela B.16:
-79-
CORRIDA B . 1 . 1 . 1
Q ( l . p . m . )
Q (l.p.m.)
QROT,R ( 1-p-m ' )
E(V)
KA)
Tf,irA>
T f ,out ( < ? C )
Tw i / 1 0(9C)
T w i l 5 ( 9 C )
Tw i 2 0 ( 9 C)
Tw i / 3 0(9C)
Tw i f35(9C)
iv i f 4 0(9c)
Tw i / 4 5(9C)
VALOR
9,13
14,04
0,51
8,951
319,5
116,23
120,78
174,32
172,83
172,44
172,23
171,34
171,54
171,29
170,34
170,30
DESVIO PADRÃO 1on I
0,026
0,408
0,033
0,041
0,303
0,16 3
0,260
0,198
0,282
0,245
0,264
0,367
0,082
Tabe la B . 1 7 :
-dO-.
CORRIDA B . 1 . 1 . 2
1Q (l.p.m.)
Q (l.p.m.)
QROT,R(1'P*m-)
B(V)
I(A)
oTf,in(c)
Tf,outA>
Twil0(9C)
Twil5(9C)
^1,20 (9c)
Twir25(9C)
^i,30 ( 9 c )
Twi#35(9C)
iv, 40(9c)
TVi/45(9C)
VALOR
9,18
11,4C
0,70
9,523
335,S
116,27
121,47
176,73
175,79
174,65
174,27
173,86
173,50
173,06
172,61
172,76
DESVIO PADRÃOOn
0,057
0,408
0,016
0,073
0,286
0,308
0,204
0,280
0,266
0,183
0,250
0,234
0,327
Tabela B.18:
- B I -
CX)RRIDA B . l . 1 . 3
1
.r
Q (l.p.m.)
Q (l .p.m.)
E(V)
I (A)
T f , in< 9 c >
Tf ,out<9 c>
i,Ob
TW i /10(9C)
Tw i # 1 5(9C)
TW i f20(9C)
TW i /25(9C)
Tw i # 3 0(9C)
Tw^3 5(9C)
Tw i # 4 0(9C)
VALOR
9,18
15,96
0,96
10,179
354,0
116,19
122,12
180,89
179,30
179,11
178,37
178,06
177,42
177,07
177,12
176,82
DESVIO PADRÃO 1on 1
0,043
0,816
0,016
0,094
0,228
0,242
0,117
0,211
0,235
0,320
0,281
0,253
0,408
Tabela B.19:
-82-.
CORRIDA B - 1 . 1 - 4
VALOR
Q (l.p.m.)
Q (l.p.roj
QROT,R(1-P-m*)
E(V)
I(A)
Tf , in ( 9 c )
Tf,outA>
**,'..05 ( 9 «
Tw i l 0 ( 9 C)
Tw i l 5 ( 9 C)
Tw i 2 0 ( 9C)
TW i fM (9C)
Í W 1 # 3 0 ( Ç O
Tw i #35(9C)
TWÍ4O(9C)
.Tw i /45(9C)
9,18
13,92
1,08
10,647
380,0
116,48
123,17
184,00
182,49
182,97
181,84
180,80
180,02
179,32
178,82
178,72
DESVIO PADRÃOon
0,025
0,816
0,016
0,090
0,403
0,327
0,281
0,303
0,223
0,204
0,277
0,236
0,306
Tabela B.20:
-83-
CORRIDA B . 2 . 1 . 1
Q (l.p.m.)
1 Q (l.p.m.)
QROT,RU-P-m*)
E(V)
I(A)
Tf,irA>
Tf,out(9c)
Tw i 0 5(9C)
^i,io ( 9 c )
Twi#15(9C)
Tw i 2 0(9C)
Twi#25(9C)
TW1/3O(9C)
Twif35(9C)
^i,40 ( 9 c )
.Twi/45(9C)
VALOR
9,30
9,60
0,60
9,537
334
121,32
126,53
179,51
177,82
177,41
176,83
176,37
175,91
175,50
174,89
174,52
DESVIO PADRÃOon
0,016
0,816
0,016
0,058
0,228
0,235
0,232
0,245
0,300
0,271
0,284
0,228
0,251
Tabela B.21:
-«4-
CORRIDA B.2 .1 .2
Q ( l .p .m. )
Qz (l.p.m.)
EtV)
HA)
Tf,in<*C)
Tf,outA>
^ i , 0 5 ( Ç c }
Tw l r l0(9C)
Twi/15<9C>
TW ? O(9C)
Tw i f 2 5 ( 9 C)
T w i / 3 5 ( 9 C )
^ 1 , 4 0 (<?C)
.Tw i # 4 5 ( 9 C)
VALOR
9,18
12,78
0,80
10,171
365,5
121,03
127,00
181,52
179,73
179,16
178,98
178,80
178,54
178,26
178,50
178,03
DESVIO PADRÃO 1on
0,035
0,920
0,016
0,09.4
0,183
0,176
0,202
0,243
0,231
0,283
0,172
0/141
0,207
T a b e l a B*22
CORRIDA B . 2 . 1 . 3
Q (l.p.ra.)
Q (l.p.ro.)
QROT,R(1-P-m-)
E(V)
I(A)
Tf,in(9c)
Tf,outA>
Twi05(9C)
Twifl0(9C)
Twi#15(9C)
Tw í 2 0(9C)
Twif25(9C)
TWÍ/3O(9C)
Twi#35(9C)
Twi40(9C)
•^i,45(9c>
VALOR
9,18
16,92
0,96
10,820
380,5
121,06
127,45
184,80
183,95
182,16
181,52
180,84
180,23
180,07
179,83
179,05
DESVIO PADRÃOon
0,068
1,225
0,025
0,098
0,141
0,147
0,204
0,182
0,223
0,308
0,267
0,241
0,234
Tabela B.23:
-86-
CORRIDA B . 1 . 2 . 1
Q (l.p.ro.)
