akadémicos 35

8
Suplemento do JORNAL DE LEIRIA, da edição 1294, de 30 de Abril de 2009 e não pode ser vendido separadamente. Ak adémicos ‘Zé’ Oliveira Cartoonista “O humor serve para pensar, não para rir” 06 e 07 Geração ausente? 35 anos depois de Abril 04 e 05 FOTO: SARA VIEIRA FOTO: STEVEN PORTELA

Upload: jornal-akademicos

Post on 21-Mar-2016

217 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

Edição N.º 35 do Jornal Akadémicos Kapa: 35 anos depois de Abril - Geração ausente?

TRANSCRIPT

Page 1: Akadémicos 35

Suplemento do JORNAL DE LEIRIA, da edição 1294,de 30 de Abril de 2009 e não pode ser vendido separadamente.

Akadémicos

‘Zé’ Oliveira Cartoonista

“O humor serve para pensar, não para rir”

06 e 07

Geração ausente?35 anos depois de Abril

04 e 05

FOTO

: SAR

A VI

EIRA

FOTO

: STE

VEN

PORT

ELA

Page 2: Akadémicos 35

Um estudo recentemente encomendado pelo Presidente da Repúbli-ca revelou que, na União Europeia, os jovens portugueses eram dos que menos se interessavam por política. Houve logo quem se apressasse a recordar as críticas do costume: que os jovens não dão valor à liberdade conquistada pelos mais velhos, que não lutam pelos seus ideais ou mesmo que os não têm. Por outro lado, também não faltou quem apontasse que tal afastamento apenas era sinal de inteligência por parte de uma juventude que, por ser mais instruída, não se queria relacionar com um sistema político decrépito e decadente. Acontece que uma leitura mais atenta do mesmo estudo mostra que em Portugal não são apenas os jovens que se desinteressaram pela política. Na verdade, a diferença entre os jovens portugueses e os res-tantes jovens europeus não é diferente da que existe entre os adultos portugueses e os restantes adultos europeus. Ou seja, os jovens em Portugal não são diferentes dos demais. A única diferença está no nível da democracia do país em que vivem. Conseguisse a democracia portuguesa interessar a sociedade da mes-ma maneira que as suas congéneres europeias e os jovens portugueses, estou certo, dariam a mesma resposta que os restantes. Sucede que, na jovem democracia portuguesa, falta ainda chegar a esse ponto para o qual a própria Constituição já nos direcciona, ou seja, o aprofundamento da democracia participativa. Para isso é necessário que, de uma vez por todas,

o poder exercido pelos eleitos seja reconhecido por estes como perten-cendo aos eleitores; depois, é preciso mostrar aos portugueses, jovens ou menos jovens, que a sua opinião conta, mesmo quando não estão eleições à porta; por fim, falta criar condições reais para que as pessoas possam participar activamente nos destinos da sua comunidade. Este atraso demo-crático, facilmente explicado pela história do século XX português, coloca sobre os ombros dos nossos jovens uma responsabilidade acrescida. Portugal dispõe neste início de milénio da juventude mais instruída, mais qualificada e mais informada que alguma vez teve nos seus mais de oitocentos anos de história e que, por isso mesmo, não é dispensável. Cabe-lhes um papel central nesta viagem em direcção a uma sociedade mais justa, solidária e evoluída. Este caminho, é importante não esquecer, vale mais pelo percurso do que pelo destino. O que importa é ir cami-nhando, por mais pequenas que sejam as passadas. Cumpre a cada jovem português descobrir onde melhor pode dar o seu contributo, sem se deixar iludir com a ideia de que só vale a pena caminhar nas grandes corridas. Nem só das grandes questões nacionais ou europeias se faz a política. A Política, no verdadeiro e nobre sentido da palavra, passa pela nossa cidade, pela nossa rua ou até pelo nosso prédio. Nessa Política os jovens estarão presentes. Não queiram os mais velhos é que os jovens se tenham que interessar pelos mesmos temas que os animam. Não esperem os mais velhos é que os jovens queiram fazer parte da sua politiquice.

FEIRAS

A partir de 1 de MaioFeira de MaioComeça já amanhã a tradicional Feira de Maio. Um parque temático que oferece actividades lúdicas a todos os visitantes. Gastronomia, vestuário e muita diversão durante todo o mês.

múSIcA

5 de Maio, 20:30Lenny KravitzDia 5 de Maio o Pavilhão Atlântico abre as portas a Lenny Kravitz. O músico norte-americano traz na bagagem o seu maior espectáculo ao vivo e o disco It’s Time For a Love Revolution. Os bilhetes para assistir a este concerto rondarão os 30 euros.

cINEmA

1 de MaioChe–O ArgentinoCom duração de 133 minutos, o filme do realizador Steven So-derbergh, Che – O Argentino vai estrear dia 1 de Maio no Teatro José Lúcio da Silva em Leiria. Uma história que fala do derrube da ditadura e da ascensão de Che na Revolução Cubana. Uma produção que conta com as participações especiais de Benicio Del Toro, Julia Ormond e Pablo Guevara. cIRcO

15 de Maio, em LisboaCirque du SoleilNo fundo de uma floresta, no topo de um vulcão, existe um mundo extraordinário. Um mundo chamado Varekai. Varekai é uma homenagem ao espírito nómada, à alma e à arte da tradição do circo. Fundado em Quebec em 1984 por dois ex-artistas de rua, o Cirque du Soleil visita Lisboa, no dia 15 de Maio no Passeio dos Heróis do Mar, no Parque do Tejo. Um espectáculo que já fascinou 80 milhões de pessoas no mundo inteiro. Mais informações em www.cirquedusoleil.com.

