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Fundamentos de Telecomunicações

Plano de Ensino

Conteúdo programático Unidade 1

• 1.1 Breve histórico;

• 1.2 A agência reguladora - anatel;

• 1.3 A concessão em telecomunicações;

• 1.4 Os indicadores operacionais de qualidade;

• 1.5 Características do setor.

Unidade 2

• 2.1 Telefonia fixa comutada (stfc);

• 2.2 Telefonia de utilidade pública (stp);

• 2.3 Comunicação de longa distância (scld);

• 2.4 Comunicação por satélite (scs);

• 2.5 Serviço móvel pessoal (smp);

• 2.6 Serviço de comunicação de dados (scd);

• 2.7 Serviço de televisão por assinatura;

• 2.8 Comunicação via rádio;

• 2.9 Rádio-difusão e televisão aberta.

Conteúdo programático Unidade 3

• 3.1 Redes metálicas;

• 3.2 Interligações via rádio;

• 3.3 Redes de fibra óptica.

Unidade 4

• 4.1 Internet de alta velocidade;

• 4.2 Televisão aberta digital;

• 4.3 Comunicação de voz sobre ip;

• 4.4 Telefonia celular de 3ª geração;

• 4.5 Sistema de orientação por gps.

Metodologia

• Aula Expositiva

• Aula Dialogada

Metodologia

• Filmes relativos ao assunto

• Trabalhos em Grupo

Recursos • Data show

• Pesquisas

Recursos • Exercícios sobre os assuntos abordados

• Avaliações

Avaliações

• Disciplinas de até 20 horas terão duas avaliações, denominadas AD1 e

AN1, que serão somadas e dividas por 2, não podendo totalizar uma média

menor que 6,0.

• Fórmula: AN1 + AD1 + AN2 + AD2 + AI ≥ 6,0

4

• Disciplinas com mais de 20 horas terão cinco avaliações, denominadas

AD1, AN1, AD2, AN2 e AI que serão somadas conforme a fórmula

acima, não podendo a média final ser menor que 6,0.

Avaliações

• O discente estará automaticamente reprovado quando a média final for menor que

5,0.

• Fórmula: AN¹ + AN² + AI < 5,0

2

Avaliações

• As AN1 e AN2 terão segunda chamada.

• Não haverá segunda chamada para o AI

Bibliografia Básica

• BERNAL, Paulo Sérgio Milano. Voz Sobre Protocolo IP – A Nova Realidade da

Telefonia. São Paulo: Erica, 2007.

• ESCOBAR, J. C. Mariense. Serviços de Telecomunicações: Aspectos Jurídicos e

Regulatórios. São Paulo: Livraria do Advogado, 2006.

• ALENCAR, Marcelo Sampaio de. Telefonia Celular Digital. 2ª ed., São Paulo:

Erica,

Bibliografia Complementar

• JESZENSKY, Paul Jean Etienne. Sistemas Telefônicos. São Paulo: Érica, 2004.

• SVERZUT, José Umberto. Redes GSM, GPRS, EDGE e UMTS: Evolução a

Caminho

• da Terceira Geração. São Paulo: Érica, 2008.

• RIBEIRO, José Antônio Justino. Comunicações Ópticas. 4.ed. São Paulo: Érica,

2010.

Revistas e Periódicos

Fundamentos de telecomunicações

Conceituação de Telecomunicações

• ”...Telecomunicação, é uma forma de estender o

alcance normal da comunicação, sendo que “tele”

em grego significa distância e a palavra

comunicação deriva do latim “communicare”, o que

significa "tornar comum“, "partilhar",

"conferenciar“, deste modo podemos conceituar a

telecomunicação como sendo o processo de se

comunicar à distância...”

Linha do Tempo das Telecomunicações

• Invenção do Telegrafo

1835; MORSE, SAMUEL FINLEY BREESE

• Invenção do Telefone

1860; MEUCCI, ANTONIO E APERFEIÇOADO POR

BELL, ALEXANDER GRAHAM.

Antonio Santi Giuseppe Meucci (Florença, 13 de abril de 1808 — Nova Iorque, 18 de

outubro de 1889) foi um inventor italiano, conhecido como o criador do telefone.

Meucci

GrahanBell


• Invenção do Rádio;

INÍCIO DO SÉCULO XX; TESLA, NIKOLA E APER-

FEIÇOADO POR MARCONI, GUGLIELMO.

• Invenção do Telex

DÉCADA DE 20; LABORATÓRIOS BELL


• Invenção da Televisão;

1924; FARNSWORTH, PHILO.

• Invenção do Radar

1934; HULSMEYER, CHRISTIAN.


• Invenção do Fax;

1947; LABORATÓRIOS BELL.

• Invenção do Transistor

1947; LABORATÓRIOS BELL

Morgan Sparks foi um cientista americano e

engenheiro que ajudou a desenvolver o

microwatt transistor de junção bipolar em

1951, que foi um passo crítico na tomada de

transistores utilizável para todos os dias-

eletrônicos


• Invenção da Fibra Óptica;

1952; KAPANY, NARINDER SINGH.

• Invenção da Telefonia Celular

1947; LABORATÓRIOS BELL COM APLICAÇÃO

SOMENTE A PARTIR DE 1980.