Q (l.p.m.)
( E(V)
I(A)
Tf,in(9c>
Tf,o«t(9c>
Twi 10(9C)
Tw i a 5(9C)
Twi#20(9C)
Twi #25(9C)
Twi/30(9C)
TV1#35(9C)
TW1#4O(9C)
.Twi/45(9C)
VALOR
4,68
12,96
0,51
8,895
315,5
116,08
125,62
174,37
174,14
173,66
173,26
172,91
172,24
171,64
171,34
171,39
DESVIO PADRÃO 1on
0,013
0,940
0,025
0,090
0,233
0,179
0,215
0,249
0,278
0,112
0,202
0,308
0,298
Tabela B.24:
-07-
CORRIDA B.1.2.2
Q (l.p.ro.)
Q (l.p.ro.)
E(V)
I(A)
Tf, in ( 9 c )
Tf.out (9c)
TWi 1 0 ( 9 C )
Tw i # 1 5 ( 9C)
TW i 2 0 ( 9C)
TW, 2 5 ( 9 C)
Tw i r 3 0 ( 9 C)
Tw i f 3 5 ( 9 C)
**t / 4 0(9O
. ^ 45(9c)
VALOR
4,68
14,52
0,70
9,455
332,5
116,12
126,72
177,66
176,34
176,08
175,40
174,84
174,61
174,31
173,56
173,81
DESVIO PADRÃo]on I
0,047
0,408
0,021
0,148
0,163
0,217
0,183
0,248
0,122
0,207
0,286
í»,239
0,082
Tabela B.25:
-86-
CORRIDA B.1.213
1
Q (l.p.ro.)
Q ( l .p .m. )2
E(V)
KA)
Tf,irA\Tf,out<9c>
TW i r l0(9C)
Tw iA5(9C)
Tw i20(9C)
iw± / 2 5 ( 9 O
Tw, 30(9C)
Twi/35(9C)
^ i , 4 0 ( 9 c )
.Twi/45(9C)
VALOR
4,68
14,04
0,96
10,232
354,0
115,75
127,32
181,35
180,68
179,17
178,55
178,16
177,38
177,14
176,41
176,30
DESVIO PADRÃOon
0,053
0,894
0,045
0,668
0,166
0,212
0,192
0,189
0,215
0,257
0,202
0,241
0,178
Tabela B.26:
CORRIDA B . l . 2 . 4
1Q (d.p.m.)
Q (l.p.ra.)
É(V)
KA)
Tf,irA>Tf,o«tA>Twi05(9C)
TWÍ#1O(9C)
TW, 1 5 ( 9 C)
TW i / 2 5 ( 9 C)
Tw i #30(9C)
Tw i r 3 5(9C)
TWi 4 0 ( 9 C)
.Tw i / 4 5(9C)
VALOR
4,68
16,92
1,08
10,672
380,0
116,28
128,89
185,20
183,81
182,72
181,79
180,94
179,85
179,25
178,78
178,95
DESVIO PADRÃO ]on
0,038
0,670
0,017
0,073
0,282
0,233
0,251
0,139
0,211
0,249
0,314
0,272
0,246
Tabela B.27:
CORRIDA B.2.2 .1
Q (I.p.m.)
Q (l.p.m.)
E(V)
I(A)
Tf,ii/C)
T f f out ( 9 c )
^ , 0 5 ^
T w i f l 0 ( 9 O
Twi 15(9C)
T W A # 2 0 ( 9 C )
TW if25(9C)
T W Í # 3 O ( 9 C )
T V i f 3 5 ( 9 C )
T W Í / 4 O ( 9 C )
T w i f 4 5 ( 9 C )
VALOR
4,68
10,08
0,61
9,565
335,5
121,00
131,01
178,48
176,68
176,60
175,81
174,88
174,88
174,28
174,20
173,60
DESVIO PADRÃOon
0,024-
1,633
0,016
0,171
0,257
0,144
0,138
0,187
0,288
0,202
0,192
0,231
0,252....
Tabela B.28:
- 9 1 -
CORRIDA B . 2 . 2 . 2
1Q (l.p.m.)
Q (l.p.m.)2
QROT,R(1-P-m*)
Ê(V)
I(A)
Tf,in í 9 c )
Tf,out<9c>
Tw i 0 5(9C)
TW Í # 1 O(9C)
T wl,15 ( 9 c )
Tw i 2 0(9C)
^i,25 ( Ç c }
Tv i 3 0(9C)
Twi/35(9C)
TWi/40(9C)
.Tw^45(9C)
1
VALOR
4,68
11,70
0,95
10,026
357,5
121,19
133,02
183,54
179,35
179,92
177,64
176,77
176,26
176,06
175,47
175,51
DESVIO PADRÃO i
0,054
1,122
0,015
0,067
0,482
0,237
0,199
0,231
0,246
0,203
0,218
0,327
0,281 1
Tabela B.29
-92-
CORRIDA B . 2 . 2 . 3
Q (l.p.m.)
Q (l.p.m.)
QROT,Ríl-P^-)
B(V)
I(A)
Tf,in<9c)
Tf,ou<A>TWÍ#O5(
ÇC)
TW i l 0(VC)
TW Í 1 5(9C>
TWt 20(9C)
Twi25(9C)
Twif30(9C)
TWÍ/35(9C)
TWÍ#4O(9C)
.TW^45(9C)
VALOR
4,68
15,84
0,96
10,710
380,0
120,98
133,26
185,74
183,56
182,49
181,04
179,98
179,40
178,8).