02 JORNAL DE LEIRIA 30.04.2009

Jorge VarelaDocente ESEcS/IPL

DORA mATOSUma agenda do mês

Director:José Ribeiro [email protected]

Director Adjunto:João Nazá[email protected]

coordenadora de RedacçãoAlexandra [email protected]

coordenadora PedagógicaCatarina [email protected]

Apoio à EdiçãoAlexandre [email protected]

Secretariado de RedacçãoAndré mendonça, Sara Vieira

Redacção e colaboradoresAndreia Antunes, Ângela da mata, Cátia Jesus, Damien Pires, David Sineiro, Dora matos, Inês Lopes, José Pires, Luís Almeida, marcelo Brites, Nadir Silva, Patrícia Pereira, Pedro Jerónimo, Sara Vieira, Steven Portela, Tiago Gomes Departamento GráficoJorlis - Edições e Publicações, LdaIsilda [email protected]

maquetizaçãoLeonel Brites – Centro de Recursos multimédia ESECS–[email protected]

Presidente do Instituto Politécnico de LeiriaLuciano de [email protected]

Presidente do conselho Directivo da ESEcSJosé manuel [email protected]

Directora do curso de comunicação Sociale Educação multimédiaAlda mourã[email protected]

Os textos e opiniões publicados não vinculam quaisquer orgãos do IPL e/ou da ESECS e são da responsabilidade exclusiva da equipa do Akadémicos.

[email protected]

Vai lá, vai...

A Política e a PolitiquiceAbertura

Page 3: Akadémicos 35

Integrados nas actividades peda-gógicas desenvolvidas pela equipa do CRID, Centro de Recursos para a Inclusão Digital, da Escola Supe-rior de Educação e Ciências Sociais, cinco alunos da Escola D. Dinis ves-tiram a pele de jardineiros para co-memorar o Dia Mundial da Árvore. Pedro Borges, finalista estagiário do curso de Educação Social e um dos membros da equipa responsável pela actividade explica que o objectivo foi consciencializar estes alunos com necessidades educativas especiais para a importância da preservação do meio ambiente. Assim, prossegue Pedro Borges, “atribuímos-lhes a res-

ponsabilidade de serem padrinhos da árvore e, para a realização da activi-dade, contámos com a ajuda dos jar-dineiros da ESECS, que nessa sema-na estavam a fazer manutenção dos jardins da Escola”. Depois de plantada a árvore, foi proposto aos participantes que re-alizassem um desenho relativo à experiência que tinham vivenciado, utilizando as tecnologias informá-ticas existentes no CRID. Segundo o finalista, a avaliação da primeira e segunda fase desta actividade foi “bastante positiva”, verificando-se o empenho de todos os alunos e das professoras acompanhantes.

Tal como esta actividade, todos os projectos desenvolvidos no CRID são de “extrema importância para desenvolver as potencialidades das pessoas com necessidades espe-ciais”, já que, conforme acrescenta Pedro Borges, “a sociedade não pode seguir só com uma parte, mas sim com o todo”. Para o finalista é ain-da necessário “fazer com que todos aceitem a diferença, pois todas as crianças, jovens, adultos, idosos, com deficiência e/ou incapacidade têm direito à informação, educação, formação profissional, emprego, como também à expressão dos seus afectos e sexualidade”, remata.

03JORNAL DE LEIRIA 30.04.2009

Está a dar

“A lutar por uma academia me-lhor”. Foi este o mote para mais uma edição da Semana Académi-ca de Leiria. Desde 23 de Abril que a comunidade estudantil segue rumo ao recinto, onde pode contar com música e diversão, com algu-mas bandas do panorama musical português. Fonzie, Irmãos Verdade, Makon-go, Orxestra Pitagórica, Jim Dungo foram alguns dos nomes em palco durante os sete dias que já decor-reram. Para hoje, está prevista a actuação de Blasted Mechanism e para amanhã a presença já habi-tual de Quim Barreiros. De forma

a salvaguardar o evento do mau tempo que afectou as últimas edi-ções, a edição deste ano não de-correu no habitual palco exterior, contando apenas com uma tenda gigante.

Serenata e desfile Às doze badaladas do passado dia 26, ao som dos acordes da tra-dicional Serenata, por entre lá-grimas e sorrisos, foram traçadas as capas, um momento marcante na vida de todos os estudantes. É neste mar de capas negras que “morrem” os caloiros e “nascem” os Corvos. O evento mais espera-

do pelos caloiros decorreu, como habitualmente, junto à Sé. Já os finalistas ansiaram pelo desfile que, este ano, decorreu na terça-feira com a participação de todas as escolas. As emoções continuam em Maio, altura da Bênção dos Fi-nalistas. A Benção dos alunos da ESTG e da Escola Superior de Saúde decorrerá dia 16 de Maio e a bênção dos finalistas da ESECS e ISLA, no Sábado, dia 23. Às ca-pas negras juntam-se as fitas, à alegria de ver terminado o curso junta-se a tristeza de deixar a vida de estudante.