Martin Cooper

Evolução da Telecomunicações no Brasil

• 1.877; PRIMEIRA CONEXÃO TELEFÔNICA DO BRASIL, REALI-

ZADA NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, POR DETERMINAÇÃO

DE DOM PEDRO II;

• 1.881; PRIMEIRA CONCESSÃO PRIVADA PARA EXPLORAÇÃO

DO SERVIÇO DE TELECOMUNICAÇÕES NO BRASIL, REALIZA-

DA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO;

• - 1.890; PRIMEIRA LINHA TELEFÔNICA INTERURBANA INSTA-

LADA NO BRASIL, FAZENDO A INTERLIGAÇÃO DO RIO DE JA-

NEIRO À SÃO PAULO;


• A PARTIR DESTE MOMENTO, OCORRE A INTERVENÇÃO DO

ESTADO NO SISTEMA, PRINCIPALMENTE DEVIDO AOS SE-

GUINTES PONTOS:

INCOMPATIBILIDADE ENTRE AS DIVERSAS TECNOLOGIAS

EXISTENTES;

PRECARIEDADE NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PELAS

OPERADORAS;

GRANDE VARIAÇÃO DOS PREÇOS DE TARIFAS;

DISPERSÃO NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS.


• 1.965; NESTE ANO OCORRE A CRIAÇÃO PELO ESTADO DA

EMPRESA BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES (EMBRATEL),

ENTÃO COM A MISSÃO DE EXPLORAR O SERVIÇO DE COMU-

NICAÇÃO À DISTÂNCIA;

• 1.966; O ESTADO BRASILEIRO INICIA A AQUISIÇÃO HOSTIL

DAS EMPRESAS CONCESSIONÁRIAS QUE COMPUNHAM O

SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRO NA ÉPOCA;


• 1.967; A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA ESTABELECE QUE A

UNIÃO É A DETENTORA DO PODER DE CONCESSÃO PARA A

EXPLORAÇÃO DOS SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES;


• 1.972; NESTE ANO OCORRE A CRIAÇÃO PELO ESTADO DA

HOLDING EMPRESARIAL TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL

S.A. (TELEBRÁS), QUE POSSUIA A MISSÃO DE CONTROLAR A

GESTÃO DAS EMPRESAS CONCESSIONÁRIAS DO SISTEMA DE

TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRO NAQUELA ÉPOCA;

• 1.976; O ESTADO BRASILEIRO CRIA O CENTRO DE PESQUISA E

DESENVOLVIMENTO DA TELEBRÁS (CPQD), QUE ERA RES-

PONSÁVEL POR TODA A PADRONIZAÇÃO E MODERNIZAÇÃO

DA PLANTA DE TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRA;


• 1.980; NO INÍCIO DESTA DÉCADA O ESTADO BRASILEIRO JÁ

DETINHA QUASE QUE NA TOTALIDADE O MONOPÓLIO DA

EXPLORAÇÃO DOS SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES NO

BRASIL;


• A PARTIR DESTE MONOPÓLIO E FOCANDO AS TELECOMUNI-

CAÇÕES COMO UM SETOR ESTRATÉGICO PARA A NAÇÃO, O

GOVERNO BRASILEIRO ESTABELECEU ALGUNS PILARES PA-

RA A CONDUÇÃO DO SETOR:

O PLANEJAMENTO DAS POLÍTICAS E ESTRATÉGIAS PARA

O SISTEMA;

EFETUAR OS INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS À AMPLIA-

ÇÃO, PADRONIZAÇÃO, MODERNIZAÇÃO E MANUTENÇÃO

DA PLANTA DE TELECOMUNICAÇÕES;

EQUALIZAR E DEMOCRATIZAR A DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁ-

FICA DOS ACESSOS À REDE DE TELECOMENUNICAÇÕES.

• 1.976; O ESTADO BRASILEIRO CRIA O CENTRO DE PESQUISA E


• 1.997; A DÉCADA DE NOVENTA É MARCADA PELA CRISE FIS-

CAL DO ESTADO BRASILEIRO E O GOVERNO SENTE A NECES-

SIDADE DE REESTRUTURAR O SISTEMA DE TELECOMUNICA-

ÇÕES DO BRASIL, DESTE MODO VEM A CRIAR A AGÊNCIA NA-

CIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES, A FIM DE CONDUZIR O FU-

TURO PROCESSO DE PRIVATIZAÇÃO DO SISTEMA, ASSIM CO-

MO PROCEDER A REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO MESMO;


• 1.998; PONTO DE RUPTURA DO MODELO DE CONCESSÕES

EXISTENTE ATÉ O MOMENTO, OCORRENDO OS LEILÕES DA

PRIVATIZAÇÃO DO SISTEMA, EFETIVANDO DESTE MODO O

RETORNO DO CONTROLE DO SISTEMA DE TELECOMUNICA-

ÇÕES PARA OS GRUPOS PRIVADOS DE CAPITAL DE INVESTI-

MENTO;


• A PARTIR DO MOMENTO INICIAL DA PRIVATIZAÇÃO,

OBSERVOU-SE UMA GRANDE MIGRAÇÃO DE CAPITAL

ESTRANGEIRO PARA AS OPERAÇÕES DE TELECOMUNI-

CAÇÕES NO PAÍS, SENDO QUE A ORIGEM DESTE CAPITAL

PARTIU PRINCIPALMENTE DOS SEGUINTES PAÍSES:

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA;

MÉXICO

ITÁLIA;

ALEMANHA;

ESPANHA;

PORTUGAL;

FRANÇA.

Efeitos da privatização no Brasil

• Melhoria da qualidade dos serviços prestados;

• Democratização na possibilidade de aquisição do acesso à

rede de telecomunicações;

• Ampliação da base de produtos oferecidos pelas operadoras

dos serviços.

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