178,31
178,61
DESVIO PADRÃOon
0,060
0,910
0,016
0,095
0,207
0,128
0,151
0,172
0,218
0,201
0,177
0,185
0,271
APÊNDICE C
VALORES REDUZIDOS
As tabelas Cl a C29 apresentam os valores reduzidos
para a obtenção dos resultados experimentais.
As incertezas mostradas são calculadas utilizando a
metodologia descrita no Apêndice A.
Na parte inferior das tabelas, são mostradas as equa
ÇÕes do grau de subcesfriamento do fluido (AT .(z)) e do perfil
de temperatura da superfície aquecida Tw (z).
0 perfil de temperatura é aproximado por uma reta no
trecho entre z = 15cm e z = 35cm. Esta aproximação é obtida atra
vés do método dos mínimos quadrados.
A equação do perfil é apresentado juntamente com o
seu coeficiente de correlação.
-<J4-
Tabela C.I:
CORRIDA A.1.1.1
9 (Watts)
q"(Watts/cm2)
VsT(ro/s)
T»e 05C9C)
Tu» l^C\c 15* c>
% 25 « ^
Tw í C)
Tit ( f*Jw e 40* C)-
Twe 4 5 ( 9 C)
(Tw - T . ) ( 9 C)e 2 S sat
VALOR
2481,45
26,33
0,51
145,45
147,0!
147,01
146,15
145,10
144,60
144,25
144,08
144,00
12,20
INCERTEZA
16,19
0,17
0,17
0,30
0,26
0,35
0,24
0,31
0,13
0,37
0,29
0,24
Twe15-35
• 19,70 - 0,0832 .
(z) = 148,96 - 0,142z , CORR= -0,93.
Z -x 26,51cm, AT g u b = 17,50 C, Twc~ T ^ * 12,iL9C.
Tabela C.2:
-95-
CORRIDA A.1.1.2
9(Watts)
q"(Watts/cm2)
VsT(m/s)
Twe 0 5 (*C)
^ e 10 t 9 c >
Twe 15<ÇC)
^ e 20 (<?C)
% 25 ^
* * . 3 0 ( 9 c )
Tv,fi 3 5 <*C>
^ e 40 ( 9 c >
Twe 45(9C)
( T w e 2 5 " T . a t } ( 9 C )
VALOR
2926,01
31,05
0,50
150,10
149,60
148,30
147,50
147,03
146,62
146,22
146,01
146,10
14,13
INCERTEZA
9,40
0,10
0,24
0,25
0,36
0,28
0,27
0,2.9
0,34
0,37
0,22
0,27
AT . (z) = 19,92 - 0,097z .suo
=149,65 - 0,101z , CORR =-0,99
z = 24,95cm, 17,509C,
-96-
Tabela C.3:
CORRIDA A . 1 . 1 . 3
9(Watts)
q"(Watts/cm2)
VsT(m/s)
TWe 05(9C)
TWfi 10(9C)
^ e 15i<?C>
**. 20 (S?C>
^e 25 ( Ç c )
^ e 30 ( 9 c )
Twe 35(9C)
% 40 ^
Twe 45(9C)
(Twe25 " W (<?C)
VALOR
3192,34
33.87
0,51.
150,53
149,81
148,40
147,80
147,25
146,88
146,49
146,26
146,18
14,35
INCERTEZA
12,49
0,13
0,26
0,27
0,27
0,31
0,22
0,24
0,33
0,37
0,21
0,22
A T sub ( z ) - 19,71 - 0,105z.
=149,73 - 0,095z f CORK « -0,99
z « 20,97, ATsub = 17,509C,
-97-
Tabe la C .4 :
CORRIDA A . 1 . 1 . 4
9(Watts)
q" (Watts/cm2)
VsT(ro/s)
Twe 0 5 ( 9 C)
* * . 10<9c»
Twe 1 5 ( 9 C)
Twe 2 0 ( 9 C)
TWe 2 5 ( 9 C )
^e «A»Twe 35(9C)
% 4 0 { 9 c )
Twe 45(9C)
(Twc25 " W (9C)
VALOR
3434,41
36,44
0,50
151,70
149,40
149,01
148,20
147,80
147,30
147,15
146,75
147,02
14,90
INCERTEZA
13,81
0,14
0,35
0,25
0,33
0,29
0,22
0,30
0,27
0.30
0,39
0,22
ATsub(z) = 19,96 - 0,1142 .
T w e15-35 { 7 ) = 1 5 0 ' 2 0 - °/z - 21,54an, fl
; C 0 K R " -
17,509C,
Tabela C.5:
CORRIDA A.1 .1 .5
9(Watts)
q"(Watts/cm2)
VsT(m/s)
T«e 05(9C)
Twe 10(9C)
Twe 15(9C)
T*e 20(9C)
Twe 25(9C)
^ e 30 ^
TWe 3 5 (9O
*»e 40(9c>
Twe 45(9C)
i T w e 2 5 " Tsat ) ( 9 c
VALOR
3811,58
40,44
0,50
151,90
151,00
150,20
149,20
148,83
148,00
147,51
147,10
146,82
15,93
INCERTEZA
22,43
0,23
0,26
0,32
0,31
0,32
0,27
0,28
0,22
0,20
0,22
0,27
A T sub ( z ) - 19,73 - 0,126z .
Twe1 5 .3 5(z) = 152,04 - 0,132z
z « 17,73cm, ATgub = 17,509C, Tw
CORK - - 0 , 9 9 .