Está a terminar mais uma edição da Semana Académica

“Semear” a inclusão

LuíS ALmEIDA E âNGELA DA mAtA

tradição no recinto

cRID comemora dia da árvore

Kapas

O Código da Inteligência

Seria fácil apresentar a obra de Augusto Cury, bastando recorrer à sua biografia. No entanto, tratando-se de um livro tão profundo e problemático - na medida em que rompe com os cânones vigentes e com o status quo da psi-quiatria e da psicologia clínica – permito-me abordá-lo dentro de uma nova perspectiva filo-sófica, humana e científica, que muitos outros autores defendem e praticam nas suas clínicas com resultados positivos. O Código da Inteligência surge assim enqua-drado numa nova perspectiva ontológica da medicina desenvolvida por autores e investi-gadores como Brian Weiss, John Watson ou Nightingale. Uma nova perspectiva integral e funcional em que o ser humano é considerado como um todo e deve ser tratado como tal. Ela não é assim tão recente; psiquiatras, psicólo-gos e médicos já a põem em prática há mais de duas décadas e dela dão testemunho sobretudo em obra publicada. Cury – psiquiatra, psicoterapeuta, cientista e escritor – selecciona uma frase transcrita do seu livro “as cortinas do teatro da mente estão prestes a abrir-se”, escrita na capa, como sub-título. É o mote para nos debruçarmos sobre a excelência da obra. De um modo sintético, poderíamos dizer que O Código da Inteligência descreve de forma fascinante o eu como gestor psíquico, da intui-ção criativa, da autocrítica. Esses códigos con-seguem estimular-nos a ser mais criativos e a desenvolver a saúde psíquica e a excelência pro-fissional. Descreve também as armadilhas da mente em que facilmente caímos e que podem bloquear a inteligência. Um outro comentário: “um livro indispensável para todos aqueles que se queiram tornar mestres na arte de pensar”. Não fosse Cury autor de A Saga de um Pensador. Foi o desenvolvimento do conceito de inte-ligência multifocal (uma perspectiva inovado-ra do funcionamento da mente e da constru-ção do pensamento), já abordada por Howard Gardner em Inteligências múltiplas (1995), que lhe permitiu desenvolver o método terapêutico funcional e integral. Dos vários códigos da inteligência, o código do eu, enquanto gestor da inteligência, é aquele que poderá abrir as cortinas do teatro da mente. Citando: “O eu representa a nossa auto-consci-ência, a consciência da essência humana (o que somos), da nossa identidade (quem somos), do nosso papel social (o que fazemos) e da nossa lo-calização no espaço e no tempo (onde estamos). O objectivo da apresentação deste autor e deste livro é induzir no leitor o desejo de se auto-conhecer, promover a sua auto-cura ou ainda adquirir know-how para uma es-colha consciente de profissionais de saúde e ou terapias.

JOSé PIRES

JOSé PIRES

DR

FOTO

S:LU

ÍS A

LmEI

DA

Page 4: Akadémicos 35

04 JORNAL DE LEIRIA 30.04.2009

Está a dar

Um estudo encomendado por Cavaco Silva à Universida-de Católica em 2008 sobre Os Jovens e a Política indica que “os jovens se encontram me-nos expostos à informação po-lítica e tendem a exibir meno-res níveis de conhecimentos”, generalizando-se num discur-so público que evidencia pre-ocupação com a ignorância e apatia das novas gerações e com o futuro da democracia. Mas há quem contrarie esta ideia de desinteresse. João Costa, 27 anos, é o coor-denador distrital da Juventude Social-democrata (JSD) de Lei-ria e explica que as injustiças o fizeram decidir “sair do sofá” e ir para a política. Uma motiva-ção não muito diferente da de Pedro Silva, 29 anos e coor-denador distrital da Juven-tude Socialista (JS) de Lei-ria, que constatou que o seu interesse pelo movimento político surgiu “por convic-ção nas ideias socialistas de igualdade de direitos entre as pessoas”.

conflito de gerações? Apesar destes exemplos de envolvimento partidário,

a maioria dos jovens parece afastar-se cada vez mais, pelo menos, deste tipo de estrutura formal. Como explica Pedro Abrantes, Sociólogo e docen-te na Escola Superior de Edu-cação e Ciências Sociais, os jovens afastam-se porque os partidos são “demasiado fecha-dos a quem não quer fazer car-reira na área”. Nesse sentido, o sociólogo acrescenta que vai surgindo um desencantamen-to com os partidos políticos. Para além disso, é um facto que os lugares de tomada de decisão, são ocupados maio-ritariamente pelas gerações mais velhas. Analisando a sociedade portuguesa actu-al, Pedro Abrantes considera que o problema da afirmação dos jovens passa por “haver uma elite que está habituada a pensar que é ela que toma as decisões”. O docente refere que é im-portante analisar o perfil da sociedade portuguesa, mais concretamente, dos mais no-vos. Segundo Pedro Abran-tes, apesar de estes estarem fortemente ligados às novas tecnologias como forma de comunicação e busca de in-

formação, a sua maior preo-cupação passa pelas “dificul-dades em conseguir arranjar emprego”. Acrescenta, tam-bém, que os jovens, apesar de gostarem de se afirmar como cidadãos do mundo, “ficam em casa dos pais até muito tarde e demoram a assumir certas responsabilidades”. Mas outros argumen-tos são apresentados neste diagnóstico da situação, João Costa, da JSD considera que, na realidade, existe um desalinhamento ideológico que se reflecte no desali-nhamento partidário. Para além disso, uma even-tual relutância no que respei-ta ao envolvimento politico poderá dever-se também ao facto dos jovens sentirem que as suas ideias não têm con-sequência, perdendo assim a motivação, como afirma Pe-dro Silva da JS. João Costa da JSD e Fábio Salgado, deputado do Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal da Nazaré, refe-rem também que, aliada a este sentimento de falta de capacidade de participação, surge a sensação de inope-

rância dos partidos políticos em questões relacionados com as preocupações dos jovens, provocando o afasta-mento deste grupo etário por não ver os seus problemas re-solvidos. João Costa vai mais longe e constata que, por ve-zes, o problema da geração anterior é “estar no poder há tempo demais”. Neste sentido, Pedro Silva da JS considera ser necessário haver “uma lufada de ar fres-co e mais oportunidades den-tro dos partidos”. Mas nem só o sistema deve ser responsabilizado. Para Fá-bio Salgado, do BE, também “é preciso que os jovens se en-volvam para reivindicarem o seu lugar”.

Pensar soluções Várias têm sido as estra-tégias apontadas para ca-tivar as novas gerações e, neste sentido, os dirigentes das juventudes partidárias, sublinham o seu papel, por exemplo, através da promo-ção de acções de formação política. Tais acções passam por informar as pessoas so-bre política pois “não faz

Num mês em que se comemoram os 35 anos do 25 de

Abril, volta a falar-se da relação entre

jovens e política. Enquanto em 1974 se

assistia a um visível envolvimento dos

jovens nas questões públicas, nos dias de

hoje, o diagnóstico tem sido outro. mas,

estarão mesmo os jovens afastados da política? E o que se

pode fazer?

Alargar a participaçãoJovens e vida política

tEXtO: StEVEN PORtELA E tIAGO GOmESFOtOS: StEVEN PORtELA

Projecto LuminosoMarco Feliciano e Américo Mónico

Chamam-se Marco Feli-ciano e Américo Mónico, são recém-licenciados do curso de engenharia electrotécnica, da Escola Superior de Tecnolo-gia e Gestão de Leiria e foram contemplados com o primei-ro prémio Ideias Luminosas 2008, um concurso de ideias

de negócio na área da efici-ência energética, promovido pela EDP em parceria com a Universidade de Coimbra. Desde cedo se recordam de um certo gosto pela área científica. Marco Feliciano salienta que, por isso, já no secundário, ingressou num curso relacionado com enge-nharia. No entanto, nessa al-tura, nem pensava ingressar no ensino superior. O desejo surge quando constata a ver-dadeira afeição ao conteúdo

leccionado: “apercebi-me de que gostava mesmo da área e que valia a pena adquirir mais conhecimento”. Varcomp II, é a designa-ção do projecto que levaram a concurso e consiste num equipamento que, ligado à rede eléctrica, melhora a qualidade da energia e, como explica Marco Feliciano, per-mite também “diminuir a factura eléctrica ao final do mês”. Considerado inovador pelo júri do concurso, o equi-

TAK Tomografia Axial Komputorizada

Page 5: Akadémicos 35

05JORNAL DE LEIRIA 30.04.2009

sentido levar os jovens para a política se estes não estão preparados”, esclarece João Costa da JSD. Num tempo em que se apro-xima um período de decisões políticas e em que os portu-gueses vão ser chamados às urnas, João Costa explica que a JSD não participa nas elei-ções a “colar cartazes, a aba-nar bandeiras, a aplaudir ou a assobiar a ninguém, mas sim desenvolvendo uma cam-panha para informar ou co-locar questões na cabeça das pessoas”. No fundo, ajudar “a pensarem por elas próprias”, conclui o jovem político.