- 16 ,80^
Tabela C.6:
CORRIDA A.1 .1 .6
JJ (Watts)
q"(Watts/cm2)
VsT(m/s)
Twe 0 5 ( 9 O
^ e 10<*c>
Twe 1 5(ÇC)
Twe 2 0 (9 O
Twe 2S(9C)
^ e 3 0 ( 9 c )
Twe 3 5 (9C)
% 4O(9C)
Twe 45(9C)
( T w e 2 5 - T s a t > ( 9 c
VALOR
4234,23
44,93
0,51
152,30
150,45
151,10
150,00
149,02
148,05
147,15
147,98
146,90
16,12
NCERTEZA
10,13
0,10
0,47
0,30
0,18
0,32
0,28
0,29
0,17
0,26
0,23
0,28
ATgub(z) = 19,89 - 0,146z.
TWe15_35U) - 153,99 - 0,197z , CORR - -0,99 .1 5 _ 3 5
z = 16,41cm, = 17,5O9C,
Tabela C.7:
-100-
CORRIDA A . 1 . 1 . 7
U(watts)
q"(Watts/cm2)
VsT(m/s)
Twc 0 5 ( 9 C)
ive 10(9o
Twe 1 5(9C)
Twe 2 0 (9O
% 25<*C)
TWe 3 0 ( 9 C )
^ e 35 < 9 c )
^ e 40 (*C )
Xwe 4 5 ( 9 O
< T w e 2 5 " T « a t > { Ç Q
VALOR
4380,09
46,47
0,51
152,80
150,97
151,10
150,48
149,52
148,40
147,60
147,40
147,25
16,62
INCERTEZA
23,90
0,25
0,23
0,22
0,20
0,32
0,30
0,31
0,24
0,29
0,25
0,30
ATsub(z) » 19,67 - 0,1482 .
Twe1 5_3 5(z) = 153,96 - 0,182z f CORR - - 1 , 0 •
z » 14,64cm, AT b » 17,509C, 1We- 18,4O9C
Tabela C.8:
-101-
CORRIDA A. 1 .2 .1
P(Watts)
q"(Watts/c»2)
V s T(n./s)
TWB 0 5 ( 9 C )
TWe 1 0 ( 9 C)
Twe 15(9C)
TWe 2 0 ( 9 C)
TW. 2 5 ( 9 C)
^ e 3 0 ( 9 c )
Twe 35(9C)
**• 40 (9c>
Tw e 4 5(9C>
< T w e 2 5 * T s a t ) ( 9 c )
VALOR
2413,45
25,61
0,25
151,02
148,47
147,50
146,80
146,20
145,90
145,40
145,20
145,25
13,30
INCERTEZA
23,35
0,24
0,29
0,26
0,33
0,30
0,31
0,33
0,29
0,22
0,31
0,31
AT . U)sub
Twe15_35(z)
% = 31,00cro,
19,73
148,91
0,lS3z
0,1022 CORR = -0,99
Tabela C.9:
-102-
CORRIDA A.1 .2 .2
gr (watts)
q"(Watts/cm2)
V s T(»/s)
TWe 0 5(9C)
^ e 10(9c>
Twe 1 5 ( 9 C)
% 20 ^
% 25 ^
^ e 30 ^
Twc 35(9C)
*»e 40<9c)
Twe 4 5 ( 9 O
( T w e 2 5 - T s a t } (<?C>
VALOR
2945,66
31,25
0,25
151,50
149,10
149,80
148,15
146,91
146,40
146,20
145,90
145,95
14,01
INCERTEZA
13,78
0,14
0,23
0,30
0,29
0,25
0,21
0,31
0,17
0,25
0,19
0,21
ATsub(z) = 19,63 -• 0,187z .
Twe15_35(z) = 151,97 - 0,179z f CORR = - 0 , 9 5 .
z » 24,79cm, AT_W = 15,00vC, Tw.-T_.. » 14,63 C
Tabela C I O :
-103-
CORRIDA A . I . 2 . 3
P(Watts)
q-(Watts/cm2)
V s T(i»/s)
TWe 0 5 ( 9 C )
^ e 10<*C)
TWe 1 5 ( 9 C)
% 20 ^
Twc 25(9C)
**. 30 ( 9 c )
TWe 3 5 ( 9 C )
^ e 40 ( 9 c >
T w e 45<?c>
t T w e 2 5 " T s a t } t<?C)
VALOR
3208,28
34,04
0,25
152,30
149,01
149,52
148,80
148,21
147,54
146,88
146,52
146,78
15,31
INCERTEZA
4,54
0,04
0,12
0,16
0,08
0,22
0,20
0,28
0,30
0,15
0,23
. 0,20
ATsub(z) = 19,92 - 0,200z .
Twe15_35<z) = 151,46 - 0,131z, CORR = "l,00
z = 24,65cm, - 15,009C, = 15,349C
-104-
Tabela C . l l :
CORRIDA A.1 .2 .4
(/(Watts)
q"(Watts/cm2)
VsT(m/s)
TVe 0 5 ( 9 C )
Twfi 1 0(ÇC)
Twe 1 5(VC)
Twe 2 0 (9C)
^ e 25 ^
Twe 30(9C)
ÍW# 3 5 (9C)
^ e 4 0 ( 9 c )
Twe 45(9C)
( T w e 2 5 " ^ . . t » ( 9 C )
VALOR
3445,75
36,56
0,26
153,18
152,00
151,02
149,26
149,06
148,39
148,23
148,01
148,15
16,16
INCERTEZA
14,35
0,15
0,13
0,22
0,29
0,17
0,31
0,25
0,24
0,18
0,22
0,31
AT . (z) = 19,98 - 0,210z,BUD
T w e 15-35 ( Z ) * 1 5 2 ' 4 2 " 0,129z,
z - 23,76cm, AT...t. - 15,OO9C,
C 0 R R = ~ 0 ' 9 2 '
16,459C
-105-
Tabela C.12:
CORRIDA A.1.2.5
9(Watts)
q"(Watts/cm2)
VsT(m/s)
TWe 0 5(9C)
^ e 10 ^
Twe 15(9C)
*"• 20(<?C)
i v e 2 5 ( 9 O
**• 30<*C)
Twe 3 5 (9C,
% 40(<?C)
Twe 4 5(9C)
{ T w e 2 5 " T sat> (<?C)
V A J J O R
3741,80
39,70
0,26
153,58
152,06
152,20
149,95
149,75
148,50
148,20
148,07
148,11
16,85
INCERTEZA
17,09
0,18
0,27
0,33
0,11
0,25
0,23
0,31
0,13
0,12
0,17
0,23
ATsub(z) » 19,80 - 0,2442 .