Por sua vez, as activida-des da JS passam por ac-ções de rua sobre variadas questões desde sensibiliza-ção para problemas como a SIDA, ambiente, casamento de homossexuais, explica Pedro Silva. Já Fábio Salgado, do Bloco de Esquerda, considera que o ob-jectivo das “jotas” não é eficaz porque “encostam os jovens num cantinho onde só podem discutir os seus assuntos sem incomodar o partido” e nesse sentido, refere que, “no Bloco, não há essa divisão”. Fábio defende que qualquer colabo-rador participa activamente

na construção do programa e na tomada de iniciativas, pois “não há chefes no Bloco e por isso toda a gente tem espaço para trabalhar”. Mas, nesta reflexão sobre a questão, o sociólogo Pedro Abrantes sublinha ainda, que “a política também tem de as-sumir outros sentidos” e não pode apenas ser considerada a “participação em grupos partidários”. Outras formas de participação devem ser va-lorizadas, como a “inserção em grupos de activismo ou voluntariado” para os quais os jovens parecem revelar uma crescente apetência.

pamento tem como alvo as empresas,”mas também se adapta ao público particu-lar”, acrescenta Marco. Questionados sobre a confiança na vitória, expli-cam que só se aperceberam do verdadeiro potencial do projecto quando foram con-vidados para realizar uma apresentação na EDP: “Nes-sa altura, percebemos que o nosso projecto tinha real-mente despertado interesse e que tínhamos uma certa

possibilidade. A partir daí, passámos a acreditar viva-mente que se não ficásse-mos em primeiro lugar, pelo menos nos três primeiros ficávamos“, sublinha Marco Feliciano. Actualmente a frequen-tar mestrado, os dois alunos referem que o prémio no va-lor de 40 mil euros servirá para prosseguir com o de-senvolvimento do projecto para, posteriormente, pode-rem “registar patente”.

Marco Feliciano deixa al-guns conselhos aos outros estudantes: “em primeiro lugar acho que devem acre-ditar. Se realmente fizerem o que gostam, independen-temente do mercado de tra-balho estar pior ou melhor, ir-se-á arranjar qualquer coisa”. Américo Mónico su-blinha também que “o tra-balho compensa”. Admitem existir dificul-dades em conciliar a vida social com a vida académi-

ca, tentando, no entanto, dar conta das duas: “nós vimos a nossa vida social muito limitada mas, fizemos sempre os possíveis para nos divertirmos como qualquer estudante do superior”, sa-lienta Américo Mónico. Por essa mesma razão, tendo al-gum tempo livre, o que gos-tam mesmo é de “conviver com os amigos” e “assistir a alguns jogos de futebol”, re-ferem os dois vencedores do concurso.

NADIR SILVA

Está a dar

A Política também tem de assumir outros sentidosPedro Abrantes, Sociólogo

Page 6: Akadémicos 35

“O humor interventivo e inteligente está a desaparecer”

Como nasceu o seu gosto pelo desenho e pela arte do cartoon? O gosto pelo desenho nas-ceu pelo facto de eu ser filho único e filho de ferroviários, o que me obrigava a cons-tantes viagens e mudanças de residência. Tinha muitas vezes de brincar sozinho. E a forma mais prática de um ga-roto se entreter é desenhar. É evidente que isso terá de ser suportado por algum gosto, e eu sempre gostei de ver coisas artísticas. Eu viajava muito de comboio e ainda me lembro de ver os painéis de azulejo da estação de Campanhã, no Porto. Eu ficava maravilhado a olhar para aquilo. Estava longe de imaginar que aquilo era o melhor que havia na-quela época.

O que define um bom car-toon? Um bom cartoon deve apre-sentar uma mensagem jorna-lística. Deve também ser actu-al, pois é um género jornalís-tico. Além disso, deve ter uma carga crítica. A peça deve ser obviamente bem desenhada. Um cartoon apresenta uma história, uma ideia, uma situ-ação.

Já alguma vez ouviu vozes de protesto ou indignação de-vido a um desenho publicado? Já, e das mais disparatadas. Uma pessoa que tinha co-nhecido muito recentemente, quando me viu pela segunda vez, conversou comigo para me dizer que não era tão gor-do como estava na caricatura, criticando o trabalho. Coisas de carácter mais sério tam-bém há: cartoons que ficam suspensos ou que são censu-rados.

Existem (ou devem existir) limites no cartoon? É possível “brincar” com qualquer as-sunto? O cartoon é um género jor-nalístico, por isso, e por ser jornalismo de opinião, é cró-nica. Só que é crónica gráfica. É necessário ter o mesmo cui-

dado quando se faz um carto-on do que quando se faz outro tipo de peça. Não há grande diferença. Eu costumo dizer que o caricaturista não men-te. Exagera mas não mente.

Considera que em Portugal a arte do cartoon é devida-mente valorizada? Não. Um dos aspectos que a nossa associação, a FECO [Federation of Cartoonists Or-ganizations] Portugal, está a enfrentar é consciencializar os associados. Está na moda pedir desenhos de cartoon gra-tuitos aos desenhadores. Um jornal do concelho, gratuito, mandou um e-mail para a di-recção da Associação a pedir o seu envolvimento no senti-do de possibilitar um cartoon gratuito a cada número. Na minha resposta, escrevi que esta Associação não fomen-tava, antes desaconselhava, o trabalho gratuito aos seus as-sociados. Há mais casos. Uma empresa pediu-nos para que seleccionássemos um grupo de associados que estivesse in-teressado em facultar cartoons gratuitos para os monitores dos autocarros. Uma empre-

sa de Lisboa também fez uma proposta para cedermos de-senhos gratuitamente. Em Espanha, o El País, que é um jornal de referência, tem cin-co cartoonistas. A Voz da Gali-za, que é um regional, tem 14. Isto explica-se pelo facto de ter quatro ou cinco cartoonistas no jornal principal e outros pelos vários cadernos e revis-tas que publica pelo resto de

Espanha. Em Portugal, é um cartoonista para dois jornais. Há mesmo alguns que traba-lham em sete ou oito jornais!

Qual é a sua receita para o humor? Neste momento o meu empenhamento no humor é mais com a caricatura calcu-lista. O cartoon, como já referi, deve ser actual e deve ter um sentido crítico identificativo. Deve pôr o dedo na ferida e “apanhar” aquilo que está a frente dos olhos das pesso-as, mostrar-lhes a realidade. Deve afirmar aquilo que não se pode dizer numa peça es-crita, pois há um pouco mais de liberdade no humor. O hu-mor serve para pensar, não para rir, para edificar, não para demolir.

A ironia é uma boa forma de fazer humor? É uma das melhores. A ironia é uma das receitas para o humor. Mas tam-bém se utiliza a sátira, que é uma forma de “brincar” com as pessoas. Há um es-tilo humorístico que, apesar de ainda não existir em Por-tugal, deverá aparece mais tarde ou mais cedo. É o cha-mado “Humor Blanco” (em espanhol), que ainda não se usa em Portugal. É um hu-mor que só tem o objectivo de fazer rir. O humor inter-ventivo e inteligente está a desaparecer. Os jornais são cada vez mais concentrados em grupos e têm cada vez menos liberdade para veicu-lar a opinião. Só interessa passar a opinião dos “opi-nadores” oficiais. Isto não é uma situação desejável para os cartoonistas. O objectivo dos jornais passa cada vez mais por vender. O humor vai ficando cada vez mais de lado, pois é de intervenção e é muito abrangente, o que o torna bastante perigoso neste aspecto. Alguns carto-ons podem ser lidos por um analfabeto, pois muitos não têm palavras. As pessoas po-dem não ter tempo para ler

o jornal, mas vêem sempre o cartoon. Este poderá estar a transmitir uma enorme car-ga de informação e de con-teúdo crítico.

A Internet é um bom meio para difundir os trabalhos de um cartoonista? É. Mas, infelizmente para os cartoonistas, as pessoas “bastam-se” pelo consumo de cartoons na Internet. Se alguém, com acesso a In-ternet, quiser ver 50 ou 100 cartoons, pode. O cartoonis-ta tem de ser um profissio-nal, e não o é. Vi recente-mente um cartoonista, que já estava há muitos anos num jornal, ser despedido, apesar de não apresentar mais de 60 anos. A idade não é, ou não deveria ser, um obstáculo ao trabalho do cartoonista. Neste mo-mento aposta-se cada vez mais nos jovens, mas com uma intenção, “pegar” na-queles que são facilmente manobráveis. É por isso que o humor passará a ser aquele só para rir e não para pensar.

Já recebeu inúmeros pré-mios e menções honrosas em Portugal e no estrangeiro. Como lida com os prémios? É agradável, pois traz-nos a confirmação de que estamos a comunicar em condições e que o nosso trabalho está a ser reconhecido pelos júris, mas não faço muito alarido. Coloco a informação nos vá-rios blogues que tenho, mas apenas com a intenção de ob-ter trabalho.

Como está a política em Portugal? A política neste país é de-senvolvida por gente amadora. Os senhores que estão hoje a governar o país não são aque-les que se distinguiram mais a nível académico, nem aqueles que estudaram mais. Simples-mente andaram a colar carta-zes e a bater palmas aos líderes dos partidos. Não são pessoas muito bem preparadas.

06 JORNAL DE LEIRIA 30.04.2009

Sentado no mochoSentou, vai ter k explicar

‘Zé’ Oliveira, cartoonista

O lápis é o melhor amigo de José

Oliveira. O cartoonista é conhecido na

região pela autoria d’Os Corvos, mas tem desenvolvido outros projectos, como caricaturas

académicas para livros de curso. Premiado

dentro e fora de portas, garante que a

caricatura “exagera mas não mente” e

defende a dignificação da profissão

tEXtO: DAmIEN PIRES E SARA VIEIRAFOtOS: SARA VIEIRA

O humor serve para pensar, não para rir, para edificar, não para demolir

Page 7: Akadémicos 35

Existe alguma situação actual que gostaria de caricaturar? O primeiro-ministro, que teve a desfaçatez de insultar uma equipa de jornalistas. Ele não tem o direito de fazer aprecia-ções desta natureza.

Tem-se dedicado também a Caricaturas Académicas para Li-vros de Curso. Como é trabalhar com jovens? Interessante. As caricaturas são feitas com um sentido sub-jacente em que o estudante nem sequer se apercebe. É a despedida dele. O estudante despede-se da vida académica e da liberdade, enfrentando a vida profissional, onde vai encontrar pela frente vá-rios problemas. Ele despede-se da-quela vida, a melhor que se pode ter, com um documento que lhe trará sorrisos. Vai-se rir um pou-

co. Uma caricatura destas nunca é feita pela própria pessoa, mas sim pelos colegas. O próprio não gosta, pois ninguém gosta de se ver ridicularizado.