T w e 1 5 - 3 5 U ) = 1 5 4 ' 4 5 " ° ' 1 3 9 z ' C0RR
z - 19,64cm, A 15,00*C, 17,839C
Tabela C.13:
-106-
CORRIDA A. 1.2.6
9(Watts)
q°(Watts/cm2)
VsT(m/s)
Twe 0 5(*c)
Twe 1 0(9C)
Twe 1 5 ( 9C)
% 2 0(ÇC)
% 25 (<?C)
% 30(<?C)
% 40 ( * C )
Twe 4 5 ( 9 C)
(Two - T )(9C)e25 8 a t
VALOR
4211,52
44,69
0,26
154,50
153,40
150,90
149,80
149,45
147,90
147,30
147,00
147,14
16,55
INCERTEZA
18,46
0,19
0,25
0,23
0,29
0,28
0,30
0,10
0,15
0,27
0,29
0,30
Twe15_35(z) =
z » 20,00cm,
20
153
AT
, 27
,59- o,- o ,
" 15,
2632 .
181z,
oo9c,CORR •
Tw -T '
-0
»17
,97 .
,079C
-107-
Tabela C.14:
CORRIDA A . 1 . 2 . 7
9(Watts)
qM (Watts/cm2)
V s T(m/s)
Twe 0 5 ( 9 C )
Twe 1 0 ( 9 C )
Twe 1 5 ( 9 C )
Twe 2 0 ( 9 C )
Twe 2 5 <9C>
% 30<**>
Twe 3 5 (9 O
% 40 i<?C)
Twe 45(9C)
e25 s a t
VALOR
4392,57
46,61
0,26
154,80
153,40
151,65
150,40
150,28
150,03
148,20
148,01
148,25
17,38
INCERTEZA
21,91
0,23
0,20
0,24
0,26
0,21
0,30
0,28
0,33
0,21
0 ,25
0 ,30
= 19,95 - 0 ,265z .
T w e l 5 - 3 5 U ) - 158,19 - 0 ,287z , CORR = - 0 , 9 8 .
z - 18,68cm, &Tgub » 15 ,00 9 C, Twe-Tg£Jt» 19,9 3 C
-108-
Tabe la C.15:
CORRIDA A . 2 . 2 . 1
9(Watts)
g"(Watts/cm2)
V s T(m/s)
*". 05 ( < ? C )
^ e 1 0 ( 9 c )
Twe 1 5(ÇC)
^ e 20 (?C>
Twe 2 ? ( 9 C)
^ e 30 <*c>
Twe 3 5 ( 9 C)
^ e 40 (<?C)
Twe 4 5(*C)
(Twe25 " W (9C)
VALOR
3215,91
34,12
0,26
152,50
150,30
150,05
151,12
148,08
146,50
146,09
146,31
146,34
15,14
INCERTEZA
17,10
0,18
0,37
0,26
0,25
0,33
0,27
0,29
0,17
0,27
0,27
0,27
A T sub í z )
Twe15-35
= 15,08 - 0,200z ,
(z) • 153,12 - 0,2082, CORR - - 0 , 9 9 '
Z = 25,45 , ATsub10,009C, - 14,93
Tabela C.16:
-109-
CORRIDA B . 1 . 1 . 1
9(Watts)
q"(Watts/cm2)
V s T(m/s)
Twe 0 5 ( 9 C)
TWe 1OÍ9C)
Twe 1 5 ( 9 C)
Twe 2 0 ( 9 C)
Twfi 2 5 ( 9 C)
**e 30 (<?C)
Twe 3 5 ( 9 C)
% 4 0 ( ? C )
Twe 4 5 ( 9 C)
VALOR
2859,84
30,34
0,50
163,90
162,40
162,01
161,80
161,40
161,10
160,85
160,40
160,35
10,30
INCERTEZA
9,07
0,09
C,30
0r16
0,26
0,20
0,28
0,24
0,26
0,36
0,08
0,28
AT . ( z ) « 34,87 - 0,091z .suo
Tw 1 5 _ 3 5 U) - 162,94 - 0,060z, CORR « -1 ,0
z « 26,04cm, & 32,509C,
Tabela C.17:
COBRIDA B . I . 1 . 2
gr (watts)
q"<Watts/cm2)
V s T ( m / s )
**9 O5(Ç>C>
% io<9c)
% 15'^
% 20(9C)
iwe 2 5 ( 9 O
™e 3 0 ( 9 c )
Twe 35(9C)
% 4 0 { 9 c )
Twe 45<*C>
( T w e 2 5 - T . . t » (<?C
VALOR
3194,97
33,90
0,50
165,10
164,15
163,00
162,62
162,21
161,85
161,40
160,95
161,10
11,11
INCERTEZA
19,51
0,20
0,29
0,31
0,21
0,28
0,27
0,19
0,26
0 ,24
0,33
0,27
ATgub(z) - 34,83 - 0,104z.