Que projectos tem para o futuro? Neste momento faço um cartoon por mês e continuo a desenvolver es-forços para a Associação. Gostaría-mos que todos os profissionais deste país nesta área tivessem trabalho, e que o desempenho do cartoonista fosse dignificado. Quem tem uma profissão tem direito a trabalhar.

Que caricatura faria da Semana Académica? Seria uma caricatura sobre os excessos, sobretudo ao nível do álcool. Mas é muito importante que as pessoas se divirtam, pois é uma despedida. Mas com algu-ma moderação.

07JORNAL DE LEIRIA 30.04.2009

Kultos

Nicolas Cage regressa ao grande ecrã em S1nais do Futuro, um filme fantástico e emocio-nante... até tentar explicar-se. Há 50 anos, os alunos de uma escola primá-ria resolveram enterrar no chão uma cápsula cheia de desenhos daquilo que achavam que ia ser o futuro. Hoje, a escola conduz uma cerimó-nia para entregar cada um desses desenhos às crianças que a frequentam. Enquanto vários alunos contemplam os seus desenhos, o jovem Caleb Koestler (Chandler Canterburry) recebe um papel com números aparentemente coloca-dos ao acaso. Acidentalmente, o seu pai, John Koestler (Nicolas Cage – O Tesouro), dá alguma atenção ao papel e detecta nele escrita a data de 11 de Se-tembro de 2001, com o número exacto de mor-tes que resultaram dessa tragédia. Perturbado pela descoberta, John dedica-se a constatar que os outros números também são datas catástro-fes e o número de mortos que delas resultaram. O protagonista descobre também que três delas ainda não aconteceram. Daí até elas começa-rem a acontecer e até John as tentar parar, não vai muito tempo.

Para além das catástrofes, o personagem de Nicolas Cage terá de lidar com uns estranhos que perseguem o seu filho e o fazem ouvir sons indecifráveis desde que ele recebeu a lista de números. Como tudo isto também aconteceu à miúda que escreveu os números há 50 anos, pai e filho procuram a sua família, na tentativa de melhor compreender os acontecimentos. São elas Diana Wayland (Rose Byrne – 28 Semanas Depois), a filha, e Abby Wayland (Lara Robin-son), a neta que também ouve os estranhos. O filme beneficia imenso por ter sido realiza-do por Alex Proyas. O realizador de Eu, Robot e O Corvo empresta-lhe a sua visão e mestria ex-traordinárias, dotando o filme de grande emo-ção e tensão nas cenas mais indicadas. O que estraga um pouco a experiência é mesmo o fim, que é demasiado over the top e não consegue atingir o mínimo exigido de credibilidade. No entanto, não é pelo fim que o filme deixa de ter qualidade em geral. Quer os grandiosos desastres, fabulosamente criados em compu-tador, quer os momentos de grande tensão e até terror que aparecem pelo meio têm um ambiente perfeito, mostrando a vida extra que Alex Proyas dá às suas imagens. A sonorização ajuda claramente a ambien-tar o espectador, e este não vai deixar de se manter interessado até chegar o ponto inverosí-mil em que tudo o que acontece é simplesmente incoerente demais para fazer sentido. Pela re-alização, valores de produção e representações decentes consegue 7/10

S1nais do Futuro

DAVID SINEIRO

DR

Gostaríamos que todos os profissionais deste país nesta área tivessem trabalho, e que o desempenho do cartoonista fosse dignificado

Page 8: Akadémicos 35

Nos próximos dias 21, 22 e 23 de Maio realizar-se-á nas Caldas da Rai-nha, o evento Caldas Late Night, organizado pelos alunos da ESAD.CR, cujo objectivo é mostrar o que de melhor e mais arrojado se faz no campo artístico. Tendo surgido, em 1997, como uma revolta contra a impossibilidade de criação de trabalhos mais audazes dentro do mundo académico, o CLN

é, segundo a organização, um evento de característi-cas únicas a nível nacional e isento de condicionantes morais e éticas, deixando completamente livre os sentidos de criatividade e imaginação. As obras são expostas em diferentes lo-cais da cidade, públicos e privados. Apoiados pela Câmara Municipal das Caldas da Rainha, bem como por al-guns docentes e diversas

associações, os alunos di-vulgam os seus trabalhos, disponibilizando as suas casas, fomentando a “inte-ractividade entre pessoas, a partilha de experiências e opiniões”, explica Rui Silva, aluno e organiza-dor. Rui acrescenta ainda que o evento se encontra aberto à participação de projectos de todo o país. O site www.caldaslatenight.com disponibilizará mais informações.

caldas reabre portas ao Late Night

08 JORNAL DE LEIRIA 30.04.2009

A Fechar

ANDREIA ANtuNES E INêS LOPES

Futebol 11 e Atletismo alcançam primeiro lugarmARcELO bRItES E PEDRO JERóNImO

Campeonatos Nacionais Universitários

Depois dos títulos de 2003 (Caldas da Rainha) e 2007 (Braga), a equipa de Futebol 11 do IPL voltou a subir ao lugar mais alto do pódio. Tal como hà dois anos atrás, o IPL encontrou na final a equipa do ISMAI. Come-çou melhor o IPL, tónica que se verificou em quase toda a partida, apostando a equipa do ISMAI no contra-ataque. A equipa nortenha inaugurou o marcador mas, tal como há dois anos, o IPL iria dar a volta ao resultado, con-seguindo o título de campeões universitários 2009. Em Julho, o IPL marcará presença no Campeonato Europeu Universitário que de-corre na cidade polaca de Cracóvia.