Twe,c , C U ) - 164,20 - 0,079z, CORR » -1/0 -15-35z » 22,40cm, 32,509C, « 11,329C
- 1 1 1 -
Tabela C.1B:
CORRIDA B . 1 . 1 . 3
9(Watts)
q"(Watts/cm2)
VsT(m/s)
Twe 0 5 ( 9 O
i v e X 0 ( 9 O
Twe 15(9C)
% 20<9c )
% 25 ( 9 c )
% 30<*C>
Twe 35(9C)
% 4(J (*C)
Twe 4 5 ( 9 C)
( T w e 2 5 - T s a t ) < * C >
VALOR
3603,37
38,23
0,50
167,80
166,20
166,01
165,26
164,95
164,30
163,95
164,00
163,70
13,85
INCERTEZA
17,34
0,18
0,23
0,25
0,13
0,22
0,24
0,32
0,28
0,26>
0,41
0,24
« 34,91 - 0,119z .
T w e 15-35 ( Z > = 1 6 7 ' 4 3 " ° ' 1 0 2 z ' CORR
z « 2 0 , 3 2 , AT g u b - 3 2 , 5 0 9 C , T
-11?-
Tabela C.19:
CORRIDA B.I.1.4
9(Watts)
q"(Watts/cm2)
VgT(m/s)
ive 0 5 ( 9 o
T«e 10(9C)
Twe 15(°C)
Twe 2 0 ( 9 C)
Twc 2 5 ( 9 C)
^ e 30 ^
T«e 3 5 (9O
% 40(<?C>
i T w e 2 5 " W (<?C)
VALOR
4045,86
42,93
0,50
169,32
167,80
168,29
167,15
166,10
165,31
164,60
164,10
164,00
15,00
INCERTEZA
12,87
0,14
0,41
0,33
0,29
0,31
0,23
0,21
0,28
0,24
0,31
0,23
ATsub(z>= 34,62 - O,134z,
Twel5_36(z) = 170,90 - 0,184z, CORR » "0,99
z « 20,32cm, AT ....- 32,509C,
-113-
• • - . • • »
Tabela C.20:
CORRIDA 3 . 2 . 1 . 1
9(Watts)
q"(Watts/cm2)
V sT(m/s)
TWe 0 5<9C)
*"e 10<*C)
^ e 15<9c>
Twe 2 0 ( 9 C)
TWe 2 5 (9C>
% 3(A>iwe 3 5 ( 9 o
^ e 40 ( 9 c )
Twe 4 5 ( 9 C)
Í T w e 2 5 " T sa t> ( 9 °
VALOR
3185,36
33,80
0,51
167,94
166,23
165,82
165,24
164,77
164,31
163,90
163,28
162,91
13,67
INCERTEZA
9,44
0,10
0,23
0,24
0,24
0,25
0,30
0,28
0,29
0,23
0,25
0,30
i) » 29,78 - O,lO4z ,
Twe15_35(z) = 167,14 - 0,0952, COR « -0 ,98 .
z = 21,88cm, - 27,509C, 13,959C.
-tu-
Tabela C.21:
CORRIDA B.2 .1 .2
9(Watts)
[ q"(Watts/cm2)
VST(»/S>
TWe 0 5 ( 9 C )
iwe 1 0 ( 9 o
^ e 15<*C)
iwe 2 0 ( 9 o
^ e 25 « ^
• % 3 0 ( 9 c )
Tw0 3 5 (9C)
^ e 40 ( 9 c )
Twe 4 5 ( 9 C)
(Two25 " W (9C)
VALOR
3717,50
39,44
0,50
168,02
166,22
165,64
165,46
165,28
165,02
164,74
164,98
164,50
14,18
INCERTEZA
15,85
0,17
0 ,19
0,19
0,21
0,25
0,24
0,29
0,18
0,15
0,22
0,24
ATgub(2) = 30,07 - 0,119z .
TWe15_35U) = 166,35 - 0,045z, CORK « -0,99.
z = 21,52cm, &Tgub = 27,509C, Twe-T__. = 14,2%?C
-115-
Tabela C.22:
CORRIDA B.2.1.3
9(Watts)
q"(Watts/cm2)
VsT(m/s)
iw e 0 5 ( 9 O
ive 1(/c)
Twe 1 5 ( 9 C)
iwe 2 5 ( 9 o
^ e 3 0 ( 9 c )
Twe 35(9C)
% 40 (*C )
Twe 45(9C)
( T w e 2 5 " W (<?C
VALOR
4117,01
43,68
0,50
170,12
169,26
167,45
166,81
166,12
165,50
165,34
165,10
164,92
15,71
INCERTEZA
29,08
0,31
0,18
0,18
0,23
0,21
0,25
0,33
0,29
0,26
0,26
0,25
&Tsufci(z) = 30,04 - 0,128z .
Twe15_35(z) » 169,00 - 0,110z, CORK = -0,90.
z = 19,87cm, &T_..W « 27,5 , Tw^-TM^ - 15,71 c.
-116-
Tabela C.23:
CORRIDA B.1.2.1
gr (watts)
q"(Watts/cm2)
V s T(»/s)
^ e 05{9c>
**e 10 (9c)
^ e 15(9c>
* * . 2 0 ( 9 c )
Twe 2 5 ( 9 C)
^ e 30<*C>
Twe 3 5 (9C)
^ e 40<*c>
^ e 45 ( 9 c >
( T w e 2 5 * T s a t > ( 9 C )
VALOR
2806,37
29,78
0,26
164,15
163,95
163,43
163,03
162,68
162,00
161,40
161,10
161,15
11,58
INCERTEZA
9.32
0,10
0,24
0,18
0,22
0,25
0,28
0,12
0,21
0,31
0,30
0,28
= 35,02 - 0,191z,
Twe15_35(z) * 165,05 - 0,102z, CORR = -0,99.
z - 26,31cm, 4T s u b = 30,00°C, Twe" 11,27 C.