Atletismo também brilha No Altletismo, João Lopes conquistou o ouro nos 3000 metros, repetindo as conquistas de 2006 e 2007. Para João Lopes esta é a sexta me-dalha de ouro que conquista para o IPL. Na prova mais rápida, Ivo Vital, não con-seguiu repetir o ouro do ano passado, ficando pela segunda posição atrás do olímpico Arnal-do Abrantes. Também nos 100 metros mas em femininos, Cândida Bairrada repetiu o se-gundo lugar de 2008. Destaque ainda para o segundo lugar obtido pela estafeta feminina e para as restantes medalhas obtidas por Cata-rina Rosa (2ª no peso e 3ª no Salto em Altura), Ana Filipa Neves (2ª no Salto em Comprimen-to), Cristiano António (3º no Lançamento do Dardo)e Pedro Rocha (3º no Salto em Altura). A conjunção destes resultados deu ao IPL o 3º lugar colectivo.

Andebol feminino e Ténis O Andebol feminino foi outra das modali-dades presentes. Apesar de algumas lesões a equipa apresentou-se disposta a dar boa ima-gem da instituição e alcançou o 3º lugar. No ténis, o IPL fez-se representar por 3 atle-tas, 2 masculinos e 1 feminino. Enquanto os rapazes ficaram pelos quartos de final, a repre-sentante feminina, Inês Cristóvão, atingiu a final onde defrontou a tenista da Universidade do Porto, Diana Costa. Alguns nervos por par-te da tenista do IPL conduziram a uma derrota

por 2-0 com os parciais de 6-0 e 6-2. Marco Oliveira, responsável pelo sector de Desporto considera, no entanto que a presença na final foi um resultado “muito positivo”. Esta edição das Fases Finais dos Campe-onatos Nacionais Universitários (CNU’s) que decorreu entre os dias 20 e 25 de Abril na ci-dade de Vila Nova de Gaia contou com a pre-sença de mais de 3000 atletas em representa-ção de 32 Instituições de Ensino Superior ou Associações de Estudantes e com a participa-ção de cerca de 50 estudantes atletas oriun-dos das Escolas Superiores do IPL.

INtERNEtES

útil É preciso salvar o pla-neta! Pois é…dizer é fácil, fazer é bem mais difícil. Pensamos sempre que não podemos fazer nada pelos animais… mas, a uma es-cala planetária, pequenos gestos fazem toda a dife-rença No site da Greenpe-ace Portugal é possível intervir, quer através de donativos, quer partici-pando nas diferentes ac-ções propostas: petições, utilização de banners, pos-tais, mailling lists, são ape-nas algumas das opções a explorar… atreves-te?

http://www.greenpeace.org/portugal/

agradável

A página da famosa mar-ca de chinelos Havaianas é uma óptima sugestão nesta edição do Internetes. Com cores fortes e primaveris, o site remete-nos para a épo-ca pela qual ansiamos o ano inteiro…o Verão! E com o sol já a espreitar… inspira-te! Para além do catálogo, pode ainda consultar-se a histó-ria do produto bem como as principais campanhas pu-blicitárias.

http://www.havaianas.pt

Últimas

bES premeia inovaçãoEstão abertas até 11 de Julho as inscrições, para o Concurso Nacional de Inovação BES nos sectores da Biotecnologia, Agro-indústria, Tecnologias de Informação e de Saúde. O objectivo é premiar e divulgar projectos de inves-tigação, inovação e desenvolvimento. Para mais informações e inscrições consulte o site www.bes.pt/concur-sonacionaldeinovacaobes

Fotografar PenicheA ESTM e a Câmara Municipal de Peniche organizam o concurso fotográfico Um Mar de Tesouros que tem como objectivo divulgar o concelho de Peniche e a sua relação com o mar. O concurso está dividido em 3 temas: Gastronomia; Tradições, Gente e Locais; Pesca e Mar. Os concorrentes poderão participar com uma fo-tografia de cada tema, num máximo de três. As fotografias poderão ser enviadas até 15 de Maio para o endereço electrónico: [email protected].

X Jornadas de EnfermagemA Escola Superior de Saúde promove as X Jornadas de Enferma-gem com o tema Saúde Mental: dos preconceitos à integração de novos conceitos. O evento decorre dias 8 e 9 de Maio e contempla workshops, palestras, debates, concursos de poster s, entre outras actividades. Para inscrição e consulta de informações adicio-nais como o horário de cada uma das acti-vidades, visite o site www.saudementalesslei.wordpress.com

DR

INêS LOPESE PAtRícIA PEREIRA

www.caldaslatenight.com

cátIA JESuS

FOTO

S: S

ECTO

R DE

DES

PORT

O DO

IPL