-U7-
Tabela C.24:
CORRIDA B.I.2.2
(T (Watts)
q-{Watts/c«2)
VsT(m/s)
TWe 0 5 ( * C )
TWe 1 0 ( V C )
TWfi 1 5 ( 9 C )
TWe 2 0 ( 9 C )
iwe 2 5 ( 9 o
^ e 30<9c>
Twe 35(9C)
^ e 40 (9c>
Twe 4 5(9C)
( T w e 2 5 " T s a t ) (?C>
VALOR
3143,79
33,36
0,26
166,23
165,10
164,54
163,95
163,39
163,15
162,85
162,10
162,35
12,29
INCERTEZA
16,10
0,i7
0.17
0,23
0,19
0,26
0,14
0,22
0,29
0,25
0,10
0,14
ATgub(z) = 34,98-0,2122.
Twel5_35(z) = 165,79 - 0,088zf COBR = -0,98.
2 « 23,49cra, = 30,009C,
-11b-
Tabela C.25:
CORRIDA B.l.2.3
JM Watts)
q* (Watts/an2)
V s T(»/s)
TWe 0 5(9C)
^ e 10 ( 9 c >
Twe 1 5(9C)
* • 20 ^
Twe 25(9C)
% 3 0 ( 9 c )
Twe 35(9C)
% 40i<?C)
^ e 45 (*C )
e25 s a t
VALOR
3622,13
38,43 1
0,26
168,20
167,52
166,00
165,48
164,98
164,20
163,95
163,22
163,55
13,88
INCERTEZA
20,87
0,22
0,18
0,23
0,21
0,21
0,23
0,27
0,22
0,25
0,20
0,23
ATgub(z) - 35,35 - 0,2312.
Twe15_35(z) » 167,61 - 0,1072, CORK « -0,98.15_35
2 = 23,12cm,30,009C, 14,02ÇC.
-119-
Tabela C.26:
CORRIDA B.1 .2 .4
9(Watts)
q"(Watts/cm2)
VsT(m/s)
TVe 0 5 ( 9 C)
w e 10* c '
Twe 1 5(9C)
w e 20* C I
Twe 2 5 ^ c )
Twe 35(9C)
^ e 40 ( C>
Twe 4 5( 9C)
(Tw - T ) ( C'e2 5 sat
VALOR
4055,36
43,03
0,26
170,50
169,10
168,15
167,06
166,20
165,10
164,50
164,02
164,20
15,10
INCERTEZA
1 6 , 1 1
0 ,17
0,29
0,24
0,26
0,15
0,22
0,32
0,26
0,28
0,26
0,22
34,82 - 0,252z .
Twe.K , , ( z ) * 170,54 - 0,176z, CORR - - 0 , 9 9 .15-"35
30,009C, 16,099C.
-120-
Tabela C.27:
CORRIDA B.2.2.1
•
9(Watts)
q"(Watts/cm2) .
VB T(m/s)
^ e 05(<?c>
Twe 1 0 ( 9 C)
Twe 1 5 ( 9 C )
% 20(9O
Twe 2 5 ( 9 C )
% 30 ^
Twc 35(9C)
TWe 40(9C)
% 45(9C)
<T we 2 5 ' T s a t ) (<?C
VALOR
3209,06
34,05
0,25
166,81
165,00
164,92
164,12
163,52
163,18
162,58
162,50
101,90
12,42
INCERTEZA
17,57
0,19
0,27
0,16
0,16
0,20
0,30
0,21
0,20
0,24
0,26
0,30
= 30,10 - 0,200z .
Tv/e15_35(z) = 166,47 - 0,U2z,
z * 25,47cm, A
CORR - -0,99.
25,009C,
Tabela C.28:
CORRIDA B.2 .2 .2V
9(Watts)
q*(Watts/cm2)
V s T(m/s)
Twfi Q 5 (9c>
TWe 1 0 ( 9 C)
Twe 1 5 ( 9 O
Twe 2 0 ( 9 C)
% 25 {<?C)
% 30 ^
Twe 3 5 < 9 C)
% 4 0 ( 9 c )
Twe 45(9C)
{ T w - T )(9C)25 sac
VALOR
3584,30
38,03
0,25
170,58
166,82
166,90
164,60
163,72
163,20
163,00
162,41
162,45
12,62
INCERTEZA
22,34
0,24 I
0,49
0,25
0,22
0,25
0,26
0,22
0,23
0,34
0,29
0,26
ATgubU) 29,91 - 0,237z .
T w e15-35 ( 2 ) = 1 6 8 ' 8 8 " 0'184z, COUR » -0,92.
z » 20,75cm, AT .* 25,009C, Twe~Tgat * 13,969C.
Tabela C.29:
CORRIDA B . 2 . 2 . 3
9(Watts)
q" (Watts/cm*)
VsT(m/s)
T*e 0 5(9C)
% io(9c)
Twe 15(9C)
% 20<9c>
Tvre 25(9C)
% 30 ^
Twe 3 5 (*C)
% «A»Twe 4 5 ( 9 C)
<Tv# - T )( 9C)C25 s a t
VALOR
4069,8
43,18
0,25
171,00
168,80
167,72
166,25
165,18
164,60
164,00
163,50
163,80
14,08
INCERTEZA
24,80
0,26
0,23
O,1C
0,18
0,19
0,24
0,22
0,20
0,21
0,29
0,24
ATgub(z) = 30,12 - 0,246z ,
Twe1 5 .3 5(z) = 170,10 - 0,182z, CORR « -0 ,98.
z - 20,85cm, AT,,,,,,» 25,009C, TW^-T.... = 15,2O9C.
APÊNDICE D
CALIBRAÇAO
D.l - CALIBRAÇAO DAS PLACAS DE ORIFÍCIO
A vazão é relacionada com a queda de pressão no ori
fício através da equação,
onde
A. - área do orifício.
9 - aceleração da gravidade.
Y - peso específico do fluido.
$ • d/O - relação entre os diâmetros do orifício e
da tubulação.
AP - perda de pressão no orifício.
As placas de orifício são calibradas para a obtenção
do fator de correção da equação teórica. Este fator é chamado
do coeficiente de descarga, C..
A calibração é realizada utilizando os seguintes e-
quiparentos;
- um tanque graduado (previamente aferido), com uma
escala de 0 a 24 litros, menor divisão de escala
-124-
0,25 litros;
- um cronômetro Omega, com precisão para 0,10 segun-
dos.
No método utilizado, é cronometrado o tempo para o
tanque coletar um volume pré-fixado.
Os valores calibrados são valores médios de 5 medi-
das.
As placas são calibradas a 309c, para trabalharem en
9 9 -
tre 110 C e 130 C. Para correção dos efeitos causados pelo aunen
to de temperatura, as equações de calibração são corrigidas por
um fator F. Este fator é calculado como função das expansões ter
micas do tubo e da placa.
A tabela D-I apresenta os valores significativos de
cada placa.
As calibrações das placas são mostradas nas tabelas
D-II e D-III.
A tabela D-IV mostra as equações de calibração e os~ 9 9
fatores de correção para temperaturas entre 110 C e 130 C.
Tabela D-I: Classificação das Placas de Orifício
PLACA 1
PLACA 2
d
8mm
lOmm
3
0,3883
0,4854
ESPE-SSURA
3mm
3 mm
MATERIAL
Alumínio
Alumínio
TOMADAS DEPRESSÃO
D e D/2
D e D/2
Tabela D- l l : Calibraçao da placa 1.
AP
nunHg
5
10
20
40
60
80
100
120
140
VAZÃO TEÓRICA
(LPS)
0,0589
0,0832
0,1178
0,1666
0,2041
0,2356
0,2634
0,2886
0,3117
GRANDEZA
MEDIDA
4 4 0 , O s
3 1 7 , 2 s
2 2 3 , l S
157,9s
128,Ss
111,4s
100,9s
91,6s
84,6s
GRANDEZA
FIXADA
19 1
19 1
19 1
19 1
19 1
19 1.
19 1
19 1
19 1
VAZÃO CALIBRADA (LPS)
0,0432
0,0549
0,0852
0,1203
0,1475
0,1706
0,1883
0,2074
0,2246
DESVIO PADRÃO (LPS)
0,00060
0,00012
0,00022
0,00025
0,00031
0,00030
0,00045
0,00031
0,00028
COEFICIENTE
DE DESCARGA
0,73
0,72
0,72
0,72
0,72
0,72
0,71
.0 ,72
0,72
Tabela D-III: Calibraçao da Placa 2.
AP
mmHg
5
10
20
40
60
80
100
120
140
160
VAZÃO TEÓRICA
(LPS)
0,0935
0,1322
0,1869
0,2643
0,3238
0,3738
0,4180
0,4579
0,4955
0,5287
GRANDEZA
MEDIDA
328,2s
234,8s
166,4s
116, 3s
95,7s
83,5s
74,5s
68,2s
63,5s
58,9s
GRANDEZA
FIXADA
19 1
19 1
19 1
19 1
19 1
19 1
19 1 '
19 1
19 1
19 1
VAZÃO CALII
BRADA (LPS)
0,0579
0,0809
0,1142
0,1634
0,1985
0,2275
0,2549
0,2786
0,2992
0,3225
DESVIO PADRÃO (LPS)
0,00041
0,00038
0,00042
0,00031
0,00035
0,00017
0,00027
0,00030
0,00031
0,00038
COEFICIENTE
DE DESCARGA
0,62
0 , 6 1
0 , 6 1
0,62
0 ,61
0 ,61
0,61
0,61
' 0,60
0,61
Tabela D-TV: Equações de Calibração.
PLACA
1
2
COEFICIENTEDESCARGA
0,72
0,61
EQUAÇÃO DECALIBRAÇÃO(m V s e g )
Q =0,162x10" ft?1 i/7H2"Õ
Q =0,206x10"/7?
FATORP
1,004
1,004
EQUAÇÃO CORRÍGIDA (m 3 7seg)
Q-0,163x10" / Ã F• YH2O
Q«0,207x10" /AP"/YIÍIO*
-128-
D.2 - CURVA DE CAUBRAÇfo DO ROTAMETRO
Para a medida de vazão com o rotametro,ê utilizada a
curva de calibração mostrada na Figura D-I. Nesta figura, também
são exibidos a equação de calibração obtida pelo método dos mini
•os quadrados e o desvio padrão do método. A curva de calibração
• obtida do trabalho de Mauro Bloch C13 3 .
4.0
3.0 -
1.0 —
-
1,
1.
1.
1
ROTAMETROQr r 0 .90 Qi-0.12
=0.0032 Ipm
/
i r •
o/
f i i i i i i
O 0.4 0,8" 1.2 l£ 2X> 2,4 2.8 3.2
VAZÃO INDICADA
3.6 4.0
Qi
Figura D-I: Curva de Calibração do Rotâmetro,
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Tese apresentada ao Departamento de Engenharia Mecânica
da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, fazendo
parte da banca examinadora os seguintes professores:
^
Pedro Carajilescov - Ph.D
Departamento de Engenharia Mecânica - PUC
Antonio Santos Vargas - Ph.D
Departamento de Engenharia Mecânica - PUC
di fatoAlcir Faro Orlando - Ph.D
Departamento de Engenharia Mecânica - PUC
Artur José Gonçalves Faya - Ph.D
I.P.E.N. / C. N. E. N. - SP
Visto e permitida a impressão
Rio de Janeiro, 13 de abril de 1984
Coordenador dos Programas de Pós-Gradu içi
do Centro Técnico Científico da PUC/RJ